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1.

Paciente tabagista (25 maços/ano) de 56 anos, sete dias após episódio de resfriado,
apresenta piora da dispnéia e também da tosse, com aumento da expectoração, que
está purulenta. Seis meses antes apresentara quadro semelhante, e vinha em uso
regular de beta-agonista inalatório de ação prolongada. Ao exame clínico está
dispnéico com FR de 24 ipm, sem febre; PA 130/80 mm Hg. À ausculta pulmonar,
foram detectados roncos e sibilos difusos. Acianótico e orientado. A radiografia exibe
hiperinsuflação difusa, sem evidência de consolidação. Em relação a este paciente a
conduta correta é:
A) manter broncodilatador inalatório, hidrocortisona e hitratação venosa.
B) iniciar antibiótico e aumentar dose do broncodilatador inalado, podendo ser
associados a corticóide, pois trata-se de exacerbação infecciosa da DPOC.
C) associar um muscarínico de ação prolongada, visto que se trata de um DPOC mal-
controlado
D) associar um corticoide inalatório pois paciente parece ter quadro de asma

2. José Vitor, 26 anos, com diagnóstico de Asma, em uso de Budesonida 400 mcg ao dia,
refere episódios de bronco espasmo 3 vezes na semana com necessidade de uso de
salbutamol de resgate. Queixa-se também de acordar durante ao menos uma vez na
semana com tosse e dispneia. Após confirmar boa aderência e uso correto dos
dispositivos, a estratégia mais adequada para esse paciente, é:
a) associar Tiotrópio ao tratamento.
b) associar Prednisona por via oral na dose de 20mg.
c) aumentar a dose de Budesonida para 800 a 1600mcg ao dia
d) associar Formoterol ao tratamento.

3. Um paciente, L.R., 26 anos, sexo masculino, vem para uma consulta de emergência na
unidade de saúde. Ao realizar anamnese, o paciente relata forte cefaleia, tonturas,
astenia e mialgia, febre alta, com início súbito e diarreia há 3 dias. Ao realizar o exame
físico, o médico verifica manchas avermelhadas e erupções na pele, principalmente na
região de tórax e o paciente relata dor nas articulações ao realizar o movimento de
abdução e adução dos braços. Ao final do exame, relata dor intensa atrás dos olhos,
que piora com o movimento deles. A respeito desse caso:

a) na ausência de sinais de alarme deve-se realizar a prova do laço, que servirá como
guia de necessidade de realização de exames e referenciamento do paciente
b) o exantema está presente em 50% dos casos, é predominantemente do tipo
máculo-papular, atingindo face, tronco e membros de forma aditiva, porém de
forma característica ele poupa plantas dos pés e palmas das mãos.
c) a diarreia está presente na grande minoria dos casos de forma que seu
aparecimento deve falar a favor de outro diagnóstico
d) a cefaleia de forte intensidade apresentada por esse paciente é considerada como
sinal de alarme, devendo o mesmo ser encaminhado para uma unidade de
atendimento terciário

4. Paciente do sexo feminino, 28 anos, procura atendimento médico em Unidade Básica


de Saúde devido artralgia em mãos, joelhos e pés há três semanas. Informa que, no
início do quadro apresentou febre alta que durou 5 dias, dor articular, mialgia e
cefaleia. Na época, foi a uma Unidade de Pronto Atendimento, onde foi medicada e
diagnosticada com dengue. Não foram realizados exames laboratoriais. Os demais
sintomas melhoraram em uma semana, mas as dores articulares persistem e se
intensificaram. Ao exame físico, é percebida dor a palpação das articulações citadas e
presença de sinovite em segunda metacarpofalangeana direita e esquerda e no joelho
esquerdo. Sobre esse quadro, é correto afirmar:

A) Para fechar o diagnóstico, é necessária a solicitação de provas de atividade


inflamatória, associada à pesquisa do fator reumatoide, bem como manter observação
clínica do quadro por mais 3 semanas.
b) Por ser um quadro clássico de dengue, é possível que haja uma sobreposição de
doença reumática a exemplo da artrite reumatoide. Podemos solicitar anti-ccp e iniciar
metotrexato
c) Nesta fase, a doença é classificada como subaguda, sendo possível fazer uso de
corticosteroide e antiinflamatórios para controle da dor e tratamento da artrite, além
de manter seguimento clínico da paciente.
d) Devido o quadro ser indistinguível nessa fase, é obrigatória a solicitação de
sorologias para dengue, Chikungunya e Zika vírus, para melhor manejar clinicamente a
paciente

5. Paciente do sexo masculino, 56 anos, 80 kg, diabético, hipertenso e etilista crônico,


com suspeita de COVID-19, foi admitido na emergência por quadro de febre
persistente havia 5 dias, astenia, diarreia, perda do paladar, tosse seca (nas últimas 72
horas), cefaleia e dispneia intensa (nas últimas 24 horas), associadas à intensa
ansiedade. Foram solicitados exames laboratoriais e tomografia de tórax. Dentre as
alternativas abaixo, qual contempla apenas fatores de mau-prognostico dentro da
evolução da doença pelo covid-19?

a) Febre persistente, elevação de BNP, rash cutâneo


b) Alargamento do TTPA, linfopenia, hipoxemia
c) Linfopenia, elevação de transaminases e hipomagnesemia
d) Leucocitose, dor torácica e sintomas gastrointestinais

6. Patrícia, 22 anos, gestante, moradora de região endêmica de arbovirose, procurou o


pronto atendimento apresentando mal estar geral de início há 24 horas. Após
avaliação e com base no quadro clínico, o médico plantonista suspeitou fortemente de
infecção por Zika vírus (ZIKV). Analise as alternativas a seguir e assinale a que levou o
médico a suspeitar de infecção por ZIKV.
a) Febre baixa de 37,5ºC, exantema cutâneo pruriginoso, conjuntivite não purulenta
e leve dor muscular.
b) Febre baixa de 37,5ºC exantema cutâneo pruriginoso, conjuntivite purulenta e
intensa dor muscular.
c) Febre alta de 38,8ºC, exantema cutâneo pruriginoso, conjuntivite não purulenta e
intensa dor muscular.
d) Febre alta de 38,8ºC, exantema cutâneo não pruriginoso, ausência de conjuntivite
e leve dor muscular.

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