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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZÔNIA REUNIDA - FESAR


CURSO DE ENFERMAGEM

CLAUDINEIA
LILIANE ALVES ASSIS

CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO


HOSPITAL REGIONAL PÚBLICO DO ARAGUAIA
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REDENÇÃO - PA
2016/2º SEMESTRE

CLAUDINEIA
LILIANE ALVES ASSIS

CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO


HOSPITAL REGIONAL PÚBLICO DO ARAGUAIA

Relatório de Atividades
Práticas Supervisionadas
apresentado à Coordenação do
Curso de Graduação em
Enfermagem da Faculdade de
Ensino Superior da Amazônia
Reunida

REDENÇÃO - PA
2016/2º SEMESTRE
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SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO..............................................................................................04
II. TEORIA CIENTÍFICA...................................................................................05
III. O CAMPO PRÁTICO..................................................................................08
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................13
V. APENDICE...................................................................................................14
1.0 – Identificação do Paciente......................................................................14
2.0 – Histórico da Doença..............................................................................14
3.0 – Sistematização da Assistência da Enfermagem.................................14
4.0 – Medicamentos Prescritos......................................................................15
5.0 – EXAMES SOLICITADOS...........................................................................
6.0 – EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM.............................................................
REFERÊNCIAS.................................................................................................17
ANEXOS............................................................................................................19
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I. INTRODUÇÃO

As Atividades Prática Supervisionada (APS) de Centro de Material e


Esterilização ocorreu no Hospital Regional Publico do Araguaia, no período
matutino das 13h30minhrs ás 17h30minhrs nos dias 01, 02,03 e 05 de
dezembro de 2016.
A APS teve como objetivo proporcionar um melhor entendimento na
atuação do enfermeiro no Centro de Material e Esterilização e suas atribuições,
tendo como o principal foco nas atividades práticas, a conciliação do
conhecimento teórico com a prática de enfermagem.
As práticas de estágios supervisionados são atividades de
complementação do ensino e da aprendizagem que visam proporcionar uma
oportunidade de desenvolver os conhecimentos adquiridos no curso, no
processo dinâmico interpessoal sob supervisão direta de um enfermeiro.
Com isso podemos observa a importância do setor de CME no ambiente
hospitalar, e bem como a função do enfermeiro, que é de suma importância no
gerenciamento e na organização da equipe de enfermagem. Segundo SILVA,
2008. O enfermeiro tem que supervisionar, administrar e fiscalizar, então ele é
importante também na Central de Material Esterilizado.
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II.TEORIA CIENTÍFICA

(ROMANO, 1997) A Central de Material e Esterilização (CME) é a área


responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais
médicohospitalares. É na CME que se realiza o controle, o preparo, a
esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares.
(GIL et al., 2013) Inicialmente atribuía-se ao CME as atividades de
processar, armazenar e distribuir os artigos e instrumentais odonto-
médicohospitalares, utilizando para isso diversos instrumentos de trabalho
(equipamentos, materiais, técnicas, normas, comunicação, conhecimentos
científicos, educação em serviço, gerenciamento, etc.). Entretanto, atualmente
verifica-se que vai além, pois tem a finalidade de realizar o cuidado indireto por
meio da disponibilização de artigos seguros que auxiliem o cuidado direto
prestado por outros setores (unidades consumidoras) para atender as
necessidades de saúde dos clientes.
(LEITE, 2007) Esterilização é a destruição de todas as formas de vida
microbiana (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um
processo que utiliza agentes químicos ou físicos.
(TIMM et al., 2012) A localização do CME, deve ficar nas proximidades
dos centros de fornecedores, como almoxarifado e lavanderia e possui
facilidade de transporte e comunicação com os centros recebedores, como
C.C., emergência, C.O. e demais unidades. Devendo ter acesso dispor de
vestiários e sanitários próprios para a área.
(SILVA; AGUIAR, 2008) Na CME, a função do enfermeiro tem início na
fase de planejamento da unidade, cabendo-lhe a escolha adequada tanto de
recursos materiais quanto humanos, bem como a seleção e o treinamento de
pessoal levando se em conta o perfil do setor.
(TIMM et al.,2012) A função do enfermeiro tem início na fase de
planejamento da unidade, cabendo-lhe a escolha adequada tanto de recursos
materiais quanto humanos, bem como a seleção e o treinamento de pessoas
levandose em conta o perfil do setor.
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(ROMANO, 1997) O serviço de Enfermagem em Central de Material


acredita na segurança da Esterilização como garantia de bom atendimento aos
pacientes. O enfermeiro possui papel fundamental no gerenciamento do setor e
coordenação das atividades, pois é o profissional que detém o conhecimento
de todas as técnicas e princípios de Enfermagem, atuando na conscientização
da equipe no desenvolvimento das normas e rotinas, e alertando quanto à
importância na execução das técnicas corretas em todas as atividades, à
assistência prestada ao cliente.
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III. CAMPO PRÁTICO


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IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Hospital Municipal Dr. Iraci Machado de Araújo, possui um bom fluxo


de pacientes oriundos de diversas localidades, fato esse que exige um grande
volume de uso de materiais e medicações, bem como mão de obra, nesta APS
foi possível observar que a estrutura do hospital não comporta a demanda de
especialidades que recebe, assim como em vários outros hospitais do Brasil,
necessitando assim, da contratação imediata destes profissionais, quanto aos
materiais, o volume utilizado é insatisfatório, impossibilitando a continuidade de
alguns procedimentos.
Esse período de APS foi de grande importância, para que assim
tivéssemos a chance de aprender a conviver com a equipe de enfermagem e
pacientes no ambiente hospitalar, tivemos a oportunidade de correlacionar a
teoria com a prática, onde adquirimos conhecimentos necessários para a nossa
formação profissional básica, passamos a ter mais confiança e segurança no
desenvolvimento de atividades, que até então só eram vistas na teoria, dentro
das salas de aula.
Desta forma, o APS contribuiu para a nossa formação, e nos ajudou a
adquirir conhecimentos teóricos na prática, permitindo assim uma visão
holística e crítica de cada caso que surgiu no decorrer deste período.
Ressaltamos ainda que fomos bem recebidas pela equipe de servidores
do Hospital Municipal Dr. Iraci Machado de Araújo, fator que possibilitou o bom
andamento da APS.
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V. APENDICE
CME
Introdução

O Centro de Material e Esterilização (CME) destaca-se no contexto da


organização hospitalar de forma bastante peculiar, por se caracterizar como
uma unidade de apoio técnico a todos os serviços, assistenciais e de
diagnóstico, que necessitam de produtos para a saúde utilizados na assistência
aos seus clientes.
Segundo o (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1987) essa unidade é definida
como “conjunto de elementos destinado à recepção e expurgo, preparo e
esterilização e guarda e distribuição do material para as unidades de
estabelecimento de saúde”, é responsável pelo processamento de todos os
materiais utilizados na assistência à saúde, desde a limpeza, inspeção e
seleção quanto à integridade, à funcionalidade e ao condicionamento em
embalagens adequadas, até a distribuição desses produtos esterilizados às
unidades consumidoras, de forma a assegurar a eles a quantidade e as
qualidades necessárias à realização de todos os procedimentos assistenciais
para o desenvolvimento do plano terapêutico dos clientes.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), por meio da
Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) n. 307, de 14 de novembro de 2002,
considera o CME uma unidade de apoio técnico que tem por finalidade
processar e fornecer produtos para a saúde a serem utilizados nos
Estabelecimentos de Assistência à Saúde (EAS). Essa resolução determina
ainda que o CME deve existir quando o EAS contar com centro cirúrgico,
obstétrico e/ou ambulatorial, de hemodinâmica, de emergência de alta
complexidade e urgência, podendo até mesmo se localizar fora do EAS.
Mais recentemente, a Consulta Pública n. 34 da ANVISA , cuja RDC
deverá regulamentar a organização e o funcionamento dos CMEs no território
nacional, definiu o CME como uma “unidade funcional localizada nos serviços
de saúde destinada ao processamento de produtos para a saúde” e classificou
os CMEs em classes I e II.
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O CME classe I é aquele que “realiza o processamento de produtos


críticos sem lúmen e sem espaços internos, de produtos semicríticos e de
produtos não críticos, passíveis de processamento, em serviços de saúde que
realizam procedimentos exclusivamente ambulatoriais”; o CME classe II é
aquele que “realiza o processamento de produtos críticos, semicríticos e não
críticos, passíveis de processamento, em serviços de saúde que realizam
procedimentos clínicos e cirúrgicos, diagnósticos ou terapêuticos, em regime
de internação ou semi-internação”.
O CME deve contar com a capacidade técnica operacional necessária
(infraestrutura física, recursos humanos e materiais) à operacionalização do
serviço, de acordo com a demanda, os tipos de produtos para saúde
processados e a sua classificação.

Organização do CME

A importância do CME já era ressaltada por Perkins, nos anos de 1980,


tanto do ponto de vista técnico-administrativo como econômico, pelas
atividades que executa e para as quais necessita de condições ambientais e
estrutura organizacional adequadas para a garantia da qualidade dos produtos
para a saúde.
Desde o momento em que se planeja a construção de um
estabelecimento de assistência à saúde, o CME deve ser visto com atenção,
pois a sua localização, o dimensionamento, os detalhes de acabamento, assim
como a estrutura organizacional, terão grande influência no seu funcionamento
e na dinâmica do hospital.
Na década de 1950 foram implantados, nos hospitais brasileiros, os
primeiros CMEs parcialmente centralizados, nos quais a esterilização dos
materiais hospitalares era realizada mas o preparo de alguns materiais, tais
como pacotes de curativos, cubas, bandejas, entre outros, ainda era feito pelas
próprias unidades consumidoras; até então, a esterilização também era
realizada na unidade de internação, em ambiente nem sempre adequado e por
pessoal muitas vezes não qualificado (Salzano SDT, 1990)..
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Essa forma de organização de trabalho, embora ainda seja encontrada


em algumas instituições hospitalares brasileiras, apresenta desvantagens,
entre as quais a dificuldade em assegurar a padronização e a garantia da
qualidade do preparo do material, uma vez que a unidade consumidora não é
responsável pelo completo processamento e, consequentemente, a
esterilização pode estar comprometida. Por outro lado, grande parte das
instituições brasileiras têm centralizado o processamento dos materiais, ou
seja, o CME recebe, limpa, seleciona, acondiciona, esteriliza, armazena,
controla e distribui os artigos hospitalares a todas as unidades consumidoras,
contribuindo, assim, para a garantia da qualidade da assistência prestada ao
cliente, (Salzano SDT, 1990)..
Esse sistema centralizado de processamento do material permite maior
racionalização do trabalho, otimização dos recursos materiais e humanos, além
de maior segurança para o cliente e os trabalhadores de enfermagem, pois
favorece o desenvolvimento de técnicas eficientes e seguras, o treinamento
específico do pessoal, maior produtividade, a facilidade de supervisão e a
adequação como campo de ensino e pesquisa.

Dimensionamento

REFERÊNCIAS
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LEITE, F. B. CENTRAL DE MATERIAL ESTERIALIZADO. Brasilia-DF 2007.


Ministerio da Saúde.

BRANDÃO R.J.B. CENTRO DE MATERIAL DE ESTERIALIZAÇÃO-CME. São


Luis,setembro de 2016. Disponivelem:
https://souenfermagem.com.br/artigo/central-dematerial-esterilizado-cme.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Organização e


Desenvolvimento de Serviços de Saúde. Normas e padrões de construções e
instalações de serviços de saúde. Série A: Normas e Manuais Técnicos, n. 4, 2.
ed. Brasília, 1987.

ROMANO J.C. CENTRO DE MATERIAL DE ESTERIALIZAÇÃO. Campinas-SP


1997. Hospital Virtual Brasileiro.

Salzano SDT, Silva A, Watanabe E. O trabalho do enfermeiro no centro de


material. Rev Paul Enferm 1990.

TIMM M. S.; SANTOS N. O. O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CENTRO DE


MATERIAIS ESTERILIZADOS. Santa Maria-RG 2012. UNIFRA. Gil R. F.;
Camelo S. H.; Laus A. M. Atividades do enfermeiro de Centro de Material e
Esterilização em instituições hospitalares. Florianópolis-SC 2013. SCIELO.

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