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reais fascinam leitores com histórias sobre a vida de criminosos Diversão e Arte Correio Braziliense
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De vez em quando a gente torce pelo bandido do filme, mesmo. “Isso, cuidado ali atrás, atira
no guarda! Rouba logo esse banco, cara, corre daí, lá vem a polícia, deixa de ser burro!”. Mas, se
em alguns casos vemos nos foras-da-lei a personificação moderna do Robin Hood, em outros,
ficamos chocados pela barbárie, pelo sangue frio, pela maldade. O interesse pelo errado vai
além da ficção. É quando os vilões da vida real suscitam em nós curiosidade maior do que
gostaríamos de admitir. Buscamos as minúcias biográficas, os crimes, as manias dos
contraventores.
Um caso criminal que se destaca é a autobiografia do corretor Jordan Belfort, 'O Lobo de Wall
Street' (de Jordan Belfort, 504 páginas, R$ 49,90), entre os dez mais vendidos segundo do país
na categoria não-ficção e cuja adaptação para o cinema disputou o Oscar. O filme conta como
o especulador financeiro “ganhou a vida” em meio a escândalos e fraudes, além de ter
usufruido de uma rotina à base de drogas, álcool e sexo indiscriminado. A editora Planeta
reedita o livro de 2008 e lança a continuação da história, 'A caçada ao Lobo de Wall Street' (464
páginas, R$ 54,90).
Interpretar as consequências desse interesse se tornou a missão de vida da pesquisadora paulistana Ilana Casoy, escritora na área de
violência e criminalidade. Ela acompanhou de perto casos emblemáticos, como o assassinato dos pais pela jovem Suzana von
Richtofen e o homicídio da criança Isabela Nardoni. “Meu diferencial é não estar ligada a nenhuma instituição. Não sou polícia,
advogada ou psiquiatra”, resume Casoy.
Com a linguagem do público, ela apresenta informações inéditas. “Não há ficção, porque tudo o que eu escrevo consta nos processos
ou é fruto de minha participação direta. Isso ser um filão de mercado é consequência e não um projeto. Eu, por exemplo, já gostava
do assunto, pesquisava bastante”. Para o psiquiatra Othon Bastos, a internet aproximou muito o público dos problemas da existência
de uma maneira geral, e a doença mental é um fato intrigante em si. “Nada mais natural, portanto, que o cidadão comum se interesse
por esses desvios, pela doença mental, que é a doença humana por excelência”, assevera.
especiais “Corre o risco de você terminar biografando o personagem deles ao invés da pessoa. É um
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terreno pantanoso, para o qual me sinto despreparado”. Diante de clássicos como 'A sangue
e- frio', de Truman Capote, Castello reforça que o autor precisou se envolver com o personagem.
arte/2014/03/10/interna_diversao_arte,416543/cantora-
“São pessoas sedutoras, de personalidade duvidosas. Elas vão aceitar participar de um processo
mariene-de-castro-lanca-o- desses, e a questão da sedução vai se exarcebar mais ainda. O risco de você cair na armadilha é
quinto-album-com- grande”.
participacoes-especiais.shtml)
O perigo é descrito no livro 'O jornalista e o assassino', de Janet Malcom, sobre o
Professora da UnB relacionamento entre um acusado de assassinar a família e um biógrafo. O criminoso processa o
apresenta versão do escritor - com quem manteve uma relação de amizade em troca de dividir a intimidade e os
clássico Cinderela em bastidores do julgamento pelo qual fora inocentado. Motivo: a versão publicada (na obra 'Fatal
Paris vision') difere da previamente acordada entre ambos - da qual dividiriam até os lucros. “Se [o
interlocutor] é assassino ou corrupto, vai fazer o máximo para desmentir a imagem. Está no
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-
e- direito dele. Mas isso só deixa o terreno mais pantanoso”, conclui José Castello.
arte/2014/03/10/interna_diversao_arte,416544/professora-
da-unb-apresenta-versao-do- ENTREVISTA >>> Psiquiatra Othon Bastos
classico-cinderela-em-
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13/06/2016 Crimes reais fascinam leitores com histórias sobre a vida de criminosos Diversão e Arte Correio Braziliense
classico-cinderela-em-
paris.shtml) Como enxerga o fascínio do público leitor pelas biografias e os atos criminosos cometidos por
transgressores da lei?
Feira reúne artistas e publicadores
independentes na capital paulista O interesse por essas figuras sempre existiu. Entre elas, há aquelas pessoas que adoeceram
mentalmente (tiveram depressão, exaltações, delírios…) e aquelas que têm um modo de estar
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-
e- no mundo bastante específico (traços de personalidade que podem ser genéticos ou não). A
história mostra que entre esses transgressores há muitos casos de transtornos de
arte/2014/03/09/interna_diversao_arte,416541/feira-
reune-artistas-e-publicadores- personalidades, de personalidade amoral (ou borderline, como a psiquiatria chama). São
independentes-na-capital- pessoas sem censura ética, que se comprazem em aplicar sofrimento aos outros, como é o caso
paulista.shtml) dos torturadores.
Sebastião Salgado Como separar, então, psicopatas, sociopatas, e bandidos sem transtornos mentais?
conta em
autobiografia detalhes Psicopatia não é, a rigor, uma doença. É uma má formação ou má estruturação da
sobre aventuras personalidade. No caso do sociopata, ele não tem o que chamamos de superego, a censura
individual. Em um país miserável como o nosso, os atos daqueles que roubam por necessidade
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-
e- são muito diferentes do que faz um black bloc que destrói lojas ou fere pessoas.
Esse último pode se encaixar dentro do conceito de sociopatia, que gera a conduta anti-social.
arte/2014/03/09/interna_diversao_arte,416492/sebastiao-
salgado-conta-em-autobiografia- Essas ações podem até ter justificativas políticas e sociais, mas não deixam de ser crimes contra
detalhes-sobre-aventuras.shtml) a sociedade. É preciso entender que todos os animais são violentos, inclusive os homens.
Tornar-se violento é apenas usar a força psíquica ou física sobre algo ou alguém. Uma diferença
entre o animal e o homem é que o animal não mata por prazer. Já o homem, por exemplo, pratica a caça, que é o prazer de destruir.
Ele é agressivo por definição, é territorial, é competitivo.
Na visão do senhor, o interesse pelos criminosos e por seus atos ilegais tem aumentado?
Sim. A internet aproximou muito o público dos problemas da existência de uma maneira geral, e a doença mental é um fato
intrigante em si. Nada mais natural, portanto, que o cidadão comum se interesse por esses desvios, pela doença mental, que é a
doença humana por excelência.
Isso não significa, obviamente, que todo criminoso violento seja esquizofrênico ou possua doença mental grave. Mas quase sempre
há algum transtorno de personalidade.
Consumir esse tipo de história, seja em livro, filme ou jornal, pode ser considerada atividade saudável?
Há uma promoção do crime por parte da mídia que, a meu ver, é muito negativa. Na minha televisão não sintonizo nenhum Datena
ou coisa que o valha. Acredito que deve ser evitado um exagero em relação ao espaço dedicado a divulgar homicídios e suicídios.
Uma das regras da saúde mental é evitar publicidade de suicídio de pessoas. Há uma banalização disso tudo.
PRATELEIRA DO CRIME
Seção
'Vips - Histórias reais de um mentiroso', de Mariana Caltabiano (Jaboticaba, 192 páginas, R$ 44,50)
A história do vigarista e mentiroso compulsivo Marcelo Nascimento da Rocha. Ele enganou jornais, revistas e programas de TV
fingindo ser quem não era. Virou filme.
'Al Capone e gangue', de Alan MacDonald (Companhia das Letras, 192 págs., R$ 31,50)
Debruça-se sobre hábitos e mitificação do bandido, um homem mau, feio, rico, corrupto, poderoso e desumano, que andava com
metralhadora debaixo do braço.
'Meu nome não é Johnny' (Record, 336 páginas, R$ 44,90), de Guilherme Fiúza
Narra como o playboy João Guilherme Estrella se tornou personagem graúdo da vida bandida carioca. Envolveu-se com drogas e
entrou no mundo do dinheiro fácil.
ROUBOS E FURTOS
'Bling ring - A gangue de Hollywood' (Intrínseca, 272 páginas, R$ 24,90), de Nancy Jo Sales
Como um grupo de jovens ricos passaram a roubar e ostentar pertences de estrelas de Hollywood. Autora entrevistou envolvidos,
advogados e as vítimas.
'Bonnie e Clyde - A vida por trás da lenda' (Larousse, 432 páginas, R$ 69,90), de Paul Schneider
Casal virou os EUA de cabeça para baixo nos anos 1930, criou a noção de “bandido celebridade” e ainda inventou mitologia
explorada tanto pela ficção.
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13/06/2016 Crimes reais fascinam leitores com histórias sobre a vida de criminosos Diversão e Arte Correio Braziliense
Narra a ascensão e a queda de seis lendárias facções criminosas dos anos 1930 nos EUA – as de John Dillinger, Baby Face Nelson,
Pretty Boy Floyd, entre outros.
ASSASSINATOS
'Richthofen - O assassinato dos pais de Suzane', de Roger Franchini (Planeta, 129 páginas, R$ 19,90)
O caso da estudante de direito mandante do assassinato dos próprios pais, mortos a pauladas pelos namorado e cunhado.
Informações novas são trazidas à tona.
'A prova e a testemunha', de Ilana Casoy (Larousse Brasil, 240 páginas, R$ 29,90)
Trata do caso Isabella Nardoni, garota de 5 anos atirada por pai e madrasta do sexto andar de edifício em São Paulo. Autora
acompanhou o inquérito por dois anos.
Autor pernambucano conta a história de Júlio Santana, matador profissional. Em 35 anos de “ofício”, ele teria matado quase 500
pessoas - tudo contabilizado em caderno.
Dilma é notificada pelo Temer exonera Confusão no Lago Sul: Michel Temer pode
STF para dizer por que diretores e secretários suspeitos são presos demitir advogado-geral
chama executivos de… após furtarem carro da União após deslizes
impeachment…
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2016/05/18/internas_polbraeco,532576/dilma-
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2016/05/17/internas_polbraeco,532286/temer-
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/06/03/interna_cidadesdf,534888/confusao-
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2016/06/04/internas_polbraeco,534957/temer-
e-notificada-pelo-stf-para- exonera-diretores-e- no-lago-sul-suspeitos-sao- pode-demitir-advogado-
dizer-por-que-chama- secretarios-executivos-de- presos-apos-furtarem- geral-da-uniao-apos-
impeachment-de-go.shtml) ministerios.shtml) carro.shtml) deslizes.shtml)
Pela Web
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cece
(https://twitter.com/…
@lovaticduh (https://twitter.com/lovaticduh)
(https://twitter.com/lovaticduh)
#iHeartOneRepublic
(https://twitter.com/search?
q=%23iHeartOneRepublic) what's it like
being a christian and living in the spotlight
today?
4m
Contenteur
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13/06/2016 Crimes reais fascinam leitores com histórias sobre a vida de criminosos Diversão e Arte Correio Braziliense
Contenteur
(https://twitter.com/…
@contenteur (https://twitter.com/contenteur)
(https://twitter.com/contenteur)
15:49 - 13/06/2016
'Chiquinha' é assaltada nos EUA: "Se vir alguém com minha roupa, denuncie"
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2016/06/13/interna_diversao_arte,536101/fotos-atriz-que-interpreta-chiquinha-
afirma-ter-sido-assaltada-nos-eu.shtml)
13:47 - 13/06/2016
Estrela da série 'Alf - O Eteimoso' morre aos 76 anos
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2016/06/13/interna_diversao_arte,536095/estrela-da-serie-alf-o-eteimoso-morre-
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Fotos Vídeos
12/6 - Ataque a boate gay em Orlando deixa 50 pessoas mortas 8/6 - Conheça o trabalho do pintor italiano Crisco
(http://www.correiobraziliense.com.br/app/galeria-de- (http://www.correiobraziliense.com.br/app/galeria-de-
fotos/2016/06/12/interna_galeriafotos,5978/12-6-ataque-a-boate-gay-em- fotos/2016/06/08/interna_galeriafotos,5977/8-6-conheca-o-trabalho-do-pintor-
orlando-deixa-50-pessoas-mortas.shtml) italiano-crisco.shtml)
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