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Pulmonar
Mecânica
Professora Camila Maximo
Ventilação Pulmonar Mecânica
▪ Consiste em uma técnica, bastante difundida, que visa manter as
trocas gasosas
• Insuficiência ventilatória
Δ P = E . Δ V + R . Δ Fluxo + I . Δ aceleração
E = elastância
V = volume
R = resistência
I = inércia
Complacência
ΔV/ΔP
Estática Dinâmica
ΔV ΔV
ΔP / FLUXO
• cmH2O/L/s
Resistência
• Normal ou aumentada
• R normal= 20 a 40 cmH2O/l/s
Kt = C x R
• Por exemplo
• RN normal = Complacência de 0,005L/cmH2O e resistência de 30
cmH2O/L/segundo
• 1 constante de tempo: 0,15 segundos
• 3 constantes de tempo: 0,45 segundos
Pressão Média de Via Aérea
• “Sequestro de ar no pulmão”
• Hiperinsuflação
• Potencialidade de barotrauma
1. Fase Inspiratória
3. Fase expiratória
• CICLAGEM
• Pressão
• Fluxo
• Volume
• Tempo
2
Ciclagem
• Tempo
• A transição inspiração/ expiração ocorre após período de tempo pré-fixado e
ajustável no ventilador
• Volume
• O final da fase inspiratória é determinado pelo oferecimento de um volume
pré-ajustado de gás
Ciclagem
• Pressão
• O final da fase inspiratória é determinado pelo valor de pressão alcançado nas
vias aéreas
• Bird Mark 7
• Fluxo
• O fim da fase inspiratória ocorre a partir do momento em que o fluxo
inspiratório cai abaixo de níveis críticos
• O paciente exerce controle efetivo sobre o tempo e pico de fluxo inspiratórios
3. Fase Expiratória
• PEEP
• Pressão Positiva ao Final da Expiração
• Benefícios
• Interação cardiopulmonar
3
4. Mudança da fase expiratória para a fase
inspiratória
• DISPARO (Sensibilidade)
• Tempo
• Pressão
• Fluxo
4
O que devemos determinar
no respirador?
• O volume de gás insuflado
• A freqüência de insuflação
• A mistura de O2 fornecida
• VC ou Vt
• FR ou f
• I:E
• 1:2à1:4
VM = Vt X FR
Cálculo de Fluxo
1,5-2,0 – Adulto
2,0-3,0 – Pediatria
3,0-4,0 - Neonato
Fluxo (Main Flow) – Forma de Onda
Quadrada Desacelerada
• Constante • Fluxo constante na fase
inspiratória
• Mais fisiológica
Fração Inspirada de Oxigênio
• Blender
• Misturador de Ar Comprimido (AC) e O2
1. Controlado
2. Assisto-controlado
3. Espontâneo
1. Modo Ventilatório Controlado
• Ciclos controlados
• Baseado na FR programada
Vantagens Desvantagens
• Situação de maior gravidade • Atrofia por desuso da
musculatura respiratória
• ↓ gasto metabólico
• Controle total da função
ventilatória (gasometria)
2. Modo Ventilatório Assisto-Controlado
Vantagens Desvantagens
• Permite ao paciente • Tendência a hiperventilação
determinar sua própria FR a pacientes submetidos a
um estímulo
• Garante FR mínima
prefixada • Casos severos podem levar
a alcalose respiratória
Ajuste da Sensibilidade
• Fluxo
• O limiar de disparo passa a ser mensurado em termos de pequenos
fluxos de ar em direção às vias aéreas do paciente
• Medido em litros/ minuto
• Primeira opção em neonatologia/ pediatria
• Pressão
• Consiste no controle do nível de esforço inspiratório capaz de
acionar a fase inspiratória
• Medido em cmH2O
Ajuste da Sensibilidade
• Por exemplo
• FR: 20
• VC será entregue com um tempo inspiratório → fluxo inspiratório e das
características pulmonares do paciente (complacência/ resistência)
Ventilação a Volume Controlado (VCV)
Vantagens Desvantagens
• Menor variação do volume • Aumento do trabalho
corrente respiratório
• Evita a hiperdistensão • Pico de fluxo inadequado
pulmonar
• Comprometimento relação I:E
• Evita a hipoventilação
• Diminui o risco de
barotrauma/ volutrauma
Ventilação a Volume Controlado (VCV)
• Disparo • Ajustes
• Pressão • FR
• Fluxo • Vt
• Fluxo Inspiratório
• PEEP
• Ciclagem • FiO2
• Volume • Pinsp – Variável
• Depende das condições do sistema
respiratório para que o Vt pré-
determinado seja atingido e da
velocidade do Fluxo Inspiratório
Ventilação à Pressão Controlada (PCV)
• Ajuste
• Pinsp, FR, Tinsp
Vantagens Desvantagens
• Controle preciso das pressões • Volume corrente variável
de distensão
• Necessidade de monitoração
• Melhor tolerância pelo do volume corrente
paciente
• Maior lesão por cisalhamento
• Menor necessidade de (shear forces)
sedação
• Maior experiência em
literatura
Ventilação à Pressão Controlada (PCV)
• Disparo • Ajustes
• Pressão • Pressão Inspiratória (Pinsp)/
Pressão Controlada (PC)
• Fluxo
• PEEP
• FR
• Ciclagem • Tempo Inspiratório (Tinsp ou Ti)
• Tempo • FiO2
• Vt – Variável
• Depende da Pinsp e do Tinsp pré-
determinados e das condições do
sistema respiratório
Ajuste do Tempo Inspiratório (Ti ou Tinsp)
J Pneumol 2002;28(1):15-22
• Objetivo: comparar os 2 modos ventilatórios em relação a
PaO2/FiO2 no período de pós-operatório imediato de
revascularização do miocárdio
• Limitado à pressão
• Geralmente – 25%
• Levar em conta a Complacência e Resistência Pulmonar
• FR
• VC
• Fluxo
Vantagens Desvantagens
• Conforto do paciente • Hipoventilação
• Redução do trabalho • Assincronia
respiratório paciente/ventilação de VPM
• Bom para pacientes com • Sustentação prolongada de
dificuldade na retirada de pressão inspiratória nas vias
VPM aéreas devido ao escape de ar
pelo circuito do aparelho de
• Fístula broncopleural VPM ou pela cânula
intratraqueal
3. Ventilação com Suporte de Pressão (PSV)
• Disparo • Ajustes
• Pressão • PSuporte
• Fluxo • PEEP
• FiO2
• Sensibilidade
• FR e Vte – Variáveis
• Ciclagem
• Fluxo (25% pico de fluxo
inspiratório)
4. Ventilação intermitente mandatória (IMV)
• Fluxo contínuo
• Ciclado a tempo
• Limitado à pressão
• Ajustes
• Vt e Fluxo/ Pinsp e Tinsp
• PEEP
• Psuporte
• FR
• FiO2
• Sensibilidade
• Intervalo de apnéia
4. Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada
(SIMV)
• Vantagens
• “Desmame progressivo”
• Desvantagens
• Disponibilidade de aparelho
• Habilidade do operador
Perguntas
• Aumento da CRF
Pré-Carga Pós-Carga
• Retorno venoso • Diferentes efeitos sobre o VE e
VD
West J, 1996
Repercussão Hemodinâmica durante a VPM
Arregue D, 2008
Repercussão Hemodinâmica durante a VPM
DÚVIDAS
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OBRIGADA!
camilamaximo@hotmail.com