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Capitulo 23

A compreensão é o conteúdo de um conceito; é o conjunto de elementos de que um conceito ou


ideia se compõe. Ou se quisermos, a compreensão é o conjunto de propriedades que caracterizam
a todos elementos abrangidos por um conceito. Assim, a compreensão do conceito de Homem
implica as qualidades seguintes: ser, vivente, sensível, bímano, racional, entre outras.

Ao conjunto de sujeitos a que um conceito se aplica denomina-se por extensão desse mesmo
conceito. É nesta perspectiva que o conceito ou ideia do Homem convém aos moçambicanos, aos
tanzanianos, aos negros, aos brancos, aos nossos progenitores, a Mataka, a Manhique, à Adija, à
Kwessane, etc

Capitulo 24

Classificação da ciência Segundo Augusto Conte

Augusto Comte (1798-1857) classificou as ciências segundo dois critérios interdependentes. Os


objectos de estudo das primeiras ciências são mais genéricos e mais simples do que os objectos
das ciências subsequentes, que se tornam mais concretos e complexos.

A classificação também obedece à ordem histórica do aparecimento das ciências, ou seja, a


sequência em que os ramos do conhecimento foram se libertando das explicações teológicas,
metafísicas e se tornando positivas: Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia e
Sociologia. Esta classificação implica em que uma ciência qualquer, por exemplo: a Biologia,
não poderia ter surgido como ciência, sem que a anterior, no caso, a Química, se tivesse tornado
positiva.

Círculo de Viana

O Círculo de Viena surgiu nas duas primeiras décadas do século XX, sendo responsável pela
criação de uma corrente de pensamento intitulada positivismo lógico. Este movimento surgiu na
Áustria, como reacção à filosofia idealista e especulativa que prevalecia nas universidades
alemãs. A partir da primeira década do século, um grupo de filósofos austríacos iniciou um
movimento de investigação que tentava buscar nas ciências a base de fundamentação de
conhecimentos verdadeiros.
Neste sentido, tal grupo constatou que o conhecimento possui valor de verdade devido à sua
vinculação empírica, isto é, o conhecimento científico é verdadeiro na medida em que relaciona-
se, em alguma dimensão, à experiência

Capitulo 15

Princípios da razão

Princípio de identidade
Em termos de coisas: Uma coisa é o que é. O que é, é; o que não é, não é.
Em termos de proposições: Uma proposição é equivalente a si mesma.
Princípio da não contradição e a negação das proposições
Em Termos de coisas: Uma coisa não pode ser e não ser simultaneamente, segundo uma mesma
perspectiva.
Em termos de proposições: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo,
segundo uma mesma perspectiva.
Princípio do terceiro excluído (ou do meio excluído) e a negação dos conceitos
Em termos de coisas: Uma coisa deve ser, ou então não ser; não há uma terceira possibilidade (o
terceiro excluído).
Em termos de proposições: Uma proposição é verdadeira, ou então é falsa; não há outra
possibilidade.
Capitulo 16

Dimensões do discurso humano

Dimensão Sintáctica: define Sintaxe como parte da gramática que trata das regras combinatórias
entre os diversos elementos da frase. Portanto, por razões de carácter sintáctica ou da sintaxe:
letras expostas ao acaso, não formam uma palavra; palavras expostas ao acaso não formam uma
frase; frases expostas ao acaso não formam um texto nem um discurso.

Dimensão Semântica: o termo semântico, etimologicamente deriva do grego semantiki que


literalmente significa a arte de significação ou ciência de significados.
Dimensão pragmática: é o estudo do uso das proposições, não só, mas também, pode definir se
como estudo da linguagem procurando ter em consideração a adaptação das expressões
simbólicas aos contextos referenciais, situacionais de acção interpessoal. A atitude pragmática e a
que diz respeito à procura de sentido no sistema de signos, tratando os na sua relação com os
utilizadores, considerando sempre o contexto, o costumes e as regras sociais

Capitulo 17

Relação entre extensão e compreensão dos conceitos

Há uma relação proporcionalmente inversa entre a extensão a e compreensão dos conceitos. Pois,
quanto maior for a extensão de um conceito ou ideia, menor será a sua compreensão e quanto
menor for a extensão, maior será a sua compreensão. Se quisermos que aumente a extensão,
temos que diminuir a compreensão do conceito. Por exemplo, de “caderno de filosofia”,
passamos para, sempresmente, caderno. E para perceber que diminuiu a compreensão, mas
aumentou a extensão, faça a seguinte pergunta: “Que caderno?”. Esta pergunta revela que o
conceito de caderno é vago, isto é, tão genérico que “caderno de Filosofia” e, consequentemente,
diminuta é a sua compreensão. De igual modo, se quisermos que aumente a compreensão de um
conceito, temos que diminuir a sua extensão. Observando o diagrama abaixo pode perceber-se a
variação da relação entre extensão e compreensão dos conceitos.

Classificação dos conceitos

A classificação dos conceitos obedece a vários critérios, entre os quais a extensão, a


compreensão, a perfeição e a relação mútua.
Quanto à extensão, os conceitos podem ser universais, particulares e singulares. Em termos
rigorosos, os conceitos singulares são reduzidos à universais.
Quanto à compreensão, os conceitos podem ser simples, composto, concretos e abstractos.
Quanto à relação mútua, os conceitos podem ser contraditórios, contrários e relativos.
Quanto à sua perfeição, os conceitos podem ser adequados ou inadequados, claros ou obscuros,
distintos ou confusos.

Capitulo 18
Conceito de política

Política vem do grego polis que significa cidade. E que, o sentido etimológico desta expressão
qualifica aquilo que diz respeito a vida colectiva de um conjunto de cidadãos.
Relação entre política e filosofia
Na relação entre política e filosofia política tanto a política como a filosofia política convergem
no mesmo assunto, quando ambos tratam da própria política enquanto ciência ou arte de
governar.
Mas também divergem em outros pontos, com por exemplo, a política trata das estruturas
políticas, da organização política, enquanto que a filosofia política trata da essência política, isto
é, as melhores formas de governação, para deixar o cidadão feliz, problemas da justiça social, a
redistribuição da riqueza, entre outras.
Conceito de estado
Estado – Estado é a sociedade organizada, dotada de um governo e considerada como instância
moral face às outras sociedades organizadas de modo semelhante. O Estado implica a existência
de instituições políticas, jurídicas, militares, administrativas. O território do Estado inclui todas as
divisões administrativas.
Capitulo 19
Dimensões do discurso humano

A Sintaxe: preocupa se com o que se poderia chamar a forma gramatical da linguagem

A Semântica: coloca o problema do significado das palavras e frases que constituem os nossos
enunciados discursivos.

A Pragmática: preocupa se com a utilização que fazemos da nossa linguagem num dado contexto.

Os novos domínios da aplicação da lógica e suas implicações

Cibernética: é a ciência da comunicação do controlo do homem e máquinas. Os computadores


são fruto da aplicação desta ciência, bem como toda robotização actual existente. Um dos ramos
muito importantes desta ciência tem sido o ramo que estuda a inteligência artificial.
Informática: O rápido desenvolvimento dos computadores conduziu a uma nova ciência aplicada
a informática. Esta ciência dedica se ao estudo do tratamento automático da informação que é
fornecida a uma máquina a partir do exterior. A informática é uma ciência que trata do
processamento racional da informação por meio da máquina automática.

Inteligência artificial: O desenvolvimento dos computadores impulsionou o aparecimento de uma


nova ciência nos anos 50 do séc., que é a Inteligência Artificial. Esta ciência está centrada ao
estudo da construção de máquinas capazes de simular actividades mentais de forma a produzir
numa máquina condutas inteligentes.

A Filosofia Politica na época antiga, medieval, moderna e contemporânea.

Na filosofia antiga  Homero e Hesíodo, dialogaram sobre questões divinas, ou seja, suas reflexões


se davam acerca do mito, assim como forças iluminadas e obscuras que criaram o mundo e
estavam acima dos seres humanos, contribuindo para uma necessidade do homem estar atrelado a
essas divindades.

Deste modo, esse pensamento passou a ser desmistificado com o nascimento da filosofia, onde
temos: Platão, Sócrates, Aristóteles, Tales, entre outros, que buscam aspectos relacionados ao
interior do indivíduo e o mundo ao seu redor, em direcção a razão.

A filosofia medieval teve sua ascensão na idade média, e, seus objectivos eram todos voltados
para a influência que a ciência nesse período tinha da igreja católica.

Para ser mais exacto, a igreja católica comandava a cultura, a economia e o espaço social dos
indivíduos, o que reflectia directamente na ciência e no campo de pesquisa, inclusive no
pensamento filosófico.

Assim, uma de suas características era a disseminação da fé cristã com base nos estudos
aristotélicos, relacionando o pensamento do filósofo clássico a escolástica.

Por fim, a filosofia moderna abarcava um contexto amplo, indo na direcção


do antropocentrismo e do humanismo, com destaque para o cientificismo, assim como
o racionalismo, indo na contramão do pensamento religioso, já que o empirismo, se ligava ao
contexto iluminista e do renascimento; Questionando assim a natureza humana, e, a relação do
homem com o espaço ao seu redor.
Relação entre política e filosofia
Na relação entre política e filosofia política tanto a política como a filosofia política convergem
no mesmo assunto, quando ambos tratam da própria política enquanto ciência ou arte de
governar.
Mas também divergem em outros pontos, com por exemplo, a política trata das estruturas
políticas, da organização política, enquanto que a filosofia política trata da essência política, isto
é, as melhores formas de governação, para deixar o cidadão feliz, problemas da justiça social, a
redistribuição da riqueza, entre outras.

Capitulo 20

A Filosofia Politica na época antiga, medieval, moderna e contemporânea.

Na filosofia antiga  Homero e Hesíodo, dialogaram sobre questões divinas, ou seja, suas reflexões


se davam acerca do mito, assim como forças iluminadas e obscuras que criaram o mundo e
estavam acima dos seres humanos, contribuindo para uma necessidade do homem estar atrelado a
essas divindades.

Deste modo, esse pensamento passou a ser desmistificado com o nascimento da filosofia, onde
temos: Platão, Sócrates, Aristóteles, Tales, entre outros, que buscam aspectos relacionados ao
interior do indivíduo e o mundo ao seu redor, em direcção a razão.

A filosofia medieval teve sua ascensão na idade média, e, seus objectivos eram todos voltados
para a influência que a ciência nesse período tinha da igreja católica.

Para ser mais exacto, a igreja católica comandava a cultura, a economia e o espaço social dos
indivíduos, o que reflectia directamente na ciência e no campo de pesquisa, inclusive no
pensamento filosófico.

Assim, uma de suas características era a disseminação da fé cristã com base nos estudos
aristotélicos, relacionando o pensamento do filósofo clássico a escolástica.

Por fim, a filosofia moderna abarcava um contexto amplo, indo na direcção


do antropocentrismo e do humanismo, com destaque para o cientificismo, assim como
o racionalismo, indo na contramão do pensamento religioso, já que o empirismo, se ligava ao
contexto iluminista e do renascimento; Questionando assim a natureza humana, e, a relação do
homem com o espaço ao seu redor.

Estado – Estado é a sociedade organizada, dotada de um governo e considerada como instância


moral face às outras sociedades organizadas de modo semelhante. O Estado implica a existência
de instituições políticas, jurídicas, militares, administrativas. O território do Estado inclui todas as
divisões administrativas.
Os elementos do Estado são:
Governantes - Aqueles que governam.
Governados - O cidadão comum.
Constituição - É a lei fundamental que regula os direitos, deveres e garantias dos cidadãos em
relação ao Estado e a organização política de um país.
O conhecimento cientifico
À medida que as descobertas científicas avançam, a Vida do Homem também muda de ritmo:
muda a mentalidade, a maneira de ser, de conceber a realidade e de se relacionar com o mundo
exterior. Tais sucessos científicos levaram alguns filósofos a ganhar maior confiança nas ciências
físico-matemáticas, depreciando todo o tipo de saber que não é empírico.
Limites e perigos do conhecimento científico
Desde a segunda metade do século XVII que a cultura ocidental assiste, fascinada, aos primeiros
passos dados pela ciência e aos rápidos e francos progressos que esta realiza. São tão
surpreendentes as suas realizações que o Homem se convenceu de que, finalmente, tinha nas suas
mãos o instrumento necessário sua transformação em «senhor do Universo». Doravante, a ciência
permitir-lhe-á o domínio não só da Natureza como também do Homem.

Confiante no poder da ciência, acreditou que ela poderia desenvolver-se desligada de qualquer
outro poder e que ela só poderia trazer benefícios para a humanidade. O bem-estar, a melhoria
das condições de Vida, a cura de todas as doenças, enfim, a felicidade seria a finalidade da
ciência.

Capitulo 21

Tipos de conhecimento
O conhecimento empírico diz respeito ao conhecimento popular. É o que aprendemos a partir da
nossa interação e observação do mundo;

O conhecimento científico compreende as informações e fatos que são comprovados por meio da
ciência;

O conhecimento filosófico nasce a partir do pensamento crítico e das reflexões que o ser humano
é capaz de fazer;

O conhecimento teológico, ou religioso, é o baseado na fé religiosa, acreditando que ela detém a


verdade absoluta.

Capitulo 22

Conceito de estética

A estética é caracterizada como uma área da filosofia, especializada no estudo das formas
de arte e em como ocorrem os processos de criação de obras artísticas. Além disso, é uma área
que compreende as relações sociais envolvidas no meio da arte, além da ética e da política.
Também é conhecida como Filosofia da Arte.

Modalidades da experiencia estética

Criação artística: produção de um objecto original com objectivo de produzir uma apreciação
estética.

Contempacao da natureza e objectos do quotidiano e contemplação de objectos de arte:


apreciacaon de um objecto, de uma paisagem ou de uma obra de arte pela fruição
desinterresssada do prazer provocado.

Capitulo 23

Perante a obra de arte, o ser humano pode situar-se numa das seguintes três:

a)      Como criador, o artista, por meio da realização da obra, opera a transfiguração do real,
inventa um mundo distinto de que é dado na percepção vulgar.
b)      Como espectador, o contemplador colabora na recriação da obra e também na
transfiguração da realidade.

c)      Como crítico, o ser humano procura, entre outras coisas, interpretar o significado
antropológico da criação artística, determinar os da beleza.

Capitulo 24

A experiência religiosa, por seu turno, consiste no sentimento de integrar-se totalmente no Amor
(Deus é amor). Faz uma experiência “religiosa” o homem que reconhece brotar do Amor a
totalidade do seu ser, a sua existência, a norma das suas ações, o sentido e o fim do seu destino. O
“lugar”, por assim dizer, do reconhecimento dessa dependência é a oração, diálogo entre o “eu”
humano e o “tu” divino.

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