Você está na página 1de 11

SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE

PEDAGOGIA
Semestre: 2º/3º

ALUNO

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE ÀS TEORIAS E
CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

CIDADE
2021
ALUNO

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE ÀS TEORIAS E
CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de Avaliação na Educação • História da
Educação • Teorias e Práticas do Currículo • Sociologia
da Educação • Educação Formal e Não Formal • Práticas
Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula • Didática.

Tutor (a): xxxxxxxxxxxxxxxxxx

CIDADE
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................05
2.1 PRODUÇÃO TEXTUAL: REFLEXÃO BASEADA NAS CINCO TEMÁTICAS......05
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................10
REFERÊNCIAS...........................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO

É fato que o trabalho pedagógico do professor é fundamentado em


uma concepção de educação que terá como resultado um modelo específico de
homem. Ao falarmos sobre o fazer pedagógico do docente, nos referimos aos
processos de: ensinar, aprender e avaliar, os quais, constituem tripé a subsidiar a
ação docente na condução do processo pedagógico.
Em meio a um cenário educacional, no qual as políticas públicas
governamentais promovem avaliações externas em larga escala, no âmbito da
Educação Básica, como forma de mensurar e diagnosticar a efetivação da
aprendizagem dos alunos, a temática avaliação ganha destaque e tornase objeto de
estudo.
Na contemporaneidade, mudanças são extremamente necessárias,
com ênfase ao âmbito escolar; no entanto, sabe-se que as resistências são
inúmeras, visto que mudar acarreta o abandono de práticas seguras para algo
incerto. É perceptível a resistência de pais e professores, no que se refere à
formulação de relatórios de avaliações que analisem o desenvolvimento dos alunos
de forma concisa.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 PRODUÇÃO TEXTUAL: REFLEXÃO BASEADA NAS CINCO TEMÁTICAS

O processo de avaliação requer abordar os problemas de


aprendizagem, ou seja, de posse dos resultados o professor precisa intervir
adequadamente. Porém, se não faz interferências ou se as realiza
inadequadamente, muito mais do que julgá-lo, o importante é ajudá-lo a construir
outras possibilidades avaliativas.
Portanto, para além de identificar a dimensão da aprendizagem do
aluno, o professor, diante de uma concepção formativa, carece de utilizar-se dos
dados coletados, a partir dos instrumentos avaliativos, a fim de realizar as condutas
necessárias para que haja o avanço da aprendizagem, podendo valer-se de
diferentes possibilidades avaliativas que mais se adaptem à sua proposta de
trabalho.
As decisões tomadas durante o processo de avaliação da
aprendizagem devem beneficiar o educando, bem como o educador, deste modo, a
avaliação será de valor educativo; esta prática define o mérito da avaliação que
pretende desempenhar funções essencialmente formativas, estando sempre a
serviço da prática do ensino e da aprendizagem, pois os dois processos estão
incluídos em um mesmo processo dinâmico.
Visto que os educadores devem se assegurar, acerca de posturas e
concepções avaliativas no contexto educacional em que estão inseridos, para que o
aluno adquira conhecimentos no decorrer do processo educacional, apresenta-se a
necessidade de desconstruir a concepção classificatória.
Avaliar de forma classificatória demanda o final de um processo, ou
seja a avaliação classificatória ocorre ao final de um período com o objetivo de gerar
uma nota e por meio da aplicação de instrumentos que, aparentemente, não
repercutem em análises das aprendizagens.
É uma forma de avaliação que se assemelha àquela concretizada
nas tendências tradicional e tecnicista, nas quais se valoriza o produto sem
investigação dos dados que revelam, descartando-se, assim, a importância de se ter
ações pedagógicas que possibilitem a superação das dificuldades dos educandos.
Já a avaliação formativa nasceu com a função de verificar as
aquisições de raciocínio dos alunos, a fim de que estes pudessem progredir em sua
aprendizagem de acordo com os objetivos propostos. Avaliar formativamente
significa não se ater ao diagnóstico dos problemas de aprendizagem, facilmente
verificáveis valendo-se de instrumental avaliativo pertinente.
É fundamental ir além, é essencial, ao professor, planejar e
implementar intervenções pertinentes e oportunas à superação, à aprendizagem,
sendo assim, o professor que se apoia na concepção formativa, para além de aplicar
um instrumento avaliativo, a fim de analisar a aprendizagem dos alunos e seus
problemas, tem por função elaborar estratégias que auxiliem os educandos que
estão com dificuldade a ultrapassarem seus obstáculos, atribuindo um feedback
para que possam ter clareza de seus ganhos, quanto à construção de sua
aprendizagem e de seus impasses, que com a cooperação do professor, poderão
ser superados.

Imagem 01: Avaliação Classificatória e Formativa


Fonte: adaptado pelo autor

O estudo da História da Educação é importante devido ao seu


potencial formativo, autor reflexivo e cognitivo; ou seja, o estudo da história da
educação tem a capacidade de fazer com que os alunos raciocinem de forma a
compreender o porquê de se estudar determinada matérias e temas.
As principais fontes de estudo da História da Educação são
documentos oficiais, como séries legislativas, relatórios, pareceres, projetos de
Governo, discursos de autoridades políticas. Há ainda segundo a autora outras
fontes como a fotografia, a iconografia, as plantas arquitetônicas, o material escolar,
relatos orais, sermões, relatos de viajantes e correspondências, os diários íntimos e
as autobiografias, e também outros produtos culturais como a literatura e a imprensa
pedagógica.
Os pesquisadores tem se interessado em compreender as ações de
educação contidas na sociedade imperial com suas diversas formas e esferas de
intervenção, identificando a existência de uma extensa rede de escolas públicas no
século XIX, sendo que tais estudos têm apontado a desimportância da educação
escolar para grande parte da população.
Outros estudos vão de encontro com o sentido de captar as
especificidades da formação e do desenvolvimento da instituição escolar
observando como este modelo se articula se ao processo de constituição da esfera
pública no Brasil, de se sujeitar as leis culturais e de progressiva profissionalização
no campo pedagógico.
As pesquisas que estudam a relação entre Estado e Movimento
Educacional tem se voltado para a análise dos processos educativos que extrapolam
a ação institucional das escolas, ampliando a visão acerca das relações complexas
existentes em vários movimentos como: políticos, sociais e intelectuais sendo estes
associados à educação em sentido “latu sensu”, ou seja, compreendida como
política pública, campo de produção de saberes e pratica social.
Atualmente alguns pesquisadores tem se empenhado em promover
estudos comparativos entre a realidade brasileira e as realidades em outros países,
visando compreender as maneiras pelas quais o modelo de escola universal se
desenvolveu no mundo, com certa homogeneidade desde o século XIX.
A possibilidade da realização deste tipo de estudo histórico
comparado de realidades educacionais diferentes daquela encontrada no Brasil,
mais que preservam pontos em comum no que diz respeito a “mundialização do
modelo escolar” é fator constitutivo de um ponto de destaque entre nos estudos
comparados entre em história da educação.
As teorias curriculares versam sobre a função e as perspectivas do
currículo no contexto educacional; elas dividem-se em tradicionais, críticas e pós-
críticas. Dessa forma, podemos distinguir três notórias teorias curriculares:
as tradicionais, as críticas e as pós-críticas.
As teorias curriculares críticas basearam o seu plano teórico nas
concepções marxistas e também nos ideários da chamada Teoria Crítica, vinculada
a autores da Escola de Frankfurt, notadamente Max Horkheimer e Theodor Adorno.
Outra influência importante foi composta pelos autores da chamada Nova Sociologia
da Educação, tais como Pierre Bourdieu e Louis Althusser.
Já as teorias curriculares pós-críticas emergiram a partir das
décadas de 1970 e 1980, partindo dos princípios da fenomenologia, do pós-
estruturalismo e dos ideais multiculturais. Assim como as teorias críticas, a
perspectiva pós-crítica criticou duramente as teorias tradicionais, mas elevaram as
suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco
principal: o sujeito.
As teorias pós-críticas consideravam que o currículo tradicional
atuava como o legitimador dos modus operandi dos preconceitos que se
estabelecem pela sociedade. Assim, a sua função era a de se adaptar ao contexto
específico dos estudantes para que o aluno compreendesse nos costumes e
práticas do outro uma relação de diversidade e respeito. 
Em suma os pós-críticos enfatizam a cultura, o gênero, a etnia, a
diferença e a linguagem; já os críticos ressaltam o poder, a economia, a classe
social e o conflito.

Imagem 02: Teorias Curriculares


Fonte: adaptado pelo autor

A gestão da sala de aula é considerada como as ações que o


professor deve realizar para manter um ambiente favorável a
uma aprendizagem significativa e também ao crescimento emocional e social dos
alunos. Para isso, o professor precisa ter os conhecimentos e habilidades
necessários para executar bem a sua função. Gestão de sala de aula são todas as
ações realizadas pelo professor para promover um ambiente de aprendizagem
efetivo, em que todos os estudantes se sintam seguros e estimulados a aprender.
 Uma boa gestão de sala de aula é fundamental para atingir os
grandes objetivos da escola: a aprendizagem efetiva, a alegria crítica e o
desenvolvimento humano pleno de todos os alunos. A docência é
uma prática essencialmente ética, pois está fundamentada nas relações que se
constituem particularmente no interior da sala de aula entre professor e alunos,
enquanto sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
As estratégias de ensino necessitam estimular diversas capacidades
do sujeito; o aluno precisa liderar atividades grupais distribuindo responsabilidades.
Expor trabalhos e executar tarefas com roteiro podem ser algumas alternativas
importantes desenvolvidas pelo docente para que o aluno aprenda com significado.
É preciso que o professor apresente atividades desafiadoras aos
alunos, tarefas que possuam partes relativamente fáceis para todos e partes mais
difíceis com reais oportunidades de acertos, verbalizações que expressam crenças
na importância de se realizar determinada tarefa, atividades diversificadas aos
alunos que terminam logo, permitir escolhas e respeitar o ritmo de cada criança,
alternar atividades individuais e grupais fornecendo apoio.
O professor é a figura mais importante de todo o processo educativo.
O trabalho docente é validado por sua importância social: cabe aos docentes
a formação ética, profissional e cultural dos cidadãos. 
A socialização dos conhecimentos permite que as artes, tecnologias
e novos conhecimentos, construídos e acumulados pela sociedade moderna,
continuem a evoluir, perpassando as gerações seguintes. Já as mudanças de
valores éticos e sociais, como aquelas observadas em sociedades altamente
desenvolvidas, ocorrem graças ao fortalecimento da educação básica. Esta, quando
feita com seriedade e dedicação por parte de todos os envolvidos no processo, tem
poder transformador, sendo capaz de mudar os paradigmas de toda uma nação.
O trabalho docente diz respeito às estratégias e ações que os
professores adotam a fim de cumprir as expectativas de aprendizagem das
instituições formais de ensino; ele é bastante amplo, entre suas principais
atribuições, está a formação de cidadãos e também a formação para o mercado de
trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo ensino aprendizagem é objeto de muitas pesquisas e


reflexões em busca de melhores aprendizagens, com isso, percebe-se a importância
de repensar as práticas avaliativas, pois quando bem utilizada é uma ferramenta
importante para obtenção das aprendizagens significativas.
Destaca-se que a avaliação vai ao encontro do processo de ensino e
aprendizagem do aluno, pois está presente em todos os momentos constituindo-se
como forma também (e principalmente, para avaliar a atuação do educador, pois o
desempenho dos reflete o trabalho realizado pelo educador.
Deve-se repensar a atuação do professor que forma professora,
pois, se a formação da identidade docente se dá com base nas experiências
pessoais e profissionais apresentar e problematizar questões referentes à avaliação
das aprendizagens é uma possibilidade de fomentar práticas menos instrumentais e
mais relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem.
Com vistas a uma educação de qualidade que atenda às
especificidades e individualidades dos educandos, enquanto seres capazes de
construir conhecimento, principalmente a partir de suas experiências já vivenciadas,
consideramos necessário que o professor exerça uma postura em sala de aula
capaz de auxiliar o aluno em sua aprendizagem e não apenas classificá-lo, quanto
ao seu baixo ou alto rendimento perante aos conteúdos ensinados.
Todavia, faz-se necessário que os docentes tenham consciência da
importância de se adotar práticas avaliativas a favorecerem a melhoria do processo
ensino-aprendizagem. Para isso, deve deixar de efetivar o processo avaliativo
apenas a partir de suas vivências, buscando fundamentos teóricos que favoreçam a
ressignificação da sua prática, tendo em vista a ampliação do conhecimento dos
educandos
REFERÊNCIAS

NASCIMENTO, Mari Clair Moro; BARBOSA, Raquel Lazzari Leite; ANNIBAL, Sérgio
Fabiano. Avaliação das Aprendizagens: Representações decorrentes de Práticas
Instituídas na Formação Inicial. Educação em Revista, Marília, v.18, n.1, p.7-22, Jan-
Jun., 2017. Disponível em:
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/educacaoemrevista/article/view/6992

NEVES, Fátima Maria; COSTA, Célio Juvenal. A importância da História da


Educação para a Formação de Profissionais da Educação. Rev. Teoria e Prática da
Educação, v.15, n. 1, p. 113-121, jan./abr. 2012. Disponível em:
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/18570/9795

PINHEIRO, Geslani Cristina Grzyb. Teoria curricular crítica e pós-crítica: uma


perspectiva para a formação inicial de professores para a educação básica.
Analecta, v.10, n. 2, p. 11-25 jul./dez. 2009. Disponível em:
https://revistas.unicentro.br/index.php/analecta/article/view/2096/1799.

Você também pode gostar