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•Introdução:
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Segundo Miriam Moreira Leite, “De 1800 a 1850, dos 80 livros selecionados, apenas 5 foram de
mulheres[...]”. LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Livros de Viagem- (1803-1900). Rio de Janeiro:
Editora UFRJ, 1997.pp.16-17.
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2
ALEXANDRE, Valentim. “O processo de Independência do Brasil”. In: BETHENCOURT,
Francisco. & CHAUDHURI, Kirti. (dir.). História da Expansão portuguesa-vol.4: Do Brasil para
a África (1808-1830). Espanha: Círculo de leitores,1998, pp.26.
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[...] todos queriam a Corte em Lisboa, porque odiavam a ideia de ser colônia
de uma colônia. Nesses termos, a revolução de 1820 corresponde antes de mais
nada a uma reação de teor nacionalista à situação de subordinação e de
dependência criada ao reino português no seio do Império. [...]Ponto central da
ideologia vintista, o nacionalismo[...]afirmação dos valores patrióticos, muito
marcada durante a Guerra Peninsular, que teria visto a “ Nação Portuguesa “
adquirir um “ lugar eminente entre as demais nações da Europa, tanto por suas
virtudes militares, como sociais e civis. (ALEXANDRE,1989, p.26).
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Segundo Denis Bernardes: “A volta de Dom João VI para Portugal, em abril de 1821, representou
um dos grandes momentos do poder das Cortes[...]o rei que voltava era um rei vencido, ou seja, o
rei que jurara a futura Constituição da Nação Portuguesa, destituído, portanto do poder absoluto”.
BERNARDES, Denis. O Patriotismo Constitucional: Pernambuco,1820-1822. São Paulo:
Hucitec, 2006, p.332.
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SORGINE, Juliana Ferreira. A formação da Junta Governativa de Goiana e a Crise do Antigo
Regime Português em Pernambuco (1821). Londrina: ANPUH-XXIII Simpósio Nacional de
História, 2005.
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Desde criança revelou Maria Dundas inteligência, muita aplicação nos estudos
e acentuado interesse pelas narrativas de viagem[...]. Com tais disposições de
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Segundo Oliveira Lima: “Governo constitucional eleito a 30 de agosto pela câmara, clero e
nobreza. [...] esta junta tinha como presidente Luís do Rego, como vice-presidente o Marechal
Salazar, e como vogais o tenente-Coronel José Joaquim Simões, comandante dos Algarves,
Capitão-Mor Dr. Antônio de Morais Silva, Dr. Manuel José Pereira Caldas, Joaquim José Mendes,
Joaquim Antônio Gonçalves de Oliveira, Francisco José Correia, Vigário João Paulo de Araújo e
Coronel José Carlos Mairinque da Silva Ferrão. ”LIMA, Manuel de, Oliveira. O Movimento da
Independência:1821-1822.Belo Horizonte: Itatiaia,1989, p.90.
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GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1990.p 126.
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Nas palavras de Oliveira Lima: “ Escreve Mrs. Graham que positivamente nenhuma assistência
fora oferecida pela fragata inglesa[...]limitando-se o comandante a prometer proteção pessoal a
quem quer que dela viesse a carecer, independente de nacionalidade. A proteção à propriedade
britânica achava-se garantida com a presença do navio de guerra, que não se encontrava ali para
outra coisa. ”LIMA, Manuel de, Oliveira. O Movimento da Independência: 1821-1824. Belo
Horizonte: Itatiaia,1989, p.92.
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[...] cavalgamos para fora da cidade através de algumas belas casas chamadas
sítios [...]. Ao voltarmos fomos interpelados em todos os postos, mas as
palavras amigos “ingresos” eram nosso passaporte, e voltamos para o Recife.
[...] esta manhã soubemos que uma centena de índios estão sendo esperados na
cidade para auxiliar a guarnição. (GRAHAM, 1990, p. 133-136).
que até as verduras dos terrenos particulares dos moradores, a duas milhas das
sentinelas, são detidas. ” (GRAHAM, 1999, p.137).
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“Goiana, embora situada na parte norte de Pernambuco, [...] era importante ponto de passagem
do gado que, em demanda do Recife e Olinda, vinha dos sertões do Ceará e da Paraíba[...]o gado,
o algodão, bem como as culturas do feijão, milho e a produção de farinha, integraram o agreste e
o sertão aos fluxos mercantis cujo dinamismo estava situado no litoral. ” BERNARDES, Denis. O
Patriotismo Constitucional: Pernambuco,1820-1822.São Paulo: Hucitec,2006, p.115.
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Segundo Oliveira Lima, trata-se do Capitão José Vitoriano Delgado de Borba Cavalcanti de
Albuquerque e do Tenente-Coronel Luís Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque. LIMA,
Manuel de, Oliveira. O Movimento da Independência-1821-1822. Belo Horizonte: Itatiaia,2009,
pp.89-93.
9
Em seu Diário, Maria Graham nos informa ainda, sobre o que se sucedeu
ao Governador Luís do Rego:
10
SORGINE, Juliana Ferreira. A Formação da Junta Governativa de Goiana e a crise do Antigo
Regime Português em Pernambuco (1821). Londrina: ANPUH-XXIII Simpósio Nacional de
História,2005, p.4.
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Deixamos Pernambuco com a firme convicção de que pelo menos esta parte
do Brasil nunca mais se submeterá ao jugo de Portugal. Se a firmeza de
comportamento de Luís do Rêgo falhou em manter a capitania em obediência,
será inútil a outros governadores tentá-lo, especialmente enquanto o estado da
metrópole for tal que não possa lutar com as colônias, nem por elas, e enquanto
as considerar simplesmente como regiões tributáveis de seus territórios,
obrigados a sustenta-la em sua fraqueza (GRAHAM,1990, p.163)11.
• Considerações Finais:
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GRAHAM, Maria. Diário de Uma Viagem ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia,1990, p.163.
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anedótico. Para além das crônicas sobre o cotidiano urbano e social das províncias
que visitou, a autora revelou-nos sua intencionalidade com base na escrita de seus
testemunhos, de produzir fontes documentais primárias, sobre as querelas
políticas brasileiras, que presenciou naquelas primeiras décadas do Oitocentos.
Não há nada mais interessante que a situação atual de toda a América do sul.
[...]foram fatos, e não leis, que abriram os portos do Atlântico Sul e do pacífico.
Foram também indivíduos e não nações, que prestaram auxílio aos patriotas do
Novo Mundo. [...]A Família Real de Portugal ali se refugiou; e o pais passou,
assim de colônia a sede do governo, e da condição de escravo à de um Estado
soberano. [...] tudo mudou, porém desse que o rei voltou para Lisboa e desde
que as Cortes, esquecendo as mudanças operadas pelas circunstâncias da
mentalidade do povo, tentaram forçar o Brasil a voltar ao estado abjeto do qual
se havia libertado. Irrompeu então a luta, parte da qual teve a autora
oportunidade de testemunhar e a respeito da qual pôde colidir com alguns
dados, que poderão servir no futuro como fontes para a História.
(GRAHAM,1990, p.20).
•Referências Bibliográficas:
•Fontes Primárias:
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LEITE, Miriam Moreira. Livros de Viagem (1803-1900). Rio de Janeiro: Editora UFRJ,
1997.p.15.
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•Bibliografia: