2
CONSECANA-SP
Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol
do Estado de São Paulo
MANUAL DE INSTRUÇÕES
6a edição
Piracicaba-SP
2015
1
Manual de Instruções
CONSECANA-SP
Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol
do Estado de São Paulo
Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol
do Estado de São Paulo
Manual de Instruções/Edição/CONSECANA-SP, 2015, 80 p., 6a edição
1. Cana-de-Açúcar – Qualidade de Matéria-Prima
2. Cana-de-Açúcar: Sistema de Remuneração
3. Cana-de-Açúcar: Relacionamento Fornecedor-Indústria
2
ÍNDICE
Introdução ................................................................................................ 8
Estatuto ..................................................................................................14
Regulamento.......................................................................................... 24
3
Capítulo III – Dos negócios de compra e venda de
cana-de-açúcar e da opção pelo sistema
CONSECANA-SP.................................................... 32
Capítulo IV – Da revisão do regulamento do CONSECANA-SP .... 33
Capítulo V – Disposições finais .................................................... 35
Fundamentos.........................................................................................36
Procedimentos.......................................................................................36
1. Termos e definições ....................................................................... 36
2. Requisitos ...................................................................................... 36
2.1. Veículos de transporte da cana-de-açúcar ............................ 36
2.2. Entrega da cana-de-açúcar queimada .................................. 37
2.3. Amostragem das cargas ........................................................ 38
2.4. Caracterização do número de unidades de transporte..........38
3. Preparo e homogeneização da amostra ........................................ 39
4. Laboratório de análise de cana-de-açúcar..................................... 40
5. Teste de linearidade e repetitividade .............................................. 40
5.1. Teste de linearidade do refratômetro ..................................... 41
5.2. Teste de repetitividade do refratômetro ................................. 41
5.3. Teste de linearidade do sacarímetro ...................................... 42
5.4. Teste de repetitividade do sacarímetro .................................. 43
6. Pesagem da amostra para análise e extração de caldo .................. 44
7. Determinação do peso do bagaço (bolo) úmido (PBU),
conforme Normas ABNT NBR 16221 e 16271.............................. 44
8. Determinação de Brix refratométrico no caldo ............................... 44
9. Determinação da Polarização (Pol) do caldo no visível ................. 45
10. Determinação do Brix e da Pol do caldo por
espectrofotometria de infravermelho próximo (NIR) ....................45
11. Cálculos ........................................................................................ 46
11.1. Pureza aparente do caldo .................................................... 46
11.2. Açúcares redutores do caldo (AR) ....................................... 46
11.3. Fibra % cana (F) .................................................................. 47
4
11.4. Coeficiente C ....................................................................... 47
11.5. Pol % cana (PC) .................................................................. 47
11.6. Açúcares redutores % cana (ARC) ...................................... 47
11.7. Açúcar Total Recuperável (ATR) .......................................... 47
12. ATR Relativo – entrega da cana proporcional à moagem
durante a safra ....................................................48
12.1. ATR Relativo ........................................................................ 48
12.2. Como calcular o ATR Relativo ............................................. 48
12.3. Informações necessárias ..................................................... 49
12.4. Cálculo do ATRus provisório para início da safra ................ 49
12.4.1. Com cana de fornecedores e própria .......................... 49
12.5. Cálculo do ATRus no final do período de moagem da safra ......... 52
13. Tratamento dos dados, conforme a Norma ABNT NBR 16271 ...........55
13.1. Por carregamento e diário ................................................... 55
13.2. Dados quinzenais ................................................................ 55
14.Acompanhamento do sistema, conforme
Norma ABNT NBR 16271 ............................................................. 55
15. Interrupção operacional do sistema, conforme
Norma ABNT NBR 16271 ............................................................ 55
16. Registros, conforme Norma ABNT NBR 16271 ........................... 55
17. Comparação de resultados, conforme Normas
ABNT NBR 16223, 16224 e 16253 ..............................................55
18. Padronização dos cálculos conforme Norma ABNT NBR 16271 ... 55
19. Fatores para transformação dos produtos em ATR,
conforme Norma ABNT NBR 16271 ............................................56
19.1. Para o açúcar ...................................................................... 56
19.2. Para o etanol ....................................................................... 56
20. Métodos de laboratório ................................................................ 58
20.1. Preparo da mistura clarificante à base de alumínio,
de acordo com a Norma ABNT NBR 16224 ........................ 58
20.2. Determinação do Índice de Preparo (IP), de acordo
com a Norma ABNT NBR 16227 ......................................... 58
21. Determinação do teor de açúcares redutores –
Método de Lane & Eynon, de acordo
com a Norma ABNT NBR 16253 .................................................58
5
22. Determinação da fibra da cana – Método de Tanimoto,
conforme Norma ABNT NBR 16225 ............................................58
23. Equipamentos homologados pelo CONSECANA-SP
para a avaliação da qualidade da cana-de-açúcar .....................58
24. Formação do preço da cana-de-açúcar
posta na esteira – exemplo .......................................................... 61
24.1. Dados conhecidos ............................................................... 61
24.1.1. Laboratório (análise da cana)...................................... 61
24.1.2. Produção ..................................................................... 61
24.1.3. Preços do kg de ATR
(divulgados pelo CONSECANA-SP) ............................. 61
24.2. Cálculos ............................................................................... 62
24.2.1. Açúcares Redutores da Cana (ARC) .......................... 62
24.2.2. Açúcar Total Recuperável (ATR) ................................ 62
24.2.3. Cálculo da Quantidade de ATR equivalente ................ 62
24.2.4. Cálculo da participação de cada produto no total
de ATR produzido ....................................................... 63
24.2.5. Cálculo do preço médio do kg de ATR ........................ 63
24.2.6. Preço da tonelada de cana (VTC), em reais .............. 63
6
Título II – Da forma de pagamento .................................................... 70
Capítulo I – Do adiantamento devido ao produtor de
cana-de-açúcar durante o período de moagem .......70
Capítulo II – Do adiantamento devido ao produtor de
cana-de-açúcar entre o término do período de
moagem e o final do ano-safra .................................71
Capítulo III – Do ajuste final do valor devido ao produtor de
cana-de-açúcar .......................................................72
Capítulo IV – Disposições transitórias .......................................... 72
Capítulo V – Disposições finais .................................................... 72
7
INTRODUÇÃO
8
CONSTITUIÇÃO DA DIRETORIA
DO CONSECANA-SP
9
Nelson Antunes Júnior
Conselheiro da Associação de Lençóis Paulista – ASCANA
Enrico Biancheri
Diretor Comercial da Biosev
José Pilon
Diretor Presidente da J Pilon Açúcar e Álcool
10
CONSTITUIÇÃO DA CANATEC-SP
Manoel Ramalho
Diretor Administrativo da Associação de Lençóis Paulista – ASCANA
Oswaldo Alonso
Consultor da Associação de Sertãozinho – CANAOESTE
11
Representação dos Industriais (UNICA)
Luciano Rodrigues
Gerente de Economia da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo – UNICA
Assessoria Jurídica
Renata Camargo
Advogada da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo – UNICA
12
Os contatos deverão ser realizados pelo site:
www.consecana.com.br
e-mail: contato@consecana.com.br
ORPLANA
Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil
Avenida Dona Maria Elisa, 283 (Vila Rezende)
CEP 13405-232 Piracicaba (SP)
Fone/Fax: (019) 3423-3690
www.orplana.com.br – e-mail: orplana@orplana.com.br
UNICA
União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2179 – 10º andar
CEP 01452-000 São Paulo (SP)
Fone: (11) 3093-4949
www.unica.com.br – email: unica@unica.com.br
13
ESTATUTO
CAPÍTULO I
DA ENTIDADE
14
CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE
a) a Assembleia Geral;
b) a Diretoria, e
c) a Câmara Técnica e Econômica – CANATEC-SP.
15
SEÇÃO I
DA ASSEMBLEIA GERAL
I – Eleger a Diretoria;
II – Destituir a Diretoria; e
III – Alterar o Estatuto.
SEÇÃO II
DA DIRETORIA
16
(um) ano, sendo obrigatório o rodízio, nestes cargos, entre as
duas entidades representadas.
17
Art. 18 – Compete à Diretoria:
18
Parágrafo único: Na hipótese do inciso III deste artigo, a Diretoria va-
ler-se-á do auxílio técnico da CANATEC-SP quando a
matéria o exigir.
SEÇÃO III
DA CÂMARA TÉCNICA E ECONÔMICA – CANATEC-SP
19
Parág. 3° – Os membros da CANATEC-SP elegerão, entre eles, por vo-
tação aberta, um Coordenador e um Vice-Coordenador, que
terão mandato de 1 (um) ano, sendo obrigatório o rodízio,
nestes cargos, entre as duas entidades representadas.
20
III – participar de comissões técnicas de outros órgãos e entida-
des, visando à homogeneização e desenvolvimento das nor-
mas técnicas referentes à qualidade da cana;
IV – acompanhar a evolução de preços e custos dos produtos
do setor;
V – elaborar laudos técnicos para o esclarecimento de dúvidas,
-
grantes do sistema, quando versarem sobre o Regulamento
do CONSECANA-SP;
equipamentos utilizados no sistema CONSECANA-SP.
CAPÍTULO IV
DA GESTÃO FINANCEIRA DA ENTIDADE
21
III – doações, auxílios e subvenções;
com os objetivos e natureza da entidade.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
22
Parágrafo único: Havendo ainda remanescente do patrimônio líquido,
esse será destinado às associadas, constituídas sob
a forma de associações, que representarem os pro-
dutores de cana-de-açúcar, açúcar e etanol no Esta-
do de São Paulo.
23
REGULAMENTO
TÍTULO I
DAS FUNÇÕES E ESTRUTURA DO CONSECANA-SP
CAPÍTULO I
FUNÇÕES DO CONSECANA-SP
24
determinação da qualidade de cana-de-açúcar, constantes do
Anexo I deste Regulamento;
II – divulgar os critérios recomendados para a apuração do pre-
ço da tonelada da cana-de-açúcar e da participação do custo
-
tros dados pertinentes, conforme descrito no Anexo II des-
te Regulamento;
III – estudar e divulgar as regras comerciais recomendadas para a
manutenção das boas práticas negociais no setor, tendo em
vista as peculiaridades técnicas do mercado da agroindús-
tria canavieira, conforme disposto no Anexo III deste Regula-
mento, inclusive pela recomendação de cláusulas contratuais
mínimas, constantes no mesmo Anexo, visando a estimular
o desenvolvimento e o aprimoramento do mercado de cana-
de-açúcar;
IV – institucionalizar um foro de discussão e estudo entre os agen-
tes do mercado da agroindústria canavieira, visando a apri-
morar este mercado, mediante a atualização deste Regula-
mento e seus Anexos.
25
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA DO CONSECANA-SP
I – a Diretoria e
II – a Câmara Técnica – CANATEC-SP.
SEÇÃO I
DA DIRETORIA
26
SEÇÃO II
DA CÂMARA TÉCNICA – CANATEC-SP
I – mensalmente;
II – extraordinariamente, quando requisitado pela Diretoria ou na
forma do art. 24 do Estatuto do CONSECANA-SP.
27
TÍTULO II
DO SISTEMA CONSECANA-SP
CAPÍTULO I
DA QUALIDADE DA CANA-DE-AÇÚCAR
28
CAPÍTULO II
DO PREÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR
29
Art. 15 – Durante o ano-safra, o CONSECANA-SP divulgará, até o úl-
timo dia útil de cada mês, o preço médio provisório do kg de
ATR do mês e o acumulado até o mês.
30
Art. 17 – A partir do mês subsequente ao do encerramento da moa-
gem, será iniciado o ajuste do preço da cana-de-açúcar en-
tregue pelo produtor à unidade industrial com base:
31
gram o ‘mix’ de comercialização das unidades industriais para
o Estado de São Paulo;
base na curva real de velocidade de comercialização dos pro-
dutos derivados da cana-de-açúcar;
CAPÍTULO III
DOS NEGÓCIOS DE COMPRA E VENDA DE CANA-DE-AÇÚCAR E DA
OPÇÃO PELO SISTEMA CONSECANA-SP
32
Art. 24 – Observadas as regras mínimas de que trata o artigo anterior,
as partes contratantes poderão, a seu critério, adotar outras,
em caráter supletivo.
CAPÍTULO IV
DA REVISÃO DO REGULAMENTO DO CONSECANA-SP
33
resulte em qualquer forma de impacto econômico, a mesma
deverá ser precedida de estudos e pareceres que possibilitem
a adequada compreensão deste impacto, antes de ser sub-
metida à discussão e à aprovação pela Diretoria.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
34
econômico poderá considerar como seu mix de produção e
de comercialização a destinação indicada pela cooperativa ou
-
do entre as partes.
35
ANEXO I – NORMAS OPERACIONAIS DE
DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DA
CANA-DE-AÇÚCAR
FUNDAMENTOS
1. A qualidade da cana-de-açúcar, de fornecedores e própria, destinada à
produção de açúcar e de etanol, no Estado de São Paulo, será avalia-
da através de análise tecnológica em amostras coletadas no momento
de sua entrega.
PROCEDIMENTOS
2. Requisitos
37
2.3. Amostragem das cargas
A amostragem das cargas deve ser efetuada por sonda mecânica, ho-
rizontal ou oblíqua, homologada pelo CONSECANA-SP.
O número mínimo de amostra a ser coletado por fundo agrícola (cana
de fornecedor e cana própria) obedecerá ao seguinte critério:
38
O número de possibilidades de pontos de amostragem, por sondas
horizontais, será dado pela equação:
P = 2 x V – 4, onde:
V = número de vãos para cada tipo de carroceria.
Exemplo:
Carroceria com 6 vãos: P = 2 x 6 – 4 = 8 possibilidades (Figura abaixo)
5 6 7 8
1 2 3 4
39
A metodologia para a determinação do Índice de Preparo encontra-se
na norma ABNT NBR 16227.
Uma quantidade de amostra homogeneizada de 1,5 kg a 2,0 kg (um
e meio a dois quilogramas), aproximadamente, será conduzida ao labo-
servirá para as análises tecnológicas.
Técnica:
-
los de 10ºBrix e cobrindo a faixa de 0º a 30ºBrix. Ex.: 0, 10, 20
e 30ºBrix.
40
com o valor em ºBrix esperado, para cada solução, interpo-
lando linearmente os extremos da faixa:
Exemplo:
Valor esperado:
10,1º Brix
Este teste requer que a diferença entre dois resultados simples, ob-
tidos no instrumento, no mesmo laboratório, operado pelo mesmo ana-
lista, utilizando a mesma amostra, não deve exceder a, mais ou menos,
0,2ºBrix, em mais de um par de resultados em duplicata, em 20 repetições
da mesma solução (ou 5 pares em 100 repetições).
41
Técnica:
ser preparadas no próprio laboratório e no ato da aferição,
evitando o uso de soluções deterioradas.
Procedimentos preliminares:
pastilhas de vidro do tubo sacarimétrico.
superior a, mais ou menos, 0,02ºZ.
-
da, tomando-se o cuidado para não formar bolha de ar no
tubo sacarimétrico.
-
res conhecidos e, quando possível, calibrados por institui-
ção credenciada.
42
Técnica
parte da faixa até 100ºZ, não deve exceder, mais ou menos,
0,03ºZ.
-
brindo a faixa de 0 a 100º. Exemplo: 0, 25, 50, 75 e 100ºZ.
tubo sacarimétrico.
com o valor em ºZ esperado para cada solução, interpolando
linearmente entre os extremos da faixa.
Exemplo:
-
43
Técnica
e 100ºZ.
se encontra na norma N-139.
44
9. Determinação da Polarização (Pol) do caldo no visível
Os procedimentos devem seguir as Normas ABNT NBR 16224 e
16271, com o seguinte complemento:
SUGARPOL (SU-5 a 8 g/200 mL), OCTAPOL (OC-6g/200 mL) e CHIARO
(CH-12 g/200 mL). A leitura equivalente em subacetato de chumbo será
calculada pelas equações:
onde:
LPb = leitura sacarimétrica equivalente a de subacetato de chumbo
de alumínio
-
des recomendadas, os seguintes procedimentos devem ser tomados, na
ordem de preferência assinalada:
disponível, ou nova extração do caldo, na presença de um repre-
sentante credenciado pela Associação de Fornecedores.
3) Diluição do caldo extraído na proporção de 1 (uma) parte de água
neste caso, o valor da leitura sacarimétrica por 2 (dois).
-
cedimentos descritos acima será considerada fora do sistema.
45
curvas de calibração, construídas com os resultados de Brix e de Pol dos
métodos tradicionais.
As curvas de calibração devem ser atualizadas a cada safra, através
da inserção de no mínimo 100 novos pares de dados representativos, em
cada terço do período de moagem.
Os laboratórios que utilizarem a espectrofotometria de infravermelho
próximo (NIR) devem realizar as análises tecnológicas, em paralelo, de
Brix e de Pol, conforme as Normas ABNT NBR 16223 e ABNT NBR 16224,
representativos para a atualização das curvas de calibração da metodolo-
gia espectrofotométrica.
São considerados dados representativos aqueles que apresentarem
uma distribuição homogênea no espectro (frequência) de resultados.
11. Cálculos
AR = 3,641 – 0,0343 x Q
46
11.3. Fibra % cana (F)
Serão efetuados de acordo com as Normas ABNT NBR 16251 ou, fa-
cultativamente, a Norma ABNT NBR 16225 (TANIMOTO), com o seguinte
complemento: A equação para o calculo da Fibra % Cana (F) é:
C = 1,0313 – 0,00575 x F
ou
C = 1,02626 – 0,00046 x PBU
Será efetuada de acordo com a Norma ABNT NBR 16271, com o se-
guinte complemento:
A equação para o cálculo do ATR é apresentada a seguir:
47
ATR é o teor de açúcar total recuperável, expresso em quilogramas
por tonelada de cana (kg/t);
10xPC = Pol por tonelada de cana;
açúcares redutores;
10 x ARC = açúcares redutores por tonelada de cana.
48
-
rada do ATR das últimas 5 safras, considerando a cana
total processada (própria e fornecedores), devendo ser
recalculado de acordo com a equação:
partir da qualidade da matéria-prima entregue pelos for-
necedores de cana, enquanto não se tenha informação
da cana própria da unidade industrial.
após a distribuição da cana entregue pelos fornece-
dores pela curva de moagem total da usina.
provisório da unidade industrial pelo ATRus efetivo apu-
-
vidas correções para todos os ATRr calculados.
-
12.3. Informações necessárias
49
4. Calcula-se a média ponderada global do ATR da cana de for-
necedores nas 5 (cinco) últimas safras.
Da cana própria:
5. Total de cana própria em cada safra no período completo
de moagem.
6. Qualidade média da cana própria em cada safra.
(Pol%cana e AR%cana)
7. Calcula-se o ATR médio de cada safra com a equação:
8. Calcula-se a média ponderada global do ATR da cana própria
nas 5 (cinco) últimas safras.
50
Tabela 1 – Quantidade (t) e Qualidade (kg ATR/t) da Cana Entregue pelos
Fornecedores nas Safras 2009/2010 a 2013/2014
SAFRAS
TOTAL
QUIN- 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
ZENAS kg de kg de kg de kg de kg de kg de
(t) (t) (t) (t) (t) (t)
ATR/t ATR/t ATR/t ATR/t ATR/t ATR/t
1º ABR 31.949 105,51 56.169 123,86 12.426 121,61 3.834 98,50 104.377 117,04
2º ABR 99.429 112,85 117.684 124,47 4.908 119,67 65.663 126,16 27.239 119,20 314.923 120,62
1º MAI 138.024 121,86 145.344 129,57 71.695 124,85 65.612 131,64 74.445 125,76 495.120 126,44
2º MAI 160.224 124,11 170.836 133,07 164.999 132,35 167.588 128,97 134.497 128,13 798.145 129,43
1º JUN 136.797 128,64 169.612 137,58 121.312 132,37 104.753 124,92 140.573 128,95 673.047 131,05
2º JUN 152.007 133,60 176.330 146,87 162.952 136,65 152.859 128,01 171.972 129,46 816.120 135,16
1º JUL 165.105 135,66 165.406 138.872 140,27 172.430 132,69 204.315 131,69 846.128 137,47
2º JUL 167.924 136,45 179.048 155,92 155.654 145,29 272.075 133,26 203.864 136,10 978.566 140,46
1º A GO 163.503 140,99 165.213 156,66 145.968 146,66 243.543 140,66 188.031 141,66 906.258 144,81
2º A GO 112.442 142,67 172.326 161,23 168.342 154,93 243.466 146,02 181.027 148,32 877.603 150,76
1º SET 112.735 139,15 163.227 163,52 119.501 155,91 159.714 152,05 207.699 156,45 762.875 154,40
2º SET 114.403 137,17 127.045 164,20 132.146 160,41 115.725 154,76 141.141 156,17 630.460 154,97
1º OUT 168.273 133,38 101.647 152,07 60.807 158,64 154.553 153,44 93.494 147,68 578.773 146,98
2º OUT 141.773 133,33 21.968 151,48 22.041 141,23 139.811 147,99 129.389 143,22 454.982 1 41,91
1º NOV 120.147 129,51 64 140,16 102.964 137,98 106.709 131,75 329.885 1 32,88
2º NOV 62.137 122,88 91.569 137,77 118.790 125,83 272.495 1 29,17
TOTAL/
2.046.872 131,68 1.931.856 147,52 1.469.262 144,21 2.264.750 139,12 2.127.016 138,52 9.839.756 139,85
MÉDIA
51
Tabela 3 – Cana Entregue e Moagem (t), % de Moagem em relação ao Total, Cana
Entregue Redistribuída e Qualidade Média da Cana, em kg de ATR/t e ATRus provisório
SAFRAS 2009/2010 a 2013/2014
CANA (t) Cana Entregue
MOAGEM (t) % kg de ATR/t
QUINZENAS ENTREGUE Redistribuída (t)
(1) (2) (3) (4) (5)
1º ABR 104.377 426.201 2,3% 229.185 113,16
2º ABR 314.923 1.059.206 5,8% 569.578 119,90
1º MAI 495.120 1.321.990 7,2% 710.887 125,26
2º MAI 798.145 1.500.540 8,2% 806.901 129,40
1º JUN 673.047 1.225.856 6,7% 659.192 131,27
2º JUN 816.120 1.352.519 7,4% 727.304 134,55
1º JUL 846.128 1.490.351 8,1% 801.422 137,34
2º JUL 978.566 1.560.304 8,5% 839.038 140,91
1º AGO 906.258 1.478.538 8,1% 795.069 145,24
2º AGO 877.603 1.448.580 7,9% 778.960 150,65
1º SET 762.875 1.289.475 7,0% 693.402 153,08
2º SET 630.460 1.084.585 5,9% 583.225 153,98
1º OUT 578.773 1.058.681 5,8% 569.295 146,80
2º OUT 454.982 890.248 4,9% 478.722 140,43
1º NOV 329.885 570.109 3,1% 306.571 132,54
2º NOV 272.495 541.162 3,0% 291.005 128,92
TOTAL/MÉDIA 9.839.756 18.298.343 100,0% 9.839.756 138,02
52
54
13. Tratamento dos dados, conforme a Norma ABNT NBR 16271, com os
seguintes complementos:
ATRq, ATRrq, ATRuq, ATRus, Fator Kq, ATR(K) e ATRr(K) também de-
verão enviados ao Sistema ATR de processamento de dados e às Associa-
ções de Fornecedores de Cana.
17. Comparação de resultados, conforme Normas ABNT NBR 16223, 16224 e 16253
18. Padronização dos cálculos conforme Norma ABNT NBR 16271, com os
seguintes complementos:
55
19. Fatores para transformação dos produtos em ATR, conforme Norma ABNT
NBR 16271, com os seguintes complementos:
19.1. Para o açúcar
Exemplos:
50 kg de açúcar ABMI/ABME x 1,0495 = 52,475 kg de ATR
50 kg de açúcar VHP x 1,0453 = 52,265 kg de ATR
180 = 1 X = 0,5111 g
2 x 46 X
Exemplo:
50 L de etanol anidro x 1,7492 = 87,46 kg de ATR
180 = 1 X = 0,5111 g
2 x 46 X
Exemplos:
50 L de etanol anidro correspondem a 50 x 1,7492 = 87,46 kg de ATR
50 L de etanol hidratado correspondem a 50 x 1,6761 = 83,81 kg de ATR
58
040520157 marca STARRET.
Desintegradores
Homogeneizadores
Norma ABNT NBR 16226
Prensas hidráulicas
Balanças semianalíticas
Todas as marcas desde que homologadas pelo INMETRO e
que atendam as Normas do CONSECANA.
Refratômetros
-
MAT 500/550
59
Sacarímetros
MCP 500
Extrator
-
las e não cortantes, e rotação de 7.000 RPM, com copo e
eixo refrigerados.
Aparelho de índice de preparo
-
sições invertidas e capacidade de 4.000 mL.
Misturador para pós
ABNT NBR 16224.
60
24. Formação do preço da cana-de-açúcar posta na esteira – exemplo
24.1.2. Produção
61
24.2. Cálculos
62
24.2.4. Cálculo da participação de cada produto no total de ATR produzido
– coluna (4)
63
ANEXO II – FORMAÇÃO DO PREÇO DA
CANA-DE AÇÚCAR E FORMA DE PAGAMENTO
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Determinação da qualidade da cana entregue com base na
concentração do açúcar total recuperável
64
onde:
PC = pol da cana, que determina a quantidade de sacarose
aparente na cana-de-açúcar (vide o Anexo I);
PI = a perda industrial média dos açúcares contidos na cana-
de-açúcar em função dos processos industriais e tecnoló-
gicos utilizados no Estado de São Paulo;
ARC = açúcares redutores, que determina a quantidade
conjunta de frutose e glicose contida na cana-de-
açúcar (vide o Anexo I);
sacarose em açúcares redutores.
65
cedor) na quinzena.
Parág. 4º – O ATRus será estimado pela média das últimas 5 (cinco) safras,
considerando a cana total processada (própria e fornecedores).
O ATRfq e o ATRuq serão obtidos quinzenalmente a partir dos
resultados das análises e dos cálculos da média ponderada.
Parág. 5º – Ao se encerrar a moagem deve-se calcular o ATR Relativo
Efetivo a partir da média do ATRus do ano-safra em curso,
efetuando-se as devidas correções para todos os ATRr calcu-
lados e empregando-o para o ajuste e a liquidação da safra.
Parág. 6º – A unidade industrial deverá informar a moagem e os dados
diários e quinzenais da qualidade da matéria-prima, tanto da
cana própria como de fornecedores às Associações de clas-
se, bem como aferir a qualidade, tanto da cana própria da
unidade industrial como dos fornecedores, de acordo com as
normas expressas nesse Regulamento ou por outras comple-
mentares expedidas pelo CONSECANA-SP.
Parág. 7º – Quando a unidade industrial aplicar o ATR Relativo. o mesmo
Parág. 8º – A aplicação do ATR relativo pressupõe a observância de cada
uma e de todas as Normas constantes do Manual de Instru-
ções do CONSECANA-SP, resguardados os acordos livre-
mente ajustados.
Parág. 9º – As unidades industriais que não observarem o disposto neste
artigo estarão em desacordo com o Sistema CONSECANA-
SP, assegurado à parte lesada os recursos cabíveis.
CAPÍTULO II
Da formação do preço médio dos produtos acabados
66
ções independentes e de notória capacitação técnica, con-
tratadas pelo CONSECANA-SP de acordo com as Metodolo-
gias aprovadas pelo CONSECANA-SP e disponíveis no site:
www.consecanasp.com.br
67
CAPÍTULO III
Da determinação da participação do custo da cana-de-açúcar
(matéria-prima) no custo do produto acabado
CAPÍTULO IV
Da determinação do preço da cana-de-açúcar entregue
68
i – Açúcar Branco (AB)
1) Percentual destinado para o mercado interno (%ABMI) e
2) Percentual destinado para o mercado externo (%ABME)
69
Parágrafo único: O preço do kg do ATR será expresso com 4 (quatro)
casas decimais.
TÍTULO II
Da forma de pagamento
CAPÍTULO I
Do adiantamento devido ao produtor de cana-de-açúcar durante o
período de moagem
70
Parág. 2º – Caso seja de interesse das partes, poderá ser ajustado um
a título de adiantamento de que trata o caput .
CAPÍTULO II
Do adiantamento devido ao produtor de cana-de-açúcar entre o
71
Parág. 4º – No caso de a diferença calculada conforme o parágrafo se-
produtor de cana-de-açúcar, recomenda-se que este crédito
seja compensado na primeira parcela do ajuste que será ini-
ciado conforme o artigo 18 do Regulamento.
Parág. 5º – Caso a unidade industrial e o produtor de cana-de-açúcar
acordarem em adotar a recomendação do CONSECANA-SP
descrita nos parágrafos deste artigo, é necessária sua ex-
pressa indicação no contrato de fornecimento de cana.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
Disposições transitórias
CAPÍTULO V
72
ANEXO III – REGRAS CONTRATUAIS
CONTRATUAIS MÍNIMAS
II – PREÂMBULO
considerando que:
73
mento dos contratos de fornecimento de cana-de-açúcar, re-
úne e publica informações atualizadas sobre os métodos de
análise da qualidade da cana, contrata a pesquisa e divulga-
por entidades independentes, bem como divulga um conjunto
de recomendações para a sua contratação;
-
dos, amplamente divulgada por meio de um Manual de Instru-
ções CONSECANA-SP, que as Partes declaram conhecer e
aceitar, estando este manual inclusive disponibilizado na rede
mundial de computadores;
III – OBJETO
74
Parág. (...). A entrega efetuar-se-á durante o período de moagem
da COMPRADORA, conforme cronograma elabora-
do, na proporção de sua cana total processada.
IV – PRAZO DE VIGÊNCIA
75
VI – PREÇO
76
acumulado da quantidade de ATR fornecida, conforme forem realizadas
as entregas mensais. Este mecanismo minimizará a defasagem, negativa
da cana.
X – RETENÇÃO
77
XI – CONCILIAÇÃO
78