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SOBRE O MANUAL

Olá, Síndico!

O Manual da Área Social Comum é um guia importante, criado para orientar você e os demais representantes do condomínio sobre os programas

de manutenção preventiva do residencial, com os cuidados necessários para garantir o uso adequado e a conservação das áreas comuns do

empreendimento. Neste material você ainda se informa sobre riscos que podem acarretar na perda da garantia dos itens e as orientações para

evitar danos decorrentes do mau uso. Além disso, disponibilizamos também a lista dos principais fornecedores, memorial do empreendimento e

demais documentos relacionados ao condomínio. Este manual contém alguns itens que variam conforme a característica individual de cada

empreendimento. Portanto, você deverá consultar seu memorial descritivo e projetos para identificar os itens que fazem parte de seu condomínio.

Por que eu devo ler o Manual da Área Comum se não sou o síndico?

Porque todos os moradores são corresponsáveis pela preservação, custeio das manutenções, e bom uso das áreas comuns do empreendimento.

Por isso, é tão importante que você leia as informações, para conseguir averiguar e cobrar dos responsáveis, a correta administração do

condomínio.

Boa leitura!

MRV Engenharia e Participações S.A.


Relacionamento com Clientes.

Telefones - 4005.1313 Grandes Cidades - (31) 4005.1313 Outras Localidades.

https://www.mrv.com.br/relacionamento

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Índice

1. Uso e Manutenção do Condomínio 3


2. Funcionamento do Condomínio 139
3. Manutenção Preventiva 169
4. Garantias 170
5. Dúvidas e Conceitos 197
6. Documentos do Condomínio 205

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USO E MANUTENÇÃO DO CONDOMÍNIO

Conheça as características, cuidados de uso e manutenção de itens específicos do seu condomínio, como instalações hidráulicas, sistema de

esgoto, castelos d’água, para-raios, entre outros.

Seguindo corretamente as orientações do manual, normas e leis vigentes, você evita a perda de garantia por mau uso ou ausência de

manutenção.

Acessibilidade (quando houver)

Descrição

Alguns sistemas e equipamentos (exemplo: rampas e barras de apoio) nos imóveis e nos condomínios são projetados para possibilitar o acesso de

indivíduos que possuem alguma restrição de mobilidade, seja temporária ou permanente (deficientes, idosos, gestantes, pessoas em recuperação

de pós-operatório, fraturas, etc.).

Para serem considerados acessíveis é necessário que todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser

projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendam ao

disposto na norma 9050.

Segundo a NBR 9050 – (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos), as edificações residenciais multifamiliares,

condomínios e conjuntos habitacionais necessitam de rotas acessíveis em suas áreas de uso comum e também para as unidades autônomas

destinadas a este público.

Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de

produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população,

visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras. Consiste também em ter acesso a todo e qualquer material produzido, em áudio ou

vídeo, para tanto adaptando todos os meios que a tecnologia permite. Ou seja, criar a possibilidade de todos se movimentarem não é somente

uma questão legal, mas de cidadania.

Definições voltadas para acessibilidade

Equipamentos Urbanos - são todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários ao

funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados. São exemplos de equipamento

urbano: ginásio de esportes, clubes, escolas, praças, parques, auditórios, estacionamentos e outros.

Acessível - Espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e

tecnologias ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa.

Adaptável - espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para que se torne

acessível.

Barreira Arquitetônica Ambiental - é aquela que causa impedimento da acessibilidade, natural ou resultante de implantações arquitetônicas ou

urbanísticas.

Ser acessível - condição que cumpre um ambiente, espaço ou objeto para ser utilizado por todas as pessoas. Esta condição é um direito

universal, pois a referencia a todas as pessoas no plural, se associa a uma realidade essencial: a diversidade característica do ser humano.

Desenho universal - é aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da

população. E tem por base a ideia de produtos e espaços que atendam a toda uma gama de capacidades e habilidades.

Proteção contra queda em rotas acessíveis – são previstas proteções laterais ao longo de rotas acessíveis, para impedir que pessoas sofram

ferimentos em decorrência de quedas. Por isto, barras laterais, corrimão, entre outros, não podem ser removidos, e precisam ser conservados

para o seu adequado uso.

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Informação e Sinalização

Informação e sinalização – as informações e sinalizações têm por objetivo garantir uma adequada orientação aos usuários.

As informações precisam ser completas e claras, e por isto, podem ser transmitidas por meio de sinalizações visuais (textos, contrastes, símbolos

e figuras), táteis (relevos, como textos; símbolos e braile) e sonoras (sons compreensíveis pela audição).

A sinalização deve ser localizada de forma a identificar claramente as utilidades disponíveis dos ambientes. Devem ser fixadas onde decisões são

tomadas, em uma sequência lógica de orientação, de um ponto de partida a um ponto de chegada. Devem ser repetidas sempre que existir a

possibilidade de alterações de direção.

Em edificações os elementos de sinalização essenciais são informações de sanitários, acessos verticais e horizontais, número de pavimentos e

rotas de fuga.

As sinalizações devem estar dispostas em locais acessíveis para pessoa em cadeira de rodas, com deficiência visual, entre outros usuários, de tal

forma que possa ser compreendida por todos.

Símbolo internacional de acesso – SIA - consiste em um símbolo (pictograma) branco sobre o azul, ou também em branco e preto, sempre

voltado para o lado direito, e são destinados a sinalizar os locais acessíveis.

(i) Branco sobre fundo azul (ii) Branco sobre fundo preto (iii) Preto sobre fundo branco

Fonte: NBR 9050

Adequação e manutenção de condições de acessibilidade em condomínios

A acessibilidade em edificações é uma questão prevista em legislação e norma técnica (NBR 9050). Os itens de acessibilidade visam proporcionar

funcionalidade aos espaços do condomínio, oferecendo maior independência aos usuários. Entre os itens mínimos de acessibilidade que devem

ser preservados estão as rampas, as barras facilitadoras de locomoção e de apoio ao deficiente físico ou à pessoas com restrições diversas

(dificuldades momentâneas e ou permanentes), como idosos, gestantes, lactantes, pessoas em recuperação cirúrgica, fraturas, deficientes, entre

outros.

Portanto, para preservar e garantir esta acessibilidade nos condomínios é essencial à realização das manutenções nos espaços destinados a

mobilidade dos usuários com restrição, e que os condôminos colaborem com o correto uso dos sistemas e componentes. Sempre que necessário

o síndico deve convocar assembleias para discutir o assunto, explicar as necessidades legais e sociais e resolver questões como orçamentos de

possíveis obras e manutenções. Exemplo: manter as rampas em boas condições de uso, sem buracos e barreiras físicas (lixo, pedras, etc.),

manter as barras de apoio bem fixadas e sem resíduos oleosos e ou escorregadios em sua superfície, etc.

A funcionalidade dos espaços oferece um maior grau de independência proporcionando conforto para seus usuários. Facilita o “ir e o vir” com

menos transtornos e com maior segurança. Portanto, a acessibilidade nos condomínios é também um meio de assegurar a inclusão social e

depende muito dos moradores e da administração dos condomínios para manter seu pleno uso e conservação.

Acessibilidade nas unidades habitacionais

Alguns imóveis já são projetados para prover a acessibilidade de pessoas com restrição de locomoção. Eles possuem, entre outros, portas de

acesso mais largas, banco articulado para banho (PNE) e barras apoio de banho (PNE).

O Banco PNE fica disponível dentro da área de box do banheiro para apoio do usuário.

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As Barras de Banho PNE são necessárias para garantir o uso com segurança e autonomia das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

e encontram-se instaladas prioritariamente em locais de transferência;

Fonte: ilustrações de obras MRV

Os sanitários, banheiros, peças e medidas de portas, entre outras situações contidas nos imóveis adaptados para PNE, buscam oferecer

acessibilidade seguindo os parâmetros da NBR 9050 (Acessibilidade);

Os materiais metálicos, tais como as barras de apoio e seus elementos de fixação são constituídos de material projetado para resistir a um esforço

de até 150 kg no sentido de utilização;

Cuidados para preservar as características do aço inox

Mesmo adotando os procedimentos normais de limpeza na manutenção do aço inox, existem cuidados que devem ser observados para preservar

suas características.

- Ácidos e Produtos Químicos: ácidos e produtos químicos para piscina, ácido de bateria, ácido muriático, removedores de tintas e similares

danificam a superfície do aço inox; portanto, devem ser evitados. Use água entre fria e morna ao invés de água quente ou fervendo;

- Produtos de Limpeza: polidores e saponáceos abrasivos só devem ser utilizados em casos extremos, pois podem prejudicar a superfície do aço

inox;

- Aço Comum: não deixe artigos de aço comum em contato com o inox, especialmente se estiverem úmidos ou molhados. É o caso das esponjas

de aço, cuja ferrugem pode manchar o aço inox. Quando não for possível evitar o seu uso, as peças devem ser enxaguadas com água em

abundância.

Limpeza

- A Limpeza do material deverá ser feita através de detergente neutro ou limpa inox.

- Para remoção de pequenos riscos em superfícies polidas utilizar pó de gesso em um pano úmido.

Uso diário dos bancos e das barras

Os bancos de fixação à parede devem ser recolhidos (encostados à parede) após o banho.

Fonte: ilustração elaborada para o manual MRV.

Importante: muita atenção aos pontos de articulação do banco, eles estão localizados junto às zonas de contato, conforme indicado pelo detalhe

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da figura acima. Pode ocorrer aperto de membros, como dedos ou mãos, devido ao movimento das partes articuladas, caso estes estejam

posicionados sobre a zona de contato. Por isto, evite contato com estas partes no momento de movimentar o banco.

No uso do banco de banho, tenha atenção para possíveis escorregões devido ao uso dos produtos de higiene. Para reduzir este possível risco,

pode-se usar uma tela de borracha com orifícios aplicada sobre o banco e no piso.

Após o banho, seque o banco, e quando não estiver em uso, conserve ao abrigo do calor.

Verifique sempre se todos os pinos de ajuste dos bancos e das barras de apoio estão bem encaixados (fixados).

Condições de perda da Garantia

Mau uso dos equipamentos;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Inspeção e Manutenção Preventiva

As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua

realização estão listadas separadamente no capítulo (caso seja impresso) “Manutenção Preventiva” ou em caso de visualização online, na aba de

mesmo nome.

IMPORTANTE: Seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas pertinentes é

imprescindível para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as

partes que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsáveis por

providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR

5674:2012.

Água Pluvial / Drenagem

Descrição

O sistema de drenagem tem como característica o escoamento das águas pluviais de forma integrada com os demais sistemas de saneamento. É

composto por canaletas, calhas, ralos, bocas de lobo e poços de visita de águas pluviais.

Condições e Cuidados de Uso

Realizar a manutenção rotineira de maneira que folhas, papéis, plásticos e outros objetos não obstruam a rede pluvial;

Vistoriar as caixas de água pluvial e os muros dos terrenos ao lado é tão importante quanto manter o bom funcionamento desses serviços no seu

condomínio. Por isso, você deve manter contato com seu vizinho e acompanhar de perto a limpeza e vistorias. O acúmulo de água no terreno ao

lado pode causar danos na estrutura do muro de divisa por isso, é preciso evitar que um eventual descuido por parte dele ocasione transtornos

para o seu residencial;

É necessário ter atenção com os locais próximos aos muros do condomínio, principalmente no que diz respeito à possibilidade de erosão, que

podem ser causadas por ações do homem (como por exemplo, a retirada de cobertura vegetal) e por excesso de chuvas (causas naturais) que

podem originar inconsistências no terreno, seja no lado interno ou no externo ao empreendimento;

A rede pluvial não pode ser conectada a rede de esgotamento sanitário;

As canaletas, calhas, ralos, bocas de lobo, poços de visita de águas pluviais e demais elementos de drenagem devem ser mantidos limpos, livres

de folhas, terras e objetos em geral, evitando empoçamentos;

Anteriormente à época de chuvas e ventanias, deve-se promover revisão dos telhados e descidas, troca de peças quebradas, reposição de peças

deslocadas, etc. Isso é de extrema importância para integridade de taludes e muros;

Inspecionar canaletas, redes e decidas d’água e realizar reparos caso necessário efetuar limpeza periódica do sistema das águas pluviais,

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especialmente em época de chuvas intensas;

Limpeza de caixas coletoras e poço de visita periodicamente e antes do período chuvoso, por equipe de manutenção local, abrindo-se as tampas

das caixas e retirando todo o material armazenado no fundo das mesmas;

Para evitar que ocorram danos nos telhados e lajes, bem como manutenções incorretas, os serviços deverão ser acompanhados pelo síndico ou

representante por ele designado;

Sempre que se verifique a necessidade de circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas na limpeza do sistema de drenagem

de águas pluviais (calhas e rufos) devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos bem como todas as regras de

segurança para evitar acidentes;

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Alvenaria Estrutural (quando houver)

Descrição

A alvenaria estrutural é um método construtivo que está presente no Brasil há muitas décadas. As paredes se transformam em elementos

estruturais - o equivalente a vigas e pilares - não podendo ser retiradas ou cortadas. As cargas atuantes, ou seja, o peso próprio da estrutura e

tudo mais que a ela se agrega (o peso das lajes, das paredes, além dos móveis, pessoas e quaisquer outros objetos dentro das residências) são

descarregados até a base da edificação pelas paredes estruturais, e aí descarregados no solo através de elementos estruturais em concreto

armado e das fundações.

Tem a função de auxiliar na sustentação do conjunto edificado e de compartimentar e definir os ambientes, além da isolação térmica e acústica

dos ambientes, estanqueidade à água, proteção contra incêndio etc.

Quando as alvenarias utilizadas são estruturais, os pesos da edificação são descarregados até a base da construção pelas paredes estruturais.

Os conjuntos de paredes estão indicados nos projetos e, em hipótese alguma, poderão ser deslocadas, removidas ou receber algum tipo

de sobrecarga ou retirada parcial.

Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimentos das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes coeficientes de

elasticidade, de resistência e dilatação térmica. Assim, diante de variações bruscas de temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura

causada pela ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos às cargas específicas, podem se comportar de forma diferente, o que

poderá eventualmente acarretar o aparecimento de fissuras localizadas no revestimento das paredes, fato que não compromete a segurança da

edificação.

IMPORTANTE: para saber o tipo de alvenaria que foi empregada em seu residencial, consulte o “Memorial do Cliente e da Área Comum”.

Condições e Cuidados de Uso

Não fixar ganchos para redes de descanso. Sempre verificar em projeto se existe previsão para a fixação deste item, e a localização prevista

para sua correta instalação;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Sempre que for necessário fazer algum tipo de furação para fixação de objetos e/ou móveis e/ou equipamentos, utilizar parafusos com buchas

recomendados adequados, sempre considerando a capacidade de carga admissível do elemento e o peso do que vai ser fixado;

Não efetue perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição de luz (QDL) e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para

evitar acidentes com os fios elétricos. Antes de perfurar as paredes, consultar projetos e detalhamento do seu imóvel, evitando deste modo a

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perfuração de tubulações de água, energia elétrica ou gás nelas (confira o tipo de estrutura empregada no memorial);

É terminantemente proibido fazer qualquer intervenção em paredes estruturais: não é permitido demolir paredes e nem alterar a posição

original prevista em projeto, é proibido abrir vãos e/ou nichos de qualquer natureza tampouco fazer rasgos e alteração nas instalações prediais sob

pena de colocar em risco a integridade do edifício como todo. A não observância do exposto, em paredes estruturais, pode causar colapso de todo

o edifício;

IMPORTANTE: Remover ou modificar as paredes estruturais equivaleria a remover um pilar ou uma viga de concreto, o que afetaria a estabilidade

de toda a edificação. Por isto, é proibido retirar total ou parcialmente quaisquer elementos estruturais, para não abalar a solidez e a

segurança da edificação. Qualquer intervenção seja para passar dutos de coifa, dutos de ar condicionado, perfurações para ralos,

descascamentos para instalações de tomadas, instalações de banheiras ou bacias sanitárias, entre outros, em locais não previstos, só deverá ser

feita após anuência por escrito do projetista de estrutura, sob pena de comprometer a segurança e a solidez da edificação como um todo;

Evitar exposição de superfícies de concreto ao fogo;

Evitar o contato direto de matéria orgânica, substâncias ácidas e produtos químicos sobre a superfície do concreto;

Não sobrecarregar as estruturas e paredes (todo e qualquer tipo de estruturas e seu sistema de vedação vertical externo e interno) além dos

limites normais de utilização previstos no projeto, pois esta sobrecarga pode gerar fissuras ou até comprometer os elementos estruturais e de

vedação;

Deverá ser verificada a integridade, tanto das paredes externas e muros, quanto das paredes internas, conforme recomendado pelas normas

pertinentes e com a periodicidade indicada pelo plano de manutenções preventivas deste manual, reconstituindo onde for necessário (seja através

de correções ou repintura), evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras que possam causar

infiltrações;

Toda vez que for realizada uma repintura após a entrega da edificação, deverá ser feito um tratamento das fissuras evitando assim infiltrações

futuras de água;

Procure manter os ambientes bem ventilados, principalmente nos períodos de inverno ou de chuva, pois pode ocorrer o surgimento de mofo nas

paredes decorrente de condensação de água por deficiente ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros

de banheiro);

Combata o mofo com o uso de detergente ou água sanitária dissolvidos em água;

Realizar a lavagem das fachadas conforme recomendações das normas vigentes e de acordo com a periodicidade e orientações indicadas pelo

plano de manutenções preventivas deste manual, ou ainda quando for necessária uma limpeza antes do período indicado, dependendo do estado

de impregnação da sujeira causada pela poluição ou fatores naturais. Recomenda-se atenção especial a segurança, aos cuidados com as

esquadrias e outras partes integrantes da alvenaria, com uso de materiais e métodos adequados para esta lavagem;

Para limpeza, é necessário observar as recomendações do sistema de revestimento da parede (Pintura, cerâmica, rochas ornamentais etc.);

Condições de Perda da Garantia

Se forem identificadas sobrecargas e fixações não previstas nas estruturas e paredes além dos limites normais de utilização previstos;

Se forem realizadas alterações, intervenções, supressão de paredes, demolição de paredes, mudança da posição original das paredes, reformas,

abertura de vãos não previstos no projeto original, etc. Ou seja, se forem alterados total ou parcialmente quaisquer paredes estruturais (elemento

estrutural) com relação ao projeto original, e quaisquer outras ações danosas que venham a afetar a integridade, vindo a interferir nas cargas (o

que pode incrementar o aparecimento de trincas) das estruturas, pois poderá abalar a solidez e segurança da edificação;

Se não for realizada a repintura nos prazos adequados e com os cuidados necessários (com materiais e produtos apropriados e por empresa

capacitada), além das outras manutenções de fachada e paredes (internas e externas) previstas neste manual;

Substituição do revestimento ou alteração da cor que acarrete maior absorção de calor; Impactos não previstos, ou acima da carga permitida;

Ausência de comunicação à construtora, dentro dos prazos legais, quando da ocorrência de infiltrações (quando proveniente de vício construtivo

oculto);

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Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Arejador e Restritor Plástico de Vazão (quando houver)

Descrição

Arejadores e restritores de vazão de água têm por objetivo proporcionar a redução do consumo de água em determinados pontos de utilização.

Além da economia no consumo e no valor da conta, esta redução também contribui com a preservação dos recursos hídricos, em sua captação e

tratamento, uma vez que ocasiona sensível redução na demanda.

Arejadores são componentes que, uma vez instalados na saída da água da torneira, fazem com que ela saia aerada ou mesmo em forma de

chuveirinho (spray), trazendo uma grande economia sem que se perca o conforto de uso.

Restritor de vazão é um dispositivo projetado para limitar a quantidade de líquidos que saem de uma torneira ou outro distribuidor. Estes

dispositivos visam gerar economia hídrica, e consequentemente, redução do valor da conta de água.

Fonte: Ilustração elaborada para o manual MRV.

Tipo de Uso

Arejadores e restritores plásticos de vazão são componentes usados nas torneiras para redução do fluxo de água em residências, edifícios,

indústria, etc.

Condições e Cuidados de Uso – Arejador e Restritor

Faça limpeza no arejador da torneira sempre que perceber redução no fluxo de água, ou conforme a periodicidade definida no plano de

manutenção preventiva deste manual.

A limpeza do arejador deve ser realizada com sabão neutro e pano macio para evitar danos ao material. Nunca use palhas de aço;

Não use produtos de limpeza que possam causar danos ao revestimento do arejador (exemplo: ácido muriático, sapólios, ou outros tipos de

abrasivos);

Quando for realizar troca de torneira, lembre-se de usar restritor de vazão para contribuir na economia de água;

Veja a seguir, algumas instruções de como limpar o arejador de sua torneira.

A limpeza deve seguir a seguinte ordem:

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3º Fixação do arejador com a chave* (Imagem
1º Retirar arejador com utilização da chave*
3);
(Imagem 1); 2º Lavar o arejador para retirada do excesso de
(*) Para produtos não embutidos a
(*) No caso de arejadores com "coin slot" a partículas (Imagem - Problemas e soluções no
desmontagem pode ser feita com as mãos ou
desmontagem pode ser executada com uma arejador e ou no restritor de vazão);
uma chave de boca com a utilização de uma
moeda;
proteção para evitar riscos no componente.

Fonte: Ilustrações adaptadas do fornecedor Docol.

Problemas e soluções no arejador e ou no restritor de vazão

DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO ILUSTRAÇÃO

Acúmulo de sujeira no arejador Limpeza do arejador

Baixa vazão na torneira ou no


misturador Acúmulo de sujeira do restritor de
Limpeza do restritor de vazão
vazão

Fonte: ilustração adaptada do


fornecedor Docol.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

IMPORTANTE: É imprescindível seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas

pertinentes para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as partes

que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsável por providenciar as

inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR 5674:2012.

Automação de portões

Descrição

A automação de ‘portões eletrônicos’ é um mecanismo de abertura e fechamento automático quando acionados por controle remoto ou botoeiras.

Possui como componentes: motor, cintas, roldanas, controle remoto e botoeiras.

Tipo de uso

Portas e portões deslizantes, pivotantes ou basculantes.

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Condições e Cuidados de Uso

Manter as chaves de fim de curso bem reguladas evitando batidas no fechamento;

Os comandos de operação deverão ser completados (executados) evitando a inversão instantânea no sentido de operação do portão,

principalmente nos pivotantes;

Não inverter as fases que alimentam o equipamento. Isso provoca o não funcionamento do sistema de fim decurso, causando sérios danos ao

equipamento;

A operação manual do portão deve ser feita apenas em casos excepcionais e por pessoa capacitada. Estes cuidados são necessários para manter

a garantia do portão e do conjunto do automatizador.

Evitar colocar o controle remoto em locais sujeitos à umidade ou ao calor excessivo.

Somente acione o controle quando o portão estiver visível, certificando-se da ausência de pessoas ou objetos no seu percurso.

Por questões de segurança, certifique-se, antes de sair do carro, se o portão está fechado, e ao entrar, observe sempre a presença de pessoas

estranhas na rua;

O porteiro (quando houver) deverá ser alertado a prestar atenção aos portões até que estejam fechados completamente;

É extremamente importante que as crianças sejam orientadas para NÃO brincar próximo ao portão, pois podem ser prensadas;

Desligue o seu automatizador em dias de chuva forte e temporais, pois estão sujeitos a descargas elétricas. Assim, você evita a queima dos

componentes eletrônicos;

É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja

garantida a periodicidade da manutenção obrigatória;

É fundamental que o condomínio mantenha sempre um contrato de manutenção e conservação com empresa especializada para promover as

regulagens e lubrificações;

Todas as partes móveis tais como roldanas, cabos de aço, correntes, dobradiças etc., devem ser mantidas limpas, isentas de ferrugem,

lubrificadas ou engraxadas.

Condições de Perda da Garantia

Danos causados por colisões;

Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções preventivas necessárias;

Qualquer alteração do sistema;

Danos provocados por acidentes ou agentes da natureza, tais como raios, inundações, desabamentos, etc.;

Danos provocados por acessórios ou equipamentos acoplados ao produto por técnico não autorizado;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Bancada em Rochas Ornamentais e mármore sintético/ Cubas Metálicas em Aço Inox

Descrição - Bancada em Rochas Ornamentais e Mármore Sintético

As bancadas são superfícies horizontais, neste caso em rochas ornamentais, onde são fixadas as cubas e torneiras, podendo ser utilizadas como

local de trabalho geralmente em áreas molhadas e molháveis. Podem ser fixadas diretamente na vedação vertical, através de chumbação

(embutimento) ou apoiadas em peças metálicas tipo mão-francesa ou similares.

As rochas ornamentais e de revestimento: também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria,

compreendem os materiais geológicos naturais que podem ser extraído sem blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados por

meio de esquadrejamento, polimento, lustro, etc. Além do efeito decorativo, visam a proteger os ambientes e aumentar seu desempenho contra

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umidade e infiltração de água, facilitando a limpeza, tornando o ambiente mais higiênico. As diferenças de tonalidade e desenho também são

características desses tipos de revestimento, por serem produtos naturais. Outra propriedade do material é a porosidade, não sendo, portanto,

totalmente estanque.

Descrição - Cubas Metálicas em Aço Inox

Cubas ou tanques em aço inox são utilizados geralmente em cozinhas e áreas de serviço, por apresentarem propriedades resistentes à corrosão

comum nesses locais.

Os aços inoxidáveis são, basicamente, ligas de ferro-cromo. Outros metais atuam como elementos de liga, mas o cromo é o mais importante.

Sua presença é indispensável para conferir a resistência desejada à corrosão. São aços onde não ocorre oxidação em ambientes normais. Suas

características de resistência são obtidas graças à formação de um óxido protetor que impede o contato do metal base com a atmosfera agressiva.

Condições e Cuidados de Uso - Bancadas em Rochas Ornamentais e Mármore Sintético

Não usar detergentes corrosivos, sapólios ou similares, porque atacam sua superfície ocasionando a perda de brilho. Não cortar alimentos, não

usar vinagre, óleo, vinho, sucos com corantes, limão, manteiga e, entre outros produtos sobre a superfície, pois podem causar manchas e

arranhões nas pedras. Nunca apoiar latas ou outros metais por longo tempo sobre a bancada, para evitar ferrugem e danos;

Para limpeza das bancadas de mármore sintético usar apenas água e sabão neutro. É proibido o uso de palha de aço e materiais abrasivos.

Nunca subir ou apoiar objetos pesados sobre as bancadas, pois elas não estão dimensionadas para sobrecargas, podendo trincar ou quebrar,

ocasionando ferimentos graves. São necessários cuidados especiais com crianças;

Não devem ser retirados elementos de apoio (mão-francesa, coluna do tanque etc.). Sua falta pode ocasionar quebra ou queda da peça ou

bancada;

Não usar as bancadas como local de apoio para subir, sentar ou pendurar adultos e crianças;

Ao instalar armário sob a bancada, atenção para evitar esbarrões ou forçar o tubo de esgoto e o sifão.

No caso de peças polidas (ex.: pisos, bancadas de granito etc.), é recomendável um enceramento mensal com cera específica para proteger a

pedra de agentes agressivos.

Condições e Cuidados de Uso - Cubas Metálicas em Aço Inox

Não deixe de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba de inox das pias de cozinha;

Evitar o acúmulo de louças dentro da cuba, pois o excesso de peso pode ocasionar o rompimento de sua fixação na bancada;

A limpeza deve ser feita com água morna, detergentes suaves e neutros, aplicados com um pano macio ou uma esponja de nylon. Depois basta

enxaguar, com bastante água, e secar com um pano macio. A secagem é importante para evitar o aparecimento de manchas na superfície do

produto, que periodicamente pode ser limpo com polidores para metais;

Para preservar as características do aço inox, deve-se evitar o uso de ácidos e produtos químicos, tais como ácido muriático, removedores de

tintas e similares, que danificam a superfície do aço inox e, portanto, devem ser evitados. Saponáceos abrasivos não devem ser utilizados mesmo

em casos extremos, pois podem prejudicar a superfície do aço inox.

Condições de Perda da Garantia - Cubas Metálicas em Aço Inox e Bancadas em Rochas Ornamentais e Mármore Sintético

Bancadas - Manchas e perda do polimento por utilização inadequada de produtos químicos;

Bancadas - Quebra por impacto;

Bancadas - Riscos causados por transporte de materiais ou objetos;

Bancadas - Utilização de máquinas de alta pressão;

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

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Bicicletário – Solução Alternativa de Transporte (quando houver)

Descrição

Bicicletário é um ambiente preparado especialmente para guardar ou estacionar bicicletas. Normalmente fica em local visível e delimitado na área

social comum, com uma quantidade de vagas restrita. O bicicletário é dotado de suportes que acomodam diferentes tipos de bicicletas sem

danificá-las, e que ainda possibilita que sejam usados cadeados no quadro, conferindo maior segurança em sua guarda.

Fonte: imagens e ilustrações obras e projetos MRV

Verifique no memorial descritivo deste manual se seu residencial possui estrutura de bicicletário, e comece a usufruir das vantagens do

uso de bicicletas em sua rotina diária de locomoção.

Tipo de Uso

As bicicletas são um meio de transporte alternativo que facilita a locomoção, de uma maneira saudável e sustentável. Por isto, a MRV está

investindo na disponibilização de bicicletário em seus Condomínios, de modo a estimular, cada vez mais, o uso deste recurso.

Entre os diversos benefícios no uso de bicicletas como meio alternativo de transporte podemos citar os benefícios à saúde e qualidade de vida,

redução da poluição, economia com combustível ou tarifas de passagens, versatilidade de passagem em ambientes estreitos, como em locais de

congestionamento de transito, redução de fluxo de carros, baixo custo de manutenção, facilidade de estacionamento, etc.

Para o melhor aproveitamento e correto uso do bicicletário é importante desenvolver regulamento, aprovado em assembleia, de modo a evitar

transtornos e conflitos pelo uso incorreto.

Importante destacar que o condomínio não fica responsável por danos ou furtos das bicicletas. Essa responsabilidade só é passada ao

empreendimento caso o bicicletário fique trancado, e que apenas zelador possa abrir ou fechar o local.

Condições e cuidados de uso

A área de bicicletário não pode ser ocupada por outros tipos de transporte, apenas bicicletas;

A limpeza das peças do bicicletário deve ser feita com esponja macia, água e detergente neutro, para não danificar a pintura. Após a limpeza,

seque as peças com um pano macio;

Não é permitido obstruir o acesso ao bicicletário com entulhos, mercadorias e outros tipos de materiais;

É necessário preservar as placas e sinalizações indicativas de orientação ao uso do bicicletário;

Verificar condições da pintura, e recompor as características para evitar surgimento de pontos de corrosão no aço;

Quando as bases do bicicletário forem parafusadas ao solo, deve-se verificar a fixação e necessidade de ajuste (aperto) dos parafusos para

manter a firmeza e segurança das peças;

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

Inspeção e Manutenção Preventiva

As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua

realização estão listadas separadamente no capítulo (Aba) “Manutenção Preventiva”.

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Bicicletas Compartilhadas (quando houver)

Descrição

Por ser uma opção sustentável e prática, a bicicleta desempenha um papel importante para a melhoria da circulação de veículos na região. Com o

objetivo de estimular a vivência e experiências com este meio de transporte, a MRV disponibiliza, para alguns residenciais, bicicletas de uso

compartilhado.

IMPORTANTE: para saber se há bicicletas de uso compartilhado em seu residencial, consulte o “Memorial do Cliente e da Área Comum” deste

manual.

Caso seja confirmada a existência de bicicletas disponíveis para compartilhamento, basta procurar a equipe administrativa de seu condomínio para

saber as regras de reserva, uso, cuidados, riscos e conservação dos equipamentos.

Fonte: fotos meramente ilustrativas.

Condições e Cuidados de Uso

Lembre-se de que as bicicletas pertencem ao condomínio, e por isto, todo procedimento de conservação deve ser incluídos nos planos de

manutenção preventiva.

Vale destacar que cada usuário terá responsabilidades individuais no uso do equipamento. Por isto, é importante que o Síndico indique como cada

usuário fará para conferir as bicicletas antes e após usá-las.

Recomendamos que o Condomínio faça o controle do uso das bicicletas, evitando situações de conflitos desnecessários. Para isso, todas as

regras de compartilhamento do equipamento devem ser claras e amplamente divulgadas entre os moradores do residencial.

Cabe a equipe administrativa do condomínio criar mecanismos para zelar e estimular o uso consciente das bicicletas.

Por questões de segurança, é aconselhável que somente adultos possam solicitar o empréstimo das bicicletas ainda que as requisitem para o uso

de seus dependentes.

Ainda com foco na segurança dos ciclistas, recomendamos que estes tenham o máximo de atenção e cuidados em relação à condução da

bicicleta nos locais de trânsito com outros veículos.

Condições de segurança para uso das bicicletas: Iluminação – busque por locais que tenham boa iluminação e por ciclovias onde os demais

motoristas tenham boas condições de visualização do ciclista.

Capacetes, joelheiras e outros equipamentos de segurança – em caso de queda e/ou colisão o capacete reduz as chances de um traumatismo

craniano. As joelheiras contribuem para minimizar as lesões em caso de queda. Outros equipamentos de segurança podem ser incluídos pelo

ciclista para aumentar ainda mais as precauções no uso das bicicletas. As luvas protegem contra a irritação da pele no manuseio do equipamento

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e ainda auxiliam na proteção em caso de queda. Já os óculos ajudam na proteção contra poeira e outras partículas que podem entrar nos olhos

com o vento, dificultando sua visão provisoriamente, o que pode ser desagradável e até perigoso.

Contramão – NÃO ande na contramão do transito. Pedalar na mão correta é muito importante, pois, pedestres que venham a atravessar a rua nem

sempre olham para os dois lados. O mesmo pode ocorrer com veículos que estejam saindo de garagens, ou mesmo abrindo a porta do carro.

Ande sempre pela direita dos veículos - os ciclistas devem ter atenção e cuidado com os pontos cegos dos veículos. Usar a faixa da direita é mais

seguro, por ser a área destinada aos veículos em menor velocidade.

Sinalize suas manobras - é essencial que os motoristas possam identificar quais movimentos os ciclistas pretendem fazer. Por isso, utilize as mãos

sempre que for pedir ou oferecer passagem.

Ciclovias e ciclofaixas - São locais preparados especificamente para o tráfego de bicicletas. Porém, mesmo nestes locais é necessário tomar

algumas precauções, tais como: em cruzamentos, esquinas ou conversões, observe atentamente antes de realizar as manobras, pois, nem

sempre os motoristas oferecem a preferências aos ciclistas.

Evite horário de pico e locais de tráfego intenso, tais como rodovias, e grandes avenidas. Busque sempre rotas seguras.

Não use as calçadas para andar de bicicleta, pois este é um local exclusivo de pedestres. Se precisar passar em uma calçada, desça da bicicleta.

Estas são algumas regras importantes para que você e seu condomínio possam usufruir das bicicletas de modo seguro. Aproveite as assembleias

de condomínio para estabelecer mais orientações e regras de uso.

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual e pelo fabricante (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme

determinação da ABNT NBR 5674.

Bombas – Bombas Submersas (afogadas) – Motobombas (quando houver)

Descrição

Sistema composto por motor e bomba utilizado para transformação da energia mecânica dos motores em energia hidráulica, possibilitando

transportar e elevar fluidos a grandes distâncias e elevadas alturas.

É obrigatório e de grande importância que o Síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção

e operação das bombas submersas (afogadas) - (quando houver).

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui bombas submersas (afogadas). Estas informações são muito

importantes para as manutenções preventivas futuras.

Tipo de uso

Instalações elevatórias prediais, sistemas de recalque de água, sistemas de aproveitamento de águas pluviais e de esgoto.

Condições de cuidados e uso

O acionamento das bombas somente por pessoal autorizado.

Condições de Perda da Garantia

Se forem constatadas, nos sistemas hidráulicos, pressão e vazão fora das normas.

Aplicação de peças não originais ou inadequadas ou ainda adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante.

Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções previstas por profissional ou empresa especializada.

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

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Botão de pânico na guarita com sinalizador luminoso (quando houver)

Descrição

É um equipamento eletrônico instalado na Guarita (botão). Ao ser acionado um alerta visual é direcionado para pessoas pré-determinadas pelo

condomínio. É importante destacar que o dispositivo não dispara nenhum tipo de alarme sonoro, garantindo mais segurança e o conforto ao

usuário.

IMPORTANTE: para saber se este dispositivo foi instalado na guarita de seu residencial, consulte o “Memorial da Área Comum” deste manual e

respectivos projetos.

Tipo de Uso

A tecnologia auxilia no socorro apropriado e com rapidez a comércios, condomínios e residências sem ocasionar alarde.

Condições e Cuidados de Uso

Não passe produtos abrasivos, contato com tintas, água, resíduos agressivos, etc., que possam prejudicar o funcionamento do dispositivo;

Mantenha a equipe do condomínio treinada em bem informada sobre as condições de uso do aparelho;

Quando identificada situação de ameaça eminente o colaborador deve acionar o botão instalado na guarita, e um alerta silencioso é enviado para

a equipe de auxílio à segurança;

O condomínio deve manter contrato com empresa de segurança para a manutenção técnica do botão, para verificação de seu adequado

funcionamento;

Para que o sinal chegue para a central, mantenha o botão pressionado por pelo menos 03 (Três) segundos;

Evite que objetos sejam colocados próximos ao botão, para evitar disparos acidentais (não intencionais);

Solicite adequação do local em que o botão está instalado, em caso de mudanças de layout na guarita ou reformas;

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

Caixa de Gordura e Inspeção

Descrição

A caixa de gordura é um sistema de retenção de gordura e sólidos provenientes da pia de cozinha e da máquina de lavar louças. Sua principal

função é evitar o entupimento da rede pública, pois funciona como uma espécie de filtro, retendo resíduos contidos na água.

Na caixa de gordura, parte da gordura é eliminada da água em um processo de pré-sedimentação.

A caixa de inspeção serve para inspecionar e reparar eventuais entupimentos da canalização e para fazer a manutenção do sistema, facilitando o

desentupimento.

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Fonte: Guia do Síndico MRV

Condições e Cuidados de Uso

Não é permitida a instalação de triturador, pois pode causar entupimento nas tubulações;

Não jogue, nos ralos, gordura, resíduos sólidos ou restos de comida, que possam causar entupimento das tubulações;

Seguir procedimentos orientações da NBR 8160, conforme seu Anexo F - Procedimentos e cuidados a serem tomados na manutenção dos

sistemas prediais de esgoto sanitário;

Quando as tampas de dispositivos de acesso forem removidas, recomenda-se proceder a avaliação das peças e componentes de vedação e, caso

necessário, a substituição, antes do fechamento das tampas;

Devidas precauções devem ser observadas quando se utilizem métodos de desentupimento que envolvam ar ou água à pressão elevada

(mecanizados), pois podem danificar partes da instalação. Devem ser operados somente por pessoal treinado e habilitado;

As varas ou arames utilizados para desentupimento manual de tubulações devem ser suficientemente flexíveis para passar através das tubulações

sem danificar as superfícies internas dos tubos e qualquer outra peça do sistema predial de esgoto. Esse método é adequado para tubos a partir

de DN 75, pois é necessária certa flexibilidade na introdução da haste na tubulação;

A raspagem pode ser realizada em tubulações a partir de DN 100 quando sua seção interna encontra-se muito diminuída devido a incrustações

(gordura, precipitado e outros). Deve-se observar o tipo de material constituinte das tubulações, antes de realizar a raspagem, de forma a evitar

danos às mesmas;

A limpeza química consiste no derramamento, para o interior das tubulações, de substâncias químicas que reajam com a matéria acumulada na

obstrução. Esse método deve ser utilizado criteriosamente, pois pode causar danos tanto ao operador quanto às tubulações;

Quando da renovação de pintura identificadora do sistema predial de esgoto, recomenda-se manter a mesma tonalidade utilizada para o resto do

sistema. As tubulações aparentes do sistema predial de esgoto sanitário devem ser repintadas conforme a NBR 6493;

Cabe às firmas especializadas dar o destino final ao lodo extraído das CIs (Caixas de Inspeção) e CG’s (Caixas de Gordura);

IMPORTANTE: Após a limpeza e a manutenção periódica, refazer a vedação das tampas, conforme entregue pela construtora, para evitar mau

cheiro e penetração de insetos, roedores e águas de limpeza e pluviais;

A caixa de gordura deve ser vistoriada quanto ao despejo incorreto de óleo, excesso de materiais de limpeza, restos de comida, entre outros

materiais estranhos, que prejudicam no correto funcionamento do sistema. É necessário seguir as orientações destacadas na tabela de

manutenções preventivas (em capítulo específico deste manual) e normas técnicas pertinentes. O síndico é responsável por conscientizar os

condôminos que o uso incorreto do sistema ocasiona o entupimento da rede de esgoto e os danos causados pelo mau uso não são cobertos pela

garantia.

IMPORTANTE! O síndico pode notificar o condômino que se recusar a abrir a área privativa para limpeza das caixas, responsabilizando-o por

qualquer dano causado pela falta de manutenção.

ATENÇÃO! A gordura retirada não pode ser jogada no ramal interno (tubulação, caixa de inspeção), no posto luminar, na rede coletora de esgoto,

nem na rede pluvial, para se evitarem entupimentos na rede e, consequentemente, retorno de esgoto no seu imóvel.

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Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Caixa de retardo/retenção, bacia de detenção e retenção, Estações elevatórias de águas pluviais (quando
houver)

Descrição Geral dos sistemas

Com o crescimento das áreas urbanas também ocorre o aumento de áreas impermeabilizadas, que tem como consequência a redução da

capacidade de infiltração de água no solo e, portanto, maior volume de água nos cursos d’água, o que culmina em mais e maiores enchentes.

Para reduzir o efeito colateral gerado pelo aumento das áreas impermeabilizadas foram criados os sistemas de retenção de águas pluviais, que

têm por objetivo permitir o escoamento das águas das chuvas de modo controlado, com vistas a prevenir o risco de inundações em regiões com

alta impermeabilização do solo e desonerar as redes públicas de drenagem. Para isto são utilizados reservatórios de retenção de águas pluviais,

que auxiliam no escoamento para o sistema de drenagem urbana. Para a definição do tipo de sistema ideal para cada empreendimento e sua

complexidade, são avaliadas algumas situações, tais como: características geográficas, legais e climáticas de cada região.

Para saber se seu empreendimento possui sistema de retenção de águas pluviais e qual o tipo de sistema foi empregado, é necessário

conferir o memorial e os projetos hidráulicos do seu residencial. Após esta identificação, confira neste manual, as manutenções preventivas e

os cuidados e condições de uso.

Como benefícios socioambientais a implantação de sistemas de retenção de águas pluviais possibilita que, em cada elemento de ocupação

urbana, a exemplo dos residenciais, ocorra a redução da vazão de volumes de águas das chuvas para os sistemas de drenagem urbana. Com a

multiplicação destes pontos de retenção é possível evitar o aumento das vazões máximas a jusante de uma bacia hidrográfica urbana,

minimizando a ocorrência de enchentes.

Descrição simplificada para os possíveis 'Tipos de Sistema'

Estação elevatória de águas pluviais – EEAP – tem como objetivo captar e reter as águas da chuva por um determinado período para então, um

tempo depois, lança-las nas redes públicas. Exemplo: na EEAP existem bombas pra executar a descarga do volume de água após o reservatório

atingir um determinado nível. Estas estações são compostas por: bombas, reservatório e geradores.

Caixas de retardo/retenção – são destinadas para a coleta de grande volume de água pluvial da edificação, e preparadas para fazer a liberação

desta água de forma mais suave na rede de águas pluviais públicas. Sua localização é normalmente um pouco acima da saída de águas pluviais

para a rede pública.

Bacia de detenção e retenção - são reservatórios com finalidade de armazenar águas pluviais temporariamente, quando da ocorrência de chuvas

intensas. Possuem as funções de amortecimento de vazões de cheias, redução de escoamento superficial e redução da poluição de origem

pluvial, através da retenção de sedimentos. Uma bacia de detenção e retenção permite a lenta infiltração da água no solo, e o retorno da água

para o curso do rio em vazão reduzida. Cada bacia tem níveis diferentes de acúmulo de sedimentos, principalmente influenciada pelas obras de

construção das residências, que acaba carreando grandes parcelas de areia, terra e outros detritos para o sistema de drenagem. É necessário

realizar manutenção das bacias anualmente, para a retirada dos sedimentos cumulados em seu interior.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui algum destes sistemas. Estas informações são muito

importantes para as manutenções preventivas futuras.

É obrigatório e de grande importância que o Síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção

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e operação dos sistemas de captação, retenção, detenção de águas pluviais existentes no condomínio (quando houver).

Tipo de uso

Sistemas usados em residenciais de acordo com as exigências da legislação municipal.

Condições e cuidados de uso

IMPORTANTE: garanta que o sistema de retenção de águas pluviais esteja com as manutenções preventivas em dia, e avalie junto à empresa

especializada, contratada para as manutenções preventivas, a possibilidade de reduzir a periodicidade das verificações e manutenções em épocas

chuvosas. Pois, quando o volume de água aumenta muito, exige também maior efetividade no funcionamento do sistema de retenção de águas

pluviais.

A correta limpeza nos sistemas de retenção de águas pluviais é essencial para o seu bom funcionamento (incluindo os seus reservatórios).

Intensifique esta limpeza em períodos de chuvas intensas – retire folhas, resíduos sólidos, restos de areia, dejetos, etc.;

Há sistemas de retenção que necessitam de motobombas e geradores– bombas pressurizadas - para garantir o recalque da água pluvial (Confira

nos projetos). Para que elas estejam me perfeito funcionamento, garanta que as manutenções preventivas estejam em dia, com atenção especial

para os períodos de maior índice pluviométrico;

É obrigatória a contratação de empresa especializada e credenciada para realização das manutenções preventivas e corretivas das

estações elevatórias de águas pluviais – EEAP;

O tempo e o ciclo mínimo de acionamento da bomba dependerão das características que ela possui. É essencial que o Síndico consulte o manual

do fabricante e uma empresa especializada para a correta operação e manutenção destas bombas.

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

Inspeção e Manutenção Preventiva

As recomendações detalhadas de inspeções mínimas e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo empresa que estão habilitados para

sua realização estão listadas separadamente no capítulo (Aba) 'Manutenção Preventiva'.

IMPORTANTE: É imprescindível seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante (quando houver) e também todas as

normas técnicas pertinentes para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta

negativamente as partes que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo, o 'proprietário/síndico',

responsável por providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma

Técnica NBR 5674:2012.

Caixas de Incêndio e Mangueiras

Descrição

Caixa de Incêndio é um terminal hidráulico composto de esguicho e mangueira, localizado normalmente nas paredes dos corredores da

edificação. São encontrados nas paredes dentro de caixas vermelhas.

A mangueira é um tubo enrolável destinado a conduzir a água para combate a incêndio.

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Fonte: foto obra MRV.

Tipo de Uso

Usado em edificações para combate a incêndios.

Condições e Cuidados de Uso

Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco;

É preciso deixar o registro do barrilete do hidrante sempre aberto;

As mangueiras devem ser testadas periodicamente por empresas especializadas e devem conter o anel de certificação da manutenção;

É necessário cuidados no manuseio das mangueiras, pois as juntas de união das mangueiras podem sofrer deformações em caso de golpes e

quedas, ocasionando dificuldades de engate em situações de emergência;

É importante verificar se a mangueira contém água em seu interior, pois esse acúmulo pode causar o apodrecimento do tecido da mangueira.

Após o uso, devem ser escorridas e postas para secar em local sombreado na posição horizontal apoiada no solo e esticada;

A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado;

Não armazenar a mangueira sob a ação direta dos raios solares e/ou de vapores de produtos químicos agressivos;

Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a incêndio;

Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático;

Resíduos de mofo ou manchas na superfície externa das mangueiras devem ser removidos a seco, quando possível, por meio de escovas de

cerdas macias e longas (não metálicas);

As juntas de união das mangueiras devem ser periodicamente lubrificadas com grafite;

Na manutenção das mangueiras de incêndio é imprescindível conferir se os hidrantes têm a mangueira corretamente enrolada e dispõe de bico e

chave Storz. É importante ressaltar que a não observância desse requisito pode comprometer a utilização das mangueiras no momento da

emergência.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Calhas e Rufos

Descrição

Os sistemas de águas pluviais são constituídos geralmente por rufos, calhas, condutores verticais e acessórios. As calhas são canais de captação

de águas pluviais coletadas nas coberturas e transportadas para outras áreas. As calhas e rufos são instalados em locais específicos, sendo

normalmente utilizados no encontro do telhado e com a alvenaria. Os rufos são chapas de metal que ficam entre paredes e telhados.

Calhas e Condutores Verticais

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Fonte: figura ilustrativa elaborada para o manual MRV.

Tipo de Uso

As calhas e os rufos são úteis para escoar as águas pluviais e evitam a umidade nas paredes. Os rufos são usados para evitar infiltrações e

incrustações de sujeira na alvenaria. As calhas servem para transportar a água da chuva que cai no telhado até os reservatórios, fluxo de água

corrente ou tubos de queda. Elas também contribuem para preservar obras e pinturas, e evitam o apodrecimento dos beirais.

Condições e Cuidados de Uso

Verificar as condições dos rufos (soltos ou em más condições), evitando possíveis infiltrações;

Verificar a integridade dos selantes na calafetação de rufos e outras chapas;

Verificação do nível de corrosão de todos os materiais metálicos;

Verificação da existência de acúmulo de água em calhas e rufos;

Limpeza periódica de calhas e rufos. Usar apenas jato de água e sabão. Não utilizar vassouras ou qualquer material perfurante;

Proibido depositar qualquer material sobre as calhas, assim como é proibido andar sobre elas.

Condições de Perda da Garantia

Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Cancela para veículos (quando houver)

Descrição

As cancelas são meios usados para controlar a entrada e saída de veículos, e funcionam como forma de bloqueio.

Elas podem ser compostas de barras rígidas ou articuladas, com diferentes comprimentos, e formas de acionamento.

IMPORTANTE: (quando houver cancela ou previsão) para saber qual o tipo de cancela foi empregada em seu residencial, e ou se existe

tubulação especifica preparada, para futura instalação, pelo condomínio, de sistema de automação, consulte o “Memorial da Área Comum” deste

manual e os respectivos projetos.

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Fonte: Modelo de cancela manual, meramente ilustrativo, criado para manual MRV.

Tipo de Uso

O uso de cancelas é comum em condomínios para controle de acessos em portarias.

Condições e Cuidados de Uso

Sempre confira se os parafusos, articulações e hastes estão em perfeitas condições de uso e operação;

Peças e ou partes metálicas (exemplo: parafusos, articulações, etc.) devem ser vistoriadas para identificação, prevenção e tratamento de pontos

de corrosão;

Na operação de cancela manual, só abaixe a haste após total passagem do veículo;

Não permita que pessoas inabilitadas façam a operação da cancela;

Condições de Perda da Garantia

Danos provocados por acidentes ou agentes da natureza, tais como, raios, inundações, desabamentos, etc.;

Uso da cancela para finalidades diferentes a que se destina;

Danos provocados por acessórios ou equipamentos acoplados ao produto;

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

Castelo d’água em Concreto - Reservatórios e Bombas (quando houver)

Descrição

Castelo d’água (quando houver): é um reservatório de água elevado construído em concreto armado.

Constituição: Eles são constituídos em sua parte externa com escadas metálicas do tipo marinheiro com guarda corpo, gradis das plataformas e

tampas de alçapão, instalações hidráulicas, elétricas, para-raios, e reserva técnica de incêndio (quando houver). Os itens metálicos são

galvanizados e por esse motivo, podem apresentar nuances na coloração. Em alguns casos, possuem portinholas, portas e reserva de emergência

e de incêndio em células instaladas dentro do reservatório. Os reservatórios em concreto possuem impermeabilização interna, constituída de

material que não altera a potabilidade da água.

Funcionamento: a água é enviada do ponto de captação (concessionária) ao reservatório (Castelo). Se a altitude do ponto de captação é inferior à

altitude do reservatório, utilizam-se bombas para elevar o nível da água até o reservatório superior. Em seguida a água é enviada, por gravidade,

aos ramais de distribuição. Também é possível que sejam usadas bombas pressurizadoras para assegurar a vazão.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui castelo d’água, bombas de recalque e de pressurização.

Estas informações são muito importantes para as manutenções preventivas futuras.

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Bomba pressurizadora (quando houver): A pressurização é utilizada para assegurar uma vazão de água estável sem golpes hidráulicos na rede

de abastecimento de água. O sistema funciona automaticamente, de acordo com a demanda de água do condomínio. Uma vez que haja consumo

a bomba liga e mantêm a rede pressurizada. Caso haja um pequeno vazamento na rede hidráulica, o sistema ligará quando a pressão atingir o

nível mínimo aceitável, assim a rede fica constantemente pressurizada e o condomínio abastecido. Em alguns casos, para garantir o

funcionamento do sistema, é instalado um gerador, ele garante o funcionamento da bomba e que a tubulação permaneça sempre pressurizada. A

decisão da instalação deste gerador cabe ao projetista que irá avaliar a real necessidade de acordo com a região.

Bombas de Recalque (quando houver): A Bomba de Recalque leva a água limpa de baixo para cima, do reservatório de água inferior (no térreo)

para o reservatório superior. O sistema é automático, só utilize o sistema manual em casos extremos ou de tempos em tempos para verificação do

funcionamento e manutenções periódicas.

Tipo de Uso

Os Castelos D’água são usados para distribuição de água para os imóveis. Em algumas situações eles também funcionam como reserva técnica

para combate a incêndio.

Condições e Cuidados de Uso

Para garantir o bom funcionamento dos reservatórios, recomenda que sejam feitas inspeções periódicas, interna e externa a estes, conforme a

orientação do fabricante e da companhia de saneamento local. Aproveite também, os momentos em que forem realizadas as limpezas do castelo,

pois são oportunas para execução estas inspeções;

É obrigatório e de grande importância que o Síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção

e operação do castelo, do sistema de pressurização, recalque e do gerador (quando houver).

A quantidade de água que o reservatório vai armazenar deve estar de acordo com o projeto, que é o limite máximo permitido estruturalmente, não

podendo ser ultrapassado por medida de segurança;

É proibido efetuar qualquer tipo de modificação no Reservatório, pois ele foi calculado estruturalmente, para as condições estabelecidas no

projeto, portanto nenhuma alteração como: mudanças na parte hidráulicas, furações na estrutura, acréscimo de carga, utilização de água não

potável e outros, que não estejam contemplados no projeto, poderão acarretar danos aos castelos, prejudicar seu funcionamento e ainda oferecer

risco a sua estrutura e solidez;

Qualquer necessidade que esteja relacionada a estrutura de concreto, deverá ser consultada o fabricante;

Sempre usar água potável no reservatório - A água a ser reservada deverá ter as características potáveis ao consumo humano, provenientes de

‘fornecedores’ idôneos e com análises laboratoriais periódicas, principalmente quando for o caso de água proveniente de poços, caminhões pipa.

Jamais utilize água não potável. Reforçamos que a água não potável, poderá conter elementos prejudiciais à impermeabilização, ao concreto da

estrutura e é danosa a saúde dos moradores do condomínio, por isto não deve ser usada.

A ausência da manutenção dentro dos períodos recomendáveis, a falta de uso de água potável e de avaliação físico-química da água pode colocar

em risco a saúde dos moradores do residencial. Por isto, as manutenções devem estar sempre em dia.

É obrigatório que um técnico de segurança seja consultado para a realização de uma APR – Análise Preliminar de Riscos, e que deverá também

montar um procedimento de segurança a ser seguido antes de se iniciar qualquer atividade que envolva a entrada no reservatório;

O acesso ao reservatório, principalmente nas partes mais altas deve ser feito somente por pessoas capacitadas, treinadas e com os devidos

equipamentos de segurança;

Manutenção do reservatório

A Manutenção de castelo d'água não pode ser feita por qualquer pessoa. Precisa ser uma empresa especializada com pessoas capacitadas,

treinadas e qualificadas para o serviço e que também forneça os equipamentos de segurança. Imagine um acidente por queda em um castelo

d'água com mais de 5 metros de altura. A situação seria grave, não é mesmo? É por isso que o equipamento de segurança para fazer a

higienização de castelo d'água é indispensável;

Para a pintura da tubulação exposta do castelo (Tubos em PVC ou galvanizado) é obrigatório o uso de tinta esmalte a base de água.

23/209
É necessário conservar as calçadas no entorno dos blocos dos Reservatórios com caimento para fora, a fim de evitar empoçamentos e infiltrações

para o solo, pois, com o passar do tempo, os empoçamentos constantes de água podem comprometer a segurança estrutural do Reservatório;

É necessário conferir e recompor o sistema de impermeabilização periodicamente, conforme indicado no plano de manutenção preventiva

recomendado neste manual;

Recomendamos a produção de laudos de inspeção de manutenção, uso e operação, potabilidade da água, a serem realizados periodicamente por

profissionais habilitados registrados nos conselhos profissionais competentes. Tais laudos poderão ser solicitados pelo incorporador, construtor,

proprietário ou condomínio;

Registros de manutenções: o Síndico deverá documentar suas respectivas inspeções, manutenções e limpezas através de registros conforme

ABNT NBR 5674 – Manutenção das Edificações, que devem ser organizados de forma a comprovar a sua realização (notas fiscais de serviços,

peças, análise da água, etc.), auxiliar no controle dos prazos e condições de garantias, formalizar e regularizar os documentos obrigatórios;

Depois de transcorridos 02 (dois) anos da data de compra do reservatório, ou quando se for executar a limpeza do mesmo, é recomendável que

seja feita uma inspeção de alguns itens listados a seguir, a fim de se detectar qualquer problema que porventura venha a comprometer o bom

funcionamento do sistema;

A empresa, ou profissional contratado deverá providenciar um relatório de inspeção e/ou proposta técnica de manutenção contendo no

mínimo os seguintes itens:

Condições das peças Metálicas - o inspetor deverá anotar todos os locais onde encontrar qualquer anomalia, como, por exemplo, áreas
corroídas. Nos locais onde for constatada qualquer uma destas anomalias, será necessário efetuar um reparo, a fim de se interromper o
processo em andamento;
Escadas, Guarda-Corpo e Tampas - verificar se há pontos de corrosão que os comprometam estruturalmente, bem como os locais onde
são fixados por parafusos (verificar o aperto destes);

NOTA: após qualquer reparo feito em função de corrosão, a região reparada deverá ser novamente pintada, utilizando-se as mesmas

especificações de tintas estabelecidas em projeto.

Condições da impermeabilização: a inspeção deve buscar identificar as condições da impermeabilização interna do castelo, indicando
as possíveis necessidades de recomposição do sistema;

Base do Castelo – averiguar a presença de recalque ou trincas na base;


Extravasor e Respiro – devem estar desobstruídos e protegidos contra entrada de insetos;
Isolamento (fechamento, grade e cadeado) – Todo local de instalação do Castelo deve ser isolado (com cadeado) e o acesso ao
sistema/quadros elétricos acessíveis somente a pessoas autorizadas acompanhadas pelo Síndico e Segurança do Trabalho;
Ao concluir a inspeção interna e eventuais manutenções necessárias, como limpeza, o reservatório poderá ser fechado novamente. Para o
fechamento da boca de visita do costado, devem seguir as orientações do fabricante para uma vedação uniforme.

NOTA: concluídas todas as etapas descritas acima, e feitas todas as correções necessárias, o reservatório estará pronto para entrar novamente

em operação.

Cuidados com as Bombas de Recalque e Pressurização:

Antes do acionamento de qualquer bomba, tenha certeza que os registros estão liberados, e certifique-se que:
Toda a tubulação e o corpo da bomba estejam com água – que ela está totalmente coberta pela água;
O abastecimento pela concessionária não está interrompido;

Os registros estão corretamente fechados ou abertos (conforme projeto);

A bomba não deve ser utilizada como pressurizador, bombeando água direto da rua e sim de um reservatório inferior (térreo) para partes
superiores (elevadas). A ligação direta pode acarretar entrada de ar na tubulação, danificando o sistema interno da bomba e acarretando a
perda da garantia;

IMPORTANTE: Designar responsável habilitado e treinado para operação das bombas e registros;

Manter bloqueado o acesso ao sistema aos demais condôminos;

Ao manusear os registros, sempre operá-los de forma lenta assim evitando demasiadas pressões nas tubulações;

Realizar limpeza periódica e inspeção das bombas conforme Norma pertinente e recomendações de manutenção preventiva deste manual;

24/209
Em casos de vazamentos, sempre fechar os registros a fim de evitar maiores danos às bombas;

É essencial que a empresa contratada para a limpeza dos reservatórios tenha especial atenção para com as bombas antes de iniciar o

esvaziamento do castelo, pois existem bombas que só podem ser mantidas ligadas enquanto estiverem submersas (quando houver). Manter o seu

funcionamento em ambiente seco danifica o seu funcionamento e não há cobertura de garantia para situações de mau uso.

Limpeza para reservatórios de água – Castelos

Cuidar do local de armazenamento da água do condomínio é fundamental para manter as condições de higiene adequadas para o consumo dos

moradores. A ausência de cuidados adequados pode ocasionar contaminação da água, impactando diretamente na saúde dos consumidores.

Para aumentar o bom funcionamento dos reservatórios, e garantir a qualidade da água armazenada em seu interior, recomenda que sejam feitas

limpezas periódicas nas partes interna e externa. Orientações adicionais do fabricante devem ser seguidas para uma boa execução da

manutenção.

Destacamos abaixo algumas recomendações de como executá-las.

A periodicidade da realização da limpeza interna do reservatório varia de acordo com a qualidade da água armazenada. Indícios da necessidade

de limpeza podem ser observados na possível alteração da coloração e/ou do gosto da água. O ideal é tentar coincidir a limpeza interna com

alguma parada programada no abastecimento.

Verifique na tabela de orientações de manutenção deste manual as recomendações de periodicidade de verificação e limpeza dos reservatórios.

Recomenda-se a presença de um técnico de segurança no local. Os colaboradores da empresa que o condomínio contratar para manutenção

devem usar equipamentos de proteção individual (EPI): luvas, galochas, máscaras de proteção, entre outros.

IMPORTANTE: O responsável pelo condomínio deve acompanhar o trabalho da empresa contratada e verificar os procedimentos necessários

para limpeza e demais verificações relacionadas à integridade dos reservatórios.

O Síndico deverá informar a todos os moradores do Condomínio das datas de limpeza do reservatório com antecedência;

Para a limpeza e desinfecção do Reservatório d’água, recomendamos que sejam efetuadas análises físico-químico-bacteriológica, periódicas, para

controlar o padrão de potabilidade, de acordo com a NBR 5626;

O maior cuidado no serviço de limpeza é com a impermeabilização, tubulações e bombas internas, boias ou automáticos, por isso, recomendamos

que seja efetuado por empresas especializadas e qualificadas, para não causar danos a esses itens e principalmente a impermeabilização;

Verificar periodicamente se as tampas de alçapão estão bem posicionadas e fechadas – conferir a vedação;

Verificar se a torneira de boia ou automáticos de boia estão regulados no nível adequado;

Verificar se não há obstrução na tubulação do extravasor e no buzinote das águas pluviais;

Limpeza Interna

a) Fechar a válvula do sistema de enchimento do reservatório (entrada);

b) Esvaziar o reservatório: pode ser feito através dos drenos ou pela própria tubulação de saída;

c) Fechar a válvula do sistema de distribuição (saída): para reservatórios destinados ao abastecimento de água, é recomendado que se verifique a

necessidade da instalação de um by pass na linha para não comprometer o serviço;

d) Com o reservatório vazio, devem-se abrir as bocas de visita do teto e costado (se houver) para possibilitar o acesso ao interior do mesmo;

e) Antes de se abrir a boca de visita do costado do reservatório, verifique se o mesmo realmente se encontra completamente vazio;

f) Providenciar e instalar iluminação interna ao reservatório: o tipo de iluminação utilizada dependerá da real necessidade e das normas de

segurança vigentes no local onde este estiver instalado;

NOTA: No caso de reservatórios que não apresentem boca de visita no costado, o acesso ao mesmo, a todo equipamento que será utilizado em

seu interior, será feita pela entrada do teto. Desça o equipamento de iluminação e o material de limpeza com cuidado para evitar que os mesmos

caiam no fundo do reservatório provocando avarias no revestimento (pintura), que não são cobertas pela garantia.

g) Para a limpeza, deve-se retirar antes, os resíduos sólidos que estiverem no fundo, e em seguida lavar as paredes e o fundo do reservatório,

esfregando com escova de fibra vegetal ou de fios de plástico macios, “vassourinha de pelo”, sem muita força e água limpa corrente e abundante;

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- Jamais faça uso de detergentes, sabão ou qualquer outro produto químico que possa vir a danificar o revestimento ou mesmo o material das

chapas. Também se deve evitar o uso de qualquer produto abrasivo, como buchas, escovas de aço e etc.

- Durante a limpeza remova todo o particulado sólido que ficou sedimentado no fundo, e sobre qualquer outra estrutura que estiver dentro do

reservatório, como tubulações, suportes, boias de nível e etc.

- Remova toda a sujeira e a água que se acumulou dentro do reservatório; retire também todos os produtos de limpeza e o equipamento que foi

utilizado para a iluminação interna.

- Certifique-se de que nenhum objeto ficou dentro do reservatório antes de fechá-lo.

h) Feche todas as bocas de visita do reservatório: teto e costado (se houver).

i) Feche os drenos e todas as válvulas que foram usadas para o esvaziamento do reservatório, abra a válvula de entrada e encha completamente

o reservatório;

j) Com o reservatório cheio, feche a válvula de entrada e adicione 1L (um litro) de Cloro para cada 1.000L (mil litros) de água armazenada;

k) Depois de transcorridas 2 (duas) horas, o reservatório deverá ser novamente esvaziado. Essa água não é indicada para consumo, mas pode ser

utilizada para outras finalidades, como limpeza predial, limpeza interna da tubulação de distribuição e etc. Ao final desta operação o reservatório

estará pronto para receber a água e voltar a operar.

Limpeza Externa

Para a limpeza externa não há necessidade de se esvaziar o reservatório. Ela deve ser realizada conforme recomendações das normas vigentes

de segurança, com uso de água e detergente neutro, e de acordo com a periodicidade e orientações indicadas pelo plano de manutenções

preventivas deste manual, ou ainda quando for necessária uma limpeza antes do período indicado, dependendo do estado de impregnação da

sujeira causada pela poluição ou fatores naturais.

Não utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato pode danificar o revestimento.

Em função da altura do reservatório, recomenda-se a presença de um técnico de segurança antes de se iniciar esta atividade.

Condições de Perda da Garantia

Falta de manutenção com empresa especializada e conforme as recomendações do fabricante.

Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas.

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Castelo d’água Metálico, Reservatórios e Bombas (quando houver)

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui castelo d’água, bomba pressurizadora, e bomba de recalque.

Estas informações são importantes para a programação das manutenções preventivas.

Descrição – Castelo D’água Metálico e Reservatórios

O castelo d’água é um reservatório de água elevado, podendo ser do tipo tubular ou taça. Geralmente é construído em local suficientemente

elevado para alimentar o sistema de distribuição d’água por gravidade. A água é enviada do ponto de captação ao reservatório. Como geralmente

a altitude do ponto de captação é inferior à altitude do reservatório, utilizam-se bombas para elevar o nível da água até o reservatório superior. Em

seguida a água é enviada, por gravidade, aos ramais de distribuição. O desenho esquemático a seguir pode variar conforme projeto.

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Fonte: figura adaptada de projetos elaborados para a MRV

Bomba pressurizadora (Pressurizador) (quando houver)

É utilizada para assegurar uma vazão de água estável sem golpes hidráulicos na rede de abastecimento de água. O sistema funciona

automaticamente, de acordo com a demanda de água do condomínio. Uma vez que haja consumo a bomba liga e mantêm a rede pressurizada.

Caso haja um pequeno vazamento na rede hidráulica, o sistema ligará quando a pressão atingir o nível mínimo aceitável, assim a rede fica

constantemente pressurizada e o condomínio abastecido. Em alguns casos, para garantir o funcionamento do sistema, é instalado um gerador, ele

garante o funcionamento da bomba e que a tubulação permaneça sempre pressurizada. A decisão da instalação deste gerador cabe ao projetista

que irá avaliar a real necessidade de acordo com a região.

Bombas de Recalque (quando houver)

A Bomba de Recalque leva a água limpa de baixo para cima, do reservatório de água inferior (no térreo) para o reservatório superior.

O sistema é automático, só utilize o sistema manual em casos extremos ou de tempos em tempos para verificação do funcionamento e

manutenções periódicas.

Tipo de Uso

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Os Castelos D’água são usados para distribuição de água para os imóveis. Em algumas situações eles também funcionam como reserva técnica

para combate a incêndio.

Condições e Cuidados de Uso

Para garantir o bom funcionamento dos reservatórios, recomenda que sejam feitas inspeções periódicas, interna e externa a estes, conforme a

orientação do fabricante e da companhia de saneamento local. Aproveite os momentos de limpeza do castelo para executar as inspeções

preventivas.

É obrigatório e de grande importância que o síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção

e operação do castelo, do sistema de pressurização e do gerador (quando houver).

É obrigatório que na manutenção da pintura das chapas, internas e externas, dos castelos metálicos sejam usados os tipos de tintas especificadas

no memorial/especificações deste manual.

Para a pintura da tubulação exposta do castelo (Tubos em PVC ou galvanizado) é obrigatório o uso de tinta esmalte a base de água.

O síndico deverá documentar suas respectivas inspeções e manutenções através de registros conforme ABNT NBR 5674 – Manutenção das

Edificações, que devem ser organizados de forma a comprovar a sua realização, auxiliar no controle dos prazos e condições de garantias,

formalizar e regularizar os documentos obrigatórios;

É recomendável também a produção de laudos de inspeção de manutenção, uso e operação, a serem realizados periodicamente por profissionais

habilitados registrados nos conselhos profissionais competentes. Tais laudos poderão ser solicitados pelo incorporador, construtor, proprietário ou

condomínio;

É obrigatório que um técnico de segurança seja consultado para a realização de uma APR – Análise Preliminar de Riscos, e que deverá também

montar um procedimento de segurança a ser seguido antes de se iniciar qualquer atividade que envolva a entrada no reservatório;

Depois de transcorridos 02 (dois) anos da data de compra do reservatório, ou quando se for executar a limpeza do mesmo, é recomendável que

seja feita uma inspeção de alguns itens listados a seguir, a fim de se detectar qualquer problema que porventura venha a comprometer o seu bom

funcionamento;

É necessário contratar uma empresa especializada em manutenção de superfícies metálicas (ou especialista autônomo) para que uma proposta

técnica de inspeção seja elaborada a fim de garantir os serviços a serem realizados;

A empresa contratada deverá providenciar um relatório de inspeção e/ou proposta técnica de manutenção contendo os seguintes itens:

Condições das Chapas Metálicas - o inspetor deverá anotar todos os locais onde encontrar qualquer anomalia, como por exemplo: áreas

descascando, formação de bolhas, rachaduras, ou áreas corroídas. Nos locais onde for constatada qualquer uma destas anomalias, será

necessário efetuar um reparo no revestimento, a fim de se interromper o processo em andamento.

NOTA: após qualquer reparo feito em função de corrosão, a região reparada deverá ser novamente pintada, utilizando-se as mesmas

especificações de tintas estabelecidas em projeto.

Ao concluir a inspeção interna e eventuais manutenções necessárias, o reservatório poderá ser fechado novamente. Para o fechamento da boca

de visita do costado, devem seguir as orientações do fabricante para uma vedação uniforme.

Demais Itens Externos

Simultaneamente às inspeções internas, alguns itens externos ao reservatório podem ser inspecionados, a saber:

- Chumbadores - no caso de haverem chumbadores no reservatório, deve-se observar se as porcas estão devidamente apertadas e se há
sinais de oxidação/corrosão.

- Juntas - verificar se há algum tipo de vazamento nas juntas flangeadas – checar o aperto dos parafusos e porcas ou o estado de
conservação das soldas entre os flanges (esta variação pode ocorrer conforme projeto do reservatório);
- Escadas, Guarda-Corpo e Tampas - verificar se há pontos de corrosão que os comprometam estruturalmente, bem como os locais onde
são fixados por parafusos (verificar o aperto destes);

NOTA: concluídas todas as etapas descritas acima, e feitas todas as correções necessárias, o reservatório estará pronto para entrar novamente

em operação.

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Além de todos os itens já mencionados, também deverão ser inspecionados todos os destacados no quadro abaixo:

Item O que verificar:

Presença de pontos de corrosão nas chapas metálicas externas e


Corrosão
internas.

Base em concreto Presença de recalque ou trincas na base.

Todos os parafusos devem estar fixados com a presença de 2 porcas


Fixação do castelo na base (parafusos)
por haste.

Respiro deve estar desobstruído e protegido por tela contra a entrada


Respiro
de insetos ou animais.

Fixação de Escada de acesso para manutenção, guarda copo do teto e


A escada deve estar bem fixada (soldas e parafusos).
tampas

Todo local de instalação do castelo deve ser isolado (com cadeado) e o


Isolamento (fechamento grade e cadeado)
acesso a sistema/quadros elétricos bloqueados.

O espaço entre a base em concreto e a base metálica do reservatório


Calefamento entre a base do castelo e fundação deve estar calafetada impedindo a entrada de água entre as estruturas.
Utilizar um selante a base de Poliuretano para a vedação.

Cuidados com as Bombas de Recalque e Pressurização

Antes do acionamento da bomba, tenha certeza que os registros estão liberados, certifique-se que:
- Toda a tubulação e o corpo da bomba estejam com água;
- O abastecimento pela concessionária não esta interrompido;
- Os registros estão corretamente fechados e abertos – conforme projeto;

- A bomba não deve ser utilizada como pressurizador, bombeando água direto da rua e sim de um reservatório inferior (térreo) para a caixa
d’água. A ligação direta pode acarretar entrada de ar na tubulação, danificando o sistema interno da bomba e acarretando a perda da
garantia.
IMPORTANTE: Designar responsável habilitado e treinado para operação das bombas e registros;

- Manter bloqueado o acesso ao sistema aos demais condôminos;


- Ao manusear os registros, sempre operá-los de forma lenta assim evitando demasiadas pressões nas tubulações;

- Realizar limpeza periódica das caixas d’água conforme Norma pertinente e recomendações de manutenção preventiva deste manual;

O acesso aos reservatórios deve ser feito somente por pessoas capacitadas e com os devidos equipamentos de segurança.

Em casos de vazamentos, busque por ajuda especializada. É muito importante fechar os registros a fim de evitar maiores danos, porém, deve-se

ter atenção quanto às bombas.

Limpeza para reservatórios de água

Cuidar do local de armazenamento da água do condomínio é fundamental para manter as condições de higiene adequadas para o consumo dos

moradores. A ausência de cuidados adequados pode ocasionar contaminação da água, impactando diretamente na saúde dos consumidores.

Para garantir o correto funcionamento dos reservatórios, e também garantir a qualidade da água armazenada em seu interior, recomenda que

sejam feitas limpezas periódicas nas partes interna e externa. Orientações adicionais do fabricante devem ser seguidas para uma boa execução

da manutenção.

Destacamos abaixo algumas recomendações de como executá-las.

A periodicidade da realização da limpeza interna do reservatório varia de acordo com a qualidade da água armazenada. Indícios da necessidade

de limpeza podem ser observados na possível alteração da coloração e/ou do gosto da água. O ideal é tentar coincidir a limpeza interna com

alguma parada programada no abastecimento.

Busque na tabela de orientações de manutenção deste manual as recomendações de periodicidade de verificação e limpeza dos reservatórios.

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Recomenda-se a presença de um técnico de segurança no local. Os colaboradores da empresa que o condomínio contratar para manutenção

devem usar equipamentos de proteção individual (EPI): luvas, galochas, máscaras de proteção, cinto tipo paraquedista; entre outros.

IMPORTANTE: O responsável pelo condomínio deve acompanhar o trabalho da empresa contratada e verificar os procedimentos necessários

para limpeza e demais verificações relacionadas à integridade dos reservatórios e segurança dos funcionários.

Após as inspeções, o Síndico deverá registrá-las conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Limpeza Interna

a) Fechar a válvula do sistema de enchimento do reservatório (entrada);

b) Esvaziar o reservatório: pode ser feito através dos drenos ou pela própria tubulação de saída;

c) Fechar a válvula do sistema de distribuição (saída): para reservatórios destinados ao abastecimento de água, é recomendado que se verifique a

necessidade da instalação de um by pass na linha para não comprometer o serviço;

d) Com o reservatório vazio, devem-se abrir as bocas de visita do teto e costado (se houver) para possibilitar o acesso ao interior do mesmo;

e) Antes de se abrir a boca de visita do costado do reservatório, verifique se o mesmo realmente se encontra completamente vazio;

f) Providenciar e instalar iluminação interna ao reservatório: o tipo de iluminação utilizada dependerá da real necessidade e das normas de

segurança vigentes no local onde este estiver instalado;

NOTA: No caso de reservatórios que não apresentem boca de visita no costado, o acesso ao mesmo, a todo equipamento que será utilizado em

seu interior, será feita pela entrada do teto.

Desça o equipamento de iluminação e o material de limpeza com cuidado para evitar que os mesmos caiam no fundo do reservatório provocando

avarias no revestimento (pintura), que não são cobertas pela garantia.

g) Para a limpeza, aconselha-se o uso de panos, vassouras e escovas de cerdas macias e somente água limpa corrente e abundante;

Jamais faça uso de detergentes, sabão ou qualquer outro produto químico que possa vir a danificar o revestimento ou mesmo o material das

chapas. Também se deve evitar o uso de qualquer produto abrasivo, como buchas, escovas de aço e etc.

Durante a limpeza remova todo o particulado sólido que ficou sedimentado no fundo, sobre as soldas do costado e sobre qualquer outra estrutura

que estiver dentro do reservatório, como tubulações, suportes, bóias de nível e etc.

Remova toda a sujeira e a água que se acumulou dentro do reservatório; retire também todos os produtos de limpeza e o equipamento que foi

utilizado para a iluminação interna.

Certifique-se de que nenhum objeto ficou dentro do reservatório antes de fechá-lo.

h) Feche todas as bocas de visita do reservatório: teto e costado (se houver). Verifique também o estado de conservação da junta de vedação (se

houver) e a necessidade de substituição;

i) Feche os drenos e todas as válvulas que foram usadas para o esvaziamento do reservatório, abra a válvula de entrada, acione o sistema de

automatização e encha completamente o reservatório;

j) Com o reservatório cheio, feche a válvula de entrada e adicione 1L (um litro) de Cloro para cada 1.000L (mil litros) de água armazenada;

k) Depois de transcorridas 2 (duas) horas, o reservatório deverá ser novamente esvaziado. Essa água não é indicada para consumo, mas pode ser

utilizada para outras finalidades, como limpeza predial, limpeza interna da tubulação de distribuição e etc. Ao final desta operação o reservatório

estará pronto para receber a água e voltar a operar.

Limpeza Externa

Para a limpeza externa não há necessidade de se esvaziar o reservatório.

Em função da altura do reservatório, é essencial a presença de um técnico de segurança antes de se iniciar esta atividade.

Condições de Perda da Garantia

Falta de manutenção com empresa especializada e conforme as recomendações do fabricante.

Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas.

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Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

NOTA: os dados do fabricante podem ser encontrados na lista de fornecedores deste manual e também na placa de identificação do reservatório,

localizada na parte inferior do mesmo. A referência do tipo de tinta a ser usado na recomposição do reservatório após manutenção está disponível

nas especificações.

Células de segurança para acesso de pedestres e veículos (quando houver)

Descrição

Trata-se de um conjunto de elementos fixos e móveis, que formam um sistema de controle de acessos ao condomínio, tanto para pedestres

quanto para veículos.

O tipo de acionamento, para abertura e fechamento das células, pode ser manual e ou semiautomático (Portão eletrônico).

IMPORTANTE: confira no “Memorial da Área Comum” deste manual, e nos respectivos projetos se seu residencial possui células de controle de

acesso.

Tipo de Uso

Restrição de acessos em condomínios.

Condições e Cuidados de Uso

A portaria deverá estar sempre fechada, e sua abertura deverá ocorrer mediante identificação;

Na existência de porteiro, cabe ao condomínio todas as responsabilidades de treinamento, orientação e planejamento de substituições;

As células de segurança devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, livres de oxidação, pontos de corrosão e ou travas defeituosas;

As células devem estar sempre livres de obstáculos que dificultem ou impeçam a passagem;

A limpeza das células deverá ser realizada em períodos com menor fluxo de pessoas;

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

Cerca elétrica com alarme (quando houver)

Descrição

Uma cerca eletrificada é uma barreira física criada para impedir que pessoas sem autorização atravessem um determinado limite.

IMPORTANTE: para saber se este dispositivo foi instalado em seu residencial, consulte o “Memorial da Área Comum” deste manual e respectivos

projetos.

Geralmente a cerca elétrica funciona da seguinte maneira: após sua instalação por profissionais capacitados e habilitados, a cerca elétrica pode

ser acionada através de dispositivos como um controle remoto ou através de uma chave em painel de controle.

Quando a cerca elétrica é atingida ou violada ela dispara uma onda elétrica no corpo invasor, e uma ou mais sirenes alertam os moradores sobre a

possível invasão.

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Fonte: ilustração elaborada para o manual MRV..

Tipo de Uso

Auxiliar na segurança de prédios, residências, empresas e comércios em geral.

Condições e Cuidados de Uso

Não esbarrar nas câmeras ou cercas, pois há riscos de acidente;

É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Para isto, o condomínio deve firmar contrato de manutenção com empresa capacitada

e habilitada;

Evitar que plantas e galhos se enrosquem ou fiquem próximas às linhas energizadas, pois podem provocar curtos;

Orientar moradores e visitantes a não jogar objetos nas cercas, e principalmente não tocá-las, pois há riscos de acidentes graves.

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual e do fornecedor/fabricante (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas

conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Churrasqueira (quando houver)

Descrição

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Fonte: figura ilustrativa de projetos MRV

Equipamento culinário normalmente feito de tijolos, com chaminé e caixa interna refratária onde se coloca carvão ou brasa para o preparo de

churrasco. A carne é colocada em espetos para que fique suspensa sobre o fogo. Pode ter motor giratório para os espetos ou apenas barras

transversais para apoio dos mesmos.

Tipo de Uso

É utilizada no preparo do churrasco.

Condições e Cuidados de Uso

Recomenda-se colocar pouca quantidade de carvão nas primeiras vezes que for utilizar a churrasqueira, para terminar de “curar” os tijolos;

Colocar o carvão no fundo da câmara de combustão;

Não ultrapassar a capacidade de combustão da zona de fogo (área com tijolo refratário). Se acidentalmente houver exagero na quantidade de

carvão, pode colocar em risco o equipamento ou a residência. Em caso do fogo ultrapassar a churrasqueira, com risco de propagação, é

necessário utilizar um extintor de incêndio do tipo Pó Químico para controle da chama;

Sempre verifique possíveis obstruções no duto de descarga (chaminé) da churrasqueira;

Não utilizar álcool ao acender o fogo. Esse produto é o maior responsável por acidentes nesse tipo de equipamento. Existem no mercado produtos

próprios para o acendimento. Manter sempre o rosto afastado no momento de acendimento do fogo na churrasqueira;

Não lavar o forno ou churrasqueira quando estiver quente, nem jogar água para apagar o fogo. O choque térmico causa dilatação e o consequente

trincamento dos tijolos e/ou do rejunte;

Após o uso e resfriamento da churrasqueira é possível lavar alguns equipamentos como a grelha de fundo e as canaletas laterais. Para tanto é

indicada a utilização de detergente neutro e logo em seguida a secagem da peça com o auxilio de um pano;

Não modifique o projeto original;

Não utilize a churrasqueira para outros fins, como queima de papéis, por exemplo;

Seguir as instruções de uso do fabricante;

Aos condomínios que possuem churrasqueiras na área externa: o uso desse ambiente deve seguir Regimento Interno do Condomínio.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

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Circuito Fechado de TV - CFTV (quando houver)

Descrição

O sistema de circuito fechado de TV é um componente de segurança do sistema de vigilância, com monitoramento permanente. É constituído de

um conjunto de câmeras instaladas em pontos estratégicos das áreas comuns, principalmente nos acessos, monitor(es), cabos, gravador(es), etc.

Normalmente estas câmeras serão posicionadas na parte interna do condomínio, tais como nas áreas de acesso a blocos e próximo à portaria.

IMPORTANTE: para saber se em seu residencial possui CFTV, consulte o “Memorial da Área Comum” e respectivos projetos.

Tipo de Uso

Segurança de residências, Condomínios, indústrias, comércios em geral.

Condições e Cuidados de Uso

Não colocar objetos que possam reduzir a área de foco das câmeras;

Evitar sujeira sobre o equipamento, superaquecimento, queda e manuseio incorreto;

Seguir recomendações do fabricante;

É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Para isto, orientamos ao Condomínio firmar contrato de com empresa especializada para que

seja garantida a periodicidade das manutenções obrigatórias;

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual e pelo fornecedor/fabricante (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem

registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Manutenção Preventiva

Importante: além das manutenções previstas neste manual, é obrigatório seguir as orientações de manutenção preventivas indicadas no manual

do fabricante e pela empresa especializada em manutenção, contratada pelo condomínio.

Cobertura com engradamento metálico (quando houver)

Descrição

O Engradamento metálico é um sistema de estrutura para telhados fabricados em aço galvanizado, alumínio, metalon, entre outros. Importante: é

obrigatório que todo profissional contratado para realizar a manutenção do telhado/engradamento possua treinamento na NR-35 –

Trabalho em Altura.

Fonte: ilustração adaptada do Manual Sinduscon-ES

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Tipo de Uso

A finalidade dos engradamentos é dar inclinação e sustentação a cobertura. As peças componentes de um engradamento dependem do tipo de

telha que será utilizada e do material da própria estrutura do engradamento.

Condições e Cuidados de Uso

Não pendurar equipamentos nem objetos nas peças que compõem o engradamento;

Verificação da integridade da estrutura, das ligações soldadas e o nível de corrosão de todos os materiais metálicos;

Para ajustes, usar chaves em parafuso, porca ou similares correspondentes, para evitar o desgaste da proteção anticorrosiva;

Não manter contato direto com água.

Condições de Perda da Garantia

Reforma ou alteração sem aprovação da construtora;

Engradamento em Madeira - Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou

trânsito de pessoas sobre o telhado;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Cobertura com engradamentos em madeira (quando houver)

Descrição

Os engradamentos são constituídos geralmente por uma trama (terças, caibros e ripas) e por tesouras, oitões, pontaletes ou vigas. As peças

componentes de um engradamento dependem do tipo de telha que será utilizada e do material da própria estrutura do engradamento.

A madeira é um material higroscópico (capaz de absorver a umidade do ar). Várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade

presente. Sua natureza biológica submete-a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na natureza. A essas características negativas

acrescenta-se sua suscetibilidade ao fogo e a cupins.

Em consequência das variações de temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), pode haver dilatação e retração do material.

Importante: é obrigatório que todo profissional contratado para realizar a manutenção do telhado/engradamento possua treinamento na

NR-35 – Trabalho em Altura.

Fonte: ilustração adaptada do Manual Sinduscon-ES

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Tipo de Uso

A finalidade dos engradamentos é dar inclinação e sustentação às diferentes coberturas. A madeira, por ser um material natural poderá apresentar

variações na cor e formato dos veios. Inclusive pode haver alteração de tonalidade durante a fase de uso, a exemplo de áreas que não recebem a

luz. Portanto, essas alterações ocorrem pelo aspecto da nobreza do material e são comuns conforme sua destinação de uso.

Condições e Cuidados de Uso

Não pendurar equipamentos nem objetos nas peças que compõem o engradamento;

Verificação da necessidade de pintura, verniz e tratamento para evitar infestação de vetores e pragas urbanas;

Revisão da integridade física;

Revisão das ligações entre as peças: parafusadas, pregadas, coladas ou por entalhe;

Não manter contato direto com água.

Condições de Perda da Garantia

Reforma ou alteração sem aprovação da construtora;

Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Cobertura em telha cerâmica (quando houver)

Descrição

A telha cerâmica é um material natural, feito de argila cerâmica. Seu desempenho depende conjuntamente da estrutura do telhado.

Tipo de Uso

São utilizadas para coberturas das edificações com a função de proteger o espaço interno do edifício das intempéries do ambiente exterior (como

a chuva, o vento, entre outros.), promovendo o conforto térmico e acústico aos usuários. Junto com outros componentes de cobertura, o telhado

também contribui para a captação de águas pluviais. As telhas possuem a função de vedação, conforto térmico e acústico (conforme modelo). Em

algumas situações, elas também possuem função estética (contribuindo no aspecto visual da edificação).

Condições e Cuidados de Uso

Em geral, não se deve armazenar materiais, nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-

se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que a cobertura pode suportar;

Quando for necessário circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos

devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos, sendo recomendado, por questões de segurança, não trafegar sobre as

telhas úmidas ou molhadas;

Quando houver necessidade de tráfego nos telhados, esta ação deverá ser restrita ao síndico e zelador juntamente com mão de obra

especializada, e deverá ser feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma. Depois de finalizado os serviços o Condomínio deve

verificar o estado da cobertura (telhas, rufos, etc.), de modo a garantir a integridade e conservação;

É muito importante à conscientização e a adoção de medidas relativas à segurança, que devem ser seguidas por todos os envolvidos na execução

de manutenção de um telhado, entre estas medidas está o uso obrigatório de equipamentos para a segurança, tais como: cintos de segurança,

linha da vida, botas de segurança, capacete, óculos e luvas; (O profissional que irá realizar a manutenção do telhado deve possuir treinamento na

NR-35 – Trabalho em Altura)

Nunca pise diretamente sobre as telhas. Use tábuas colocadas nos dois sentidos, apoiadas sobre as terças, de modo a permitir a movimentação

segura sobre o telhado. O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg, apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse

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este limite. Amarre as tábuas maiores quando a inclinação for muito grande;

Fonte: imagens exclusivas de obra MRV.

Não pintar as telhas, pois pode alterar suas propriedades térmicas;

Verificar constantemente se não há telhas trincadas ou soltas, existência de frestas evitando possíveis infiltrações;

Verificar as condições dos rufos (soltos ou em más condições), evitando possíveis infiltrações a integridade dos selantes na calafetação de rufos e

outras chapas;

Para limpeza dos telhados, de um modo geral, recomenda-se evitar sobrecargas e acúmulo de umidade;

Use jato leve de água. Jamais utilize escovas ou palhas de aço;

Condições de Perda da Garantia

Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos decorrentes de ausência de manutenção preventiva;

Se forem identificadas sobrecargas nas estruturas de cobertura além dos limites normais de utilização previstos, como por exemplo, instalações

irregulares de coletores solares, depósito de material pesados, etc.;

Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado

de modo inadequado;

Reforma ou alteração sem aprovação da construtora;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

IMPORTANTE: as manutenções preventivas são essenciais para garantir integridade do telhado, e por consequência, para sua estanqueidade,

conforto térmico e acústico. A inobservância dos cuidados e manutenções, conforme orientação ocasiona perda de garantia. Não são passíveis de

garantias problemas que venham a ser gerados por precipitações pluviométricas e ventos superiores aos previstos nas normas, em conformidade

com o que prescreve a legislação pertinente.

Cobertura em telha metálica (quando houver)

Descrição

As telhas metálicas são produzidas a partir de bobinas de aço zincado. Por ser mais leve que os outros sistemas de telhamento, representa uma

diminuição do peso específico e da inclinação do telhado.

Tipo de Uso

São utilizadas para coberturas das edificações com a função de proteger o espaço interno do edifício das intempéries do ambiente exterior (como

a chuva, o vento, entre outros.), promovendo o conforto térmico e acústico aos usuários. Junto com outros componentes de cobertura, o telhado

também contribui para a captação de águas pluviais. As telhas possuem a função de vedação, conforto térmico e acústico (conforme modelo). Em

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algumas situações, elas também possuem função estética (contribuindo no aspecto visual da edificação).

Condições e Cuidados de Uso

Em geral, não se deve armazenar materiais, nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-

se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que a cobertura pode suportar;

Quando for necessário circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos

devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos, sendo recomendado, por questões de segurança, não trafegar sobre as

telhas úmidas ou molhadas;

Quando houver necessidade de tráfego nos telhados, esta ação deverá ser restrita ao síndico e zelador juntamente com mão de obra

especializada, e deverá ser feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma. Depois de finalizado os serviços o Condomínio deve

verificar o estado da cobertura (telhas, rufos, etc.), de modo a garantir a integridade e conservação;

É muito importante à conscientização e a adoção de medidas relativas à segurança, que devem ser seguidas por todos os envolvidos na execução

de manutenção de um telhado, entre estas medidas está o uso obrigatório de equipamentos para a segurança, tais como: cintos de segurança,

linha da vida, botas de segurança, capacete, óculos e luvas; (O profissional que irá realizar a manutenção do telhado deve possuir treinamento na

NR-35 – Trabalho em Altura)

Nunca pise diretamente sobre as telhas. Use tábuas colocadas nos dois sentidos, apoiadas sobre as terças, de modo a permitir a movimentação

segura sobre o telhado. O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg, apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse

este limite. Amarre as tábuas maiores quando a inclinação for muito grande;

Fonte: imagens exclusivas de obra MRV.

Não pintar as telhas, pois pode alterar suas propriedades térmicas;

Verificar constantemente se não há telhas trincadas ou soltas, existência de frestas evitando possíveis infiltrações;

Verificar as condições dos rufos (soltos ou em más condições), evitando possíveis infiltrações a integridade dos selantes na calafetação de rufos e

outras chapas;

Para as telhas Metálicas é necessário verificar também as borrachas de vedação juntos aos parafusos de fixação das telhas devem que ser

verificadas, para checar se não estão ressecadas e assim evitar infiltrações. Evite o aperto excessivo nas fixações sob o risco de trincas nas

telhas;

Para limpeza dos telhados, de um modo geral, recomenda-se evitar sobrecargas e acúmulo de umidade;

Use jato leve de água. Jamais utilize escovas ou palhas de aço;

Condições de Perda da Garantia

Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos decorrentes de ausência de manutenção preventiva;

Se forem identificadas sobrecargas nas estruturas de cobertura além dos limites normais de utilização previstos, como por exemplo, instalações

irregulares de coletores solares, depósito de material pesados, etc.;

Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado

de modo inadequado;

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Reforma ou alteração sem aprovação da construtora;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

IMPORTANTE: as manutenções preventivas são essenciais para garantir integridade do telhado, e por consequência, para sua estanqueidade,

conforto térmico e acústico. A inobservância dos cuidados e manutenções, conforme orientação ocasiona perda de garantia. Não são passíveis de

garantias problemas que venham a ser gerados por precipitações pluviométricas e ventos superiores aos previstos nas normas, em conformidade

com o que prescreve a legislação pertinente.

Coberturas em telhas de fibrocimento (quando houver)

Descrição

A telha de fibrocimento é produzida a partir do material obtido da mistura de água, cimento Portland e fibras. Seu desempenho depende

conjuntamente da estrutura do telhado.

Tipo de Uso

São utilizadas para coberturas das edificações com a função de proteger o espaço interno do edifício das intempéries do ambiente exterior (como

a chuva, o vento, entre outros.), promovendo o conforto térmico e acústico aos usuários. Junto com outros componentes de cobertura, o telhado

também contribui para a captação de águas pluviais. As telhas possuem a função de vedação, conforto térmico e acústico (conforme modelo). Em

algumas situações, elas também possuem função estética (contribuindo no aspecto visual da edificação).

Condições e Cuidados de Uso

Em geral, não se deve armazenar materiais, nem equipamentos de instalações sobre a cobertura. No caso de ser estritamente necessário, dever-

se-á comprovar que o peso desse não ultrapasse a carga máxima que a cobertura pode suportar;

Quando for necessário circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas, painéis solares ou outros equipamentos

devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos, sendo recomendado, por questões de segurança, não trafegar sobre as

telhas úmidas ou molhadas;

Quando houver necessidade de tráfego nos telhados, esta ação deverá ser restrita ao síndico e zelador juntamente com mão de obra

especializada, e deverá ser feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma. Depois de finalizado os serviços o Condomínio deve

verificar o estado da cobertura (telhas, rufos, etc.), de modo a garantir a integridade e conservação;

É muito importante à conscientização e a adoção de medidas relativas à segurança, que devem ser seguidas por todos os envolvidos na execução

de manutenção de um telhado, entre estas medidas está o uso obrigatório de equipamentos para a segurança, tais como: cintos de segurança,

linha da vida, botas de segurança, capacete, óculos e luvas; (O profissional que irá realizar a manutenção do telhado deve possuir treinamento na

NR-35 – Trabalho em Altura).

Nunca pise diretamente sobre as telhas. Use tábuas colocadas nos dois sentidos, apoiadas sobre as terças, de modo a permitir a movimentação

segura sobre o telhado. O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg, apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse

este limite. Amarre as tábuas maiores quando a inclinação for muito grande;

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Fonte: imagens exclusivas de obra MRV.

Não pintar as telhas, pois pode alterar suas propriedades térmicas;

Verificar constantemente se não há telhas trincadas ou soltas, existência de frestas evitando possíveis infiltrações;

Verificar as condições dos rufos (soltos ou em más condições), evitando possíveis infiltrações a integridade dos selantes na calafetação de rufos e

outras chapas;

Para as telhas em Fibrocimento é necessário verificar também as borrachas de vedação juntos aos parafusos de fixação das telhas devem que ser

verificadas, para checar se não estão ressecadas e assim evitar infiltrações. Evite o aperto excessivo nas fixações sob o risco de trincas nas

telhas;

Para limpeza dos telhados, de um modo geral, recomenda-se evitar sobrecargas e acúmulo de umidade. Use jato leve de água. Jamais utilize

escovas ou palhas de aço;

Condições de Perda da Garantia

Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos decorrentes de ausência de manutenção preventiva;

Se forem identificadas sobrecargas nas estruturas de cobertura além dos limites normais de utilização previstos, como por exemplo, instalações

irregulares de coletores solares, depósito de material pesados, etc.;

Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado

de modo inadequado;

Reforma ou alteração sem aprovação da construtora;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

IMPORTANTE: as manutenções preventivas são essenciais para garantir integridade do telhado, e por consequência, para sua estanqueidade,

conforto térmico e acústico. A inobservância dos cuidados e manutenções, conforme orientação ocasiona perda de garantia. Não são passíveis de

garantias problemas que venham a ser gerados por precipitações pluviométricas e ventos superiores aos previstos nas normas, em conformidade

com o que prescreve a legislação pertinente.

Controle de Pragas Urbanas

Descrição

O Controle de Pragas é o tratamento por meios físicos, inseticidas ou biológicos destas infestações aos níveis tolerados ou recomendados. O

Controle de Pragas consiste em ações periódicas em locais onde foram detectadas as infestações ou ainda em outros locais como prevenção.

Desinsetização

Procedimento utilizado para o controle de insetos rasteiros, insetos voadores, aranhas, carrapatos, ácaros e escorpiões.

Desratização

Processo utilizado para a eliminação e controle de roedores conhecidos como camundongos, ratazanas e ratos de forro.

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Descupinização

Descupinização é o tratamento dado às infestações de cupins. Cabe enfatizar que para cada espécie de cupim é necessário um tipo de tratamento

específico. Como por exemplo: cupim de madeira seca; brocas de madeira; cupim de solo (alvenaria); cupim arbóreo.

Tipo de Uso

Controle de pragas urbanas.

Condições e Cuidados de Uso

É fundamental manter as áreas do condomínio limpas, sem entulhos, sem lixo e sem objetos que possam se transformar em focos de proliferação

de pragas, como ratos, baratas, mosquitos, etc.;

Em períodos de chuvas, o condomínio deve colocar na rotina de inspeções o combate à criadouros de mosquitos transmissores de doenças, tais

como a dengue, febre amarela, entre outras;

É necessário avaliar o processo e produtos utilizados pela empresa para que sejam tomadas as devidas medidas de precaução para a segurança

principalmente de animais, crianças, idosos e pessoas alérgicas; É importante ressaltar que os produtos utilizados devem ser de uso profissional e

com registro no Ministério da Saúde;

O tempo de garantia do serviço informado pela empresa também deve ser avaliado.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Deck (Quando houver)

Descrição

Deck é um tipo de revestimento de madeira, utilizado em espaços próximos à piscinas, spas, jardins etc. Por ser um produto natural pode exibir

diferenças de tonalidades e variação na dimensão de suas peças, este provocado pela mudança de umidade do ambiente.

O termo “Deck” tem sua origem de uso na indústria naval (marinha) para denominar piso dos pavimentos descobertos das embarcações -

exemplo: o convés dos barcos. Na arquitetura, representa um tablado, constituído por tábuas, na maioria das vezes, paralelas.

Fonte: imagens ilustrativas obras MRV.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui este sistema. Estas informações são muito importantes para as

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manutenções preventivas futuras.

Tipo de uso

Usado para compor pisos de ambientes diversos.

Condições e cuidados de uso

Verificar elementos de fixação conforme plano de manutenção preventiva;

Conferir a integridade e reconstituir onde for necessário;

A exposição constante as mudanças climáticas (intempéries como chuva e sol) torna essencial a manutenção para que a camada de verniz se

mantenha intacta. Caso verifique alguma deterioração da camada, contrate uma empresa capacitada para manutenção;

A raspagem e aplicação de verniz especial, principalmente em áreas constantemente expostas a umidade, devem ser realizadas conforme plano

de manutenção preventiva, e após avaliação de empresa capacitada.

Dicas do que não fazer

- Não encere um assoalho de madeira com acabamento em poliuretano;

- Não passe produtos de limpeza que deixem um filme ou resíduo;

- Não utilize esponjas ou palha de aço. Prefira um limpador de chão de madeira profissional para remover arranhões e marcas de sapato

ocasionais;

- Não limpe o chão com um pano excessivamente úmido (a madeira naturalmente se expande quando é molhada em demasia);

- Não use produtos químicos corrosivos;

- Não aplique produtos a base de óleos;

- Não use produtos a base de amônia;

- Não deixe restos/resíduos de produtos de limpeza no piso;

- Não aplique excesso de água para limpeza do deck;

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Elevadores e Plataforma Elevatória (quando houver)

Descrição

Os elevadores e as plataformas elevatórias são conjuntos de equipamentos com acionamento eletromecânico de transporte vertical. Por se tratar

de equipamentos complexos e sensíveis, somente empresas especializadas na sua manutenção e conservação devem ter acesso às instalações.

Confira no memorial deste manual e nos projetos, se seu o residencial possui algum destes sistemas (Elevadores eficientes ou comuns, e ou

Plataforma). Estas informações são muito importantes para as manutenções preventivas futuras.

Tipo de Uso

Os elevadores e as plataformas elevatórias são equipamentos destinados ao transporte vertical de passageiros e cargas, entre os pavimentos de

uma edificação, e são considerados os veículos mais seguros que existem. Diariamente, transportam milhões de pessoas, em todo o mundo, e

falhas de segurança acontecem por vários fatores, normalmente provocadas pelos usuários ou por falta de manutenção adequada.

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Condições e cuidados de uso

O uso de elevadores para o transporte de móveis, ou qualquer outro tipo de objeto, deve ser feito de modo consciente respeitando as dimensões e

a capacidade dos elevadores. Verifique nas especificações e projetos, as dimensões e capacidade de carga. Use as escadas se necessário;

Colocar acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas volumosas, especialmente durante mudanças. Verifique se a proteção da

cabine do elevador é suficiente para o tipo de objeto que será transportado. Sempre solicite a proteção padrão do condomínio para a cabine do

elevador;

O limite de transporte de passageiros deverá ser sempre respeitado, conforme indicações em uma placa no interior da cabine;

Não retirar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos elevadores;

Não utilizar indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos de segurança;

Apertar o botão para chamar o elevador apenas uma vez;

Não forçar a porta do equipamento;

Não reter o elevador em seu andar, retardando seu funcionamento. A qualquer momento outro usuário pode dele precisar;

Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;

Não pular ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine;

Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar ao zelador/gerente predial ou responsável;

Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar auxílio externo através do interfone ou alarme, sem tentar sair sozinho do

elevador;

Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos, pois há grandes riscos de ocorrerem sérios acidentes.

Chamar sempre a empresa de manutenção ou o Corpo de Bombeiros;

Havendo desnível da cabine, não permitir a saída de ninguém, muito menos colaborar no sentido de colocar cadeira ou qualquer objeto para servir

de escada, pois uma queda no poço poderá ser fatal. Aguardar a chegada do técnico para proceder ao nivelamento da cabine;

Jamais tentar nivelar a cabine através do acionamento manual do freio, pois poderá gerar condições inseguras ou mesmo agravar a causa da

paralisação;

Ao ouvir o alarme, dirigir-se ao local e conversar com os passageiros presos na cabine do elevador, ressaltando a ausência de perigo e dizendo

que a empresa de manutenção está sendo acionada. Tal procedimento atenua a insegurança e fobias normais nesses casos;

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:

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Em caso de incêndio, não usar o elevador, e sim as escadas, que são isoladas e construídas para esse fim. Caso haja mau funcionamento dos

elevadores, é necessário reprogramá-los;

Nunca transpasse a porta do elevador sem antes verificar se a cabine está no pavimento de chamada;

Não fumar dentro do elevador. É proibido por lei;

Nunca entrar no elevador com a luz apagada;

A casa de máquinas dos elevadores Não pode ser usada como depósito de materiais ou ferramentas. Deve permanecer limpa. O acesso ao local

só será permitido a pessoas credenciadas para revisão ou manutenção dos elevadores;

Não obstruir a ventilação e as passagens para a casa de máquinas;

Manter a soleiras dos pavimentos sempre limpas para evitar desgastes das portas;

Nunca esfregue as paredes. Não utilizar água para a limpeza das portas e cabines. Manchas devem ser limpas com pano branco limpo, apenas

umedecido;

Não usar produtos de limpeza corrosivos;

Efetuar limpeza dos painéis sem utilizar materiais abrasivos como palha de aço, sapólio etc.;

Não utilizar água para a limpeza das portas e cabines. Deverá ser utilizada flanela macia ou estopa, umedecida com produto não abrasivo,

adequado para o tipo de acabamento da cabine;

Evitar álcool sobre partes plásticas para não causar descoloração;

Evitar que caia água através das soleiras, pois pode causar paralisação do equipamento e curto-circuito.

Poço do Elevador

O poço do elevador e as rotas de acesso devem, obrigatoriamente, possuir uma iluminação adequada e não deve estar obstruída para o acesso

da empresa especializada. Caso o acesso esteja obstruído o equipamento deve ser desligado;

O poço do elevador deve ser mantido livre de sujeiras, sendo efetuada a limpeza todas as vezes que for executada manutenção preventiva;

Ter cuidado com a limpeza dos halls dos elevadores a fim de não deixar cair água próxima à porta dos mesmos, evitando-se o acúmulo de água

no poço;

Não deixar acumular água ou óleo no poço do elevador.

Considerações e Recomendações Importantes

É obrigatória a manutenção periódica dos sistemas (Elevadores, Plataformas Elevatórias, e casa de máquinas). Deverá ser firmado

contrato de manutenção com empresa capacitada, para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência

de operação do sistema. Somente utilizar peças originais;

O Condomínio deverá providenciar a apólice de seguro do elevador e seguir os termos das leis municipais pertinentes;

IMPORTANTE - A transferência de titularidade do contrato de manutenção do elevador é obrigatória. O contrato deve estar no nome do

Condomínio e não no nome da Construtora;

Certifique-se de que a empresa que presta serviço de manutenção dos elevadores possui seguro adequado e de acordo com a legislação para

todas as suas atividades;

A empresa contratada para fazer a manutenção deve determinar qual a periodicidade das manutenções preventivas e agir de acordo com a

legislação em vigor;

Além dos procedimentos normais de manutenção, a legislação pode obrigar a testes periódicos dos componentes de segurança;

Leia atentamente o manual do fornecedor, pois ele contém importantes orientações, e possui maior detalhamento dos cuidados de uso, operação

e manutenção dos elevadores. Por isto, mantenha estes manuais bem conservados, guardados em local seguro e disponível para consulta;

Confira no manual do fornecedor informações relacionadas com a utilização normal do elevador, manutenção básica e instruções em caso de

avaria ou situações de emergência. Comunique ao fornecedor qualquer alteração relativa à utilização, funcionamento, ruídos e movimentos fora do

comum precisam ser rapidamente comunicados à empresa responsável pela manutenção. Isole o elevador e não permita seu uso até que seja

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restabelecida sua operação segura;

O maior número de acidentes fatais ocorre, por desatenção dos usuários de elevadores, no momento em que abrem a porta do andar sem que o

elevador tenha chegado. Se a porta se abrir e a pessoa perder o equilíbrio ou entrar, achando que cabina chegou, cairá no poço, e, dependendo

do andar em que estiver, poderá sofrer um acidente grave ou fata;

Ao transportar cargas busque distribuir o peso de modo uniforme dentro da cabina do elevador de modo a evitar movimentações da mesma

durante o deslocamento. Sempre confirme o peso da carga antes de transportá-la, pois, sobrecarga danificam os elevadores. Também tome muito

cuidado em relação aos pontos de contato da carga com as paredes, portas, teto e o piso da cabina para evitar avarias na lataria e nos

dispositivos de acionamento dos elevadores;

É necessário um cuidado especial ao transportar cadeiras de rodas ou camas sobre rodas. É importante ter atenção em relação a abertura e

fechamento das portas nestas situações;

Outro tipo de acidente grave quando há falha do equipamento: no momento em que pessoas tentam abrir a porta do andar com, o elevador já

partindo, no intuito de fazê-lo parar. Se a porta abrir e a pessoa tentar entrar, poderá ser guilhotinada pela movimentação da cabina;

Não ultrapassar o número máximo de passageiros permitidos e/ou a carga máxima permitida, que estão indicados em uma placa no interior da

cabina;

Embora o elevador seja projetado para suportar uma carga acima do especificado, essa reserva técnica é para preservar os componentes do

elevador. Ultrapassá-la pode fazer com que os dispositivos de segurança sejam acionados e o elevador trave entre os andares, desencadeando

uma série de transtornos;

Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;

As crianças podem ser causadoras ou vítimas de acidentes em elevadores. Brincadeiras dentro da cabina do elevador fazem-na balançar, levando

o dispositivo do freio de segurança a travar, ocasionando todos os problemas de um resgate e intervenção dos técnicos para destravar o

equipamento;

Brincar com os componentes eletrônicos, apertando todos os botões ou deixando cair líquido ou alimentos sobre eles pode ocasionar um curto-

circuito e danificar a fiação, paralisando o equipamento por longo tempo;

Jogar bola dentro da cabina pode ocasionar a quebra de espelhos e luminárias, causando inclusive ferimento nas crianças;

Crianças com menos de cinco anos podem não suportar o peso do fechamento da porta do elevador e ficar presas, inclusive sofrendo o

guilhotinamento se a cabina se movimentar;

Não sobrecarregue os elevadores, seja com pessoas ou objetos. Em alguns elevadores a sobrecarga provocará a ativação de sinais sonoros na

cabina e paralização do elevador enquanto existir essa sobrecarga;

Deixe sempre em local visível o nome e o número de telefone da empresa de manutenção dos elevadores;

Não permita que curiosos e pessoas inabilitadas façam intervenções nos equipamentos, tais como ligar e desligar os circuitos de alimentação, os

de iluminação, etc.;

O acesso ao painel de comando, caixa, poço e demais dependências correlatas do equipamento deve ser restrito;

O RIA – Relatório Anual de Verificações dos elevadores – É uma espécie de atestado de saúde dos elevadores. O RIA exige que o engenheiro da

empresa responsável contratada pelo condomínio vá até o local e faça as inspeções necessárias;

Recomenda-se que o Síndico, ou o Administrador do Condomínio, providencie periodicamente uma verificação visual do elevador e uma viagem

de elevador em toda a extensão do percurso. A inspeção normal deve determinar se:

01 - O elevador e as portas funcionam sem qualquer ruído, vibrações ou cheiro fora do habitual.
02 - Os avisos de segurança estão todos nos locais devidos.

03 - A iluminação da cabina do elevador está inteiramente funcional.


04 - O sistema de alarme funciona.
05 - A inversão de movimento das portas (sistema de proteção), incluindo o botão de abrir portas, funciona corretamente.

06 - O pavimento da cabina do elevador fica sensivelmente no mesmo nível que o pavimento dos andares (o instalador poderá comunicar-

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lhe as tolerâncias).

07 - As seções ou painéis de vidro da cabina ou das portas não estão danificados e estão seguros.
08 - O pavimento da cabina não apresenta nenhum risco, especialmente de escorregar ou tropeçar.

09 - Todos os indicadores e comandos funcionam corretamente.


10 - A chave de abertura manual do freio e os diafragmas elétricos estão nos locais devidos.

11 - A casa das máquinas, a chave de emergência e as chaves dos outros sistemas estão nos locais próprios.

Por motivos de segurança, os procedimentos de acesso e saída do topo da cabina e poço devem ser realizados somente por técnicos

autorizados e com formação adequada.

ATENÇÃO: quando a plataforma elevatória estiver em movimento, o usuário dever manter pés, mãos, cabeça, roupas afastados das bordas da

cabina. Deve-se sempre segurar no corrimão e nunca no topo das proteções laterais. Observe sempre a capacidade máxima de carga do

equipamento, pois o excesso de peso poderá acarretar no desgaste prematuro das peças da plataforma e consequente perda da garantia. Não

permita crianças nas proximidades da plataforma.

Condições de Perda da Garantia

Deixar de realizar as inspeções e manutenções com empresa especializada. Recomendando-se que esta empresa seja o próprio fabricante do

equipamento, ou empresa por ele indicada, como forma de garantir a preservação de suas características originais (a responsabilidade desta

contratação é do Síndico/Condomínio, estabelecida em lei);

Se não forem tomados os devidos cuidados de uso ou não for feita a manutenção rotineira e preventiva necessária;

Uso de peças não originais nas manutenções e ou reposição;

Utilização em desacordo com a capacidade e objetivo do equipamento;

Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de raios;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Elevadores Eficientes – De alto desempenho (quando houver)

Com atenção especial voltada às possibilidades de sustentabilidade e na redução dos impactos ambientais em seus empreendimentos, tanto no

processo produtivo, quanto no usufruto dos futuros moradores de seus imóveis, é que a MRV vem investindo cada vez no emprego de sistemas e

equipamentos mais eficientes. Por isto, já é possível que o elevador de seu condomínio possua um sistema eficiente, que favorece a regeneração

de energia necessária para o seu funcionamento.

Para saber se o(s) elevador(es) de seu residencial possui(em) estas características, confira as informações técnicas disponíveis no memorial

descritivo deste manual e nos projetos.

Sistema eficiente: a energia gerada pelo elevador é devolvida, através do drive REGEN, para a rede elétrica do edifício. Por isto, é muito

importante, que sistemas deste tipo, estejam sempre com as manutenções preventivas em dia, garantindo, assim, a eficiência de regeneração.

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Fonte: figura explicativa OTIS adaptada para o manual MRV.

O consumo e geração de energia é um fator chave para se observar o diferencial sustentável deste equipamento. Pois, através dele, ocorre

redução de impacto ambiental necessário para geração de energia pelas concessionárias que disponibilizam este recurso energético (Exemplo de

elevadores da OTIS).

Para garantir a segurança, minimizar riscos, desgaste prematuro das peças, e assim assegurar o correto funcionamento dos equipamentos, é

essencial a manter contratos de prestação de serviços de manutenção e conservação dos elevadores (seja para modelos eficientes, ou mesmo,

para elevadores comuns).

Leia atentamente os contratos dos prestadores de serviços de manutenção e o manual do fabricante dos elevadores.

Nas manutenções, recomenda-se atenção quanto aos tipos de peças que podem ser substituídos sem custos para o condomínio, quando

detectado que a patologia ocorreu mesmo com o uso normal dos equipamentos. Também verifique os itens e serviços não cobertos pela garantia

do fornecedor do elevador, e que por isto, demandarão ainda mais cuidados e recursos nas manutenções preventivas.

Esquadrias de madeira

Descrição

Sistema que compreende todos os componentes construtivos (caixilho) empregados na execução de portas, portões, janelas, basculantes etc.,

que utilizam a madeira como matéria-prima básica.

A madeira é um material higroscópico. Várias de suas propriedades são afetadas pelo teor de umidade presente. Sua natureza biológica submete-

a aos diversos mecanismos de deterioração existentes na natureza. A essas características negativas, acrescenta-se sua suscetibilidade ao fogo e

a cupins.

Em consequência das variações de temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), pode haver dilatação e retração do material.

A madeira, por ser um material natural, poderá apresentar variações na cor e no formato dos veios. Pode haver alteração de tonalidade durante a

fase de uso, a exemplo de áreas que ficam atrás de móveis e cortinas e não recebem a luz. Portanto, entenda essas alterações pelo aspecto da

nobreza do material.

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Tipo de Uso

Separação entre ambientes contíguos de forma permanente no caso das esquadrias fixas, ou de forma variável no caso dos móveis. Essa

separação permite a iluminação e a ventilação natural/ambiental, protege o interior das intempéries (chuva, ventos e controle de intrusão) e de

agentes externos como ar, poeira e insetos. Promove a segurança, limitando o acesso aos ambientes e contribui para o controle de agentes

internos como visão, ar e calor.

Propiciam privacidade e conforto acústico quando fechadas. Algumas esquadrias também podem exercer função decorativa, podendo ser

pintadas, envernizadas ou enceradas.

Condições e Cuidados de Uso

Não usar, em hipótese alguma, detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de nenhuma espécie, ou qualquer material abrasivo. No caso

de esquadrias de madeira, pintadas ou envernizadas, poderá ocorrer empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou

deterioração de acabamento;

Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC. Não utilize fitas tipo

“crepe”, pois elas costumam manchar a esquadria quando em contato prolongado. Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, porque sua

cola contém ácidos ou produtos agressivos que, em contato prolongado com as esquadrias, poderão danificá-las;

Não abrir janelas ou portas empurrando a parte do vidro. Utilizar os puxadores e fechos;

Evite bater portas e janelas ao fechá-las. As batidas podem causar trincas na madeira e na pintura, bem como comprometer sua fixação à parede.

Procure manter as portas fechadas para evitar que, com o tempo e principalmente com o sol, empenem;

Providenciar batedores de porta a fim de não prejudicar as paredes e maçanetas;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Os trincos ou ‘cremonas’ não devem ser forçados. Se necessário, aplicar suave pressão ao manuseá-los;

Manter as portas permanentemente fechadas, evitando assim o seu empenamento ou danos devidos às rajadas de vento;

Verificar periodicamente o estado de conservação de portas e janelas pintadas;

Substituir vidros quebrados, quando necessário;

Nunca remova as borrachas ou massas de vedação. Não usar material áspero ou produto contendo cetonas, álcool ou éter no auxílio da limpeza;

Mantenha os materiais sempre secos e isentos de umidade. Use flanela seca ou produtos específicos. Não use produtos ácidos, à base de

amoníaco ou álcool para limpeza de portas;

Mantenha também a lustração (vernizes, seladores ou ceras) sempre em perfeitas condições, para que não apareçam manchas derivadas do

desgaste do acabamento;

As janelas Maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de

vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar as janelas;

Não arrastar objetos através dos vãos de janelas e portas maiores que o previsto, evitando danificar seriamente as esquadrias;

A limpeza das esquadrias deve ser feita com um pano umedecido ou bucha de espuma com detergente neutro e logo após um pano seco. Antes

tomar o cuidado de retirar o excesso de pó, com um espanador ou escova;

As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-se o acúmulo de poeira que, com o passar

do tempo, vai se compactando pela ação de abrir e fechar, transformando- se em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das

roldanas e exigindo a sua troca precoce;

Evite o contato constante ou excessivo de água durante as lavações. As portas não resistem ao contato direto com a água, podendo promover o

seu apodrecimento, aparecimento de manchas e danos irreversíveis, e o desplacamento das folhas da porta;

Evitar exposição excessiva a radiação solar, pois pode empenar a madeira;

Não aplique produtos abrasivos nas fechaduras e ferragens, utilize um pano macio umedecido com água e uma flanela seca para limpeza;

Para lubrificar as dobradiças e fechaduras utilizar pequena quantidade de grafite em pó. Nunca utilizar óleo lubrificante;

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Nunca remova as borrachas de vedação para limpeza;

As áreas comuns, escadas e corredores dos edifícios, bem como os banheiros dos apartamentos e da área comum que porventura sejam dotados

de janelas voltadas para a área externa, tem como objetivo promover iluminação natural e melhoria na ventilação dos ambientes. Assim é

importante que estas aberturas não sejam obstruídas, seja por alteração no modelo da janela, ou por outros componentes que impactem na

iluminação e ventilação.

Condições de Perda da Garantia

Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta;

Ausência do revestimento protetor;

Uso de líquidos para limpeza ou exposição à umidade;

Na ocorrência de impactos ou perfurações;

Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas, ar-condicionado etc., diretamente na estrutura das esquadrias ou de

modo que nelas possam interferir;

Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu acabamento (especialmente pintura), que altere

suas características originais;

Danos provocados por arrombamento ou violação;

Aparecimento de agentes nocivos à madeira (fungos, cupins, brocas);

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Inspeção e Manutenção Preventiva

As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua

realização estão listadas separadamente no capítulo (caso seja impresso) “Manutenção Preventiva” ou em caso de visualização online, na aba de

mesmo nome.

IMPORTANTE: Seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas pertinentes é

imprescindível para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as

partes que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsáveis por

providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR

5674:2012.

Esquadrias em alumínio

Descrição

São partes integrantes do sistema de vedação interna e externa da edificação entre outros. Entre as esquadrias de alumínio estão: portas, janelas,

basculantes, corrimão, guarda-corpo de terraços, painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos;

Além de possuir vários acabamentos e ser de um material extremamente durável, a esquadria de alumínio é geralmente muito precisa e estanque;

Podem ser confeccionadas em escala industrial ou sob encomenda, com perfis estruturados sólidos ou abertos ou mesmo pela associação dos

perfis com laminados de alumínio e chapas.

Tipo de Uso

As esquadrias de alumínio são normalmente usadas na separação entre ambientes contíguos de forma permanente, no caso de esquadrias fixas,

ou de forma variável no caso de esquadrias móveis. Esta separação permite contato visual com o exterior, iluminação ambiente, possibilita a

ventilação natural, protege o interior das intempéries (chuvas e ventos) e de agentes externos como poeira e insetos, promove a segurança e limita

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o acesso ao interior dos ambientes.

Condições e Cuidados de Uso

Não abrir janelas ou portas empurrando o vidro.

Utilizar os puxadores e fechos; Em caso de ventos fortes, deve-se travar as janelas para que não sejam danificadas;

As janelas Maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de

vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar as janelas;

As janelas devem correr suavemente não devendo ser forçadas;

Não remover as borrachas ou massas de vedação;

Os trincos não devem ser forçados. Se necessário, aplicar uma pressão suave ao manuseá-los. No caso de instalar prendedores para portas,

prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas (seja tinta à óleo, látex ou cal), proteger as esquadrias com fitas adesivas de

PVC. Não utilize fitas tipo crepe, pois elas costumam manchar a esquadria, quando o contato é prolongado;

Na limpeza das fachadas com revestimentos cerâmicos ou de granito, em que se utilizem soluções que contenham produtos agressivos de

quaisquer tipos, proteger as esquadrias com fita de PVC, aplicando-a cuidadosamente, sem deixar áreas desprotegidas ou com mau contato.

Caso isso não seja possível, recomenda-se que a limpeza da fachada seja feita com o uso de água com detergente neutro;

A limpeza das esquadrias e seus componentes, guarnições de borrachas e escovas, deve ser feita com uma solução de água e detergente neutro

a 5%, com auxílio de esponja ou panos macio;

Esquadrias de alumínio pintadas em que caiu argamassa: deve-se tomar muito cuidado para retirar a argamassa, não esfregando o lugar afetado,

pois a areia irá atritar o alumínio pintado. Para limpeza, deve-se amolecer o cimento com ácido orgânico a 30% dissolvido em água, tais como

ácido acético, e ir posteriormente esfarelando o resíduo da argamassa com o dedo, somente no lugar afetado;

Não devem ser utilizados abrasivos, como detergente em pó e palha de aço ou solventes à base de cloro, gasolina, querosene, solventes, ácidos,

lixa ou materiais abrasivos, pois podem ocasionar danos à superfície dos perfis;

Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação poderá causar manchas na ‘anodização’ e tornar a pintura opaca;

Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos “cantinhos” de difícil acesso. Essa operação poderá ser feita com o uso de

pincel de cerdas macias embebido na solução de água e detergente neutro a 5%;

Não utilize vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois além de ressecar plásticos ou borrachas, fazendo

com que percam sua função de vedação, possuem componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo em

muito a vida do acabamento superficial do alumínio;

Após o término da pintura, é necessário remover a fita protetora imediatamente, pois, a permanência por tempo prolongado pode danificar a

esquadria. Se ocorrer o contato da tinta com o perfil da esquadria, limpar enquanto fresca, com pano seco e, depois, umedecido com água e

detergente neutro. Nunca utilize espátula metálica e/ou esponja de aço para remover tinta seca;

Não usar em hipótese alguma detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de nenhuma espécie, ou qualquer outro material abrasivo;

Caso ocorram respingos de cimento, gesso, ácido ou tinta, remova-os imediatamente com um pano umedecido na mesma solução de água e

detergente neutro a 5% e, logo após, passe uma flanela seca;

Respingo de tinta látex nas esquadrias de alumínio pintadas: a tinta látex, por ser solúvel em água, poderá ser removida facilmente, com auxílio de

um tecido (flanela) umedecido em álcool a 98°, pois o álcool remove a tinta látex e não agride a tinta poliéster, utilizada para fabricação da

esquadria;

As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-se o acúmulo de poeira que, com o passar

do tempo, vai se compactando pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das

roldanas e exigindo a sua troca precoce;

Devem-se manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores sempre bem limpos e desobstruídos, principalmente na época de chuvas mais

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intensas, pois esta é a causa principal de “borbulhamento” e vazamento de água para o interior do ambiente;

Não utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato pode arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer

outro material protetor contra infiltração;

Todas as articulações e roldanas trabalham sobre a camada de nylon auto lubrificante, razão pela qual dispensam quaisquer tipos de graxa ou

óleo lubrificante. Esses produtos não devem ser aplicados às esquadrias, pois em sua composição poderá haver ácidos ou componentes não

compatíveis com os materiais usados na fabricação das esquadrias;

As áreas comuns, escadas e corredores dos edifícios, bem como os banheiros dos apartamentos e da área comum que porventura sejam dotados

de janelas voltadas para a área externa, tem como objetivo promover iluminação natural e melhoria na ventilação dos ambientes. Assim é

importante que estas aberturas não sejam obstruídas, seja por alteração no modelo da janela, ou por outros componentes que impactem na

iluminação e ventilação.

Condições de Perda da Garantia

Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, ou modificação de seu acabamento (especialmente pintura) que altere

suas características originais;

Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como: persianas, ar condicionado, etc., diretamente na estrutura das esquadrias ou de

algum modo que possa interferir no seu funcionamento;

Caso ocorra a aplicação de produtos quimicamente agressivos;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Inspeção e Manutenção Preventiva

As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua

realização estão listadas separadamente no capítulo (caso seja impresso) “Manutenção Preventiva” ou em caso de visualização online, na aba de

mesmo nome.

IMPORTANTE: Seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas pertinentes é

imprescindível para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as

partes que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’, responsáveis por

providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR

5674:2012.

Instruções de troca de vidro em janela com fixo inferior (Alumasa)

Ferramentas e materiais para a troca: martelo borracha, chave de fenda, pistola de silicone, luva de instalador, cunha, espátula;

Vamos agora ao passo a passo:

1º remova as borrachas com uma ferramenta pontiaguda, começando pelas borrachas da largura superior e inferior, e depois as da altura (cuidado

para não comprometer a pintura);

2º agora remova as Baguetes (Perfil de Alumínio removível) com um martelo de borracha, e com auxílio de uma cunha de madeira. Retire os

baguetes da largura, e depois o da altura do meio da esquadria. NÃO remova os das extremidades.

3º use luvas de proteção de corte para retirar o vidro. Coloque uma mão por fora e outra por dentro para a remoção. Cuidado com os retalhos de

vidro.

4º Com uma espátula ponteaguda, retire todos os resíduos de silicone com atenção para os cantos das esquadrias;

5º Na limpeza fina a superfície deverá ser seca e totalmente livre de impurezas, para só então aplicar o novo silicone nos cantos superiores;

6º Atenção na colocação do vidro, baguetes e borrachas. Antes de posicionar o vidro, é de essencial importância conferir o lado correto do vidro. A

parte com relevo do vidro deve ficar para o lado interno e o lado liso para o externo.

Com a ajuda de um martelo de borracha, coloque primeiro as baguetes das alturas e depois os das larguras.

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Para facilitar a colocação das borrachas, recomenda-se enchaguar em água com detergente. Não recorte as borrachas, nem as estique, pois, esse

erro pode ocasionar infiltrações posteriores.

Pronto. Está finalizada a instalação!

Esquadrias Metálicas (aço - ferro)

Descrição

Esquadria é o nome genérico usado para portas, venezianas, janelas, e suas variantes. Faz parte do sistema de vedação vertical utilizado no

fechamento de aberturas (vãos), com função de controle da passagem de agentes. Portanto, é muito importante que não sejam forçadas ou mal

operadas, pois podem perder essas funções. Neste caso, trataremos das esquadrias feitas em aço e ou ferro confeccionadas em escala industrial

ou não, com perfis laminados, perfis tubulares ou perfis abertos, e chapas.

As Portas Blindadas na guarita (quando houver) são confeccionadas com chapa de aço e possuem característica de resistência contra

arrombamento. Oferecem proteção contra diversos tipos de armas de fogo de variados calibres.

As venezianas blindadas na guarita (quando houver) são produzidas com perfis em aço soldados entre si, com as espessuras apropriadas para

ambientes que necessitam de segurança sem perder a circulação de ar. Por isto, seu uso é comum em guaritas condominiais.

O ‘passa volumes blindado’ na guarita (quando houver) possui como característica a capacidade de reduzir o contato de pessoas externas com os

agentes de segurança da guarita do condomínio. São produzidas com placas blindadas, internas e externas, de alta resistência mecânica.

IMPORTANTE: para saber se houve instalação de portas, venezianas e passa volumes – todos do tipo blindados - na guarita de seu residencial,

consulte o “Memorial da Área Comum” e respectivos projetos.

Cabe destacar que a blindagem destes itens contribui parcialmente para a segurança na guarita, porém, é de grande importância que a equipe de

portaria seja exaustivamente treinada e capacitada para atuar em situações de risco, sendo o Síndico, juntamente com a equipe administrativa do

condomínio, os responsáveis por estas providências.

Tipo de Uso

Separação entre ambientes contíguos de forma permanente no caso das esquadrias fixas, ou de forma variável no caso dos móveis. Essa

separação permite a iluminação e a ventilação natural/ambiental, protege o interior das intempéries (chuva, ventos e controle de intrusão) e de

agentes externos como ar, poeira e insetos. Promove a segurança, limitando o acesso aos ambientes e áreas externas ou internas e contribui para

o controle de agentes internos como ar e calor. Propiciam privacidade e conforto acústico quando fechadas.

Condições e Cuidados de Uso

A limpeza das esquadrias como um todo, deverá ser feita com solução de água e detergente neutro a 5%, com auxílio de esponja macia;

Na limpeza das fachadas com revestimentos cerâmicos ou de granito, em que se utilizem soluções que contenham produtos agressivos de

quaisquer tipos, proteger as esquadrias com fita de PVC, aplicando-a cuidadosamente, sem deixar áreas desprotegidas ou com mau contato.

Caso isso não seja possível, recomenda-se que a limpeza da fachada seja feita com o uso de água com detergente neutro a 5%;

Não devem ser utilizados abrasivos, como detergente em pó e palha de aço, ou solventes à base de cloro, produtos ácidos ou alcalinos, pois

podem danificar o acabamento e a camada de revestimento/proteção;

Não utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato pode arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer

outro material protetor contra infiltração;

Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC. Não utilize fitas tipo crepe,

pois, elas costumam manchar a esquadria quando o contato é prolongado;

Remover a fita adesiva imediatamente após o uso, porque sua cola contém ácidos ou produtos agressivos que, em contato prolongado com as

esquadrias, poderão danificá-las;

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Não abrir janelas ou portas empurrando o vidro. Utilizar os puxadores e fechos;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Nunca remova as borrachas ou massas de vedação, para evitar infiltrações indesejáveis. Não usar material áspero ou produto contendo cetonas,

álcool ou éter no auxílio da limpeza;

É proibida limpeza com gasolina, querosene, solventes, ácidos, lixa ou materiais abrasivos, porque podem ocasionar danos;

As janelas do tipo báscula ou Maxim-air podem ser mantidas abertas, com pequena angulação, em caso de chuvas moderadas. Entretanto, em

caso de rajadas de vento, os caixilhos podem ser danificados, portanto fique atento para travar as janelas;

Aconselha-se lubrificar os caixilhos periodicamente, aplicando óleo de máquina ou desengripante nas partes móveis (roldanas) e na parte inferior

das folhas móveis;

As janelas devem correr suavemente. Evite forçá-las;

Os trincos não devem ser forçados. Se necessário, aplicar suave pressão ao manuseá-los;

As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam frequentemente limpos, evitando-se o acúmulo de poeira, que com o passar

do tempo, vai se compactando pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção, comprometendo o desempenho das

roldanas e exigindo a sua troca precoce;

Devem-se manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores sempre bem limpos e desobstruídos, principalmente na época de chuvas mais

intensas, pois essa é a causa principal do “borbulhamento” e vazamento de água para o interior do ambiente;

Evite bater portas e janelas ao fechá-las. As batidas podem causar trincas nas paredes, além de comprometer sua fixação à parede;

Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos “cantinhos” de difícil acesso. Essa operação poderá ser feita com o uso de

pincel de cerdas macias embebido em solução de água e detergente neutro. Seque bem o local após a limpeza para evitar oxidação;

Repintar as áreas e elementos, após o tratamento devido dos pontos de oxidação, com as mesmas especificações da pintura original;

Não utilize vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois, além de ressecar plásticos ou borrachas, fazendo

com que percam sua função de vedação, possuem componentes que vão atrair partículas de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo em

muito a vida do acabamento superficial;

As áreas comuns, escadas e corredores dos edifícios, bem como os banheiros dos apartamentos e da área comum que porventura sejam dotados

de janelas voltadas para a área externa, tem como objetivo promover iluminação natural e melhoria na ventilação dos ambientes. Assim é

importante que estas aberturas não sejam obstruídas, seja por alteração no modelo da janela, ou por outros componentes que impactem na

iluminação e ventilação.

Condições de Perda da Garantia

Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, ou modificação de seu acabamento (especialmente pintura) que altere

suas características originais;

Troca de componentes da esquadria;

Uso inadequado das portas e janelas;

Caso ocorra aplicação de produtos ácidos e abrasivos;

Se ocorrer danos causados por impactos (mau uso);

Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como: persianas, ar-condicionado etc., diretamente na estrutura das esquadrias ou de

modo que interfira no seu funcionamento;

Se não forem respeitadas as condições, e cuidados de uso, e se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Observação

Corrimão de escada, escadas do tipo marinheiro de acesso às coberturas, tampas de caixas de incêndio, alçapões de acesso em geral, tampas

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de inspeção, telefone etc., por serem artefatos também fabricados em material metálico, deverão obedecer às mesmas recomendações para uso e

operação e manutenção das esquadrias em ferro.

Fonte: ilustração adaptada do Manual Sinduscon-ES

Inspeção e Manutenção Preventiva

As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua

realização estão listadas separadamente no capítulo (caso seja impresso) “Manutenção Preventiva” ou em caso de visualização online, na aba de

mesmo nome.

IMPORTANTE: Seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas pertinentes é

imprescindível para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente o

funcionamento das partes que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’

responsáveis por providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma

Técnica NBR 5674:2012.

Estação de Tratamento (ETE) / Fossas e Sumidouros (quando houver)

Descrição

ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) é a unidade operacional do sistema de esgotamento sanitário que através de processos físicos, químicos

ou biológicos, remove as cargas poluentes do esgoto, devolvendo ao ambiente o produto final, efluente tratado, em conformidade com os padrões

exigidos pela legislação ambiental. Em alguns casos é necessário a EEE (Estação Elevatória de Esgoto), devido a topografia do terreno, que irá

direcionar o esgoto para a rede coletora da concessionária de serviço local.

As Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s) objetivam reproduzir, em um menor espaço de tempo, a capacidade dos cursos d’água de

decompor naturalmente a matéria orgânica. O tratamento do esgoto consiste na separação da parte líquida da parte sólida e no tratamento de

cada uma delas, separadamente, através de processos físicos, químicos ou biológicos removendo as cargas poluentes do esgoto. O objetivo é

reduzir a carga poluidora, para que elas possam ser dispostas adequadamente, sem causar prejuízos ao meio ambiente.

O tratamento de esgoto visa a preservação ambiental, pois impede a poluição dos cursos d’água pela matéria orgânica presente no esgoto que é

alimento para os micro-organismos. Reduz os impactos causados nos rios pela remoção de contaminantes como o nitrogênio e o fósforo

(presentes em detergentes), além dos impactos a saúde, causados por organismos presentes no esgoto, capazes de causar doenças.

As fossas sépticas são unidades de tratamento primário nos esgotos domésticos, nas quais são feitas a separação e transformação de matéria

sólida (físico-química) contida no esgoto.

O sumidouro tem a função de permitir a infiltração da parte líquida dos esgotos no solo. O tamanho do sumidouro depende do número de pessoas

que utilizam o sistema e da capacidade de infiltração do terreno.

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IMPORTANTE: para saber se em seu residencial possui algum destes sistemas, consulte o "Memorial da Área Comum" deste manual e

respectivos projetos.

É obrigatório que o síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção e operação da estação de

tratamento de esgoto, fossas e sumidouros (quando houver).

NOTA: Devido à necessidade de Manutenção Preventiva constante, é necessário que o condomínio organize financeiramente para conseguir

manter o custo de manutenção da ETE, para isto deve ser incluso no orçamento mensal do condomínio os custos ordinários de manutenção

preventiva deste sistema.

Condições e Cuidados de Uso

Nunca despejar gordura ou jogar resíduos sólidos nos ralos, pias, lavatórios e vasos sanitários;

Caso projeto da EEE mostre caixa de gradeamento para limpeza de sólidos, esta deve ser limpa periodicamente;

Não estacione, nem utilize equipamentos pesados acima da fossa e sumidouro;

Não deixe que plásticos, papéis, vidros, óleos, tintas e outros materiais não-orgânicos entrem na fossa;

Evite planta de raiz muito profunda em áreas próximas, assim como outras atividades que possam ser prejudiciais ao sistema de fossas e

sumidouros;

As Estações de Tratamentos de Efluentes devem receber vistorias periódicas conforme indicação do fabricante e legislação ambiental;

Efetuar regularmente análises químicas na entrada/saída do efluente da ETE;

É de suma importância o uso de equipamentos de proteção individual – (EPI), na operação da ETE;

Inspecionar os lacres do sistema ETE. Notificar qualquer ocorrência ou anormalidade ao fornecedor;

É obrigatória a manutenção periódica do sistema ETE, fossas e sumidouros. É dever do condomínio firmar contrato de manutenção com empresa

especializada, para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação dos sistemas;

No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente, caso

necessário, uma empresa especializada em desentupimento;

Não utilizar, para eventual desobstrução da tubulação de esgoto, hastes, agua quente, ácidos ou similares, sempre que necessário, contrate

empresa especializada em desentupimento;

Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente equivalente;

A ETE é um sistema com alto risco contaminante, por isto, é obrigatório que o condomínio possua um planejamento especifico, em conformidade

com os componentes, complexidade e tamanho da ETE do empreendimento, contendo a definição mínima das ações, prazos e pessoas que

devem realizar as atividades em conformidade com as diretrizes da ABNT NBR 5674 e legislação especifica do local onde a mesma esta

implantada e onde serão depositados os resíduos;

É obrigatório seguir a legislação ambiental, bem como todos os requisitos exigidos na licença de operação da ETE;

Condições de Perda da Garantia

Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações, que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;

Danos decorrentes de mau uso, manuseio inadequado, entre outros;

Desgaste natural pelo tempo de uso;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

IMPORTANTE: a periodicidade de manutenção do programa de manutenção preventiva deste manual pode ser alterada conforme avaliação da

empresa especializada contratada, em decorrência do tamanho e da complexidade da ETE instalada no Condomínio.

Estação de Tratamento de Água - ETA (quando houver)

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Descrição

Uma estação de tratamento de água (ETA) consiste em um sistema preparado para propiciar que as águas disponíveis para o consumo do

condomínio estejam com níveis de potabilidade adequadas para fins de limpeza, higiene e produção de alimentos.

O tratamento objetiva assegurar a qualidade das águas dentro dos padrões legais e técnicos (NBR/ABNT) para o consumo humano, respeitando

padrões e parâmetros representativos.

Para a escolha do melhor processo de tratamento da água, estudos são realizados para conhecer a sua composição em estado bruto (original), ou

seja, suas características físico-químicas e biológicas, e ainda a qualidade que se deseja alcançar para a água tratada com total segurança no

método (Conforme indicação das Portarias do Ministérios da Saúde em Vigor).

Os principais indicadores de qualidade da água são os aspectos físicos, químicos e biológicos:


Físicos: temperatura, sabor e odor, coloração, turbidez, sólidos, e condutividade elétrica.

Químicos: pH (potencial hidrogeniônico), alcalinidade, dureza, cloretos, ferro e manganês, nitrogênio, fósforo, fluoretos, oxigênio dissolvido
(OD), matéria orgânica, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), Componentes Inorgânicos, e
componentes orgânicos.
Biológicos: Coliformes totais (microrganismos) Escherichia Coli e algas.

No Brasil, as Estações de Tratamento de Água estão classificadas em três categorias básicas:


• Convencional
• Por filtração
• De flotação

Os padrões de qualidade da água e seu padrão de potabilidade são estabelecidos em portaria especifica pelo Ministério da Saúde, sendo, por isto,

objeto de controle e vigilância por órgãos federais, estaduais, municipais, e do distrito federal.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui Estação de Tratamento de Água. Estas informações são

muito importantes para as manutenções preventivas.

IMPORTANTE: o fornecedor/fabricante da ETA disponibilizará o manual de manutenção preventiva específico para o modelo de Estação de

Tratamento de Água (ETA) empregado no Condomínio. Porém, é necessário ter muita atenção em relação às regras gerais (Leis, normas técnicas,

órgãos reguladores, etc.), comuns para todos os tipos de ETA.

É obrigatório que o Condomínio mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção e operação da

estação de tratamento de água (ETA), que necessita sempre ser assistida pelo Síndico, que entre outras atribuições deve cobrar a

realização dos de ensaios físico-químicos e bacteriológicos com entrega dos respectivos relatórios, nos prazos determinados pelos

órgãos fiscalizadores.

NOTA: Devido à necessidade de Manutenção Preventiva constante, é necessário que o condomínio se organize financeiramente para conseguir

manter o custo de manutenção da ETA, para isto deve ser incluso no orçamento mensal do condomínio os custos ordinários de manutenção

preventiva deste sistema.

Tipo de Uso

A ETA é usada no tratamento da água para fins de limpeza, higiene e produção de alimentos, desde em níveis de potabilidade adequadas.

Condições e Cuidados de Uso

É obrigatório que somente profissionais e empresas especializadas atuem de forma direta na manutenção da ETA, no fornecimento de peças,

relatórios, laudos, e no controle da qualidade da água para consumo humano do condomínio (Conforme determinação do Ministério da Saúde).

A ETA deve contar com profissionais e empresas especializadas para operação e acompanhamento do programa de monitoramento e

apresentação aos Órgãos de Fiscalização, e Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, referente à supervisão técnica do sistema;

O Condomínio deve, obrigatoriamente, manter e controlar a qualidade da água, por meio de controle operacional do(s) ponto(s) de captação,

adução, tratamento, reservação e distribuição, quando aplicável;

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Promover todas as manutenções preventivas indicadas pelo fornecedor/fabricante, sempre em conformidade com as leis e normas técnicas

vigentes;

Providenciar laudo de atendimento dos requisitos de saúde estabelecidos em norma técnica da ABNT 15.784, para o controle de qualidade dos

produtos químicos utilizados no tratamento de água;

Garantir a emissão laudo de inocuidade, conforme determinação da Portaria 2914 do Ministério da Saúde, dos materiais utilizados na produção e

distribuição que tenham contato com a água;

Exigir da empresa contratada para manutenção da ETA as análises laboratoriais da água, com amostras provenientes das diversas partes dos

sistemas e das soluções alternativas coletivas, conforme plano de amostragem estabelecido pelos órgãos fiscalizadores, leis e normas técnicas;

O condomínio deve providenciar e encaminhar à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios relatórios das

análises dos parâmetros mensais, trimestrais e semestrais com informações sobre o controle da qualidade da água, conforme o modelo

estabelecido pela referida autoridade – confira periodicamente, junto as autoridades de saúde pública, as leis, normas e regras por elas exigidas

sobre tais laudos (Prazos, modelos, etc.);

Cumprir integralmente todas as exigências legais e normativas em relação ao tratamento e manutenção da ETA, com emissão de laudos, e

diligencia do que for necessário para o ideal cumprimento das diretrizes ambientais e de saúde pública;

Quando identificadas situações de risco, o Síndico deve elaborar plano de ação, em conjunto com as autoridades de saúde, e tomar as medidas

cabíveis, incluindo a eficaz comunicação à população que faz uso da água, sem prejuízo das providências imediatas para a correção da

anormalidade;

É proibida a entrada de pessoas inabilitadas ou animais na área da estação de tratamento de água;

É obrigatório o uso permanente dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs, como máscaras, luvas, botas e uniformes, na operação da ETA;

Só permita o acesso e manuseio nos equipamentos da ETA, por pessoas devidamente treinadas a operar o sistema;

Devem ser rigorosamente seguidas todas as orientações dos fabricantes referentes às manutenções e à operação de equipamentos, tais como:

lubrificação, limpeza, conservação, ajustes e recomendações de segurança e uso;

O condomínio deve manter bem guardados e organizados, todos os registros de manutenções, laudos e comprovantes fiscais que atestem o

integral cumprimento das manutenções e exigências normativas e legais da operação da ETA;

Condições de Perda da Garantia

Danos decorrentes de mau uso, manuseio inadequado, entre outros;

Desgaste natural pelo tempo de uso;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas pelo fabricante/fornecedor e

neste Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme

determinação da ABNT NBR 5674.

IMPORTANTE: a periodicidade de manutenção do programa de manutenção preventiva deste manual deve ser adequada, conforme as

orientações estabelecidas no manual do fabricante/fornecedor, que podem variar em decorrência do tamanho, modelo e da complexidade da ETA

instalada no Condomínio, bem como da legislação e normas técnicas em vigor.

Estrutura convencional (quando houver)

Descrição

Conjunto de elementos (vigas, lajes e pilares) que formam o esqueleto de uma obra e sustentam as paredes, telhados, forros, revestimentos e

instalações, além das demais cargas de ocupação da edificação. As estruturas podem ser fabricadas com concretos: simples, armado, protendido,

pré-fabricadas e/ou moldadas "in loco".

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As paredes de vedação são o conjunto de paredes, constituídas por blocos cerâmicos ou de concreto e argamassa. Este conjunto de paredes faz

parte do sistema de vedação vertical interna ou externa, que tem a função de realizar o preenchimento dos vãos das estruturas reticuladas.

Os Sistemas de Vedações Verticais têm como finalidade a proteção da edificação contra intempéries, como chuvas, ventos e ruídos além dos

permitidos por norma.

Quando a edificação é formada por pilares, vigas e lajes de concreto, os sistemas de vedação verticais são usados para a divisão de ambientes

sendo os vãos preenchidos com tijolos cerâmicos para vedação. Neste método construtivo, o peso da edificação é distribuído nos pilares, vigas,

lajes e fundações.

Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimentos das paredes são de naturezas diversas, possuindo diferentes coeficientes de

elasticidade, de resistência e dilatação térmica. Assim, diante de variações bruscas de temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura

causada pela ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos às cargas específicas, podem se comportar de forma diferente, o que

poderá eventualmente acarretar o aparecimento de fissuras localizadas no revestimento das paredes, o que não compromete a segurança da

edificação.

Os chapins assentados nos topos dos muros e platibandas têm como finalidade somente proteger as paredes externas contra infiltração no seu

topo e garantir melhor aspecto visual. Portanto, não protegem as paredes contra as sujeiras provocadas por chuva, ventos, etc.

Condições e Cuidados de Uso

Não fixar ganchos para redes de descanso. Sempre verificar em projeto se existe previsão para a fixação deste item, e a localização prevista

para sua correta instalação;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Sempre que for necessário fazer algum tipo de furação para fixação de objetos e/ou móveis e/ou equipamentos, utilizar parafusos com buchas

recomendados adequados, sempre considerando a capacidade de carga admissível do elemento e o peso do que vai ser fixado;

Não efetue perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição de luz (QDL) e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para

evitar acidentes com os fios elétricos;

Antes de perfurar as paredes, consultar projetos e detalhamento do seu imóvel, evitando deste modo a perfuração de tubulações de água, energia

elétrica ou gás nelas embutidas e certifique-se de que no local escolhido não existam vergas e contravergas (confira o tipo de estrutura no

memorial);

Proibido terminantemente fazer qualquer intervenção na estrutura, sob pena de colocar em risco a integridade do edifício (consulte

sempre a construtora);

Evitar o contato direto de matéria orgânica, substâncias ácidas e produtos químicos sobre a superfície do concreto;

Não sobrecarregar as estruturas e paredes (todo e qualquer tipo de estruturas e seu sistema de vedação vertical externo e interno) além dos

limites normais de utilização previstos no projeto, pois esta sobrecarga pode gerar fissuras ou até comprometer os elementos estruturais e de

vedação;

Deverá ser verificada a integridade, tanto das paredes externas e muros, quanto das paredes internas, conforme recomendado pelas normas

pertinentes e com a periodicidade indicada pelo plano de manutenções preventivas deste manual, reconstituindo onde for necessário (seja através

de correções ou repintura), evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras que possam causar

infiltrações.

Toda vez que for realizada uma repintura após a entrega da edificação, deverá ser feito um tratamento das fissuras evitando assim infiltrações

futuras de água.

Procure manter os ambientes bem ventilados, principalmente nos períodos de inverno ou de chuva, pois pode ocorrer o surgimento de mofo nas

paredes decorrente de condensação de água por deficiente ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros

de banheiro);

Combata o mofo com o uso de detergente ou água sanitária dissolvidos em água;

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Realizar a lavagem das fachadas conforme recomendações das normas vigentes e de acordo com a periodicidade e orientações indicadas pelo

plano de manutenções preventivas deste manual, ou ainda quando for necessária uma limpeza antes do período indicado, dependendo do estado

de impregnação da sujeira causada pela poluição ou fatores naturais. Recomenda-se atenção especial a segurança, aos cuidados com as

esquadrias e outras partes integrantes da alvenaria, com uso de materiais e métodos adequados para esta lavagem;

Para limpeza, é necessário observar as recomendações do sistema de revestimento da parede (Pintura, cerâmica, rochas ornamentais etc.);

Condições de Perda da Garantia

Se forem identificadas sobrecargas e fixações não previstas nas estruturas e paredes além dos limites normais de utilização previstos;

Se forem realizadas alterações, intervenções, supressão de paredes, demolição de paredes, mudança da posição original das paredes, reformas,

abertura de vãos não previstos no projeto original, etc. Ou seja, se forem alterados total ou parcialmente quaisquer paredes com relação ao projeto

original, e quaisquer outras ações danosas que venham a afetar a integridade, vindo a interferir nas cargas (o que pode incrementar o

aparecimento de trincas) das estruturas, pois poderá abalar a solidez e segurança da edificação;

Se não for realizada a repintura nos prazos adequados e com os cuidados necessários (com materiais e produtos apropriados e por empresa

capacitada), além das outras manutenções de fachada e paredes (internas e externas) previstas neste manual;

Substituição do revestimento ou alteração da cor que acarrete maior absorção de calor;

Impactos não previstos, ou acima da carga permitida;

Ausência de comunicação à construtora, dentro dos prazos legais, quando da ocorrência de infiltrações (quando proveniente de vício construtivo

oculto);

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

IMPORTANTE: para saber o tipo de alvenaria que foi empregada em seu residencial, consulte os projetos e também “Memorial do Cliente e da

Área Comum”

Estruturas e sobrecargas

A estrutura do edifício é constituída por elementos que formam o esqueleto de uma edificação e sustentam telhados, forros, revestimentos e

instalações, além das demais cargas de ocupação da edificação. Visam garantir a estabilidade e segurança da construção. Abaixo destacamos os

3 tipos mais comuns de estrutura. São elas:

1 Estrutura convencional de concreto armado (pilares, vigas) com alvenaria de vedação.


2 Alvenaria estrutural com bloco de concreto ou cerâmico.
3 Paredes maciças de concreto.

Para saber o tipo de alvenaria que foi empregada em seu residencial, consulte os projetos e também “Memorial do Cliente e da Área Comum”.

Sobrecarga máxima das paredes: cada parede está dimensionada para suportar cargas somente dentro das seguintes especificações: carga

máxima de 80 Kg (ou seja, o peso não pode ser superior a 80kg), apoiada em pelo menos quatro pontos de fixação (exemplo: mão francesa).

Importante: para instalação correta e segura, consulte as orientações do fabricante sobre as especificações e procedimentos serem adotadas

para a fixação do suporte de sustentação, bem como do equipamento e ou objeto a ser instalado (exemplo: tipo de parafuso, ferramentas corretas,

buchas, etc.).

Sobrecarga máxima das lajes: a carga máxima das lajes é de 150kgf/m² e deverá ser respeitada (laje dos apartamentos/casas, laje do térreo

interno e externo, etc.).

Descumprir esta recomendação pode ocasionar danos à estrutura e comprometer o bom funcionamento do empreendimento.

Para realizar o serviço de manutenção de fachada em seu empreendimento (casas, torres, blocos, etc.) você precisa conferir no memorial deste

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manual e nos projetos, as opções disponíveis para ancoragem de equipamentos de sustenção de andaimes e cabos de segurança. Confira a

seguir algumas situações possíveis de serem encontradas:

• Verifique na laje de seu empreendimento onde estão fixados os ganchos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes

e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachada. Os

ganchos são constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou material de características equivalentes.

• Há empreendimentos que possuem opção de fixação de ganchos através de furos estrategicamente disponibilizados na platibanda. Neste caso,

o Condomínio recebe da construtora, pelo menos um KIT de gancho, confeccionado por fornecedor exclusivo (ver lista de fornecedores deste

manual) para executar a manutenção das fachadas. As platibandas terão diversos furos ( ø3/4”), conforme indicado no projeto. Estes furos não

poderão ser tampados em hipótese alguma, pois, são neles que os ganchos são fixados. Veja as ilustrações abaixo do gancho e sua forma de

fixação.

Parte da frente da Platibanda - Parte de trás da Platibanda –


Gancho e suas peças. Gancho montado.
exemplo de gancho instalado. exemplo de gancho instalado.

Quando não houver ganchos na laje, nem furos na platibanda, é necessário contratar empresa especializada, para o emprego seguro de outras

técnicas de restauração de fachadas (exemplo de uso de andaimes);

Caso o empreendimento seja dotado de sistema de geração de energia fotovoltaica, não utilizar o sistema de ganchos fixados na laje devendo-se

recorrer aos outros métodos de fixação supracitados.

Sobrecarga suspensa nos tetos:

• A laje (teto) de cozinha, sala e dormitório suportam carga suspensa concentrada de 6,5Kg.

• No teto do Banheiro a carga máxima suspensa concentrada é de até 3Kg.

• Em caso de uso de varal suspenso aparafusado ao teto da cozinha, o peso máximo permitido é limitado a 6,5Kg por apoio. Vale ressaltar que a

colocação deste tipo de varal deve ser realizada considerando a passagem de cabos elétricos nos tetos. Por isto, os projetos elétricos devem ser

consultados para evitar acidentes.

Importante: para instalação correta e segura, consulte as orientações do fabricante sobre as especificações e procedimentos serem adotadas

para a fixação do suporte de sustentação, bem como do equipamento e ou objeto a ser instalado (exemplo: tipo de parafuso, ferramentas corretas,

buchas, etc.).

Sobrecarga em estacionamentos: a sobrecarga máxima permitida para estacionamentos é de 300Kg/m²

Cobertura: o acesso a cobertura do edifício (exceto as áreas privativas) é restrito ao síndico, zelador ou mão de obra especializada e deverá ser

feito dentro dos padrões de segurança estabelecidos por Norma.

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Telhados: O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg, apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse este limite.

É muito importante à conscientização e a adoção de medidas relativas à segurança, que devem ser seguidas por todos os envolvidos na execução

de manutenção de um telhado, entre estas medidas está o uso obrigatório de equipamentos para a segurança, tais como: cintos de segurança,

linha da vida, botas de segurança, capacete, óculos e luvas; (O profissional que irá realizar a manutenção do telhado deve possuir treinamento na

NR-35 – Trabalho em Altura)

Nunca pise diretamente sobre as telhas. Use tábuas colocadas nos dois sentidos, apoiadas sobre as terças, de modo a permitir a movimentação

segura sobre o telhado. Amarre as tábuas maiores quando a inclinação for muito grande;

Extintores de incêndio

Descrição

Extintor de incêndio é um equipamento de segurança que faz parte das instalações de combate a incêndio e possui a finalidade de extinguir ou

controlar incêndios em casos de emergências. Em geral é um cilindro que pode ser carregado até o local do incêndio, contendo um agente extintor

sob pressão.

Tipo de Uso

Os extintores de incêndio servem para um primeiro combate a pequenos incêndios. Para tanto é importante ler atentamente as instruções contidas

no corpo do próprio equipamento, especialmente sobre às classes de incêndio, para qual o extintor é indicado e como utilizá-lo.

Condições e Cuidados de Uso

Em caso de situação de incêndio, siga as recomendações abaixo:

1 - Acionar o alarme de incêndio;


2 - Informe a portaria para avisar aos demais moradores;
3 - Ligue para o Corpo de Bombeiros no telefone 193;
4 - Não utilize os elevadores (exceto em caso de elevador de emergência);

5 - Deixe imediatamente o local.

A tabela elucida a utilização:

Extintores
Tipos de Incêndio Mangueira de água
Água pressurizada Gás carbônico Pó químico seco

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Em madeira, papel, pano,
ÓTIMO ÓTIMO POUCO EFICIENTE SEM EFICIÊNCIA
borracha, etc.

Em gasolina, óleo, tintas, CONTRA INDICADO CONTRA INDICADO


BOM ÓTIMO
graxa, gases, etc. Espalha o fogo Espalha o fogo

CONTRA INDICADO CONTRA INDICADO BOM Pode causar danos


Em equipamento elétrico ÓTIMO
Conduz eletricidade conduz eletricidade em equipamentos delicados

Em metais e produtos
CONTRA INDICADO - não apaga e pode aumentar o fogo BOM
químicos

Classificação de incêndio e Extintor recomendado

Classe de Incêndio Tipo de material que está queimando Extintor recomendado

A Materiais sólidos, fibras, madeira, papel, etc. Água pressurizada

B Líquidos inflamáveis e derivados de petróleo. Gás carbônico, pó químico

C Material elétrico, motores, transformadores, etc. Gás carbônico, pó químico

D Gases inflamáveis sob pressão. Pó químico

Os extintores e o local de sua colocação não devem ser alterados, pois foram determinados pelo Corpo de Bombeiros. Não obstruir o acesso aos

extintores;

Não combata o incêndio, a menos que você saiba manusear os extintores (Brigada de Incêndio);

Extintor de CO2

Deve ser utilizado exclusivamente quando houver fogo provocado em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Perto do fogo, puxe o pino de trava.

Aponte o local de saída do CO2 para a base do fogo e puxe o gatilho.

Extintor de Água Pressurizada

Deve ser utilizado apenas quando houver fogo provocado por materiais fibrosos ou sólidos, mais especificamente, papel, madeira e tecidos em

geral. O extintor de água não deve ser utilizado para fogo localizado em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Para utilizá-lo, destrave-o e dirija o

jato sobre o fogo.

Extintor de Pó Químico

Sua utilização é indicada unicamente quando o fogo for proveniente de líquidos combustíveis de origem química (gasolina, álcool, óleos), plásticos

e metais inflamáveis (sódio, potássio, lítio, magnésio, plutônio e titânio). Para utilizá-lo, é necessário retirar o pino de segurança e soltar a

mangueira. Aponte para a base do fogo e aperte o gatilho.

O condomínio deve solicitar ao Corpo de Bombeiros a vistoria de regularização e renovação do alvará de funcionamento;

Não permita que pessoas e empresas não habilitadas inspecionem seu extintor;

Os extintores não podem, em hipótese alguma, serem utilizados para outro fim como lavar calçadas, garagem, escadas, entre outros, devendo ser

mantidos secos e/ou limpos para evitar deterioração;

Quando o extintor de incêndio estiver submetido à ação do tempo e a condições agressivas, fique atento aos prazos para inspeção, que podem

ser reduzidos em razão do estado em que o extintor se apresentar.

Condições de Perda da Garantia

Existência de extintores com prazo de validade vencido;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

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Fachadas

Descrição

As fachadas das edificações são idealizadas arquitetonicamente para atender a vários requisitos, e entre eles está o de transmitir uma imagem de

bem-estar, valor e segurança, tanto para os moradores quanto para os visitantes. As fachadas também visam atender a requisitos técnicos, como

o de vedação. Por isto, os seus componentes e elementos, tais como a alvenaria, os revestimentos, as esquadrias, e os acabamentos, são

pensadas para suportar as mais variadas intemperes do meio ambiente, como sol, chuvas, ventos, etc.

Entre as esquadrias que podem compor uma fachada estão: portas, janelas, basculantes, guarda-corpo de terraços, painéis de fachada e outros

elementos arquitetônicos;

Entre os diversos tipos de revestimentos possíveis de uso em fachadas estão: pintura, granitos, ecogranitos, cerâmica, azulejos, etc.

Como exemplos de acabamentos para fachadas estão às luminárias, os painéis, as molduras, etc.

Nas fachadas também são encontradas as juntas de dilatação, que permitem a expansão e a retração da superfície provocada pela variação de

temperatura.

A composição das fachadas pode ser identificada nos projetos e no memorial do empreendimento.

Tipos de uso

Vedação vertical de edificações contra intempéries e agentes diversos do ambiente externo.

Condições e Cuidados de Uso

Verifique no memorial (especificações) do seu residencial se há previsão para instalação de ar condicionado. Se existir a previsão, o proprietário

deve instalar o equipamento na fachada apoiado em suporte específico para este fim. Em áreas litorâneas, usar material metálico resistente as

interpéries do ambiente, como exemplo, de aço inóx. Para regiões litorâneas recomenda-se o uso do suporte em alumínio. Antes de comprar o

equipamento e contratar o serviço de instalação, é obrigatório definir e aprovar em assembleia: modelos de suporte, de equipamento e a empresa

especializada (com profissionais capacitados), que fará todo o processo de instalação, e que deve também, obrigatoriamente, seguir todas as

normas de segurança e de qualidade na instalação da parte elétrica;

Realizar a lavagem das fachadas conforme recomendações das normas vigentes e de acordo com a periodicidade e orientações indicadas pelo

plano de manutenções preventivas deste manual. Dependendo do estado de impregnação da sujeira causada pela poluição ou fatores naturais, a

frequência de limpeza poderá ser em menor tempo;

Para limpeza, é necessário observar as recomendações do sistema de revestimento da parede (Pintura, cerâmica, rochas ornamentais etc.);

Na limpeza de fachadas com revestimentos cerâmicos, pastilhas, granitos e ecogranitos, etc., é proibido usar soluções que contenham produtos

agressivos. Recomenda-se que a limpeza seja feita com o uso de água com detergente neutro a 5%, sempre protegendo as esquadrias;

O ecogranito possui características semelhantes à massa corrida, não sendo projetado para receber impactos (colisões, pancadas, etc.) e cargas

(não é permitido subir ou colocar peso sobre ele).

Incidência de necessidade de reparos, os pontos corrigidos podem apresentar leve diferença de tonalidade, que com o passar do tempo tendem a

diminuir. Este fato ocorre principalmente em regiões com incidência de intempéries ambientais mais agressivas.

Há localidades em que as condições climáticas exigem maior frequência nas manutenções das fachadas. Como, por exemplo, em áreas

litorâneas, e onde existirem altos índices de humidade do ar, ventos fortes e ou períodos extensos de chuvas. Estas condições climáticas

aumentam as chances do surgimento de mofos, e manchas ocasionadas pela disposição de sujeiras depositadas pela ação dos ventos. Para inibir

estes efeitos naturais e indesejáveis, devem-se realizar lavagens periódicas nas fachadas, com aplicação uma solução de hipoclorito de sódio

diluído com água limpa em toda a fachada com jatos de média pressão.

Não utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato pode arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer

outro material protetor contra infiltração; Caso haja danos à calafetação, esta deverá ser recomposta com material de mesma qualidade ou de

qualidade superior ao material danificado.

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É obrigatório ter atenção especial em relação à segurança, aos cuidados com as esquadrias e outras partes integrantes da alvenaria, com uso de

materiais e métodos adequados para esta lavagem;

As fachadas devem ser pintadas a cada 3 (Três) anos, evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho e descascamento, além de eventuais

fissuras que possam causar infiltrações em seu imóvel;

Confira o encontro da janela com a parede. Inspecione a vedação das frestas entre as janelas e a fachada, se necessário, faça a recomposição

com uso de silicone, evitando infiltração de água em períodos de chuvas.

Para realizar o serviço de manutenção de fachada em seu empreendimento (casas, torres, blocos, etc.) você precisa conferir no memorial deste

manual e nos projetos, as opções disponíveis para ancoragem de equipamentos de sustenção de andaimes e cabos de segurança. Confira a

seguir algumas situações possíveis de serem encontradas:

• Verifique na laje de seu empreendimento onde estão fixados os ganchos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes

e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachada. Os

ganchos são constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou material de características equivalentes.

• Há empreendimentos que possuem opção de fixação de ganchos através de furos estrategicamente disponibilizados na platibanda. Neste caso,

o Condomínio recebe da construtora, pelo menos um KIT de gancho, confeccionado por fornecedor exclusivo (ver lista de fornecedores deste

manual) para executar a manutenção das fachadas. As platibandas terão diversos furos ( ø3/4”), conforme indicado no projeto. Estes furos não

poderão ser tampados em hipótese alguma, pois, são neles que os ganchos são fixados. Veja as ilustrações abaixo do gancho e sua forma de

fixação.

Parte da frente da Platibanda - Parte de trás da Platibanda –


Gancho e suas peças. Gancho montado.
exemplo de gancho instalado. exemplo de gancho instalado.

Quando não houver ganchos na laje, nem furos na platibanda, é necessário contratar empresa especializada, para o emprego seguro de outras

técnicas de restauração de fachadas (exemplo de uso de andaimes);

Caso o empreendimento seja dotado de sistema de geração de energia fotovoltaica, não utilizar o sistema de ganchos fixados na laje devendo-se

recorrer aos outros métodos de fixação supracitados.

Antes de executar qualquer tipo de pintura nas paredes e fachadas (seja tinta à óleo, látex ou cal), proteger as esquadrias com fitas adesivas de

PVC;

IMPORTANTE: a passagem de cabos externos, que ficam aparentes na fachada, gera desvalorização ao empreendimento e aos imóveis. Por isto,

é essencial definir em assembleia qual empresa atenderá os moradores no serviço de TV a cabo. Dependendo da espessura do cabo para sinal

de TV por assinatura, o diâmetro da tubulação poderá comportar no máximo 02 tipos – confira as especificações destas medidas em projeto antes

de qualquer decisão.

REFORMAS: para qualquer tipo alteração de elementos na fachada é obrigatório aprovação em Assembleia. Os quóruns para aprovação são

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previstos em Lei e também podem ser encontrados na Convenção de Condomínio. Consulte sempre pessoal técnico para avaliar as implicações

nas condições de estabilidade, segurança, salubridade e conforto, decorrentes das modificações desejadas, e sempre siga as leis e normas

técnicas.

Condições de Perda da Garantia

Se não for realizada a repintura nos prazos adequados e com os cuidados necessários (com materiais e produtos apropriados e por empresa

capacitada), além das outras manutenções de fachada e paredes (internas e externas) previstas neste manual;

Substituição do revestimento ou alteração da cor que acarrete maior absorção de calor;

Ferragens das esquadrias

Descrição

As ferragens das esquadrias são componentes de instalação e ligação das esquadrias, bem como de tranca. Exemplos de componentes: braços,

dobradiças, espelhos, fechaduras, ferrolho, maçanetas, manoplas, pivôs, roldanas, rótula, sapatas, trincos, etc.

Tipo de Uso

Usados em portas e janelas para fixação, movimento e travamento de partes fixas e móveis.

Condições e Cuidados de Uso

Não force os trincos, aplicar sempre uma pressão suave;

Não usar, detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de nenhuma espécie, ou qualquer outro material abrasivo. Não aplique produtos

abrasivos nas fechaduras e ferragens; utilize uma flanela seca para limpeza;

Inspecionar periodicamente a pintura, acabamento, fixação e funcionamento de maçanetas, fechaduras e dobradiças para garantir a efetividade de

seu funcionamento.

Lubrifique periodicamente as dobradiças e fechaduras com pequena quantidade de grafite em pó. Isso manterá sempre perfeito o seu

funcionamento. Nunca utilize óleos lubrificantes.

Reapertar, sempre que necessário, parafusos de fechaduras, dobradiças, trincos, entre outros.

Condições de Perda da Garantia

Caso ocorra aplicação de abrasivos.

Se for constatada a ocorrência de pancadas.

Se for feita qualquer mudança nas ferragens, na modificação de seu acabamento, que altere suas características originais.

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Fundações diretas e indiretas - Elementos Estruturais

Descrição

Fundações são os elementos estruturais com função de transmitir as cargas da estrutura ao solo onde ela se apoia. São definidas principalmente

em função das características do terreno e podem ser fundações diretas como radier, sapatas corridas, etc., ou fundações indiretas como tubulão

a céu aberto, estaca strauss, hélice contínua, etc.

Os Elementos de transição, como o paliteiro, também transmitem os esforços da estrutura para a fundação em que ele se apoia.

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Condições e Cuidados de Uso

Os elementos estruturais devem ser vistoriados periodicamente para avaliação do seu estado de conservação. Abaixo os itens mínimos

recomendados para inspeção. Além destes, outras manutenções, bem como as periodicidades recomendadas e os responsáveis pelas inspeções

estão sinalizados na tabela de manutenção preventiva.

Item O que verificar

Conferir e conservar a vegetação. Cuidar da estabilidade das encostas


Vegetação e solo
e taludes. Identificar e tratar possíveis erosões e sedimentações.

Toda construção e ou melhorias no condomínio, e também, obras nas


imediações que estejam próximas a qualquer elemento estrutural, tais
como fundações, paliteiros, etc., precisam de consulta prévia a um
profissional especializado para avaliação de uma possível aplicação de
Construções e ou melhorias no condomínio
sobrecarga ou interferência na construção existente. Informar a
Construtora e fornecer o projeto da construção e o de melhorias a
serem executadas bem como o Responsável Técnico (RT) contratado
pelo condomínio.

Manter limpos e desobstruídos os elementos de drenagem ou caixas


Drenos e Canaletas que armazenem água (Passagem, pluviais, abastecimento, etc.), para
evitar o acúmulo de água nas fundações.

Preservar a vegetação superficial do entorno e cuidar da estabilidade de encostas e taludes próximos a fundações, para evitar que uma

movimentação de terra possa promover processos de erosão e sedimentação e causar danos à estrutura.

Evitar sobrecargas além das previstas em projeto;

Proibido terminantemente fazer qualquer intervenção na fundação, sob pena de colocar em risco a integridade do edifício como todo;

Manter limpos e desobstruídos os elementos de drenagem, para evitar o acúmulo de água nas fundações.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as cargas determinadas em projeto;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Gazebos e Pergolados (quando houver)

Descrição

Os gazebos e pergolados são elementos decorativos instalados em áreas externas, podem ser fabricados em madeira, concreto, material

metálico, entre outros.

O pergolado pode ser usado para dar suporte à diferentes tipos de plantas, como as espécies trepadeiras, que auxiliam no sombreamento e

embelezamento dos espaços de circulação dos condomínios.

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Fonte: imagens de obra MRV e figura ilustrativa fictícia MRV

Tipo de uso

Elementos decorativos usados em áreas de lazer.

Cuidados e condições de uso

Deve receber manutenções preventivas, tais como revitalização da camada de proteção, verniz e tintas, quando materiais que necessitem este

tratamento;

Quando constituidos de madeira, os gazebos e pergolados precisam receber inspeções e tratamentos preventivos para evitar o surgimento de

pragas;

Conferir as estruturas, seja em metal, alvenaria ou madeira, quanto a estabilidade e segurança, promovendo tratamento e revitalização, sempre

que necessário;

Estas instalações não devem ser utilizadas em praticas que fogem de sua finalidade decorativa;

Condomínios que optarem em cobrir o pergolado com plantas do tipo trepadeira, devem redobrar os cuidados com insetos, pragas, sobrecarga e

com as demais manutenções preventivas dos materiais que compõem este sistema, garantido assim, segurança, conforto e longevidade para os

pergolados;

Exigir o uso de equipamentos de segurança, como luvas, óculos de proteção, etc., para profissionais que venham a realizar tratamentos nas

estruturas;

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

Hidrantes de Recalque (quando houver)

Descrição

Dispositivo do ‘Sistema Hidráulico Preventivo’ (SHP), normalmente, encontrado em frente às edificações. Esse hidrante é utilizado pelos bombeiros

para pressurizar e alimentar o SHP, possibilitando que todos os hidrantes de parede tenham água com pressão suficiente para o combate ao fogo.

Esse sistema também pode ser utilizado para abastecer as viaturas do Corpo de Bombeiros em casos de extrema necessidade, quando não

existam hidrantes de colunas nas proximidades.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui este sistema. Estas informações são muito importantes para

as manutenções preventivas futuras.

Tipo de Uso

Os hidrantes de recalque têm a função de abastecer os hidrantes e mangotinhos da edificação, depois de esgotada a reserva técnica de incêndio,

através do recalque de água da bomba-tanque do Corpo de Bombeiros. Assim, os bombeiros poderão utilizar as mangueiras do pavimento onde

está ocorrendo o incêndio e também dos mais próximos, com maior rapidez para o primeiro combate ao fogo.

Condições e cuidados de Uso

As mangueiras dos hidrantes não podem, em hipótese alguma, serem utilizadas para outro fim como lavar calçadas, garagem, escadas, entre

outros, devendo ser mantidos secos e/ou limpos para evitar deterioração;

Nunca deixe fechado o registro geral de hidrantes;

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Não trancar caixas de hidrantes;

As tampas dos hidrantes devem ser mantidas sempre bem sinalizadas e desobstruídas;

Limpar a tampa do abrigo do hidrante evitando acumulo de água ou detritos no interior do abrigo, que possam ocasionar danos e/ou o

impedimento do uso imediato, no caso de emergência.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Holofote com sensor de presença (quando houver)

Descrição

O sensor de presença é um dispositivo que, ao detectar movimento, aciona a iluminação de alguma lâmpada, refletor, holofote, etc.

Isso quer dizer que a luz é ligada somente quando for detectado que algum(uns) individuo(s) está(ão) nesse espaço, e que ali permanece (m) por

um determinado tempo.

Tanto a faixa de distância, como o campo de visão, podem e devem ser ajustados para garantir o melhor uso.

Graças à tecnologia LED, a durabilidade das lâmpadas não é afetada quando um sensor entra em ação, já que ela é medida de acordo com as

horas de consumo e não com a quantidade de vezes que a lâmpada é acesa.

IMPORTANTE: para saber se este sistema foi instalado em seu residencial, consulte o “Memorial da Área Comum” deste manual e respectivos

projetos.

Fonte: imagem fornecedor MRV.

Tipo de Uso

Auxílio na segurança de condomínios, residências, indústrias, comércios.

Condições e Cuidados de Uso

Não alterar a posição das lâmpadas e sensores. Estes ajustes devem ser realizados somente com a orientação de empresa capacitada;

A limpeza deve ser realizada com segurança, e por profissional ou empresa capacitada, com atenção para as áreas energizadas (cerca elétrica);

Em caso de necessidade de troca de lâmpadas, sensores ou qualquer outro componente, deve-se acionar empresa ou profissional capacitado

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para as substituições;

Quando detectado movimento suspeito, a equipe de segurança deverá ser alertada;

Condições de Perda da Garantia

Qualquer mudança no sistema que altere suas características originais;

Ocorrência de pane no sistema eletroeletrônico e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de raios;

Ocorrência de curto circuito;

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

Iluminação automática (quando houver)

Descrição

A iluminação automática é um sistema que visa à economia no consumo de energia elétrica, evitando que as lâmpadas fiquem constantemente

acesas.

Os componentes do sistema de iluminação automática são: minuterias, sensores de presença, pulsadores, contadores, luzes acionadas por

fotocélulas e luzes acionadas através do sistema de automação predial.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui este sistema. Estas informações são muito importantes para

as manutenções preventivas futuras.

Tipo de Uso

Instalações prediais, comerciais e industriais;

Condições e Cuidados de Uso

Nunca travar os pulsadores da iluminação automática das minuterias, pois isto pode danificá-las;

Não alterar a posição de sensores de presença de movimento;

É proibido o uso de lâmpadas incandescente em qualquer local do empreendimento. Seja no apartamento ou na área comum;

Quando houver a necessidade de substituição de lâmpadas, é recomendado o uso das lâmpadas de LED, pois elas possuem vida útil de

aproximadamente 50 mil horas;

Nos sensores de presença, os reatores devem ser compatíveis com o tipo de lâmpada nele utilizada;

Não substituir as lâmpadas entregues por outras de maior potência, pois pode acarretar a queima do sensor de presença.

Não jogar água nas tomadas e pontos de luz;

Efetuar a limpeza adequada nas fotocélulas;

Condições de Perda da Garantia

Qualquer mudança no sistema que altere suas características originais;

Ocorrência de pane no sistema eletroeletrônico e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de raios;

Ocorrência de curto circuito;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

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Iluminação de emergência

Descrição

Fonte: imagem obra MRV

Iluminação de emergência é o sistema destinado a alimentar a iluminação da edificação prevista no projeto (halls, escadarias, subsolos e outros)

para atender à necessidade de circulação e saída de pessoas em segurança, no caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica da

concessionária, entrando em funcionamento automaticamente. Possui como componentes: luminárias autônomas ou central de baterias.

Quando ocorre a interrupção de luz ou apagão a luminária de emergência acende. Ela possui uma bateria interna recarregável. Sua utilização é

obrigatória. Quanto a manutenção das luminárias que utilizam lâmpadas fluorescentes, podem ocorrer eventuais troca de lâmpadas, circuitos

inversores e baterias. Já as luminárias que utilizam leds não requerem manutenção, mas devem estar sempre limpas e ligadas na energia como

as outras.

A iluminação de emergência faz parte do sistema de segurança da edificação. Em caso de incêndio, ela contribui para a visibilidade de corredores,

escadas e passagens no momento da evacuação do edifício.

Tipo de Uso

Instalações prediais residenciais, industriais, comerciais etc.

Condições e Cuidados de Uso

Não desligar o disjuntor que alimenta o sistema de iluminação de emergência, para que o sistema possa funcionar perfeitamente em caso de falta;

Quando necessária à troca de lâmpadas das luminárias, verificar a mesma potência e tensão (voltagem);

Não jogar jato de água nas luminárias e/ou na central de baterias;

Condições de Perda da Garantia

Qualquer mudança no sistema que altere suas características originais;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Impermeabilização áreas internas e externas

Descrição

A impermeabilização é o tratamento dado em partes ou componentes da construção, para garantir sua estanqueidade, impedindo a passagem

indesejável de fluidos em áreas molhadas, podendo contê-los ou escoá-los para fora do local que se necessita proteger.

Existem vários tipos de materiais empregados nas impermeabilizações, tais como asfálticos, argamassas poliméricas, filme polimérico, aplicação

de camadas de betume ou massa impermeável chamada de manta, resinas acrílicas termoplásticas, membranas acrílicas, entre outras.

As áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável.

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Fique atento e verifique em seu projeto quais são as áreas de seu imóvel que possuem impermeabilização.

Tipo de uso

A impermeabilização pode ser usada em fachadas, lajes, paredes, sacadas, caixas d’água, piscinas, estruturas em geral e fundações ou

elementos em contato com o solo.

Pretende-se com a impermeabilização impedir a infiltração de água, ou qualquer tipo de líquidos, gases e vapores em áreas que recebem água

constantemente, como por exemplo, a parte do piso box do banheiro (são as denominadas áreas molhadas).

Condições e Cuidados de Uso

Em ‘Revestimento Interno em Rochas Ornamentais’ e ‘Revestimentos Cerâmicos para Pisos e Paredes Externos’ (cerâmicas, azulejos,

porcelanatos, pastilhas em geral), quando necessária a recolocação de peças, verifique o uso correto do tipo de argamassa colante e rejunte

conforme especificado, bem como para a preservação da integridade da impermeabilização, quando existente;

Em revestimentos ‘Revestimento Interno em Rochas Ornamentais’ e ‘Revestimentos Cerâmicos para Pisos e Paredes Externos’ (cerâmicas,

azulejos, porcelanatos, pastilhas em geral), nunca furar o piso em áreas molhadas e molháveis (aquelas sujeitas a serem molhadas mesmo que

eventualmente) para não comprometer a impermeabilização;

OBSERVAÇÃO: em relação aos pisos, caso seja necessário uma substituição, deve-se verificar as especificações, para que a reposição esteja

em conformidade com o desempenho mínimo do sistema. Uma substituição incorreta pode afetar o desempenho acústico e térmico do ambiente.

Também é necessário atenção às regras estabelecidas pela norma de reformas NBR 16280.

Não poderão sofrer qualquer tipo de modificação ou perfuração em superfícies sob as quais tenha sido aplicada a impermeabilização;

Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, deve-se solicitar a presença de uma empresa especializada

em impermeabilização;

Não fixar pregos ou parafusos e buchas, nem chumbadores nos revestimentos das platibandas, rufos, muros e paredes impermeabilizadas;

Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos sobre lajes impermeabilizadas através da utilização de buchas,

parafusos ou chumbadores. Sugerimos a utilização de base de concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem removê-la ou

danificá-la;

Evitar plantas com raízes agressivas que possam danificar a impermeabilização entupir os ralos ou obstruir os drenos de escoamentos. Quando

houver jardineiras, deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 15 cm abaixo da borda para evitar infiltrações;

Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas tais como picaretas, enxadões etc. nos serviços de plantio e manutenção dos jardins, ao

movimentar a terra, evite a utilização de ferramentas ou objetos contundentes/pontiagudos, de modo a evitar danos à camada de proteção

mecânica existente;

Caso haja danos à impermeabilização, não executar os reparos com os materiais e sistemas diferentes do aplicado originalmente, pois a

incompatibilidade pode comprometer o bom desempenho do sistema;

No caso de defeitos de impermeabilização e de infiltração de água, não tente você mesmo resolver o problema, sempre busque por empresas

especializadas;

Não permitir que se introduzam objetos de nenhuma espécie nas juntas de dilatação; Evitar o aquecimento não previsto;

Evitar o contato direto da manta asfáltica com as intempéries do dia-a-dia, como sol e chuva ou somente nos casos que o material tiver tal

finalidade;

Evite atacar a impermeabilização. Não use elementos derivados do petróleo, soda cáustica e ácidos;

Lavar os reservatórios com produtos de limpeza e materiais adequados, mantendo a caixa vazia somente o tempo necessário para limpeza. Não

utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos nem ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material

pontiagudo. É recomendável que esta lavagem seja feita por empresa especializada;

Utilizar “lavagem a seco” para o piso dos subsolos (quando houver). As lavagens com mangueira devem ser evitadas. Caso seja utilizada, sempre

puxar a água para o ralo evitando empoçamentos;

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As garagens cobertas não possuem impermeabilização. Portanto, não utilizar água no processo de limpeza, apenas varrição da superfície. Os

ralos existentes são apenas para situações emergenciais. Para evitar poeira, poderá ser feita umectação da superfície para facilitar a varrição;

Mantenha ralos, grelhas e extravasores sempre limpos.

Condições de Perda da Garantia

Danificação da manta (camada impermeabilizante) devido à instalação de equipamento ou reformas em geral; Utilização de produtos e

equipamentos inadequados para limpeza de reservatórios;

Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;

Alteração das características originais do imóvel (reformas);

Exposição a altas temperaturas.

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Instalações de antena coletiva

Descrição

A antena coletiva compreende o sistema de recepção e distribuição dos sinais de televisão aberta para todas as unidades habitacionais. É

composto por antena de TV, geralmente instalada no topo do edifício, e pela central de recepção/distribuição, cabeamento e tomadas de saída

para cabo coaxial.

Cada residencial possui um sistema específico para antena coletiva, que segue o previsto no memorial descritivo (especificações). Podendo

assim, o empreendimento ser projetado com a infraestrutura (tubulação seca) para futura instalação de antena coletiva (sinal aberto) ou TV a cabo

no(s) ponto(s) de TV previsto(s) para cada apartamento. Neste caso a instalação do sistema fica a cargo do proprietário e do condomínio. Em

alguns casos o empreendimento já vem com o sistema de antena coletiva instalada.

Portanto, o cliente e o síndico devem verificar no referido memorial para identificar qual a infraestrutura de antena coletiva está prevista

para o empreendimento.

O tubo de instalação do cabo tem uma capacidade restrita, desta forma o síndico deve limitar o número de prestadoras de serviço de TV por

assinatura no condomínio, para evitar a passagem de cabos pela área externa do edifício.

Tipo de uso

Edifícios unifamiliares, multifamiliares ou comerciais.

Condições e Cuidados de Uso

A ligação do seu aparelho de TV com o ponto de antena deve ser feita através de cabo coaxial. A qualidade da recepção está diretamente

relacionada à instalação e a regulagem do seu aparelho;

Caso o condomínio instale uma antena coletiva ou antena do tipo TV a Cabo, esta deve ser interligada no SPDA por empresa especializada;

As ligações dos cabos nos aparelhos devem ser feitas com conectores apropriados, devendo-se evitar ligações improvisadas que possam

prejudicar a qualidade da transmissão;

No caso de instalação de armário ou painéis que estejam sobre pontos antena, o armário deverá ter o fundo recortado, para garantir o acesso para

manutenção;

Não é permitido o uso das tubulações de antena coletiva para a descida de cabos de antena de TV por assinatura individual nos shafts;

A manutenção e a regulagem da antena ou conjunto de antenas devem ser feitas por empresa habilitada e autorizada pelo síndico/administradora.

Serviço executado de forma incorreta prejudicará a qualidade do sinal nos seus vizinhos;

Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos sobre lajes impermeabilizadas através da utilização de buchas,

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parafusos ou chumbadores. Sugerimos a utilização de base de concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem removê-la ou

danificá-la. Não fixar pregos ou parafusos e buchas, nem chumbadores nos revestimentos das platibandas, rufos, muros e paredes

impermeabilizadas;

Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada, os serviços deverão ser realizados por meio de empresa

especializada em impermeabilização, com o devido registro das obras, conforme descrito na NBR 5674;

Em lajes impermeabilizadas de cobertura evitar a perfuração de mantas e danos à cobertura que possibilitem vazamentos;

É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Recomendamos firmar contrato de manutenção com empresa capacitada para que seja

garantida a periodicidade da manutenção obrigatória;

Sempre que se verifique a necessidade de circular sobre o telhado para instalação ou intervenções técnicas em antenas ou outros equipamentos

devem ser respeitados os caminhos de passagem previstos em projetos bem como todas as regras de segurança para evitar acidentes;

Para evitar que ocorram danos nos telhados e lajes, bem como manutenções incorretas, os serviços deverão ser acompanhados pelo síndico ou

representante por ele designado;

Sempre que for necessário realizar inspeção, reparo, manutenção ou instalação de TV paga por assinatura deverá ser feito o controle e a

verificação, antes e depois do acesso ao conjunto de antenas, para evitar avarias em telhados, furos na manta, retirada de vedações, sobras de

materiais etc.

Condições de Perda da Garantia

Se forem feitas alterações na instalação original;

Sistema danificado em consequência de descarga atmosférica;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Instalações de combate a incêndio

Descrição

As instalações de combate a incêndio compreendem o conjunto de equipamentos e peças necessárias e usuais para o combate a incêndio de

diversos tipos, alarme de alerta aos usuários e ocupantes do imóvel e sinalização das áreas de fuga. Estas instalações são compostas por

equipamentos como extintores, hidrantes, sistema de sprinklers, sinalizadores, tubulações, etc.

O sistema de combate a incêndios possui um conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos, dispositivos e outros

componentes que são destinados a conduzir água da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, podendo ser direto, quando a água provém

diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório do edifício.

É importante que o condomínio esteja atento a manutenção e preservação da reserva de incêndio. Usualmente ela fica na caixa d’água superior

ou castelo, entre o nível de fundo da caixa d’água e o nível de saída da tubulação de abastecimento da edificação, garantindo assim que o sistema

de incêndio nunca fique sem água. Em alguns casos, quando o residencial possui piscina, ela também pode ter sido projetada para armazenar a

reserva de incêndio, nestes casos o síndico deve manter a piscina sempre cheia.

O Corpo de Bombeiros é o órgão competente para vistoriar o empreendimento, e através da emissão denominado Auto de Vistoria do Corpo de

Bombeiros – AVCB, certificar que as edificações possuíam e cumpriram todas as condições de segurança contra incêndio, ou seja, todos os

equipamentos de segurança e normas estabelecidas pelo corpo de bombeiros foram atendidas na conclusão da obra.

É responsabilidade do síndico a renovação do AVCB. O período de renovação varia de Estado para Estado, por isto, o síndico deve consultar o

corpo de bombeiros de sua região e se informar sobre qual seja a periodicidade de renovação.

Tipo de Uso

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As instalações de combate a incêndio são usadas em prédios residenciais, industriais, comerciais etc.

Condições e Cuidados de Uso

Não utilizar extintores, rede de hidrantes e mangueiras para outras finalidades;

Não utilizar a reserva de água do reservatório destinada para o combate a incêndio para outra finalidade;

Não trancar as portas corta-fogo e as caixas de hidrantes;

Não tampar ou obstruir as grelhas e os sensores de fumaça;

Nunca instale lâmpadas a uma distância de até 20cm dos bicos dos sprinklers para que eles não sejam acionados desnecessariamente;

Não aproxime dos sprinklers qualquer objeto ou equipamento que produza calor de aproximadamente 68°C, temperatura de rompimento dos

bicos;

Nunca deixe fechado o registro geral de hidrantes.

Condições de Perda da Garantia

Se forem realizadas mudanças que alterem suas características originais;

Aplicação de peças não originais ou inadequadas ou ainda adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;

Danos causados por impacto ou perfurações;

Se forem constatados nos sistemas pressão fora das normas (desregulagem da válvula redutora de pressão, etc.);

Reparos ou manutenção por pessoas não autorizadas pelo serviço de assistência técnica;

Uso indevido do sistema;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Instalações de gás - Sistema de distribuição de Gás

Descrição

Fonte: foto obra MRV

O Sistema de distribuição é o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos, destinados ao transporte, disposição e/ou controle

de fluxo distribuição de gás em uma edificação, conforme projeto específico elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras da ABNT e

diretivas das concessionárias.

O Sistema de distribuição de gás pode variar de condomínio para condomínio. Existem condomínios onde há gás canalizado com e sem cilindros.

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Os componentes do sistema de medição e abastecimento devem ser protegidos contra choque mecânico, ação de substâncias corrosivas, fontes

produtoras de calor ou chama, faíscas ou fontes de acionamento elétrico, fique atento a qualquer agente que possa representar risco de dano ao

sistema.

Tipo de Uso

Instalações que se destinam ao transporte de gás oriundo da central ou da rede de abastecimento até os equipamentos de consumo (fogão, forno,

sistema de aquecimento de água etc.). Composto por tanques de armazenamento para o caso de central de gás (GLP), tubulações de distribuição,

conexões e os equipamentos de consumo.

Condições e Cuidados de Uso

Leia com atenção os manuais que acompanham os equipamentos a gás;

Por questões de segurança, não é permitido ao proprietário manusear a instalação da válvula de bloqueio de gás por conta própria. Busque mão

de obra especializada.

Recomendamos usar mangueira flexível de gás com malha de aço por ser a mais segura. Ela serve para GLP (gás abastecido em botijões e

cilindros) e GN (conhecido como gás de rede canalizada diretamente da rua) e pode ficar atrás do fogão ou fornos.

Fonte: imagem obra MRV

O modelo de mangueira plástica de PVC transparente com tarja amarela não é recomendado pela MRV, mas também pode ser usada. Alertamos

que este modelo possui varias restrições, tais como:

- Não podem permanecer encostadas no fogão ou fornos, pois o calor pode danificar o plástico da maqueira provocando vazamentos;
- Não podem ser usadas em gás GN (Gás Natural – fornecido em rede de gás diretamente da rua) e nem em equipamentos
eletrodomésticos do tipo cooktop;
- Devem ser certificadas pelo IMETRO e atenderem a norma NBR8613.

- Cuidado com o prazo de validade destas mangueiras, pois são de no máximo 5 anos, por isto, troque-a sempre que necessário.

Fonte: imagem obra MRV

A instalação de seu fogão e aquecedor de gás deve ser feita por empresa especializada ou por profissional especializado;

É obrigatório o uso dos equipamentos, de acordo com as recomendações dos fabricantes e normas vigentes;

Siga as orientações deste manual para o correto uso das instalações de gás disponibilizadas pela construtora;

É terminantemente proibido o uso de botijão de gás de cozinha nas unidades;

Não pendurar objetos nas instalações (tubulações) aparentes;

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Verifique o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação de gás ao eletrodoméstico e garanta que seja certificada pelo Inmetro (com

cobertura metálica). Troque as mangueiras sempre que necessário.

Antes de perfurar as paredes, consulte os projetos, evitando deste modo a perfuração de tubulações de gás, nelas embutidas (se for o caso);

Não utilizar o local como depósito, para qualquer fim, principalmente não armazenar produtos combustíveis que poderão gerar risco de incêndio;

Evite causar impactos em ligações flexíveis de fogões ou aquecedores, que podem ser danificadas com a batida;

Evite deslocar frequentemente o fogão para limpeza do piso da cozinha, pois a ligação do fogão à tubulação pode ser danificada;

Sempre que não houver utilização constante, ou em caso de ausência prolongada no imóvel, mantenha os registros e as torneiras fechados;

Os ambientes onde se situam aparelhos à gás e os medidores devem permanecer ventilados para que, em caso de emergência, o gás e os pontos

de combustão se dispersem. As explosões ocorrem pelo acúmulo de gás. Por isto, não bloqueie a ventilação desses ambientes;

Na instalação de armários ou gabinetes em paredes onde há tubulação de gás, sejam elas aparentes (visíveis) ou embutidas, é obrigatório

colocar pontos de ventilação com abertura mínima de 10x10cm em cada porta frontal dos armários. Ou seja, os armários devem possuir

aberturas que possibilitam a circulação do ar em seu interior evitando, assim, o acumulo de gás em um possível vazamento, pois, se enclausurado,

pode ocasionar acidentes com explosões;

Nunca teste ou procure vazamentos num equipamento ou tubulação de gás utilizando fósforo ou qualquer outro material inflamável. É

recomendado o uso de espuma de sabão ou sabonete;

Caso se verifique vazamento de gás de algum aparelho, feche imediatamente os respectivos registros. Mantenha os ambientes ventilados, abrindo

as janelas e portas, não acenda as luzes nem risque fósforos. Não utilizar nenhum equipamento elétrico ou acionar qualquer interruptor. Caso

perdure o vazamento, solicitar ao zelador/gerente predial o fechamento da rede de abastecimento. Acionar imediatamente a concessionária

competente, ou fornecedor dos equipamentos ou Corpo de Bombeiros;

Em atendimento ao item 4.6 “Inspeção periódica” ABNT NBR 15526/2009, recomenda-se que sejam realizadas inspeções periódicas na rede de

distribuição interna;

Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de equipamentos a gás, sirva-se de empresas especializadas ou profissionais

habilitados pela concessionária e utilize materiais (flexíveis, conexões etc.) adequados. Ao inserir novos equipamentos de consumo de gás

consultar um projetista para a exaustão;

Recomendamos que as inspeções sejam realizadas anualmente ou de acordo com definição da autoridade competente, podendo variar para

menos em função de riscos decorrentes das situações construtivas, das condições ambientais (em especial aquelas sujeitas a atmosferas

corrosivas) e de uso, de acordo com avaliação e registros realizados pelo responsável da inspeção;

No caso de ser necessário reformar o piso de sua unidade, avaliar nas plantas “anexo deste manual” o caminhamento da tubulação de gás, para

evitar furo e/ou rompimento da mesma;

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Fonte: imagem desenvolvida pela MRV

ATENÇÃO:

Ao sentir cheiro de gás em seu apartamento, não provoque nenhum tipo de combustão, não acenda a luz, não fume, não acenda fósforo ou

isqueiro e nem ligue o celular;

Abra as janelas e verifique se todas as saídas de gás do seu fogão estão fechadas. Se não estiverem, feche-as;

Persistindo o cheiro forte de gás, feche a válvula abre-fecha do gás de seu apartamento. Caso o cheiro continue, é sinal de que, provavelmente, o

odor venha de fora de seu apartamento. Neste caso, abra o shaft de gás localizado no hall do elevador (caso houver), para melhorar a circulação

de ar, e notifique imediatamente o síndico, zelador ou pessoa responsável pela manutenção do condomínio, para que entre em contato com a

empresa responsável, pois, provavelmente, existe perigo de explosão;

Não permita que crianças brinquem próximo à bateria de botijões de gás, nem que pessoas fumem ou manuseiem material inflamável;

Ambientes que possuem gás de cozinha conjugado com ambientes que possuem ar- condicionado oferecem risco de morte e devem ter sua

ventilação e exaustão que promovem a renovação do ar, avaliadas por projetista;

Os fechamentos de varanda, não permitidos, prejudicam a ventilação, em caso de ponto de gás.

O que fazer em caso de vazamento de gás

Vazamento de gás sem fogo Vazamento de gás com fogo

Feche o registro de gás Se possível, feche o registro de gás.

Afaste as pessoas de local Afaste as pessoas do local.

Caso a chave geral de eletricidades estiver afastada do vazamento


Não acione interruptores de eletricidade.
desligue-a.

Caso a chave geral de eletricidades estiver afastada do vazamento


Retire do local os materiais combustíveis que puder.
desligue-a.

Não fume nem acenda fósforos ou isqueiros. Chame o Corpo de Bombeiros.

Se ocorrer em ambiente fechado, abra portas e janelas.

Entre em contato com a empresa distribuidora de gás e, em casos


mais graves, com o Corpo de Bombeiros.

Fonte: Corpo de Bombeiros

Como medida de segurança, o Síndico deve orientar os funcionários do condomínio para conferir diariamente possíveis irregularidades em relação

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às instalações de gás. Havendo qualquer sinal de irregularidade, deve-se chamar imediatamente o fornecedor para uma análise mais detalhada.

A inspeção periódica, por empresa especializada, é destinada a manter as condições de operação e segurança da rede de distribuição

interna, verificando no mínimo se:

1 - A tubulação e os acessórios encontram-se com acessos desobstruídos e devidamente sinalizados;


2 - As válvulas e dispositivos de regulagem funcionam normalmente;

3 - Tubos, conexões e interligações com equipamentos e aparelhos não apresentam vazamentos. Verificação das condições da mangueira
de ligação da tubulação ao eletrodoméstico e trocar quando necessário (vencimento ou danificado);
4 - As tubulações estão pintadas sem qualquer dano, inclusive com relação aos suportes empregados;
5 - A identificação está conforme o especificado;
6 - Os dispositivos de controle de pressão usados nas tubulações estão funcionando de forma adequada;

7 - Em caso de indícios de vazamentos de gás, deve ser realizada inspeção imediata da rede de distribuição interna e tomadas as
providências necessárias para a sua eliminação;
8 - Revisão da instalação da central e dos medidores, com teste de estanqueidade;

9 - Realizar inspeção e teste de toda tubulação de gás para verificação da operação e segurança.
10 - Verificar existência de pontos de corrosão nos vasos de pressão e tubulações aparentes
11 - Vistoria da mangueira do fogão em todos os apartamentos;

12 - Verificar a necessidade de recomposição ou substituição dos componentes do sistema caso existam desgastes excessivos ou perda
de função, utilizando sempre peças e materiais da mesma especificação original, incluso Pig-tail e reguladores;
13 - O resultado da inspeção deve ser registrado e deve estar disponível para verificação junto à documentação da rede de distribuição
interna (documentação técnica da obra).

Importante: a periodicidade de revisão para os itens acima pode ser identificada na tabela de manutenção preventiva.

Condições de Perda da Garantia

Se for verificada instalação inadequada de equipamentos;

Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva necessária.

Quando fizer alterações em prumadas, ramais e pontos de alimentação sem ser com empresa especializada.

Quando da ocorrência de incêndios.

Se for verificado que a pressão utilizada não é a especificada no projeto.

Caso a manutenção nos equipamentos que compõe o sistema de gás não for realizada por empresa especializada.

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Medição Individualizada de Gás

Verifique em seu memorial descritivo, disponível neste manual, e nos projetos, se o seu residencial possui medidores individualizados por

unidade habitacional, disponíveis para a identificação e apuração do consumo periódico de gás.

Os medidores individualizados do consumo de gás, quando colocados pela MRV, são instalados em um abrigo específico, por bloco/torre/Village.

Instalações de Interfone e Telefone

Descrição

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O interfone visa possibilitar a comunicação entre um usuário externo à edificação com o porteiro, do porteiro com o morador ou do usuário com o

morador. Sua instalação é feita por técnico especializado. Instalado, o porteiro deve estar treinado para manusear corretamente as chaves ou

teclas da mesa operadora.

Toda a rede telefônica, correspondente a tubulação, fiação e instalação das tomadas, seu projeto e execução respeitam padrões e critérios

preconizados pelas normas vigentes. Após vistoria e aprovação da tubulação e da rede telefônica, é emitido um Laudo de Aprovação da Rede pela

Concessionária. Portanto, a sua unidade já está pronta para a ligação de uma linha telefônica. Identifique os pontos de tomada para telefone no

seu imóvel.

Tipo de Uso

O interfone e o telefone desempenham as funções de comunicação. O interfone também auxilia na segurança, por permitir o controle de acessos

ao empreendimento.

Condições e Cuidados de Uso

Teste o interfone, no momento do recebimento do imóvel;

Não utilizar indevidamente o interfone, pois são equipamentos de comunicação e segurança. O uso incorreto pode danificá-lo;

Procure colocar e manter o fone do interfone perfeitamente encaixado no suporte, para evitar danos ao sistema;

No caso de interrupção de energia elétrica, o interfone deve ser desligado, pois quando a energia volta geralmente vem com maior força e pode

queimar os componentes do circuito;

O interfone é um aparelho de segurança. Somente deve ser aberto o portão de entrada do prédio quando se tiver a certeza da identificação do

visitante;

Qualquer alteração ou serviço no interfone, ou caso ocorra alguma falha, contate o síndico. Ele contratará empresa especializada e capacitada

para a execução do serviço;

Permitir somente que profissionais habilitados tenham acesso às instalações e equipamentos de interfone e telefone;

É obrigatória a manutenção periódica do sistema de interfone. Recomendamos firmar contrato de manutenção com uma empresa

capacitada para que sejam garantidas a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema;

O interfone deverá ser protegido no caso de reformas ou limpeza pesada, pois o pó é o grande causador de problemas no seu funcionamento;

A limpeza do interfone e da base deve ser feita apenas com pano umedecido em álcool;

A limpeza do interfone deve ser adequada, evitando-se a infiltração de produtos químicos de limpeza, que fatalmente irão prejudicá-lo;

Nunca jogue água na parede onde está instalado o interfone. A água pode entrar na fiação e no próprio aparelho, oxidando o sistema;

Procedimentos iniciais para proceder com a ligação do telefone: basta que, possuindo ou após a locação de uma assinatura, você entre em

contato com a concessionária e solicite sua instalação. Após a ligação da linha telefônica, verifique se todas as tomadas de telefone estão

funcionando. Todas as tomadas de telefone e elétrica foram previamente testadas;

A solicitação ou transferência da linha telefônica deve ser feita na concessionária de preferência do cliente;

De acordo com a Anatel, as concessionárias têm obrigação de atender às solicitações de instalação de linha residencial no prazo máximo de sete

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dias após a solicitação. A prestadora não pode condicionar a instalação da linha ao pagamento prévio de taxa de instalação;

O prazo é contado sempre a partir da solicitação do usuário;

A prestadora deve realizar a mudança de endereço do telefone residencial em até 10 dias úteis a partir da data da solicitação do consumidor. O

valor a ser cobrado pela mudança de endereço do terminal do consumidor não pode ser superior ao valor da habilitação praticado pela prestadora

no seu plano básico;

Ligue 1331 para registrar reclamações, denúncias, ou pedidos de informações;

Pessoas com deficiências auditivas: Ligue 1332 de qualquer telefone adaptado. http://www.anatel.gov.br/.

Dicas úteis: Ao conectar aparelhos e acessórios na sua rede telefônica, utilizar sempre componentes homologados pela Concessionária.

Condições de Perda da Garantia

Qualquer tipo de alterações nos pontos de interfone e telefone;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Instalações Elétricas

Descrição

É o sistema destinado a distribuir energia elétrica de forma segura e controlada em uma edificação, dentro das normas técnicas brasileiras (ABNT)

e aprovado pela concessionária local.

Cada unidade de seu edifício possui uma instalação elétrica independente que é constituída por diversos elementos, tais como:

Medidor de consumo de energia;

Tomadas de corrente, para ligação de eletrodomésticos de uso frequente;

Tomadas especiais de corrente, para ligação de máquinas domésticas, tais como lavadora e secadora de roupas, lavadora de louças, forno de

micro-ondas, torneiras, banheiras, chuveiros elétricos etc.;

Pontos de iluminação, para ligação de lâmpadas e luminárias; Interruptores, para acionamento dos pontos de iluminação;

Quadro elétrico contendo os dispositivos necessários para proteção da instalação e seccionamento dos circuitos, além de permitir o acesso

individual aos circuitos da respectiva unidade, de forma controlada.

Quadro Elétrico - QE: equipamento destinado a receber energia através de uma alimentação e distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo

desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição. Neste quadro encontramos os disjuntores termomagnéticos que

servem para proteção direta dos circuitos; DR (dispositivo diferencial residual que protege contra choques elétricos e fuga de corrente em

eletrodomésticos ou em instalações elétricas em más condições de conservação) e eventualmente o DPS (dispositivos contra surtos elétricos);

Circuito: trata-se de um conjunto de componentes da instalação (condutores, interruptores, tomadas, pontos de energia e iluminação) alimentados

a partir de uma mesma origem (mesmo disjuntor no Quadro Elétrico - QE);

No caso das áreas de uso comum e coletivo, existem vários quadros, nos diversos ambientes. Nos quadros de distribuição, por sua vez, existem

vários circuitos, dividindo as cargas de acordo com sua localização (salão de festa, espaço gourmet, garagem, etc.) e utilização (motores, bombas,

iluminação, tomadas de uso geral etc.);

Aparelhos Elétricos: lembre-se que as instalações elétricas de seu apartamento foram dimensionadas para uso dos aparelhos instalados ou

previstos em projeto. Ao adquirir um aparelho elétrico, verifique se o local escolhido para a sua instalação foi previsto em projeto, de modo que o

funcionamento ocorra nas condições exigidas pelo fabricante. As instalações de luminárias, máquinas ou similares deverão ser executadas por

técnicos habilitados, observando-se, em especial, o aterramento, a voltagem, bitola, qualidade dos fios, isolamento, tomadas e plugues dos

equipamentos;

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Todos os quadros elétricos, inclusive os disjuntores das áreas comuns estão identificados.

Tipo de Uso

Instalações elétricas prediais, embutidas em paredes, ou aparentes em áreas cobertas.

Condições e Cuidados de Uso

Não sobrecarregar os circuitos elétricos para além das cargas previstas no projeto;

É proibido o uso de lâmpadas incandescente em qualquer local do empreendimento. Seja no apartamento ou na área comum;

É recomendável substituir as lâmpadas durante o processo de manutenção por lâmpadas de LED, pois elas possuem vida útil de

aproximadamente 50 mil horas contra 5 mil horas das fluorescentes;

É proibido efetuar rasgos nas paredes para colocação de novos pontos de tomadas. Use canaletas para esta finalidade e sempre verifique a

capacidade prevista no projeto elétrico para estas novas inclusões, com atenção especial para o tipo de uso a que elas se destinam, evitando ligar

aparelhos (seja pelo uso simultâneo de vários equipamentos, ou mesmo de um único equipamento que exija grande quantidade de carga elétrica)

que venham a sobrecarregar o sistema elétrico;

Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará automaticamente. Neste caso bastará religá-lo e tudo voltará ao

normal. Caso ele volte a desligar, é sinal de que há sobrecarga contínua ou que está ocorrendo um curto em algum aparelho ou no próprio circuito.

Neste caso, é preciso solicitar os serviços de um profissional habilitado, não se devendo aceitar conselhos de leigos ou curiosos;

Ao adquirir aparelhos elétricos, verifique se o local escolhido para a sua colocação é provido de instalação elétrica adequada para o seu

funcionamento nas condições especificadas pelos fabricantes;

Antes de adquirir ou instalar qualquer equipamento elétrico verifique a tensão (voltagem) da tomada/ponto elétrico (se 110 ou 220 Volts) e a carga

máxima admissível do seu circuito (potência em Watts) em projeto específico;

Não ligar aparelhos de voltagem diferente das tomadas;

Sempre verificar se a carga do aparelho a ser instalado não sobrecarregará a capacidade de carga elétrica da tomada e a instalação;

As instalações de equipamentos (exemplo: ventiladores e ar-condicionado), lustres ou similares deverão ser executadas por técnico habilitado,

observando-se em especial o aterramento, tensão (voltagem), bitola e qualidade dos fios, isolamentos, tomadas e plugues a serem empregados

na instalação dos equipamentos;

Nunca utilize benjamins (dispositivos com que se ligam vários aparelhos a uma só tomada) ou extensões com várias tomadas, pois elas provocam

sobrecargas;

Utilizar proteção individual (ex.: estabilizadores, filtros de linha etc.) para equipamentos mais sensíveis (como computadores, home-theater, central

de telefone etc.);

- Para unidade habitacional é necessário adquirir lâmpadas que propiciem o alcance de níveis mínimos de desempenho de iluminamento para

cada tipo de ambiente do imóvel.

Por isto, fique atento às indicações de níveis descritos a seguir:

- Para sala de estar, dormitório, banheiro o LUX ideal deve ser maior ou igual a 100 que equivale a utilização de lâmpada fluorescente de 40w.

Para cozinha, o LUX ideal deve ser maior ou igual a 200 que equivale a utilização de luminária tipo calha com refletor e 02 lâmpadas fluorescentes

de 40 w.

Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto;

Em sensores de presença não devem ser utilizadas lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas (PL), pois não foram feitas para ligar e

desligar com frequência;

Nunca ligar aparelhos diretamente nos quadros de luz;

Não pendurar objetos nas instalações (tubulações) aparentes;

Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas onde existe umidade excessiva podem ter seu tempo de vida diminuído, necessitando de

constantes manutenções com troca de lâmpadas – veja a periodicidade de inspeção e troca recomendadas no plano de manutenção;

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Em áreas comuns, onde as lâmpadas ficam permanentemente acesas é necessário observar a vida útil que é dada pelo fabricante, pois pode ser

necessária uma troca muito frequente devido ao uso constante que consome rapidamente sua durabilidade – veja a periodicidade de inspeção e

troca recomendadas no plano de manutenção;

O condomínio possui vários quadros de distribuição de circuitos (Quadro de Luz), onde estão colocados os disjuntores que protegem os diversos

circuitos de sobrecarga elétrica. Estes quadros foram rigorosamente projetados e executados dentro das normas de segurança, não podendo ter

suas chaves/disjuntores alterados por outros diferentes das especificações. Nos quadros de distribuição existe um esquema identificando todos os

circuitos e suas respectivas tensões (voltagens). Para evitar acidentes, não é recomendável abrir furos perto do quadro de distribuição;

Os cabos alimentadores (cabos que saem dos painéis de medição e vão até os diversos quadros elétricos) não poderão ser sangrados para

derivação de suprimento de energia;

Não utilizar o local do centro de medição como depósito, principalmente não armazenar produtos combustíveis que poderão gerar risco de

incêndio;

Permitir o acesso somente de profissionais habilitados às instalações e equipamentos. Isso evitará curto circuito, choque, incêndios e outros

prejuízos;

Só permitir o acesso às dependências do centro de medição de energia a profissionais habilitados ou agentes credenciados da companhia

concessionária de energia elétrica;

Evitar contato dos componentes dos sistemas com água;

Quando verificado qualquer problema elétrico, utilizar sapatos com sola de borracha e nunca segurar dois fios ao mesmo tempo;

A manutenção preventiva das instalações elétricas deve ser executada com os circuitos desenergizados (disjuntores desligados);

Sempre que for executada manutenção nas instalações, limpeza e reapertos dos componentes, desligar os disjuntores correspondentes;

Não realizar a desativação ou remoção do dispositivo DR, pois significa a eliminação de medida protetora contra choques elétricos e risco de vida

para os usuários da instalação;

Todo serviço elétrico deve ser executado por profissional habilitado, inclusive quando forem instalados armários, painéis ou outros acessórios de

marcenaria próximos às tomadas. É comum os marceneiros recortarem a madeira e reinstalarem as tomadas no próprio corpo do armário

(lembramos que o marceneiro não é o profissional habilitado para fazer esse serviço). Nesses casos, é preciso que o isolamento seja perfeito e

que o fio utilizado seja compatível com a instalação original;

No caso de instalação de armário ou painéis que estejam sobre pontos elétricos/telefone/antena, o armário deverá ter o fundo recortado, para

garantir o acesso para manutenção;

Sempre que for fazer manutenção, limpeza, reaperto nas instalações elétricas ou mesmo uma simples troca de lâmpadas, desligue o disjuntor

correspondente ao circuito ou, na dúvida, o disjuntor geral;

Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros etc.) somente com pano limpo umedecido;

A iluminação indireta feita com lâmpadas fluorescentes tende a manchar a superfície (forro de gesso) da qual estiver muito próxima. Portanto, são

necessárias limpezas ou pinturas constantes neste local – Veja a periodicidade de inspeção, limpeza e pinturas recomendadas no plano de

manutenção;

Possíveis Problemas

Apresentamos a seguir os principais problemas que podem ocorrer eventualmente nas instalações elétricas do imóvel e suas respectivas ações

corretivas:

Parte da instalação não funciona?

Verificar no quadro de distribuição (QDL) se a chave daquele circuito (disjuntor) não está desligada (desarmada). Em caso afirmativo religá-la, e se

esta voltar a desarmar veja 05 (cinco) possibilidades de ocorrências:


1 - A chave (disjuntor) está com defeito e é necessária a sua substituição por uma nova;
2 - Existe algum curto-circuito na instalação e é necessário reparo deste circuito;

3 - Existe algum problema na instalação (desgaste de parte elétrica) e é necessário averiguar causa e reparar;

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4 - Eventualmente pode ocorrer a “falta de uma fase” no fornecimento de energia, o que faz com que determinada parte da instalação não
funcione. Nestes casos, somente a concessionária terá condições de resolver o problema, após solicitação do consumidor;
5 - Sobrecarga no sistema devido a algum equipamento com carga superior ao suportado pela instalação;

Veja as recomendações do plano de manutenções para soluções.

Superaquecimento no quadro de luz de força e/ou luz (Quadro de Distribuição de Luz - QDL)?

Verificar se existem conexões frouxas e reapertá-las, e se existe alguma chave (disjuntor) com aquecimento acima do normal, que pode ser

provocado por mau contato interno à chave ou sobrecarga do circuito, devendo a chave ser substituída. Não é permitida a instalação de cargas

cuja potência seja superior às previstas no projeto – veja as recomendações do plano de manutenções;

Caso as chaves do Quadro de Luz estejam desarmando com frequência: podem existir maus contatos elétricos (conexões frouxas) que são

sempre fonte de calor, o que afeta a capacidade das chaves. Neste caso, um simples reaperto nas conexões resolverá o problema. Outra

possibilidade é de que o circuito esteja sobrecarregado com instalação de novas cargas, cujas características de potência são superiores às

previstas no projeto. Tal fato deve ser rigorosamente evitado – veja as recomendações do plano de manutenções;

Choques elétricos?

Ao perceber qualquer sensação de choque elétrico, proceder da seguinte forma:

Desligar a chave de proteção deste circuito;

Verificar se o isolamento dos fios de alimentação não foi danificado e se os fios estão fazendo contato superficial com alguma parte metálica;

Caso isso não tenha ocorrido, o problema possivelmente está no isolamento interno do próprio equipamento. Neste caso, repará-lo ou substituí-lo

por outro com as mesmas características elétricas.

Chuveiro elétrico não esquenta a água?

Verificar se o disjuntor no quadro de distribuição está desarmado. Caso esteja, religá-lo. Se persistir o problema, verificar se não ocorreu a queima

da resistência do chuveiro elétrico. Se for o caso, substitua;

No caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará automaticamente. Neste caso bastará religá-lo e o circuito voltará

a funcionar. Caso ele volte a desligar, é sinal de há sobrecarga continua ou que está ocorrendo um curto em algum ponto.

Condições de Perda da Garantia

Se for feita qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;

Se for evidenciada a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente da especificada em projeto, especialmente de maior

amperagem;

Se for evidenciado o uso de eletrodomésticos velhos, chuveiros ou aquecedores elétricos sem blindagem, desarmando os disjuntores;

Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido a ligação de vários equipamentos no mesmo circuito;

Se for verificada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;

Temperatura de trabalho com equipamentos superior a 60º;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Instalações Hidrossanitárias

Descrição das Instalações Hidrossanitárias

As Instalações hidrossanitárias são o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes em shafts ou embutidos nas paredes, destinados ao

transporte, disposição e/ou controle de fluxo de fluidos (fluidos sólidos em suspensão, líquidos, vapores ou gases) em uma edificação, conforme

projeto específico elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras. O sistema hidráulico se divide em instalações de água fria, quente

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(quando houver) e esgoto, sendo composto de tubos e conectores com espessura dimensionada conforme a pressão de serviço submetida.

O sistema de esgotamento sanitário é um conjunto de obras e instalações destinadas a propiciar a coleta, o afastamento, o acondicionamento

(tratamento, quando necessário) e uma disposição final sanitariamente adequada para as águas servidas de uma edificação ou comunidade.

Registros de pressão (água fria e quente (quando houver)): válvulas de pequeno porte, instaladas em sub-ramais ou pontos de utilização,

destinadas à regulagem da vazão de água.

Registros de gaveta (água fria e quente (quando houver)): válvulas de fecho, destinadas à interrupção eventual de passagem de água para

reparos na rede ou ramal.

Todos os registros hidráulicos das áreas comuns estão identificados e/ou etiquetados.

Esta é uma das partes do imóvel que requer maiores cuidados de manutenção, pois o seu mau uso pode acarretar entupimentos e outras avarias

de difícil e custoso reparo. Leia com atenção as recomendações para sua conservação e transmita-as às demais pessoas usuárias do imóvel e

condomínio.

Descrição do Sistema Hidráulico de Água Potável

O sistema de instalações de água fria se origina no ponto de abastecimento da empresa concessionária dos serviços públicos de fornecimento de

água potável.

Medição e Consumo: no ponto de origem, passando pelo hidrômetro (no térreo), a concessionária efetua a medição do consumo por períodos de

uso.

Reservatório (caixas d’água): do hidrômetro geral, segue para o reservatório inferior, e dali a água é bombeada para o reservatório superior. O

bombeamento é controlado por um sistema eletromecânico (veja mais detalhes sobre este item em parte específica deste manual).

Distribuição: do reservatório superior, as tubulações seguem para o barrilete. Após o barrilete, alimentam os andares inferiores, quando se

denominam prumadas de água fria. Nos andares dos pavimentos tipo, as prumadas sofrem derivações para o abastecimento das unidades

individuais.

“Os recursos naturais de transformação da água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com

racionalidade, precaução e parcimônia. (Artigo 3 da Declaração Universal dos Direitos da Água)”.

Tipo de uso

Instalações prediais de água fria, quente e de esgoto.

Condições e Cuidados de Uso

“Caso o proprietário escolha comprar um aquecedor com exaustão forçada, este (o proprietário) deverá se responsabilizar pela

adequação do aparelho conforme especificado na etiqueta do aquecedor”.

Ao comprar seu aquecedor certifique-se de que ele não possua temperaturas maiores que 50 C°, pois acima desta temperatura haverá risco de

danos nas instalações hidráulicas – sempre adquira equipamentos com empresas idôneas e especializadas.

Antes de executar qualquer perfuração nas paredes, consulte os projetos para evitar danos na parte hidrossanitária. Para pendurar algum

acessório, faça uso de furadeira e de buchas com parafusos, que devem ser colocados preferencialmente nas juntas dos azulejos;

Verificar se as tampas das caixas d´água estão bem vedadas e presas;

Estando o imóvel há muito tempo sem uso, convém jogar água limpa nas caixas sifonadas e sifões, para evitar o mau cheiro;

Não apertar em demasia os registros e torneiras;

Não pendurar baldes, plantas ou outro objeto nos registros, torneiras e tubos de chuveiro;

Mantenha vedado o ponto, quando em desuso, de esgotamento de água da máquina de lavar junto à parede, usando acessórios próprios;

Nunca jogue gordura ou resíduo sólido nos ralos das pias e dos lavatórios, ou qualquer outra parte das instalações hidráulicas (exemplo: vaso

sanitário). Encaminhe para reciclagem e/ou disponha de forma ambientalmente adequada;

Verificar e corrigir eventuais vazamentos;

Não realizar troca de peças e acessórios por conta própria, utilize mão de obra especializada e peças originais;

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Quando as caixas d’água forem de fibra verificar se não há nenhuma rachadura ou vazamentos nos flanges;

Nas máquinas de lavar e tanque deve-se dar preferência ao uso de sabão biodegradável, para evitar retorno de espuma;

O sistema de aviso e ou ladrão não devem ter as suas tubulações obstruídas;

Falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar danos como ressecamento de alguns componentes e acúmulo de sujeira,

causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses problemas sejam detectados, NÃO mexer nas peças e acionar a assistência técnica do

fabricante;

É importante proceder à limpeza periódica de todos os ralos, caixas sifonadas e sifões das pias.

Para prevenir entupimentos ou mesmo desentupir pias e lavatórios, use apenas o desentupidor de borracha. Nunca use materiais à base de soda

cáustica, arames, hastes rígidas ou ferramentas não apropriadas. Caso não consiga resultado, chame um profissional ou empresa especializada.

Nunca quebre o piso para acessar a tubulação sem antes consultar a equipe de Assistência Técnica da MRV, que auxiliará na indicação da correta

forma de alcançar esta tubulação sem comprometer a solidez estrutural de seu imóvel.

Para evitar mal cheiro mantenha os sifões sanfonados e curvados, tal como no exemplo a seguir.

Condições de Perda da Garantia

Danos causados por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou requadradas);

Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;

Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;

Se for constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos, tais como: absorventes higiênicos, folhas de papel,

cotonetes, cabelos etc.;

Se for constatada a retirada dos elementos de apoio (mão-francesa, coluna do tanque etc.), provocando a queda ou quebra da peça ou bancada;

Se forem constatadas nos sistemas hidráulicos pressão e temperatura fora das normas (desregulagem da válvula redutora de pressão, geradores

de calor, aquecedores etc.);

Aplicação de peças não originais ou inadequadas ou ainda adaptação de peças adicionais sem autorização prévia do fabricante;

Alterações não previstas no sistema;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

85/209
e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Interfones Sem Fio (quando houver)

Descrição

Este sistema destina a prover comunicação entre a portaria e os moradores; entre portaria e colaboradores.

A Central de Interfones Sem Fio (Celular) é um sistema de comunicação fechado, assim, só faz e recebe ligações de números cadastrados. Ou

seja, não há instalação cabeada.

A central é entregue configurada, pronta para uso, basta ligar e começa a usar.

A central é composta pelo módulo de origem e “recepção” de chamadas. Utiliza a rede existente de qualquer operadora de telefonia móvel para

realizar a comunicação condominial. Lembrando que há flexibilidade para trocar para a operadora que ofereça o melhor plano/tarifa.

Os moradores não gastam créditos de seus telefones para utilizar o sistema. Todas as ligações originadas e recebidas têm os custos centralizados

na portaria.

Conta detalhada mensal facilita a realização de rateio além de servir como ferramenta de gestão de custos.

Cada morador é responsável pelo seu celular, chip e atualização do cadastro.

O cadastro dos números na central deve ser feito pelo sindico.

A manutenção a ser realizada no cadastro dos números de telefone é de responsabilidade do condomínio/Síndico, e jamais deve ser delegada aos

porteiros. As Centrais são protegidas por senhas (de programação e PIN do chip) que se chegarem ao conhecimento dos porteiros permitirá que

estes possam realizar ligações não autorizadas gerando custos inesperados.

O porteiro deve estar treinado para manusear corretamente as chaves ou teclas da mesa operadora.

Os porteiros, não fazem nem recebem ligações particulares. As comunicações são mantidas apenas com os números cadastrados.

A manutenção do sistema de interfone sem fio é diferente do sistema tradicional. Pois, sua configuração e manutenção da central podem ser

realizadas via SMS.

O custo de operação é de apenas alguns centavos mês/morador e não há custo de manutenção mensal. O condomínio pode optar por um custo

de operação mensal fixo, que permite melhor planejamento e evita surpresas nas contas.

IMPORTANTE: para saber se o tipo de interfone de seu residencial é sem fio, e assim, aplicar as corretas ações de uso e manutenções, consulte

o “Memorial do Cliente e da Área Comum” deste manual, bem como os respectivos projetos.

Tipo de uso

Comunicação condominial.

Condições e Cuidados de Uso

Sempre inserir créditos se estiver utilizando chip pré-pago ou pagar a conta dos chips se estiver utilizando um chip pós-pago. O bloqueio do chip

para realizar chamadas por falta de crédito ou pagamento está entre os principais motivos pelo qual a central de interfones pode parar de

funcionar.

Outra recomendação importante é não inserir ou retirar o chip com a central energizada. Sempre desligue da energia para manusear os chips.

Manter um backup (cópia) do plano de numeração do condomínio (número do imóvel(is) com o(s) respectivo(s) telefone(s)). A cópia dos dados

pode ser feita na agenda de um celular ou em um chip que não esteja sendo utilizado.

A Central de Interfone deve ser ligada a um nobreak com recurso de proteção contra surtos. O nobreak além de manter o funcionamento da

Central durante uma falta de energia realizará proteção contra surtos.

Teste o interfone, no momento do recebimento do imóvel;

Não utilizar indevidamente o interfone, pois são equipamentos de comunicação e segurança.

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O interfone é um aparelho de segurança. Somente deve ser aberto o portão de entrada do prédio quando se tiver a certeza da identificação do

visitante;

Qualquer alteração ou serviço no interfone, ou caso ocorra alguma falha, contate o síndico. Ele contratará empresa especializada e capacitada

para a execução do serviço;

Permitir somente que profissionais habilitados tenham acesso às instalações e equipamentos de interfone;

O interfone deverá ser protegido no caso de reformas ou limpeza pesada, pois o pó é o grande causador de problemas no seu funcionamento;

A limpeza do interfone e da base deve ser feita apenas com pano levemente umedecido em álcool;

A limpeza do interfone deve ser adequada, evitando-se a infiltração de produtos químicos de limpeza, que fatalmente irão prejudicá-lo;

Nunca molhe o aparelho de interfone;

Condições de Perda da Garantia

Mau uso e tentativa de manutenção realizada por pessoa não habilitada;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Jardins - Paisagismo

Descrição

O paisagismo dos residenciais são espaços contemplativos e agradáveis, utilizando plantas e outros elementos decorativos. O paisagismo é de

grande importância para a composição estética do conjunto arquitetônico e também beneficia a drenagem pluvial urbana, pois garante a infiltração

da água da chuva no solo e, consequentemente, a reposição dos níveis do lençol freático e redução do impacto gerado pelas enchentes e

inundações.

É considerada área verde todo espaço constituído de vegetação, como árvores, flores, gramas, hortas, pomares, etc.

Um paisagismo bem cuidado contribui para a valorização dos imóveis, e torna os ambientes ainda mais agradáveis para os habitantes dos

residenciais.

Em alguns residenciais, pode ocorrer o plantio de algumas espécies frutíferas, formando pequenos pomares.

A seleção das espécies frutíferas e das variedades a serem cultivadas é feita com base na época de colheita e regionalização, visando à produção

e oferta de frutos no maior número possível de meses do ano.

É muito importante manter os jardins, pomares, árvores e áreas gramadas sempre em boas condições, para isto, é necessário que o condomínio

contrate empresa ou profissional habilitado, para que periodicamente sejam realizadas podas, revitalização, adubação e eliminação de pragas.

Também é necessário treinar a equipe de manutenção local, para que possam regar e cuidar da vegetação de modo apropriado.

O Condomínio deve estabelecer regras de uso e aproveitamento consciente dos frutos produzidos nos pomares.

Tipo de Uso

É utilizado para criação de projetos, englobando a jardinagem e demais artifícios que interfiram na paisagem externa às edificações.

Condições e Cuidados de Uso

Orientar e conscientizar todos os moradores e visitantes do condomínio quanto aos cuidados necessários para a preservação das áreas de

vegetação;

Não jogar lixo sobre as áreas de vegetação;

Não pavimentar ou eliminar áreas permeáveis. Pois, além de descumprir leis e normas, estará reduzindo a possibilidade de recarga dos lençóis

freáticos e aumentando a probabilidade de inundações.

Evitar trânsito sobre os jardins para não danificar a vegetação;

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Não é permitido o corte de árvores. Toda e qualquer intervenção em relação a poda e ou corte de árvores só pode ser feito com a devida

autorização dos órgãos públicos responsáveis (Prefeitura/Secretaria de meio ambiente, etc.);

Ao regar não usar jato forte de água diretamente nas plantas. Utilizar bico aspersor;

O projeto de paisagismo é estudado quanto ao porte, volume, local de sobra e sol, textura e cores de cada espécie vegetal a ser usada. Portanto,

nenhuma troca de vegetação deverá ser feita sem consulta ao paisagista;

Não se troca o solo de um jardim, seja ele sobre a laje ou não. Incorpora-se matéria orgânica no mínimo duas vezes ao ano e aduba-se

regularmente. Para cada tipo de vegetação há uma época do ano mais adequada e um tipo de adubo;

Pragas e doenças deverão ser controladas fazendo a inspeção periódica;

O controle das ervas daninhas deverá ser feito para que não se alastrem e tomem conta do jardim, principalmente da grama. Retire todas as ervas

daninhas antes da poda do gramado;

A adubação de manutenção deverá ser feita sempre que as plantas apresentem falta de elementos necessários para sua nutrição. Isto pode ser

reconhecido ao observar o crescimento, o vigor e, principalmente a cor das plantas (aparência de vivacidade) independentemente da tonalidade

própria de cada espécie;

Durante o primeiro ano, fase de consolidação do jardim, é aconselhável a rega diária, de preferência nas primeiras horas da manhã ou no final do

dia, quando o sol é menos intenso.

A periodicidade da rega dos jardins varia de acordo com a época do ano, sendo suspensa nos dias de chuva e intensificada no período de seca.

Se as condições de abastecimento de água não permitirem, ou por falta de tempo ou outro motivo, é preferível regar menos vezes por semana,

porém mais intensa e profundamente.

Abaixo segue alguns exemplos de plantas utilizados. Consulte empresa capacitada para maiores esclarecimentos das espécies do seu

empreendimento e de como deve ser feita sua manutenção.

Fonte: imagens de obras MRV.

Azaléia: Devem ser podadas para manter a altura original.

Pingos de Ouro: Devem ser podados para manter a altura de 40 cm.


Hibisco: Devem formar uma cerca viva com altura de 2 m.
Viburno: Devem ser podados para manter a altura de 80 cm, formando cerca viva.
Ligustrão: Deverá ser podado para manter a altura de 2 m.
Bromélia: Segundo o Instituto Oswaldo Cruz as bromélias não constituem um problema epidemiológico como foco de propagação do

Mosquito da Dengue. Não regue bromélias excessivamente: elas podem suportar climas secos com muita facilidade, mas não fazem o
mesmo com raízes ensopadas. Apenas regue assim que 5 centímetros superiores de terra secarem.

Condições de Perda da Garantia

Não há garantia para paisagismo

Juntas de dilatação em fachadas

Descrição

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Feitas em revestimentos de grandes áreas, como os de fachadas e muros, as juntas de dilatação são espaçamentos, previstos antes da execução,

que permitem a expansão e a retração da superfície provocadas pela variação de temperatura, pela movimentação da alvenaria ou do próprio

revestimento, assim como as movimentações decorrentes da acomodação estrutural (fluência). A solução visa a minimizar as tensões superficiais

do revestimento, reduzindo a ocorrência de trincas e fissuras que podem afetar a durabilidade do sistema que sofre desgaste natural pelo uso.

Composto geralmente por:


Pintura eleastomérica;
Apoio flexível;
Mastique de poliuretano.

Tipo de Uso

Fachadas.

Condições e Cuidados de Uso

Não use elementos derivados do petróleo, soda cáustica e ácidos para limpar as juntas de dilatação;

Não aplicar jatos d’água de alta pressão sobre as juntas de dilatação;

Se durante a realização de qualquer tipo de obra, forem alteradas as condições iniciais da junta, esta deverá ser reparada imediatamente;

Não executar qualquer tipo de serviço que possa romper ou danificar a junta, mesmo de dentro para fora. Nesse caso, deverá ser verificada a

espessura da parede, antes de fazer furos que possam vir a atingir camadas externas do componente;

Não introduza objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Louças Sanitárias / Metais Sanitários / Caixas de Descarga e Válvulas

Descrição - Louças Sanitárias

As louças sanitárias compreendem bacias sanitárias, bidês, lavatórios, mictórios, tanques. São fabricadas em cerâmica e recebem na sua

superfície visível uma camada de esmalte.

Descrição - Metais Sanitários

Os metais sanitários compreendem pertences e acessórios que compõem os aparelhos sanitários, como torneiras, válvulas, misturadores,

registros, sifão e demais componentes.

Descrição - Caixas de Descarga e Válvulas

A caixa de descarga é um reservatório de água para ser usado na descarga de fluidos com sólidos em suspensão, líquidos ou gases do vaso

sanitário, cujo registro de controle do fluxo de água está integrado a ela. Sistema Dual Flush: Na caixa de descarga você encontra o mecanismo de

saída Dual Flush. Ele possui como diferencial o duplo acionamento, onde a economia de água, na hora de efetuar a descarga, pode chegar a até

50%. O funcionamento é bem simples, tal como pode ser observado na figura abaixo: para escoar líquidos, basta acionar o botão do acionador

destinado à vazão de metade da água da caixa acoplada; enquanto que o outro botão, que libera toda a água armazenada, fica reservado para o

escoamento de sólidos. Este dispositivo promove a sustentabilidade, pois, busca contribuir na economia, e também com o meio ambiente, na

redução do gasto com água.

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Fonte: ilustração elaborada para o manual MRV.

A válvula sanitária é um registro que controla o fluxo de água entre a caixa de descarga e o vaso sanitário.

ATENÇÃO: na colocação do boxe nos banheiros (da sua unidade), metais sanitários de apoio (porta-papel, toalheiros, saboneteiras), gabinetes

das pias ou armários de cozinha, verifique os desenhos e esquemas de cada parede contendo instalações hidráulicas, para que as tubulações não

sejam danificadas.

Condições e Cuidados de Uso - Louças Sanitárias

Não utilize quaisquer aparelhos sanitários como ponto de apoio, pois eles podem trincar ou quebrar ocasionando ferimentos graves;

NUNCA jogue gordura ou resíduo sólido nos ralos das pias e dos lavatórios, leve a gordura para um posto de reciclagem e o resíduo sólido deve

ser embalado e enviado para o aterro sanitário;

NÃO deixe de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba da pia de cozinha;

NÃO jogue nos vasos sanitários e pias, quaisquer objetos que possam causar entupimento, entre eles: absorventes higiênicos, folhas de papel,

cotonetes, cabelos, fio dental, preservativos, etc.;

Fonte: ilustração adaptada do manual Sinduscon-ES

Nunca permitir que pessoas fiquem em pé sobre vasos sanitários ou bancas (para lavagem de azulejos ou substituição de lâmpadas, por

exemplo), que crianças dependurem nas extremidades de lavatórios e tanques de lavar roupa, nem empilhamento excessivo de pratos e panelas

sobre pias de lavar louça, pois esses utensílios podem trincar ou quebrar, ocasionando ferimentos graves;

Não permitir sobrecarga nas louças sanitárias e bancadas;

Caso os tubos flexíveis (rabichos), que conectam as instalações hidráulicas às louças forem danificados, causando vazamentos, substitua-os

tomando o cuidado de fechar o registro geral de água antes da troca;

Limpe periodicamente (conforme orientação da planilha de manutenção preventiva) os ralos e sifões das louças, tanques e pias do seu imóvel,

retirando todo e qualquer material causador de entupimento (piaçava, panos, fósforos, cabelos etc.) e nos ralos após a retirada da

cesta/sifonamento para limpeza o mesmo deve ser colocado novamente, após deve ser jogado água para manter o fecho hídrico nos ralos

sifonados, jogando água para manter o fecho hídrico nos ralos sifonados, evitando assim o mau cheiro proveniente da rede de esgoto;

Não tente desentupir pias, tanques e ralos colocando produtos a base de soda cáustica dentro da tubulação (ralos de pias e tanques, etc.) e não

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despeje água extremamente quente nas tubulações. Pois no resfriamento da mistura de soda cáustica, água quente e gordura na tubulação

podem ocorrer a formação de sabão sólido, obstruindo ainda mais a tubulação. Siga as instruções de manutenção preventiva da planilha de

recomendações deste manual para evitar entupimentos.

Para limpeza das louças sanitárias, usar água, sabão e detergentes não agressivos. Não utilizar esponjas de aço, apenas esponjas macias;

Não use desinfetantes abrasivos à base de soda cáustica nem esponjas de aço, pois podem danificar a superfície das louças.

Como desentupir a pia

Com o auxílio de luvas de borracha e um desentupidor, siga os seguintes passos:

Retire o sifão e limpe-o, nele ficam depositados os resíduos, geralmente responsáveis pelo entupimento, mas não se esqueça de colocar um balde

embaixo da pia, pois a água pode cair no chão.

Recoloque o sifão;

Encha a pia de água;

Coloque o desentupidor a vácuo sobre o ralo, pressionando-o para baixo e para cima. Observe se ele está totalmente submerso; Quando a água

começar a descer, continue a movimentar o desentupidor, deixando a torneira aberta;

Se a água não descer, com uma sonda, tente desobstruir o ralo da pia, de baixo para cima. Algumas vezes, os resíduos se localizam neste trecho

do encanamento, daí a necessidade de usar a sonda;

Recoloque o sifão. Não coloque produtos a base de soda cáustica dentro da tubulação de esgoto e não despeje água extremamente quente nas

tubulações, pois a mistura de soda cáustica, água quente e gordura formam um tipo de sabão, obstruindo ainda mais a tubulação;

Depois do serviço pronto, abra a torneira e deixe correr água em abundância, para limpar bem.

Condições e Cuidados de Uso - Metais Sanitários

NÃO aperte em demasia os registros e torneiras;

Mantenha os registros fechados no caso de ausência prolongada do imóvel;

Em caso de necessidade, troque os acabamentos dos registros pelo mesmo modelo ou por outro do mesmo fabricante, evitando assim a troca da

base;

Caso os tubos flexíveis (rabichos), que conectam as instalações hidráulicas às louças forem danificados, substitua-os tomando o cuidado de fechar

o registro geral de água antes da troca.

Ao instalar filtros, torneiras e outros metais, cuidado ao atarraxá-los, pois o excesso de força poderá danificar a saída da tubulação, provocando

vazamentos;

Durante o manuseio de torneiras e registros, não se deve forçá-los, pois isso pode danificar as suas vedações internas e provocar vazamentos;

Não utilizar torneiras ou registros como apoio ou cabide;

Evitar batidas nos tubos flexíveis que alimentam os lavatórios e as caixas acopladas dos vasos sanitários;

O sifão geralmente pode ser desentupido por bombeamento ou outro dispositivo pressurizador. Sifões metálicos ou de plástico, do tipo P ou

garrafa possuem acesso para limpeza de suas partes interiores. Os ramais de descarga desses aparelhos podem ser desentupidos pela

introdução de haste flexível na tubulação;

Limpar os metais sanitários, ralos das pias e lavatórios com água e sabão neutro e pano macio, nunca com esponja ou palha de aço e produtos

abrasivos.

Nunca deve ser usado qualquer tipo de palha ou esponja de aço e produtos abrasivos ou à base de soda cáustica para a limpeza;

Proceda periodicamente à limpeza dos aeradores (bicos removíveis) das torneiras, pois é comum o acúmulo de resíduos provenientes da própria

água;

Evite o uso de desinfetantes abrasivos ou à base de soda cáustica;

- Como consertar a torneira que está vazando

Feche o registro;

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Retire a tampa/botão (quando houver) da cruzeta com a mão;

Utilizando uma chave de fenda, desrosqueie o parafuso que prende a cruzeta;

Com o auxílio de um alicate de bico, desrosqueie a porca que prende a canopla para poder ter acesso ao mecanismo de vedação; Com o auxílio

de um alicate de bico, desrosqueie o mecanismo de vedação do corpo e o substitua por um novo.

Por fim, abra o registro.

Condições e Cuidados de Uso - Caixas de Descarga e Válvulas

A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar danos como ressecamento de alguns componentes e acúmulo de sujeira,

causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses problemas sejam detectados, NÃO mexer nas peças e acionar a assistência técnica do

fabricante;

Não jogue nos vasos sanitários quaisquer objetos que possam causar entupimento, entre eles: absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes,

cabelos, fio dental, preservativos, etc.;

Não alterar as regulagens e ajustes;

A caixa de descarga acoplada não pode servir de apoio ao usuário (não resiste a esforços ou impactos). Para dar descarga, basta pressionar

levemente o botão. Não se deve mantê-lo acionado até esvaziar a caixa;

Nunca suba ou se apoie nos vasos sanitários, pois podem se soltar ou quebrar, causando ferimentos graves. Tome cuidados especiais com

crianças;

Tanto para materiais plásticos quanto cerâmicos, recomenda-se a limpeza somente com um pano macio, com água e sabão neutro ou detergente

doméstico. Evitar contato com produtos abrasivos ou químicos e esponjas de aço;

Como regular a caixa de descarga acoplada da bacia sanitária

Regulagem: com cuidado, abra e retire a tampa da caixa acoplada;

Com ajuda de um alicate, rosqueie a bóia, deixando-a mais firme para que, quando a caixa estiver cheia, não permita que a água transborde pelo

ladrão.

Substituição: com cuidado, abra e retire a tampa da caixa acoplada;

Feche o registro;

Desrosqueie a bóia;

Leve-a à um depósito de materiais de construção para que sirva de modelo para a compra de uma nova;

Com a nova bóia em mãos, encaixe-a e rosqueie-a exatamente no local de onde a antiga foi retirada.

Condições de Perda da Garantia - Louças Sanitárias / Metais Sanitários / Caixas de Descarga

As garantias deste manual não cobrem peças que apresentem desgaste natural, pelo uso regular, tais como: vedantes, gaxetas, anéis de

vedação, guarnições, mecanismos de vedação, dentre outros;

Danos sofridos pelas partes integrantes das instalações em consequência de quedas acidentais, maus tratos, manuseio inadequado, instalação

incorreta e erros de especificação;

Danos causados por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou equadradas);

Danos causados aos acabamentos por limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo saponáceo, palha de aço, esponja

dupla face);

Danos causados por entupimentos originados por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos, tais como: absorventes higiênicos,

folhas de papel, cotonetes, cabelos, em fim, quaisquer objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudiquem ou

impossibilitem o seu funcionamento (provenientes de mau uso);

Equipamentos instalados em locais onde a água é considerada não potável ou contenha impurezas e substâncias estranhas à mesma que

ocasione o mau funcionamento do produto;

Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;

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Equipamentos que foram reparados por pessoas não autorizadas pelo serviço de Assistência Técnica;

Metais Sanitários - Se for constatada a falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;

Metais Sanitários - Se for constatada a falta de limpeza nos aeradores, provocando assim acúmulo de resíduos nos mesmos;

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Muro de Arrimo / Cortina Atirantada / Taludes / Gabião (quando houver)

Descrição

São itens relacionados à solidez da edificação, e que podem comprometer a sua segurança. Entre eles estão incluídos taludes, arrimos, cortina

atirantada, entre outros.

Taludes são planos inclinados no limite de um platô que têm como função garantir a estabilidade do solo. Em alguns casos podem estar

associados com elementos de contenção, como muros de arrimo.

Muros de arrimo são estruturas de contenção, que podem ser construídos em concreto armado, blocos de concreto, gabião, etc. Sua função é

garantir a estabilidade do solo.

Gabião é um tipo de estrutura armada e drenante e de grande resistência, produzidos com malha de fios de aço, e preenchidos com seixos ou

pedras britadas. Não prejudicam o meio ambiente e se adaptam bem a ele.

A Cortina Atirantada é um tipo de contenção recomendada para solos submetidos a grandes cargas. O tirante é um elemento estrutural linear que

são ancorados na cortina e no terreno para aumentar a estabilidade dos mesmos.

Em alguns empreendimentos específicos podem ser usadas outras formas de contenção, como retangulões, solo grampeado, estacas pré-

moldadas, entre outros. Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui algum destes sistemas. Estas

informações são muito importantes para as manutenções preventivas futuras.

Tipo de Uso

Os taludes e contenções foram cuidadosamente calculados e projetados para garantir a estabilidade do solo, e como são elementos estruturais,

não podem ser retirados ou alterados.

Fonte: imagens ilustrativas de obras MRV.

Condições e Cuidados de Uso

Não remover ou alterar a forma dos taludes e contenções, pois pode abalar a solidez e segurança da edificação;

Verificar periodicamente a preservação da manta vegetal, e os sistemas de drenagens (canaletas, caixas de passagem, drenos e barbacãs)

mantendo sempre limpos e desobstruídos;

Não depositar objetos sobre os taludes, arrimos, cortinas, etc.

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Não utilizar as contenções para apoiar estruturas, objetos, entre outros.

Qualquer intervenção a ser realizada, em qualquer tipo de contenção presente no condomínio (com seus respectivos elementos e componentes)

deve possuir projeto, ser executado por profissional qualificado, juntamente com as devidas ARTs (anotação de responsabilidade técnica).

Pelo menos duas vezes por ano, e também, antes do período de chuvas, os itens abaixo devem ser vistoriados para garantir o pleno

funcionamento das estruturas e garantir a segurança dos moradores:

Item O que verificar:

Realizar a limpeza, desobstruindo e permitindo a correta vazão da água


Drenos e canaletas
para evitar um aumento de carga submetida a estrutura de contenção.

Devem estar isentos de vazamentos ou entupimentos as redes


Redes Hidráulicas próximas a estrutura para evitar um aumento de carga na estrutura de
contenção.

Solo e vegetação acima das contenções ou talude não devem estar


com erosão ou falha na vegetação. Trincas e fissuras na estrutura ou no
Integridade da estrutura
piso próximo à estrutura devem ser avaliadas por um profissional
qualificado

De acordo com a NBR 11682/2009, as cargas de tirantes devem ser


Carga de Tirantes (quando existir) revistas a cada 5 anos para verificar se atendem aos esforços previstos
em projeto. Este ensaio deve ser realizado por empresa especializada.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Paredes de concreto (quando houver)

Descrição

Conjunto de paredes executadas em concreto armado. É parte do sistema de vedação vertical interna ou externa e também do sistema estrutural.

Tem a função de auxiliar na sustentação do conjunto edificado e de compartimentar e definir os ambientes, além da isolação térmica e

acústica dos ambientes, estanqueidade à água, proteção contra incêndio etc.;

Os conjuntos de paredes estão indicados nos projetos e, em hipótese alguma, poderão ser deslocadas, removidas ou receber algum tipo

de sobrecarga ou retirada parcial e furos não previstos em projeto;

Os materiais utilizados na parede de concreto e revestimentos são de naturezas diversas, possuindo diferentes coeficientes de elasticidade, de

resistência e dilatação térmica. Assim, diante de variações bruscas de temperatura ambiente, da acomodação natural da estrutura causada pela

ocupação gradativa do edifício, bem como, quando submetidos às cargas específicas, podem se comportar de forma diferente, o que poderá

eventualmente acarretar o aparecimento de fissuras (pequenas rupturas), trincas localizadas no revestimento das paredes, fato que não

compromete a segurança da edificação;

IMPORTANTE: para saber o tipo de alvenaria que foi empregada em seu residencial, consulte os projetos e também o “Memorial do Cliente e da

Área Comum”.

Condições e Cuidados de Uso

Não fixar ganchos para redes de descanso. Sempre verificar em projeto se existe previsão para a fixação deste item, e a localização prevista

para sua correta instalação;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

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Sempre que for necessário fazer algum tipo de furação para fixação de objetos e/ou móveis e/ou equipamentos, utilizar parafusos com buchas

recomendados adequados, sempre considerando a capacidade de carga admissível do elemento e o peso do que vai ser fixado;

Não efetue perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição de luz (QDL) e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para

evitar acidentes com os fios elétricos;

Antes de perfurar as paredes, consultar projetos e detalhamento do seu imóvel, evitando deste modo a perfuração de tubulações de água, energia

elétrica ou gás nelas embutidas e certifique-se de que no local escolhido não existam vergas e contravergas (incluso vigas e pilares quando a

estrutura for em concreto – Ver tipo de estrutura empregada no memorial da edificação);

Proibido terminantemente fazer qualquer intervenção na estrutura, sob pena de colocar em risco a integridade do edifício (seja a estrutura de

alvenaria ou de concreto);

É terminantemente proibido fazer qualquer intervenção em paredes: não é permitido demolir paredes e nem alterar a posição original prevista em

projeto, é proibido abrir vãos e/ou nichos de qualquer natureza tampouco fazer rasgos e alteração nas instalações prediais sob pena de colocar em

risco a integridade do edifício como todo. A não observância do exposto, em paredes estruturais, pode causar colapso de todo o edifício;

IMPORTANTE: Remover ou modificar estrutura de alvenaria ou de concreto equivaleria a remover um pilar ou uma viga de concreto, o que afetaria

a estabilidade de toda a edificação. Por isto, é proibido retirar total ou parcialmente quaisquer elementos estruturais, para não abalar a solidez e a

segurança da edificação. Qualquer intervenção seja para passar dutos de coifa, dutos de ar condicionado, perfurações para ralos, descascamentos

para instalações de tomadas, instalações de banheiras ou bacias sanitárias, entre outros, em locais não previstos, só deverá ser feita após

anuência por escrito do projetista de estrutura, sob pena de comprometer a segurança e a solidez da edificação como um todo;

Evitar exposição de superfícies de concreto ao fogo;

Evitar o contato direto de matéria orgânica, substâncias ácidas e produtos químicos sobre a superfície do concreto;

Não sobrecarregar as estruturas e paredes (todo e qualquer tipo de estruturas e seu sistema de vedação vertical externo e interno) além dos

limites normais de utilização previstos no projeto, pois esta sobrecarga pode gerar fissuras ou até comprometer os elementos estruturais e de

vedação;

Deverá ser verificada a integridade, tanto das paredes externas e muros, quanto das paredes internas, conforme recomendado pelas normas

pertinentes e com a periodicidade indicada pelo plano de manutenções preventivas deste manual, reconstituindo onde for necessário (seja através

de correções ou repintura). Evitando, assim, o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras que possam causar

infiltrações.

Toda vez que for realizada uma repintura após a entrega da edificação, deverá ser feito um tratamento das fissuras evitando assim infiltrações

futuras de água.

Procure manter os ambientes bem ventilados, principalmente nos períodos de inverno ou de chuva, pois pode ocorrer o surgimento de mofo nas

paredes decorrente de condensação de água por deficiente ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros

de banheiro);

Combata o mofo com o uso de detergente ou água sanitária dissolvidos em água;

Realizar a lavagem das fachadas conforme recomendações das normas vigentes e de acordo com a periodicidade e orientações indicadas pelo

plano de manutenções preventivas deste manual, ou ainda quando for necessária uma limpeza antes do período indicado, dependendo do estado

de impregnação da sujeira causada pela poluição ou fatores naturais. Recomenda-se atenção especial a segurança, aos cuidados com as

esquadrias e outras partes integrantes da alvenaria, com uso de materiais e métodos adequados para esta lavagem;

Para limpeza, é necessário observar as recomendações do sistema de revestimento da parede (Pintura, cerâmica, rochas ornamentais etc.);

Condições de Perda da Garantia

Se forem identificadas sobrecargas e fixações não previstas nas estruturas e paredes além dos limites normais de utilização previstos;

Se forem realizadas alterações, intervenções, supressão de paredes, demolição de paredes, mudança da posição original das paredes, reformas,

abertura de vãos não previstos no projeto original, etc. Ou seja, se forem alterados total ou parcialmente quaisquer paredes estruturais (elemento

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estrutural) com relação ao projeto original, e quaisquer outras ações danosas que venham a afetar a integridade, vindo a interferir nas cargas (o

que pode incrementar o aparecimento de trincas) das estruturas, pois poderá abalar a solidez e segurança da edificação;

Se não for realizada a repintura nos prazos adequados e com os cuidados necessários (com materiais e produtos apropriados e por empresa

capacitada), além das outras manutenções de fachada e paredes (internas e externas) previstas neste manual;

Substituição do revestimento ou alteração da cor que acarrete maior absorção de calor;

Impactos não previstos, ou acima da carga permitida;

Ausência de comunicação à construtora, dentro dos prazos legais, quando da ocorrência de infiltrações (quando proveniente de vício construtivo

oculto);

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Pavimentação externa – Asfalto (quando houver)

Descrição

O revestimento asfáltico é definido como a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuada

às camadas inferiores, impermeabilizando o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento (conforto e segurança). Os tipos de asfalto

para construção civil são encontrados em forma líquida ou em semissólidos na natureza, sendo um material caracterizado por sua alta

viscosidade, sua cor negra e aparência pegajosa.

Asfalto: material cimentante, preto, sólido ou semissólido, que se liquefaz quando aquecido, composto de betume e alguns outros metais.

Tipo de Uso

Pavimentação.

Condições e Cuidados de Uso

Proibida a passagem de veículos de carga. Verificar no projeto se há áreas específicas onde é permitido o tráfego desses veículos;

Não utilizar máquina de alta pressão para limpeza;

Não deixar cair óleos, graxas, solventes e produtos químicos.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Velocidade nas ruas dos condomínios e garagens

Para evitar acidentes a colaboração de todos é muito importante.

Carros entram e saem a todo momento; manobras acontecem nas garagens e ruas; e um considerável número de adultos e crianças circulam

constantemente.

Para garantir a segurança de todos e evitar acidentes, exige-se dos motoristas o uso de velocidade máxima de 10 Km/h, por ocasião da

entrada, saída e manobras na garagem, com atenção redobrada em relação à circulação de pedestres.

Permaneça com os faróis ligados durante todo o tempo em que estiver com o veículo circulando ou em movimento.

É essencial ter prudência durante o tráfego e manobras no Condomínio, com maior cuidado em dias de chuva, pois, as garagens ficam molhadas

e escorregadias.

Os proprietários de carros e seus motoristas deverão utilizar as vagas de garagem respeitando as faixas que delimitam seu espaço e sem

prejudicar as áreas de manobra, permitindo desta forma o acesso desimpedido e a utilização plena e normal das outras vagas pelos demais

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condôminos.

Qualquer dano causado por um veículo a outro será de inteira responsabilidade do proprietário do veículo causador do dano, devendo o mesmo

ressarcir o prejuízo causado na melhor forma acordada entre as partes.

Pavimentação Externa - Piso Intertravado – área permeável (quando houver)

Descrição

Os pisos intertravados são blocos modulares pré-moldados em concreto, com diversas formas e cores (exemplo: bloco intertravado retangular,

bloco intertravado 16 faces, concregrama, etc.), que são justapostos e se mantêm fixos por conta do atrito da área lateral das peças em relação às

outras, formando o piso.

Devidamente assentados e compactados, eles formam uma pavimentação intertravada. Esse sistema de pavimentação é uma evolução dos

antigos calçamentos, porém seu desempenho é diferente. O intertravamento das partes possui a capacidade de resistir e transmitir para as peças

vizinhas os esforços procedentes do tráfego sejam eles verticais, horizontais, de rotação e giração.

Fonte: fotos obras MRV

Podemos ver a seguir alguns modelos de pisos:

A pavimentação intertravada, do tipo blocograma, possui como vantagem ser parcialmente permeável (outros tipos de pisos intertravado possuem

esta característica, dependendo de sua base e sub-base), proporcionando assim, a infiltração das águas pluviais no solo.

Ao contrário do que ocorre com outros tipos de pavimentação, com o decorrer do tempo o piso intertravado apresenta menor vibração e ruído,

devido ao preenchimento gradual dos seus poros. Os blocos, por serem de concreto, possuem elevada resistência mecânica, e este tipo de piso

apresenta uma menor absorção da luz solar, produzindo uma menor elevação da temperatura, quando comparado a pavimentos de cores escuras.

A infiltração nos blocos pré-moldados maciços se dará através das juntas e, nos blocos pré-moldados vazados ou perfurados, se dará através das

juntas e dos furos ou espaços vazados.

Quando se utilizam blocos vazados, seu preenchimento pode ser feito com grama, que auxilia a retenção do escoamento superficial e infiltração

da água de chuva.

Fonte: foto obra MRV

Tipo de Uso

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Os pavimentos drenantes variam segundo a utilização. Eles podem ser usados em ciclovias, passagem de veículos, de pedestres (calçadas), em

estacionamentos e ainda com o objetivo de simplesmente possibilitar a infiltração da água das chuvas.

Condições e Cuidados de Uso

É proibido o tráfego de veículos de carga. Os locais onde este tipo de veículo pode transitar deverão ser verificados em projeto;

Não é permitido utilizar máquina de alta pressão para limpeza;

O pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varrição e esporadicamente é permitido um leve jato de água;

Caso o rejuntamento arenoso dos pisos intertravados estejam saindo, deve-se preencher com areia e varrer levemente.

Não deixar cair óleos, graxas, solventes e produtos químicos;

É proibido executar a selagem das juntas dos pisos drenantes, pois estas são responsáveis por promover a infiltração das águas pluviais. Além

disso, quanto mais espessas e porosas as camadas receptoras e de base, maior será a capacidade de armazenamento e infiltração da estrutura

de pavimento drenante;

As áreas permeáveis possuem importante papel socioambiental, pois, são usadas para prevenir o risco de inundações em áreas urbanas com alta

impermeabilização do solo e ainda para amenizar a solicitação das redes públicas de drenagem urbana. Por isto, é proibido remover e ou cobrir os

pisos drenantes.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

IMPORTANTE: É imprescindível seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas

pertinentes para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as partes

que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsável por providenciar as

inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR 5674:2012.

Velocidade nas ruas dos condomínios e garagens

Para evitar acidentes a colaboração de todos é muito importante.

Carros entram e saem a todo momento; manobras acontecem nas garagens e ruas; e um considerável número de adultos e crianças circulam

constantemente.

Para garantir a segurança de todos e evitar acidentes, exige-se dos motoristas o uso de velocidade máxima de 10 Km/h, por ocasião da

entrada, saída e manobras na garagem, com atenção redobrada em relação à circulação de pedestres.

Permaneça com os faróis ligados durante todo o tempo em que estiver com o veículo circulando ou em movimento.

É essencial ter prudência durante o tráfego e manobras no Condomínio, com maior cuidado em dias de chuva, pois, as garagens ficam molhadas

e escorregadias.

Os proprietários de carros e seus motoristas deverão utilizar as vagas de garagem respeitando as faixas que delimitam seu espaço e sem

prejudicar as áreas de manobra, permitindo desta forma o acesso desimpedido e a utilização plena e normal das outras vagas pelos demais

condôminos.

Qualquer dano causado por um veículo a outro será de inteira responsabilidade do proprietário do veículo causador do dano, devendo o mesmo

ressarcir o prejuízo causado na melhor forma acordada entre as partes.

Pinturas e Vernizes (interna e externa)

Descrição

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Tem por finalidade o acabamento final do produto proporcionando:

Uniformidade da superfície;

Proteção de elementos estruturais, reboco, gesso, madeira, etc.;

Conforto e beleza pela utilização de cores.

Tipo de Uso

Substratos minerais porosos:

Todos os tipos de superfícies minerais porosas de ambientes internos e externos, constituídas de materiais à base de cimento ou cal, tais
como: argamassa de cimento, de cal e mista, gesso, reboco etc.

Substratos de madeira e de seus derivados:


Referem-se a todos os tipos de superfícies, internas e externas, constituídos por madeiras, tais como: portas, janelas, paredes etc.

Substratos metálicos ferrosos:


Todos os tipos de superfícies, internas e externas, constituídos por metais ferrosos, como portões, esquadrias, estruturas de ferro e aço.

Condições e Cuidados de Uso

Evitar atrito nas superfícies pintadas, pois a abrasão pode remover a tinta deixando manchas;

Evitar pancadas que marquem ou trinquem a superfície;

Evitar contato de produtos químicos de limpeza, principalmente produtos ácidos;

Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e máquinas com jato de pressão;

Evitar o acúmulo de água nas superfícies pintadas;

Evitar o contato com pontas de lápis ou canetas;

Não utilizar álcool para limpeza de áreas pintadas;

Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol utilizando cortinas nas janelas;

Manter os ambientes ventilados, para que não ocorra mofo proveniente da condensação por deficiência de ventilação;

Limpeza em paredes e tetos: para remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar-se de espanadores, flanelas secas ou levemente umedecidas

com água e sabão neutro. Deve-se tomar o cuidado de não exercer pressão demais na superfície;

Em caso de manchas de gordura, limpar com água e sabão neutro imediatamente;

Tanto as áreas internas (unidades privativas e áreas comuns) como as áreas externas (fachada muros, etc.) devem ser pintadas a cada 3 anos,

evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho e descascamento, além de eventuais fissuras que possam causar infiltrações, garantindo a

durabilidade, bom funcionamento e correto desempenho das vedações;

Preliminarmente à repintura, deverão ser tomados todos os cuidados com a preparação e limpeza da superfície (substrato);

Não deixar que animais domésticos urinem sobre a pintura, pois a acidez pode danificá-la de forma irreversível.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Piscina (quando houver)

Descrição

Reservatório de água, dotado de sistema de tratamento, destinado ao banho de lazer e/ou esporte dos usuários. São produzidas em fibra, vinil ou

concreto revestido (azulejos, pastilhas, etc.), equipamentos de limpeza e filtragem.

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IMPORTANTE: confira no memorial disponível neste manual, se seu empreendimento possui piscina e o tipo de material que ela foi produzida (se

ela é em vinil – fibra – concreto revestido (pastilhas, azulejos, etc.), etc.).

Tipo de Uso

Instalações prediais residenciais, serviços (recreação).

NOTA: Em alguns casos, quando o residencial possui piscina, ela também pode ter sido projetada para armazenar a reserva de incêndio, nestes

casos o Síndico deve manter a piscina sempre cheia. Mais informações sobre volumes de reserva de incêndio podem ser obtidas no projeto

hidráulico e de prevenção contra incêndio.

Condições e Cuidados de Uso

É obrigatório e de grande importância que o Síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção

e operação da(s) piscina(s), e dos sistemas e equipamentos que a compõe (quando houver).

Fonte: modelo de placa meramente ilustrativa, elaborada para o manual MRV.

As placas de alertas sobre o uso da piscina devem ser mantidas e conservadas, e suas orientações devem ser seguidas pelos usuários;

Verifique sempre as informações sobre profundidade das piscinas;

Não use garrafas, copos de vidro e objetos cortantes na área da piscina;

Não é recomendado ingerir bebidas alcóolicas e alimentos antes de entrar na piscina;

Coopere com a manutenção das piscinas. Recomenda-se não utilizar a piscina com óleos no corpo (bronzeadores), pois podem ficar impregnados

nas paredes e bordas;

É obrigatório o uso da ducha antes de usar a piscina;

Crianças devem usar a piscina somente com a supervisão de um adulto – pais ou responsáveis. Para as crianças e pessoas com limitações e

dificuldades de locomoção, e para aquelas que não sabem nadar, esta supervisão deve ser de 100%;

Não é permitido usar as piscinas com roupas folgadas. Sempre use trajes apropriados a esta área de convivência;

Não são recomendadas brincadeiras violentas que aumentem o risco de afogamento, acidentes e perda súbita da consciência;

Não corra nas proximidades das piscinas;

É proibido usar joias durante os banhos de piscina, principalmente colares, pulseiras e braceletes;

O enrosco do cabelo é uma das maiores causas de aprisionamento no ralo de fundo das piscinas, assim, por questões de segurança, o uso da

touca é obrigatório para homens e mulheres de todas as idades, além de serem higiênicas, elas podem evitar graves acidentes;

Não é permitido sentar e ou deitar nos ralos posicionados ao fundo das piscinas, pois eles podem sugar partes do corpo e provocar afogamento;

Antes de liberar o uso das piscinas, certifique-se de a bomba está desligada;

Não salte (pulos) nas piscinas;

Advertências: acidentes decorrentes de mau uso das piscinas e principalmente de mergulho podem causar afogamentos, sofrimentos, graves

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lesões físicas, incluindo na medula cervical e em situações extremas pode até mesmo causar morte. Por isto, esteja atendo aos cuidados e regras

no uso das piscinas. Em situações de emergência, ligue para 193;

A qualidade da água deve atender ao disposto na NBR 10818;

Deve-se fazer um controle do nível da água, evitando o aparecimento de trincas no seu material de acabamento e/ou desbotamento do material

usado. Só esvazie a piscina em caso de conserto de vazamentos, para efetuar uma limpeza mais rigorosa ou para manutenção do rejunte;

Piscinas em fibra de vidro não podem ser esvaziadas pois podem sofrer fissuras na sua estrutura .

Antes de aspirar, retirar cistos e objetos com a peneira, evitando entupimentos;

Ligar o filtro todos os dias, variando o seu tempo de funcionamento em função do uso e relação capacidade de filtragem/volume de água da

piscina;

Limpar as bordas da piscina com produtos específicos (limpa-bordas), removendo vestígios oleosos.

O uso inadequado de produtos químicos (inclusive do cloro) pode causar manchas no revestimento e no rejuntamento, além de danificar

tubulações, equipamentos e o próprio rejuntamento, podendo ocasionar infiltrações. Busque informações junto aos fabricantes dos produtos e com

empresas de manutenção de piscinas para a correta aplicação dos produtos;

Recomendamos que sejam seguidas as orientações da vigilância sanitária de sua região para o uso de produtos de limpeza da piscina;

Recomendamos o uso de equipamentos de proteção individual (conforme recomendações dos fabricantes destes produtos) para a aplicação de

cloro e de qualquer outro produto químico no tratamento da água e na limpeza da piscina;

Limpar o cesto da bomba sempre que detectar algum material em seu interior;

Ao manusear os registros, só fazer a manobra (retrolavagem, lavagem, aspiração, sucção) da alavanca do filtro com a bomba desligada. Seguir

corretamente as orientações nos adesivos que estão colados ao lado de cada registro;

Piscinas em fibra de vidro não podem ser esvaziadas, pois, podem sofrer fissuras na sua estrutura. As piscinas em vinil também devem ser

mantidas sempre com água. O esvaziamento pode comprometer o revestimento vinílico. Caso seja necessário esvaziar, sempre chame um técnico

especializado;

Nunca use palha de aço para limpar as bordas as piscinas, pois, resíduos deste material podem cair na piscina e provocar manchas de ferrugem;

Em piscinas de vinil é proibido o uso de cloradores flutuantes de pastilhas (tricloro/dicloro), pois, afetam a matéria prima vinílica formando rugas e

desbotamento;

Respeitar a capacidade (lotação) da piscina de 01 (uma) pessoa por metro quadrado (m²);

Verificar o pré-filtro sempre que se realizar a retrolavagem;

Manter o PH e o nível de cloro da água em níveis ideais, para evitar fungos e bactérias;

Mantenha a piscina sempre com água, conservando o nível d’água no mínimo a 10 cm abaixo da borda. Deixar a água transbordar pode causar

danos, principalmente em piscinas de vinil, por isto, sempre respeite os níveis de enchimento;

A matéria prima vinílica é um material poroso, portanto há uma possibilidade maior de impregnação de oleosidade nas bordas. Esta oleosidade é

usualmente trazida à piscina pelo próprio banhista, através do uso de protetor solar e óleo bronzeador, por exemplo, sem a prévia eliminação de

resíduos através de ducha ou meio similar. Este tipo de problema é inerente às características do produto, quando não respeitadas às normas de

uso de uma piscina;

Não usar rodo aspirador com rodas em piscinas de vinil e ou qualquer outro tipo de material pontiagudo, pois pode furar ou cortar o revestimento;

O tempo de filtração da piscina varia de acordo com o tipo de piscina e conforme as normas da ABNT NBR 10339.

É importante manter a água balanceada e saudável. Por isto, confira as recomendações no manual do fornecedor de piscinas, e siga as

orientações de ajustes/correções do pH, limpeza da água (remoção de impurezas, sujeiras, etc.).

Reserve um local seguro para armazenar os produtos químicos de limpeza da piscina e de tratamento da água: o local deve ser limpo e arejado,

pois gases originários desses produtos, especialmente o cloro, são tóxicos e não devem se aspirados. Não guarde na casa de máquinas, pois

estes gases danificam (oxidam) as partes metálicas dos equipamentos. Não permita que crianças e animais domésticos acessem este local.

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Condições de Perda da Garantia

Uso inadequado de produtos químicos;

Utilização de produtos e equipamentos inadequados para limpeza;

Reparo e/ou manutenção por empresa não especializada;

Exposição a altas temperaturas;

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

PISCINA - PROBLEMAS E SOLUÇÕES

A tabela a seguir tem a finalidade de servir de guia para detectar possíveis causas de problemas apresentados na água e o método necessário

para suas correções.

Descrição Causa Correção

1. Verifique e lave o filtro;


1. Filtração insuficiente; 2. Filtre continuamente;
Materiais sólidos em suspensão água turva ou
2. Precipitação de carbonatos devido a pH 3. Corrija o pH;
leitosa.
muito básico. 4. Teste o residual de cloro e mantenha-o entre
1 e 1,5 ppm.

1. Teor de cloro insuficiente; 1. Faça uma supercloração;


Algas, água verde, turva ou manchas verdes e
2. Ausência de tratamento algistático com 2. Teste de pH e corrija-o, se necessário;
pretas nas paredes.
algicida. 3. Siga o tratamento algisatático de prevenção.

1. Faça uma supercloração para eliminar


1. Acúmulo de material orgânico na água, ou
contaminações orgânicas;
Espuma na água - a água da piscina parece ter seja, falta cloro livre;
2. Drene parcialmente a piscina, se continuar
bolhas de sabão. 2. Adição inadequada de produto espumante à
espumando, e complete o volume com água
água.
nova.

Manchas de ferrugem nas superfícies da


1. Corrosão devido a pH muito baixo. 1. Ajuste o pH à faixa de 7,2 a 7,6.
piscina junto às paredes metálicas.

1. Verifique se o pH está na faixa ideal e corrija-


o se necessário;
1. pH inadequado;
Irritação nos olhos; Cheiro de Cloro na água. 2. Faça a supercloração da água;
2. Cloro Contaminado.
3. Mantenha sob maior vigilância o controle do
pH e do residual de cloro livre.

1. Ajuste o pH à faixa de 7,2 a 7,6;


1. Cobre, ferro e manganês já presentes na
2. Adicionar produto eliminador de metais;
Água Colorida - água se torna demasiadamente água de alimentação ou dissolvidos pela
3. Filtre continuamente e lave o filtro, conforme
azul, verde, marrom ou aquarela quando corrosão (pH muito baixo). Quando o cloro é
necessário;
tratada com cloro. adicionado, acrescentar forma com esses
4. Aspire os sedimentos que se assentarem no
metais compostos coloridos que tingem a água.
fundo.

Piso Cimentado / em Concreto / Contrapiso / Calçadas

Descrição

São argamassas ou concreto, especialmente preparados, destinados a regularizar e dar acabamento final a pisos ou servir de base para

assentamento de revestimentos como cerâmicas, pedras, carpetes, pisos laminados e outros. É um piso monolítico, ou seja, ao contrário de uma

superfície composta por diversas peças cerâmicas independentes, funciona como uma peça única, de grande dimensão, feita à base de cimento.

Composto, em geral, por cimento, agregados (miúdos e graúdos) e aditivos químicos. Quando utilizado como acabamento final, pode ser polido,

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para reduzir sua porosidade. Este tipo de piso é extremamente durável, já que a sua limpeza e manutenção são muito simples. Por possuir grande

resistência à abrasão, é muito difícil que este material quebre. Entretanto, uma das características mais comuns do cimento queimado são as

trincas superficiais.

Cimentado Comum: trata-se de piso executado com argamassa de cimento e areia, podendo apresentar acabamento rústico ou desempenado,

natado, pigmentado ou não. A aplicação acontece sobre contrapiso em concreto armado ou, no mínimo, em argamassa armada com tela.

Pisos de Concreto: durabilidade, dureza e resistência devem ser as principais características dos pisos de concreto, especialmente naquelas

superfícies sujeitas ao tráfego intenso de pessoas e de veículos e à ação de substâncias químicas.

Contrapiso: camada de argamassa de cimento e areia lançada sobre uma base (laje estrutural ou lastro de concreto) para regularização, que

varia de 2 a 6 centímetros e nivela o piso antes da aplicação do revestimento.

Tipo de Uso

Revestimento e base de pisos de áreas internas e externas.

Condições e Cuidados de Uso

Não utilizar maquina de alta pressão para limpeza na edificação;

Não deixar cair óleos, graxas, solventes e produtos químicos;

Em caso de danos, principalmente em garagens ou áreas externas, proceder à imediata recuperação do piso cimentado sob risco de aumento

gradual da área danificada;

No caso de demolição parcial do piso, atentar para não provocar deformações, destacamentos, depressões, saliências, fissuras ou outras

imperfeições, tanto no piso remanescente como no novo trecho;

Evitar bater com peças pontiagudas;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados. Evitar arrastá-los sem proteção sobre o piso, para não danificar;

Respeitar as sobrecargas previstas neste Manual, nos projetos e no memorial;

Não raspar com espátulas metálicas. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

Cuidado com as juntas de dilatação: não as retire e, sempre que houver manutenção que implique na sua remoção temporária, devem ser

recolocadas utilizando os mesmos materiais e espaçamento;

Não permitir uso de patins e skates, pois podem riscar e danificar o piso.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Piso de borracha (playground e fitness coberto – quando houver)

Descrição

Piso confeccionado com borracha reciclada, durável e resistente a intempéries. É leve, macio e anti-choque. Piso permeável, que contribui no

escoamento da água impedindo a criação de fungos. Amortece quedas e possui material atóxico e antialérgico.

Tipo de Uso

Serviços de recreação, como playground e fitness.

Condições e Cuidados de Uso

Pode ser varrido normalmente. Para limpar não é indicada a utilização de nenhum produto químico, apenas água e detergente neutro;

No início da sua utilização, existe a possibilidade de desprender algumas “raspas”, o que é comum pelo excesso do produto;

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É importante ressaltar que alguns brinquedos como roda-peão, escorregador, balanças, etc., geram muito atrito e podem com o tempo desgastar,

inclusive pisos de concreto. Desta forma é comum que o piso emborrachado tenha também, com o tempo, um desgaste maior ao redor desses

brinquedos.

Para limpeza do piso, utilizar primeiramente um aspirador de pó potente ou soprador. Para remover sujeiras pontuais, utilizar um spray com água,

sabão neutro e escova de cerdas macias. Realize a limpeza preferencialmente em dias ensolarados e quentes, para garantir que o piso seque

rapidamente.

Também pode ser usada na limpeza uma lavadora de alta pressão, porém apenas no modo "spray", e a uma distância entre 50 e 60 centímetros.

Nunca utilizar o modo jato, pois danificará o produto;

Para pintura do piso utilizar uma tinta bicomponente flexível, de baixa viscosidade, que acompanhe a dilatação e contração da borracha.

Recomenda-se não permanecer descalço sobre o piso em dias muito quentes com muito sol, pois os pisos de borracha retém calor.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Piso Laminado (quando houver)

Descrição

Os pisos laminados recebem este nome porque são feitos a partir de um miolo ou substrato (HDF-H) revestido por camadas que recebem o nome

de lâminas que podem ser naturais, como no caso do Piso Laminado de Baixa Resistência, ou de celulose, como no caso do Piso Laminado de

Alta Resistência.

As lâminas naturais (madeira) utilizadas podem, por ser um produto natural, apresentar diferenças de cor e desenhos. É possível a alteração de

tonalidade durante a fase de uso, a exemplo de áreas que ficam sob móveis e tapetes e não recebem a luz. Em consequência das variações de

temperatura que acontecem em diferentes horários (dia e noite), existe a possibilidade de acontecer dilatação e retração do material. Assim, é

muito comum ouvir estalos, principalmente à noite, quando acontece a retração.

Tipo de Uso

Revestimento de pisos de áreas secas.

Condições e Cuidados de Uso

Os carpetes de madeira são lâminas protegidas por uma resina melamínica (material plástico termorrígido e resistente). Assim, não é

recomendada a aplicação de produtos à base de cera ou silicone, pois podem formar uma película gordurosa na superfície, acarretando o

aparecimento de manchas;

Em hipótese nenhuma, deve-se passar, sobre os pisos, álcool, querosene ou outros solventes; Nunca lavar o piso. É necessário sempre evitar

contato com a umidade;

Barre a passagem da água de lugares como banheiro e cozinha, feche janelas quando chover e não deixe vasos de plantas diretamente em

contato com o piso. Se isso acontecer, seque o local imediatamente, pois a umidade poderá penetrar no piso ocasionando inchaço ou bolhas;

Nos procedimentos de limpeza diária, remover primeiro o pó ou partículas sólidas com vassoura de pelo e pano macio, sem aplicar pressão

excessiva, para evitar riscos e desgastes precoces devido ao atrito;

Utilizando o aspirador, recomenda-se o uso de uma escova macia para minimizar riscos;

Nunca tentar remover mancha com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, consultar

empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados, danificam as peças e podem gerar manchas permanentes;

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Cuidado com as cadeiras com rodinhas. Elas riscam a superfície, podendo marcar de forma irreversível;

Evitar bater com peças pontiagudas, que podem causar lascamento;

Evite caminhar sobre o piso com sapatos de salto alto tipo agulha ou outros que tenham pregos ou metais expostos no solado;

Evite a exposição direta e intensa de raios solares sobre o piso, evitando assim a deformação física e/ou alterações na coloração;

Para recolocação das peças, atentar para a mesma forma de fixação conforme projeto;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Coloque capachos junto às portas de entrada. Isso ajuda a recolher a sujeira e possíveis partículas de pedra e areia retidas na sola dos sapatos

que podem arranhar a superfície do piso;

Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis, equipamentos, materiais pesados, etc. Não arrastá-los sobre o piso sem proteção, para evitar

riscos, desgastes e/ou lascamentos;

Proteja os pés e bases dos móveis e máquinas com feltro, carpete ou borracha para evitar o aparecimento de riscos e manchas;

Riscos de lápis podem ser facilmente removidos com uso de borracha.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Piso sem revestimento (quando houver)

Descrição

O piso sem revestimento é a superfície do chão do imóvel preparada para possibilitar a futura instalação do revestimento de acabamento pelo

próprio cliente.

Tipo de uso

Assentamento futuro de revestimento pelo cliente.

Condições e Cuidados de Uso

Nunca jogue água nos cômodos sem revestimento de piso;

Até que seja realizada a aplicação do revestimento recomenda-se a não utilização de dispositivos que apliquem carga pontual no piso e que

consequentemente possam rasgar ou perfurar o sistema;

Ao realizar a escolha do revestimento para o piso é recomendado uma avaliação das condições climáticas da região para conciliação destas

características, como por exemplo, evitar pisos frios em regiões de temperaturas mais baixas;

É essencial a escolha de revestimentos que contribuam para a redução do volume de ruídos durante as movimentações rotineiras e cotidianas na

habitação do imóvel, colaborando, assim, para uma melhor qualidade de vida entre vizinhos, e garantindo o atendimento da qualidade acústica

prevista nas normas vigentes;

Durante a colocação dos revestimentos dos pisos, é recomendado atenção em relação aos horários definidos pelo Condomínio para realização de

obras e reformas nos imóveis;

Credencie a equipe de prestadores de serviços junto a Administração do Condomínio, garantindo segurança durante a realização dos serviços;

É proibido perfurar, cortar ou retirar camadas do piso entregue sem revestimento, pois o mesmo foi preparado, com especificações e ensaios

técnicos que visam atender a normas diversas. A colocação de qualquer tipo de acabamento escolhido pelo cliente deverá considerar técnicas e

alternativas que levem estas exigências em consideração;

É proibido perfurar, cortar, ou retirar camadas do piso entregue sem acabamento, pois, pode causar danos ao imóvel do andar inferior, além de

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outras perdas de funcionalidades previstas em normas;

Não é recomendado o uso de equipamentos e maquinários pesados e que propaguem ruídos tremores de forte intensidade para a colocação do

acabamento do piso;

Na colocação de revestimentos do tipo cerâmico, porcelanatos ou similares, recomendamos a colocação de rejuntes de boa qualidade, pois, eles

podem contribuir para evitar a infiltração de água;

Não é permitido deixar restos de materiais, resíduos e entulhos nas áreas de passagem do Condomínio;

É essencial observar a quantidade de peso de material por metro quadrado nos pisos que também servem como laje para andares inferiores, pois,

pode sobrecarregar a estrutura – veja no memorial o peso máximo permitido por metro quadrado, considerando que estes limites devem ser

respeitados desde a estocagem até a aplicação da carga definitiva do sistema escolhido como acabamento.

Condições de Perda da Garantia

Não há garantia para piso sem revestimento.

Playground

Descrição

São locais geralmente abertos, com brinquedos para a utilização de crianças sob a supervisão de adultos. Existem algumas regras de segurança a

serem observadas, especialmente quando os aparelhos usados pelas crianças oferecem risco de queda. Por isso, a escolha dos brinquedos deve

ser sempre criteriosa, considerando as normas técnicas vigentes com especial cuidado para os materiais aplicados e a toxidade dos mesmos.

Tipo de Uso

Serviços (recreação).

Condições e Cuidados de Uso

Não é permitido adicionar outros brinquedos na área de playground além dos que foram entregues pela construtora. Em caso de

troca/substituição/reparo, é necessária a reposição de acordo com as características originais, conforme normas técnicas e de segurança;

Fazer limpeza frequente, observando presença de cacos de vidro ou outros resíduos ou substâncias contaminantes;

Antes do início das atividades, o condomínio ou o responsável pela área de lazer deverá estabelecer um sistema adequado de gestão de

segurança da área de lazer do playground. O responsável deverá registrar todas as medidas relativas a gestão de segurança da área de lazer. Os

registros deverão estar disponíveis para todos os usuários, inclusive os projetos, memoriais descritivos, check-list de inspeção e orientações de

manutenção;

Respeite a sinalização (conforme instrução do fabricante) para uso dos brinquedos sob determinadas condições climáticas;

Manter as placas do playground sempre em bom estado, alertando os condôminos quanto às regras de uso dos brinquedos e outras informações;

Não permitir que animais circulem sobre as camadas de amortecimento ou nos brinquedos;

Cada brinquedo deverá ser utilizado pela criança de acordo com a faixa etária estabelecida em placas indicativas no local, conforme manual do

fabricante;

Não utilizar os equipamentos fora das especificações do fabricante.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

106/209
Poço Artesiano (quando houver)

Descrição

Poço Artesiano é construído para viabilizar o acesso a águas profundas do subsolo. Tem como finalidade suprir o abastecimento de água para uso

humano em substituição ao abastecimento público. Portanto, trata-se de um patrimônio importante, que demanda limpeza, conservação, e

cuidados específicos.

Tipo de Uso

Pode ser usado para residências e indústrias, seja no lazer, higiene, consumo, irrigação ou processos produtivos.

Condições e Cuidados de Uso

O uso dos recursos hídricos do poço artesiano deve ser consciente, evitando desperdícios;

Para a boa operação do poço artesiano é necessário um serviço permanente de manutenção preventiva, que garanta seu correto funcionamento e

desempenho, a otimização da produtividade, e a inibição do desperdício de energia, materiais, etc.;

É necessário que sejam mantidos controles sobre a qualidade da água conforme determina o Ministério da Saúde e demais órgãos competentes,

mantendo o órgão de vigilância sanitária informado sobre o respectivo controle. Portanto, ao término das revisões periódicas, é necessária a

realização de coleta de amostras de água para análise em laboratório, de modo a garantir sua qualidade;

Manter a disposição dos órgãos fiscalizadores a outorga e demais documentos necessários a legalização dos poços artesianos;

Para a correta operação e manutenção do poço artesiano, é necessário que o condomínio contrate uma empresa especializada. As manutenções

periódicas devem ser realizadas conforme recomendado no plano de manutenções preventivas e orientações dos órgãos competentes e normas

técnicas específicas, para inibir problemas de abastecimento e gastos inesperados.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Portas corta-fogo (quando houver)

Descrição

A Porta Corta-Fogo é um elemento utilizado para fechamento de aberturas em paredes corta-fogo, que isolam a escada de emergência,

antecâmaras, saídas de emergência, casa de máquinas, etc. As portas são dotadas de fechamento automático, por meio de dispositivo

incorporado a dobradiça e também de ferragens especiais (dobradiças em aço, maçanetas de alavanca ou barras antipânico).

Tipo de uso

A Porta Corta-Fogo é utilizada para proteger as rotas de fuga em caso de emergência de incêndio, pois protege o ambiente do fogo e fumaça.

Condições e Cuidados de Uso

É vedada a utilização de pregos, parafusos e aberturas de orifícios na folha da porta, o que pode alterar suas características gerais,

comprometendo seu desempenho frente ao fogo;

É terminantemente proibida a utilização de calços ou outros obstáculos que impeçam o livre fechamento da porta, podendo danificá-la;

Nunca fechar com chaves ou cadeados;

A passagem jamais poderá ser obstruída, pois todos devem ter livre acesso;

Manter as grelhas, de entrada e saída de ar do edifício, desobstruídas, pois elas contribuem para a ventilação (quando houver);

107/209
Manter as escadas desobstruídas, evitando depósito de materiais, mesmo que temporário, principalmente como acúmulo de lixo;

Todas as portas corta-fogo deverão estar reguladas para permanecer fechadas;

Lubrificar as dobradiças e maçanetas para garantir o seu perfeito funcionamento;

Quando for efetuada a repintura das portas, deve-se tomar o cuidado de não pintar a placa de identificação do fabricante e do selo da ABNT e de

não remover as sinalizações existentes na porta. Sempre usar tinta específica para este tipo de porta;

Recomendamos que para serviços que envolvam substituição de peças devam ser executados pelo fabricante ou por empresas especializadas, de

modo a garantir a qualidade e a eficiência do conjunto porta corta-fogo;

A limpeza da porta corta fogo e do batente precisa ser feita com pano umedecido com água e em seguida com pano seco. No piso ao redor não

devem ser utilizados produtos químicos (água sanitária, cloro, removedores de qualquer natureza, produtos a base de ácido), pois são agressivos

à pintura e ao aço que compõe o conjunto porta corta-fogo.

Condições de Perda da Garantia

Se forem realizadas mudanças que alterem suas características originais;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Quadra Gramada - natural ou sintética (quando houver)

Descrição

Espaço destinado à prática de esportes, podendo ser equipada com traves, postes, cabos de aço e redes, alambrado, rede de cobertura e

iluminação.

Tipo de Uso

Serviços (recreação) e prática de esportes.

Condições e Cuidados de Uso

Durante períodos prolongados de chuva, é possível que o gramado adquira uma aparência rala e amarelada. Isso costuma revelar a presença de

fungos. Exija da empresa especializada a utilização de produto adequado;

Não corte a grama com o gramado muito alto, a fim de evitar pontos falhos e o aspecto de queimado. Por outro lado, cortes muito frequentes

tendem a esgotar as reservas nutritivas da grama, deixando-a fraca, suscetível ao ataque de pragas e doenças. Apare cada vez que a grama

ultrapassar cerca de 5 a 7 cm de altura;

Mantenha as lâminas de corte sempre afiadas evitando assim que as folhas sejam “mastigadas” pela máquina, sem que aconteça o corte. O corte

com as lâminas “cegas” favorece o aparecimento de doenças, às vezes de difícil controle, deixando o gramado irregular e com uma aparência

amarronzada;

Procure alterar a direção dos cortes da grama, evitando assim uma possível compactação do solo. A compactação do terreno reduz a quantidade

de oxigênio disponível para as raízes e dificulta seu crescimento normal. Em casos mais graves pode até levar à morte das plantas. Por exemplo,

se desta vez a grama for cortada no sentido Norte-Sul, na próxima prefira cortar na direção Leste-Oeste, e assim sucessivamente;

Em casos onde não for possível evitar a compactação do solo, utilizar equipamentos especializados para efetuar a aeração e correta

descompactação do gramado;

Procure evitar cortar a grama nas primeiras horas da manhã, quando ainda há uma grande quantidade de orvalho, depositada sobre o gramado.

Além de facilitar a ocorrência de doenças, é desaconselhável também sob o ponto de vista da segurança do operador;

Após cortar a grama, varra vigorosamente o gramado. Se as aparas permanecerem, acabarão por formar uma camada de palha seca, ou feltro,

que prejudicará o arejamento do solo e a própria saúde do gramado;

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Fertilize o gramado pelo menos no início da primavera e no final do verão;

No inverno, é necessário muito cuidado com a umidade, para não atrair fungos. Sendo assim, irrigar somente nos horários de sol quente. Já no

verão, é preciso ter muito cuidado com as chuvas. Se chover, não precisa molhar. Em dias secos, pode-se molhar mais de uma vez ao dia;

Não utilizar a quadra para outros fins;

Não aplicar cargas não previstas, principalmente as pontuais, pois podem comprometer a estrutura;

Alambrados e redes não suportam peso de objetos ou de pessoas;

Recomendamos que as redes sejam guardadas e instaladas somente durante o uso;

Pintar os equipamentos esportivos anualmente, quando estiverem danificados ou apresentarem oxidações; Recomenda-se não utilizar a quadra

quando estiver molhada, pois ela fica escorregadia, podendo ocasionar acidentes.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Quadra poliesportiva / Street Ball (quando houver)

Descrição

Espaço destinado à prática de esportes. As quadras podem ser de concreto polido e pintado, flutuante de madeira, flutuante (flexível e

autodrenante) e de grama. Podendo ser equipada com traves, tabelas, aros, postes, catracas, cabos de aço e redes, alambrado, rede de cobertura

e iluminação.

Tipo de Uso

Serviços (recreação) e prática de esportes.

Condições e Cuidados de Uso

Não utilizar a quadra para outros fins, como pista de skate, patins e bicicleta;

Não aplicar cargas não previstas, principalmente as pontuais, pois podem comprometer a estrutura;

Em quadras revestidas de asfalto e/ou madeira, não caminhar de salto alto sobre o piso e nem apoiar tendas, pula-pulas e similares, pois podem

ocorrer afundamentos/marcas no piso;

Manter as canaletas, ralos e demais elementos de drenagem sempre limpos, evitando empoçamentos;

Alambrados e redes não suportam peso de objetos ou de pessoas;

Não utilizar calçados com solado de borracha preta, chuteiras ou qualquer tipo de calçado que possa deixar marcas no piso;

Recomendamos que as redes sejam guardadas e instaladas somente durante o uso;

Em pisos de concreto polido pintado, repintar a superfície a cada dois anos ou quando for necessário, em função do uso da quadra;

Pintar os equipamentos esportivos anualmente, quando estiverem danificados ou apresentarem oxidações;

Recomenda-se não utilizar a quadra quando ela estiver molhada, pois fica escorregadia e pode ocasionar acidentes;

"Deve-se respeitar o ciclo de uso da quadra gramada de acordo com orientação a ser passada ao condomínio por empresa especializada,

contratada pelo mesmo, para os serviços de manutenção da vegetação/paisagismo".

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

109/209
Ralos e caixas sifonadas

Descrição

Os ralos e as caixas sifonadas possuem a função de conectar os ramais de descarga (águas servidas) aos ramais de esgoto ou de drenagem, ou

ainda no caso dos ralos, para coleta de águas de pisos.

O ralo pode ser definido como a saída da água das pias, de um cômodo (banheiro, cozinha etc.), ou de uma área externa (quintal etc.). Em geral

os ralos são extremidades de canos conectados à rede de esgotos ou de drenagem. Essas extremidades em geral também se apresentam

protegidas por tampas permeáveis (proteção, na forma grade, de orifícios ou frestas), impedindo a entrada de detritos que as entupam.

Todos os ralos possuem grelhas de proteção para evitar que detritos maiores caiam em seu interior, ocasionando entupimento;

Ralos sifonados e sifões têm “fecho hidráulico”, que consiste numa pequena cortina de água, que evita o retorno do mau cheiro.

Tipo de Uso

Os ralos e as caixas sifonadas são utilizados em áreas de serviços, banheiros, terraços e outros pontos onde a água precisa ser escoada.

Condições e Cuidados de Uso

Não jogue resíduos sólidos ou quaisquer objetos nos ralos e bacias sanitárias, que possam causar entupimento, tais como: absorventes

higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos, fio dental, preservativos, etc.;

Nunca jogue gordura ou resíduo sólido nos ralos das pias e dos lavatórios, leve a gordura para um posto de reciclagem e o resíduo sólido deve ser

embalado e enviado para o aterro sanitário;

Não deixe de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba da pia de cozinha;

Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos, podem ocasionar mau cheiro, por causa da ausência de água nos

ralos e sifões. Para eliminar esse problema, jogar dois copos de água pelo ralo, para que o fecho hídrico volte a ser preenchido e volte a funcionar;

Em caso de entupimento de canalização, chame um técnico. Evite a introdução de objetos rígidos para tentar o desentupimento;

Na limpeza de ralos, sifões, engates e prumadas de esgoto, não usar ácidos ou produtos cáusticos, água quente ou produtos que produzam alta

temperatura, hastes ou arames não apropriados, porque podem danificar as peças de PVC.

Manter os ralos sempre limpos nas áreas descobertas;

Condições de Perda da Garantia

Se for constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos, tais como absorventes higiênicos, folhas de papel,

cotonetes, cabelos etc.;

Objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;

Se for constatada a falta de limpeza provocando o acúmulo de resíduos nos mesmos;

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Rebaixamento de teto em gesso (quando houver)

Descrição

Sistema de revestimento do teto, de função estética, instalados abaixo da laje através da fixação de placas e/ou painéis de gesso, servindo para

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ocultar tubulações, peças estruturais etc.

Tipo de Uso

Revestimento de teto da parte interna das edificações, podendo ser utilizado para encobrir tubulações do pavimento imediatamente acima.

Condições e Cuidados de Uso

Não jogar água diretamente no forro do gesso para que não ocorra a sua deterioração. Em caso de necessidade de limpeza, verificar e seguir a

recomendação do tipo de acordo com a tinta utilizada;

Nos revestimentos e acabamentos em que se utiliza gesso, evitar qualquer tipo de impacto direto para, evitar que se quebrem, furem ou trinquem;

Não é permitida a colocação de ganchos ou suportes para pendurar vasos de plantas ou outros tipos de objetos. Pela sua composição, os forros

falsos não possuem resistência suficiente para esse tipo de sobrecarga;

A fixação de ventiladores e varais suspensos deverá ser feita diretamente na laje de concreto e não no rebaixo de gesso, sob o risco de colapso

do mesmo devido ao sobrepeso, podendo causar acidentes. Verificar em projeto se foi previsto reforço para a fixação dos mesmos;

Cuidado ao fixar luminárias, para não romper os arames que sustentam o forro na laje. Caso ocorra, recompor a fixação imediatamente;

Utilizar “spots” com peso até o limite especificado pelo fabricante;

A fixação dos “spots” deve ser feita com 40 cm de espaçamento entre eles e aplicados com buchas para “drywall”;

Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor nos tetos. Combata o mofo com o uso de água sanitária dissolvida em

água (utilizar esponjas macias ou pano levemente umedecido, acompanhado de EPI);

Em caso de ter de refazer o rebaixo de gesso, deve-se ter cuidado com as instalações que passam dentro da laje. A fixação deve ser feita com

base nos projetos de instalações.

Condições de Perda da Garantia

Incidência de cargas e impactos não previstos;

Abertura de vãos não previstos no projeto original;

Reforma ou alteração sem aprovação da construtora;

Caso ocorra aplicação de abrasivos;

Se for constatada a ocorrência de pancadas;

Se for feita qualquer mudança na sua fixação, na modificação de seu acabamento, que altere suas características originais;

Ocorrência de incêndio;

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Rebaixamento de teto em PVC (quando houver)

Descrição

Placas ou frisos de PVC instalados abaixo da laje com a finalidade de permitir o acabamento do teto, ocultando principalmente elementos de

instalação das redes de eletricidade, água, esgoto e ar-condicionado. O PVC é inócuo, durável, não propagador de chama, isolador térmico,

elétrico e acústico, resistente a ataque químico e bacteriológico, resistente a intempéries e corrosão, além de ser extremamente leve. Os forros

são normalmente compostos por um fixador (que se prende ao teto), um porta-painel e um painel.

Tipo de Uso

Revestimento de teto da parte interna das edificações e externa de coberturas, podendo ser utilizado com função estética e isolamento

térmico/acústicos, dependendo de suas características para encobrir tubulações do pavimento imediatamente acima.

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Condições e Cuidados de Uso

Para limpeza: utilizar somente pano macio, água e detergente doméstico neutro;

Em caso de necessidade de correção de problemas nas redes ocultadas, retirar o forro, iniciando pela última lâmina que está somente encaixada;

Não forçar o forro, para evitar danos ao mesmo;

É necessário ter cuidado com a instalação de luminárias, pois os forros podem sofrer deformações ou manchas, devido ao excesso de calor e

peso. Sempre verificar se a luminária está adequada ao tipo de rebaixamento antes de cortar o forro para fazer a instalação (principalmente a

altura da luminária);

Não fixar diretamente no forro de PVC equipamentos de som, luminárias, lustres, componentes de ar-condicionado e outros materiais pesados;

Não pintar ou utilizar produtos químicos, principalmente solventes.

Condições de Perda da Garantia

Incidência de cargas e impactos não previstos;

Abertura de vãos não previstos no projeto original;

Reforma ou alteração sem aprovação da construtora;

Caso ocorra aplicação de abrasivos;

Se for constatada a ocorrência de pancadas;

Se for feita qualquer mudança na sua fixação, na modificação de seu acabamento, que altere suas características originais;

Ocorrência de incêndio;

Aquecimento por luminárias ou outros equipamentos;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Rejuntes

Descrição

Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras naturais para garantir a estanqueidade e o acabamento final dos

revestimentos de pisos e paredes, dificultando a penetração de água.

Os rejuntes também têm a função de absorver pequenas deformações, por isso, existe um tipo específico de rejuntamento para cada local e tipo

de revestimento. São utilizados no preenchimento das juntas de revestimentos cerâmicos em pisos e paredes, tanto interna quanto externamente.

Também são utilizados em pedras naturais, pastilhas de porcelana, pastilhas de vidro e no acabamento entre louças e revestimento.

Tipo de Uso

Cobrimento das juntas de assentamento de materiais cerâmicos e pedras naturais.

Condições e Cuidados de Uso

Na limpeza, não utilizar detergentes agressivos, ácidos ou soda cáustica, cloro líquido ou ácido muriático, escovas, palhas, esponjas de aço e

produtos concentrados de amoníaco, que atacam não só o rejunte, mas também o esmalte das peças cerâmicas.

A limpeza e a lavagem dos rejuntes poderão ser feitas com sabão em pó neutro, utilizando pano úmido ou esponjas com cerdas macias;

Em áreas muito úmidas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado para evitar fungos ou bolor no rejunte;

Evitar bater com peças pontiagudas, que podem causar lascamento nas placas e descolamento do rejunte;

Não utilizar máquina de alta pressão para limpeza da edificação;

Quanto maior for a junta, maiores serão as tensões;

Quanto maiores forem as tensões, mais flexível deve ser a argamassa de rejuntamento;

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Quanto mais fina for a junta, maior deve ser a aderência da argamassa de rejuntamento.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Revestimento de paredes e tetos em argamassa ou gesso

Descrição

São revestimentos utilizados para regularizar a superfície dos elementos de vedação e estruturais, servindo de base para receber outros

acabamentos ou pintura, auxiliando também na proteção contra a ação direta de agentes agressivos.

Tipo de Uso

Revestimento de fachada, paredes e tetos.

Condições e Cuidados de Uso

Para melhor fixação de objetos nas paredes e tetos, utilizar parafusos com buchas apropriadas. Não utilizar pregos para não danificar o

acabamento;

Evitar o choque causado por batida de portas;

Não lavar as paredes e tetos com água e produtos abrasivos;

Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor nos tetos de banheiros e cozinhas;

Poderá ocorrer o surgimento de mofo nas paredes, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas, etc.), combata o mofo com

o uso de detergente, formol ou água sanitária dissolvida em água (utilizar esponja ou pano levemente umedecido).

Condições de Perda da Garantia

Quebras ou trincas por impacto;

Uso de pregos na fixação de quadros ou outros materiais;

Contato contínuo das paredes e tetos com água ou vapor;

Ambiente com falta de ventilação;

Ambiente com excesso de umidade por mau uso;

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Revestimentos para pisos e paredes internos e externos

Cerâmicas, porcelanatos, pastilhas em geral, ecogranito, etc.

Descrição

Cerâmicas, porcelanatos, pastilhas em geral e ecogranito, são utilizados em revestimentos de paredes internas, fachadas e pisos. Além de serem

elementos decorativos, protegem os ambientes e aumentam seu desempenho contra umidade e infiltração de água, facilitando a limpeza e

tornando o ambiente mais higiênico. O revestimento cerâmico sozinho não garante a estanqueidade da superfície. É necessário que também os

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rejuntes sejam estanques, portanto, cuidado com excesso de água nas áreas molhadas e molháveis.

Ecogranito é um revestimento com aparência real de granito. Ele consiste em uma massa a base de resina acrílica aplicável diretamente na

superfície, resistente ao intemperismo e aderente em madeira, metal, vidro, isopor, reboco, plástico e que pode ser aplicado em superfícies ovais e

disformes. Quando aplicado em ambientes externos, com o passar do tempo pode ocorrer leve desbotamento em função da natureza dos

pigmentos utilizados.

Tipo de Uso

Revestimento, fachadas, pisos e paredes internos e externos.

Condições e Cuidados de Uso

Limpeza do ecogranito: o produto aplicado e curado pode ser limpo com água sob leve pressão, pano úmido e sabão neutro.

O ecogranito possui características semelhantes à massa corrida, não sendo projetado para receber impactos (colisões, pancadas, etc.) e cargas

(não é permitido subir ou colocar peso sobre ele).

Incidência de necessidade de reparos, os pontos corrigidos podem apresentar leve diferença de tonalidade, que com o passar do tempo tendem a

diminuir. Este fato ocorre principalmente em regiões com incidência de intempéries ambientais mais agressivas.

Na limpeza dos revestimentos, não utilizar detergentes agressivos, ácidos ou soda cáustica, cloro líquido ou ácido muriático bem como escovas,

palhas, esponjas de aço e produtos concentrados de amoníaco que atacam não só o rejunte, mas também o esmalte das peças cerâmicas;

Nunca tentar remover mancha com produtos genéricos de limpeza ou com soluções caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar

consultar empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas poderá, além de danificar as peças,

tornar as manchas permanentes;

A limpeza e a lavagem dos rejuntes poderão ser feitas com sabão em pó neutro, utilizando pano úmido ou esponjas com cerdas macias;

Na área da cozinha limpar com produto desengordurante regularmente, mas não utilize removedores do tipo "limpa forno";

Na limpeza, tomar cuidado com encontro de paredes e tetos em gesso;

Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de difícil acesso, devendo ser utilizada escova apropriada;

Não raspar com espátulas metálicas, utilizar, quando necessário, espátula de PVC;

Evitar bater com peças pontiagudas nos revestimentos, pois podem causar lascamento nas placas e descolamento do rejunte;

Quando necessária a recolocação de peças, atentar para o uso correto do tipo de argamassa colante e rejunte conforme especificado, bem como

para a preservação da integridade da impermeabilização, quando existente;

Não utilizar na lavagem, bomba de pressurização de água (máquina de alta pressão), vassouras de piaçava ou escovas com cerdas duras, pois

podem danificar o rejuntamento;

Não jogue baldes de água diretamente sobre o piso de salas, quartos e varandas. Tenha o hábito de passar pano úmido regularmente, para a

realização das limpezas, pois estas áreas não são impermeabilizadas e jogar água diretamente, pode ocasionar infiltrações;

Evitar deixar cair sobre a superfície graxa, óleo, massa de vidro, tinta e etc. Caso aconteça, o local deve ser limpo o mais breve possível, com um

pano absorvente ou papel toalha;

Para a fixação de objetos, equipamentos e/ou móveis, as perfurações nas paredes das áreas molhadas (banhos, cozinhas, lavanderias) devem ser

feitas, sempre que possível, nos rejuntamentos, utilizando parafusos com buchas especiais e evitando impacto nos revestimentos que possam

causar fissuras. Neste caso, é imprescindível que o furo seja tratado com mastique (selante elástico) para garantir a estanqueidade do sistema;

Não colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causar manchas;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Nunca furar o piso em áreas molhadas e molháveis (aquelas sujeitas a serem molhadas mesmo que eventualmente) para não comprometer a

impermeabilização;

Em áreas muito úmidas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado para evitar fungo ou bolor no rejunte. No caso de exaustão

mecânica, mantê-la ligada enquanto o ambiente estiver em uso;

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Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis, equipamentos, materiais pesados, etc. Não arrastá-los sobre o piso sem proteção, para evitar

riscos, desgastes e/ou lascamentos;

Sempre que possível, utilizar capachos ou tapetes nas entradas, para evitar o volume de partículas que podem arranhar a superfície do piso, em

especial os pisos polidos;

Evitar contato do revestimento com material ferruginoso oxidável;

Proteger com feltros ou carpetes os pés dos móveis e máquinas;

Antes de perfurar qualquer peça deve-se consultar os projetos de instalações para evitar perfurações em tubulações e camadas

impermeabilizadas;

Para limpeza das áreas impermeabilizadas, como área externa de Cobertura e a área do box do banheiro, retirar os excessos evitando a formação

poças e lâminas d’água;

Na instalação de telas de proteção, grades ou equipamentos, não danificar o revestimento e também tratar os furos com silicone ou mastique para

evitar a infiltração de água.

Condições de Perda da Garantia

Aplicação de produtos abrasivos e alcalinos, ou ainda se for realizada lavagem do revestimento com água em alta pressão;

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Sauna (quando houver)

Sauna Úmida: Ambiente tecnicamente preparado para, de forma controlada, atingir e manter temperaturas maiores que a temperatura ambiente

por meio de injeção de vapor de água.

Fonte: Imagem ilustrativa ficticia MRV.

ATENÇÃO: A sauna não deve ser utilizada por grávidas nos três primeiros meses de gestação, devido ao risco de aborto. Não há

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contraindicações do uso da sauna para pessoas em bom estado de saúde. Não permita a permanência de crianças desacompanhadas do

responsável. A porta da sauna nunca deve ser obstruída. Não leve bebidas alcoólicas para dentro da sauna.

É obrigatório e de grande importância que o Síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção

e operação da Sauna e seus equipamentos (quando houver).

Tipo de Uso

Serviços (recreação).

Condições e Cuidados de Uso

Crianças com menos de 12 anos de idade, idosos, pessoas com problemas circulatórios, hipertensos e hipotensos não devem fazer uso da sauna

sem aprovação médica;

O tempo de permanência na sauna não deve ultrapassar 30 minutos (iniciantes: 10 minutos na primeira vez e depois prolongando de forma

gradativa);

Jamais tomar banho de sauna após as refeições, aguardando pelo menos 2 horas;

Cuidado ao entrar e sair da sauna com o corpo molhado, pois há riscos de escorregões e ofuscamento;

Para o caso da sauna seca, não jogar água diretamente no forno e nunca tirar a proteção de madeira do forno, pois ela defende o usuário contra

possíveis queimaduras;

Verificar regularmente o correto funcionamento do termostato, pois se estiver mal regulado ocasiona o funcionamento contínuo da sauna, podendo

até gerar incêndio;

Verificar no manual de uso do fabricante, as temperaturas apropriadas ao uso;

O local da saída do vapor não deve ser obstruído;

Não se sente muito próximo a saída de vapor, pois há riscos de queimadura;

Não fixar objetos nas paredes, no piso ou no teto;

Não depositar objetos que possam obstruir a abertura da porta e o caminho de saída;

É importante ressaltar que o registro, localizado na máquina da sauna, deve ser mantido SEMPRE aberto.

Manter a porta fechada (não trancar) enquanto o equipamento estiver funcionando.

Verificar o desligamento completo da sauna após sua utilização, para evitar risco de incêndio;

Sempre, após o uso, deixar a porta aberta, para ventilar o ambiente, prevenindo contra bolor;

No caso de sauna úmida, limpar as paredes, teto e piso com água e detergente neutro. Somente realizar a limpeza com o gerador de vapor

desligado;

Seguir as instruções de uso do fabricante;

Caso ocorra qualquer irregularidade no seu funcionamento, ligar para a assistência técnica.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Sistema de análise de vídeo (quando houver)

Descrição

O sistema de análise de vídeo consiste em um software de análise inteligente. A adoção dessa tecnologia demanda câmeras com atributos

técnicos que as diferencia das usadas em uma instalação de CFTV tradicional. Seu funcionamento apropriado depende de particularidades como

campo de visão, posição e quantidade de câmeras existentes.

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Com o sistema de análise de vídeo é possível monitorar locais específicos com identificação de pessoas em locais proibidos ou em circunstância

suspeita. O sistema detecta e registra automaticamente pessoas. Por exemplo: se alguém pular o muro, é enviando alerta na guarita.

O software é utilizado em sistemas de CFTV (com Câmeras perimetrais), e potencializa a capacidade de monitoramento de áreas pré-

determinadas, pois, cada câmera de vídeo possui inteligência que permite entender o que está em visualização, assim, na detecção de possíveis

ameaças, elas ativam alerta que contribui para a ampliação dos níveis de segurança.

Conforme as configurações predeterminadas no sistema, as gravações ocorrem de modo organizado. O sistema também emite sinais

(mensagens) de alerta, que aparecem para orientar o operador quanto a situações de segurança, ou mesmo para ajustes de configurações.

O sistema de análise de vídeo usa o computador para identificar automaticamente ocorrências pré-determinadas. Por exemplo: determinam-se

linhas virtuais de monitoramento de perímetros sobre muros específicos. Caso a câmera detecte alguém ultrapassando esta linha, um alarme é

disparado. Se determinado individuo estiver circulando em uma área somente de passagem, o comportamento é detectado e o alerta é enviado

para o operador do sistema.

IMPORTANTE: para saber se há sistema de análise de vídeo em seu residencial, consulte o “Memorial do Cliente e da Área Comum”.

Tipo de Uso

Proteção das áreas externas de condomínios.

Condições e Cuidados de Uso

O sistema será parametrizado para acionar usuários pré-cadastrados, normalmente o porteiro, o síndico e os subsíndicos. Se o condomínio optar

pela contratação de uma central de monitoramento, o sistema poderá ser configurado para comunicar diretamente com essa central.

Fonte: imagem adaptada para o manual MRV.

O sistema de inteligência avisará apenas os usuários previamente nele cadastrados, normalmente o porteiro, síndico e subsíndicos, para

receberem alertas em caso de ocorrência de eventos suspeitos.

O condomínio deve usar o sistema nas configurações entregues. Em caso de necessidade de ajustes, deve-se buscar pela empresa responsável

em solução de segurança.

Em casos de necessidade de manutenção no sistema, o condomínio deverá acionar a empresa responsável pela solução de segurança.

O condomínio deve sempre atender a legislação vigente com relação ao uso e a conservação de imagens captadas pelo sistema.

Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual e pelo fabricante/fornecedor (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem

registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

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Sistema de captação e aproveitamento de águas pluviais (quando houver)

Com o interesse de apoiar, estimular, induzir e propagar práticas sustentáveis, é que a MRV coloca à disposição informações sobre

Aproveitamento de Água Pluvial (água da chuva) – Conceitos e Informações Gerais.

O integral e racional aproveitamento dos recursos naturais se destaca entre os principais atributos de uma sociedade comprometida com o

principio da sustentabilidade como base de geração de crescimento econômico, qualidade de vida e bem-estar.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui sistema de captação e aproveitamento de águas pluviais.

Estas informações são muito importantes para as manutenções preventivas futuras.

É obrigatório e de grande importância que o Síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção

e operação do sistema captação e aproveitamento de águas pluviais (quando houver).

Descrição

O Sistema de Captação e Aproveitamento de Águas Pluviais (água de chuva) tem como objetivo captar e armazenar a água de chuva para uso

futuro. Ele consiste na coleta de água de chuva pelas coberturas dos edifícios. A água é conduzida a um reservatório exclusivo e, posteriormente,

destinada a usos não potáveis, em especial para irrigação de jardins e serviços de limpeza, conforme previsto no projeto hidrossanitário.

Parte da água de chuva coletada pelas calhas proveniente do telhado é armazenada em uma caixa d’água específica, esta água não é potável, já

que o telhado concentra grande parte de impurezas.

Porque aproveitar a água da chuva?

Além de gerar economia de água, o sistema também contribui para diminuir o problema de enchentes. Ou seja, a captação e aproveitamento da

água proveniente de chuvas contribuem para:

A desoneração da rede pública de drenagem, com redução do escoamento superficial;


Redução do risco de enchentes e erosões em áreas urbanas;

Reduz o consumo de água potável, com consequente diminuição dos custos associados às tarifas de água;
É uma água captada com baixa concentração de poluentes;
Com uso consciente, este aproveitamento contribui para a conservação dos recursos hídricos naturais disponíveis de modo sustentável.

A torneira de acesso a esta água é instalada na área externa do edifício. É uma torneira como qualquer outra, por este motivo os condôminos e

equipe de manutenção devem ser orientados a não beberem desta água ou utilizá-la no preparo de alimentos.

Condições e Cuidados de Uso

Na entrada do reservatório de captação de águas pluviais de algumas obras, pode ou não existir um sistema de filtragem que deve ser limpo

periodicamente.

No caso de reforma, não jogar na tubulação restos sólidos de obras, vidros ou argamassas de rejunte, sob o risco de esse material causar

obstruções e entupimentos nas tubulações.

Deve ser limpo uma vez por ano, para a retirada do lodo depositado no fundo. O lodo retirado deve ser destinado adequadamente;

Deve-se evitar a entrada de luz para impedir a proliferação de algas;

A entrada da água e o extravasor devem ser protegidos por telas para evitar a entrada de insetos e pequenos animais no tanque;

Confira periodicamente se há vazamentos;

A água do sistema de aproveitamento é para uso exclusivo de limpeza nas áreas comuns e para regar (molhar) plantas existentes.

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Fonte: Imagem criada para o manual MRV

Os pontos de uso de água da chuva devem ser sinalizados, por isto, mantenha as placas bem conservadas e sempre oriente os moradores e

funcionários do condomínio sobre o seu correto uso;

A água deve ser analisada periodicamente por laboratório químico no que se refere a parâmetros físicos, químicos ou microbiológicos. É

importante verificar se a água captada é compatível em termos qualitativos com o uso previsto.

Coberturas/telhados: limpar os telhados, eliminar ninhos de animais, retirar detritos que prejudiquem o escoamento da água, a cada 3 meses.

Calhas e condutores: limpar a cada 3 meses, em especial no final da estação seca e no final da estação das chuvas. Onde houver muitas árvores,

a limpeza deve ser feita com a frequência necessária para assegurar o escoamento adequado das águas.

O filtro autolimpante (quando houver) deve ser limpo no mesmo período da manutenção do reservatório de descarte da primeira chuva.

Normalmente, isso ocorrerá com frequência trimestral, salvo necessidade de aumentar a frequência pelo acúmulo excessivo de folhas e galhos.

Reservatório de armazenamento: deve ser limpo anualmente, por meio do esgotamento de todo o seu interior em direção ao sistema de

drenagem. Caso seja verificada sensorialmente a degradação da qualidade da água antes do período de um ano, recomenda-se limpeza mais

frequente. O período ideal para essa tarefa é o mais seco do ano. O sistema de captação flutuante deve limpo mensalmente, o que pode ser

alterado caso seja observada a necessidade de maior frequência de manutenção. Caso ocorra a elevação do nível d’água no reservatório de

armazenamento, acima do nível do sifão extravasor, a operação de limpeza deve ser repetida.

Segurança: Toda torneira alimentada por água não potável, como água de chuva, tem uma sinalização indicando usos restritos não potáveis. Em

hipótese alguma essa sinalização deverá ser retirada para evitar que pessoas desavisadas, principalmente crianças, utilizem essa água de forma

imprópria, colocando em risco a sua saúde.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem respeitadas as condições e cuidados de uso, se não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver

capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR

5674.

Sistema de detecção e alarme de incêndio (quando houver)

Descrição

O sistema compõe-se da instalação de detectores de fumaça e/ou de temperatura que realizam a supervisão automática do ambiente e identificam

a presença de fumaça e calor. Os equipamentos de detecção e alarme de incêndio são interligados à central de detecção, que receberá as

sinalizações provenientes dos detectores e as processará, acionando os alarmes, sonoros e visuais, e demais equipamentos periféricos, no caso

de incêndio ou emergência.

Botoeira (quando houver)

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Fonte: obra MRV

Dispositivo destinado a transmitir a informação de um princípio de incêndio, quando acionado por uma pessoa, através da quebra do vidro. Quando

acionado é ligado o alarme sonoro de aviso de incêndio.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui estes sistemas. Estas informações são muito importantes

para as manutenções preventivas futuras.

Condições de uso

Substituição de pilotos e de fusíveis, no caso de estarem defeituosos;

Não utilizar indevidamente os elementos componentes dos sistemas manuais de alarme de incêndios (botões de alarme); Obrigatório contrato de

manutenção periódica do sistema com empresa capacitada.

Condições de Perda da Garantia

Deformações oriundas de golpes, que danifiquem o equipamento;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Sistema de infiltração de águas pluviais (quando houver)

Descrição

O sistema de infiltração de águas pluviais tem por objetivo permitir que elas possam escoar de maneira controlada ou ainda beneficiar a sua

infiltração no solo. O sistema de infiltração busca prevenir o risco de inundações, como alagamentos, enchentes e erosões, diminuir a poluição

difusa, desonerar as redes públicas de drenagem e favorecer a recarga do lençol freático. O para propiciar a infiltração de águas pluviais pode ser

empregado um tipo de reservatório de retenção com sistema adequado para infiltração natural das águas provenientes de chuvas.

Poços de Infiltração: Os poços de infiltração são estruturas geralmente cilíndricas cuja profundidade e diâmetro dependem das características do

perfil do solo e do volume de água a ser infiltrado. O dimensionamento deve considerar o volume de armazenamento do poço e a capacidade de

infiltração do terreno.

Os poços de infiltração são projetados e construídos objetivando o armazenamento temporário e a infiltração. Neles existe também uma saída

para o lançamento do volume de água excedente na rede pública de drenagem de águas pluviais.

São alternativas de materiais de construção os geotêxteis que funcionam como filtros, as alvenarias ou blocos de concreto e manilhas e pneus

furados que atuam dando estabilidade ao poço. Qualquer que seja a técnica construtiva é essencial manter os poços fechados com tampas

removíveis, de modo a facilitar a manutenção e a evitar acidentes.

Nem todo residencial possui este tipo de sistema de infiltração de águas pluviais, pois sua execução dependerá de diversas características locais,

que permitirão estabelecer, entre outras questões, situações de desempenho e viabilidade do sistema. Como exemplos de estudos, temos a

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identificação do perfil do solo local, que busca estimar se a capacidade de infiltração do solo é boa ou não, e ainda, podem ser realizados ensaios

específicos em laboratório, como o edométrico, que permite obter os parâmetros do solo caracterizadores da sua compressibilidade.

É muito importante que você identifique se em seu empreendimento existe algum tipo de sistema de infiltração de água pluvial. Para isto, basta

conferir no memorial e também nos projetos hidráulicos. Depois de confirmada a existência do sistema, o Síndico deve conferir neste manual

as indicações de condições e cuidados de uso, operação e manutenção, de modo a permitir o pleno funcionamento do sistema.

É obrigatório e de grande importância que o Síndico mantenha contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção

e operação do sistema de infiltração de águas pluviais (quando houver).

Figura: Imagem ilustrativa de Poço de infiltração de águas pluviais - MRV

Tipo de Uso

Áreas residenciais, industriais, comerciais, etc.

Condições e Cuidados de Uso

É essencial preservar as áreas verdes naturais, principalmente junto às drenagens, preservando a infiltrabilidade do solo e impedindo que seja

gerado um volume excessivo de fluxo superficial ou de lançamentos em sistemas de drenagem de águas pluviais;

Os custos de manutenção e operação incluem despesas de serviços que devem ser executados periodicamente, como limpezas, inspeções e

reparos. Para isto, é essencial que o condomínio contrate empresa especializada para a realização destes serviços;

Manter os poços fechados com tampas removíveis, de modo a facilitar a manutenção e a evitar acidentes;

Manter os controles e as manutenções do sistema de infiltração atualizado para não ocasionar desconforto à vizinhança, ou seja, não deve

possibilitar alagamentos, ruídos ou vibrações devido à altura de descarga de água, mau cheiro ocasionado pelo acúmulo de matéria orgânica em

decomposição ou risco à estabilidade das edificações, dentre outros;

Estes requisitos visam suprir as limitações deste sistema de drenagem pluvial, propiciando maior desempenho, dimensionamento econômico e

funcional, além do cumprimento do propósito para o qual foi projetado, que é o restabelecimento do balanço hídrico local. Para isto, deve-se:

- Conferir a capacidade de amortecimento das vazões no sistema de drenagem urbana;


- Verificar o tempo de esvaziamento;
- Averiguar a estabilidade da estrutura do solo submetido a grandes variações de taxa de umidade;
- Manter controle para evitar a contaminação do solo e do lençol freático.

Não é permitido perfurações e construções próximas ao poço de infiltração de água pluvial;

Não permita que pessoas inabilitadas e não autorizadas removam a tampa do poço de infiltração;

Mantenha as áreas próximas ao poço de infiltração, sinalizadas quanto a sua existência e riscos;

Condições de Perda da Garantia

Haverá perda da garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas

neste Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme

121/209
determinação da ABNT NBR 5674.

Inspeção e Manutenção Preventiva

As recomendações de inspeções e manutenções, sua periodicidade, bem como o tipo de profissional ou empresa que estão habilitados para sua

realização estão listadas separadamente no capítulo (Aba) “Manutenção Preventiva”.

IMPORTANTE: É imprescindível seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas

pertinentes para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente as partes

que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsáveis por providenciar as

inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR 5674:2012.

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA (Para-raios)

Descrição

Sistema completo destinado a proteger a estrutura do edifício contra efeitos das descargas atmosféricas. É constituído por captores de descarga

atmosférica, condutores, conexões e acessórios localizados no topo do edifício, além de elementos de condução dessa descarga até o terreno

natural, para ser dissipada. Deve ser lembrado que o para-raios não impede a ocorrência das descargas atmosféricas. O sistema instalado

conforme norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens, entretanto, reduz significativamente os riscos de

danos ocasionados pelas descargas atmosféricas. O sistema não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra

interferência eletromagnética causada pelas descargas atmosféricas.

IMPORTANTE: deve ser mantido no local ou em poder dos responsáveis pela manutenção do SPDA, atestado de medição com o registro dos

valores medidos de resistência de aterramento a ser utilizado nas inspeções, qualquer modificação ou reparos no SPDA e novos projetos se

houver.

Tipo de uso

Instalações prediais residenciais, industriais, comerciais etc.

Condições e cuidados de uso

O sistema SPDA não tem a finalidade de proteger aparelhos elétricos e eletrônicos, recomenda-se o uso de dispositivos DPS (Dispositivos de

Proteção Contra Surtos) dimensionados para cada equipamento;

Caso o condomínio instale uma antena coletiva ou antena do tipo TV a Cabo, esta deve ser interligada no SPDA por empresa especializada;

É obrigatória a manutenção periódica do sistema. Para isto, é essencial que o Síndico contrate uma empresa capacitada, para que seja garantida

a periodicidade da manutenção obrigatória e a eficiência de operação do sistema;

Jamais se aproximar dos elementos que compõe o sistema e das áreas onde estão instalados em momentos que antecedam chuvas ou nos

períodos que elas estiverem ocorrendo;

Todas as construções acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação original como antenas, as placas fotovoltaicas, placas para

aquecimento de água, coberturas, e ou qualquer outro tipo de equipamento metálico, deverão ser conectadas ao sistema de SPDA ou este deverá

ser ampliado mediante consulta junto à empresa especializada contratada pelo Condomínio;

Atenção! Obedeça e exija o cumprimento da seguinte norma: (i) Anualmente deve-se realizar pelo menos uma inspeção visual do SPDA; (ii) A

cada 5 anos devem ser realizadas inspeções completas para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais, administrativos, agrícolas ou

industriais, excetuando-se áreas classificadas com risco de incêndio ou explosão. (NBR 5419:2000 ABNT/CB-03 – Comitê Brasileiro de

Eletricidade)

Quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga atmosférica, deve-se:

• Verificar a documentação, tais como: projeto, ART etc.;

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• Verificar se todos os componentes estão em bom estado. As conexões e fixações deverão estar firmes e livres de corrosão;

• Verificar se o valor da resistência de aterramento continua compatível com as condições do subsistema de aterramento e com a resistividade do

solo, no caso de SPDA externo;

• Para SPDA estrutural são recomendáveis os testes de continuidade elétrica de acordo com o anexo E da norma NBR5419.

Condições de Perda da Garantia

Em caso de vandalismo ou furto;

Em caso de intervenções e alterações no sistema original;

Em caso de falha da proteção (previsto na norma NBR5419);

Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;

Caso não sejam feitas as inspeções;

Caso o Atestado – sistema de proteção à descarga atmosférica (SPDA) – não seja renovado pelo condomínio anualmente;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Sistema Fotovoltaico - Fonte de energia alternativa (quando houver)

As fontes de energia alternativas são aquelas de origens renováveis, pois são naturalmente reabastecidas pelo meio ambiente e possuem baixa

probabilidade de esgotamento.

Elas são importantes porque são consideradas limpas, com baixo ou nenhum índice de geração de poluentes, não sendo, deste modo, agressivas

para com o meio ambiente.

Confira no memorial deste manual e nos projetos se seu empreendimento possui fonte de energia alternativa do tipo fotovoltaica, bem como

ela funciona (se para somente área comum, e ou, para áreas comuns e imóveis). Estas informações são muito importantes para as manutenções

preventivas futuras.

É obrigatório e de grande importância manter contrato com empresa especializada para garantir a correta manutenção e operação de

todo sistema fotovoltaico e seus componentes.

Descrição - Sistema Fotovoltaico


Por ser uma fonte de energia natural e limpa, a energia solar possui potencial importância econômica, ecológica e social.

O calor produzido pelo Sol (raios solares) é uma fonte enorme de energia. Entre as tecnologias desenvolvidas para captá-las e gerar
eletricidade e calor estão às células solares dos painéis fotovoltaicos (FV).
A captação da radiação solar é feita por meio de placas coletoras, estrategicamente posicionadas para a geração de energia elétrica.

O sistema possui uma central geradora de energia elétrica com potência especifica instalada (exemplo: 50kwp), utilizando como fonte de
geração a energia solar, a qual está conectada a uma rede de baixa tensão interligada à rede da concessionária (Exemplo: trifásica em

220V).
O desempenho projetado, no sistema para geração de energia, pode variar todo mês, pois ele depende das condições climáticas
(incidência de sol, sombreamento, dias chuvosos, inverno ou verão, etc.). Exemplo: no inverno ou períodos chuvosos há menor produção
de energia devido a pouca incidência de raios solares nas placas.
O sombreamento nas placas faz reduzir consideravelmente a geração de energia. Exemplo: em um lote vago vizinho, pode ser construído
um imóvel mais alto (em qualquer período de tempo futuro) e provocar sombreamento das placas, que vai reduzir consideravelmente a
captação e geração de energia.
O condomínio e as unidades habitacionais não estão dispensados de pagar as taxas mínimas para as concessionárias: quando medidor
for monofásico - taxa mínima equivalente ao consumo de 30 kWh/mês; Bifásico = 50 kWh/mês e trifásico = 100kwh/mês.
Em alguns estados não há descontos de impostos (PIS, Confins e ICMS) para a geração de energia. Logo, consome uma energia mais

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cara que a gerada.

A produção de energia nas placas é em corrente continua (CC). Os inversores transformam esta energia em corrente alternada (CA), que
é a que consumimos nos nossos residenciais e lares. Toda energia produzida e não consumida (excedente) é enviada para rede da

concessionaria. Assim, a energia gerada e não consumida ao longo do dia, é disponibilizada para a rede da empresa concessionária, que
a cada mês, realiza a leitura de entrada e saída (com medidor bidirecional), quando é calculado o valor débito/crédito para o condomínio e
ou imóveis.

NOTA: Ressaltamos que no caso de apagões na rede de sua concessionária, e mesmo que o empreendimento esteja produzindo energia neste

momento, por questões de segurança o seu sistema também será automaticamente desligado e, portanto, sofrerá o corte de energia. O sistema

voltará automaticamente a produzir energia tão logo a concessionária retorne o fornecimento de energia. Este desligamento é necessário para

garantir a segurança dos operadores das empresas concessionárias.

Por questões de segurança o sistema fotovoltaico é composto, entre outros, por proteção contra curto-circuito, DPS (dispositivos de proteção

contra surtos), e diodo de by-pass.

Proteção contra curto-circuito: o sistema de geração distribuída possui dispositivo de proteção contra sobrecorrentes, que possui a finalidade de

limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar proteção à rede da Concessionária de Energia contra eventuais defeitos.

O Disjuntor termomagnético curva C, é um elemento que será responsável pela proteção de curto circuito e sobrecargas que por ventura venham

a ocorrer.

O circuito de corrente contínua (instalado sobre o telhado) é constituído basicamente por:

Fonte: imagem ilustrativa, elaborada para o manual MRV

(01) Células e Módulo Fotovoltaico: são dispositivos que convertem a energia solar em energia elétrica. O agrupamento de determinada

quantidade de células, formam um painel (Módulo) fotovoltaico. A eletricidade gerada pelo módulo é em corrente contínua (CC) e não pode ser

conectada diretamente na rede elétrica, por isto, são necessários inversores para transformá-la em corrente alternada (CA).

(02) String de Células: o agrupamento de diversos Módulos Fotovoltaicos formam conjuntos chamados de Strings, que ligados entre si em série,

em paralelo, produzem uma corrente contínua mais alta para a entrada dos inversores.

(03) Diodo de by-pass: se uma parte de um módulo receber sombreamento (a exemplo de nuvens, árvores, antenas, prédios, etc.), o diodo de

by-pass contribui para evitar e ou minimizar a perda de produção de energia elétrica. Pois, onde ocorre sobra (mesmo que pequena) há bloqueio

de fluxo de corrente, ou seja, não haverá geração de energia no ponto sombreado. Por isto os módulos são divididos em várias seções, que

compreendem um grupo de células, e em cada seção é empregado um diodo de by-pass, que tem a função de excluir a seção do painel que está

sombreada, afetando assim, a geração de energia apenas de uma parte do painel. O by-pass também fará o bloqueio do fluxo reverso da corrente

que pode danificar o circuito interno do módulo.

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Vantagens do Sistema Fotovoltaico

Diferenciação do produto
Maior valor agregado
Redução na conta de energia da área comum e ou apartamento e na taxa de condomínio
Moradia sustentável
Geração de energia sustentável, renovável e limpa, sem emissão de CO2 na atmosfera.

Diversificação da matriz energética brasileira


Redução de perdas por transmissão e distribuição
Estímulo da indústria brasileira de energia fotovoltaica

Tipo de uso – Sistema Fotovoltaico

As fontes de energia alternativa fotovoltaica podem ser usadas em casas, condomínios, habitações de interesse social e em indústrias para gerar

energia limpa, renovável e mais econômica.

O uso de tecnologias para captação e geração destas fontes de energia renovável é realizado de modo estratégico conforme as características

ambientais de cada região. Isso se deve à relação custo-benefício proporcionada pelos potenciais identificados para o seu uso (Exemplo:

incidência solar).

Variações: (i) o sistema pode ser implantado só na área comum; (ii) só nos apartamentos; (iii) ou em ambos. Consulte os projetos e confira como
funciona em seu residencial.

Fonte: imagem meramente ilustrativa elaborada para o MRV

Condições e Cuidados de Uso

O acesso aos telhados é restrito a pessoas com treinamento e certificação mínima na NR 10 – Segurança em instalações e serviços em

eletricidade, e na NR 35 – Trabalho em altura.

Para qualquer tipo de intervenção nos telhados é obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), tais como: Capacete; Óculos de

proteção; Luvas; Protetor solar; Botina de segurança (sem biqueira de metal); Joelheiras (instalações em telhado); Cinto de segurança (instalações

em telhado) com uso de linha de vida para evitar acidentes.

Os espaços entre os módulos servem como caminho para realização de manutenções nas células fotovoltaicas, nas calhas, rufos, SPDA, e

demais sistemas que compõem o telhado, ou que sobre ele estejam instalados.

Espaços entre as placas e corredores para circulação nos telhados

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Fonte: imagem de obra MRV.

Os locais seguros para pisar são sempre sobre os caibros e terças, que podem ser identificados pelos pontos de fixação dos parafusos nas

telhas. Para maior segurança recomenda-se a distribuição dos pesos com o uso de tábuas, cuidadosamente posicionadas por profissionais, com

muita atenção para não atingir as placas (módulos) fotovoltaicas.

É essencial ter cuidado quanto ao peso suportado pelas telhas. O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg,

apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse este limite.

Em telhados que possuem módulos fotovoltaicos instalados, qualquer tipo de intervenção deverá ser realizada com o acompanhamento de

empresa especializada “contratada” pelo condomínio. Recomendamos que seja, preferencialmente, a mesma empresa instaladora do sistema, ou

por empresa por ela indicada. Finalizadas as intervenções, a empresa “contratada” deverá emitir parecer (imagens e dados) atestando que o

sistema se encontra em pleno e correto funcionamento.

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Nunca pise diretamente sobre as telhas. Use tábuas colocadas nos dois sentidos, apoiadas sobre as terças, de modo a permitir a movimentação

segura sobre o telhado. O telhado foi dimensionado para suportar carga concentrada de até 120 kg, apoiada sobre tábuas. Não ultrapasse

este limite. Amarre as tábuas maiores quando a inclinação for muito grande;

Situações de risco em relação aos inversores

Apenas eletricistas qualificados, que tenham pleno conhecimento do sistema fotovoltaico, de seus inversores e de todo regulamento de segurança,

estão habilitados para sua operação e manutenção. Os operadores devem estar cientes de que os inversores se tratam de dispositivos de alta

tensão. Ou seja, há perigo de choque elétrico e alta tensão;

Não é permitido tocar nos inversores em funcionamento, pois pode resultar em acidentes (Exemplo de queimaduras graves);

Para evitar risco de choque elétrico durante a manutenção, certifique-se de que foram tomados todos os cuidados e providencias inerentes aos

processos de segurança;

Não é permitido tocar na superfície do inversor enquanto o alojamento estiver molhado, pois há risco de choque elétrico;

Não é permitido ficar perto do inversor, em situações meteorológicas severas, incluindo tempestade, etc.;

Antes de abrir a carcaça, o inversor deve ser desconectado dos módulos; deve-se esperar pelo menos cinco minutos para que os componentes

eletrônicos de armazenamento de energia estejam totalmente descarregados depois de desligar da fonte de alimentação.

ATENÇÃO!

A instalação, serviço, reciclagem e eliminação dos inversores devem ser realizadas por pessoal qualificado, e em conformidade com as normas e

regulamentos nacionais e locais.

Todas as ações não autorizadas, incluindo a modificação da funcionalidade do produto de qualquer forma pode causar perigo letal para o

operador, para terceiros, para o condomínio e para a sua propriedade.

O inversor fotovoltaico ficará quente durante a operação. Por favor, não tocar o dissipador de calor ou superfície periférica durante ou logo após a

operação.

Nunca modificar ou manipular o conversor ou outros componentes do sistema. Quando necessário, sempre busque por mão de obra

especializada.

Para a prevenção de radiação, não fique mais perto do que 20 centímetros ao inversor, por qualquer período de tempo.

Fonte: imagens de inversores, componentes elétricos e prumadas em obra MRV.

AVISO IMPORTANTE: O inversor fotovoltaico é projetado para fornecer energia diretamente para a rede de energia de utilidade pública; não ligue

a saída do inversor para qualquer equipamento de rede privada. O inversor só deve ser operado com gerador fotovoltaico. Não conecte o inversor

para qualquer outra fonte de energia.

Durante o dia SEMPRE há risco de choque elétrico ao manusear as conexões elétricas dos módulos, mesmo que estejam desligados, pois as

placas estão energizadas pela radiação solar;

O sistema de energia fotovoltaica possui chave seccionadora de corrente contínua (CC) e disjuntores de corrente alternada (CA). São

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dispositivos de proteção usados para acionar (ligar) ou interromper (desligar) os circuitos elétricos.

É essencial desligar o disjuntor CA, o inversor e a chave seccionadora CC antes de abrir um Circuito de Corrente Contínua;

Ao desconectar módulos, strings, caixas de DPS CC, cabos CC na entrada dos inversores SEMPRE usar um alicate amperímetro CC e verificar se

não há corrente;

Para proteção do eletricista e integridade do material contra arco elétrico, recomenda-se que: após o sistema desligado, caso algum ponto do

circuito CC esteja com corrente, espere o sol se pôr para realizar a desconexão.

Fonte: fornecedor MRV

IMPORTANTE: A empresa especializada, contratada para as manutenções do sistema fotovoltaico deverá ser informada com antecedência,

sempre que algum tipo de serviço for realizado nos telhados. Esta empresa poderá indicar o desligamento do sistema para garantir maior

segurança daqueles que necessitarem realizar qualquer tipo de intervenção, onde as placas estão instaladas.

Para sua segurança e dos demais condôminos, bem como para a preservação do sistema fotovoltaico, todo e qualquer tipo de intervenção, seja

para manutenção preventiva, ou instalação de sistemas, componentes, elementos e equipamentos, (como por exemplo, antenas, SPDA, etc.), que

estiverem ou que venham a ser instalados nas lajes só podem ser realizados por empresas especializadas, preferencialmente ao fim do dia ou no

início da manhã, quando há pouca ou nenhuma incidência de radiação solar nas placas, sempre contando com todos os recursos de segurança

(EPI) necessários para evitar acidentes.

Inspeção Visual recomendada para Placas (Módulos) Fotovoltaicas

Para detectar eventuais defeitos visuais no módulo (placa) fotovoltaico, inspecione cada módulo sob uma iluminação não inferior a 1000 lux

verificando as seguintes condições:

Superfícies externas rachadas, não em linha reta ou desalinhadas;

Células quebradas;

Interconexões com defeito ou articulações;

Células se tocando entre si ou tocando a moldura;

Falha nos materiais adesivos;

Bolhas ou delaminações formando um caminho contínuo entre uma célula e a borda do módulo;

Superfícies plásticas mal produzidas;

Terminações defeituosas ou partes elétricas expostas;

Quaisquer outras condições que podem afetar o desempenho;

Tomar nota e/ou fotografar a natureza e a posição de qualquer trinca, bolha ou delaminação, etc. que podem piorar ou afetar negativamente o

desempenho do módulo nos testes subsequentes.

IMPORTANTE: Além das manutenções preventivas mínimas também é preciso seguir todas as recomendações do fabricante.

Existem algumas boas práticas que ajudam na detecção de falhas. Para isto, é essencial ter em mãos os projetos elétricos e estruturais do sistema

fotovoltaico, projeto elétrico da edificação, além dos manuais de instalação e configuração dos inversores. Entre as boas práticas estão:

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Realizar anotações e registros fotográficos durante as inspeções e soluções;
Efetuar inspeções semestralmente ou quando detectada falha no supervisório;
Jamais realizar inspeções em situação de garoa ou chuva;
Sempre usar equipamentos de segurança;

Limpar os módulos em períodos de pouca ou nenhuma radiação solar (início da manhã ou final do dia);

Veja a seguir alguns procedimentos e orientações de operação e manutenção:

Recomendação Procedimentos e Pontos a serem verificados

Integridade dos módulos fotovoltaicos;


Integridade do cabeamento dos módulos fotovoltaicos;
Integridade e funcionamento dos inversores;
Realizar inspeções visuais em todo sistema para identificar possíveis
Integridade dos sensores ambientais da estação meteorológica;
falhas;
Integridade da célula de referência, sensores de temperatura e
anemômetro dos sistemas FV;
Integridade das conexões, cabos, eletrocalhas, sealtubos, e QDI.

Criar uma tabela com o valor de torque e tipo de ponteira adequada;


Verificar torque dos parafusos para garantir que a fixação mecânica e Utilizar o torquímetro mais adequado a cada ponto avaliado;
elétrica dos circuitos; Principais pontos a serem verificados: parafusos dos disjuntores,
Evitar pontos quentes nos circuitos causados por mau contato entre os inversores e string boxes e clamps de módulos (mecânico).
componentes; Durante a verificação do torque é necessário avaliar a integridade dos
conectores, cabos, parafusos e borneias.

Com o sistema desligado: Limpar o sistema de ventilação, o inversor,


Limpar os inversores e quadros elétricos
quadro elétrico e local de instalação;

Usar água com baixa pressão para não danificar a camada hidrofóbica
no vidro;
Utilizar somente pano macio para limpeza. Caso haja dificuldades de
remoção na sujeira impregnada, pode ser utilizado um detergente
neutro, não- abrasivo suave, não cáustico com uma mistura final de
solução de detergente e água fresca entre 6,5 <pH <8,5 a 25 ° C.
Não escovar ou limpar a parte de trás dos módulos para evitar o
Limpar os Módulos Fotovoltaicos
estresse acidental dos cabos ou caixa de junção.
A água deve ser livre de óleo flutuante ou outros líquidos imiscíveis,
detritos flutuantes, turbidez excessiva e odores desagradáveis.
Não aplicar água com 20°C de diferença de temperatura da superfície
do módulo;
Não pulverizar água pressurizada diretamente nas interfaces fechadas
de módulo (caixa de junção, conectores, etc.).

Substituir módulos FV com avarias sempre com o sistema desligado;


Com o alicate verificar se não há corrente na string e abri-la;
Substituir Módulos comprometidos; Cuidar para não pisar nos módulos. Caso o módulo a ser substituído
esteja em difícil acesso, retirar os módulos existentes até ele, substituí-
lo e reinstalar os demais módulos.

Procedimento para verificar tensão e polaridade: Desligar o sistema FV;


Com o alicate amperímetro, verificar se não há corrente na string e abri-
Medir tensões e checar a polaridade de cada string de um inversor; la;
verificar se estão corretamente instaladas e funcionando de acordo com Multímetro em tensão CC verificar a tensão e polaridade;
as especificações de projeto. Verificar a temperatura dos módulos com um termômetro.
Realizar procedimento antes e depois da substituição de: DPS atuado, Realizar as medições em períodos de céu limpo e com a temperatura
módulos fotovoltaicos avariados ou inversores com defeito. dos módulos constante (para assegurar que a variação da irradiância e
a influência da temperatura não afetem de forma significativa a coleta
das medições).

Uso de megômetro para leitura e aferição do fluxo de corrente, tensão e


testes de resistência de isolação.
Valores abaixo de 1M: inspecionar a integridade dos módulos e
Conferir a resistência de isolação;
cabeamento CC;
Valores 1M à 3 1M: repetir o teste com os módulos molhados (chuva
leve ou garoa).

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Sacar os fusíveis e realizar o teste de continuidade elétrica com um
multímetro;
Avaliar da integridade dos fusíveis e DPS DPS: Verificar se o display está vermelho; Remover o cartucho e
substituí-lo por um sobressalente; Caso o display de algum DPS esteja
vermelho, verificar todos os DPS do sistema FV.

Verificações padrão: Tensão CA; Verificar se o inversor está com as


configurações locais de rede; Configurar o sistema de comunicação
Diagnosticar problemas com inversores (supervisório); Verificar se o inversor obedece as condições de anti-
ilhamento e tempo de religação; Startup do inversor e inicialização da
geração do sistema FV.

As condições necessárias para realização dos procedimentos de


inspeção termográfica são:
Realizar inspeção termográfica para detectar variações anormais de O sistema deve estar operando normalmente (conectado à rede elétrica
temperatura que podem indicar problemas tais como: Mau e injetando energia);
funcionamento dos módulos; Módulos avariados ou desconectados; A irradiação no plano do sistema deve ser superior a 600 W/m²;
Rupturas em células ou no vidro do módulo; Falha no diodo de by-pass; Preferencialmente devem ser realizadas em dias ensolarados e com
Resistência elevada em pontos de solda; Mau funcionamento, falhas ou poucas nuvens;
má conexão de componentes da string box e quadro CA. Dentre estes Evitar a realização de testes com velocidade do vento acima de 20 km/h
componentes pode-se citar: Disjuntores; DPS; Barramentos; Bases e (aproximadamente 6m/s) ou condições de umidade relativa do ar acima
fusíveis; Condutores em geral; Conexões; Sistema de comunicação. de 90%;
Não realizar inspeções sob chuva, garoa ou neblina. Após a estiagem,
esperar no mínimo 1h para iniciar o trabalho.

Fonte: quadro adaptado do fornecedor Alsol Energia, 2017.

O quadro a seguir busca auxiliar na compreensão de resultados de uma inspeção termográfica.

Características
Padrão Descrição Erro Possível causa Providência
Elétricas

Um módulo está mais Módulo funciona Checar as ligações


Módulo não está ligado
quente normalmente elétricas das strings

Diodo de by-pass com Perda de potência na


Uma fileira de células
defeito; Curto circuito string, diminuição da Substituir o módulo
está mais quente
interno. tensão circuito aberto.

Várias células Potência do módulo


d i s t r i b u í d a s Diodos com defeito, quase nula, tensão de
Curto circuito módulo Substituir o módulo
aleatoriamente estão conexão incorreta. circuito aberto diminui
mais quentes consideravelmente

Não necessariamente
Uma célula está mais Sombreamento, célula Avaliar a necessidade
há d i m i n u i ç ã o de
quente quebrada. de substituir o módulo
potência

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D i m i n u i ç ã o d a
Parte de uma célula I m pac t o m ec ânic o Avaliar a necessidade
Célula quebrada potência, diminuição da
está mais quente externo de substituir o módulo
tensão e “fill factor”.

Fonte: quadro adaptado do fornecedor Alsol Energia, 2017.

O quadro a seguir destaca os principais problemas e suas prováveis causas

Problemas Causas:

• Crimpagem mal feita dos conectores MC4;


• Ligações erradas entre os módulos;
Diferença de tensão acentuada entre strings.
• Uma string não está fisicamente junta sendo necessário realizar um
"jumper".

• Cabos ausência de tensão nas entradas do inversor;


• Má conexão dos cabos CA dentro do inversor;
• Má conexão dos cabos CA que sai do inversor e vai para o disjuntor; e
Inversor não liga ou funcionamento intermitente
má conexão do circuito FV no quadro elétrico da edificação.
• Falha de isolação;
• DPS queimado.

• Verificar se o inversor está ligado e parametrizado corretamente e se


há tensão no ponto de conexão do inversor com a rede elétrica;
• Verificar o aperto dos cabos CA nos quadros elétricos;
• Verificar se os DPS CC e CA estão queimados (tarjeta vermelha no
display);
Inversor não liga ou funcionamento intermitente • Verificar as tensões das strings; e realizar o teste de isolação nas
strings;
• Verificar se todos os pontos de conexão entre módulos devidamente
conectados e conforme o projeto;
• Realizar teste de continuidade entre as partes de cada circuito CA
(inversor, disjuntor, quadro elétrico).

• O teste de continuidade elétrica detecta em que ponto está a falha.


Cabos CA na saída do inversor • Cabo mal descascado;
• Ponto de contato elétrico no inversor pegando na isolação do cabo;

• Conexões mal apertadas;


Problemas no quadro CA
• Entrada de animais nos quadros CA;

Fonte: quadro adaptado do fornecedor Alsol Energia, 2017.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem seguidas as recomendações do fabricante e do projetista;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual, pelo

instalador e ou pelo fabricante (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas

conforme determinação da ABNT NBR 5674.

IMPORTANTE: É imprescindível seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante e também todas as normas técnicas

pertinentes para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual afeta a funcionalidade do

sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’ responsáveis por providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de

suas execuções, conforme determinado na Norma Técnica NBR 5674.

O fornecedor e a construtora não serão responsáveis por perdas e danos decorrentes do descumprimento dos alertas e orientações prescritos

neste manual, e, por consequência, não haverá concessão de garantias sobre o produto, quando detectada a inobservância de tais orientações.

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Sistemas de aquecimento de água - Aquecedores solar, elétrico e a gás (quando houver)

Descrição

O sistema de aquecimento de água funciona através da energia solar ou elétrica e/ou a gás. A água proveniente deste sistema é distribuída,

através de tubos apropriados para trabalhar com água quente com isolamento térmico para redução das perdas de calor e proteção contra

intempéries.

Os Componentes do sistema de aquecimento são: tanques de armazenamento, boiler, bombas, quadro elétrico de comando, tubulações, registros,

válvulas, isolamento térmico, coletores solar (quando solar), aquecedores a gás, termostatos, sensores, controles, entre outros.

IMPORTANTE: verifique no memorial descritivo deste manual(especificações) e nos projetos de seu residencial se ele possui previsão de

aquecimento do chuveiro por energia solar. Em caso positivo, é obrigatório entrar em contato com a MRV para definição da posição na laje da

cobertura em que poderão ser apoiados os boilers (reservatórios de água quente).

“Caso o proprietário escolha comprar um aquecedor com exaustão forçada, este (o proprietário) deverá se responsabilizar pela

adequação do aparelho conforme especificado na etiqueta do aquecedor”.

Ao comprar seu aquecedor certifique-se de que ele não possua temperaturas maiores que 50 C°, pois acima desta temperatura haverá risco de

danos nas instalações hidráulicas – sempre adquira equipamentos com empresas idôneas e especializadas.

“Favor verificar a especificação de vazão e pressão do aquecedor no projeto hidráulico”.

Tipo de uso

Instalações prediais residenciais, industriais, comerciais etc.

Condições e Cuidados de Uso

Nunca ligue o aquecedor vazio à rede elétrica. Para verificar se está vazio ou não, abra as torneiras de água quente;

Feche a torneira para se ensaboar;

Limite seu tempo debaixo da água quente;

Não instalar chuveiros ou qualquer outro equipamento solar, elétrico ou a gás em desacordo com as instalações elétricas e hidráulicas e

que não estejam previstos em projeto;

Para sua segurança só instale equipamentos com auxilio de empresa e profissional especializado;

O aquecedor de passagem, adquirido pelo proprietário, deve ter sua instalação executada obrigatoriamente por empresa especializada;

Instale o aquecedor perto dos pontos de consumo e isole adequadamente as canalizações de água quente;

O acesso e intervenções no sistema só deverão ser liberados a pessoas habilitadas;

Sempre siga as orientações do fabricante nas instalações e manutenções dos equipamentos;

Não alterar a vazão, estipulada em projeto, dos equipamentos atendidos por este sistema;

Compre sempre equipamento certificado. Observe a etiqueta de classificação de eficiência do INMETRO;

Dê preferência aos aquecedores equipados com controle de temperatura.

Verificar funcionamento geral do quadro de comando;

Recomenda-se a implantação de um registro específico para anotação das intervenções de manutenção, ajuste e alteração do sistema;

Condições de Perda da Garantia

Se não forem seguidas as recomendações do fabricante e do projetista;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual ou pelo

fabricante/instalador(ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme

determinação da ABNT NBR 5674.

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IMPORTANTE: É imprescindível seguir as recomendações deste manual, as recomendações do fabricante/instalador e também todas as normas

técnicas pertinentes para o correto e adequado funcionamento do produto. Não seguir as indicações previstas neste manual, afeta negativamente

o funcionamento das partes que compõem a edificação e prejudica a funcionalidade do sistema como um todo, sendo o ‘proprietário/síndico’

responsáveis por providenciar as inspeções e manutenções, bem como o correto registro de suas execuções, conforme determinado na Norma

Técnica NBR 5674:2012.

Tomada USB (quando houver)

Descrição

É importante destacar que as Tomada USB são para equipamentos com baixa capacidade de carga.

Importante: Confira no memorial deste manual, e respectivos projetos, se seu imóvel possui tomada do tipo USB instalada. No memorial deste

manual, você também poderá identificar a potência, tensão e ampere desta(s) tomada(s).

Incialmente, as especificações previstas para as tomadas USB são: potência de 5w com tensão de 5 volts e corrente de 0,5 ampere. Contudo

enfatizamos a importância de conferir tais especificações nos respectivos projetos.

Fonte: obra MRV.

Tipo de Uso

As tomadas de parede USB servem para carregar celulares. Devido à baixa potência elas NÃO são recomendadas para carregar outros

dispositivos e equipamentos.

Condições e Cuidados de Uso

Não borrifar ou jogar qualquer tipo de líquido diretamente sobre as tomadas;

Limpe os espelhos das tomadas com um pano macio, levemente umedecido em água com detergente neutro. Em seguida, passe um pano macio

e seco para remover toda e qualquer umidade;

Quando for pintar as paredes, proteja as tomadas com plástico e fita adesiva, para inibir acúmulo de resíduos;

Não perfure paredes nos alinhamentos verticais das tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;

Não tentar carregar aparelhos, dispositivos e equipamentos incompatíveis com a capacidade disponível nas tomadas USB de seu imóvel (veja as

especificações da tomada no memorial disponível neste manual);

Todo serviço elétrico deve ser realizado por profissionais habilitados;

Quando se ausentar, não deixe equipamentos ligados nas tomadas USB;

É proibido efetuar rasgos nas paredes para colocação de novos pontos de tomadas USB. Use canaletas para esta finalidade e sempre verifique a

capacidade prevista no projeto elétrico para estas novas inclusões, com atenção especial para o tipo de uso a que elas se destinam – o serviço

deverá sempre ser realizado por profissionais habilitados e com certificação em segurança;

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Condições de Perda da Garantia

Perderá a garantia se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste

Manual (ver capítulo e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da

ABNT NBR 5674.

Vedação vertical em drywall (quando houver)

Descrição

É um sistema utilizado na construção de paredes e forros. Assemelha-se a uma parede de alvenaria. É composto por chapas de gesso

(“sanduíche” de cartão com gesso), parafusadas em perfis de aço galvanizado, com alta resistência mecânica e acústica;

A “parede seca” ou gesso acartonado, conhecida também como drywall, é composta por uma estrutura rígida e formada por perfis de aço

galvanizado - onde são parafusadas as chapas de gesso, compostas por um miolo do mesmo ‘material e aditivo’ envolto por papel cartão especial.

No seu interior passam as instalações;

A parede de drywall que necessitar de um conforto acústico superior deve ter em seu interior preenchido por painéis de lã mineral ou material com

a mesma capacidade de insulamento;

O conjunto é especificado por técnicos/projetos e, para cada caso, é especificado um conjunto diferente, levando em consideração, a altura da

parede, se estará sob ação de umidade, se o ambiente requer um isolamento térmico ou acústico especial e outros fatores. Visando atender as

diversas aplicações, existem chapas de gesso acartonado com espessuras diferentes e, com diferentes composições identificadas geralmente

pela cor;

Os perfis internos também devem atender as especificações conforme as solicitações de projeto com espessuras diferentes e, podem ser

colocados mais ou menos próximos para dar mais resistência à alvenaria final e também podem ser duplos para vencer vãos maiores na altura;

Além de ser um serviço feito a seco, reduz muito a geração de resíduo na obra trazendo um ganho ambiental muito grande. Por isso, vem sendo

bastante utilizado, sem nenhum tipo de perda de desempenho em relação a alvenaria convencional de bloco cerâmico ou concreto. Muito pelo

contrário, além das vantagens ambientais já citadas, oferece uma enorme facilidade na execução das instalações, permite fácil modificação/

mudança de layout, reduz o peso próprio do edifício, entre outros benefícios.

Verifique nas especificações (memorial) e nos projetos se existem paredes executadas, no processo construtivo denominado “drywall”, onde são

utilizadas placas de gesso acartonado estruturados com perfis e guias metálicas. Unicamente nestas paredes é possível a realização de

intervenções de reformas, desde que observadas às normas técnicas de reforma, segurança e manutenção, e ainda que se tomem os devidos

cuidados com as instalações elétricas e hidráulicas que possam estar embutidas nas mesmas. Alertamos ainda para o fato de que qualquer

alteração necessita de previa autorização da construtora, e que mesmo com as autorizações as modificações, acarretam a perda de garantia do

sistema modificado.

Tipo de uso

Fazem a divisão dos ambientes do imóvel, inclusive banheiro, através de um sistema rápido, permite ao usuário flexibilidade para alterações de

layout e contribui no isolamento térmico e acústico.

Condições e Cuidados de Uso

Não submeter a parede a choques/impactos de intensidade não prevista na estrutura;

Não fixar ganchos para redes. Sempre verificar em projeto se existe previsão para a fixação deste item, e a localização prevista para sua correta

instalação;

No caso de instalar prendedores para portas, prender sempre ao piso, nunca na parede ou no rodapé;

Sempre que for necessário fazer algum tipo de furação para fixação de objetos e/ou móveis e/ou equipamentos, utilizar parafusos com buchas

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recomendados adequados, sempre considerando a capacidade de carga admissível do elemento e o peso do que vai ser fixado. Não efetue

perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição de luz (QDL) e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para evitar

acidentes com os fios elétricos. Antes de perfurar as paredes, consultar projetos e detalhamento do seu imóvel, evitando deste modo a perfuração

de tubulações de água, energia elétrica ou gás nelas embutidas e certifique-se de que no local escolhido não existam vergas e contravergas;

Proibido terminantemente fazer qualquer intervenção na estrutura, sob pena de colocar em risco a integridade do edifício;

Não sobrecarregar as estruturas e paredes (todo e qualquer tipo de estruturas e seu sistema de vedação vertical externo e interno) além dos

limites normais de utilização previstos no projeto, pois esta sobrecarga pode gerar fissuras ou até comprometer os elementos estruturais e de

vedação;

Deverá ser verificada a integridade das paredes conforme recomendado pelas normas pertinentes e com a periodicidade indicada pelo plano de

manutenções preventivas deste manual, reconstituindo onde for necessário (seja através de correções ou repintura), evitando assim o

envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e eventuais fissuras que possam causar infiltrações;

Toda vez que for realizada uma repintura após a entrega da edificação, deverá ser feito um tratamento das fissuras evitando assim futuras

infiltrações de água;

Em paredes de drywall , pequenos reparos na superfície podem ser feitos com massa para tratamento de juntas ou com massa corrida;

Procure manter os ambientes bem ventilados, principalmente nos períodos de inverno ou de chuva, pois pode ocorrer o surgimento de mofo nas

paredes decorrente de condensação de água por deficiente ventilação, principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros

de banheiro);

Combata o mofo com o uso de detergente ou água sanitária dissolvidos em água;

Para limpeza, é necessário observar as recomendações do sistema de revestimento da parede (Pintura, cerâmica, rochas ornamentais etc.);

Em paredes de drywall, locais onde não foram utilizadas placas de gesso tipo RU (cor verde - resistente a umidade) não devem ter contato com

umidade: Não se pode lavar o ambiente;

As paredes em drywall não devem ser lavadas. Jatos de água, eventualmente utilizados em paredes de alvenaria, podem causar danos a

paredes drywall. Da mesma forma, não se deve utilizar equipamento de limpeza à base de jato de vapor;

ATENÇÃO: as informações e cuidados de uso a seguir são exclusivas para paredes em para drywall.

A fixação de quadros, espelhos, prateleiras, armários, suportes para TV e micro-ondas, ganchos ou armadores para redes e outros objetos em

paredes drywall obedece a regras diferentes das recomendadas para paredes de alvenaria. Para executar essas tarefas é necessário utilizar

buchas específicas, conhecidas no mercado como:

“Buchas para Ocos”: que funciona aproximadamente como um guarda-chuva que é introduzido fechado na cavidade e aberto em seu interior.

Também é preciso respeitar os limites de carga de cada bucha e o distanciamento entre estas nas paredes.

Quando se trata de cargas mais pesadas, as paredes devem receber reforços internos, normalmente de madeira tratada ou chapas de aço, que

distribuem os esforços mecânicos e facilitam a fixação (verifique nos projetos).

Com reforços internos, paredes drywall suportam cargas, tais como: armários de cozinha repletos de pratos, copos e outros utensílios, suportes

para TV ou micro-ondas e outras cargas com peso equivalente podem ser fixadas normalmente em paredes drywall. Os cuidados fundamentais

para que essa fixação não cause problemas são instalar no interior da parede um reforço interno, que pode ser de madeira tratada ou chapa de

aço galvanizado, e utilizar, nas distâncias recomendadas, buchas específicas para drywall.

Se a parede onde você quer instalar algum armário ou objeto pesado não tiver reforços, a sua instalação é simples. Basta contratar

profissional/empresa especializada para fazer, após calcular e definir qual reforço e posição serão mais indicados para o seu caso. O trabalho é

limpo sem grandes transtornos. É feito com o auxílio de um serrote de ponta, uma abertura em uma das faces da parede, na altura em que se

deseja fixar a carga, de modo a expor dois perfis estruturais vizinhos. Esses perfis, que são de aço galvanizado, são instalados à distância de 600

mm ou 60 cm um do outro em paredes com pé direito de até 2,60 m. Em seguida, o reforço de madeira ou metal é fixado por meio de parafusos

nos dois perfis. Finalmente, fecha-se a abertura, utilizando- se o mesmo pedaço de chapa que foi recortado, e faz-se o tratamento de juntas. É

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altamente recomendado que esse serviço seja executado por um profissional habilitado, que faça parte da rede de instaladores ou montadores

treinados e credenciados pelas empresas fabricantes de chapas para drywall.

Para a fixação da carga, devem ser usadas buchas para drywall, que entram fechadas na cavidade feita com a furadeira e se abrem no interior, à

medida que o parafuso é rosqueado, ajustando-se firmemente à chapa para drywall e ao reforço interno. Com isso, a carga será distribuída entre

os dois perfis, os quais, por sua vez, estão apoiados no piso.

Condições de Perda da Garantia

Se forem identificadas sobrecargas e fixações não previstas nas estruturas e paredes além dos limites normais de utilização previstos;

Se forem realizadas alterações, intervenções, supressão de paredes, demolição de paredes, mudança da posição original das paredes, reformas,

abertura de vãos não previstos no projeto original, etc. Ou seja, se forem alterados total ou parcialmente quaisquer paredes (elemento estrutural)

com relação ao projeto original, e quaisquer outras ações danosas que venham a afetar a integridade, vindo a interferir nas cargas (o que pode

incrementar o aparecimento de trincas) das estruturas, pois poderá abalar a solidez e segurança da edificação;

Se não for realizada a repintura nos prazos adequados e com os cuidados necessários (com materiais e produtos apropriados e por empresa

capacitada), além das outras manutenções nas paredes previstas neste manual;

Substituição do revestimento ou alteração da cor que acarrete maior absorção de calor;

Impactos não previstos, ou acima da carga permitida;

Ausência de comunicação à construtora, dentro dos prazos legais, quando da ocorrência de infiltrações (quando proveniente de vício construtivo

oculto);

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

Vidros

Descrição

Os vidros são substâncias obtidas através do resfriamento de uma massa em fusão. Suas principais qualidades são a transparência e a dureza.

São aplicados na construção civil, principalmente nos sistemas de vedação vertical, como parte das esquadrias, mas também podem ser aplicados

em coberturas e até mesmo em pisos. Os principais tipos são planos, recozidos (comuns), lisos, tipo fantasia, laminados, temperados e aramados.

Tipo de Uso

De uso ‘Interno e Externo’, os vidros são utilizados basicamente em vãos de esquadrias (janelas e portas de correr). Tem como finalidade a

proteção dos ambientes das intempéries, permitindo a passagem de luz. Não são porosos nem absorventes. São ótimos isoladores, possuem

baixo índice de dilatação e condutividade térmica.

Tipos de Vidros

Verifique nas especificações, o(s) tipo(s) de vidro(s) usado(s) em seu imóvel, para a substituição conforme as características originais, preservando

assim os níveis mínimos adequados de isolamento acústico e resistência mecânica.

Vidro Temperado

O temperado é um vidro plano (liso) que recebe um tratamento térmico (é aquecido e resfriado rapidamente) que o torna mais rígido e mais

resistente à quebra. Em caso de quebra, produzem pontas e bordas menos cortantes, fragmentando-se em pequenos pedaços arredondados.

Aplicação: portas e fechamentos sem caixilhos, boxes, portões etc.

Todo beneficiamento deve ser feito antes da têmpera, ou seja, furos, polimento (lapidação) e cortes não poderão ser feitos após o processo.

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Fonte da Imagem: Sinduscon-ES

Vidro Blindado (quando houver)

Vidros blindados, ou vidros à prova de bala, são compostos por material transparente e extremamente resistente, especialmente quando

atingindo por balas de armas de fogo. Entretanto, como qualquer outro tipo de material, não é totalmente impenetrável. Geralmente, o vidro

blindado possui uma combinação de dois ou mais tipos de vidros, um duro e outro macio.

A combinação de camadas tem entre seus objetivos, o de fazer com que ele flexione ao invés de se estilhaçar. Os vidros blindados são

transparentes, permitindo boa visualização através dos mesmos.

Fonte: imagem meramente ilustrativa, elaborada para o manual MRV.

IMPORTANTE: para saber se houve instalação vidro do tipo blindado na guarita de seu residencial, consulte o “Memorial da Área Comum” e

respectivos projetos.

Cabe destacar que a blindagem dos vidros contribui parcialmente para a segurança na guarita, porém, é de grande importância que a equipe de

portaria seja exaustivamente treinada e capacitada para atuar em situações de risco, sendo o Síndico, juntamente com a equipe administrativa do

condomínio, os responsáveis por estas providências.

Vidro Aramado

Considerado um vidro de segurança, o aramado é um impresso translúcido que possui uma rede metálica de malha quadriculada incorporada à

massa do vidro.

Fonte da Imagem: Sinduscon-ES

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Condições e Cuidados de Uso

Não abrir janelas ou portas empurrando o vidro. Utilizar puxadores e fechos;

Promover o uso adequado e evitar esforços desnecessários;

Os vidros possuem espessura compatível com a resistência para o seu uso normal. Por essa razão, deve-se evitar qualquer tipo de batida ou

pancada na sua superfície ou nos caixilhos;

Evitar o contato do vidro com outros vidros, com metais, pedras e concreto. Não escorar objetos ou colocar ventosas para pendurar objetos;

Evitar interpor objetos ou móveis na trajetória de rotação dos vidros das janelas e portas;

Evitar a proximidade de fontes de calor elevado;

Caso algum vidro necessite ser trocado, faça a substituição por vidros de mesma característica (espessura, cor, tamanho, etc.). No caso de quebra

ou trinca, trocar imediatamente a peça para evitar acidentes;

Nunca remova as borrachas ou massas de vedação dos vidros das esquadrias.

Para limpeza, use apenas álcool, água e sabão neutro ou produtos destinados a esse fim. Não utilizar materiais abrasivos, como palha de aço ou

escovas de cerdas duras, pois os mesmos podem danificar o próprio vidro ou a esquadria que o suporta;

Deve-se ter cuidado no momento de limpeza para não danificar as esquadrias de alumínio;

Não deixar infiltrar água na caixa de molas das portas de vidro temperado. No caso de limpeza dos pisos, proteger as caixas para que não haja

infiltrações;

Em Vidros Blindados - limpe apenas com sabão neutro a 5%, e um pano macio. Remova o sabão com um pano úmido e conclua a limpeza com

pano macio e seco. Nunca utilize produtos químicos, corrosivos, ásperos, etc.

Em Vidros Blindados – quando apresentarem manchas de gordura ou cola, use álcool comum – em gel – para a remoção. Após a aplicação,

remova os resíduos cuidadosamente com água limpa.

Em Vidros Blindados – Não usar objetos cortantes ou perfurantes para limpar os cantos dos vidros. Use pincel macio, umedecido em solução de

água e detergente neutro a 5%.

Condições de Perda da Garantia

Se não forem utilizados para a finalidade estipulada;

Se forem realizadas mudanças que alterem as características originais; Aplicação de película que aumente a absorção de calor;

Se não forem respeitadas as condições, cuidados de uso, e não forem feitas as manutenções mínimas recomendadas neste Manual (ver capítulo

e tabela de manutenções preventivas), e se as evidências de sua realização não forem registradas conforme determinação da ABNT NBR 5674.

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FUNCIONAMENTO DO CONDOMÍNIO

Nosso manual é elaborado atendendo os requisitos das normas NBR 14037 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e

manutenção das edificações, NBR 5674 – Manutenção de edificações, que orientam os usuários dos imóveis e áreas comuns dos

empreendimentos sobre a correta utilização, cuidados necessários para garantir a preservação e o correto funcionamento da edificação, prazos de

garantias, principais fornecedores, dentre outras informações que possam auxiliar no dia a dia do consumidor final.

Sempre que possível, o empreendimento é implantado em posição favorável a incidência solar, com intuito de proporcionar melhor conforto

térmico aos imóveis.

Informamos que não existem riscos de morte, riscos à integridade física, saúde e segurança pública, alimentar ou nutricional dos usuários de

imóveis e áreas comuns construídos pela MRV, desde que seguidas todas as orientações existentes neste manual, como por exemplo, instalações

de gás, remoções de paredes nas edificações construídas com alvenaria estrutural, dentre outros cuidados. Adicionalmente informamos que a

MRV não investe em companhias que produzam ou comercializam produtos com estes riscos associados.

Navegue pelo nosso manual e conheça as sugestões para o bom funcionamento do seu imóvel, para você se sentir seguro e ainda economizar:

racionamento de água, gás e energia, reforma, segurança patrimonial, coleta seletiva e muito mais para você viver bem na sua casa e no seu

condomínio.

Confira sugestões para o bom funcionamento do condomínio, dicas para economia de água, gás e energia, além de tópicos sobre reforma,

segurança patrimonial, coleta seletiva e muito mais.

Administração do Condomínio

Para a utilização do Condomínio, de maneira saudável e sem maiores transtornos, devem ser observadas as disposições da Convenção de

Condomínio, do Regimento Interno, das leis vigentes.

Convenção do Condomínio e Regimento Interno

A Convenção de Condomínio consiste em um conjunto de normas e regras que regem o funcionamento e a convivência no Residencial. Sua

composição e forma de imposição estão previstos no Código Civil e na Lei de incorporação.

Nos termos do Código Civil de 2002, a Convenção de Condomínio deverá, entre outras disposições, determinar:
a) a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, extremadas uma das outras e das partes comuns;
b) a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns;
c) o fim a que as unidades se destinam;

d) a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do
Condomínio;
e) a sua forma de administração;

f) a competência das assembleias, forma de sua convocação e quórum exigido para as deliberações;
g) as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores;
h) o regimento interno;
i) o quórum para os diversos tipos de votações;

O Regimento Interno, por sua vez, consiste em um conjunto de normas que regulam e disciplinam a conduta interna dos condôminos e todos

aqueles que fazem parte do Condomínio.

Assembleias

As assembleias são reuniões, nas quais se reúnem os condôminos (inquilinos, proprietários e procuradores), com o objetivo de discutir e tomar

decisões de interesse comum do Condomínio. Para cada tipo de deliberação, corresponde quórum específico, de acordo com a legislação e

Convenção de Condomínio.

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Importante salientar que a Construtora figurará como condômina, enquanto possuir unidades não comercializadas no empreendimento. Desse

modo deverá ser regularmente convocada para as assembleias a serem realizadas.

Quadro – Tipos de Assembleias por finalidade e quórum correlacionado.

Tipos de Assembleia Principais Finalidades Nº Mínimo presentes Nº de Votos

Aprovação das Contas; Eleição do


½ + 1 dos l e g a l m e n t e
Ordinária Síndico; Previsão Orçamentária Qualquer número
representados
Anual, etc.

Aprovação e ou Alteração da
Extraordinária 2/3 da fração ideal 2/3 da fração ideal*
Convenção, Obras Voluptuárias

Extraordinária Alteração do Regulamento Interno 2/3 da fração ideal 2/3 da fração ideal*

Pintura, Automação dos Portões, ½ + 1 dos l e g a l m e n t e


Extraordinária Qualquer número
Compra de Interfones, etc. representados

Alienação, Concessão, Alteração


Especial do Destino, Modificação de 100% da fração ideal 100% da fração ideal*
Fachada

½ + 1 da fração ideal*.
Exemplo: em um condomínio de
Especial Reconstrução, obras úteis ½ + 1 da fração ideal 300 imóveis, 151 proprietários
precisam votar a favor e assinar
por sua unidade habitacional.

Nota : * Fração ideal é a parte indivisível e indeterminável das áreas comuns e de terreno, correspondente à unidade autônoma de cada

condômino. Exemplo: no quadro, 100% da fração ideal é o mesmo que todos proprietários de todos os imóveis do Empreendimento.

Segundo o Artigo 24º, Capitulo VII da Lei 4591, “Haverá, anualmente, uma assembleia geral ordinária dos condôminos, convocada pelo Síndico na

forma prevista na Convenção, à qual compete, além das demais matérias inscritas na ordem do dia, aprovar, por maioria dos presentes, as verbas

para as despesas de condomínio, compreendendo as de conservação da edificação ou conjunto de edificações, manutenção de seus serviços e

correlatas”.

Definição e composição de taxas ordinárias e extraordinárias

As despesas do Condomínio se classificam em despesas ordinárias e extraordinárias:

- As despesas ordinárias estão relacionadas aos gastos para a manutenção dos serviços comuns e pagamento das despesas administrativas, que

mantém as coisas comuns em condições de habitabilidade e seguridade.

- As despesas extraordinárias, por sua vez, são aquelas originadas das inovações, benfeitorias ou reparações necessárias, úteis ou voluptuárias,

realizadas em proveito da edificação.

O Código Civil de 2002 não define tais conceitos. Entretanto, a lei do inquilinato contém um rol, não taxativo, que pode facilitar a identificação da

natureza da despesa cobrada. Vejamos:

Despesas ordinárias (art. 23, XII, §1º da Lei 8.245/91)


Salários, encargos trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais dos empregados do condomínio;
Consumo de água e esgoto, gás, luz e força das áreas de uso comum;
Limpeza, conservação e pintura das instalações e dependências de uso comum;

Manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança de uso comum;
Manutenção e conservação das instalações e equipamentos de uso comum, destinados à prática de esportes e lazer;
Manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas coletivas;
Pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e hidráulicas de uso comum;
Rateios de saldo devedor;
Reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente, utilizado no custeio ou complementação das despesas referidas nas alíneas

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anteriores.

Despesas extraordinárias (Artigo 22, X, Lei 8.245/91):


Obras de reforma ou acréscimo que interessem à estrutura integral do imóvel;

Pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como as esquadrias externas;
Obras destinadas a repor as condições de habitabilidade do edifício;
Indenizações trabalhistas pela dispensa de empregados;

Instalação de equipamentos de segurança e de incêndio, de telefonia, de intercomunicação, de esporte e lazer;


Despesas de decoração e paisagismo de uso comum; e
Constituição do fundo de reserva.

Com essas informações, fica bem mais fácil para o Síndico e condôminos a identificação efetiva das taxas ordinárias e extraordinárias!

Atribuições legais do Síndico

Segundo o Código Civil de 2002, o Síndico será eleito em assembleia para administração do condomínio, competindo ao mesmo:
Convocar a assembleia dos condôminos;
Representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;
Dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;
Cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia;

Diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;
Elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;
Cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;
Prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas; e
Realizar o seguro da edificação.

IMPORTANTE : Além das atribuições estabelecidas no Código Civil, Leis trabalhistas, Leis do Inquilinato, o Síndico também deverá observar os

preceitos das normas técnicas e para a NR18 – De segurança.

Para o bom funcionamento do condomínio , é obrigatório que o Síndico atenda aos requisitos da norma técnica 5674, com elaboração e

implantação do Programa de Gestão das Manutenções Preventivas, estabelecendo controle e registro comprovatório de todas as atividades de

manutenção. A falta de evidências/comprovações válidas (conforme disposições da NBR 5674) da realização das manutenções preventivas

implica na perda das garantias. A ausência da realização das manutenções preventivas, ou mesmo a sua realização de modo inapropriado (por

exemplo, por pessoas inabilitadas, ou mesmo com uso de materiais e equipamentos inadequados) afeta diretamente o funcionamento dos

sistemas do empreendimento.

A legalização documental também reflete no bom funcionamento do condomínio. Por isto, o Síndico deverá estar atento às datas de renovações

de seguros e do alvará do corpo de bombeiros, atuar na emissão de CNPJ, registros de Atas, regularização das atualizações cadastrais na

Receita Federal, nas Prefeituras e nas concessionárias concessoras de serviços públicos e privados.

Recomendamos que o Condomínio busque por assessoria especializada para manter em dia sua situação documental, cadastral,

contábil e fiscal em dia. Abaixo veja, por exemplo, como o condomínio deve atuar na situação do ITPU.

Em relação ao IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano - é importante saber que inicialmente a Prefeitura emitirá a Guia de IPTU única, da

Matricula Mãe do terreno, e enviará para o endereço do Residencial (terreno). Esta Guia estará no nome da Construtora ou Incorporadora. Para

atualização da titularidade com individualização do imposto, o Síndico deverá seguir o procedimento abaixo:

O Síndico, ao receber este documento, deve enviá-lo para o Núcleo de Condomínio e IPTU da MRV Engenharia através do e-mail condominio-

iptu-bh@mrv.com.br . A Construtora vai pagar esta guia e proceder com a divisão proporcional do valor da mesma, conforme fração ideal de cada

unidade habitacional, respeitando a cláusula 6.2 do contrato de compra e venda, e emitirá um boleto para cada cliente efetuar o respectivo

pagamento do valor auferido para sua unidade. Esta divisão é chamada de rateio. O rateio leva em conta a data de emissão do habite-se ou

entrega das chaves, o que ocorrer primeiro (item 6.2 – “Contrato de Compra e Venda”). A MRV Engenharia é responsável pelo pagamento das

guias de unidade em estoque. Após o desmembramento da Matricula Mãe, cada cliente receberá a Guia de IPTU correspondente a sua unidade.

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Caso tenha dúvida se a Guia recebida é de cliente ou da Construtora, faça contato pelo e-mail do Núcleo de Condomínios e IPTU já indicado

acima.

Papel do Subsíndico

O cargo Subsíndico deve ser regulamentado pela Convenção do Condomínio. Nela é possível identificar como Subsíndico assume o lugar
do Síndico em ausências esporádicas ou no caso de renúncia ou morte. Há situações em que o Subsíndico assume de forma provisória as
funções do Síndico e compete a ele convocar uma assembleia para uma nova eleição.
Entre as atribuições do Subsíndico estão as de aprovar recursos para a realização do Programa de Manutenção Preventiva, e ainda
acompanhar a sua realização.

Conselho Fiscal

O novo Código Civil, artigo 1356, diz: “Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de três membros, eleitos pela
assembleia, por prazo não superior a dois anos, a qual compete dar parecer sobre as contas do Síndico”. A existência do conselho fiscal e

suas atribuições poderão estar descritas na convenção de condomínio.


Entre as atribuições do conselho fiscal estão as de conferir e auditar o emprego dos recursos para a realização do Programa de
Manutenção Preventiva, e ainda acompanhar a sua realização.

Papel dos Condôminos – moradores e proprietários

A convenção de condomínio e as leis 4591/64 e 10406/02 estabelecem alguns deveres para os condôminos, entre eles estão:

Realizar a manutenção em seu imóvel observando o estabelecido no Manual de Uso, Operação e Manutenção e as normas técnicas
aplicáveis, sob pena de perda de garantias;
Contratar empresa ou profissional qualificado para execução dos serviços de manutenção preventiva e inspeções.
Fazer cumprir e prover os recursos para o Programa de Manutenção Preventiva das Áreas Comuns.
Cumprir o estabelecido pela Convenção do Condomínio e de seu Regulamento Interno;

Solicitar o serviço de assistência técnica da construtora, desde que dentro dos prazos de garantia, e realizadas todas as manutenção e
inspeções previstas neste Manual, respeitados os prazos legais e contratuais para reclamação;

Permitir o acesso do profissional credenciado/ funcionário da construtora e/ou incorporadora, para proceder à assistência técnica
necessária e a vistorias de avaliação para manutenção preventiva;
Manter atualizado o Manual de Uso, Operação e Manutenção da sua unidade habitacional, quando da realização de modificações na
edificação;
Registrar as manutenções e inspeções, constando sempre data, responsáveis e comprovantes, conforme estabelecidas as orientações de
manutenção preventiva deste Manual e nas normas técnicas vigentes (NBR 5674, etc.).

No caso da revenda ou locação, o proprietário se obriga a transmitir as orientações sobre o adequado uso, manutenção preventiva,
inspeções e garantia do imóvel ao novo condômino, entregando-lhe os documentos e manuais correspondentes;

Para manter a política da boa vizinhança é sempre importante que os condôminos respeitem os horários corretos, com vistas a minimizar os

incômodos causados por atividades ruidosas:

• As atividades sociais, tais como festas, não devem ultrapassar os horários porventura estabelecidos na convenção de condomínio;
• Aparelhos de som, instrumentos, etc. deverão ser utilizados com bom senso, de forma que não perturbem o descanso dos demais
moradores;
• Tenha cuidado com o volume da conversa para não incomodar a vizinhança;

• Evite circular dentro do imóvel calçando sapatos que provoquem barulho, tais como saltos ou similares;
• Móveis não devem ser arrastados em horário noturno;

• Cuidado ao jogar objetos no piso e paredes, como brinquedos, bolas, etc. que possam causar incomodo aos vizinhos, principalmente nos
horários noturnos.

Atividades Financeiras e Contábeis

Para o condomínio ter suas contas organizadas é importante uma boa gestão financeira. É necessário registrar todas as entradas e saídas de

dinheiro, além de apurar o saldo existente no caixa diariamente. Para tanto utiliza-se a ferramenta de controle diário de caixa. Todas as

demonstrações devem ficar disponíveis para consulta de qualquer condômino e dos órgãos de fiscalização dos entes públicos.

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Veja o Exemplo fictício de controle financeiro de caixa:

CONTROLE DIÁRIO DE CAIXA MÊS/ANO: Abril/20XX

DIA HISTÓRICO ENTRADAS (A) SAÍDAS (B) SALDO

01 Saldo anterior (C) 500,00

Recebimento Material
01 300,00 800,00
Reciclado

Recebimento Aluguel Salão


01 de Festas Contrato nº 300,00 1100,00
38987

Pagamento concerto
01 fechadura do salão de 60,00 1040,00
festas. NF 98076

Pagamento troca de
01 lâmpadas do jardim. NF 50,00 990,00
09882

SALDO A TRANSPORTAR 990,00

Assim como o Controle diário de caixa é também importante fazer o Controle de movimento bancário, desta forma o Síndico saberá se os saldos

bancários existentes serão suficientes para pagar os compromissos do dia.

Veja o exemplo fictício de movimentação bancária abaixo:

CONTROLE DE MOVIMENTO BANCÁRIO MÊS/ANO: Abril/20XX

DATA HISTÓRICO CRÉDIDO DÉBITO SALDO

02.05 Saldo anterior 8000,00

Recebimento Taxa de
02.05 300,00 8300,00
Condomínio Boleto 00389

Recebimento Taxa de
02.05 300,00 8600,00
Condomínio Boleto 00395

P a g a m e n t o I NSS ref.
02.05 104,00 8496,00
Abril/2014 – ch. 3892

P a g a m e n t o FGTS ref.
02.05 350,00 8146,00
Abril/2014 – ch. 3893

SALDO A TRANSPORTAR 8146,00

O Controle de Contas a Receber auxilia o Síndico sobre o total de valores a receber e o montante de contas já vencidas e os respectivos períodos

de atraso.

Veja a seguir o exemplo fictício de controle de contas a receber:

CONTROLE DE CONTAS A RECEBER MÊS/ANO: Abril/20XX

RECEBIMENTO
DIA CONDÔMINO DESCRIÇÃO VALOR
DIA VALOR (R$)

M a ri a das G raç as
10 Boleto 30827 300,00 10 300,00
Amaral

10 Antônio Magalhães Boleto 30813 300,00 10 300,00

Marcos Vinicius
10 Boleto 30822 300,00 10 300,00
Pacheco

Adriana Junqueira dos


10 Boleto 30819 300,00 10 300,00
Santos

10 Felipe Aguiar Boleto 30802 300,00 - -

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TOTAL A RECEBER
1200,00
NO DIA

Os nomes utilizados são fictícios qualquer semelhança será mera coincidência. Quando o condômino não pagar como o caso do Felipe Aguiar

verifique o histórico do condômino, através do Controle Analítico de Condôminos, para analisar as providências que deverão ser tomadas.

Veja abaixo o exemplo fictício de controle analítico de recebimento de taxas por condômino:

CONTROLE ANALÍTICO DE CONDÔMINOS

Condômino: Felipe Avelar

Bloco: 01 - Apartamento: 102

HISTÓRICO DE TAXA DE CONDOMINIO PAGA E A PAGAR

DATA VALOR DA TAXA DATA DE VENCTO. DATA DE PAGTO. VALOR PAGO OBS.

10.01.XX 300,00 10.01.XX 08.01.XX 300,00 TX. CONDOMÍNIO

10.02.XX 300,00 10.02.XX 10.02.XX 300,00 TX. CONDOMÍNIO

10.03.XX 300,00 10.03.XX 10.03.XX 300,00 TX. CONDOMÍNIO

10.04.XX 300,00 10.04.XX TX. CONDOMÍNIO

CONTROLE DE CONTAS A PAGAR MÊS/ANO: Abril/20XX

VALOR PAGAMENTO
DIA FORNECEDOR DESCRIÇÃO
(R$) DIA VALOR (R$)

Contabilidade Dois Honorários Contábeis


20 724,00 20 724,00
Irmãos 03/20XX

Fornecimento Energia
20 Energia Elétrica 350,00 20 350,00
área comum

20 Encargos Sociais INSS, FGTS, etc 454,00 20 454,00

Limpeza Caixas de
20 Sustentar 450,00 20 450,00
passagem

Fornecimento Água
20 ÁGUA 200,00 20 200,00
área comum

TOTAL A PAGAR NO
2178,00
DIA

O Síndico deve registrar o valor de cada despesa, acompanhando sua evolução através do Controle Mensal de Despesas.

CONTROLE MENSAL DE DESPESAS MÊS/ANO: Abril/20XX

E n c a r g o s Energia e M a t e r i a l de S erviç os de Manutenção e


DIA Salários Seguros TOTAL (R$)
Sociais água Escritório Contabilidade Conservação

02.04 454,00 40,00 3000,00 3494,00

05.04 3000,00 3000,00

15.04 550,00 2000,00 2540,00 5090,00

20.04 724,00 450,00 1174,00

Soma 3000,00 454,00 550,00 40,00 724,00 2000,00 5990,00 12624,00

Tendo como base o controle mensal de contas a pagar e receber o Síndico deve preencher a planilha de fluxo de caixa, para acompanhar de perto

a situação financeira do condomínio.

PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA ANO: 20XX

PREVISÕES (R$)

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MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5

ENTRADAS

RECEBIMENTO DE
5400,00 5400,00 6000,00 6000,00 6000,00
TAXAS CONOMINIAIS

OUTROS
200,00 130,00 50,00 20,00 0,00
RECEBIMENTOS

T O T A L DE
5600,00 5530,00 6050,00 6020,00 6000,00
ENTRADAS

SAÍDAS

F O L H A DE
3000,00 3000,00 3000,00 3000,00 3000,00
PAGAMENTO

INSS 104,00 104,00 104,00 104,00 104,00

FGTS 350,00 350,00 350,00 350,00 350,00

ENERGIA ELÉTRICA 350,00 345,00 346,00 348,00 352,00

ÁGUA 200,00 202,00 195,00 198,00 196,00

GÁS 90,00 89,00 92,00 95,00 93,00

MANUTENÇÕES
5990,00 500,00 500,00 500,00 500,00
PREVENTIVAS

SERVIÇOS DE
724,00 724,00 724,00 724,00 724,00
CONTABILIDADE

TELEFONE 42,00 42,00 42,00 42,00 42,00

P R E V I S Ã O
P A G A M E N T O 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00
COMPRAS

DESPESAS
30,00 200,00 0,00 0,00 2000,00
DIVERSAS

TOTAL DE SAÍDAS 10920,00 5556,00 5393,00 5401,00 7401,00

DEMONSTRATIVO DE SALDOS

1 (ENTRADAS -
-5320,00 -26,00 657,00 619,00 -1401,00
SAÍDAS)

2 SALDO ANTERIOR 8500,00 3180,00 3154,00 3811 4430,00

3 SALDO
3180,00 3154,00 3811,00 4430,00 3029,00
ACUMULADO (1 + 2)

Como o Síndico deve administrar conflitos

Diante de diversas situações da vida em comum nos condomínios o Síndico é chamado a administrar conflitos entre os condôminos. Sempre o

Síndico deve estar atento a Lei e o que diz a convenção de condomínio. Diante de situações de conflito é preciso saber a causa do problema e

agir com imparcialidade.

Aquisição e instalação de equipamentos

A instalação elétrica do condomínio é dividida em vários circuitos. Cada um tem limite de carga determinado em projeto, o que deverá ser

conhecido para a verificação de quais aparelhos eletrodomésticos, poderão ser neles ligados;

Os quadros de luz das dependências das áreas comuns são entregues com o diagrama dos disjuntores (verificar nos projetos a quais locais se

aplicam);

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Antes de adquirir qualquer equipamento o Síndico deve verificar primeiramente a compatibilidade da sua tensão (voltagem) e potência, que deverá

ser no máximo igual, à tensão (voltagem) e potência dimensionada em projeto para cada circuito;

Na instalação de luminárias solicite ao profissional habilitado (eletricista com curso NR 10) que esteja atento ao total isolamento dos fios e às

normas pertinentes;

Para sua orientação, o consumo de energia de seus equipamentos é calculado da seguinte forma:

- Potência X quantidade de horas por mês = Consumo KW/h por mês.

Fique atento: o Síndico deve orientar os moradores e funcionários do condomínio, frequentemente, sobre a importância de não sobrecarregar a

rede elétrica com a ligação de diversos equipamentos em uma mesma tomada, e ainda da ligação de equipamentos compatíveis com a voltagem

das tomadas. Observar estas e outras orientações sobre sobrecarga elétrica, disponíveis neste capítulo e também nos capítulos de Uso e

Operação e Manutenção, podem evitar acidentes graves.

Ar Condicionado (quando houver previsão)

Cada residencial possui um sistema específico para a previsão de instalação do Ar Condicionado. Por isto é necessário verificar no memorial

disponível neste manual e nos projetos do seu residencial se há previsão para instalação de ar condicionado comum ou do tipo Split, se a

tubulação é sondada ou se já está cabeada, bem como as potências máximas de cargas para cada cômodo, entre outras importantes

especificações técnicas.

A contratação de empresa ou profissional especializado é essencial e obrigatória para esta instalação, pois, a inobservância das

recomendações pode trazer risco de vida, choque elétrico, danos aos sistemas de instalações elétricas, ao equipamento adquirido pelo proprietário

e até danos ao imóvel.

Os locais para a colocação dos equipamentos de ar condicionado de parede ou do tipo Split já estão preparados. Identifique estes locais nos

projetos. Jamais use locais não previstos e previamente preparados, pois, pode trazer riscos à estrutura do imóvel e aos moradores. Em caso de

dúvida entre em contato com a construtora através de seus canais de atendimento ao cliente.

Quando for constatado que existe a previsão para instalação de ar condicionado, o cliente deverá seguir algumas regras essenciais, destacadas

abaixo, de acordo com a situação encontrada em projeto:

1 - A tubulação para a passagem dos cabos de instalação do equipamento de ar condicionado poderá:


(a) Estar Sondada (tubulação seca) – Neste caso, o cliente deverá, obrigatoriamente, contratar empresa ou profissional especializado
para:
(i) Analisar e identificar no projeto, a potência máxima permitida para cada cômodo do imóvel em que se deseja instalar ar condicionado,
bem como, qual a carga máxima suportada pelo QDC, para que o proprietário possa comprar os equipamentos compatíveis com tais
potencias;
(ii) Com base no projeto elétrico, especificar o diâmetro (a bitola) dos cabos. Instalar todo cabeamento;

(iii) Analisar e identificar no projeto a capacidade do disjuntor para o circuito, e ainda, deverá fazer uma nova divisão de fases no QDC
(Quadro de Distribuição de Circuitos) do imóvel. Esta divisão tem como objetivo balancear as solicitações de carga realizada em cada
fase, ou seja, as cargas nas fases devem ser distribuídas de modo uniforme entre os circuitos para obter o maior equilíbrio possível.
(i) Analisar e identificar no memorial deste manual e no projeto elétrico, a potência máxima permitida para cada cômodo do imóvel, em

que se deseja instalar ar condicionado.

Instalação de suportes para ar condicionado

Se houver a previsão de instalação do ar tipo Split o proprietário deve instalar o equipamento na fachada apoiado em suporte metálico. Para

regiões litorâneas recomenda-se o uso do suporte em alumínio.

Para colocação dos suportes de ar condicionado tipo Split, é necessário definir em assembléia a contratação de empresa capacitada para a

instalação dos suportes nas fachadas e do material e modelo a ser instalado. A definição de um modelo único de suporte e de empresa capacitada

garante ao condomínio que o aspecto visual da fachada não seja impactado pela diversidade de opções, e garante a segurança da instalação com

qualidade. O condomínio deve sempre contratar empresa especializada, com profissionais capacitados para realizar estas instalações.

O processo de fixação de suporte de ar condicionado nas fachadas dos empreendimentos, deve ser feito por meio de andaimes suspensos fixados

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em contrapesos com cargas dimensionadas por profissional habilitado e com emissão de ART, atendendo dispostos das normas

regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho da portaria 3.214 de 1978, número 18 e 35.

A instalação dos aparelhos de ar condicionado, onde houver previsão conforme citado acima, devem ainda observar e atender a ABNT NBR

16280, ABNT NBR 5674, ABNT NBR 5410 (de instalações elétricas), e a convenção de condomínio.

Não é permitido colocar ar condicionado (de qualquer tipo) em imóveis onde não há instalações apropriadas previstas – estruturais e

elétricas. Reforçamos ainda que, o desrespeito a este alerta, pode acarretar riscos para a segurança dos moradores e dos imóveis.

A construtora não se responsabilizará por danos que venham a ser causados pela inobservância destas recomendações. Toda e qualquer

consequência gerada pelo desrespeito a estas recomendações, será de inteira responsabilidade do proprietário e/ou do condomínio, seja nas

esferas civis e criminais.

A construtora só concede garantias para o produto em seu estado original. Portando, o cliente deve estar ciente de que se, por sua livre

e espontânea vontade, decidir pela instalação do Ar condicionado, de qualquer tipo ou modelo, e havendo ainda as alterações na parte

elétrica, mesmo que necessárias e dentro das previsões aqui mencionadas, e ou mesmo, em qualquer outra parte do imóvel, as

garantias não são cobertas pela construtora.

As garantias dos equipamentos e dos serviços contratados pelo cliente serão concedidas pelas empresas que ele contratar.

Concessionárias de serviço público e privado

IMPORTANTE: o início da ocupação (habitação) do condomínio exige do Síndico e da equipe administrativa do condomínio algumas providências

em relação às concessionárias que fornecem serviços de saneamento básico (água e esgoto), energia, gás, telefonia, manutenção de elevador

(quando houver), Estação de Tratamento de Esgoto (quando houver), Castelos D’água (quando houver), poço artesiano (quando houver); entre

outros, para que o residencial funcione com segurança e regularidade nos serviços.

Algumas destas providências iniciais, de extrema importância, são destacadas abaixo:

- O Síndico é responsável por providenciar que as contas de fornecimento de água e esgoto (saneamento básico), bem como a de energia
elétrica sejam transferidas para o nome do condomínio. Para realizar esta ação o Síndico deverá entrar em contato com as
concessionárias e providenciar a documentação necessária para a regularização das titularidades. Alertamos que este procedimento é de
grande importância para o Condomínio, principalmente para manter a legalidade da contabilidade, fluxos de caixa e bancários, que
acabam por compor a prestação de contas para o fisco (Receita Federal) e demais moradores do residencial.
- É também dever do Síndico promover a contratação de empresas idôneas e especializadas para a manutenção de sistemas especiais,
quando eles existirem no Condomínio, tais como: elevadores, poço artesiano, Castelos D’água, Estações de Tratamento de Esgoto
Sanitário (ETE), Inspeção das Instalações de Gás, bem como de seu abastecimento (quando for por cilindros), etc.

A construtora entrega, diversos destes sistemas já com contrato inicial de manutenção preventiva firmado, cabendo ao Síndico promover a

avaliação da permanência ou contratação de outro fornecedor. Cabe, no entanto, ressaltar que em caso de permanência, estes contratos deverão

ser transferidos para a razão social do condomínio com prioridade.

A ausência de contratação destas empresas, e renovação de contrato, pode acarretar risco de funcionamento adequado dos sistemas, causar

danos materiais, físicos aos moradores (em caso de acidentes por alta de manutenção), e até a paralização total do funcionamento, sendo todas

as consequências de exclusiva responsabilidade do Síndico (civis e criminais estabelecidas em leis).

Telefonia

- A contratação de serviço de linha telefônica, bem como serviço de Internet para o Condomínio é de inteira responsabilidade do Síndico. O

mesmo ocorre para os moradores que desejarem estes tipos de serviços para suas unidades habitacionais.

- Para verificar o telefone das concessionárias e fornecedores dos sistemas especiais, acesse a página que contém a lista dos principais

fornecedores do seu empreendimento neste manual.

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Internet

Empresas concessionárias de serviços de telecomunicações são habilitadas a prover serviços de internet, que podem ser instaladas através de

conexão dial-up, a banda larga (em cabos coaxiais, fibras ópticas ou cabos metálicos), Wi-Fi, satélites, etc.

O Síndico deve conferir, no memorial deste manual e nos projetos, se há tubulação seca e sondada disponível para o Condomínio, que viabiliza a

futura instalação de internet nas áreas de lazer e administração.

Importante: fica a cargo do Condomínio (Síndico) providenciar a contratação da empresa provedora dos serviços de Internet, bem como tudo

mais se fizer necessário para prover às áreas de lazer e administração deste serviço.

TV por Assinatura

IMPORTANTE: seu condomínio possui tubulação que restringe a passagem de vários cabos, por isto, é necessário que todos os condôminos

decidam a(s) melhor(es) empresa(s) que venha(m) a atender ao maior número possível de moradores. Esta ação inibe a colocação de cabos

externos, que acabam por produzir aspecto ruim da imagem das fachadas, impactando negativamente no visual dos imóveis e em sua valorização.

As especificações de projeto apresentam as medidas da tubulação, que auxiliam na verificação da capacidade de cabos que a mesma comporta.

Normalmente esta capacidade é de no máximo dois tipos de cabos, conforme espessura.

- A contratação da empresa de fornecimento deste serviço é exclusiva dos clientes juntamente com o condomínio, que devem buscar no mercado

os pacotes de serviço que melhor atendam as necessidades dos moradores.

- O acompanhamento do Síndico no procedimento de instalação dos cabos é imprescindível, para evitar que ocorram danos nos telhados e lajes,

bem como instalações incorretas, com o uso de outros tipos de dutos para este finalidade. Esta falha pode acarretar danos a outras instalações,

ocasionado perda de garantias, além de prejuízos a outros moradores.

Medição Individualizada de Gás (quando houver)

Verifique em seu memorial descritivo deste manual, e nos projetos, se o seu residencial possui medidores individualizados por unidade

habitacional, disponíveis para a identificação e apuração do consumo periódico de gás.

Os medidores individualizados do consumo de gás, quando colocados pela MRV, são instalados em um abrigo específico, por bloco/torre/Village.

Nunca instale seus equipamentos a gás por conta própria. Sempre busque por empresas e profissionais especializados. Consulte o tipo de gás

que é usado em seu condomínio – se Gás Natural (GN) ou Gás GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), pois, conforme o tipo de gás é que você deverá

identificar o tipo ideal de mangueira a ser adquirida. Consulte mais detalhes no capítulo deste manual sobre Uso e Manutenção, na parte de

“Instalações de Gás”.

Serviço Público de Coleta de Lixo

A coleta de lixo ou resíduos nas cidades é um serviço público a cargo das prefeituras municipais ou de empresas especializadas contratadas para

essa finalidade.

Cabe ao Síndico orientar os moradores quanto a algumas regras de convivência e boas práticas sobre acondicionamento do lixo doméstico, bem

como sua forma de disposição para a coleta pública. Seguem algumas abaixo:

- Identifique junto à municipalidade os dias e horários previstos para as coletas do lixo em seu residencial. Depois, informe e oriente a todos os

moradores, com avisos em locais visíveis e de grande circulação e em assembleias, quanto aos melhores dias e horários para descer com o lixo,

evitando sobrecarga e acúmulos no “depósito” durante os dias em que não houver a coleta pelo serviço público;

- Oriente os funcionários do Condomínio sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tanto nos momentos da limpeza do “depósito”,

quanto no processo de disponibilização do lixo para coleta pública, reforçando os horários e dias corretos de seu recolhimento.

- Não permitir que o lixo embalado seja colocado nos corredores dos blocos, pois podem atrair insetos, ratos, podem causar mau cheiro, obstruir a

passagem nos corredores, e ainda impactar negativamente o visual dos imóveis;

- O lixo doméstico deve ser acondicionado em embalagens resistentes, evitando que o lixo se espalhe durante seu transporte, dentro do depósito

de lixo do Condomínio, e também dificultando a coleta do serviço público;

- Materiais cortantes, como latas e vidros, devem ser embalados primeiro em papel, e só depois devem ser colocados nas embalagens que

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seguirão para o depósito de lixo do Condomínio;

- Identifique tudo que pode ser reciclado e separe do lixo comum. Incentive a coleta seletiva em seu Condomínio – veja um pouco mais sobre este

assunto neste manual no capítulo de coleta seletiva;

- Restos de reforma, móveis, produtos tóxicos e altamente inflamáveis não devem ser descartados junto ao lixo doméstico. Oriente os condôminos

a buscarem empresas especializadas no recolhimento e descarte destes materiais para sua correta eliminação (empresas de caçambas e de

reciclagem).

- Os moradores não podem depositar o lixo nas calçadas e ruas próximas ao Condomínio. O lixo deve, obrigatoriamente, ser colocado nos

“depósitos de lixo” do condomínio;

- É dever do Síndico orientar os funcionários do Condomínio a não permitir que o lixo seja espalhado nas ruas e calçadas próximas ao condomínio.

O lixo deverá ser colocado a disposição da coleta pública nos dias e horários corretos.

Ligação de Energia Elétrica

- O Condomínio e os imóveis habitacionais possui toda instalação elétrica pronta. O Condomínio deve providenciar, junto à concessionária, a troca

de titularidade da conta de energia para o CNPJ do Residencial. Já os moradores precisam realizar contato com a empresa fornecedora de

energia elétrica para que seja providenciada a ligação do relógio medidor de energia de sua residência. Deste modo, o Condomínio terá uma conta

para o consumo de toda área comum e, cada imóvel terá sua conta de consumo individualizada. Ou seja, cada um receberá mensalmente a fatura

da empresa de fornecimento de energia com os cálculos sobre os gastos do período em apuração.

- Recomendamos que, tanto o pedido de ligação quanto o de troca de titularidade da conta do condomínio sejam realizados o quanto antes, pois

as concessionárias de serviço de energia elétricas demandam certo tempo para atender aos pedidos.

- Você localiza neste manual: nas especificações e nos projetos, as informações necessárias para repasse às concessionárias, tais como:

voltagem, amperagem do disjuntor, etc.

Tipos de Medição de Água e Esgoto

A forma de medição do consumo de água e esgoto pode variar conforme o tipo de projeto e também em decorrência das Leis regionais.

Abaixo destacamos alguns tipos mais comuns. Para saber qual tipo de medição de consumo existe em seu empreendimento, você deverá conferir

no memorial desde manual e também nos projetos.

Medidores e Contas Individuais (quando houver)

- Em alguns Residenciais pode ocorrer a individualização dos medidores de água em que cada morador recebe a sua conta. Para saber se esta

situação ocorre em seu Condomínio, basta conferir os projetos e o memorial/especificações, disponíveis neste manual.

- Quando o Residencial possui medidores de consumo de água individualizados, significa que a cada imóvel terá sua apuração mensal do valor

gasto no período. Nestes casos, o cliente deverá consultar se a fatura da companhia de fornecimento de água e esgoto está em seu nome, ou se

ainda permanece em nome da construtora. Estando em nome da construtora, o cliente deverá procurar a companhia de fornecimento de água de

sua região, através dos contatos disponibilizados neste manual, para receber as instruções sobre o procedimento de regularização da titularidade.

Esta atualização do cadastro deve ser feita obrigatoriamente dentro do prazo de 15 dias após o recebimento das chaves do imóvel ou da emissão

do habite-se, o que ocorrer primeiro.

- Para verificar o telefone das concessionárias de energia elétrica, água e esgoto da sua região, acesse a página que contém a tabela de

concessionárias, e também a lista dos principais fornecedores do seu empreendimento.

Medidor Geral com Aferição Individualizada (quando houver)

- Neste caso, os medidores do consumo de água são individuais para cada apartamento e para a área social comum. Porém caberá ao Síndico

pegar a leitura do medidor geral do empreendimento e ratear pelo consumo que ele identificar em cada relógio medidor individual.

Medidor Geral:

- Em alguns residenciais o relógio medidor do consumo de água é único. Em outros pode existir um medidor por bloco, ou por grupos de blocos.

Nestes casos, o Síndico recebe as contas da companhia de saneamento básico de água e esgoto e divide o valor do consumo do período entre os

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moradores que são servidos por aqueles registros.

IMPORTANTE: confira no memorial, projetos e ou também com o Síndico a forma de medição de consumo de água e esgoto que se residencial

possui.

Modificações e reformas

Reformas

Caso sejam executadas reformas nas áreas comuns, é importante que se tome os seguintes cuidados:

Todo residencial foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo a Legislação Brasileira de Normas

Técnicas. A construtora e/ou incorporadora não assume responsabilidade sobre mudanças (reformas), e esses procedimentos acarretam perda da

garantia.

Alterações das características originais, como por exemplo, a realização de troca de pisos, pinturas, vidros, portas, entre outros, com uso de

especificações diferentes das previstas em projeto, podem afetar o desempenho estrutural e comprometer o correto funcionamento e durabilidade

dos sistemas do edifício, portanto só devem ser feitas sob a orientação de profissionais/ empresas especializados para tal fim, seguindo todas as

determinações da norma de reformas NBR 16280:2014 “Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos”, das demais

normas pertinentes, além de requisitos das normas de segurança.

Em suas definições, a NBR 16280:2014 – Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos - esclarece que reforma de

edificação compreende “alteração nas condições da edificação existente, com ou sem mudança na função, visando recuperar, melhorar ou ampliar

suas condições de habitabilidade, uso e segurança, e que NÃO SEJA MANUTENÇÃO”. Sendo assim, a prestação de atendimento de Assistência

Técnica, não é considerado reforma.

As alterações nas áreas comuns, incluindo a alteração de elementos na fachada só podem ser feitas após aprovação em Assembleia de

Condomínio conforme especificado na Convenção de Condomínio.

Consulte sempre pessoal técnico para avaliar as implicações nas condições de estabilidade, segurança, salubridade e conforto, decorrentes de

modificações efetuadas.

Sob hipótese alguma, remova ou modifique as paredes estruturais, nem sequer abra vãos (ainda que pequenos) ou permita que terceiros façam,

ISSO EQUIVALERIA A REMOVER UM PILAR OU UMA VIGA DE CONCRETO, O QUE AFETARIA A ESTABILIDADE DE TODA A EDIFICAÇÃO.

A simples inserção de uma tomada em determinada parede, para instalação de equipamentos ou criar efeitos de iluminação, poderá comprometer

o funcionamento e a durabilidade dos sistemas da sua unidade. É proibido rasgar a paredes para colocação de novos pontos de tomada,

principalmente se a mesma for divisa com outra unidade privada ou com áreas de uso coletivo. Esta ação pode ocasionar sérios problemas em

edifícios construídos com técnica de alvenaria estrutural, comprometendo a solidez e a segurança de todos os moradores. O uso de canaletas

externa é o mais indicado, sendo necessário, no entanto a avaliação da capacidade dos disjuntores para estas alterações, para tanto, recomenda-

se a contratação de empresa especializada.

Quando necessário, as alterações deverão ser registradas e aprovadas nos órgãos competentes.

Conforme o tipo de reforma e sua complexidade, a norma técnica NBR 16280:2014 determina a necessidade de documentação específica,

incluindo RRT e/ou ART, projeto e memorial a serem elaborados por responsável técnico. As modificações devem ser submetidas à aprovação

pelo poder Público Municipal.

Para execução destes serviços é necessário à contratação de empresas ou profissionais com registro nos conselhos de engenharia ou arquitetura

- no CREA (para engenheiros) ou na CAU (para arquitetos) - que emitam uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de

Responsabilidade Técnica), que possuam cursos de NR-10, quando for um eletricista. Tais exigências deverão ser observadas pelo proprietário na

contratação de empresas e profissionais.

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Todas as alterações devem ser objeto de documentação específica, incluindo projeto e memorial a serem elaborados por responsável técnico.

Verifique nas especificações (memorial) e nos projetos se existem paredes executadas, utilizando-se o processo construtivo denominado “drywall”,

onde são utilizadas placas de gesso acartonado estruturados com perfis e guias metálicas. Unicamente nestas paredes é possível a realização de

intervenções de reformas, desde que observadas às normas técnicas de reforma, de segurança e de manutenção, e ainda que se tomem os

devidos cuidados com as instalações elétricas e hidráulicas que possam estar embutidas nas mesmas.

Alertamos ainda que qualquer alteração necessita de prévia autorização da construtora, e que mesmo com as autorizações as modificações

acarretam a perda de garantia do sistema modificado.

Registros de alterações

O Síndico é responsável pela atualização e documentação do manual em caso de modificações e reformas na área social comum do

empreendimento em relação ao originalmente construído e entregue pela construtora (como troca de acabamentos de piso e parede, alterações

dos sistemas elétricos e hidráulicos etc.).

A atualização poderá ser feita através da revisão e correção das discriminações técnicas e projetos, que poderá ser feita na forma de encartes que

documentem a revisão de partes isoladas ou na forma de um novo manual, dependendo do seu nível de detalhamento.

Informamos que a atualização do manual é um serviço técnico, que deverá ser realizado por empresa ou responsável técnico.

Decoração

No momento da decoração, verifique as dimensões dos ambientes e espaços no Projeto de Arquitetura, para que transtornos sejam evitados no

que diz respeito à aquisição de mobília e/ou equipamentos com dimensões inadequadas. Atente também a disposição das janelas dos pontos de

luz, das tomadas e interruptores;

A colocação de telas (redes) e grades em janelas ou envidraçamento da varanda deverá respeitar o estabelecido na Convenção do Condomínio e

no Regulamento Interno do Condomínio. Devendo este instalador seguir as normas de segurança, para evitar quedas;

Não encoste o fundo dos armários nas paredes para evitar a umidade proveniente da condensação, sendo aconselhável a colocação de um

isolante como, por exemplo, chapa de isopor entre o fundo do armário e a parede. Nos locais sujeitos a umidade (sob as pias) utilize sempre

revestimento impermeável (tipo fórmica). Na instalação de armários em paredes onde há tubulação de gás, sejam elas aparentes (visíveis) ou

embutidas, é obrigatório deixar pontos de ventilação. Ou seja, os armários devem possuir aberturas que possibilitam a circulação do ar em seu

interior. Esta previsão de ventilação é obrigatória, pois, em caso de vazamento de gás, evita o seu acúmulo e consequentes acidentes com

explosões;

Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras, papeleiras, suportes) que necessitem de perfuração nas paredes, é

importante tomar os seguintes cuidados:

- Fique atento quanto ao peso dos objetos e equipamentos que serão fixados nas paredes ou suspensos nos tetos. Consulte as cargas
máximas suportadas pelas paredes, tetos, lajes, etc. neste manual em "Estruturas e sobrecargas".
- Observe se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, conforme detalhado nos Projetos de Instalações Hidráulicas;

- Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e cozinha, deve-se tomar muito cuidado para que os sifões e ligações flexíveis
não sofram impactos, pois as junções podem ser danificadas, provocando vazamentos;
- Evite perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição de energia e nos alinhamentos verticais de interruptores e tomadas, para
evitar acidentes com os fios elétricos;

- Para perfuração em geral utilize, de preferência, furadeira e parafusos com bucha. Atente para o tipo de revestimento, bem como sua
espessura, tanto para parede quanto para teto e piso;
- Na instalação da tela de proteção nas janelas, deve-se tomar o cuidado para que seja feita a vedação das buchas e parafusos para evitar
infiltrações.

O condomínio e o meio ambiente

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É importante que o condomínio esteja atento para os aspectos ambientais, e promova a conscientização dos moradores e funcionários para que

colaborem em ações que tragam benefícios a todos.

Áreas permeáveis

As áreas permeáveis dos Residenciais são essenciais para contribuir na prevenção de riscos associados a inundações em áreas com alta

impermeabilização do solo, para evitar sobrecarga das redes públicas de drenagem urbana e, também, para a recomposição dos lençóis freáticos,

restabelecendo, com isto, o equilíbrio natural do balanço hídrico nas áreas construídas.

Segue abaixo alguns exemplos de áreas permeáveis que podem existir nos condomínios:

- Caminhos de cascalho ou brita;

- Áreas arborizadas;

- Pisos em blocos vazados, intertravados ou em concregrama;

- Área gramada;

- Espaços de paisagismo, com plantas, flores e arbustos, etc.;

A conscientização e colaboração de todos os moradores, visitantes e funcionários dos condomínios pode contribuir para a preservação das áreas

permeáveis. Para isto, o Síndico deve promover ações que ajudem a reforçar hábitos saudáveis e que auxiliem no alcance deste objetivo. Como

exemplos de ações, podem ser adotadas: pautas de reforço nas assembleias, colocação de comunicados nos quadros de avisos, criação de

agentes multiplicadores de boas práticas em cada bloco, ou entre grupos de moradores, parceria com entidades publicas e organizações voltadas

para o meio ambiente, para realização de eventos e palestras nos condomínios. O Síndico deve, principalmente, manter o plano de manutenções

preventivas destas áreas permeáveis sempre em dia. Não deve permitir, de modo algum, que estas áreas percam a função de permeabilidade.

Não é permitido, por exemplo, asfaltar ou concretar áreas (superfícies) destinadas a contribuir no escoamento e infiltração das águas das chuvas.

Condomínio e morador sustentável

Com a colaboração de todos, fica mais fácil melhorar a qualidade de vida de cada um.

Sustentabilidade, para a MRV, é um tema tão importante que, há anos, estamos trabalhando nele, buscando evoluir sempre.

Nas cidades onde estamos presentes, plantamos árvores, preservamos áreas verdes, restauramos parques e praças, construímos escolas, postos

de saúde e estações de saneamento, tratamos os resíduos de nossas obras, geramos empregos e investimos cada vez mais em processos e

produtos sustentáveis.

E para reafirmar esse compromisso com a vida, com o meio ambiente e com o futuro do planeta, contamos com grandes parceiros: você, cliente e

Síndico.

Com o auxílio deste manual, pretendemos mostrar que existem diversas formas de contribuir para esta sustentabilidade, como, por exemplo,

fazendo a correta reciclagem do lixo, usando a água e a energia com racionalidade, entre outras ações. Assim, todos podem ganhar com

iniciativas simples, individuais e coletivas. São os pequenos gestos diários, que somados, fazem a diferença para todos no planeta.

Veja dicas que podem tornar a rotina do seu lar mais sustentável.

São atitudes que fazem uma grande diferença para preservar o meio ambiente.

• Você sabia que pilhas e baterias podem contaminar o solo por até 50 anos? Faça sempre o descarte delas em locais que possuam
coletores especiais para esses tipos de resíduos.
• Prefira sacolas retornáveis às sacolas plásticas.

• Sempre que puder, compre produtos que tenham a opção de refil.

• Vidros quebrados, objetos cortantes e perfurantes devem ser protegidos antes de serem descartados, evitando acidentes com as
pessoas que vão manusear o lixo.
• Ao embrulhar o lanche, opte por embalagens reutilizáveis, no lugar de folhas de alumínio ou saquinhos plásticos. Assim, você evita
desperdício de energia e gás.
• Que tal cozinhar mais na panela de pressão? Você pode preparar arroz, feijão, carnes e verduras e ainda economizar até 70% do gás.

• Valorize produtos feitos com material reciclado ou reciclável.

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• Vai viajar de carro? Saiba que um motor regulado reduz em até 5% o consumo de combustível e emite menos gases poluentes.

• Tenha preferência por sabões e detergentes caseiros, à base de vegetais ou isentos de fosfatos, para reduzir a poluição causada pelas
espumas e diminuir as dificuldades do tratamento de esgoto.
• Sempre que possível, adquira produtos com certificação ambiental, e que gerem menos resíduos e nocividade ao meio ambiente.

A reciclagem e o meio ambiente.

Fonte: adaptado da cartilha morador sustentável MRV

Uma das principais preocupações dos centros urbanos é a grande quantidade de lixo produzido pela população.

Essa questão representa um dos maiores desafios a ser enfrentado pelas administrações públicas. Além dos problemas relacionados aos

catadores dos lixões e à falta de espaço para a deposição dos resíduos, deve ser considerado também o impacto que esses detritos podem

causar ao meio ambiente. A atitude de reciclar, além de diminuir a quantidade de lixo a ser tratada e eliminada, contribui significativamente para a

redução da extração de matérias-primas necessárias à produção de novos bens de consumo. Adotar a educação ambiental, colocando os

resíduos recicláveis nos locais corretos, não custa nada e ainda promove uma melhora na qualidade de vida para toda a população.

O que é a reciclagem?

A reciclagem é o resultado de um conjunto de técnicas e atividades que têm o objetivo de reaproveitar e reutilizar os resíduos de substâncias em

seus ciclos de produção.

Já existem, hoje, várias alternativas de reaproveitamento desses materiais, tais como confecções de produtos artesanais, vestuário, acessórios e

outros.

Porque Reciclar?

Quais as vantagens da reciclagem?


• Redução da quantidade de resíduos encaminhados ao aterro sanitário.
• Redução dos impactos ambientais durante a produção de novas matérias-primas.
• Redução no consumo de energia elétrica.
• Redução da poluição ambiental.

• Estímulo ao desenvolvimento econômico pela geração de empregos, pelo surgimento de novas tecnologias para o processamento de
materiais recicláveis e pela expansão dos negócios relativos à reciclagem.
• A separação do lixo evita o surgimento de pragas urbanas como baratas, formigas, ratos e mosquitos.

Coleta seletiva

O que é necessário para implantar a separação de recicláveis no meu condomínio?

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Fonte: adaptado da cartilha morador sustentável MRV

Todos os condomínios da MRV possuem um local para armazenamento de resíduos sólidos, é importante que o Síndico comunique a todos os

moradores onde podem colocar os materiais recicláveis até o dia da coleta, já que os resíduos estarão limpos e não produzirão mau cheiro.

O sindico deve orientar os funcionários do condomínio a fazer a retirada desses materiais de forma adequada para evitar que se misturem com o

resíduo comum ou que sejam motivo de acumulo de lixo nas calçadas, o que pode provocar alagamentos durante o período chuvoso.

Jamais permita o acumulo de lixo nas calçadas, o que pode provocar alagamentos durante o período chuvoso, além de atrair insetos e outros

animais (ratos, cães, aves, etc.).

Quais são os materiais que podem ser reciclados?

Fonte: adaptado da cartilha morador sustentável MRV

Papel, plástico, metal e vidro. É importante lembrar que todos esses itens devem estar limpos, se possível, ou seja, não devem conter nenhum tipo

de resíduo orgânico, garantindo assim a qualidade do material e maior valor comercial.

Todas as variações destes materiais podem ser recicladas?

Nem todos os tipos de materiais podem ser reciclados. Existem exceções e formas de tratamento e manuseio diferenciados conforme o que se

pretende reaproveitar.

Confira a seguir o que realmente pode e o que não pode ser reciclado referente a cada tipo de material.

Metal

SIM: lata de bebidas e alimentos; tampas de recipientes de vidro; lata de biscoito; bandeja e panela; ferragem; grampo; fios elétricos; chapas;

alumínio; cobre; aço; lata de produtos de limpeza.

NÃO: lata de aerossóis; lata de tinta; pilhas; lata de inseticida; lata de pesticida; embalagem de marmitex.

Papel

SIM: jornal; saco de papel; papel de escritório; cadernos.

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NÃO: papel engordurado; carbono; celofane; papel plastificado; papel parafinado (fax).

Plástico

SIM: Embalagem de alimentos; embalagem de produtos de beleza; embalagem de produtos de limpeza; tampas; brinquedos; peças plásticas;

canetas esferográficas; escovas de dente; Baldes; artigos de cozinha.

NÃO: Celofane; embalagem a vácuo; fraldas descartáveis; adesivos; embalagem engordurada; siliconadas.

Vidro

SIM: Copo; frasco de remédio; jarras; garrafa; vidro colorido.

NÃO: Vidro de automóvel; vidros de janelas; pirex; espelho; tubo de TV; lâmpada; óculos; cristal; ampolas de medicamentos; vidros temperados

planos ou de utensílios domésticos.

Óleo

• Descarte no local correto o óleo de cozinha utilizado nas frituras para que seja reciclado e deixe o meio ambiente mais limpo.
• Não jogue na pia: entope a rede de esgoto e aumenta os custos do tratamento de água;
• Na galeria pluvial: polui as águas, mares, rios e represas, colocando em risco a vida aquática e dependentes daquela água;

• Sendo reciclado ele poderá se transformar em sabão, biodiesel, tintas e vernizes. Além disso, gera trabalho e renda para comunidades,
preserva água e ajuda a cuidar do nosso planeta.

• Você sabia que 1 litro de óleo que vai parar nos rios contamina milhares de litros de água? Isso equivale ao consumo de 1 pessoa a
cerca de 10 anos de sua vida.

Fonte: adaptado da cartilha morador sustentável MRV.

Como fazer:

1 Espere o óleo esfriar.

2 Coloque em uma garrafa PET.

3 Armazenar em local arejado, protegido do sol e do calor.

4 Quando a PET estiver cheia, leve-a até o local de reciclagem de óleo de seu condomínio e despeje o óleo no coletor.

Pilhas e baterias

Para fazer o descarte de pilhas e baterias é necessário, antes de tudo, armazenar as pilhas e/ou baterias sem misturá-las com outros tipos de

materiais, apenas embalá-las em plástico resistente para evitar contato com umidade a fim de evitar vazamentos.

Depois de embaladas, descarte as pilhas e baterias nos coletores disponibilizados na edícula de lixo do seu condomínio. O síndico deve consultar

quais são os postos de recolhimento, mais próximos.

E lembre-se: mesmo que a legislação brasileira (Art.33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos) obrigue a empresa fabricante a estruturar e

implementar sistemas de logística reversa, você também é responsável pelo descarte correto, então contribua para um mundo menos poluído e

tenha uma pegada mais leve separando suas pilhas e baterias e enviando-as para usinas de reciclagem.

Lâmpadas tubulares e compactas

As lâmpadas não devem ser descartadas em lixo comum, pois além do risco de cortes que o vidro pode causar, algumas lâmpadas como as

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fluorescentes possuem substâncias tóxicas que são prejudiciais às pessoas e ao meio ambiente.

Depois de embaladas, descarte as lâmpadas nos coletores disponibilizados na edícula de lixo do seu condomínio. O síndico deve consultar quais

são os postos de recolhimento mais próximos.

Como deve ser a separação do lixo?

Para que o lixo doméstico produzido possa ser reciclado ele precisa ser, primeiramente, separado em casa. A tarefa de separar o lixo na própria

residência é bem simples e pode trazer uma série de vantagens para os moradores, para a vizinhança e para o meio ambiente, principalmente. O

Síndico deve orientar os moradores a adquirirem esta boa prática.

Veja a seguir como é fácil:

1º PASSO: Devemos separar todo o material que pode ser reciclado do que não pode, ou seja, vidros, papéis, plásticos e metais devem ser

colocados em outro saco ou container de lixo. É importante lembrar que o lixo orgânico não deve ser colocado junto do lixo reciclável apesar de

também poder ser reutilizado.

2º PASSO: Todo o material reciclável, que já foi separado por você, deve ser lavado (quando necessário) e estar seco para que possa ser

reciclado.

3º PASSO: Encontre cooperativas de reciclagem e faça uma parceria.

4º PASSO: Com o material reciclável limpo e separado, basta depositá-lo em um local estratégico e diferente do local onde se deposita o lixo

comum, para que seja fácil o recolhimento. Vale lembrar que fica muito mais prático colocar o lixo reciclável em um saco plástico transparente,

tanto para quem recolhe quanto para quem separa o lixo.

IMPORTANTE: Antes de colocar o lixo na calçada deve-se verificar o dia exato que a coleta seletiva de lixo faz o recolhimento no seu bairro.

Onde armazenar o lixo até a coleta?

Para que não ocupe muito espaço, o lixo deve ser compactado, ou seja, os papéis devem ser colocados em pilhas, as latinhas amassadas, as

garrafas pet (plásticos), por exemplo, colocadas separadas, assim como os vidros. Em seguida, o lixo deve ficar dentro de sacos de plástico

resistente ou, no caso das pilhas de papel, amarrada com barbante ou outra fita resistente, e armazenado em local fechado e ao abrigo de sol e

chuva até o dia da coleta.

IMPORTANTE: Caso o seu condomínio não adote o procedimento de separação de lixo reciclável, você pode (e deve) fazer isso sozinho,

adotando os procedimentos de armazenamento dentro da sua residência, como explicado anteriormente. Existem hoje em dia, diversos locais

conhecidos como: Ecopontos que estão presentes em praças, ruas, avenidas, parques, supermercados e em locais de grande circulação da

população.

Vale a pena informar aos moradores caso o condomínio não tenha a coleta eles podem levar os materiais recicláveis até os ECOPONTOS .

Não há coleta seletiva na área onde moro. O que devo fazer?

Nas áreas onde a coleta seletiva ainda não está sendo realizada, os moradores que queiram adotar esta prática podem encaminhar o lixo para o

ECOPONTO (área de recebimento gratuito de lixo comum, reciclável e entulhos) mais próximo do seu condomínio. Acesse o site

http://www.cempre.org.br/servicos_recicladores.php para encontrar serviços de cooperativas de recicladores, a MRV Engenharia não se

responsabiliza pela conduta ética e profissional das cooperativas e/ou empresas relacionadas.

O uso racional da água

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Fonte: adaptado da cartilha morador sustentável MRV.

A água é um recurso vital, com infinitas utilidades para o ser humano. Ela é um bem comum que todos os seres vivos necessitam para sua

sobrevivência, desta forma, é dever de todos sempre economizar e proteger esse recurso natural tão precioso à vida.

Por isso, pensando no futuro, devemos sempre economizar e proteger esse recurso natural tão precioso à nossa vida.

Para tanto, é importante que os moradores e o condomínio adotem medidas para que não aconteçam desperdícios:

Torneira:
• Uma torneira com um filete de 1 mm desperdiça, em média, 2.088 litros por dia ou 62.640 litros por mês. Sempre que necessário troque o
“courinho” (também conhecido como “borrachinha”, “reparo”, ou “bucha”);
• Ao lavar as mãos, feche a torneira na hora de ensaboá-las;

• Para escovar os dentes ou fazer a barba, faça o mesmo. Só volte a abrir a torneira na hora de enxaguar;
• Tenha o mesmo costume na hora de lavar roupa e louças: mantenha a torneira fechada na hora de ensaboar.
• Faça revisão periódica das buchas de vedação de torneiras e registros. Uma torneira pingando pode consumir 20 litros de água por dia.
Em um mês, esse consumo pode ser de até 600 litros de água.
• Mantenha a torneira fechada ao escovar os dentes. A torneira um pouco aberta, durante 5 minutos, é capaz de consumir 80 litros de
água.

• Se você lavar o rosto ou fizer a barba com a torneira meio aberta, a média de água consumida é de 16 litros. O que fazer para diminuir
esse consumo? Primeiramente, abra a torneira apenas para molhar o rosto. Depois, feche-a e passe o creme para barba. E, finalmente,
depois de se barbear, abra a torneira novamente (sem exageros) para fazer o enxágue.

Vaso sanitário:
• Os vasos sanitários podem consumir até 40% da água de uso doméstico. Diminua o uso da descarga;
• Regule periodicamente a válvula de descarga;

• Nunca jogue papel, pontas de cigarros ou lixo dentro do vaso, pois, além de gastar muita água, podem causar entupimentos.
• Use corretamente o sistema “Dual Flush” para economia de água - acionamento da descarga do vazo sanitário, separado em dois pontos:
um para sólidos e outro para líquidos.

Hidrômetro:

• Controle seu consumo de água através dos números registrados no hidrômetro. É simples fazer a leitura. Caso você não saiba, basta
perguntar ao leiturista da Concessionária;
• Fique atento aos vazamentos que podem ocorrer no hidrômetro, efetue assim regularmente a devida conferência.

Chuveiro:
• Os banhos demorados consomem 37% da água de uso doméstico, cinco minutos com o chuveiro aberto consomem 60 litros de água;

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• Tome banhos curtos. Feche a torneira ao passar sabonete e xampu. Um banho com aquecedor e duração de 15 minutos, por exemplo,
consome 135 litros de água em uma casa.
• No banho, a torneira fechada durante um ensaboamento de 5 minutos faz o consumo cair para 45 litros.

• Diminua o fluxo do chuveiro e, quando estiver se ensaboando, faça-o com o chuveiro fechado.

Boias:
• Observe sempre o funcionamento da boia da sua caixa d’água. Boia com defeito é água jogada fora pelo ladrão.

Mangueira:

• Se for indispensável o uso da mangueira, utilize sempre um esguicho (tipo bico). Assim, quando você não estiver utilizando, o fluxo de
água é interrompido;
• Evitar lavar as calçadas, garagens e carros várias vezes por semana, assim como irrigar os jardins;

• Não use o jato de água para varrer o chão. Use a vassoura;

• Na hora de lavar o automóvel, troque a mangueira pelo balde de água.


• Não regue demais as plantas e prefira o horário da noite. Ainda que o calor esteja forte, não é preciso exagerar na rega das plantas. Além
de prejudicar a saúde dela, você estará gastando água em excesso, sem necessidade.
• O uso de mangueira para limpeza consome, em apenas 15 minutos, 279 litros de água. Use a vassoura para limpar a calçada e áreas
comuns do condomínio. Caso seja necessário, utilize máquinas de baixo consumo de água.
• Use o regador para molhar as plantas em vez de utilizar a mangueira. Com a mangueira, 10 minutos de água corrente podem consumir

186 litros.

Mais dicas:
• Quando você for viajar, desligue o registro de entrada de água, evitando qualquer desperdício durante sua ausência;
• Não passe canalizações próximas a buracos ou instalações de esgotos porque, se ocorrer vazamentos, você poderá não perceber, além
disso, a água pode ser contaminada;
• Faça vistoria periódica para verificar se existe alguma anormalidade nas proximidades dos canos, como paredes mofadas ou molhadas,
terreno molhado, piso fofo, ruído provocado pelo escapamento de água, etc.
• Cubra a piscina. Quando falamos de conservação da água das piscinas, tão usadas pelos moradores no verão, a evaporação pode ser
uma inimiga dos condomínios. Usar uma lona ou capa para cobrir a piscina quando ela não está sendo utilizada, pode reduzir a
evaporação de 30% a 50%. Além disso, a cobertura isola a água de elementos exteriores, ajudando a manter uma temperatura constante.
• Acumule as roupas para utilizar a máquina de lavar na capacidade máxima. Faça o mesmo com a louça na lava-louças.

O uso racional da energia

Fonte: foto MRV

Energia é um recurso fundamental para o nosso dia a dia, mas por ser caro e limitado deve ser economizado.

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O consumo de energia elétrica vem aumentando a cada ano em todo o Brasil. Em parte, isso acontece porque o país está crescendo, o que

significa mais indústrias, serviços, empregos etc. Mas outra parte é puro desperdício de energia. Além disso, há uma concentração do uso de

energia elétrica no período das 18 às 21 horas. Essa é a hora em que as pessoas voltam do trabalho ou do colégio para suas casas; acendem

lâmpadas, assistem à TV, tomam banho, ligam ventiladores ou aparelhos de ar condicionado. Enfim, consomem muito energia ao mesmo tempo.

Isso gera uma sobrecarga no sistema elétrico, podendo causar problemas no fornecimento.

Seguindo essas dicas, você estará aliviando o seu bolso, economizando energia na sua casa e, diminuindo a conta de luz sem perder nada do

conforto que os aparelhos elétricos proporcionam. Além disso, estará ajudando o Brasil a continuar crescendo sem problemas de abastecimento

de energia.

Veja algumas dicas:


• Dê preferência na utilização de lâmpadas de LED devido a sua maior durabilidade e economia.
• Compre equipamentos com o selo PROCEL de Economia de Energia, de preferência da Categoria A.

• Aproveite para utilizar o máximo à luz do dia, mantendo cortinas e persianas abertas, economizando desta forma energia.
• Sempre que você puder usar um aparelho elétrico fora do horário de pico (de 18 às 21h), faça isto. É sinônimo de economia.
• Quando sair em viagem longa, desligue a chave geral da casa.

Recomendações de uso racional de energia

Lâmpada

• Não deixe luzes acesas em ambientes onde não haja ninguém.


• Na hora de comprar novas lâmpadas dê preferência a lâmpadas de LED, área de serviço, garagem e qualquer outro local que fique com
as luzes acesas mais de 4 horas por dia. Esse tipo de lâmpada dura mais, além de consumir menos energia.
• Evite acender lâmpadas durante o dia e use mais iluminação natural.
• Utilize somente lâmpadas de 127 ou 220 Volts, compatíveis com a tensão da rede de energia.

Para unidade habitacional é necessário adquirir lâmpadas que propiciem o alcance de níveis mínimos de desempenho de iluminamento para cada

tipo de ambiente do imóvel. Por isto, fique atento às indicações de níveis descritos a seguir:

• Para sala de estar, dormitório, banheiro o LUX ideal deve ser maior ou igual a 100 que equivale a utilização de lâmpada fluorescente de
40w.

• Para cozinha, o LUX ideal deve ser maior ou igual a 200 que equivale a utilização de luminária tipo calha com refletor e 02 lâmpadas
fluorescentes de 40 w.
• Pinte paredes e tetos com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial.

• Utilizar iluminação dirigida para leitura e trabalhos manuais.


• Apague as lâmpadas que não estiver utilizando, salvo aquelas que contribuem para sua segurança.
• Nunca use arame, fios ou moedas no lugar de fusíveis.
• Limpe regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. A sujeira acumulada reduz a iluminação;

• Substitua, se possível, os difusores transparentes amarelados ou opacos por difusores de acrílico claro, com boas propriedades contra
amarelamento, pois permitirão melhor distribuição de luz;
• Substitua luminárias antiquadas ou quebradas por luminárias mais eficientes, de fácil limpeza e, de preferência, com lâmpadas expostas,
que poderão ser de menor potência;
• Quando o fator estético não tiver importância retire o acrílico e o globo, que absorvem grande parte do fluxo luminoso. Você poderá,
assim, utilizar lâmpadas de menor potência;
• Não use lâmpadas incandescentes de bulbo fosco dentro de globos. É preferível utilizar lâmpadas com bulbo transparente. As lâmpadas
de bulbo fosco foram criadas para minimizar o efeito ofuscante e apresentarem uma luz confortável, suave e difusa, mas também
absorvem uma parte da luz emitida pelo filamento;
• Como o globo elimina o ofuscamento, o uso de lâmpadas de bulbo fosco acarretará menor iluminação e poderá exigir lâmpadas de maior
potência;
• Nas garagens, procure iluminar somente as áreas de circulação de veículos, e não diretamente os boxes.

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• Ao desativar uma ou mais lâmpadas, não se esqueça de desligar também o reator, caso contrário, ele continuará consumindo energia
elétrica, reduzindo-se a sua vida útil;
• Rebaixe as luminárias instaladas entre as vigas do teto da garagem. Com isso, aumentará a intensidade da iluminação, podendo
inclusive reduzir o número de lâmpadas;
• Onde for possível, use uma única lâmpada de maior potência no lugar de várias lâmpadas de menor potência;

• Tratando-se de lâmpadas de um mesmo tipo, as de maior potência são em geral mais eficientes que as de potência menor;

• Ao fazer reforma no prédio, evite pintar com cores escuras as paredes dos halls dos elevadores, escadas e corredores, pois elas exigirão
lâmpadas mais fortes, com maior consumo de energia elétrica;

Ferro de passar

• Siga as instruções de temperatura para cada tipo de tecido.

• Regule a temperatura, no caso dos ferros automáticos. As roupas mais delicadas devem ser passadas primeiro. No final, depois de
desligar, o calor do ferro pode ser aproveitado para passar algumas roupas leves.
• Economize energia passando uma quantidade adequada – Evite ligar para passar poucas quantidades.

• Evite usar equipamentos de alto consumo, como ferro de passar roupa, nos horários de pico.

Geladeira/freezer
• O consumidor dever observar quanto for comprar geladeira ou freezer se o produto tem o Selo PROCEL de Economia de Energia. A
instalação do aparelho deve ser feita em local bem ventilado, evitando a proximidade do fogão e de aquecedores ou áreas expostas ao sol.
Esses eletrodomésticos devem ter um espaço dos lados, acima e no fundo, no caso de instalação entre armários e paredes.
• Ao escolher um novo aparelho, leve em conta também as instruções da etiqueta laranja que indica o consumo médio mensal.

• Não utilize a parte traseira do refrigerador para secar panos e roupas.


• Regule o termostato adequadamente em estações frias do ano. Consulte o manual do fabricante.
• Faça degelo sempre que a camada de gelo atingir a espessura de, aproximadamente, 1cm.
• A borracha de vedação da porta deve estar sempre em bom estado, evitando fuga de ar frio.
• Os alimentos, quando quentes, não devem ser guardados no refrigerador ou no freezer, nem use recipientes sem tampa.

• O seu aparelho deve ser protegido dos raios solares e mantido o mais afastado possível do calor do fogão.

• As portas da geladeira ou do freezer não devem ficar abertas por tempo prolongado. O usuário deve arrumar os alimentos de forma a
perder menos tempo para encontrá-los.
• Retire de uma vez só todos os alimentos de que necessite.
• As prateleiras não devem ser forradas com plásticos ou vidros, pois isto dificulta a circulação interna do ar.
• Não desligue sua geladeira ou freezer à noite para ligá-los na manhã seguinte.
• Conserve limpas as serpentinas.
• Quando se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie a geladeira e/ou freezer e desligue-os da tomada.

Problemas na vedação aumentam o consumo de energia. Verifique da seguinte maneira:

• Coloque uma folha de papel entre a borracha da porta e o corpo do aparelho e feche a porta sobre ela; - tente retirar a folha. Se ela
deslizar e sair facilmente, é sinal de que a vedação não está boa. Nesse caso, providencie a substituição da borracha e/ou o ajuste das
dobradiças.
• OBS: Faça o teste em toda a volta da porta.

Televisão

• Não deixe o aparelho ligado se ninguém estiver assistindo. Se a televisão tiver programação, use o timer quando quiser dormir com ela
ligada.
• Quando se ausentar de casa por tempo prolongado, desligue-a na tomada, pois o aparelho permanece consumindo energia mesmo
estando no stand-by.

Chuveiro
• Este é um dos aparelhos que mais consome energia. O ideal é evitar o seu uso no horário de ponta, entre 17 e 22 horas.
• Deixe a chave na posição menos quente (verão), pois assim você economiza cerca de 30% de energia.
• Feche a torneira para se ensaboar.

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• Não tente aproveitar uma resistência queimada, pois isso acarretará aumento do consumo e é perigoso.
• Limite seu tempo debaixo da água quente.

Ar Condicionado (quando houver previsão)

• Procure os modelos que tenham o Selo PROCEL de Economia de Energia. Eles fazem uma boa diferença na conta de energia,
principalmente no verão, quando o ar condicionado chega a representar um terço do consumo de energia da casa. Verifique as
informações no manual do proprietário.
• Dimensione adequadamente o aparelho para o tamanho do ambiente.

• Regule adequadamente o termostato, mantendo a temperatura desejada no ambiente.


• Desligue o aparelho quando o ambiente ficar desocupado.
• Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas. Não tape a saída de ar do aparelho.

• Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação do ar.


• Ao usá-lo, mantenha portas e janelas fechadas para evitar a troca de calor.
• Limpe os filtros periodicamente.
• Quando instalar o aparelho exposto aos raios solares, instale uma proteção, sem bloquear as grades de ventilação.
• Só ligue o ventilador quando estiver no ambiente.

Elevadores

• Para economizar energia elétrica, evitando acionamento desnecessário dos elevadores e maior desgaste dos equipamentos, devem ser
observar as seguintes recomendações:
• Havendo dois elevadores no mesmo hall (um social e um de serviço), deve-se chamar apenas um. Verifique a possibilidade de fazê-los

atender a grupos diferentes de andares (pares e ímpares).


• As crianças devem ser orientadas a não apertar todos os botões do painel e não fazer do elevador objeto de recreação.

• Não sobrecarregar o elevador. Respeitando o número máximo de passageiros indicado na cabine. Além de ser transportado com
segurança, você evitará danos ou queima do motor.
• Para subir um andar ou descer dois, procure utilizar as escadas. Um pouco de exercício é saudável.

• Estude a possibilidade de desligar diariamente, de maneira alternada, um dos elevadores, no horário de menor movimento e utilização
(por exemplo, das 22 as 6 e nos domingos e feriados).
• Será importante obter a cooperação dos condôminos, esclarecendo-os quanto aos objetivos e benefícios a serem alcançados.

Bombeamento D’água

O desperdício de água, os vazamentos e a desregulagem do tempo de descarga das válvulas são responsáveis por uma parcela significativa do

consumo de água, além de acarretarem maior consumo de energia elétrica para o conjunto motor bomba.

Tudo isso resulta em maior despesa com as contas de água. Significa também maior gasto de energia nas estações de tratamento e

bombeamento de água do serviço público.

Exemplo dos reflexos dos vazamentos de água no consumo de energia elétrica:

• Um prédio residencial de 10 andares, com quatro apartamentos por andar, consome mensalmente, em condições normais, cerca de 1,8
milhão de litros;
• O motor da bomba de recalque têm potência de 5cv e permite vazão máxima de 12 mil litros/hora (12m³/h);

Mais dicas de ações sustentáveis

Usar os recursos disponíveis no momento presente, de modo sustentável, contribui para que as gerações futuras possam também disfrutar destes

mesmos recursos. Algumas mudanças de hábitos, combinadas com o emprego de ações alternativas, podem viabilizar este objetivo.

É muito importante que o Síndico, com o apoio da equipe que auxilia na administração, dissemine pelo Condomínio incentivo para uma postura

sustentável de todos os moradores em favor de uma vida mais saudável com compromisso sustentável.

Pensando nesta visão sustentável, destacamos a seguir algumas práticas que podem contribuir para melhorias na qualidade de vida, na redução

da poluição do ar, das águas, de ruídos e do impacto na natureza, ocasionados pela intervenção do homem.

Veja a seguir algumas dicas mecanismos e ações sustentáveis que podem ser pensadas pela Gestão do Condomínio. Caso o seu Condomínio

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ainda não as possua, recomendamos o estudo de possibilidades, com elaboração de projetos e planos, para que todos possam contribuir com

melhorias para a sustentabilidade do Condomínio.

Verifique nos projetos e no memorial (Especificações), o que já existe de sistemas sustentáveis em funcionamento no Residencial, e potencialize o

uso e a manutenção destes sistemas:

Solução alternativa de transporte – com a criação de bicicletário.

Fontes alternativas de energia – como o uso de energia solar, etc.

Dispositivos Economizadores – dar preferência para descarga com sistema Dual Flush .

Dispositivos Economizadores – mantenha registros reguladores/restritores de vazão nas torneiras.

Aproveitamento de Águas Pluviais – identifique as melhores formas de aproveitamento de água das chuvas em seu Residencial.

Áreas Permeáveis – potencialize a criação de áreas permeáveis em seu Condomínio, e não permita a remoção das existentes. Elas previnem a

ocorrência de enchentes, auxiliam a recomposição do lençol freático e são obrigatórias em por Lei.

Compromissos Ambientais

TCA: Termo de Compromisso Ambiental indica que há responsabilidade do condomínio na preservação e manutenção das áreas de compensação

ambiental descritas no TCA, uma vez que o condomínio estará sujeito a futuras vistorias dos órgãos competentes.

É necessário que o condomínio contrate uma empresa especializada para fazer a manutenção das áreas do TCA a partir do momento em que o

empreendimento não ficar mais sob a responsabilidade da construtora.

TCRA: Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental indica as medidas para a reparação de um dano ambiental e seu restabelecimento à

legalidade. O TCRA é emitido pelo órgão ambiental competente e o Síndico deve garantir que o termo seja atendido conforme ajustado.

O condomínio deve estar atento a estas exigências, evitando danos ao meio ambiente e evitando penalidades pelo seu descumprimento.

APP: Área de Proteção Permanente - o Código Florestal atual estabelece como APPs, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas

às margens de lagos ou rios (perenes ou não); nos altos de morros, nas restingas e manguezais, nas encostas com declividade acentuada e nas

bordas de tabuleiros ou chapadas com inclinação maior que 45º, e nas áreas em altitude superior a 1.800 metros, com qualquer cobertura vegetal.

O condomínio deve conceder atenção a estas áreas que estejam no entorno do empreendimento, inibindo agressões ao meio ambiente pelos

moradores, funcionários e visitantes do residencial, cumprindo e fazendo cumprir as exigências dos órgãos de proteção ambiental e da

administração pública.

OBS: é proibido construir, plantar ou explorar uma Área de Proteção Permanente. Somente órgãos ambientais podem abrir exceção a esta

restrição.

A partir da ocupação do condomínio por seus moradores, é dever deste:


• A realização periódica de limpeza, manutenção preventiva e corretiva das ETE´s - Estações de Tratamento de Esgoto, das EEE´s,
Estações Elevatórias de Esgoto e das EEAP´s, Estações Elevatórias de Água Pluviais, acaso existentes no condomínio;
• A conservação e cuidado das APP´s - Áreas de Preservação Permanente, caso existentes no condomínio, devem ser executadas

conforme medidas estipuladas pelo órgão ambiental competente;


• O Comparecimento nos órgãos ambientais municipais, estaduais e Ministério Público ambiental, sempre que houver necessidade,
buscando atender e fazer cumprir as medidas por eles solicitadas, sob pena de responsabilização civil e criminal, conforme o caso.
• Os condôminos deverão indicar representantes por meio de eleição em assembleia geral, para acompanharem os processos por ventura
existentes, bem como assinarem quando necessário os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC´s), Termo de Compromisso Ambiental

(TCA´s), TCRA (Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental, TRPRL (Termos de Responsabilidade de Preservação de Reserva
Legal), dentre outros que digam respeito à questões atinentes ao condomínio).
• Providenciar o descarte de maneira adequada de Equipamentos Eletro Eletrônicos, de forma a garantir a integridade física de seus
moradores e evitando também possível contaminação do solo e água.

IMPORTANTE: Independente das medidas acima descritas ficará a cargo do condomínio a responsabilidade por quaisquer outras providências

necessárias que visem a preservação, regularização, recuperação e/ou reparo de natureza ambiental ou relativas ao condomínio, e que sejam

requeridas por quaisquer órgãos da administração pública.

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Quaisquer penalidades acarretadas pelo não cumprimento das obrigações aqui imputadas, serão suportadas pelo condomínio, estando isenta de

quaisquer responsabilidades a Construtora e Incorporadora, sua parceira e/ou quaisquer de suas subsidiárias.

O condomínio deve manter, sempre que possível, a conservação das áreas do entorno imediato do empreendimento.

Segurança do Trabalho

Recomendamos aos Condomínios que busquem auxílio de empresas especializadas para receber orientações completas sobre as boas práticas

trabalhistas e de segurança do trabalho, bem como sobre as exigências legais aplicáveis, sejam para contratação de mão-de-obra direta ou

terceirizada.

Muitos são os motivos para que o Condomínio tenha especial atenção às práticas trabalhistas e de segurança no trabalho. No caso de acidentes

de trabalho, por exemplo, o Síndico é responsabilizado. Por isto, indicamos atenção especial às diretrizes da Norma Regulamentadora nº 18 (NR

18), referente às Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, pois ela também deve ser considerada pelo condomínio

quanto aos riscos que os seus funcionários próprios e terceirizados estão expostos.

Para evitar a ocorrência de passivos trabalhistas futuros para o condomínio, por exemplo, recomendamos que o Condomínio atue para garantir

que todos os contratados estejam registrados corretamente ou que sejam participantes da MEI (Micro Empreendedor Individual).

Para funções que comprometem a segurança dos condôminos é interessante a consulta na receita federal e também na polícia federal, que

podem ser efetuados online, através dos indicados abaixo.

- Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União: http://www.receita.fazenda.gov.br/grupo2/certidoes.htm

- Nada Consta – Consulta Processual: http://portal.trf1.jus.br/

Segurança Patrimonial

A segurança do condomínio depende da colaboração de todos!

Para tanto, listamos abaixo algumas dicas para melhorar ainda mais a segurança em seu condomínio:
- Instalação de barreiras físicas, tais como: muros, cercas, cancelas, guaritas, grades, dentre outros;

- Investimentos em sistemas eletrônicos de segurança, como por exemplo: alarmes, cercas elétricas, circuitos fechados de TV, sensores
de presença, dentre outros;
- Manutenção da iluminação em perfeito estado de conservação;

- Manutenção do cadastro de todos os moradores, com atualização periódica;

- Registro e controle de visitantes;


- Seguir as orientações deste manual quanto à segurança contra incêndios e riscos diversos;

As normas e regras de segurança devem ser firmes e transparentes. Para uma boa disseminação das medidas de segurança adotadas pelo

Condomínio é importantes promover ações educativas e de orientação entre os moradores e funcionários, de modo a viabilizar sua compreensão e

aplicação.

Estas dicas são sugestões, devendo o Condomínio determinar as melhores opções, de acordo com as particularidades do empreendimento.

Seguro Obrigatório

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É dever do Síndico a contratação de seguro contra incêndio e outros sinistros, abrangendo todas as unidades, partes e objetos comuns – Este

seguro é obrigatório conforme Lei 10.406/2002, em seu artigo 1346, do Código Civil Brasileiro. O Síndico é o responsável também pela renovação

anual deste seguro obrigatório;

É importante que o Condomínio busque a ajuda de um corretor de seguro especializado no ramo e devidamente habilitado, o que pode ser

comprovado no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep);

A apólice de seguro deve ter as abrangências mínimas previstas na legislação competente;

O custo de contratação do seguro obrigatório deve ser previsto na revisão orçamentária anual do Condomínio, compondo, deste modo, a taxa

ordinária mensal;

Além do seguro do Condomínio, outros seguros também devem ser providenciados pelo Síndico, caso haja equipamentos especiais no

empreendimento, tais como elevadores, Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), Castelos D’água, ou ainda em situações que a legislação local

assim o exigir;

Serviços de mudança e transporte de móveis

Por ocasião da mudança de condôminos para suas residências é aconselhável que se faça um planejamento, tomando-se algumas precauções:

1 - Comunicar ao Síndico a data em que a mudança será realizada com antecedência;


2 - Providenciar a limpeza do imóvel vazio antes da mudança;

3 – Conferir o espaço disponível no imóvel e as dimensões (medidas) dos móveis que serão nele acomodados, com planejamento prévio
do ambiente;
4 - Prever a forma de transporte dos móveis, certificando-se de que as dimensões (medias) dos móveis são compatíveis com a largura das
portas, vãos de escadas, rampas, carga máxima dos elevadores (quando houver), etc.;
5 - No dia da mudança deve-se encarregar alguém para orientar os transportadores para colocarem os móveis onde foram planejados
dentro do imóvel, salão, etc.;
6 - Para verificar as dimensões e capacidade de carga do elevador (quando houver) e sobrecarga máxima nas lajes, vide item “Vide
Memorial descritivo (especificações)”. Caso o peso dos móveis ultrapasse a capacidade máxima de carga do elevador, utilize a(s)
escada(s).

ATENÇÃO: é expressamente proibida a entrada de veículos de carga nas áreas de circulação interna do condomínio. A MRV se exime de

qualquer responsabilidade por danos que venham a ser causado no piso em decorrência desse fato.

Situações de Emergência

1 - Recomendações para Situações de Emergência

São recomendações básicas para situações que requerem providências rápidas e imediatas visando à segurança pessoal e patrimonial dos

condôminos e usuários.

A não observação dos itens abaixo pode acarretar riscos aos proprietários, ao condomínio e demais usuários das instalações condominiais.

Em condomínios residenciais existem muitos objetos que funcionam como combustível para a propagação do fogo, como mobília decorações,

papel etc., e esse material pode queimar e produzir uma quantidade muito grande de calor e fumaça.

Saber como se comportar em situações de princípios de incêndio, ou propriamente dito incêndio, pode evitar ou mesmo minimizar a gravidade de

ferimentos e até mortes, não somente pelo fogo, mais também pela fumaça (asfixia), pelo pânico, tumulto e pessoas pulando pelas janelas, por

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falta de orientação de como se comportar e/ou agir perante o problema.

Incêndios

A ocorrência de incêndios pode ter diversas origens e por isto o seu combate exige cuidados e ações especiais conforme o tipo e o grau de

gravidade.

IMPORTANTE: o condomínio conta com rotas de fuga e saídas de emergência devidamente identificadas atendendo as exigências do Corpo de

Bombeiros.

Princípio de incêndio:

- No caso de princípio de incêndio, informar a portaria aonde se encontra o foco inicial (o porteiro deve informar primeiramente os integrantes da

brigada de incêndio e na sequência os outros moradores).

- Conforme as proporções de incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (confirmar o código de chamada da região) ou iniciar o combate fazendo o

uso de extintores apropriados (vide tabela) e hidrantes.

- Caso não seja possível o combate, evacuar o local utilizado a escada como rota de fuga, fechando as portas dos ambientes. Nunca utilize os

elevadores (quando houver) nesta situação.

Em situações extremas:

- Não procure combater o incêndio, a menos que você saiba manusear o equipamento de combate.

- Use a escada, jamais utilize os elevadores em caso de incêndio (quando houver);

- Evite abrir portas que estejam saindo fumaça pelas frestas e/ou a maçaneta encontre-se superaquecida. Antes de abrir qualquer porta, toque-a

com as costas da mão. Se estiver quente não abra.

Fonte: adaptado do SINDUSCON-ES.

- Uma vez que tenha conseguido escapar não retorne;


- Se você ficar preso em meio a fumaça respire através do nariz, protegido por lenço molhado e procure rastejar para a saída.

Fonte: adaptado do SINDUSCON-ES.

- Em ambientes esfumaçados, fique junto ao piso, onde o ar é sempre melhor. Mantenha-se vestido, molhe suas vestes.
- Se estiver preso dentro de uma sala, jogue pela janela tudo que puder queimar facilmente.
- Não tente salvar objetos, primeiro tente salvar-se.

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- Ajude e acalme as pessoas em pânico.
- Em caso de fogo nas roupas: não corra, se possível envolva-se num tapete, coberta ou tecido qualquer e role no chão.

- Quando usar a escada do Corpo de Bombeiros desça com o peito voltado para a escada, olhando para cima.

Combate e Extinção de Incêndio

Reserva Técnica de incêndio

A reserva técnica de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate durante determinado tempo. Do ponto de vista operacional são

consideradas como outras reservas técnicas para combate a incêndio: os castelos d’água, as fontes de praças públicas, espelhos d’água, tanque

de acumulação de água para resfriamento de máquinas, refrigeração de ar condicionado, ou até uma piscina da edificação a ser protegida, desde

que garantida à reserva efetiva permanente.

Nos Residenciais que possuem piscinas é importante enfatizar que a capacidade de uso efetivo desta reserva técnica pode estar levando em

consideração o volume de água da piscina, e que por isto ela deve ser mantida permanentemente com água até as extremidades da borda.

A correta manutenção das reservas técnicas é de extrema importância, pois a água é o agente extintor natural mais indicado para se combater um

incêndio, devido a suas propriedades científicas de absorção, além de ser o mais abundante e econômico para esse fim. Este fato confere ainda

mais relevância às fontes de captação ou de suprimento, pois são nestes locais onde se verificam acentuados volumes de água disponível, que o

Corpo de Bombeiros irá se valer para suprir suas necessidades operacionais para combate ao incêndio.

Nota: a extinção de um incêndio, com o emprego da água, baseia-se em processo físico e químico, onde qualquer corpo em combustão

desprende certa quantidade de calor. Para se extinguir esse fogo, precisamos anular ou retirar todo esse calor desprendido, provocando assim um

resfriamento do corpo. Mais informações sobre volumes de reserva de incêndio podem ser obtidas no projeto hidráulico e de prevenção contra

incêndio.

A MRV destaca a importância da execução das manutenções preventivas nos itens de prevenção e combate a incêndio, conforme estabelecido

pela Norma Técnica NBR-5674.

Cuidados diários de prevenção contra incêndio

Mantenha lanternas com pilhas/bateria prontas e em um lugar acessível;

Nunca armazene muito lixo, ou por um período muito prolongado no seu apartamento ou nos corredores e certifique- se de que o lixo está

armazenado corretamente;

Não despeje no lixo material inflamável. Se colocar qualquer frasco de material de limpeza ou líquido inflamável, tampe-o com segurança para que

não vaze e procure selecionar o lixo, pois existem materiais que reagem entre si, o que pode dar início a um incêndio;

Tenha cuidado para não sobrecarregar circuitos elétricos, pois o curto-circuito é a causa de muitos incêndios;

Cuidado na cozinha. Não se afaste dela enquanto estiver usando o fogão ou fornos;

Mantenha os cabos da panela voltados para a parte interna do fogão;

Nunca fume na cama e certifique-se de que não haja ponta de cigarro acesa quando você esvaziar o cinzeiro;

Procure conhecer e inspecionar os sistemas preventivos contra incêndios que do seu prédio;

Relate perigos de incêndio e falhas nos sistemas de segurança ao Síndico, como: saídas obstruídas, lixo empilhado, luzes de emergência

danificadas, o não fechamento automático das portas de fogo (quando houver). Se o Síndico não corrigir os problemas imediatamente, chame o

Corpo de Bombeiros (193) e relate a circunstância;

Telefones de emergência

Telefones Úteis

Secretaria dos Direitos Humanos 100

Delegacia da Mulher 180

Disque-Denúncia 181

Polícia Militar 190

166/209
Polícia Rodoviária Federal 191

SAMU 192

Corpo de Bombeiros 193

Polícia Federal 194

Polícia Civil 197

Polícia Rodoviária Estadual 198

Defesa Civil 199

Equipamentos de combate a incêndio

É essencial que o condomínio promova a correta manutenção dos equipamentos destinados ao combate à incêndios, de modo a garantir seu

pleno funcionamento.

Extintores

Os extintores de incêndio servem para um primeiro combate a pequenos incêndios. Para tanto é importante ler atentamente as instruções contidas

no corpo do próprio equipamento, especialmente no que diz respeito às classes de incêndio, para a qual é indicado e como utilizá-lo.

Caixa de hidrante (quando houver)

A caixa de hidrante possui uma mangueira que permite combater o fogo com segurança, em qualquer ponto do pavimento. O sistema de hidrantes

é alimentado pelo reservatório, tendo a capacidade de reserva adequada de forma a atender as pressões mínimas exigidas pelo Corpo de

Bombeiros.

Portas corta-fogo (quando houver)

As escadas são bloqueadas por portas corta-fogo. As portas corta-fogo tem a finalidade de impedir a propagação do fogo e proteger as escadas

durante a fuga. As portas corta-fogo devem ser mantidas sempre fechadas (porém não trancadas) para que o sistema de molas não seja

danificado e impeça o perfeito funcionamento em caso de necessidade. O acesso a essas portas nunca pode ficar obstruído.

2 - Vazamentos em Tubulações de Gás

Caso se verifique vazamento de gás de algum aparelho, feche imediatamente os respectivos registros.

Mantenha os ambientes ventilados, abrindo as janelas e portas.

Não utilizar nenhum equipamento elétrico ou acionar qualquer interruptor.

Caso perdure o vazamento, solicitar ao zelador/gerente predial o fechamento da rede de abastecimento. Acionar imediatamente a concessionária

competente, ou fornecedor dos equipamentos ou Corpo de Bombeiros.

3 - Vazamento nas Tubulações Hidráulicas

No caso de algum vazamento em tubulação de água, a primeira providência a ser tomada é o fechamento dos registros correspondentes. Caso o

vazamento continue, feche o ramal abastecedor da sua unidade. Quando necessário, avisar a equipe de manutenção local e acionar

imediatamente uma empresa especializada.

4 - Entupimento em Tubulações de Esgoto e Águas Pluviais

No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar a equipe de manutenção local e acionar imediatamente, caso

necessário, uma empresa especializada em desentupimento.

5 - Curto-circuito em Instalações Elétricas

No caso de algum curto circuito, os disjuntores (do quadro elétrico) desligam-se automaticamente, desligando também as partes afetadas pela

anormalidade.

Para corrigir, é só voltar o disjuntor correspondente à sua posição original, tendo antes procurado verificar a causa do desligamento do disjuntor,

chamando imediatamente um profissional habilitado.

No caso de curto-circuito em equipamentos ou aparelhos, procurar desarmar manualmente o disjuntor correspondente.

6 - Parada do Elevador (quando houver)

167/209
Na identificação de falta de energia, o Síndico deve verificar se há pessoas presas no elevador, e tentar acalmá-las até a solução;

O Síndico deve orientar os condôminos e funcionários do condomínio a não forçar a abertura das portas dos elevadores, e a não saírem se a

cabina estiver parada entre os dois pavimentos;

Orientar aos condôminos e funcionários a acionar o botão de emergência para sinalizar o problema.

7 - Riscos químicos e sanitários

Se produtos de limpeza forem mal manipulados e mal armazenados, podem transformar-se em verdadeiras bombas dentro de casa, oferendo

risco para todos os usuários da edificação. Toda fabricação e venda é regulada pela Lei Nº 6.360, de 23 de Setembro de1976, que, dispõe sobre a

vigilância sanitária a que ficam sujeitos os cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências.

Fonte: SINDUSCON-ES

Os saneantes são importantes na limpeza de nossas casas e de outros locais, pois acabam com as sujeiras, germes e bactérias, evitando, assim,

o aparecimento de doenças causadas pela falta de limpeza dos ambientes. Porém, de acordo com a ANVISA, seu uso inadequado tem contribuído

para o envenenamento com maior frequência e gravidade, além de vitimar principalmente as crianças menores de cinco anos.

Geralmente à base de piretróides, os saneantes são pouco tóxicos quando usados adequadamente. No entanto podem causar alergias e

envenenamento principalmente em pessoas mais sensíveis.

O que são riscos sanitários?

Riscos sanitários são os perigos que podem ameaçar nossa saúde no dia-a-dia, quando consumimos um produto ou quando utilizamos um

determinado serviço. Exemplo: produtos de limpeza ineficazes que não matam bactérias.

Só use produtos que tenham no rótulo, de forma clara, para o que ele serve. Essa indicação deve estar na parte da frente da embalagem, junto ao

nome do produto. Por exemplo: sabão em pó, desinfetante, amaciante, detergente, inseticida;

Guarde produtos saneantes bem longe de bebidas, alimentos, medicamentos e cosméticos;

Mantenha os produtos saneantes fora do alcance de crianças e animais, pois podem atrair a atenção principalmente de crianças pequenas e

causar acidentes graves;

Inutilize as embalagens vazias dos produtos saneantes, pois elas sempre ficam com resíduos (restos) do produto. Jogue fora as embalagens

vazias, de preferência em sistema de coleta seletiva adequada;

NÃO use utensílios domésticos (copos, xícaras, colheres) como medida para produtos saneantes;

Mantenha os produtos saneantes protegidos do sol, da chuva e da umidade;

Mantenha os produtos saneantes longe do calor e do fogo, pois alguns são inflamáveis;

168/209
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

O programa de manutenção preventiva do condomínio consiste na determinação das atividades essenciais de manutenção, sua periodicidade,

recursos necessários e na responsabilidade pela sua execução.

A Convenção de Condomínio elaborada na vigência e de acordo com as diretrizes da lei 4.591 estipula as responsabilidades, direitos e deveres

dos proprietários, usuários, síndicos, assembleia e conselho consultivo. O Regulamento Interno que é aprovado em assembleia geral contempla as

regras de utilização do condomínio.

A responsabilidade pela elaboração, preparação (previsões orçamentárias, aprovação e administração dos recursos), implantação,

acompanhamento e registro de manutenções realizadas no Programa de Manutenção Preventiva é do síndico e/ou representante ou

Administradora contratada, que poderá eventualmente contratar uma empresa ou profissional especializado para auxiliá-lo na elaboração e

gerenciamento do mesmo.

A elaboração e a implantação do programa deverão atender à NBR 5674 e as demais normas técnicas aplicáveis, bem como levar em conta as

informações descritas no Manual das Áreas Comuns da edificação; além de fazer cumprir as Normas de Segurança do Trabalho durante sua

execução.

Lembramos da importância da contratação de empresas especializadas e profissionais qualificados para manutenção, uso e funcionamento do

empreendimento, além da necessidade de treinamento adequado da equipe para a execução dos serviços. Caso seja contratada empresa

especializada, a mesma deverá fornecer documentos/laudos que comprovem a realização dos serviços, tais como contratos, notas fiscais,

garantias, certificados, entre outros, para serem anexados a documentação e registros da edificação. Tais laudos poderão ser solicitados pelo

incorporador, construtor, órgãos públicos, proprietário ou condomínio.

Conforme determinação da norma de manutenção NBR 5674 é importante ter atenção quanto a quem está habilitado a realizar as manutenções

no condomínio, por isto fique atento em relação às indicações recomendadas neste manual, na tabela de manutenção preventiva, disponível para

visualização e download. As empresas capacitadas são organizações ou pessoas que tenham recebido capacitação, orientação e

responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado. As empresas especializadas são

organizações ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica específica. As equipes de

manutenção local são compostas por pessoas que realizam diversos serviços, que tenham recebido orientação e possuam conhecimento de

prevenção de riscos e acidentes.

Orientamos também para a utilização de materiais de boa qualidade, preferencialmente seguindo as especificações dos materiais utilizados na

construção. No caso de reposição de componentes e equipamentos, utilizar somente peças originais.

A correta realização das manutenções preventivas contribui para uma melhor durabilidade e funcionamento dos sistemas, componentes e

elementos da área comum. Por isto, é importante que você reconheça as particularidades do residencial para saber onde e como aplicá-las.

Consulte projetos, memoriais, a tabela de manutenção preventiva indicada neste manual e siga as recomendações das Leis e Normas Técnicas

pertinentes.

Cabe ao Conselho Deliberativo aprovar os recursos para realização do programa e acompanhar sua execução; aos proprietários cumprir o

estabelecido pela Convenção de Condomínio e seu Regulamento Interno, bem como fazer cumprir e prover recursos para os programas de

manutenção preventiva das áreas comuns; e aos zeladores fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do síndico e/ou

administradora, bem como apoiá-lo(s) no acompanhamento de serviços executados em conformidade com as Leis e Normas de Segurança do

Trabalho, coleta e arquivo de documentos relacionados às atividades de manutenção.

169/209
GARANTIAS

Os prazos de garantia de materiais, equipamentos e serviços estão relacionados a seguir e devem ser contados a partir da data de Emissão do

Habite-se ou do Aceite do Termo de Vistoria das Áreas Comuns – Vistoria Inicial, o que ocorrer primeiro. Importante ressaltar que os prazos

são estabelecidos em conformidade com as regras legais vigentes.

A MRV disponibiliza no site de Relacionamento com Cliente, para todos os proprietários de imóveis da construtora, o Manual do Proprietário e ao

síndico, o Manual das Áreas Comuns, bem como o esclarecimento para o seu uso correto e dos prazos de garantia e manutenções a serem feitas

para evitar dúvidas aos moradores. Além disso, a construtora presta, dentro dos prazos de garantia, o serviço de Assistência Técnica, conforme

constante no Termo de Garantia. Para solicitação de assistência técnica o Síndico ou Administradora indicada deve clicar em Auto-Serviço >

Assistência Técnica.

PERDA DE GARANTIA

Se durante o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõe o Manual do Proprietário, o Manual das Áreas Comuns e a
NBR 5674 – Manutenção da Edificação, no que diz respeito à manutenção preventiva correta, para imóveis habitados ou não, bem como
áreas de uso comum;
Se, nos termos do artigo 393 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força maior, que impossibilite a manutenção da garantia
concedida;
Se for executada reforma ou descaracterizações dos sistemas na unidade autônoma ou nas áreas comuns, com fornecimento de materiais
e serviços pelos próprios usuários;
Se houver danos por mau uso, ou não respeitando os limites admissíveis de sobrecarga nas instalações e estruturas (de acordo com a
NBR 6120, em unidades residenciais, devem ser respeitados os carregamentos referentes a pessoas, móveis e utensílios de 150 kgf/m²);
Se os proprietários não permitirem o acesso do profissional destacado pela Construtora, nas dependências de sua unidade e nas áreas
comuns, para proceder à vistoria técnica ou serviços de assistência técnica;
Se forem identificadas irregularidades na vistoria técnica e as devidas providências sugeridas não forem tomadas por parte do proprietário
ou do condomínio;
Se não for elaborado e executado o Programa de Manutenção Preventiva de acordo com a NBR 5674 – Manutenção da Edificação;

Obs.: Demais fatores que possam acarretar a perda de garantia estão descritos nas orientações de uso e manutenção do imóvel para os sistemas

específicos.

Nota importante: As garantias desta Construtora não abrangem danos causados por fenômenos naturais como chuvas de granizo, enchentes,

abalos sísmicos, rajadas de ventos de alta intensidade (fora dos níveis considerados normais), etc.

Nestes casos recomenda-se que sejam acionados órgãos como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e a Prefeitura de sua Região.

A tabela de garantias com os principais itens de unidades e áreas comuns está disponível abaixo. Estes itens podem variar conforme característica

de cada empreendimento e com base no Memorial Descritivo.

No caso de cessão ou transferência de unidade, os prazos aqui estipulados permanecerão os mesmos, tendo em vista que as garantias estão

relacionadas ao produto.

Algumas garantias estão especificadas como “Fabricante / Instalador”, pois estão relacionadas ao desempenho do equipamento e materiais, e sua

capacidade em atender aos requisitos especificados em projetos, sendo o prazo de garantia o constante dos contratos ou manuais específicos de

cada material ou equipamento entregues, ou 6 meses (o que for maior).

Sistema Parte Problema Garantia

Cobertura Laje-sem presença de telhado Infiltração 3 anos

Cobertura Telhado Estrutura danificada 1 ano

170/209
Cobertura Telhado Infiltração 3 anos

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Borracha/escova ausente 1 ano

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Fecho/trinco ausente No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Infiltração 3 anos

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Janela ausente No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Perfil amassado No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Perfil manchado No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Vidro quebrado/trincado/riscado No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Janela agarrando 3 meses

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Não abre/fecha 3 meses

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Não trava/destrava 3 meses

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Perfil solto 3 meses

Esquadria Esquadria de alumínio-janela Vidro solto 6 meses

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Fechadura/maçaneta ausente No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Fechadura/maçaneta com corrosão No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Porta ausente No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Porta manchada/riscada No ato da entrega

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Vidro quebrado/trincado/riscado No ato da entrega

171/209
Fechadura/maçaneta sem
Esquadria Esquadria de alumínio-porta 3 meses
funcionamento

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Marco empenado 3 meses

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Porta agarrando 3 meses

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Porta empenada 3 meses

Esquadria Esquadria de alumínio-porta Vidro solto 6 meses

Esquadria Esquadria de ferro-alçapão Alçapão ausente No ato da entrega

Esquadria Esquadria de ferro-alçapão Instabilidade da estrutura 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-gradil Pintura irregular No ato da entrega

Esquadria Esquadria de ferro-gradil Corrosão 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-gradil Fixação irregular 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-guarda corpo Guarda corpo riscado No ato da entrega

Esquadria Esquadria de ferro-guarda corpo Pintura irregular No ato da entrega

Esquadria Esquadria de ferro-guarda corpo Corrosão 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-guarda corpo Fixação irregular 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-portão pedestre Portão riscado No ato da entrega

Esquadria Esquadria de ferro-portão pedestre Não abre/fecha 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-portão pedestre Não trava/destrava 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-portão pedestre Porta agarrando 1 ano

172/209
Controle remoto sem
Esquadria Esquadria de ferro-portão veículos No ato da entrega
funcionamento

Esquadria Esquadria de ferro-portão veículos Motor danificado No ato da entrega

Esquadria Esquadria de ferro-portão veículos Pintura irregular No ato da entrega

Esquadria Esquadria de ferro-portão veículos Portão riscado No ato da entrega

Sensor de fim de curso sem


Esquadria Esquadria de ferro-portão veículos 1 ano
funcionamento

Esquadria Esquadria de ferro-portão veículos Corrosão 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-portão veículos Portão agarrando 1 ano

Esquadria Esquadria de ferro-portão veículos Portão empenado 1 ano

Esquadria Esquadria de madeira-porta Ataque por cupins/insetos/pragas 1 ano

Esquadria Esquadria de madeira-porta Fechadura/maçaneta ausente No ato da entrega

Esquadria Esquadria de madeira-porta Fechadura/maçaneta com corrosão No ato da entrega

Esquadria Esquadria de madeira-porta Lâmina da porta solta 1 ano

Esquadria Esquadria de madeira-porta Porta ausente No ato da entrega

Esquadria Esquadria de madeira-porta Porta manchada/riscada No ato da entrega

Fechadura/maçaneta sem
Esquadria Esquadria de madeira-porta 3 meses
funcionamento

Esquadria Esquadria de madeira-porta Alizar empenado 1 ano

Esquadria Esquadria de madeira-porta Alizar solto 1 ano

173/209
Esquadria Esquadria de madeira-porta Marco empenado 1 ano

Esquadria Esquadria de madeira-porta Marco solto 1 ano

Esquadria Esquadria de madeira-porta Porta agarrando 1 ano

Esquadria Esquadria de madeira-porta Porta empenada 1 ano

Esquadria de vidro-porta (hall de


Esquadria Vidro quebrado/trincado/riscado No ato da entrega
acesso)

Esquadria de vidro-porta (hall de


Esquadria Não abre/fecha 6 meses
acesso)

Esquadria de vidro-porta (hall de


Esquadria Não trava/destrava 6 meses
acesso)

Esquadria de vidro-porta (hall de


Esquadria Porta agarrando 6 meses
acesso)

Esquadria Peitoril de janela Peitoril quebrado No ato da entrega

Esquadria Peitoril de janela Peitoril sujo No ato da entrega

Estrutura Contenção em bloco cheio Fissura 5 anos

Estrutura Contenção em bloco cheio Infiltração 5 anos

Lixiviação/carbonatação (mancha
Estrutura Contenção em bloco cheio 5 anos
branca)

Broca no concreto/armação
Estrutura Contenção em concreto armado 5 anos
exposta

Estrutura Contenção em concreto armado Fissura 5 anos

Estrutura Contenção em concreto armado Infiltração 5 anos

Lixiviação/carbonatação (mancha
Estrutura Contenção em concreto armado 5 anos
branca)

174/209
Estrutura Contenção em muro de gabião Estrutura/pedra deslocada 5 anos

Estrutura Contenção em muro de gabião Ruptura da tela 5 anos

Broca no concreto/armação
Estrutura Estrutura de concreto armado-pilar 5 anos
exposta

Estrutura Estrutura de concreto armado-pilar Concreto desagregando 5 anos

Estrutura Estrutura de concreto armado-pilar Fissura 5 anos

Lixiviação/carbonatação (mancha
Estrutura Estrutura de concreto armado-pilar 5 anos
branca)

Broca no concreto/armação
Estrutura Estrutura de concreto armado-viga 5 anos
exposta

Estrutura Estrutura de concreto armado-viga Concreto desagregando 5 anos

Estrutura Estrutura de concreto armado-viga Fissura 5 anos

Lixiviação/carbonatação (mancha
Estrutura Estrutura de concreto armado-viga 5 anos
branca)

Estrutura Muro de divisa Desalinhado 5 anos

Estrutura Muro de divisa Desaprumado 5 anos

Estrutura Muro de divisa Fissura 5 anos

Estrutura Pergolado Ataque por cupins/insetos/pragas 1 ano

Broca no concreto/armação
Estrutura Pergolado 5 anos
exposta

Estrutura Pergolado Corrosão 5 anos

Estrutura Pergolado Fissura 5 anos

175/209
Estrutura Pergolado Instabilidade 5 anos

Estrutura Pergolado Pergolado ausente 5 anos

Estrutura Pergolado Ruptura 5 anos

Instalações complementares Bicicletário Apoio danificado No ato da entrega

Instalações complementares Bicicletário Base solta No ato da entrega

Instalações complementares Bicicletário Bicicletário ausente No ato da entrega

Instalações complementares Bicicletário Corrosão No ato da entrega

Instalações complementares Cancela para veículo Agarrando No ato da entrega

Instalações complementares Cancela para veículo Corrosão No ato da entrega

Instalações complementares Chave externa Não abre/fecha No ato da entrega

Instalações complementares Chave interna Não abre/fecha No ato da entrega

Instalações complementares Corrimão Corrosão No ato da entrega

Instalações complementares Corrimão Pintura irregular No ato da entrega

Instalações complementares Corrimão Corrimão solto 3 meses

Instalações complementares Elevador Alarme sem funcionamento No ato da entrega

Iluminação da cabine sem


Instalações complementares Elevador No ato da entrega
funcionamento

Instalações complementares Elevador Não abre/fecha No ato da entrega

176/209
Painel interno/externo sem
Instalações complementares Elevador No ato da entrega
funcionamento

Instalações complementares Elevador Porta agarrando No ato da entrega

Instalações complementares Elevador Porta manchada/riscada No ato da entrega

Escada metálica (acesso ao


Instalações complementares Corrosão No ato da entrega
telhado)

Escada metálica (acesso ao


Instalações complementares Escada ausente No ato da entrega
telhado)

Escada metálica (acesso ao


Instalações complementares Instabilidade No ato da entrega
telhado)

Instalações complementares Instalação de gás Ponto de gás ausente No ato da entrega

Instalações complementares Instalação de gás Registro de gás ausente No ato da entrega

Instalações complementares Instalação de gás Válvula quebrada 1 ano

Instalações complementares Instalação de gás Vazamento 1 ano

Instalações complementares Para-raio Captor/condutor ausente 1 ano

Instalações complementares Para-raio Corrosão No ato da entrega

Instalações complementares Para-raio Iluminação piloto ausente 1 ano

Instalações complementares Para-raio Vedação na haste ausente No ato da entrega

Instalações complementares Para-raio Aterramento ausente 1 ano

Instalações complementares Para-raio Iluminação piloto danificada 1 ano

Instalações complementares Placa fotovoltaica Placa danificada No ato da entrega

Instalações complementares Placa fotovoltaica Sem funcionamento No ato da entrega

177/209
Instalações complementares Placa sinalizadora Placa ausente No ato da entrega

Instalações complementares Placa sinalizadora Placa invertida No ato da entrega

Instalações complementares Placa sinalizadora Placa manchada/suja No ato da entrega

Placa sinalizadora de unidade


Instalações complementares Placa ausente No ato da entrega
(apto)

Placa sinalizadora de unidade


Instalações complementares Placa invertida No ato da entrega
(apto)

Placa sinalizadora de unidade


Instalações complementares Placa manchada/suja No ato da entrega
(apto)

Instalações complementares Plataforma elevatória Alarme sem funcionamento No ato da entrega

Instalações complementares Plataforma elevatória Iluminação interna danificada No ato da entrega

Instalações complementares Plataforma elevatória Painel externo danificado No ato da entrega

Instalações complementares Plataforma elevatória Painel interno danificado No ato da entrega

Instalações complementares Plataforma elevatória Porta agarrando No ato da entrega

Instalações complementares Plataforma elevatória Porta riscada No ato da entrega

Instalações complementares Sistema anti-incêndio Extintor ausente No ato da entrega

Instalações complementares Sistema anti-incêndio Extintor sem funcionamento No ato da entrega

Instalações complementares Sistema anti-incêndio Porta corta fogo agarrando 3 meses

Instalações complementares Sistema anti-incêndio Porta corta fogo com corrosão No ato da entrega

Instalações complementares Sistema anti-incêndio Porta corta fogo manchada/riscada No ato da entrega

Hidrante-bomba sem
Instalações complementares Sistema anti-incêndio 1 ano
funcionamento

178/209
Instalações complementares Sistema anti-incêndio Hidrante-vazamento 1 ano

Sistema de segurança-botão de
Instalações complementares Sem funcionamento No ato da entrega
pânico

Sistema de segurança-cerca
Instalações complementares Alarme sem funcionamento No ato da entrega
elétrica

Sistema de segurança-cerca
Instalações complementares Aterramento ausente No ato da entrega
elétrica

Sistema de segurança-cerca
Instalações complementares Fio arrebentado/frouxo No ato da entrega
elétrica

Sistema de segurança-cerca
Instalações complementares Suporte quebrado No ato da entrega
elétrica

Instalações complementares Sistema de segurança-cftv Sem funcionamento No ato da entrega

Instalações complementares Sistema de segurança-holofote Sem funcionamento No ato da entrega

Instalações elétricas Antena coletiva Ponto de antena ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Antena coletiva Sonda ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Caixa de passagem elétrica Identificação ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Caixa de passagem elétrica Presença de entulho No ato da entrega

Instalações elétricas Caixa de passagem elétrica Tampa ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Caixa de passagem elétrica Tampa quebrada 3 meses

Instalações elétricas Caixa de passagem elétrica Acúmulo de água 1 ano

Instalações elétricas Caixa de passagem elétrica Fissura 1 ano

Instalações elétricas Exaustor Sem funcionamento No ato da entrega

Instalações elétricas Iluminação área comum-externa Fio/cabo ausente 1 ano

179/209
Instalações elétricas Iluminação área comum-externa Iluminação ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Iluminação área comum-externa Ponto de iluminação ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Iluminação área comum-externa Sem funcionamento 1 ano

Instalações elétricas Iluminação área comum-hall Fio/cabo ausente 1 ano

Instalações elétricas Iluminação área comum-hall Iluminação ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Iluminação área comum-hall Ponto de iluminação ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Iluminação área comum-hall Sem funcionamento 1 ano

Instalações elétricas Iluminação de emergência-hall Iluminação ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Iluminação de emergência-hall Ponto de iluminação ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Iluminação de emergência-hall Sem funcionamento No ato da entrega

Instalações elétricas Iluminação unidade Fio/cabo ausente 1 ano

Instalações elétricas Iluminação unidade Ponto de iluminação ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Interfone Fio/cabo ausente 1 ano

Instalações elétricas Interfone Interfone ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Interfone Ponto de interfone ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Interfone Sem funcionamento 1 ano

Instalações elétricas Interruptor Espelho danificado No ato da entrega

Instalações elétricas Interruptor Espelho manchado/sujo No ato da entrega

180/209
Instalações elétricas Interruptor Espelho solto No ato da entrega

Instalações elétricas Interruptor Fio/cabo ausente 1 ano

Instalações elétricas Interruptor Ponto de interruptor ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Interruptor Sem funcionamento 1 ano

Instalações elétricas Ponto ar condicionado Fio/cabo ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Ponto chuveiro Fio/cabo ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Qdc Aterramento ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Qdc Barramento ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Qdc Disjuntor danificado 1 ano

Instalações elétricas Qdc Disjuntor desarmando 1 ano

Instalações elétricas Qdc Dr danificado No ato da entrega

Instalações elétricas Qdc Dr desarmando No ato da entrega

Instalações elétricas Qdc Tampa ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Qdc Tampa quebrada No ato da entrega

Instalações elétricas Telefone Fio/cabo ausente 1 ano

Instalações elétricas Telefone Ponto de telefone ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Telefone Sem funcionamento 6 meses

Instalações elétricas Tomada Espelho danificado No ato da entrega

181/209
Instalações elétricas Tomada Espelho manchado/sujo No ato da entrega

Instalações elétricas Tomada Espelho solto No ato da entrega

Instalações elétricas Tomada Fio/cabo ausente 1 ano

Instalações elétricas Tomada Ponto de tomada ausente No ato da entrega

Instalações elétricas Tomada Sem funcionamento 1 ano

Instalações elétricas Tubulação Tubulação obstruída 1 ano

Instalações especiais Caixa d'água fibra Fissura No ato da entrega

Instalações especiais Caixa d'água fibra Manchada/suja No ato da entrega

Instalações especiais Caixa d'água fibra Quebrada No ato da entrega

Instalações especiais Caixa d'água fibra Tampa ausente No ato da entrega

Instalações especiais Caixa d'água fibra Tampa empenada No ato da entrega

Instalações especiais Caixa d'água fibra Tampa quebrada No ato da entrega

Instalações especiais Caixa d'água fibra Vazamento 1 ano

Castelo d'água em concreto Bomba de recalque sem


Instalações especiais 6 meses
armado funcionamento

Castelo d'água em concreto


Instalações especiais Escada marinheiro danificada No ato da entrega
armado

Castelo d'água em concreto


Instalações especiais Vazamento 1 ano
armado

Castelo d'água em concreto


Instalações especiais Infiltração 1 ano
armado

182/209
Bomba de recalque sem
Instalações especiais Castelo d'água metálico 6 meses
funcionamento

Instalações especiais Castelo d'água metálico Corrosão No ato da entrega

Instalações especiais Castelo d'água metálico Escada marinheiro danificada No ato da entrega

Instalações especiais Castelo d'água metálico Vazamento No ato da entrega

Instalações especiais Estação de tratamento de água Equipamento danificado No ato da entrega

Bomba de recalque sem


Instalações especiais Estação de tratatamento de esgoto 6 meses
funcionamento

Compressor de ar sem
Instalações especiais Estação de tratatamento de esgoto No ato da entrega
funcionamento

Instalações especiais Estação de tratatamento de esgoto Gerador sem funcionamento No ato da entrega

Instalações especiais Estação de tratatamento de esgoto Fissura 1 ano

Instalações especiais Estação de tratatamento de esgoto Infiltração 1 ano

Instalações hidráulicas Água fria-prumada/ramal Entupimento 1 ano

Instalações hidráulicas Água fria-prumada/ramal Ponto de água fria ausente 1 ano

Instalações hidráulicas Água fria-prumada/ramal Ruído/barulho (golpe de ariête) 1 ano

Instalações hidráulicas Água fria-prumada/ramal Tubulação ausente 1 ano

Instalações hidráulicas Água fria-prumada/ramal Vazamento 1 ano

Instalações hidráulicas Água fria-prumada/ramal Vazamento na ligação flexível 1 ano

Instalações hidráulicas Bancada-material sintético Bancada manchada No ato da entrega

183/209
Instalações hidráulicas Bancada-material sintético Bancada quebrada No ato da entrega

Instalações hidráulicas Bancada-material sintético Vedação ausente 6 meses

Instalações hidráulicas Bancada-material sintético Bancada desnivelada 1 ano

Instalações hidráulicas Bancada-material sintético Bancada mal fixada 1 ano

Instalações hidráulicas Bancada-pedra natural Bancada manchada No ato da entrega

Instalações hidráulicas Bancada-pedra natural Bancada quebrada No ato da entrega

Instalações hidráulicas Bancada-pedra natural Vedação ausente 6 meses

Instalações hidráulicas Bancada-pedra natural Bancada desnivelada 1 ano

Instalações hidráulicas Bancada-pedra natural Bancada mal fixada 1 ano

Instalações hidráulicas Caixa de passagem esgoto/pluvial Identificação ausente No ato da entrega

Instalações hidráulicas Caixa de passagem esgoto/pluvial Presença de entulho No ato da entrega

Instalações hidráulicas Caixa de passagem esgoto/pluvial Sifonamento ausente 1 ano

Instalações hidráulicas Caixa de passagem esgoto/pluvial Tampa ausente No ato da entrega

Instalações hidráulicas Caixa de passagem esgoto/pluvial Tampa quebrada 3 meses

Instalações hidráulicas Caixa de passagem esgoto/pluvial Acúmulo de água/esgoto 1 ano

Instalações hidráulicas Caixa de passagem esgoto/pluvial Caixa transbordando 1 ano

Instalações hidráulicas Caixa de passagem esgoto/pluvial Fissura 1 ano

Instalações hidráulicas Cuba-aço inox Cuba inox com vazamento 6 meses

184/209
Instalações hidráulicas Cuba-aço inox Cuba inox queimada 6 meses

Instalações hidráulicas Cuba-aço inox Cuba inox solta 6 meses

Instalações hidráulicas Cuba-louça Cuba de cerâmica danificada No ato da entrega

Instalações hidráulicas Cuba-louça Cuba de cerâmica solta 6 meses

Instalações hidráulicas Cuba-louça Cuba de cerâmica com vazamento 6 meses

Instalações hidráulicas Esgoto-prumada/ramal Entupimento 1 ano

Instalações hidráulicas Esgoto-prumada/ramal Tubulação ausente 1 ano

Instalações hidráulicas Esgoto-prumada/ramal Vazamento 1 ano

Instalações hidráulicas Esgoto-prumada/ramal Ponto de esgoto ausente 3 anos

Instalações hidráulicas Ralo Grelha ausente No ato da entrega

Instalações hidráulicas Ralo Grelha quebrada No ato da entrega

Instalações hidráulicas Ralo Retorno/mau cheiro 6 meses

Instalações hidráulicas Ralo Ralo transbordando 1 ano

Instalações hidráulicas Registro Vazamento 6 meses

Instalações hidráulicas Registro Não abre/fecha 6 meses

Instalações hidráulicas Tanque-louça Tanque quebrado No ato da entrega

Instalações hidráulicas Tanque-louça Tanque mal fixado 1 ano

Instalações hidráulicas Tanque-material sintético Tanque quebrado No ato da entrega

185/209
Instalações hidráulicas Tanque-material sintético Tanque mal fixado 1 ano

Instalações hidráulicas Torneira Quebrada No ato da entrega

Instalações hidráulicas Torneira Base solta 1 ano

Instalações hidráulicas Torneira Não abre/fecha 6 meses

Instalações hidráulicas Torneira Vazamento 6 meses

Instalações hidráulicas Vaso sanitário Caixa acoplada quebrada No ato da entrega

Instalações hidráulicas Vaso sanitário Vaso sanitário quebrado No ato da entrega

Instalações hidráulicas Vaso sanitário Caixa acoplada com vazamento 6 meses

Instalações hidráulicas Vaso sanitário Vaso sanitário com vazamento 6 meses

Lazer Churrasqueira Danificada No ato da entrega

Lazer Churrasqueira Fissura No ato da entrega

Lazer Deck de madeira Ataque por cupins/insetos/pragas 1 ano

Lazer Deck de madeira Lascado No ato da entrega

Lazer Deck de madeira Manchado No ato da entrega

Lazer Deck de madeira Resina ausente 1 ano

Lazer Deck de madeira Riscado No ato da entrega

Lazer Deck de madeira Piso solto 1 ano

Lazer Gazebo em madeira Ataque por cupins/insetos/pragas 1 ano

186/209
Lazer Gazebo em madeira Gazebo ausente No ato da entrega

Lazer Gazebo em madeira Instabilidade da estrutura No ato da entrega

Lazer Gazebo em madeira Ruptura da peça No ato da entrega

Lazer Gazebo metálico Corrosão No ato da entrega

Lazer Gazebo metálico Gazebo ausente No ato da entrega

Lazer Gazebo metálico Instabilidade da estrutura No ato da entrega

Lazer Gazebo metálico Ruptura da peça No ato da entrega

Lazer Jardim Grama ausente No ato da entrega

Lazer Jardim Planta doente/morta No ato da entrega

Lazer Jardim Terreno sujo No ato da entrega

Lazer Piscina Cerâmica com fissura No ato da entrega

Lazer Piscina Fibra com fissura No ato da entrega

Lazer Piscina Manchada/suja No ato da entrega

Moto bomba/filtro sem


Lazer Piscina 6 meses
funcionamento

Lazer Piscina Vinil com fissura No ato da entrega

Lazer Piscina Moto bomba/filtro com vazamento 6 meses

Lazer Piscina Cerâmica solta/desplacada 1 ano

Lazer Piscina Vazamento 1 ano

187/209
Lazer Playground Brinquedo ausente No ato da entrega

Lazer Playground Brinquedo danificado No ato da entrega

Lazer Quadra esportiva Demarcação ausente 6 meses

Lazer Quadra esportiva Grama ausente No ato da entrega

Lazer Quadra esportiva Alambrado danificado 6 meses

Proteção na saída de vapor


Lazer Sauna 1 ano
ausente

Lazer Sauna Sem funcionamento 1 ano

Lazer Sauna Temperatura inconstante 1 ano

Parede/piso/teto Fachada Junta de dilatação-chapim ausente 1 ano

Junta de dilatação-preenchimento
Parede/piso/teto Fachada 1 ano
ausente

Parede/piso/teto Fachada Moldura ausente 1 ano

Parede/piso/teto Fachada Moldura danificada 1 ano

Argamassa de revestimento
Parede/piso/teto Fachada 1 ano
destacando

Parede/piso/teto Fachada Moldura desnivelada 1 ano

Parede/piso/teto Fachada Moldura solta 1 ano

Textura com tonalidade


Parede/piso/teto Fachada 1 ano
incompatível

Parede/piso/teto Fachada Textura descascando 1 ano

188/209
Parede/piso/teto Fachada Fissura 2 anos

Lixiviação/carbonatação (mancha
Parede/piso/teto Fachada 2 anos
branca)

Parede/piso/teto Fachada Infiltração 3 anos

Parede/piso/teto Forro de gesso Alçapão no forro ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de gesso Fissura 1 ano

Parede/piso/teto Forro de gesso Forro ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de gesso Forro desnivelado No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de gesso Forro manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de gesso Infiltração 1 ano

Parede/piso/teto Forro de pvc Alçapão no forro ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de pvc Fissura No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de pvc Forro ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de pvc Forro desnivelado No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de pvc Forro manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Forro de pvc Infiltração No ato da entrega

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo com fissura No ato da entrega

Azulejo com tonalidade


Parede/piso/teto Parede interna No ato da entrega
incompatível

189/209
Parede/piso/teto Parede interna Azulejo desalinhado No ato da entrega

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo desnivelado No ato da entrega

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo lascado No ato da entrega

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo oco No ato da entrega

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo rejunte ausente 1 ano

Azulejo rejunte com tonalidade


Parede/piso/teto Parede interna No ato da entrega
incompatível

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo rejunte manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Parede interna Junta de dilatação-chapim ausente 1 ano

Junta de dilatação-preenchimento
Parede/piso/teto Parede interna 1 ano
ausente

Parede/piso/teto Parede interna Moldura ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Parede interna Moldura danificada 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna Parede suja No ato da entrega

Argamassa de revestimento
Parede/piso/teto Parede interna 1 ano
destacando

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo rejunte solto 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna Azulejo solto/desplacado 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna Fissura 1 ano

190/209
Parede/piso/teto Parede interna Gesso liso com ondulação 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna Gesso liso destacando 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna Infiltração 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna Moldura desnivelada 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna Moldura solta 1 ano

Pintura com tonalidade


Parede/piso/teto Parede interna 1 ano
incompatível

Parede/piso/teto Parede interna Pintura descascando 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna-dry wall Fissura 1 ano

Parede/piso/teto Parede interna-dry wall Infiltração 1 ano

Cerâmica com tonalidade


Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica No ato da entrega
incompatível

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Cerâmica desalinhada No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Cerâmica desnivelada No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Cerâmica lascada No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Cerâmica oca No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Fissura No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Rejunte ausente 1 ano

Rejunte com tonalidade


Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica No ato da entrega
incompatível

191/209
Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Rejunte manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Rodapé ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Rodapé manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Cerâmica solta/desplacada 1 ano

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Rejunte solto 1 ano

Parede/piso/teto Piso hall-cerâmica Rodapé solto 1 ano

Parede/piso/teto Piso hall-escada de acesso Degrau lascado/quebrado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-escada de acesso Degrau/espelho ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso hall-escada de acesso Espelho com altura incompatível No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Caimento incorreto No ato da entrega

Cerâmica com tonalidade


Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica No ato da entrega
incompatível

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Cerâmica desalinhada No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Cerâmica desnivelada No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Cerâmica lascada No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Cerâmica oca No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Fissura No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Piso sujo No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Rejunte ausente 1 ano

192/209
Rejunte com tonalidade
Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica No ato da entrega
incompatível

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Rejunte manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Rodapé ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Rodapé manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Cerâmica solta/desplacada 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Rejunte solto 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-cerâmica Rodapé solto 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-contrapiso Fissura 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-contrapiso Superfície irregular No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Ataque por cupins/insetos/pragas 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Laminado ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Laminado danificado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Laminado manchado/riscado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Laminado riscado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Laminado solto 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Piso sujo No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Rodapé ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Rodapé manchado No ato da entrega

193/209
Parede/piso/teto Piso interno-laminado de madeira Rodapé solto 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Fissura No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Piso sujo No ato da entrega

Porcelanato com tonalidade


Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato No ato da entrega
incompatível

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Porcelanato desalinhado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Porcelanato desnivelado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Porcelanato lascado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Porcelanato oco No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Rejunte ausente 1 ano

Rejunte com tonalidade


Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato No ato da entrega
incompatível

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Rejunte manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Rodapé ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Rodapé manchado No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Porcelanato solto/desplacado 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Rejunte solto 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-porcelanato Rodapé solto 1 ano

Parede/piso/teto Piso interno-soleira-pedra natural Acabamento ausente No ato da entrega

194/209
Parede/piso/teto Piso interno-soleira-pedra natural Soleira danificada No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-soleira-pedra natural Soleira desnivelada No ato da entrega

Parede/piso/teto Piso interno-soleira-pedra natural Soleira solta 1 ano

Parede/piso/teto Sanca de gesso Fissura No ato da entrega

Parede/piso/teto Sanca de gesso Infiltração No ato da entrega

Parede/piso/teto Sanca de gesso Sanca ausente No ato da entrega

Parede/piso/teto Sanca de gesso Sanca desnivelada No ato da entrega

Parede/piso/teto Sanca de gesso Sanca manchada No ato da entrega

Pintura com tonalidade


Parede/piso/teto Teto No ato da entrega
incompatível

Parede/piso/teto Teto Pintura descascando No ato da entrega

Parede/piso/teto Teto Teto sujo No ato da entrega

Parede/piso/teto Teto Fissura 1 ano

Parede/piso/teto Teto Gesso liso com ondulação 1 ano

Parede/piso/teto Teto Gesso liso destacando 1 ano

Parede/piso/teto Teto Infiltração 1 ano

Pavimentação Pavimento asfáltico Empoçamento de água No ato da entrega

Pavimentação Pavimento asfáltico Fissura 1 ano

Pavimentação Pavimento asfáltico Pavimento desagregando 1 ano

195/209
Pavimentação Pavimento cimentado (calçada) Empoçamento de água No ato da entrega

Pavimentação Pavimento cimentado (calçada) Piso com abatimento 1 ano

Pavimentação Pavimento cimentado (calçada) Superfície irregular No ato da entrega

Pavimentação Pavimento cimentado (calçada) Fissura 1 ano

Pavimentação Pavimento cimentado (calçada) Pavimento desagregando 1 ano

Pavimentação Pavimento em concreto Empoçamento de água No ato da entrega

Pavimentação Pavimento em concreto Superfície irregular No ato da entrega

Pavimentação Pavimento em concreto Fissura 1 ano

Pavimentação Pavimento em concreto Pavimento desagregando 1 ano

Pavimentação Pavimento em concreto Piso com abatimento 1 ano

Pavimentação Pavimento intertravado Piso com abatimento 1 ano

Pavimentação Pavimento intertravado Piso solto 1 ano

Pavimentação Pavimento intertravado Ruptura da peça 1 ano

Pavimentação Vaga de garagem Demarcação ausente 6 meses

Pavimentação Vaga de garagem Demarcação descascando 6 meses

Demarcação incorreta (área


Pavimentação Vaga de garagem 6 meses
inferior)

196/209
DÚVIDAS E CONCEITOS

Esclareça suas dúvidas e conheça mais sobre diversos conceitos e definições, cuidados necessários e termos específicos, que estão inseridos no

Manual das Áreas Comuns do seu condomínio.

ABNT NBR 5674

É a Norma Brasileira número 5674 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que fixa procedimentos orientativos para a gestão da

manutenção de edificações.

Abrasivo

Material duro, mecanicamente resistente, usado para retificação e usinagem mecânica, feito normalmente de um material cerâmico.

Amperagem

Intensidade de uma corrente elétrica em ampéres.

Anodizadas

Oxidação superficial de peças metálicas.

Apartamento lindeiro

Apartamento que faz limite com o seu.

Assentamento

Ação de colocar e ajustar tijolos, blocos, esquadrias, pisos, pastilhas e outros acabamentos.

Auto de Conclusão (Habite-se)

Documento público expedido pela Prefeitura do município onde se localiza a construção, confirmando a conclusão da obra nas condições do

projeto aprovado.

Baguete

197/209
Moldura simples usada em aplicações ornamentais, arremates, fixação de vidros etc.

Barrilete

Conjunto de canos, conexões e registros que ficam na cobertura da casa / prédio, por onde a água é distribuída dos reservatórios/caixas para os

pontos de utilização (banheiros, cozinha, área de serviço, etc).

Benjamim

Plugue ou extensão com três ou mais tomadas em que se ligam três ou mais plugues de aparelhos elétricos.

Bitola

Espessura de um cabo elétrico.

Braço da esquadria

Acessório mantém a abertura da esquadria em determinado ângulo.

BTU

Trata-se de uma unidade de potência: BTU (British Thermal Unit = Unidade Térmica Britânica (ou inglesa). Ela determina a potência de

refrigeração do produto.

Caixas Sifonadas

Dispositivo destinado a receber esgoto dos ralos, dos aparelhos sanitários ou ainda de lavagens de pisos.

Caixilho

Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas.

Canopla

Peça de acabamento que fica entre o registro e a parede.

198/209
Código Civil Brasileiro

É a lei 10406/10de janeiro 2002, que regulamenta a legislação aplicável às relações civis em geral, dispondo, entre outros assuntos, sobre o

Condomínio em edificações. Nele são estabelecidas as diretrizes para elaboração da Convenção de Condomínio, e ali estão também

contemplados os aspectos de responsabilidades, uso e administração das edificações.

Código do Consumidor

É a lei 8078/90, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, melhor definindo os direitos e obrigações de consumidores e

fornecedores.

Consistência fluída

Que corre fluentemente, como um líquido.

Contenção / Arrimo

Muro usado na contenção de terras e de pedras de encostas.

Cremonas

Ferrolho ou trinco que é colocado na parte superior ou inferior de portas e/ou janelas, bem como na parte interna, tendo como função o

fechamento destas esquadrias, quando se roda uma maçaneta.

Crivo do chuveiro

Componente em forma de “peneira” por onde passa a água do banho.

Empresa capacitada

Organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob

responsabilidade de profissional habilitado.

Empresa especializada

199/209
Organização ou profissional liberal que execute função na qual são exigidas qualificação ou competência técnica específicas.

Equipe de manutenção local

Pessoas que realizam diversos serviços, que tenham recebido orientação sobre a manutenção e possuam conhecimento sobre prevenção de

riscos e acidentes.

Estanqueidade

O quanto está estanque (que não entra ou sai líquido ou gás).

Fecho hídrico

Coluna líquida que, num sifão sanitário, veda a passagem dos gases nas instalações prediais de esgotos sanitários.

Fissuras

Corte superficial no concreto ou na alvenaria.

Freio da esquadria

Dispositivo que controla a pressão de abertura da esquadria.

Gaxeta

Junta de material compressível para ser colocada entre duas superfícies metálicas, a fim de vedar a junção contra vazamento de gases ou de

líquidos.

Gretadas

Fissura sobre a superfície esmaltada de cerâmicas, causada pela diferença de dilatação entre a massa cerâmica (chamada de base) e a camada

cristalina da superfície, que protege o desenho (chamada de esmalte). Seu formato é geralmente circular, espiral ou como uma teia de aranha.

Guarnição

Elemento que dá o acabamento final à colocação da esquadria, em relação às paredes.

200/209
Lei 4591, de 16 de dezembro de 1964

É a lei que dispõe sobre as incorporações imobiliárias e, naquilo que não regrado pelo Código Civil, sobre o Condomínio em edificações.

Manutenção

Conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificação e de suas partes constituintes para

atender às necessidades e segurança de seus usuários de acordo com os padrões aceitáveis de uso, de modo a preservar a utilidade e sua

funcionalidade. A manutenção deve ser feita tanto nas unidades autônomas quanto nas áreas comuns.

Manutenção Corretiva

Caracteriza-se pelos serviços não previstos na manutenção preventiva, incluindo a manutenção de emergência, caracterizada por serviços que

exigem intervenção imediata para permitir a continuidade do uso das edificações e evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e patrimoniais aos

seus usuários ou proprietários.

Manutenção Preventiva

Compreende a manutenção cuja realização é programada com antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas de durabilidade

esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade ou urgência e relatórios de inspeções periódicas sobre o

estado da edificação.

Manutenção Rotineira

Caracterizada pela realização de serviços constantes e simples, que possam ser executados pela Equipe de Manutenção Local, como por

exemplo, a limpeza geral das áreas comuns.

Mão-francesa

Elemento estrutural inclinado que liga um componente em balanço à parede.

Misturador

Metal sanitário que controla a vazão de água quente e fria de lavatórios, bidês, duchas etc.

201/209
PPR

(Polipropileno Copolímero Random) É uma resina de última geração e o que existe de mais moderno em condução de água quente. O PPR é

atóxico e proporciona menor perda de carga.

Prazo de Garantia

Período de tempo em que eventuais vícios ou defeitos em sistema, em estado novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que

repercurtam em desempenho inferior aquele previsto.

Prumada

Tubulação hidráulica ou elétrica que sobe desde o térreo, ou subsolo, levando até o seu apartamento água, gás, eletricidade etc.

PVB

(Polivinilbutino) Película que adere uma lamina de vidro a outra.

PVC

(Policloreto de vinila) Plástico composto de derivados do petróleo e cloreto de sódio.

Ramal

Derivação de uma linha principal de energia elétrica, de canalização hidráulica, de esgoto etc.

Registro de esfera

Em forma de alavanca, é utilizado para vedar a passagem de gás rapidamente.

Registro de gaveta

Fecha os abastecimentos de água das dependências para reparos nas redes de distribuições internas.

Registro de pressão

202/209
Derivado do registro de gaveta, permite trabalhos com a tubulação em posições intermediárias de abertura e fechamento.

Rejuntamento

Procedimento de aplicação de pós como cimento branco, cimento, serragem fina, ou granilhas apropriadas, especiais, misturadas em líquidos ou

cola PVA, para calafetar cerâmicas e as juntas da alvenaria ou as frestas entre os materiais de acabamento.

Rufo

Elemento utilizado para fazer a concordância da parede com o telhado, evitando infiltração de águas pluviais na construção.

Sanca

Fechamento no teto utilizado para fins decorativos ou para abrigar instalações hidráulicas.

Shaft

Vão vertical da edificação para passagem de tubulações e instalações.

Soleira

Parte inferior do vão da porta no piso. Também designa o arremate na mudança de acabamento de pisos (mantendo o mesmo nível).

Solidez da Construção, Segurança e Utilização de Materiais e Solo

São itens relacionados à solidez da edificação, que possam comprometer a sua segurança, nele incluídos peças e componentes da estrutura, tais

como lajes, alvenarias estruturais, estruturas de fundação, contenções e arrimos.

Sumidouro

Local por onde se escoa a água.

Termo de vistoria das áreas comuns / Vistoria inicial

Considerada como Inspeção Inicial do Empreendimento, esta vistoria é realizada com Síndico e/ou representante, ou Administradora, e tem por

objetivo verificar se as especificações constantes no Memorial Descritivo foram atendidas e se há vícios aparentes de construção. Caso se

203/209
verifiquem vícios durante a vistoria, estes serão objeto de reparo pela construtora e/ou incorporadora.

Termo de vistoria do imóvel

Por ocasião da entrega de chaves, será efetuada a vistoria da unidade, verificando se as especificações constantes no Memorial Descritivo foram

atendidas, e se há vícios aparentes de construção. Caso se verifiquem vícios durante a vistoria, será remarcada uma nova vistoria após o reparo

dos mesmos.

Tubulação seca

É uma tubulação ou caminho onde não passa nenhum tipo de sistema. É utilizado como infraestrutura para a instalação posterior de um sistema.

Vícios Aparentes

São aqueles de fácil constatação, detectados quando da vistoria para recebimento do imóvel.

Vícios Ocultos

São aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel, e que podem surgir durante a sua utilização regular.

Vida Útil

Período de tempo que decorre desde a data do término da construção até a data em que se verifica uma situação de depreciação e decadência de

suas características funcionais, de segurança, de higiene ou de conforto, tornando economicamente inviáveis os encargos de manutenção.

Vistoria Técnica / Verificação

Pode ser entendida como inspeção, através de metodologia técnica são avaliadas as condições de uso, manutenção preventiva e corretiva da

edificação, culminando em registros ou apontamentos de anomalias, sendo o último classificado quanto ao grau de urgência ou risco oferecido ao

usuário ou edificação. A Construtora e/ou Incorporadora poderá efetuar vistorias nas unidades autônomas, selecionadas por amostragem, e nas

áreas comuns, a fim de verificação a efetiva realização de manutenções preventivas e avaliar os sistemas quanto ao desempenho dos materiais e

funcionamento.

204/209
DOCUMENTOS DO CONDOMÍNIO

Aqui você encontra a relação dos principais documentos do condomínio. Alguns deles são entregues pela MRV Engenharia em meio físico e

outros por meio eletrônico – e os demais devem ser providenciados pelo Síndico/Administradora, que será responsável pela guarda dos

documentos legais e fiscais do empreendimento. Sobre os prazos: 05 anos para documentos gerais e 30 anos para documentos referentes ao

pagamento de pessoal.

O Síndico/Administradora também é responsável por providenciar a renovação das documentações quando aplicável, e garantir o repasse da

informação para seu substituto, no próximo mandato, mediante protocolo para registro do condomínio, discriminando item a item. Os documentos

elencados devem ser mantidos em local seguro, de forma a evitar extravios, danos e deterioração, e seu conteúdo somente deve ser utilizado para

garantir a funcionalidade do edifício e comprovar o atendimento de quesitos legais. A periodicidade de renovação e o conteúdo da tabela devem

ser ajustados individualmente, em função das exigências locais da Legislação Municipal, Estadual ou ainda da Legislação Federal vigente.

Incumbência pelo fornecimento


Documento Incumbência pela renovação Periodicidade da renovação
inicial

Alvará de aprovação e execução Não há, desde que inalteradas as


Construtora ou incorporadora Não há
de edificação condições do edifício

Alvará de funcionamento de
Construtora ou incorporadora Condomínio Não há
elevadores

Não há, desde que inalteradas as


Alvará de instalação de elevadores Construtora ou incorporadora Não há
condições do edifício

Apólice de seguro de incêndio ou


outro sinistro que cause destruição Condomínio Condomínio A cada ano
(obrigatório) e outros opcionais

Ata da assembleia de instalação do


Condomínio Condomínio A cada alteração do síndico
condomínio (registrada)

Atestado – sistema de proteção a


Construtora ou incorporadora Condomínio A cada ano
descarga atmosférica (SPDA)

Atestado de brigada de incêndio Condomínio Condomínio A cada ano

Atestado de instalação de gás e


instalações hidráulicas e outras
Construtora ou incorporadora Condomínio Verificar legislação específica
instalações prediais (quando
aplicável)

Atestado de instalações elétricas Construtora ou incorporadora Condomínio Verificar legislação específica

Atestado do startup do gerador Construtora ou incorporadora Não há Não há

Auto de conclusão (habite-se) Construtora ou incorporadora Não há Não há

Auto de vistoria de corpo de Verificar legislação estadual


Construtora ou incorporadora Condomínio
bombeiros (AVCB) específica

Cadastro do condomínio junto às Não há (desde que inalteradas as


Construtora ou incorporadora Condomínio
concessionárias de serviços condições do edifício)

Cadastro do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
sindicato patronal

No primeiro ano e depois a cada


três anos para edifícios
Certificado de abrangência do
Construtora ou incorporadora Condomínio residenciais e comerciais e a cada
grupo gerador
dois anos para locais de reunião de
público

Certificado de desratização e
Condomínio Condomínio A cada seis meses
desinsetização

205/209
Certificado de garantia dos
Construtora ou incorporadora Condomínio A cada nova aquisição/manutenção
equipamentos instalados

Certificado de limpeza, desinfecção


e portabilidade dos reservatórios Construtora ou incorporadora Condomínio A cada seis meses
de água potável

Certificado de teste dos


equipamentos de combate a Construtora ou incorporadora Condomínio Verificar legislação vigente
incêndio

Contrato de manutenção de
Condomínio Condomínio Validade do contrato
elevadores

Contrato de manutenção do
Condomínio Condomínio A cada ano
gerador

Contrato de sistemas e
instrumentos de prevenção e Condomínio Condomínio A cada ano
combate a incêndio

Convenção condominial Condomínio Condomínio Quando necessário

Cópia dos documentos de registro A cada alteração de funcionário,


Condomínio Condomínio
dos funcionários terceirizados quando aplicável

Declaração de limpeza do poço de


esgoto, poços de água servida, Construtora ou incorporadora Condomínio A cada ano
caixas de drenagem e esgoto

Documentos de registro de
A cada alteração de funcionário,
funcionários do condomínio de Condomínio Condomínio
quando aplicável
acordo com a CLT

Condomínio Importante: A minuta é


Especificação, instituição de
de responsabilidade do Não há Não há
condomínio
Incorporador

Inscrição do condomínio no ISS Condomínio Condomínio Não há

Inscrição do condomínio no
Condomínio Condomínio Não há
sindicato dos empregados

Inscrição do edifício na receita


Condomínio Condomínio A cada alteração do síndico
federal (CNPJ)

Licenças ambientais Construtora ou incorporadora Condomínio Quando necessário

Livro de atas de
Condomínio Condomínio A cada alteração
assembleias/presença

Livro de conselho consultivo Condomínio Condomínio A cada alteração

Livro de ocorrência da central de


Condomínio Condomínio A cada ocorrência
alarmes

Manuais técnicos de uso, operação


e manutenção dos equipamentos Construtora ou incorporadora Condomínio A cada nova aquisição/manutenção
instalados

Pelo proprietário quando houver


Manual das Áreas Comuns Construtora ou incorporadora Condomínio alteração na fase de uso ou
legislação

Pelo proprietário quando houver


Manual do Proprietário Construtora ou incorporadora Proprietário
alteração na fase de uso

A cada cinco anos para edificações


Medição ôhmica (com termômetro residenciais ou comerciais e três
Construtora ou incorporadora Condomínio
calibrado e aferido pelo Inmetro) anos para edificações com grande
concentrações públicas

Memorial de incorporação Construtora ou incorporadora Não há Não há

Notas fiscais dos equipamentos Construtora ou incorporadora Condomínio A cada nova aquisição/manutenção

206/209
Procurações (síndico proprietário
Condomínio Condomínio A cada alteração
etc.)

Programa de controle médico de


Condomínio Condomínio A cada ano, quando aplicável
saúde ocupacional (PCMSO)

Programa de prevenção de riscos


Condomínio Condomínio A cada ano
ambientais (PPRA)

Projetos aprovados em
Construtora ou incorporadora Não há Não há
concessionárias

Projetos executivos Construtora ou incorporadora Não há Não há

Projetos legais - Incêndio Construtora ou incorporadora Não há Não há

Projetos legais - Projeto aprovado Construtora ou incorporadora Não há Não há

Recibo de pagamento da
concessionária de água e esgoto Construtora ou incorporadora Condomínio Não há
(último pagamento)

Recibo de pagamento da
concessionária de energia elétrica Construtora ou incorporadora Condomínio Não há
(último pagamento)

Recibo de pagamento do IPTU do


último ano da obra, boletos de
IPTU a serem pagos, cópia do Construtora ou incorporadora Condomínio Não há
processo de desdobramento do
IPTU e carnês IPTU desdobrado

Condomínio Importante: A minuta é


Regulamento interno de responsabilidade do Condomínio Quando necessário
Incorporador

Relação de equipamentos, móveis,


eletrodomésticos, objetos de
Construtora ou incorporadora Não há Não há
decoração entregues no
condomínio (quando aplicável)

Relação de moradores Condomínio Condomínio A cada alteração

Relação de proprietários Condomínio Condomínio A cada alteração

Relatório de inspeção anual dos


Condomínio Condomínio A cada ano
elevadores (RIA)

Relatório de vistoria de entrega de


Construtora ou incorporadora Não há Não há
obra

Sugestão ou modelo de lista de


verificação do programa de Construtora ou incorporadora Não há Não há
manutenção preventiva

Sugestão ou modelo de programa


Construtora ou incorporadora Não há Não há
de manutenção preventiva

Termos de ajustamento de conduta


Construtora ou incorporadora Condomínio Quando necessário
ambientais (TAC)

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