Krystsina Tsimanouskaia

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Krystsina Siarheeuna Tsimanouskaia[a] (em

bielorrusso: Крысціна Сяргееўна Ціманоўская,
Krystsina Tsimanouskaia
transl. Krystsina Siarheeuna Tsimanouskaia, em
Łacinka: Kryscina Siarhiejeŭna Cimanoŭskaja;
Klimavitchy, 19 de novembro de 1996) é uma
velocista bielorrussa.[1] Ela ganhou uma medalha
de prata nos 100 metros rasos no Campeonato
Europeu Sub-23 de Atletismo de 2017, ocorrido
em Bydgoszcz, Polônia, uma medalha de ouro nos
200 metros rasos na Universíada de Verão de 2019
realizada em Nápoles, Itália, e uma medalha de
prata no evento por equipes dos Jogos Europeus
de 2019 em Minsk, Bielorrússia.[2]

Tsimanouskaia se qualificou para participar dos

Jogos Olímpicos de Verão de 2020 nos eventos de
100 metros rasos e 200 metros rasos. Em 30 de
julho de 2021, durante os Jogos, ela acusou
funcionários do Comité Olímpico Nacional da
República da Bielorrússia de forçá-la a competir
na corrida de revezamento 4 × 400 m sem o seu Tsimanouskaia durante a Universíada de Verão de
consentimento. Em 1 de agosto de 2021, ela foi 2019
levada ao Aeroporto Internacional de Tóquio por Informações pessoais
representantes do CON da Bielorrússia contra sua Nome Krystsina Siarheeuna
vontade, onde se recusou a embarcar em um voo completo Tsimanouskaia
de volta para Minsk. Posteriormente, Modalidade Atletismo
Tsimanouskaia recebeu proteção policial antes de
Especialidade 100 metros rasos, 200 metros
pedir asilo na Polônia, cuja embaixada no Japão a rasos
acolheu em 2 de agosto de 2021.
Nascimento 19 de novembro de 1996 (24 anos)
Klimavichy, Voblast de Mahilou,
Bielorrússia

Índice Nacionalidade bielorrussa

Compleição Peso: 61.5 kg Altura: 168 cm
Vida pessoal
Clube BFST Dynamo
Competições internacionais
Período em 2015–atualidade
Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 atividade
Incidente de repatriação e asilo Medalhas
Notas Jogos Europeus
Prata Minsk 2019 evento por equipes
Referências Universíada
Ouro Nápoles 2019 200m
Campeonato Europeu Sub-23 de Atletismo
Vida pessoal Prata Bydgoszcz 2017 100 m
 p Prata Bydgoszcz 2017 100 m

Krystsina Siarheeuna Tsimanouskaia nasceu em Klimavichy, uma cidade no leste da Bielorrússia.[3]

Quando tinha cerca de 15 anos, Tsimanouskaia ingressou no atletismo após receber uma oferta de um
treinador olímpico. Seus pais ficaram preocupados, imaginando que ela não conseguiria uma carreira no
atletismo; eles foram convencidos por Tsimanouskaia e sua avó.[4]

Competições internacionais
Ano Competição Sede Posição Evento Notas
Representando Bielorrússia
Campeonato 6ª 100 m 11.85
Eskilstuna,
2015 Europeu
Suécia
Júnior 17ª (h) 200 m 24.51

Campeonato
Belgrado,
Europeu em 12ª (sf) 60 m 7.39
Sérvia
Pista Coberta
2017
Campeonato 2ª 100 m 11.54
Bydgoszcz,
Europeu Sub-
Polônia
23 4ª 200 m 23.32

Campeonato
Birmingham,
Mundial em 31ª (h) 60 m 7.37
Reino Unido
Pista Coberta
2018
Campeonato 13ª (sf) 100 m 11.34
Berlim,
da Europa de
Alemanha
Atletismo 10ª (sf) 200 m 23.03

Campeonato
Glasgow,
Europeu em 7ª 60 m 7.26
Reino Unido
Pista Coberta

Nápoles, 6ª 100 m 11.44

Universíada
Itália 1ª 200 m 23.00
2019
Campeonato
Mundial de Doha, Qatar 26ª (h) 200 m 23.22
Atletismo
Jogos Minsk,
2ª equipe –
Europeus Bielorrússia
Campeonato
Toruń,
Europeu em – 60 m DSQ
Polônia
Pista Coberta
2021
Jogos 38ª (h) 100 m 11.47
Tóquio,
Olímpicos de
Japão
Verão de 2020 – 200 m NC

Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Tsimanouskaia qualificou-se para participar dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020, sua primeira aparição
nos Jogos Olímpicos representando a Bielorrúsia,[5] nos eventos de 100 m e 200 m; em 30 de julho de
2021 (adiada de 2020 devido à pandemia COVID-19), ela terminou em 4.º na primeira bateria da prova de
100 m com um tempo de 11,47.[6] No entanto, antes da prova de 200 m, ela foi retirada da
competição.[7][8] Em 2 de agosto, o Tribunal de Arbitragem do Esporte rejeitou o pedido de Tsimanouskaia
de anular a decisão do CON de Belarus de impedi-la de participar das Olimpíadas de Tóquio, declarando
que ela não tinha como provar seu caso.[9][10]

Incidente de repatriação e asilo

Em 30 de julho de 2021, Tsimanouskaia gravou e publicou um vídeo no Instagram criticando os oficiais do
Comitê Olímpico de Belarus (CON RB), dizendo que eles a haviam forçado a correr na corrida de
revezamento 4 × 400 m, uma distância que ela nunca havia disputado, sem seu consentimento, depois que
outras atletas não puderam competir devido à falta de exames de doping, o que ela também atribuiu à CON
RB.[11][12][13] Em 1º de agosto de 2021, a mídia belarussa relatou a tentativa de devolver Tsimanouskaia à
força a Belarus. A Fundação Belarussa de Solidariedade Esportiva (BSSF) convocou jornalistas e membros
da diáspora belarussa no Japão para encontrar Tsimanouskaia no aeroporto de Haneda, em Tóquio.[14] Ela
chamou a atenção de policiais no terminal do aeroporto, que a levaram sob custódia protetora para um hotel
do aeroporto durante a noite.[12] Tsimanouskaia disse aos jornalistas que estava com medo de retornar a
Belarus[15] e pretendia pedir asilo na Áustria.[16][17]

Quando a notícia atingiu a mídia internacional, vários países, incluindo a Tchéquia e a Polônia, disseram
estar prontos para oferecer-lhe um visto e proteção.[16] Em 2 de agosto, ela entrou na embaixada polonesa
em Tóquio e recebeu um visto nacional para o país; uma fonte disse que ela também entrou com o processo
de busca de asilo lá.[18] Seu marido, também velocista, Arseniy Zdanevich, fugiu para a Ucrânia após saber
da notícia, dizendo que não pensou duas vezes antes de deixar Belarus.[19] Seus pais disseram a ela para
não voltar para Belarus, enquanto relatos dizem que eles e sua avó foram visitados pela polícia.[20] O
Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou que também estava protegendo Tsimanouskaia e que o
ACNUR estava envolvido.[19] O governo japonês também garantiu que se certificariam de que ela estava
segura.[12]

Tsimanouskaia optou por buscar asilo na Polônia, embora a maior parte da Europa ocidental tenha-lhe
oferecido proteção no final do dia, já que a nação havia explicitamente lhe oferecido a oportunidade de
continuar competindo.[19] Embora outros atletas belarussos tenham criticado diretamente o ditador
Aleksandr Lukashenko, e alguns deles tenham sido banidos e presos por participarem de protestos,[19]
Zdanevitch disse à mídia que o casal era apenas atletas e não estavam interessados em política ou
movimentos de oposição. No entanto, após as críticas de Tsimanouskaia aos treinadores nacionais e
descrevendo a tentativa de repatriá-la à força, muitos apoiadores do governo belarusso enviaram para ela
mensagens ameaçadoras. O BSSF determinou que sua vida estaria em perigo se ela voltasse para Belarus e
patrocinou uma passagem de avião para ela voar para Varsóvia.[12]

O NOC de Belarus é liderado pelo filho mais velho do ditador, Viktor Lukashenko, que sucedeu o seu pai
nesse cargo. O COI proibiu os dois de participar das Olimpíadas de Tóquio em 2020, após acusações de
intimidação de atletas. A NOC de Belarus, que também retirou Tsimanouskaia das competições após o
vídeo do Instagram, disse estar preocupada com o "estado emocional e psicológico do atleta [...] segundo
os médicos".[12] Tsimanouskaia disse que não houve nenhuma consulta médica.[21] Vários outros atletas
belarussos falaram em apoio a Tsimanouskaia, enquanto outros a condenaram. Alguns contatados pelo The
Guardian se recusaram a falar, também querendo evitar temas políticos.[22] A Anistia Internacional
informou que os atletas têm maior probabilidade de serem alvos do governo Lukashenko devido ao seu
interesse pessoal pelo esporte: os atletas são favorecidos pelo Estado e por isso denunciá-lo é visto pelo
interesse pessoal pelo esporte: os atletas são favorecidos pelo Estado e, por isso, denunciá lo é visto pelo
ditador como uma traição do Estado.[23]

Notas
a. (em russo: Кристина Сергеевна Тимановская, transl. Kristina Sergeevna Timanovskaia)

Referências
1.
«Perfil de Krystsina Tsimanouskaia» (https://www.worldathletics.org/athletes=301517)
(em inglês). no site da World Athletics
2. «Team results» (https://storage.googleapis.com/sns-odf-prod/ATHXTEAM--------------FNL------
---/C92A%20-%20Final%20-%20Team%20Match%20-%20Medallists%20(Individual)%20(Fr
i,%2028%20Jun%202019%20-%2020:06).pdf) (PDF). 2019 European Games. Consultado
em 9 de novembro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 14 de outubro de 2019 (https://web.a
rchive.org/web/20191014091239/https://storage.googleapis.com/sns-odf-prod/ATHXTEAM--
------------FNL---------/C92A%20-%20Final%20-%20Team%20Match%20-%20Medallists%20(I
ndividual)%20(Fri,%2028%20Jun%202019%20-%2020:06).pdf)
3. «Belarus sprinter faces long exile in Poland after seeking refuge» (https://www.theguardian.c
om/world/2021/aug/02/belarus-sprinter-faces-long-exile-in-poland-after-seeking-asylum).
The Guardian. 2 de agosto de 2021. Consultado em 5 de agosto de 2021
4. Roth, Andrew (2 de agosto de 2021). «Belarus sprinter faces long exile in Poland after
seeking refuge» (https://www.theguardian.com/world/2021/aug/02/belarus-sprinter-faces-lon
g-exile-in-poland-after-seeking-asylum). The Guardian. Consultado em 2 de agosto de 2021
5. «Athletics TSIMANOUSKAYA Krystsina - Tokyo 2020 Olympics» (https://olympics.com/tokyo
-2020/olympic-games/en/results/athletics/athlete-profile-n1290351-tsimanouskaya-krystsina.
htm). Tokyo 2020 Olympics. Consultado em 2 de agosto de 2021
6. Athletics - Round 1 - Heat 6 Results (https://olympics.com/tokyo-2020/olympic-games/en/res
ults/athletics/result-women-s-100m-rnd1-000600-.htm), Olympics, 30 de julho de 2021,
consultado em 2 de agosto de 2021
7. « "Они накосячили с девчонками" — белорусская легкоатлетка Тимановская заявила,
что "очень крутое начальство" поставило ее на эстафету на Олимпиаде без ее
ведома» (https://telegraf.by/sport-news/oni-nakosyachili-s-devchonkami-belorusskuju-legko
atletku-timanovskuju-postavili-na-estafetu-na-olimpiade-bez-ee-vedoma/). Telegraf.by. 30 de
julho de 2021. Consultado em 1 de agosto de 2021. Cópia arquivada em 1 de agosto de
2021 (https://web.archive.org/web/20210801111133/https://telegraf.by/sport-news/oni-nakos
yachili-s-devchonkami-belorusskuju-legkoatletku-timanovskuju-postavili-na-estafetu-na-olim
piade-bez-ee-vedoma/)
8. «Из-за косяка чиновников (они включили дурака и не признают вину) у беларусов в
Токио подвисла эстафета 4 по 400. В нее заявляют девушек совсем другого профиля –
и это просто жесть» (https://by.tribuna.com/tribuna/blogs/editors/2948977.html).
BY.Tribuna.com. Consultado em 1 de agosto de 2021. Cópia arquivada em 30 de julho de
2021 (https://web.archive.org/web/20210730174153/https://by.tribuna.com/tribuna/blogs/edit
ors/2948977.html)
9. «CAS отклонил запрос белоруски Тимановской о ее допуске к Олимпиаде» (https://sport
rbc.ru/news/610800f99a79470750e74bde). RBC. 2 de agosto de 2021
10. «CAS отклонил запрос Тимановской на отмену решения НОК Беларуси, заявив, что
спортсменка не доказала свою правоту» (https://www.sports.ru/athletics/1099751502-cas-
otklonil-zapros-timanovskoj-na-otmenu-resheniya-nok-belarusi.html). sports.ru. 2 de agosto
de 2021
11. «Belarusian sprinter refuses to leave Tokyo» (https://www.reuters.com/lifestyle/sports/exclusi
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Reuters 2 de agosto de 2021
 Reuters. 2 de agosto de 2021

12. « 'We're just normal sports people': Belarusian sprinter arrives at Polish embassy in Tokyo as
husband enters Ukraine» (https://news.sky.com/story/belarusian-sprinter-arrives-at-polish-e
mbassy-in-tokyo-after-refusing-to-board-flight-home-12370591). Sky News. Consultado em 2
de agosto de 2021 Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "sky" é definido
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13. « "Чаму я даведваюся пра гэта ад левых людей?" Функцыянеры паставілі спартсменку,
якая бегае спрынт, на эстафету 4х400» (https://nashaniva.com/?c=ar&i=275920). Наша
Ніва (em bielorrusso). Consultado em 1 de agosto de 2021. Cópia arquivada em 1 de
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inválido; o nome "bbc-refusing-to-fly-home" é definido mais de uma vez com
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anouskaya-criticised-coaches-says-she-will-not-return-to-country)
18. «Belarusian sprinter enters Polish embassy after refusing to board flight» (https://www.itv.co
m/news/2021-08-02/belarusian-sprinter-safe-and-secure-at-hotel-after-refusing-to-board-fligh
t). ITV News. 2 de agosto de 2021. Consultado em 2 de agosto de 2021
19. «Belarus athlete who refused to fly home reportedly seeks asylum in Poland» (https://www.th
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-poland). the Guardian. 2 de agosto de 2021. Consultado em 2 de agosto de 2021 Erro de
citação: Código <ref> inválido; o nome "guardian" é definido mais de uma vez com
conteúdos diferentes
20. «Belarus sprinter faces long exile in Poland after seeking refuge» (https://www.theguardian.c
om/world/2021/aug/02/belarus-sprinter-faces-long-exile-in-poland-after-seeking-asylum). the
Guardian (em inglês). 2 de agosto de 2021. Consultado em 5 de agosto de 2021
21. Олехнович, Виталий (1 de agosto de 2021). «Бегунью Тимановскую тренеры отстранили
от участия в Олимпийских играх, ее хотели посадить на самолет из Токио - Люди
Onliner» (https://people.onliner.by/2021/08/01/timanovskaya). Onliner (em russo).
Consultado em 2 de agosto de 2021
22. «Belarus sprinter faces long exile in Poland after seeking refuge» (https://www.theguardian.c
om/world/2021/aug/02/belarus-sprinter-faces-long-exile-in-poland-after-seeking-asylum). the
 Guardian (em inglês). 2 de agosto de 2021. Consultado em 5 de agosto de 2021

23. «Belarus: Once a showcase of the country's success, sport is now a battleground for
reprisals» (https://www.amnesty.org/en/latest/news/2021/08/belarus-once-a-showcase-of-the
-countrys-success-sport-is-now-a-battleground-for-reprisals/). Amnesty International.
Consultado em 2 de agosto de 2021

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