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Curitiba/PR
Novembro / 2009
2
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Tabela 1 - Valores calculados e medidos.................................................................. 11
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Figura 1 ± Estrutura de um RMOC alimentando uma carga R.....................................4
Figura 2 ± Gráficos das tensões e corrente RMOC alimentando uma carga R. ..........5
Figura 3 ± Estrutura de um RMOC alimentando uma carga RC..................................6
Figura 4 - Gráficos das tensões e corrente RMOC alimentando uma carga RC.........6
Figura 5 ± Sinal quadrado gerado da comparação entre sinal contínuo e dente de
serra.............................................................................................. ............................... 7
Figura 6± Chopper CC-CC com carga resistiva...........................................................8
Figura 7 ± A forma de onda da tensão de saída do Chopper CC-CC com carga
resistiva........................................................................................................... .............8
Figura 8 ± Topologia básica de um Conversor Boost..................................................9
Figura 9 ± Primeira etapa de funcionamento de um Conversor Boost......................10
Figura 10 ± Segunda etapa de funcionamento de um Conversor Boost...................10
Figura 11± Formas de onda típicas do conversor Boost............................................11
Figura 12 ± Circuito completo.................................................................................... 15
Figura 13 ± Boost com entrada contínua e sinal PWM para chaveamento
(Ve=CC)............................................ ................................................................. ........19
Figura 14± Tensão de Saída (Vs) com D = 0............................ .................................21
Figura 15 ± Tensão de saída (Vgs).................................................................... ........22
Figura 16 ± Tensão de saída(Vgs) para Vs = 220V ...................................................22
Figura 17 ± Tensão de saída(Vs) para Vs = 220V .....................................................23
Figura 18 ± Tensão sobre o SHUNT R2............................................................. .......23
Figura 19 ± Tensão de saída (Vs) ampliada........................... ...................................24
3
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1 INTRODUÇÃO TEÓRICA.........................................................................................4
1.1 Retificadores Monofásicos de onda completa com filtro capacitivo ............4
1.2 Modulador PWM.................................................................. ........................7
1.3Conversor Boost............................................................ ...............................8
1.4 Objetivos...................................................................... ..............................13
2 RELAÇÃO DE MATERIAIS....................................................... ..............................13
3 PROCEDIMENTOS................................................................ ..............................15
3.1 Cálculos....................................................................... ..............................16
3.2 Confecção do circuito.................................................. ..............................18
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................ ..........................20
4.1 Tensão de saída.......................................................... ..............................20
4.2 Tensão Vgs....................................................... .........................................21
4.3 Tensão de saída ajustada para 220V ........................................................22
4.4 Tensão no Resistor SHUNT R2.................................................................2 3
4.5 Tensão de saída com variação de carga...................................................24
4.6 Ondulação da Tensão de saída.......................................... .......................24
5 CONCLUSÃO................................................................. .........................................25
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................... ..............................26
4
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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de apresentar os resultados e o
desenvolvimento das aulas de laboratório da disciplina de Eletrônica de Potência. A
organização do relatório foi concebida de forma que o leitor possa absorver os
conhecimentos para efetuar o dimensionamento e a montagem de um tipo
específico de conversor CC-CC com tensão de saída variável.
Apesar de este relatório referir-se majoritariamente ao conversor Boost, não
se pode ignorar que tal é ligado a outras duas partes principais, que foram
previamente confeccionadas e possibilitam a conexão indireta do conversor com a
rede elétrica, que será retificada e só então convertida para outros níveis de tensão
CC. Estes subsistemas serão igualmente desenvolvidos dentro da fundamentação
teórica, pois acredita-se que exercem um papel preponderante no resultado final e
na completude do experimento ; são eles o retificador a diodo e o modulador PWM.
Seguidos da fundamentação , só então dar-se-á total ênfase ao conversor
Boost, com o detalhamento do processo de experimento, apres entação dos
resultados de laboratório e comentários conclusivos.
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A estrutura do retificador de ponte monofásico de onda completa (RMOC)
alimentando uma carga resistiva é mostrada na figura 1:
Figura 1 ± Estrutura de um RMOC alimentando uma carga R.
5
como na figura 3:
6
muito maior por um determinado instante, o que pode ocasionar defor mações nessa
tensão de entrada.
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O PWM (Pulse Width Modulator) é um circuito que gera um trem de pulsos de
largura variável definida ao comparar um sinal constante a um sinal dente de serra.
Quando a tensão constante é maior que a dente de serra, o modulador deixa passar
uma tensão constante na saída, caso contrário corta o sinal, formando assim um
trem de pulsos quadrado, como mostrado na figura 5:
Figura 5 ± Sinal quadrado gerado da comparação entre sinal contínuo e dente de serra.
Dessa forma, para variar a largura dos pulsos, varia -se o valor médio da
tensão contínua, gerando uma maior ou menor razão cíclica ( á ).
³Uma importante vantagem do controle por tensão é sua implementação
simples de hardware e flexibilidade ´ (RASHID, 2001 ± tradução própria).
A razão cíclica pode ser vista como a proporção do tempo em que o pulso
está sendo mantido. PWMs são amplamente utilizados para comutação (ligamento e
desligamento) de chaves, portanto o conhecimento da razão cíclica é de extrema
importância para a definição do tempo em que um determinado sinal está sendo
cortado ou mantido.
Na prática utilizam-se circuitos integrados que contém em seu interior todo o
circuito de um PWM, seu controle se dá em resposta a diversas correntes e tensões
de controle aplicadas em seus terminais.
8
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A chave opera com uma razão cíclica D (do inglês Y ), definida pela
razão entre o tempo em que a chave permanece aberta pelo período total (tempo
aberta somado com o tempo fechada), como segue:
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Figura 7 ± A forma de onda da tensão de saída do Chopper CC-CC com carga resistiva.
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11
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12
Ú Ú Ú (5)
Ú Ú Ú (6)
E, por fim,
(7)
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(8)
(9)
Ú Ú (10)
(11)
Ú (12)
Isolando-se L:
(13)
13
No caso do capacitor, a corrente que flue por sua estrutura é dada por
(14)
(15)
(16)
Ú Ú (17)
(18)
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Este relatório tem como objetivos:
1. Fornecer uma fundamentação teórica acerca do Conversor Boost, precedida
por uma contextualização dos circuitos auxiliares (retificador monofásico de
onda completa com filtro capacitivo e modulador PWM);
2. Descrever o processo de montagem e resultados obtidos com o circuito do
Conversor Boost;
3. Comprovar a correspondência aceitável entre os modelos físi co-matemáticos
e a prática.
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Para a realização desta experiência foram utilizados os seguintes materiais:
Retificador:
4 diodos 1N4007
14
1 resistor de 0,1 5W
1 capacitor eletrolítico 220 uF x 250V
Modulador PWM:
1 CI SG3525
Soquete para CI de 16 pinos
2 capacitores eletrolíticos 10uF 25V
1 capacitor 10 nF 25V
1 trimpot 10k
2 diodos 1N4148
1 diodo zener 18V 1/2W
2 resistores 10K 1/8W
1 resistor 22 1/8W
1 resistor 10 1/8W
1 resistor 4,7k 1/8W
1 Transistor BC548
1 Transistor BC 558
Conversor Boost:
1 MOSFET IRF740
1 diodo UF4007
1 indutor 12mH (confeccionado)
1 resistor 0,1 5W
1 capacitor eletrolítico 47 uF x 50V
2 resistores 47 10W
Materiais adicionais:
1 placa de circuito impresso do tipo placa padrão;
Cabos com pinos banana - jacaré;
Ferro de solda;
Estanho;
1 cabo com conector para ligar na tomada;
1 osciloscópio digital.
15
5
O experimento consiste na montagem do circuito não hachurado da figura 12:
Figura 12 ± Circuito completo
TIPO DE CONDUÇÃO
Ú
Ú
Ú Ú
Supondo-se uma tensão de entrada Ve, tal relaciona -se com a tensão de
saída pela equação 7:
Ú
Ú
Para que obtenha-se uma tensão de saída 2 vezes maior que a de entrada,
tem-se que Ú Ú . Assim,
Ú
Ú
E, portanto, D = 0,5.
5-! ./89//3&
O projeto completo deveria ser ligado a um transformador de tensão terminal
de 60 Volts alternados e, tendo em vista que o conversor Boost é do tipo CC-CC foi
necessária a montagem prévia de um circuito retificador da fonte, constituído por um
retificador monofásico de onda completa com filtro capacitivo.
Além disso, foi também necessária a montagem de um modulador PWM, pois
o chaveamento do conversor Boost depende do sinal de controle do tipo trem de
pulsos gerado no modulador.
A parte do circuito relativa ao conversor Boost é a seguinte:
19
Figura 13 ± Conversor Boost com entrada contínua e sinal PWM para chaveamento (Ve=CC).
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A tensão de saída obtida (Figura 14) tem um valor médio de 90,3V.
21
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A frequência de comutação é medida através da tensão de saída gerada pelo
modulador PWM (Figura 15), o qual liga-se ao pino G do MOSFET. Obteve-se
15,42KHz, o que justifica a utilização de um MOSFET no chaveamento, já que sua
vantagem é justamente operar em altas frequências. Adicionalmente, a tensã o pico
a pico adquirida, de 13,6 V, é coerente com a tensão Vgs habitual de um MOSFET,
situada entre 0 e 20V no estado ligado.
22
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Ajustou-se a razão cíclica a fim de obter-se uma tensão de saída de 220V no
conversor. A figura 16 é a aquisição da tensão Vgs gerada pelo modulador para
cumprir-se o objetivo.
Figura 16 ± Tensão de saída(Vgs) para Vs = 220V
A razão cíclica é, pela equação 1,
23
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Ú Ú
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"-=9%;%/12%%89/%$%
Deseja-se avaliar a variação da tensão de saída com a variacão da carga, e
isto poderia ser simulado adicionando -se resistores em paralelo com a lâmpada,
mas tal procedimento é perigoso e foi -se orientado a não realizá -lo .
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Através de ajustes na tolerância a altas frequências e acoplamentos no
osciloscópio, foi possível obter a ondulação da tensão de saída (Figura 19). Obteve-
se 2,48V pico a pico, um valor aceitável se comparado ao valor médio de saída de
220V imposto no conversor.
Figura 19 ± Tensão de saída (Vs) ampliada
25
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Para facilitar a visualização, construiu -se a tabela comparativa entre os
valores medidos e calculados dos itens anteriores:
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Ú Ú Ú
> ((
BARBI, Ivo. á 4ª Edição. Florianópolis: Edição do Autor , 2002.