arbóreas de Cerrado
Vanuza Pereira Garcia da Silva(1); Gabriel Venâncio Pereira Mariano(2); Edla Lopes Silva(2);
Vitor de Oliveira Santiago(2); Vagner Santiago do Vale(3).
(1)
Estudante; Universidade Estadual de Goiás; Ipameri, Goiás; garciavp@outlook.com;
(2)
Estudante; Universidade Estadual de Goiás; (3)Professor; Universidade Estadual de Goiás.
RESUMO
Para definir valores de densidade da madeira, certos fatores devem ser considerados, pois
podem causar alterações, como a espécie vegetal analisada, o teor de umidade trabalhado, o
lenho inicial e o lenho tardio, a posição do tronco e influências externas. O objetivo deste
trabalho foi calcular a densidade da madeira em espécies arbóreas de cerrados no sudeste do
estado de Goiás em diferentes alturas (coletas a 0,30 m e a 1,30 m de altura do solo) para
aferir se existe diferença na densidade da madeira. A maioria das espécies amostradas não
apresentou diferenças na densidade da madeira. Entretanto, em algumas espécies amostradas,
a densidade foi mais alta na posição de 0,30 m. A densidade de madeira apresentou baixa
variação para a maior parte das plantas analisadas do Cerrado.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Os dados coletados foram obtidos na região sudeste do estado de Goiás, nas cidades
de Catalão e Ipameri. A seleção foi realizada entre agosto/2017 e julho/2018. O critério
biométrico para escolha dos indivíduos foi o da circunferência a 0,3 m do solo >25 cm.
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A pluviosidade média anual da região é de 1531 mm, distribuídos irregularmente,
com um verão quente e chuvoso de outubro a março com médias de 219 mm e um inverno
seco de abril a setembro com médias de 36 mm, sendo a temperatura média anual de 21.6ºC
com média de 20.2°C no inverno e 22.9°C nos meses de verão (ALVARES et al 2014).
Foram amostradas 15 espécies arbóreas típicas de cerrado: Qualea grandiflora Mart.
(Vochysiaceae) Annona coriacea Mart. (Annonaceae), Caryocar brasiliense A. St.-Hil
(Caryocaraceae), Cecropia pachystachya Trécul (Urticaceae), Brosimum gaudichaudii
Trécul (Moraceae), Curatella spp. (Dilleniaceae), Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne
(Fabaceae), Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae), Dimorphandra mollis Benth.
(Fabaceae), Aspidosperma tomentosum Mart. (Apocynaceae), Dipteryx alata Vogel.
(Fabaceae), Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke (Fabaceae), Cedrela fissilis Vell. e
Machaerium acutifolium Vogel (Fabaceae).
RESULTADOS E DISCUSSSÃO
CONCLUSÃO
A densidade de madeira apresentou baixa variação para a maior parte das plantas
analisadas do Cerrado, porém para algumas a densidade de madeira é maior a 0,30 m do que a
1,30 m, possivelmente para os indivíduos obterem maior sustentação da árvore, semelhante a
espécies arbóreas de maiores portes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CHAVE, J. Medição da densidade da madeira em árvores tropicais – Manual do Campo. Pan
Amazonia, 2006.
CHAVE, J.; COOMES, D.; JANSEN, S.; LEWIS, S. L.; SWENSON, N. G.; ZANNE, A. E.
Rumo a um espectro mundial da economia da madeira. Ecology Letters, v. 12, n. 4, pg.
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