E.C.F.

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Aluno(a)____________________________________________________________Nº____ Turma______
Professora: Josélia Messias
Avaliação de Língua Portuguesa

Observe a tirinha abaixo:

1.  Quantas orações possui o 1º quadrinho? _________________

2.  Ainda no 1º quadrinho, identifique e classifique a conjunção coordenada.
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3. Observe a fala da Vovó no 2º quadrinho. A conjunção coordenativa é:

(A) aditiva              (B) adversativa             (C) alternativa               (D) conclusiva

4.  A conjunção que pode substituir o “mas” acima, sem quebra de sentido, é:
(A) e              (B) entretanto                   (C) porque                    (D) logo

5. Classifique as conjunções coordenadas em destaque, numerando-as de 1 a 5, de acordo com a tabela

abaixo:
( 1 ) aditivas ( 2 ) adversativas ( 3 ) alternativas ( 4 ) conclusivas ( 5 ) explicativas

( ) Ou galopa ou sai da estrada. (Refrão gaúcho)

( ) Os operários protestam, reclamam e exigem explicações.
( ) Decerto choveu nas cabeceiras do rio, porque o caudal avolumou-se muito, hoje.
( ) Os argumentos sobre os malefícios da poluição não os abalam nem comovem.
( ) O homem depende da natureza; deve, pois, preservá-Ia.
( ) "O navio deve estar mesmo afundando, pois os ratos já começaram a abandoná-Io." (Érico
Veríssimo)
( ) O rio ora se estreitava, ora se alargava caprichosamente.
( ) Mônica não era uma beldade, contudo impunha-se pela sua simpatia.
 
TEXTO II
Penso e passo

Quando penso
Que uma palavra
Pode mudar tudo
Não fico mudo
MUDO
Quando penso
Que um passo
Descobre um mundo
Não paro
PASSO
E assim que
Passo e mudo
Um novo mundo nasce
Na palavra que penso
Alice Ruiz. In Poesia para tocar na rádio. Blocos Editora, 1999
6. Segundo Jacobson, a “poesia faz ver, dá a ver os textos, dá a ver o que se lê”. De acordo como essa
concepção, que imagens ou ideias de um “novo mundo” você constrói a partir da leitura do poema?
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7. Releia os cinco primeiros versos do poema. A palavra “mudo” aparece duas vezes nesses versos. Qual
a diferença de sentido entre elas?
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8. Como você definiria o eu lírico desse poema? ______________________________________________
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9. Na ligação de ORAÇÕES COORDENADAS, se o POIS vier depois do verbo será CONCLUSIVO,

contudo se o POIS vier antes do verbo da oração, ele será EXPLICATIVO. Com base nessa informação
assinale a alternativa em que a conjunção “pois” é conclusiva.

(A) Choveu, pois eu me molhei.

(B) Venha logo, pois está chovendo.
(C) Era chamado de vadio, pois trabalhava pouco.
(D) A situação econômica é delicada; devemos, pois, agir cuidadosamente.

10. Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda, tendo em vista o emprego de por que, porquê,
por quê e porque:

( ) Não fiz a pesquisa __________ estava doente.

( ) _________ Marcela não conta toda a verdade?
( )  Não quis ir ao cinema ____________?
( )  Nem imagino o _________ dessa alegria.

(A) porquê
(B) por quê
(C) por que
(D) porque

11. Marque a opção que preencha corretamente as lacunas:

“Marcelo e Carolina namoraram durante três anos e estavam juntos ______________ se amavam.
______________ agora, depois de tanto tempo, ela resolvera romper o relacionamento? Estaria ela
infeliz? ___________? Na verdade ele nunca entenderá o _____________ da atitude da namorada.”

(A) porque, por que, por quê, porquê.

(B) por que, porque, porquê, por quê.
(C) porque, por quê, por que, porquê.
(D) porque, por que, porquê, por quê.

TEXTO III
12. Explique a fala da personagem "Porque sim não é resposta."
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Todo ponto de vista é a vista de um ponto

Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir
de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus
olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de
onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer:
como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta,
como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão
sempre uma interpretação.
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante,
13.A expressão “com os olhos que tem” (l .1), no texto, tem o sentido de
(A) enfatizar a leitura.
(B) incentivar a leitura.
(C) individualizar a leitura.
(D) valorizar a leitura.
Canguru
Todo mundo sabe (será?) que canguru vem de uma língua nativa australiana e quer dizer “Eu Não
Sei”. Segundo a lenda, o Capitão Cook, explorador da Austrália, ao ver aquele estranho animal dando
saltos de mais de dois metros de altura, perguntou a um nativo como se chamava o dito. O nativo
respondeu guugu yimidhirr, em língua local, Gan-guruu, “Eu não sei”. Desconfiado que sou dessas
divertidas origens, pesquisei em alguns dicionários etimológicos. Em nenhum dicionário se fala nisso. Só
no Aurélio, nossa pequena Bíblia – numa outra versão. Definição precisa encontrei, como quase sempre,
em Partridge: Kangarroo; wallaby
As palavras kanga e walla, significando saltar e pular, são acompanhadas pelos sufixos rôo e by, dois
sons aborígines da Austrália, significando quadrúpedes.
Portanto quadrúpedes puladores e quadrúpedes saltadores.
Quando comuniquei a descoberta a Paulo Rónai, notável linguista e grande amigo de Aurélio Buarque
de Holanda, Paulo gostou de saber da origem “real” do nome canguru. Mas acrescentou: “Que pena. A
outra versão é muito mais bonitinha”. Também acho.
Millôr Fernandes, 26/02/1999, In http://www.gravata.com/millor.
14. Pode-se inferir do texto que
(A) as descobertas científicas têm de ser comunicadas aos linguistas.
(B) os dicionários etimológicos guardam a origem das palavras.
(C) o dicionário Aurélio apresenta tendência religiosa.
(D) os nativos desconheciam o significado de canguru

15. Observe os recursos gráficos empregados nos trechos seguintes:

(A) (será?)
(B) “Eu Não Sei”
(C) kanga e walla
(D) “Que pena. A outra versão é muito mais bonitinha”

Associe as colunas de acordo com a intenção do autor ao usar os recursos gráficos nos trechos acima.
( )Demarcar o discurso direto.
( )Marcar o pensamento do autor.
( )Ressaltar um estrangeirismo.
( )Trazer o significado de um termo.