Transtornos Invasivos do
Desenvolvimento - TID
Educação Especial - Desafios em Busca de Inclusão.........................................2
Deficiência auditiva............................................................................................18
Deficiência física................................................................................................19
Deficiência intelectual/mental............................................................................21
Deficiência múltipla...........................................................................................22
Surdo/cegueira...................................................................................................24
Síndrome de Down............................................................................................25
Autismo..............................................................................................................28
Transtorno de aprendizagem.............................................................................32
Referências Bibliográficas.................................................................................36
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EDUCAÇÃO ESPECIAL
De acordo com Nelson Mandela (1989), ―Democracia com fome, sem educação
e saúde para a maioria, é uma concha vazia [...]‖. Essa frase é denunciativa,
pois o termo democracia é sinônimo de liberdade; em contrapartida a
Educação brasileira tem sido manipulada pelos gestores e governantes
políticos, faltando à devida qualidade educacional, tal como uma boa
alimentação, uma excelência no aprendizado, e por último a saúde pública. Já
a Educação Especial ainda enfrenta grandes barreiras, e uma delas é a
inserção de alunos especiais dentro de uma sala regular a qual é ainda muito
desafiante e excludente, o que implica a presença da exclusão educacional
que, lamentavelmente, continua sendo praticada nas suas mais diversas
facetas.
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contrastes caminham lado a lado, sendo necessário trilhar os empecilhos que
impedem construir-se uma educação especial mais exitosa, em meio a muitas
situações adversas.
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cita que em 1964, dois terços das crianças entre 7 e 14 anos se encontravam
matriculadas na escola, e mais da metade daquelas que não se encontravam
inscritas, nunca havia frequentado essa instituição. Foi somente na década de
1990, após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que o país passou
a alcançar taxas mais elevadas de escolarização obrigatória.
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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(1988), a universidade, além de proporcionar cursos de aperfeiçoamento e de
pós-graduação, deve envolver-se em pesquisas sobre o ensino aos portadores
de necessidades especiais, desenvolvendo instrumentos e recursos que
facilitem a vida dessas pessoas.
Embora Reis (2000) aponte que muitas vezes a prática do diretor, nas escolas
brasileiras, é dificultada pelas exigências das atividades burocráticas e
administrativas, esse profissional precisa ser atuante, promovendo ações que
envolvam o acompanhamento, discussões e avaliações em conjunto com os
participantes do projeto educacional, a fim de exercitar as dimensões
educacional, social e política, inerentes a sua função.
Nesse sentido, cabe ao gestor, juntamente com sua equipe escolar, realizar um
Projeto Político-Pedagógico que abarque a diversidade, assim como
acompanhar o cotidiano da instituição, para que a proposta de escola inclusiva
não fique apenas na teoria, mas sim no dia a dia da escola, fazendo também
com que todos se engajem neste mesmo objetivo comum.
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Sendo assim, este estudo buscou investigar se alguns profissionais da
Educação de determinadas escolas tinham a percepção adequada sobre como
deve ser o trabalho de toda a equipe escolar, por intermédio de gestão
democrática, para que a escola seja realmente inclusiva.
Toda pessoa tem direitos e deveres que são históricos e que decorrem de lutas
travadas pelo homem, ao longo de sua existência, em busca da emancipação e
de transformações que ocorrem em seu estilo de vida.
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Como afirma Batalha (2009) esse novo paradigma considera que o indivíduo
portador de deficiência possui o direito a convivência social com os demais. No
entanto, necessita de suporte e ajuda para que a modificação aconteça, se
ajuste, pareça e se comporte como os demais membros da sociedade. Em
outras palavras, o portador de deficiência deve ser preparado para o convívio
na sociedade com as demais pessoas.
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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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A Educação Inclusiva se configura na diversidade inerente à espécie humana,
buscando perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos
os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular
de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal
de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer
mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na
formação humana dos professores e nas relações família-escola.
O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o
contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva
da Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com
deficiência diversificada como: mental, física, surdos, cegos, etc. com
transtornos globais do desenvolvimento e a alunos com altas
habilidades/superdotação, desde a educação infantil até à educação superior.
Nesse país, o ensino especial foi, na sua origem, um sistema separado de
educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular, baseado na
crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser
supridas nas escolas regulares.
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Abordagens Curriculares: (predominou na década de 1970) enfatiza o papel do
currículo na solução - e, para alguns escritores, eficazmente criando -
dificuldades de aprendizagem.
I) Todo o homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos
nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória.
A instrução técnica e profissional será acessível a todos, bem como a instrução
superior, esta baseada no mérito.
Nessa linha de tempo, nos anos 1970 foi promulgada a Lei n° 5.692/71 que
alterou a LDB n° 4.024/61 e reafirmou a necessidade de um tratamento
adequado aos alunos com necessidades especiais. Porém não há informações
sobre quais seriam esses tratamentos adequados, pois a Lei somente afirma
que:
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Em 1994, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação,
Ciência e Cultura) promoveu a Conferência Mundial sobre Necessidades
Educativas Especiais, em Salamanca, na Espanha, onde participaram noventa
e dois países, entre eles o Brasil, e, elaboraram a ―Declaração de Salamanca‖
que passou a influenciar a formulação das políticas públicas da educação para
todos e em específico também para a educação especial. Esse documento
enfatizou a questão da inclusão e o reconhecimento das necessidades dos
―sujeitos especiais‖ em serem aceitos, em escolas que atendam aos princípios
de eficácia e de eficiência. No ponto 2, a Declaração de Salamanca demarca:
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aplicabilidades de ensino. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a
LDB n° 9.394/96 foi o grande ícone dessa década que marcou a expansão do
ensino no Brasil em todas as áreas, em um momento de novas ideias.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.[9]
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usar um aparelho auditivo e geralmente espera-se que aprenda a falar de
forma a poder pertencer ao grupo. Em contrapartida, não se espera que
os professores e as outras crianças aprendam a língua de sinais. Em outras
palavras, a integração pressupõe que a criança com deficiência se reabilite e
possa ser integrada, ou não obterá sucesso.
A inclusão não significa tornar todos iguais, mas respeitar as diferenças. Isto
exige a utilização de diferentes métodos para se responder às diferentes
necessidades, capacidades e níveis de desenvolvimento individuais.
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Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre
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A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Nos últimos anos, cada vez mais vem sendo estudada dentro da psicologia e
pedagogia a importância de uma educação igualitária dentro da sala de aula de
escolas regulares. Ao longo do tempo, foram promulgadas leis que legitimam
essa afirmativa, do contrário, acabaria sendo uma violação dos direitos
humanos a não colaboração dos profissionais da educação ou parte deles.
Dessa forma, torna-se, cada vez mais profícua e consensual a questão da
educação inclusiva.
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na organização do sistema educacional, quebrando principalmente
preconceitos e estereótipos.
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DEFICIÊNCIA AUDITIVA
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DEFICIÊNCIA FÍSICA
A deficiência física pode ter várias etiologias, entre as principais estão os:
fatores genéticos, fatores virais ou bacteriano, fatores neonatal, fatores
traumáticos (especialmente os medulares).
Causas:
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Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca;
acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos;
quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
Mal formação congênita: (mal formações que nascem com o indivíduo) por
exposição à radiação; uso de drogas; microcefalias, etc., causas
desconhecidas.
Para estudar mais sobre o assunto listamos filmes e séries que abordaram o
tema:
Ferrugem e Osso
sex education Netflix
Swimming Upstream
Coming Home
Carne trémula
Feliz Ano Velho
Born on the Fourth of July
Lorenzo's Oil
Uma janela para o céu (parte 1 e 2)
O Milagre de Anne Sullivan
I Am Sam
1 Litro de Lágrimas
My Left Foot
Dolphin Tale
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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL/MENTAL
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DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
São muitas as dúvidas que assaltam a todos: será que crianças com tantas
dificuldades podem se beneficiar do sistema comum de ensino? Podem obter
sucesso em classes regulares com professores não especializados? Como são
elas? De que gostam? Como agem? Como podem brincar com as demais
crianças? Como podem aprender? Como professor, o que posso fazer para
ajudá-las nesse processo?
Quando a escola recebe, pela primeira vez, uma criança com discrepâncias
significativas no processo de desenvolvimento e aprendizagem em relação aos
demais alunos da mesma faixa etária é natural que muitas dúvidas surjam. O
professor, geralmente, sente-se ansioso e temeroso diante de nova situação
para a qual não se encontra preparado. Inicialmente, alguns professores
pensam ser necessário se especializarem para poderem melhor atender o
aluno com necessidades educativas especiais.
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independentemente de sua condição física, intelectual ou emocional, um bom
programa de educação infantil do nascimento aos seis anos de idade.
Efetivamente, esses programas tem por objetivos o cuidar, o desenvolvimento
das possibilidades humanas, de habilidades, da promoção da aprendizagem,
da autonomia moral, intelectual e, principalmente, valorizam as diferentes
formas de comunicação e de expressão artística.
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SURDO/CEGUEIRA
Vários autores (tais como Writer, Freeman, Wheeler & Griffin, McInnes)
defendem a surdo-cegueira como única, não como a soma de dois
comprometimentos sensoriais.
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SÍNDROME DE DOWN
Por alguma razão que ainda não foi cientificamente explicada, ou o óvulo
feminino ou o espermatozoide masculino apresentam 24 cromossomos no
lugar de 23, ou seja, um cromossomo a mais. Ao se unirem aos 23 da outra
célula embrionária, somam 47. Esse cromossomo extra aparece no par número
21. Por isso a síndrome de Down também é chamada de trissomia do 21. A
síndrome é a ocorrência genética mais comum que existe.
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ALUNOS COM TRANSTORNO GLOBAL DE DESENVOLVIMENTO
Essa forma diferente de ser e agir é que as torna ser único, singular. Devem
ser olhadas não como defeito, incompletude ou incapacidade, mas como
pessoas com possibilidades e dificuldades que podem ser superadas ou
minimizadas.
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Quando tais características estão presentes, mas não são satisfeitos os
critérios diagnósticos para um Transtorno Global do Desenvolvimento ou para
outros quadros diagnósticos como Esquizofrenia, Transtorno da Personalidade
Esquizotípica ou Transtorno da Personalidade Esquiva.
São eles:
Autismo;
Síndrome de Rett;
Transtorno ou Síndrome de Asperger;
Transtorno Desintegrativo da Infância;
Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação.
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AUTISMO
Destaca-se não por um único sintoma, mas por uma tríade de sintomas
característicos: prejuízos na interação social, deficiências na comunicação e
interesses e comportamento repetitivo e restrito. Outros aspectos, como comer
atípico também são comuns, mas não são essenciais para o diagnóstico.
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As manifestações desse transtorno variam imensamente a depender do nível
de desenvolvimento e idade. Os prejuízos na interação social são amplos,
podendo haver também prejuízos nos comportamentos não verbais (contato
visual direto, expressão facial, gestos corporais) que regulam a interação
social. As crianças com autismo podem ignorar outras crianças e não
compreender as necessidades delas.
Existe, com frequência, interesse por rotinas ou rituais não funcionais ou uma
insistência irracional em seguir rotinas.
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TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS
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Podem se perceber ainda distúrbios de motricidade ampla especialmente fina,
também distúrbios de coordenação visiomotora, deficiência da organização
temporoespacial, problemas de lateralidade e direcionalidade.
Exemplos disso são o acolhimento individual com acesso a brinquedos que não
é dado às demais crianças, horários reduzidos para adaptação progressiva,
permanência separada da turma em espaços como sala da coordenação ou
direção da escola, alimentação em horário diferente do restante da turma, etc.
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TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM
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Existem alguns Transtornos de Aprendizagem que são mais comuns, como:
Intervenção psicopedagógica;
Intervenção fonoaudiológica;
Programas educativos especiais;
Medicamentos (para casos mais acentuados).
Fazer todo o possível para ajudar um filho nesta condição é natural, mas antes
de optar por qualquer tratamento ou por ―terapias alternativas‖, consulte um
profissional capacitado que oriente sobre a melhor forma de tratamento,
considerando individualmente o paciente e o tipo de Transtorno de
Aprendizagem.
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QUAIS SÃO OS TIPOS DE TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
Elas podem estar relacionadas tanto a fatores externos quanto a alguns tipos
de transtornos.
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indivíduos podem ter sucesso escolar e continuar a progredir em carreiras bem
sucedidas, e mesmo de destaque, ao longo de suas vidas.
Ainda nos Estados Unidos, o "Individuals with Disabilities Education Act" (Lei
de Educação das Pessoas Portadoras de Deficiência) define uma dificuldade
de aprendizagem da seguinte forma:
35
Referências Bibliográficas
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William Bilches."MEC vai mudar política para alunos com deficiência; saiba o
que deve ser alterado"
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