Você está na página 1de 30

FUNDAÇÃO1

5 - FUNDAÇÃO

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 1


FUNDAÇÃO1

5.1 - INTRODUÇÃO

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 2


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - DEFINIÇÕES

[NBR 6122:2010]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 3


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - DEFINIÇÕES (CONT.)

[NBR 6122:2010]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 4


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DO SPT (N)

[NBR 6484:2001]

FUNDAÇÃO - PRESSÃO ADMISSÍVEL - PRESCRIÇÃO DE BOLSO OU 1º GRAU DE APROXIMAÇÃO


Podemos dizer que são empregados como valores de pressão admissível adm(kgf/cm2) na prática profissional
inconfessada, essencialmente sem distinção de solo, algo como as duas prescrições abaixo, praticamente
coincidindo na gama de variação dos dados disponíveis, 4 < N < 16:
adm  N / 5 ou  adm  N  1
Obs.: 1 kgf/cm2 = 100 kN/m2 = 100 kPa
MELLO, V. F. B. Deformações como Base Fundamental de Escolha de Fundação. Geotecnia. n.5, p. 55-75, 1975

CORRELAÇÕES EMPÍRICAS ENTRE NSPT E PARÂMETROS DO SOLO


AREIAS E SILTES ARENOSOS
Peso Específico Ângulo de Atrito Tensão Coeficiente de
NSPT1 Compacidade1
Natural (kN/m3)2 Interno 1 Admissível (kN/m2)1 Recalque (kN/m3)3
4 fofa  16  30o  100 0
o o
5 - 10 pouco compacta 18 30 - 35 100 - 200 25000 - 50000
11 - 30 median. compacta 19 35o - 40o 200 - 400 50000 - 150000
31 - 50 compacta 20 40o - 45o 400 - 600 150000 - 250000
> 50 muito compacta > 20 > 45o > 600 250000
ARGILAS A SILTES ARGILOSOS
Peso Específico Coesão C Tensão Coeficiente de
NSPT1 Consistência1
Natural (kN/m3)2 (kN/m2)2 Admissível (kN/m2)1 Recalque (kN/m3)3
2 muito mole  13  12  30 0
3-4 mole 15 12 - 25 33 - 60 0
5-8 média 17 25 - 50 60 - 120 15000 - 24000
9 -15 rija 18 50 - 100 120 - 240 27000 - 45000
16 - 30 muito rija 19 100 - 150 240 - 480 48000 - 90000
> 30 dura > 20 > 150 > 480 90000
1
LIMA, MARIA JOSÉ C. P. A. Prospecção Geotécnica do Subsolo - 1980
2
GODOY, N. S. Investigações de Subsolo para Fundações - 1972
3
MUSSO JR, F. Adaptado de José de Miranda Tepedino (Areias - cr = 5NSPT N/cm3; Argilas - cr = 3NSPT N/cm3)
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 5
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - INDICAÇÃO SOBRE VALORES DO COEFICIENTE DE RECALQUE (cr)

COEFICIENTE DE RECALQUE DE SOLOS E ROCHAS - cr (N/cm3)


SOLO ARGILOSO SOLO ARENOSO ROCHAS MOLES ROCHAS DURAS
(C, CAS, CSA) (A, ACS, ASC) (FILITO, XISTO, CALCÁREO) (ITABIRITO, GRANITO)
cr = 3N cr = 5N cr = 3·50 = 150 N/cm3 cr = 5·50 = 250 N/cm3
OBS.: N > 50 → N = 50; N < 4 → N = 0
ARGILA (C); AREIA (A); SILTE (S); ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DO SPT (N)

[TEPEDINO] - José de Miranda Tepedino - EPC (Engenharia Projeto Consultoria Ltda) - UFMG
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 6
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - PRESSÃO ADMISSÍVEL

[NBR 6122:1996]
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 7
FUNDAÇÃO1

PERFIL DE SONDAGEM GEOTÉCNICA

[AREIA BRANCA ENGENHARIA]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 8


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - CONCEITO, COMPORTAMENTO, MODELO DE CÁLCULO E ARMAÇÃO

[NBR 6118:2014]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 9


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - BLOCO - CONCEITO, COMPORTAMENTO, MODELO DE CÁLCULO E AMAÇÃO

[NBR 6118:2014]
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 10
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - FUNDAÇÃO RÍGIDA - MÉTODO DE BIELAS E TIRANTES

NAS FUNDAÇÕES RÍGIDAS, A DISTRIBUIÇÃO DE DEFORMAÇÕES A NÍVEL DE SEÇÃO NÃO É LINEAR, E,


PORTANTO, A TEORIA GERAL DE FLEXÃO NÃO SE APLICA. NESTE CASO, O MÉTODO GERAL DE
ANÁLISE MAIS ADEQUADO É O DE BIELAS E TIRANTES.

ESTE MÉTODO CONSISTE EM SUBSTITUIR A ESTRUTURA, OU PARTE DA ESTRUTURA, POR UMA


ESTRUTURA DE BARRAS ARTICULADAS, GERALMENTE PLANA OU EM ALGUNS CASOS ESPACIAL,
QUE REPRESENTA SEU COMPORTAMENTO.

AS BARRAS COMPRIMIDAS SÃO DENOMINADAS BIELAS E REPRESENTAM A COMPRESSÃO DO


CONCRETO. AS BARRAS TRACIONADAS SÃO DENOMINADAS TIRANTES E REPRESENTAM AS FORÇAS
DE TRAÇÃO DAS ARMADURAS.

FUNDAÇÃO RÍGIDA x FUNDAÇÂO FLEXÍVEL


ao; bo dimensão da seção do pilar nas dir. a e b a; b dimensão da base da fundação nas dir. a e b
H altura total da fundação junto à face do pilar
SAPATA
Altura Variável Altura Constante

ao BAL ao BAL

H H

a a

2 2 máximo(a  a o ; b  b o )
sapata rígida: H  BAL 
3 3 2

2 2 máximo(a  a o ; b  b o )
sapata flexível: H  BAL 
3 3 2

BLOCO SOBRE ESTACAS

ao BAL

2 2 máximo(a  a o ; b  b o )
bloco rígido: H  BAL 
3 3 2

2 2 máximo(a  a o ; b  b o )
bloco flexível: H  BAL 
3 3 2

[NBR 6118:2014]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 11


FUNDAÇÃO1

5.2 - SAPATA

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 12


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - PRESSÃO EM SAPATA RETANGULAR COM CARGA VERTICAL E UM MOMENTO

[VELLOSO & LOPES] FUNDAÇÕES - Critérios de Projeto - Investigação do Subsolo - Fundações Superficiais
FUNDAÇÃO - SAPATA - % MÍNIMA DA BASE COMPRIMIDA EM SAPATA COM CARGA EXCÊNTRICA

[NBR 6122:2010]

OBSERVAÇÃO 1:
Para que no mínimo 2/3 da base de uma sapata retangular de dimensões B e L esteja comprimida, devemos ter
uma excentricidade máxima da carga vertical igual a:
L  2 e 5 ey 5
Da figura 7.4: 3  e x B  BL  x  e, de forma análoga, na outra direção: 
 2  3 L 18 B 18
No caso de excentricidade da carga vertical nas duas direções, para que 2/3 da base de uma sapata retangular
esteja comprimida:
2 2 2
 e x   e y 
    (equação de uma elipse)
5
   
 L  B   18 
OBSERVAÇÃO 2:
Para que 100% da base de uma sapata retangular de dimensões B e L (Fig. 7.4) esteja comprimida, devemos ter
a excentricidade máxima da carga vertical dentro do núcleo central da base, ou seja:
L  e 1 ey 1
Da figura 7.4: 3  e x B  BL  x  ou, de forma análoga, na outra direção: 
2  L 6 B 6
No caso de excentricidade da carga vertical nas duas direções, para que 100% da base de uma sapata retangular
esteja comprimida, a carga vertical deve estar aplicada dentro do núcleo central da base, ou seja:

e x / L  e y / B  1/ 6 (equação de uma reta)


[MUSSO]
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 13
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - PRESSÃO EM SAPATA RETANGULAR COM CARGA VERTICAL E DOIS MOMENTOS

[VELLOSO & LOPES] FUNDAÇÕES - Critérios de Projeto - Investigação do Subsolo - Fundações Superficiais
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 14
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - PRESSÃO EM SAPATA RETANGULAR COM CARGA VERTICAL E DOIS MOMENTOS

[VELLOSO & LOPES] FUNDAÇÕES - Critérios de Projeto - Investigação do Subsolo - Fundações Superficiais

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 15


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - PRESSÃO MÁXIMA SOB SAPATA COM CARGA VERTICAL EXCÊNTRICA
SAPATA RETANGULAR SAPATA EM ANEL
2 excentricidades 1 excentricidade

N N
max    max    2
2
ab (r  r1 )

Parâmetro  Parâmetro 

[BETON-KALENDER - 1973]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 16


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - NÚCLEO CENTRAL

[BETON-KALENDER - 1973]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 17


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - PRESSÃO MÁXIMA E % DA BASE COMPRIMIDA DE SAPATA RÍGIDA RETANGULAR

[MUSSO] TENSAP-RETANGULAR-TABELA-MUSSO-2015-1.xls
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 18
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - PRESSÃO MÁXIMA SOB SAPATA RETANGULAR

Transmission Structures - Design Standards No. 10 - Chapter 2 - Concrete Footing Design and Details - USA
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 19
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - PRESSÕES SOB SAPATA RETANGULAR

[MONTOYA] 10a ed.


Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 20
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - PRESSÃO CALCULADA A PARTIR DA ÁREA EFETIVA

(VER FIGURA ABAIXO)

[VELLOSO & LOPES] FUNDAÇÕES - Critérios de Projeto - Investigação do Subsolo - Fundações Superficiais

[NBR 6122:1996]
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 21
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - DIMENSIONAMENTO DE SAPATA RETANGULAR - MÉTODO DAS BIELAS E TIRANTES


Asa; Asb área da armadura longitudinal nas direções a e b uo 2(ao + bo) no caso de pilar retangular
ao; bo dimensão da seção do pilar nas direções a e b perímetro da seção transversal do pilar
d altura útil da sapata VRd2 força cortante de cálculo máxima resistida por
fcd fck/1,4 resistência de cálculo do concreto à compressão diagonal das bielas de concreto
compressão Ta; Tb tração característica nas direções a e b
fyd fyk/1,15 resistência de cálculo de escoamento Tad; Tbd tração de cálculo nas direções a e b
do aço à tração V volume da sapata como tronco de cunha
ho altura da sapata na extremidade a; b inclinação da face superior da sapata nas
H altura total da sapata junto à face do pilar  direções a e b
a; b dimensão da base da sapata nas direções a e b  0,6(1–fck/250) (fck em MPa) coeficiente de
N força normal característica do pilar redução da resistência do concreto fissurado
Neq (abmáx - P) força normal centrada equivalente por força cortante
P ≈ 10%N (peso próprio da sapata + solo) lim tensão limite (admissível) do solo
Vd força cortante de cálculo máx (N+P)/(ab) tensão máxima sob a sapata

A - Definição da geometria da sapata


Planta da sapata Elevação da sapata

bo b 
H P
ao
ho

a lim

NP máximo(a  a o ; b  b o )
  lim (limitação da tensão no solo) A1 H (sapata rígida) A5
ab 3
b  b o  a  a o (se sapata com balanços iguais) A2 ho  H / 3  25 cm A6
NP (H  h o )
(A2) em (A1): a 2  (a o  b o )a  0  a  ATAN  30 o A7
 lim (a  a o ) / 2
2
 a 2  a 2  4a 1a 3 (H  h o )
a ; b  a  (a o  b o ) A3  b  ATAN  30 o A8
2a 1 (b  b o ) / 2
NP (H  ho )
a 1  1; a 2  (a o  b o ); a 3   A4 V  abho  [(2a  ao )b  (2ao  a)bo ] A9
 lim 6
B - Dimensionamento da armadura longitudinal - Método das bielas e tirantes
Tração Ta na armadura longitudinal (direção a) Tração Tb na armadura longitudinal (direção b)

N/2 C N N
N/2 d N/2 N/2 C d
 2  2
Ta Tb
a  ao b  bo
d C ao/4 C bo/4
4 d
4
 Ta a  ao  Tb b  bo
Ta 4 Tb
 b/4  4
a/4 N d N d
N/2 máx N/2 máx
2 2
N(a  a o ) T N(a  a o ) N(b  b o ) T N(a  a o )
Ta  (kN) ; ad  1,4 (kN / m) B1 Tb  (kN) ; bd  1,4 (kN / m) B3
8d b 8bd 8d a 8ad
( T / b) ( T / a)
A sa  ad  0,15%  100  H (cm 2 / m) B2 A sb  bd  0,15%  100  H (cm 2 / m) B4
f yd f yd
C - Verificação da ruptura do concreto por compressão diagonal (Vd ≤ VRd2)
Vd  1,4N eq  VRd2  0,45f cd u o d C1
[MUSSO]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 22


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - VOLUME DE CONCRETO - TRONCO DE PIRÂMIDE x TRONCO DE CUNHA

[BETON-KALENDER - 1973]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 23


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - SAPATA QUADRADA DE EDIFÍCIO


Concreto Aço Esforços Sapata e Pilar Solo
fck MPa 20 fyk MPa 500 Npilar kN 1600 a cm 245 lim kPa 300
c 1,4 s 1,15 Psap + Psol kN 160 b cm 245 solo kN/m3 18
fcd MPa 14,29 fyd MPa 434,8 H cm 70
Ecs GPa 21 Es GPa 210 ao cm 35
conc kN/m3 25 d" cm 7,5 bo cm 35
Geometria da Sapata
Planta da Sapata Elevação da Sapata
Neq

bo b H  P
ao ho

a máx

DIMENSIONAMENTO DE SAPATA QUADRADA COM PILAR QUADRADO


limitação da tensão no solo força normal centrada equivalente no pilar
NP 2 NP N eq  ab máx  P  2,45  2,45  293,2  160  1600 kN
 lim ou a 
ab lim
dimensões da sapata quadrada verificação da ruptura do concreto por
1600  160 compressão diagonal no perímetro do pilar
a2   5,87 m 2 Vd  1,4N eq  VRd2  0,45f cd u o d
300
a = b = 2,45 m Vd = 1,4·1600 = 2240 kN
altura da sapata rígida junto a face do pilar  = 0,6(1 - fck/250) = 0,6(1 - 20/250) = 0,552
(a  ao ) (b  bo ) uo = 2(a o +bo) = 2(35 + 35) = 140 cm
H  VRd2 = 0,45·0,552·(2,0/1,4)·140·62,5 = 3105 kN
3 3
Vd = 2240 kN < VRd2 = 3105 kN OK!
(245  35) (não há esmagamento do concreto)
H  70 cm  H  70 cm OK!
3
altura útil da sapata
d = H - d" = 70 - 7,5 = 62,5 cm força de tração de cálculo na armadura longitudinal
altura da sapata na extremidade Tad N eq (a  a o )
ho  H / 3  25 cm  1,4
b 8bd
ho  70 / 3  23,3 cm  ho  25cm Tad 1600  (2,45  0,35 )
inclinação da face superior da sapata  1,4  384 kN / m
b 8  2,45  0,625
(H  ho )
a  b  ATAN  30 o
(a  a o ) / 2 armadura longitudinal inferior
(70  25 ) o o ( T / b) 384
  ATAN  23,2  30 OK! A sa  A sb  ad   8,83 cm 2 / m
(245  35 ) / 2 f yd 50 / 1,15
tensão máxima sob a sapata As,mín = 0,15%·100·H = 0,15%·100·70 = 10,50 cm2/m
N  P 1600  160 12,5 mm c.10 cm (12,27 cm2/m)
 máx    293,2 kN / m 2 < lim OK!
ab 2,45  2,45
Forma e Armação
Planta Corte

12,5c.10
12,5c.10

245 cm

70 cm

25 cm

12,5c.10

12,5c.10

245 cm
[MUSSO]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 24


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - SAPATA RETANGULAR DE EDIFÍCIO


Concreto Aço Esforços Sapata e Pilar Solo
fck MPa 20 fyk MPa 500 Npilar kN 1600 a cm 265 lim kPa 300
c 1,4 s 1,15 P kN 160 b cm 230 solo kN/m3 18
fcd MPa 14,29 fyd MPa 434,8 H cm 70
Ecs GPa 21 Es GPa 210 ao cm 60
conc kN/m3 25 d" cm 7,5 bo cm 25
Geometria da Sapata
Planta da Sapata Elevação da Sapata
Neq

bo b
ao H  P
ho
a máx

DIMENSIONAMENTO DE SAPATA RETANGULAR COM PILAR RETANGULAR - BALANÇOS IGUAIS


dimensões da sapata retangular para balanços iguais tensão máxima sob a sapata
2
 a 2  a 2  4a1a3 N  P 1600  160
 máx    288.8 kN / m 2 < lim OK!
a ; b  a  (a o  b o ) ab 2,65  2,30
2a1
força normal centrada equivalente no pilar
NP N  ab máx  P  2,65  2,30  288,8  160  1600 kN
a1  1; a 2  (ao  b o ); a3   eq
lim verificação da ruptura do concreto por
a1  1; a 2  (0,60  0,25)  0,35 m compressão diagonal no perímetro do pilar
1760 Vd  1,4N eq  VRd2  0,45f cd u o d
a3    5,87 m2
300 Vd = 1,4·1600 = 2240 kN
2  = 0,6(1 - fck/250) = 0,6(1 - 20/250) = 0,552
0,35  ( 0,35)  4  1  ( 5,87) uo = 2(ao + bo) = 2(60 + 25) = 170 cm
a  2,65 m
2 VRd2 = 0,45·0,552· (2,0/1,4) ·170·72,5 = 4374 kN
b  2,60  (0,60  0,25)  2,30 m Vd = 2240 kN < VRd2 = 4374 kN OK!
altura da sapata rígida junto a face do pilar (não há esmagamento do concreto)
H  (a  ao ) / 3  (b  bo ) / 3 força de tração na armadura longitudinal
H  (265  60) / 3  68,3 cm  H  70 cm OK! Tad N eq (a  a o ) 1600(2,65  0,60)
 1,4  1,4  399kN / m
altura útil da sapata b 8bd 8  2,30.0,625
d = H - d" = 70 - 7,5 = 62,5 cm Tbd N eq (b  b o ) 1600(2,30  0,25)
altura da sapata na extremidade  1,4  1,4  347kN / m
a 8ad 8  2,65.0,625
ho  H / 3  25 cm
armadura longitudinal inferior
h o  70 / 3  23,3 cm  h o  25 cm (T / b) 399
inclinação da face superior da sapata A sa  ad   9,18 cm 2 / m
f yd 50 / 1,15
(H  ho )
a  b  ATAN  30 o (T / a) 347
(a  a o ) / 2 A sb  bd   7,98 cm 2 / m
f yd 50 / 1,15
(70  25)
  ATAN  23,7 o  30 o OK! As,mín = 0,15%·100·H = 0,15%·100·70 = 10,5 cm2/m
(265  60) / 2
12,5 mm c. 10 cm (12,27 cm2/m)
Forma e Armação
Planta Corte

12,5c.10
12,5c.10

230 cm

70 cm

25 cm

12,5c.10

12,5c.10
265 cm
[MUSSO]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 25


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - SAPATA QUADRADA DE VIADUTO


Concreto Aço Esforços Sapata e Pilar Solo
fck MPa 20 fyk MPa 500 Npilar kN 6520 a cm 500 lim kPa 400
c 1,4 s 1,15 Psap kN 820 b cm 500 solo kN/m3 18
fcd MPa 14,29 fyd MPa 434,8 Psol kN 640 H cm 130
Ecs GPa 21 Es GPa 210 Ma kNm 600 ao cm 120
3
conc kN/m 25 d" cm 10 Mb kNm 900 bo cm 120
Geometria da Sapata
Planta da Sapata Elevação da Sapata
Neq
Ma
Mb
bo b
H P
ao

a máx
DIMENSIONAMENTO DA SAPATA
verificação da rigidez da sapata
H  máximo(a  a o ; b  bo ) / 3 (sapata rígida) VRd2 = 0,45·0,552·(2,0/1,4)·480·120 = 20440 kN
H  130 cm  (500  120 ) / 3  126,7 cm OK! Vd = 11648 kN < VRd2 = 20440 kN OK!
(não há esmagamento do concreto)
altura útil da sapata
d = H - d" = 130 - 10 = 120 cm força de tração de cálculo na armadura longitudinal
Tad Neq (a  ao ) 8320(5,00  1,20)
tensão máxima sob a sapata  1,4  1,4  922 kN / m
F = N + P = 6520 + 820 + 640 = 7980 kN b 8bd 8  5,00.1,20
ea = Ma/F = 600/7980 = 0,0752 m Tbd Neq (b  bo ) 8320(5,00  1,20)
eb = Mb/F = 900/7980 = 0,1128 m  1,4  1,4  922 kN / m
a 8ad 8  5,00.1,20
ea/a = 0,0752/5 = 0,0150 ; eb/b = 0,1128/5 = 0,0226
armadura longitudinal inferior
ea/a + eb/b = 0,0150 + 0,0226 = 0,0376 < 1/6
( T / b) 922
(base 100% comprimida) > 67% OK! A sa,inf  ad   21,21 cm 2 / m
F F f yd 50 / 1,15
máx  k  (1  6ea / a  6eb / b)  lim  400 kPa
ab ab 20 mm c.14 cm (22,44 cm2/m)
7980
 máx  (1  6  0,0150  6  0,0226 )  391,2 kPa As,mín = 0,15%·100·H = 0,15%·100·130 = 19,50 cm2/m
5,0  5,0
armadura longitudinal superior
força normal centrada equivalente no pilar As,sup = 0,05%·100·H = 0,05%·100·130 = 6,50 cm2/m
N eq  ab máx  P  5,00  5,00  391,2  1460  8320 kN 12,5 mm c.18 cm (6,82 cm2/m)

verificação da ruptura do concreto por armadura lateral


compressão diagonal no perímetro do pilar As,lat = 0,05%·H·s = 0,05%·130·100 = 6,50 cm2/m
Vd  1,4N eq  VRd2  0,45f cd u o d s = espaçamento da armadura
Vd = 1,4·8320 = 11648 kN (s = 100 obtém-se As em cm2/m)
 = 0,6(1 - fck/250) = 0,6(1 - 20/250) = 0,552 12,5 mm c.18 cm (6,82 cm2/m)
uo = 2(ao +bo) = 2(120 + 120) = 480 cm
Forma e Armação
Planta Corte

20c.14(inf) 12,5c.18
12,5c.18(sup)
20c.14(inf)

500 cm

12,5c.18

12,5c.18
130 cm

20c.14
12,5c.18(sup)
20c.14
500 cm
[MUSSO]

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 26


FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA - SAPATA RETANGULAR DE VIADUTO


Concreto Aço Esforços Sapata e Pilar Solo
fck MPa 20 fyk MPa 500 Npilar kN 5730 a cm 700 lim kPa 400
c 1,4 s 1,15 Psap kN 670 b cm 380 solo kN/m3 18
fcd MPa 14,29 fyd MPa 434,8 Psol kN 640 H cm 100
Ecs GPa 21 Es GPa 210 Ma kNm 900 ao cm 400
3
conc kN/m 25 d" cm 10 Mb kNm 1200 bo cm 80
Geometria da Sapata
Planta da Sapata Elevação da Sapata
Neq
Ma
Mb
bo b
H P
ao

a máx
DIMENSIONAMENTO DA SAPATA
verificação da rigidez da sapata VRd2 = 0,45·0,552·(2,0/1,4)·960·90 = 30660 kN
H  máximo(a  a o ; b  bo ) / 3 (sapata rígida) Vd = 11758 kN < VRd2 = 30660 kN OK!
H  100 cm  (700  400 ) / 3  100 cm OK! (não há esmagamento do concreto)
altura útil da sapata força de tração de cálculo na armadura longitudinal
d = H - d" = 100 - 10 = 90 cm
Tad Neq (a  ao ) 8399(7,00  4,00)
 1,4  1,4  1289 kN / m
tensão máxima sob a sapata b 8bd 8  3,80.0,90
F = N + P = 5730 + 670 + 640 = 7040 kN Tbd Neq (b  bo ) 8399(3,80  0,80)
ea = Ma/F = 900/7040 = 0,1278 m  1,4  1,4  700 kN / m
a 8ad 8  7,00.0,90
eb = Mb/F = 1200/7040 = 0,1705 m
ea/a = 0,1278/7 = 0,0183 ; eb/b = 0,1705/3,8 = 0,0449
armadura longitudinal inferior
ea/a + eb/b = 0,0183 + 0,0449 = 0,0632 < 1/6
(T / b) 1289
(base 100% comprimida) > 67% OK! A sa,inf  ad   29,64 cm 2 / m
F F f yd 50 / 1,15
máx  k  (1  6ea / a  6eb / b)  lim  400 kPa
ab ab 20 mm c.10 cm (31,42 cm2/m)
7040 ( T / a) 700
máx  (1  6  0,0183  6  0,0449 )  365 kPa OK! A sb,inf  bd   16,10 cm 2 / m
7,0  3,8 f yd 50 / 1,15
As,mín = 0,15%·100·H = 0,15%·100·120 = 18,00 cm2/m
força normal centrada equivalente no pilar 20 mm c.17 cm (18,48 cm2/m)
N eq  ab máx  P  7,00  3,80  365  1310  8399 kN
verificação da ruptura do concreto por armadura longitudinal superior
compressão diagonal no perímetro do pilar As,sup = 0,05%·100·H = 0,05%·100·100 = 5,00 cm2/m
Vd  1,4N eq  VRd2  0,45f cd u o d 10 mm c.15 cm (5,24 cm2/m)
Vd = 1,4·8399 = 11758 kN armadura lateral
 = 0,6(1 - fck/250) = 0,6(1 - 20/250) = 0,552 As,lat = 0,05%·H·s = 0,05%·100·100 = 5,00 cm2/m
uo = 2(ao +bo) = 2(400 + 80) = 960 cm 10 mm c.15 cm (5,24 cm2/m)

Forma e Armação
Planta Corte

20c.10(inf) 10c.15
10c.15(sup)
20c.17(inf)

380 cm

10c.15
10c.15
120 cm

10c.15(sup) 20c.10

20c.17
700 cm
[MUSSO]
Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 27
FUNDAÇÃO1

FUNDAÇÃO - SAPATA ASSOCIADA - DEFINIÇÃO DA GEOMETRIA EM PLANTA

[NILSON-DARWIN-DOLAN] Design of Concrete Structures - 13a ed.

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 28


FUNDAÇÃO1

SAPATA ASSOCIADA - EXEMPLO

[MOSLEY-BUNGEY-HULSE] Reinforced Concrete Design to Eurocode 2 - 6a ed.

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 29


FUNDAÇÃO1

SAPATA ASSOCIADA - EXEMPLO

[MOSLEY-BUNGEY-HULSE] Reinforced Concrete Design to Eurocode 2 - 6a ed.

Fernando Musso Junior fmjufes@gmail.com Estruturas de Concreto Armado 30

Você também pode gostar