Discente: Eliane Ferreira Santos Nascimento

Docente: Sheila Bonfim

Resumo: A expectativa da vacinação do Covid-19 no Brasil

Conceituando vacina é um concentrado de de micro organismos vivos,

mortos ou atenuados que possui a capacidade de desenvolver resposta
imunológica e consequentemente imunidade há uma patologia. A criação da
vacina data do século XVII por Edward Jenner em 1798 que criou a vacina
que viria erradicar a Varíola.
Atualmente a luta dos profissionais de saúde é contra o causador da
pandemia do Covid-19 o vírus Sars-Cov-2, instalada inicialmente em
dezembro de 2019 essa doença que se espalhou rapidamente pelo globo tem
despertado a comunidade cientifica com todas as suas peculiaridades,
mutações, sinais e sintomas inespecificos alem de alta patogenicidade e
letalidade.
Desde abril de 2020 muitos estudos foram lançado no intuito de
desenvolver uma vacina capaz de vencer ou amenos amenizar os agravos
causados por esse vírus, no Brasil não foi diferente e os institutos Butantan e
a FioCruz iniciaram seus estudos inclusive em parceria com institutos
internacionais como a universidade de Oxford. O governo do estado de São
Paulo tem se mostrado muito participativo desde o inicio dos estudos visando
desenvolver essa vacina.
Para o desenvolvimento da vacina considera-se a longevidade da
memoria imunológica que ela desenvolve, as reações adversas
desenvolvidas pelo usuário, o nível de eficácia e também de risco que ela
possa causar. Atualmente no Brasil há quatro vacinas sendo testadas a:
Sinovac, Oxford e AstraZeneca, Janssen e BioNTech/Pfizer.
A mais avançada no momento é a Oxford e AstraZeneca e a outra é a
Sinovac (Corona-Vac) desenvolvida em Pequim com apoio do governo de
São Paulo. Alem dessas a também a vacina Nacional que esta sendo
desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz) e com a Universidade de São Paulo (USP), que ainda esta na
fase pré clínica e ainda não pode ser testada em humanos.
 De acordo com OMS, existem 212 pesquisas em desenvolvimento no
mundo, com 48 delas sendo testadas em humanos e 11 estão em estudos de
fase 3. A Sinovac e a de Oxford já tem acordos de fornecimento em
andamento no Brasil com os governos do Paraná e de São Paulo.

1 - ChAdOx1 nCoV-19 de Oxford

A “Vacina de Oxford” foi inicialmente testada no Reino Unido e
atualmente é testada no Brasil mostrou se ser eficientemente imunogenica,
inicialmente ela foi testada em 1077 adultos acima de 35 anos e mostrou que
a partir do 14º dia os linfócitos T estavam mais ativos desencadeando os
fatores criadores da memoria imunológica.
Entre os efeitos colaterais foram relatados fadiga e cefaleia, no entanto
ficou comprovado nesse estudo que o risco beneficio é grande pois os efeitos
são leves e facilmente controlados com o uso de um analgésico simples
como o Paracetamol. No Brasil essa vacina esta sendo testada em São
Paulo, Rio de Janeiro e Salvador esse teste é coordenado pela Unifesp.
Essa é a vacina segundo a OMS é uma das que esta mais avançada em
relação as demais pois esta na fase 3 que é o teste em humanos para avaliar
a eficácia.

2- CoronaVac da Sinovac
Essa vacina desenvolvida em Pequim inicialmente testada em macacos
com bastante eficácia, também esta em estagio 3 e de acordo com as
expectativas do governo de São Paulo estaria disponível para vacinação em
massa em 2021. No entanto o criar e implantar uma doença vai muito mais
alem de detalhes políticos, os testes devem se mostrar eficazes e
principalmente os riscos devem ser mínimos.

O principal objetivo de uma vacina eficaz é alcançar ao menos 97% de

imunidade nas pessoas imunizadas 28 dias após a a imunização. Passadas
as fases de teste cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
autorizar a produção dessas vacinas que provavelmente serão produzidas
pelo Instituto Butantan.
 A OMS fala em uma vacina a para toda a população nível mundial
apenas em 2022, pois inicialmente seriam imunizados profissionais da área
da saúde, forças armadas e grupos de risco. O Brasil está bem desenvolvido
e acompanhando as evoluções no que se diz respeito a essa vacinação e
provavelmente acompanhando os padrões mundiais em 2021 os grupos
iniciais já poderão receber pelo SUS essa imunização.

Referencias:

https://portal.ige.unicamp.br/sites/portal8.ige.unicamp.br.portal/files/eventos/2
020-04/Boletim%203%20-%20Vacinas%20-%20v.final_.pdf - consulta
21/11/2020

https://pebmed.com.br/covid-19-como-funcionam-as-duas-vacinas-que-serao-
testadas-em-voluntarios-brasileiros/ - consulta 21/11/2020

Ciência & Saúde Coletiva - Print version ISSN 1413-8123On-

line version ISSN 1678-4561 - consulta 21/11/2020

Ciênc. saúde coletiva vol.25 no.9 Rio de Janeiro Sept. 2020  Epub Aug 28,

2020 - https://doi.org/10.1590/1413-81232020259.24542020   - consulta
21/11/2020

https://oglobo.globo.com/sociedade/oms-diz-que-ha-esperanca-em-vacina-
contra-covid-19-ate-fim-do-ano-saiba-como-esta-corrida-24679140?
GLBID=165fd1369920205ca7d08769a7a4224037a76544948767143395a316
55533556479547967494854434275724d7637624b485066387579676a49536
d70575352793333496652316661573550793831696c3061576567327946523
74150484b614b75576b5472513d3d3a303a7567666c66646e6b77756777657
867776e6f6271 - - consulta 21/11/2020

https://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/novidades/primeiros-testes-
da-vacina-de-oxford-se-mostram-positivos-e-seguros - consulta 21/11/2020