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Deolindo Francisquetti2
RESUMO: Este artigo tem por objetivo fazer uma análise sobre a criança e ao adolescente como sujeitos
de direitos: utopia ou igualdade de direitos, e mais, qual o papel da educação neste cenário brasileiro.
Com o mesmo intuito, o ensaio teórico fará uma breve explanação dos momentos históricos, bem como
os avanços e retrocessos. E, assim, trazer a baila os pontos obscuros e/ou positivos ou negativos dos
direitos da criança e do adolescente, e seu tratamento ao longo dos anos. Após os períodos de transição,
apresentar as legislações que visa proteger os direitos da criança e do adolescente. Dentro deste contexto,
também fazer uma análise do Estatuto da Criança e do Adolescente. E, para fechar este trabalho, analisar
qual o papel da educação no cenário brasileiro, em defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Cumpre ressaltar que o método do qual foi confeccionado este trabalho foi o procedimento documental,
realizado em fontes primárias as legislações nacionais enquanto que as fontes secundárias, foram feitas
por meio de pesquisas bibliográficas.
ABSTRAT: This article aims to make an analysis on children and adolescents as subjects of rights:
utopia or equal rights, and more, the role of education in the Brazilian scenario. With the same purpose,
the theoretical essay will give a brief explanation of historical moments as well as the advances and
setbacks. And thus bring fore the obscure and / or positive or negative rights of the child and adolescent
points, and its treatment over the years. After the transition period, present the laws that protect the rights
of children and adolescents. Within this context, we make an analysis of the Statute of Children and
Adolescents. And to close this work, which examine the role of education in the Brazilian scenario, in
defense of the rights of children and adolescents. It should be noted that the method which was made this
work was the documentary procedure, performed on primary sources of national legislation while
secondary sources, were made through literature searches.
KEYWORDS: Children and Teens are Subject of Rights; Utopia or Equal Rights; The Education
occupies a prominent place in this process.
1
ROCHA, Solange Aparecida Delfina da. Bacharelando em direito, X semestre pela AJES – Faculdade
do Vale do Juruena. solangeadrocha2@hotmail.com
2
FRANCISQUTTI, Deolindo. Bacharelando em direito, X semestre pela AJES – Faculdade do Vale do
Juruena. dfrancisquetti@hotmail.com
3
FARIA, Heraldo Felipe de. advogado, autor de vários livros; especialista em Direito Processual Civil
pelo CESUSC - Centro de Estudos Superiores de Santa Catarina; Mestre em Direito pela UNIMAR -
Universidade de Marília - São Paulo.
2
1. INTRODUÇÃO
A origem dos primeiros registros iniciou-se ainda meio tímida com um olhar em
face dos direitos da Direitos da Criança e do Adolescente, ou seja, podemos considera-
4
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Especial. Vol. 3. 11. Ed. São Paulo: Saraiva. p127.
2013.
3
5
Disponibilizado em http://www.promenino.org.br/noticias/arquivo/uma-breve-historia-dos-direitos-da-
crianca-e-do-adolescente-no-brasil. Acessado em 06 de agost. de 2014.
6
MARCÍLIO, Maria Luiza. A Lenta Construção dos Direitos da Criança Brasileira. Disponibilizado em:
file:///C:/Users/Solange/Downloads/27026-31464-1-SM.pdf. r e v i s t a u s p, s ã o p a u l o ( 3 7 ) : 4 6 -
5 7 , m a r ç o / m a i o 1 9 9 8. p.48. Acessado em: 04 de agost. 2014.
4
7
MARCÍLIO, Maria Luiza. A Lenta Construção dos Direitos da Criança Brasileira. Disponibilizado em:
file:///C:/Users/Solange/Downloads/27026-31464-1-SM.pdf. r e v i s t a u s p, s ã o p a u l o ( 3 7 ) : 4 6 -
5 7 , m a r ç o / m a i o 1 9 9 8. p.48. Acessado em: 04 de agost. 2014.
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Mas, para que a criança e o adolescente consigam e/ou construam seu espaço
neste reduto, faz-se necessário o apoio da família, pois é ela a base para um
desenvolvimento saudável e relevante para progresso da humanidade.
Para Paulo Freire “somente quando os oprimidos descobrem nitidamente, o
opressor, e se engajam na luta organizada por sua libertação, começam a crer em si
mesmas, superando, assim, sua convivência com o regime opressor”8. O que se extrai
das ponderações do autor acima é que a sociedade almeja que o Poder Público cumpra a
proteção dos direitos da criança e do adolescente, mas há necessidade de ações
concretas associadas ao empenho também de toda a coletividade nesta luta,
transformando-a em práxis.
No mesmo sentido Carla Canepa esclarece que: “(...) utilizar diversos ambientes
educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir conhecimentos (...)
acentuando devidamente as atividades práticas e as experiências pessoais9”. O que se
percebe, porém, é que a educação brota para dar resposta aos anseios da sociedade. Mas,
para que isso aconteça, faz-se necessário que a família comungue sua participação neste
processo.
Para Zélia Maria Mendes Biasoli-Alves:
Isso leva a assumir que a atmosfera familiar, as atitudes, os valores e os
relacionamentos na família nuclear são o meio crítico inicial pela qual a
personalidade da criança toma forma; é esse ambiente que lhe dá condições
para elaborar uma imagem a respeito de si mesma, dos outros e do mundo; é
ele que lhe permite moldar valores e provê o arcabouço necessário para que
ela venha a ter sentimento de pertencimento e significado; é nele que estarão
dimensionadas as práticas de educação; nesse ambiente em que a criança vive
os primeiros anos estarão estabelecidas as formas e os limites para as relações
e interações entre as gerações10.
As exposições apresentadas pela autora, bem como mudança de hábitos, pautada
na mutação de comportamento, ética e conscientização, instrumentos, ímpar para o
desenvolvimento bem como a participação ativa da criança e do adolescente,
instigando-as ao aprendizado. Ressalta-se que a escola tem capacidade de articular este
processo pedagógico, garantindo assim, a conexão de múltiplos saberes. Dessa forma,
tem-se que além de outros direitos conferida à criança e o adolescente, a educação
ocupa um lugar de destaque, ou seja, é uma prerrogativa para se construir um processo
8
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. p.58-59. 2005.
9
CANEPA, Carla. Educação Ambiental: Ferramenta para a criação de uma nova consciência planetária.
Revista dos Tribunais. Direito Ambiental. Vol. I. Revista de Direito Constitucional e Internacional. RDA.
48/158. Jun.-set. p.748. 2004.
10
BIASOLI-ALVES, Zélia Maria Mendes. Crianças e Adolescentes Construindo uma Cultura da
Tolerância. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. p.83. 2001.
6
imutável de aprendizagem. Por outro lado, para se chegar a tal desiderato, faz-se
necessário uma parceria entre Governo e sociedade, com fito de romper os obstáculos
capazes de inviabilizar a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
E, buscando efetivar tal proteção, a Constituição Federal em seu art. 205, onde
legislador entende que: “vincula a educação ao preparo para exercício da cidadania. (...)
Assim, quanto mais educa a criança e o adolescente, mais as mesmas serão capazes de
lutar e exigir os seus direitos e cumprir os seus deveres”11. Isso requer, sobretudo,
alcançar metas necessárias para instigar a participação ativa da sociedade e o Estado ao
ampliar e proteger direitos a educação, cultura, esporte e ao lazer. Hoje, tem-se que a
educação/consciência é um caminho para assegurar-lhes o completo desenvolvimento
físico, mental, espiritual e social. Galgando seu espaço na sociedade. E assim, segundo
Carlos Cabral Cabrera: “retirando-os da situação de objeto e anseios dos adultos, para a
de cidadãos, sobretudo, de titulares de direitos fundamentais”12. Levando em
consideração que a criança e o adolescente têm seus direitos resguardados pelo Texto
Maior, isso quer dizer que, não é utopia.
11
ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente. Doutrina e Jurisprudência. 15. Ed. atual.
São Paulo: Editora Atlas. p.156. 2014.
12
CABRERA, Carlos Cabra. (et. al). FREITAS JUNIOR, Roberto Mendes de. (coordenador) Leis Penais
Especiais. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira. p.103. 2006.
13
SANTOS, Danielle Maria Espezim dos. O Sistema de Garantias de Direitos Sociais da Criança e do
Adolescente. Disponibilizado em:
http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/dissertacao___o_sistema_de_garantias_de_direitos_socia
is_da_crianca_e_do_adolescente.pdf. p.14. Acessado em: 06 de agost. de 2014.
7
anos ficariam submetidos ao regime do Código de Menores os direitos sociais ainda não
estavam consolidados no país, nem tampouco no ordenamento constitucional brasileiro.
Diante disso, os atos tidos como antissociais só era punidos quanto fossem evidentes e
causassem danos a sociedade de modo geral.
Com objetivo de proteger os direitos dos menores, em 1924 foi dada ao
magistrado Mello Matos autonomia para averiguar o tratamento entre criança ou do
adolescente (abandonado ou não, delinquente ou não). Com fito de dar tratamento
igualitário aos menores, foi sancionado o primeiro Código de Menores da América
Latina, editado como Decreto n.º 17.943-A, também conhecido como Código de Mello
Matos. Em seu artigo 1.º, definia o menor: “abandonado ou delinquente, que tiver
menos de 18 anos de idade, será submetido pela autoridade competente às medidas de
assistência e proteção contidas neste código.” Ressalta-se que após a vigência deste
Código, iniciou-se a obrigatoriedade do Estado em face dos menores, e aos poucos foi
estendendo ao trabalho do menor, aos crimes, saúde, alimentação, moradia, dentre
outras prerrogativas.
Ainda na era Militar – 1964, instituíram a FUNABEM – Fundação Nacional
Para o Bem Estar do Menor. Neste período, o Estado aproveitou-se dessa fundação para
fortalecer o exército com mão-de-obra barata. Visando mitigar tal situação, entra em
vigor a Lei 6.697, em seu art. 2º, assim considerados aqueles com menos de dezoito
anos de idade, privados de condições essenciais à saúde e instrução obrigatórias, vítimas
de maus-tratos ou castigos imoderados, em perigo moral, desassistidos juridicamente,
com desvio de conduta e, ainda, autores de infração penal.
Haja vista que mesmo tendo uma lei específica para proteger os direitos dos
menores, o juiz ao prolatar sua decisão ainda agia a seu bel prazer, ou seja, não existiam
critérios específicos para determinar o quantum devido. Mesmo servindo como
parâmetro, o Código de Menores ainda continuava obscuro, pois não tinha uma
definição específica de quais são os interesses de crianças e adolescentes, os menores da
época. Danielle Maria Espezim dos Santos entende que: “(...) as ações ou omissões
públicas e da sociedade, propiciadoras da condição subumana, passavam despercebidas,
atribuindo-se à família a única responsabilidade”14.
14
SANTOS, Danielle Maria Espezim dos. O Sistema de Garantias de Direitos Sociais da Criança e do
Adolescente. Disponibilizado em:
http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/dissertacao___o_sistema_de_garantias_de_direitos_socia
is_da_crianca_e_do_adolescente.pdf. p.18. Acessado em: 06 de agost. de 2014.
8
15
SANTOS, Danielle Maria Espezim dos. O Sistema de Garantias de Direitos Sociais da Criança e do
Adolescente. Disponibilizado em:
http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/dissertacao___o_sistema_de_garantias_de_direitos_socia
is_da_crianca_e_do_adolescente.pdf. p.84. Acessado em: 06 de agost. de 2014.
16
FERRAJOLI, Luigi. Derecho y Razón: teoría del garantismo penal. Madri: Trotta. p. 85-100. 2000.
11
17
SILVA, José Geraldo da; BONINI, Paulo Rogério; LAVORENTI, Wilson. Leis Penais Especiais
Anotadas. 12. Ed. Campinas, SP: Millennium Editora. p.203. 2011.
18
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal. Parte Especial. 3º vol. 18. Ed. São Paulo: Saraiva. p.131. 2009.
12
são eles os futuros do país. Faz-se necessário transformar a práxis libertadora, bem
como a reforma do pensamento e/ou estimular a democracia participativa, com fito de
dar sustentação quando tratarmos de direitos e garantias, garantidos pela Constituição
Federal de 1988.
Daniele dos Santos Guidotti aduz que:
No caso dos direitos de crianças e adolescentes a análise multidisciplinar se
faz ainda mais necessária, pois lida com sujeitos de direito há pouco
reconhecidos como tal, vítimas de uma sociedade que não os reconhecia e de
um sistema que sempre os desprezou. Não se pode negar que avançamos, não
podemos refutar o fato de nossa legislação estatutária ser das melhores do
mundo ao incorporar as ideias internacionais mais sensíveis, mas não se pode
negar, igualmente, a profunda distância entre o ‘ser’ e o ‘dever ser’ das
garantias e direitos fundamentais da infância e da juventude brasileiras, tidas
ainda como ‘menores’, invisíveis e objetos dentro de um aparelho protetivo
teoricamente rico, mas efetivamente falho 19.
A autora supracitada menciona que contamos com um sistema falho, mas, para
estancar esta fala a Constituição Federal determina que: cabe também a coletividade o
dever de identificar as mazelas e cobrar do Poder Público, para que sejam sanadas as
irregularidades, visando resguardar e proteger os direitos das crianças e do adolescente.
Para Valter Kenji Ishida: “O Estatuto da Criança e do Adolescente, neste ponto, como
um microssistema jurídico, cria mecanismos de amparo e proteção à criança e a do
adolescente, garantindo-lhes instrumentos efetivos de defesa”20.
Visando garantir essa efetividade, cabe a toda coletividade uma parcela neste
processo. Assim, estaremos contribuindo para que o Estatuto não seja uma utopia e sim
um instrumento que possam assegurar os direitos dos menores. Haja vista que o
Estatuto foi instituído com o fito para dar respostas aos anseios da criança e o
adolescente. Talvez, esta parcela de colaboração auxiliará a aplicabilidade do Estatuto,
levando em conta que a consolidação do Estatuto mantém-se como processo em
construção, atento às transformações e demandas sociais e ao resguardo do princípio
fundamental da dignidade da pessoa humana.
19
GUIDOTTI, Daniele dos Santos. Brasil: a utopia da proteção integral. Disponiblizado em:
http://www.revistacontemporanea.org.br/site/wp-content/artigos/edicao12_brasil_a_utopia.pdf. p.10.
Acessado em: 06 de agost. de 2014.
20
ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente. Doutrina e Jurisprudência. 15ª Ed. atual.
São Paulo: Editora Atlas S.A.p.23. 2014.
13
21
JACOBI, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Disponibilizado no site:
<http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/educacao-e-meio-ambiente.pdf>.
Cadernos de Pesquisa, n. 118, mp. a1rç8o9/-220050,3 março/ 2003. p.203. Acessado em 27 de jun de
2013.
14
Paulo Freire afirma que: “Esta busca nos leva a surpreender, nela, duas
dimensões; ação e reflexão (...). Não há palavra verdadeira que não seja práxis. Daí, que
dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo22”. O autor retro, nos remete a uma
reflexão: a verdadeira práxis educativa possibilitará a interdisciplinaridade no processo
pedagógico ensino-aprendizagem. Quando ele menciona que a verdadeira palavra seja
transformar o mundo, subentende que, a troca de saberes tem um caráter fundamental
para promover transformações relevantes na vida das pessoas. Transformando assim, na
retroalimentação, pois o conhecimento propiciará novos comportamentos.
Neste sentido Gilmar Mendes afirma que: “A educação é o principal instrumento
que as sociedades democráticas possuem para promover a mobilidade social”23.
Conforme as ponderações do autor acima, e, de maneira bastante elucidativa que, o
acesso ao ensino é uma ferramenta de intervenção necessária para o desenvolvimento da
pessoa na tomada de decisões. Pois, é a partir do momento em que ela compõe este
processo educacional estará exercendo novas posturas, bem como apta para as
transformações do novo século.
A canadense Lucy Suavé entende que as práticas pedagógicas, trás maior
credibilidade para a educação, como por exemplo24: na perspectiva educativa, ela tende
a construir no indivíduo a consciência, responsabilidade, respeito mútuo e a ética.
Enquanto que perspectiva pedagógica: ela incluir todos os métodos pedagógicos para
alcançar a uma pedagogia multidimensional, que dê maior credibilidade a educação,
rompendo os laços tradicionais e, investindo numa pedagogia realística.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
22
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª, ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra. p.44. 1987.
23
MENDES, Gilmar. Apud. ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente. Doutrina e
Jurisprudência. 15. Ed. atual. São Paulo. Editora Atlas. p.156. 2014.
24
Suavé (1997) apud CADERNOS SECAD 1. “Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade”. Ministério da Educação. HENRIQUES, Ricardo; TRAJBER, Rachel; MELLO, Soraia;
LIPAI, Eneida M; CHAMUSCA, Adelaide. Educação Ambiental: aprendizes de sustentabilidade.
Disponibilizado no site: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental.pdf>. p.17.
Acessado em 27 de jun. de 2013.
15
REFERENCIAS
CABRERA, Carlos Cabra. (et. al). FREITAS JUNIOR, Roberto Mendes de.
(coordenador). Leis Penais Especiais. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira. p.103.
2006.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Especial. Vol. 3. 11. Ed. São Paulo:
Saraiva. 2013.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª. ed. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra.
1987.
____________ Pedagogia do Oprimido. 47º. Ed. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra.
2005.
FERRAJOLI, Luigi. Derecho y Razón: teoría del garantismo penal. Madri: Trotta,
2000.
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal. Parte Especial. 3º vol. 18. Ed. São Paulo:
Saraiva. p.131. 2009.
s t a u s p, s ã o p a u l o ( 3 7 ) : 4 6 - 5 7 , m a r ç o / m a i o 1 9 9 8. Acessado em: 04
de agost. 2014.
SILVA, José Geraldo da; BONINI, Paulo Rogério; LAVORENTI, Wilson. Leis Penais
Especiais Anotadas. 12. Ed. Campinas, SP: Millennium Editora. p.203. 2011.
Disponibilizado em http://www.promenino.org.br/noticias/arquivo/uma-breve-historia-
dos-direitos-da-crianca-e-do-adolescente-no-brasil. Acessado em 06 de agost. de 2014.