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aliança!
Sabe aquela aliança que todo mundo sonha em usar? Pois é, aquilo é só um
anel!
Claro que o anel serve essencialmente para indicar um elo, o signo de uma
aliança, de um voto!
“De modo que já não são mais dois, porém uma só carne.
Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mt.19:6)
Não existe aliança sem fidelidade. Fidelidade é uma das marcas de quem
possui caráter. E quando dizemos obediência e submissão, não significa que
um será submisso ao outro, ou que deverá obedecer ao seu cônjuge! E sim,
submissão e obediência aos compromissos que uma ALIANÇA traz consigo…
AMAR – HONRAR – CUIDAR – RESPEITAR, incondicionalmente, na
ALEGRIA ou na TRISTEZA, na SAÚDE ou DOENÇA, na RIQUEZA ou na
POBREZA…
Isso inclui aos homens e mulheres cumprirem seus papéis, sendo esposo(a),
companheiros, amigos, além de satisfazerem-se sexualmente (o que também
é muito importante), porque ter uma ALIANÇA significa ter INTIMIDADE!
O amor sincero não pensa em si, não é egoísta. Supera tudo, supera a si
mesmo. Amar é uma escolha e a busca pela Harmonia Conjugal é uma
ESCOLA DE AMOR!
“Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Eclesiastes 5:4-5)
A frase acima refere-se a aliança de Deus com seu povo, após cessar o dilúvio e foi dita
à Noé depois que saiu da arca. Com isso podemos entender a “Aliança” como um
combinado, uma promessa ou Palavra de Deus, que se estende a todos os seus filhos.
Inclusive, em grego, usa-se a mesma palavra para se dizer “aliança” e “testamento”. Por
isso as expressões “Antigo testamento” e “Novo testamento” equivalem a “Antiga
aliança” e “Nova aliança”.
Para o censo comum, Noé é lembrado por ter construído uma grande arca, seguindo
uma orientação do próprio Deus, e ter abrigado nela um casal de cada espécie de animal
e toda sua família. Isso ocorreu por motivo de um dilúvio que viria e de fato, após a
arca, houve uma chuva de quarenta dias sobre a terra. Consequentemente, tudo o que
tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, e não estava
abrigado na arca, morreu.
De acordo com as escrituras, a questão seria um tanto mais profunda. Embora não seja a
primeira aliança de Deus com seu povo (a exemplo da aliança com Abraão), o altar de
Noé é o primeiro altar mencionado nas escrituras, como local de adoração. Noé,
semelhante ao que houve com Adão, recebeu a tarefa de “repovoar” a terra, onde sua
primeira atitude foi adorar a Deus.
Consta que o Senhor, tendo se agradado da adoração de Noé, recebendo a oferta como
um cheiro suave, determinou que não tornaria a amaldiçoar a terra por causa do homem,
ou porque seria mau os designos íntimos do homem desde sua mocidade, nem tornaria a
ferir todo ser vivente da forma como fez. Sobretudo, não deixaria de haver sementeira e
ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite enquanto durar a terra.
Para ilustrar a essência das alianças divinas, vale a pena observar um arco-íris refletindo
na seguinte afirmativa: “Porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre
mim e a terra. Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer
o arco, então me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres
viventes de toda carne; e as águas não se tornarão em dilúvio para destruir toda carne.
O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança entre Deus e todos os
seres viventes de toda carne que há sobre a terra” (Gn 9:13-16)
Entre outras alianças estão com Israel no deserto e com Davi, e até mesmo uma
renovação da aliança por parte do povo com Deus. Como liderou o rei Josias, que
restaurou o entendimento do povo com uma série de medidas, entre elas destruindo as
imagens de escultura. “O rei se pôs em pé junto à coluna e fez aliança ante o Senhor,
para o seguirem, guardarem os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus
estatutos, de todo o coração e toda a alma, cumprindo as palavras desta aliança, que
estavam escritas naquele livro; e todo o povo anuiu a esta aliança” (2 Rs 23:3).
Sem sombra de dúvidas, a aliança mais relevante de Deus com seu povo foi selada com
o sangue de Cristo: “Semelhantemente, (Jesus) depois de cear, tomou o cálice, dizendo:
este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós” (Lc 22.20).
Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica
do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e
Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.
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