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CEEPS - MONSEHHOR JOSÉ LUÍS BARBOSA CORTEZ

CURSO: TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA


DISCIPLINA: GASTRONOMIA
TURMA: 3° ANO DE NUTRIÇÃO "B"
PROFESSORA: ILZANI SOARES
ALUNA: LIZANDRA NASCIMENTO DA CONCEIÇÃO

Contribuição dos Gregos e Romanos


Na construção da história
da Gastronomia

Conhecidos como um povo nômade, os hebreus surgiram na mesopotania e


viviam em grupos familiares que eram digiridos por homens mais idosos,
mais conhecidos como os patriarcas. Na época da idade média os dois
povos que mais se destacaram na produção de alimentos foram os gregos e
os romanos.

Na Grécia, o principal alimento era o peixe, os queijos de leite de cabra e


de ovelha eram bastante consumidos, eles não utilizavam manteiga e o leite
era alimento apenas para os bebês. Gostavam de porco e charcuteria,
também cultivavam a cevada, a uva, o trigo e a oliveira. Já Os romanos
normalmente comiam frango, pato, galinha d’angola, peixes, rãs,
mexilhões, ouriços, ostras, pavões, codornas, perdizes, gralhas, avestruzes,
flamingos, garças e papagaios. Dentre as frutas, comiam cereja, abricó,
melão e limão. Também eram muito hábeis no preparo de picadinho,
almôndegas e croquetes, eles também apreciavam o leite coalhado, sendo
mais comum o de cabras.

A confeitaria grega baseava-se no uso do trigo, mel, azeite e diversos


aromatizantes, tais como: pinhões, nozes, tâmaras, sementes de papoula e
amêndoas. Naquela época, não existia a figura do cozinheiro, portanto no
dia a dia quem cozinhava eram os escravos, e em ocasiões especiais quem
colocava a mão na massa e preparava as refeições era o próprio anfitrião,
com a ajuda de amigos, da mesma maneira que a maioria de nós faz
atualmente. Com o passar do tempo surgiram os padeiros, que foram
ganhando destaque e aos poucos acabaram virando também cozinheiros. Os
utensílios de cozinha, que antes eram primitivos, passaram a ser
aperfeiçoados.

Os romanos, entretanto, ultrapassaram os gregos e criaram uma cozinha


variada e refinada. Normalmente os jantares eram divididos em duas partes:
na primeira parte, a refeição propriamente dita, tudo era colocado sobre a
mesa para cada um escolher o que quisesse; na segunda parte trocavam-se
as mesas e todos bebiam vinho e comiam frutas secas, nozes e azeitonas. A
carne bovina era pouco consumida por diversos motivos, entre os quais os
religiosos: aquele que matasse um bovino sujeitava-se a ser castigado com
a morte ou o exílio. Para além disso, os bovinos eram vistos mais como
animais de tracção do que de consumo. O garo era uma espécie de molho
obtido a partir da maceração (durante cerca de dois meses) do intestino de
peixes, de preferência atum e cavala. Era usado em praticamente todos os
pratos, inclusive nos doces.

À medida que os romanos enriqueciam também aumentavam os excessos à


mesa. Foi a partir daí que começaram a surgir os famosos banquetes. Os
cozinheiros destes banquetes eram figuras conhecidas e prestigiadas como
artistas e recebiam grandes salários. Também podemos destacar o
surgimento da figura do chefe de cozinha. Mas com o passar do tempo, sob
o pretexto de comemorar as conquistas do império, os banquetes viraram
verdadeiras orgias. A refeição era tão demorada e tão exagerada que os
convidados faziam intervalos para banho e massagens, chegando a usar
vomitórios, para possibilitar a continuidade dos excessos à mesa.

Diante tudo isso podemos perceber, que coisas tão simples e indispensáveis
para quem vai realizar um evento, como o fogo, panelas e o simples ato de
compartilhar uma refeição em grupo, vêm desde o início da humanidade.

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