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Aula 01

Ergonomia

Prof Samuel Jr
Profº Samuel Jr
Professor na Rede Pitágoras desde 2013
MBA em Gestão de Projetos
Fundação Getúlio Vargas (FGV)

MBA em Melhorias de Processos


Universidade Federal de Lavras

MBA em Liderança e Coach na Gestão de Pessoas


Faculdade Pitágoras

Área de Formação: Tecnologia da Informação


UNIVALE – Universidade Vale do Rio Doce

Atividade Acadêmica desde 1989

Gerente de Projetos
Easy Digital
Consultor Organizacional
Etimologia:
ERGOS = TRABALHO

NOMOS = LEI, REGRA

O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento:


* Em latim: trabalho = tripalium
trabalhar = tripaliare (torturar com o tripalium)

* Na bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto”


Conceitos
“As relações do homem durante o trabalho com o
seu ambiente natura”
A. Jastrzebowski (1857)

“Conceber para o uso do homem”


Mc Cormick
"Conjunto de conhecimentos científicos
relativos ao homem e necessários para
conceber as ferramentas, as máquinas e
os dispositivos que podem ser utilizados
com o máximo de conforto, segurança e
eficiência”

Alain Wisner
Conceito da Ergonomics
Research Society

“ A ergonomia é o estudo do relacionamento entre


o homem e o seu trabalho, equipamento e
ambiente, e particularmente a aplicação dos
conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia
na solução surgida neste relacionamento”.
Conceito da International
Ergonomics Association (IEA)

“ A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem


e seus meios, métodos e espaços de trabalho. Seu objetivo é
elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas
científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que,
dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em
uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e
dos ambientes de trabalho e de vida”.
Conceito da Associação Brasileira
de Ergonomia (ABERGO)

“A ergonomia é o estudo da adaptação do


trabalho às características fisiológicas e
psicológicas do ser humano”.
Objetivo da Ergonomia

Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)

Estuda o complexo formado pelo operador


humano e seu trabalho
Origem e evolução da ergonomia

O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez, em 1857, pelo


polonês W. Jastrzebowski, que publicou um artigo intitulado
“Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas leis
objetivas da ciência da natureza”.

Quase cem anos mais tarde, em 1949, um engenheiro inglês


chamado Murrel criou na Inglaterra a primeira sociedade nacional
de ergonomia, a “Ergonomic Research Society”.
Origem e evolução da ergonomia
Posteriormente, a ergonomia desenvolveu-se em numerosos
países industrializados, como a França, Estados Unidos,
Alemanha, Japão e países escandinavos.
Em 1959 foi fundada a “International Ergonomics
Association”.
Em 31 de agosto de 1983 foi criada a “Associação
Brasileira de Ergonomia”.
Em 1989 foi implantado o primeiro mestrado do país no
PPGEP/UFSC.
Desenvolvimento atual da
Ergonomia
Pode ser caracterizado segundo quatro níveis de exigências:
As exigências tecnológicas: técnicas de produção

As exigências econômicas: qualidade e custo de produção

As exigências sociais: melhoria das condições de trabalho

As exigências organizacionais: gestão participativa


Por que usar a Ergonomia ?

Novas tecnologias, competitividade de mercado,


produtividade x qualidade
Necessidade de melhoria das práticas das
tarefas com:
 Eficácia
 Segurança
 Qualidade
Aborda questões relativas ao
trabalho como por exemplo:

 alto índice de acidentes de trabalho;


 problemas associados a doenças do trabalho;
 questões relacionadas à redução da produtividade no local
de trabalho, alto índice de absenteísmo, retrabalhos,
diminuição de motivação, etc;
 Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), proporcionando
mais do que um posto de trabalho melhor, mas também uma
vida melhor no trabalho.
A ergonomia se esforça para
conhecer o comportamento do
operador

Diferença entre:

o trabalho prescrito = tarefa


o trabalho real = atividade

Atividade é a expressão do
funcionamento do homem na
execução de sua tarefa.
Abordagem Ergonômica

Considera as capacidades humanas e seus


limites:
 capacidade física,
 força muscular,
 dimensões corporais,
 possibilidades de interpretação das informações
pelo aparelho sensorial (visão, audição),
 capacidade de tratamento das informações em
termos de rapidez e de complexidade
Abordagem Ergonômica

Analisa as exigências das tarefas e os diferentes


fatores que influenciam as relações:
homem x trabalho
as características materiais do trabalho: (apresentação
espacial e temporal)
peso dos instrumentos
forças a exercer
disposição dos comandos
dimensões dos diferentes elementos constituintes
do posto e do sistema
Sinais de Alarme

Existem vários tipos de sinais de alarme ou


indicadores para um estudo ergonômico:
Fisiológicos
 aceleração dos batimentos cardíacos
 quantidade de ar respirado
 atividade elétrica cerebral
 temperatura corporal
Sinais de Alarme

Em nível do trabalho
repetitividade de erros cometidos em uma tarefa
as baixas na produtividade e na qualidade da
performance do operador
aumento do índice de retrabalhos
incidentes de trabalho
acidentes de trabalho (importância vital)
Sinais de Alarme
Subjetivos
queixas eventuais dos trabalhadores
(contraste entre a percepção objetiva e a subjetiva)

“a noção de conforto”

Mudanças de comportamento
ansiedade e irritação
Diferentes tipos de abordagens da
Ergonomia

Quanto a abrangência:
 Ergonomia do posto de trabalho: abordagem
microergonômica
 Ergonomia de sistemas de produção:
abordagem macroergonômica
Diferentes tipos de abordagens da
Ergonomia

Quanto à contribuição
 Ergonomia de concepção:
normas e especificações de projeto
 Ergonomia de correção:
modificações de situações existentes
 Ergonomia de arranjo físico:
melhoria de seqüências e fluxos de produção
 Ergonomia de conscientização:
capacitação em ergonomia
Diferentes tipos de abordagens da
Ergonomia

Quanto a interdisciplinaridade

Engenharia:
projeto e produção ergonomicamente seguros
Design:
metodologia de projeto e design do produto
Psicologia:
treinamento e motivação do pessoal
Medicina e enfermagem:
prevenção de acidentes e doenças do trabalho
Administração:
projetos organizacionais e gestão de R.H.
CARACTERIZAÇÃO DA ERGONOMIA
Modelo Área de atuação Interface Foco

Human Factors Ciências formais e Sistema Homem - Máquina Características e limites


Tipo padrão de sérias Anatomia, Carga física de trabalho do ser humano
Ergonomia Fisiologia e Psicologia Interação Homem - Computador ( laboratório )
Americana e Inglesa Carga mental de trabalho Padrões ergonômicos

Ergonomia Processos prevalecem


Gestos ao invés de
orientada pela sobre estruturas
movimento muscular
atividade Análise do trabalho
Comunicação ao invés Sistema Homem - Tarefa
Análise de campo ( Análise intrínseca da
de audição
Francesa atividade )

Organização em geral
Abordagem
Psicologia industrial e Sistemas técnico e social
macroscópica
organizacional Interface Homem - Ambiente Aspectos cultural e
Macroergonomia
Sociologia do trabalho ideológico

Fonte: Adaptado de De Montmollin, 1990 - 1992


Macroergonomia

Conceito
Pesquisa desenvolvida e aplicada na interface da
tecnologia - organização/máquinas ou projeto do
sistema de trabalho, buscando alcançar uma total
harmonia entre o sistema de trabalho e o enfoque
em nível micro e macroergonômico.
H. Hendrick
Macroergonomia
A primeira geração - engenharia humana - concentrou-
se no projeto de trabalhos específicos, interfaces
homem-máquinas, incluindo controles, painéis, arranjo
do espaço e ambientes de trabalho.
A segunda geração - ergonomia cognitiva - se inicia
com a ênfase na natureza cognitiva do trabalho. Tal
ocorreu em função das inovações tecnológicas e, em
particular, do desenvolvimento de sistemas
automáticos e informatizados.
A terceira
geração-macroergonomia

Resultante do aumento progressivo da automação de


sistemas em fábricas e escritórios, do surgimento da
robótica

Percepção de que era possível fazer um trabalho em


microergonomia, projetando os componentes de um
sistema, mas falhava-se no que diz respeito ao
sistema como um todo, por desconhecimento do nível
macroergonômico
Estrutura geral da
macroergonomia
Compreende quatro etapas:
1. Levantamento inicial das necessidades de tecnologia
da organização
2. Projeto de uma estrutura organizacional e uma
intervenção apropriada
3. Implantação do processo
4. Mensuração e avaliação da efetividade organizacional
Ergonomia participativa
Consiste dos próprios trabalhadores estarem
envolvidos na implementação dos conhecimentos e
procedimentos ergonômicos em seus postos de
trabalho.
Noro (1998)
A premissa é que os trabalhadores conhecem seus
postos de trabalho melhor que qualquer outra
pessoa e que este conhecimento permite-lhes
desenvolver uma maior compreensão e
aproximação com seu trabalho
Abordagens para
gerenciamento que estimulam a
participação dos trabalhadores

 Envolvimento paralelo

 Envolvimento no trabalho
 Alto envolvimento
Envolvimento Paralelo

 Os trabalhadores são questionados a visualizar e


resolver problemas e produzir idéias que irão
influenciar a operação do sistema organizacional.

Ex.: CCQ, programas de QVT, planos de


recompensa a sugestões.
Envolvimento no Trabalho

 Focam o projeto do mesmo de modo que


isto motive o melhoramento do desempenho
no trabalho.

Ex.: Enriquecimento do trabalho, grupos


semi-autônomos
Alto Envolvimento
Foi construída sobre o que foi aprendido das
abordagens anteriores.
O alto envolvimento sugere uma organização em
que as pessoas dos níveis mais baixos tenham um
senso de envolvimento, não somente em quão
bem eles façam o seu trabalho ou quão
efetivamente funcionam seus grupos, mas em
termos do desempenho da organização como um
todo.
Descrédito da difusão da ergonomia
segundo H. Hendrick (1996).
1o – Exposição de pessoas ou organizações a uma má
ergonomia, a chamada “voodoo ergonomics”, praticada por
pessoas sem a qualificação adequada.
2o – Por todos serem operadores e operarem sistemas todos os
dias, assume-se ingenuamente que os fatores humanos são
apenas uma questão de “senso comum”.
3o – A esperança de convencer a alta administração das
organizações sobre o potencial da ergonomia, simplesmente
porque esta é a coisa certa a fazer.
4o – Talvez a mais importante das razões seja que os
ergonomistas fazem poucos trabalhos de documentação e
divulgação do custo/benefício ergonômico, devendo passar a
divulgar que boa ergonomia é boa economia.
A maioria das intervenções ergonômicas oferece um campo
comum para a colaboração dos funcionários e da administração
e, invariavelmente, ambos podem se beneficiar; seja em termos
de redução de custos e aumento de produtividade ou em termos
de melhoria na qualidade de vida no trabalho.
Ao tomar a decisão de optar por uma intervenção ergonômica,
as empresas devem estar cientes de que não se está incorrendo
ou incorporando novas despesas, dispêndios ou custos, e sim,
optando por investimentos e inversões em otimização de recursos
produtivos
O que se observa, é que a implantação e o
desenvolvimento de um programa ergonômico muitas
vezes encontra dificuldades na sua implantação,
decorrentes de vários fatores que podem ser
canalizados tanto na cultura organizacional, na
metodologia de implantação ou na justificação de seus
custos.

Problema – necessidade de mensurar os custos


relacionados a problemas e recursos ergonômicos
quando da demanda pela realização de uma ação
ergonômica
Como calcular ?
O tempo perdido, as despesas com primeiros socorros, os
danos aos bens e às matérias primas ou os novos
investimentos em treinamentos para substituição de mão-de-
obra no caso de um acidente de trabalho?
Quanto um problema de cunho não-ergonômico está
custando para a empresa? Quanto custaria solucioná-lo?
Quais os benefícios da solução dos problemas relacionados
à falta de ergonomia? E como prever os prejuízos com o
desgaste de uma companhia exposta negativamente pela
mídia?
Considerando a grande diversidade de questões, cabe ainda
perguntar, os benefícios superarão os custos?
A Prioridades é o esforço para justificar o custo
de melhorias ergonômicas (saúde e segurança).
É importante também assegurar que o custo
destas seja o mais baixo possível.
Prudente obter a melhor relação
custo/benefício.
Justificação de Melhorias
Ergonômicas
O manuseio da técnica de
custo/benefício;
 O desenvolvimento do custo de
melhorias ergonômicas;
 O desenvolvimento do benefício de
melhorias ergonômicas.
Análise de Custo/Benefício

É a forma predominante, entre outras existentes,


para justificar os gastos com mudanças propostas
pela ergonomia.
diminuição de custos
Benefícios melhoria de desempenho

Limitada quando necessita quantificar custos e


benefícios intangíveis
Redução de custos
diminuir custos com horas extras (trabalhadores
substitutos);
custos de seguros e/ou custos de compensação
relacionados a acidentes ou lesões;
ações judiciais;
melhorar a qualidade e a quantidade da produção,
prover treinamento adicional.
Benefícios
Ganhos de fácil mensuração
Aumentos de produtividade e de qualidade;
A redução dos desperdícios;
As economias de energia; mão-de-obra,
manutenção, etc
Ganhos de difícil mensuração
Redução do absenteísmo devido a acidentes e
doenças ocupacionais
Benefícios Intangíveis

 satisfação do trabalhador;
 O conforto;
 A redução do turnover;
 O aumento da motivação dos trabalhadores
As 10 principais causas de acidentes e doenças
profissionais nos EUA são responsáveis por 86%
dos US$ 38,7 bilhões pagos em indenizações.
Quando os custos indiretos gerados por estes
acidentes são somados aos US$ 38,7 bilhões de
custos diretos, a economia resultante pode
atingir um total aproximado de US$ 125-155
bilhões .
(Liberty Mutual Research Center, 2002)
Custos diretos gerados pelas 10
principais causas de acidentes e
doenças profissionais nos EUA
% de custos diretos Estimativa nacional de
para compensação de custo direto para
Causas de acidentes
trabalhadores no ano de compensação de
1998 trabalhadores
Lesões causadas pelo
excesso de levantamentos,
25.57% $ 9.8 bilhões
puxões, arremesso, tempo
segurando objetos pesados
Quedas 11.46% $ 4.4 bilhões
Lesões resultante de maus
jeitos e escorregões, perda 9.35% $ 3.6 bilhões
de equilíbrio sem queda
Quedas em nivel mais baixo
9.33% $ 3.6 bilhões
(escada, ou sobre grades)
Quedas de objetos sobre o
8.94% $ 3.4 bilhões
trabalhador
Movimentos repetitivos 6.10% $ 2.3 bilhões
Acidentes no caminho do
5.46% $ 2.1 bilhões
trabalho
Lesões por choques, batidas
4.92% $ 1.9 bilhões
contra equipamentos pesados
Esmagamento por máquinas
4.18% $ 1.6 bilhões
ou equipamentos
Contato c/ temperaturas
extremas que resultam em
0.92% $ 3.0 bilhões
choque térmico e
queimaduras (gelo, calor)
Todas causas de acidentes 100.00% $ 38.7 bilhões
ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO
ERGONÔMICO
CONTRASTE
Voltemos a nossa realidade!
Processo de Adoecimento

Acidentes e doenças não são decorrência normal do


trabalho, mas sim produto de erros na fase do seu
planejamento ou na sua execução.

O que pode ser feito para que o trabalho não cause


acidentes e nem adoecimento e seja um meio de vida e
não de morte?
Acidentes e doenças decorrentes do
trabalho - Visão legal
Acidente do trabalho:
É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte,
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.

Doença ocupacional:
É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à
determinada atividade.

Doença do trabalho:
É a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em
que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
As empresas que não proporcionam condições
adequadas de SST apresentam ALTO RISCO DE
PERDAS!

“O principal objetivo das empresas é sobreviver e o


princípio básico na economia das empresas não deve ser
maximizar a receita, mas sim evitar as perdas”
Peter Drucker
Quanto gastamos com
absenteísmo, presenteísmo,
retrabalho, horas-extras,tc?
“Pessoas estressadas e
deprimidas têm,
respectivamente, 70%
e 46% mais gastos com
saúde em relação a
pessoas saudáveis”.
(Revista MELHOR, Abril, 2011, p. 55)
Estes custos estão
aumentando?
Como estamos
atuando?
REALIDADE ATUAL
Processo de gerenciamento de doenças é
segmentado em muito pedaços.
Gerando:
FOGO - APONTAR - PREPARAR
Como
devemos
atuar?
IDENTIFICANDO AS
CAUSAS DO
PROBLEMA!!!
Mas... Quais
são as
causas do
problema?
CONJUNTO DE
FATORES!!!!
- Conjuntura social;
- Estilo de vida;
- Sistema de trabalho;
- Condições de trabalho;
- Condições ergonômicas;
... etc...
ERGONOMIA
→ LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E
NR-17:

Identificar e mitigar os riscos


ocupacionais, assim como
documentar corretamente a
Empresa, preparando-a tanto para
eventuais Ações Jurídicas,
Fiscalizações e Autuações dos
órgãos competentes.
ERGONOMIA
I – Realizar Análise
Ergonômica do
Trabalho (AET)

LAUDO ERGONÔMICO
Objetivos da AET
1- Identificar as situações irregulares dos postos de
trabalho;
2- Documentar de acordo com a legislação (NR-17);
3- Fazer diagnóstico;
4- Encontrar soluções para eliminar/atenuar as
irregularidades;
5- Elaborar/apresentar cronograma de intervenções;
6- Desenvolver Gestão em Ergonômica;
7- Criação/manutenção do Comitê Ergonômico;
8- Medidas complementares (ambulatório de
fisioterapia, programa de ginástica laboral, etc).
Das hipóteses à formulação
do diagnóstico:

HIPÓTESES

AET

DIAGNÓSTICO

LAUDO
ERGONOMIA
II– Realizar a Gestão em
Ergonomia
Comitês Ergonômicos

São grupos formados dentro das


empresas para entender,
acompanhar, interagir e buscar
soluções para os problemas
ergonômicos existentes de forma
gradativa e sistemática, evitando
os esforços isolados.
OBJETIVOS DO COERGO

• 1- Servir como elemento base para as


discussões e o planejamento das
ações ergonômicas dentro da
empresa;
• 2. Servir como elemento de referência
e de ligação no caso da existência de
um consultor externo à empresa (caso
mais típico);
• 3. Atuar de forma ativa e participativa
no desenvolvimento de estratégias e
na execução das ações corretivas do
processo de ação ergonomizadora;
OBJETIVOS DO COERGO

4. Servir de referencial e de elemento


multiplicador de uma cultura
ergonômica de melhorias contínuas,
visando:

-Melhoria da saúde e do conforto;


-Melhoria da segurança nos postos de trabalho;
-Aumento da produtividade;
-Melhoria da qualidade dos produtos e
processos;
- Reduzir custos.
IMPLANTAÇÃO

• Formação do grupo que irá compor o


COERGO;
• Orientação e Treinamento para os
membros do COERGO;
• Definição de prioridades;
• Apresentação da AET para o comitê;
• Avaliação e estudo sobre as sugestões e
soluções ergonômicas;
• Criação de um Plano de Ação.
INTEGRAR:
TREINAMENTOS
+
ERGONOMIA
+
MEDIDAS DE PROMOÇÃO
DA SAÚDE

Aliados as demais ações já


existentes!!!!
Sorte é
o que acontece
quando a
preparação
encontra a
oportunidade.
(Elmer Letterman)
EXEMPLO
ATUAL DE
POSTO NÃO
ERGONÔMICO

Note o ante braço da operadora em


relação ao braço da cadeira. Ainda,
não há espaço para apoio de teclado
e mouse ergonômicos
NOTE A POSTURA.
CADEIRAS SEM CONTATO
PERMAMENTE DA REGIÃO LOMBAR
O QUE DEVE SER EVITADO

Arquivos
baixos;pés
cruzados
sem
estarem
plantados
no piso
ou num
descansa
pés
OBSERVEM A POSTURA!!!
•ARQUIVOS BAIXOS
•PÉS PARA TRÁS
•SENTADO NAS PRÓPRIAS
PERNAS POR NÃO TER UMA BOA
CADEIRA, OU NÃO SABER USAR.
FALTA DE APOIO PARA OS PÉS

QUEM PRECISA FALAR AO TELEFONE E USAR AS DUAS


MÃOS, PRECISA DE UM HANDS FREE SET
FALTA DE ESPAÇO NA MONITOR MUITO BAIXO E
MESA DE DIGITAÇÃO MESA COM QUINA VIVA
CPU no chão – Descansa pés pesado de difícil uso em escritório
ACÚMULO DE MATERIAS ABAIXO DAS MESAS E
BANCADAS, IMPEDINDO O USO CONFORTÁVEL DOS
EQUIPAMENTOS.
Postura, iluminação ofuscante na frente
Necessidade de um
facilitador de texto
POSTURA INADEQUADA
FALTA DE
TÉCNICAS DE
LEVANTAMENTO
DE CARGA
POSTURA INADEQUADA

FALTA DE TÉCNICAS DE
LEVANTAMENTO DE CARGA
IMPORTANTE ORIENTAÇÃO

DÁ PARA PERCEBER QUE OS DEMAIS


SETORES DA EMPRESA, PRECISAM TRABALHAR
EM CONJUNTO. UMA MODIFICAÇÃO NO LAY OUT,
UMA REFORMA, MUDANÇA NA ILUMINAÇÃO,
COMPRA DE COMPUTADORES E MAIS
IMPORTANTE, QUALQUER COMPRA DE
MOBILIARIO DEVE PASSAR ANTES E
PREVIAMENTE PELO SETOR DE SEGURAÇA DO
TRABALHO.
DÁ LUCRO... E TODOS GANHAM,
PRICIPALMENTE OS DONOS OU ACIONISTAS.
ALGUMAS DICAS

109
 ALTURA DA
SUPERFÍCIE DE
TRABALHO
AJUSTADA
 ALTERNA
POSIÇÃO

110
 TRABALHO
ESTRESSANTE
 ALTURA
AJUSTÁVEL
 APOIO DE BRAÇO
 MESAS DE
TRABALHO COM
ALTURAS
AJUSTÁVEIS
 SUPERFÍCIE DE
TRABALHO COM
ÂNGULO
AJUSTÁVEL
 USO DE LENTES
PARA EVITAR MÁ
POSTURA
 APOIA BRAÇOS
 DISPOSITIVO
PARA
TRANSPORTE DE
ROLOS ( PAPEL )
 CARRINHO PARA
PERMITIR O
LEVANTAMENTO
DE BUEIROS
 DISPOSITIVO
PARA PERMITIR
DUAS PESSOAS
LEVANTAREM
UMA CARGA
 MESAS DE ROLOS
PARA
EMPACOTAMENTO
 CARROS COM
ALTURAS
AJUSTÁVEIS
 LEVANTADORES A
VÁCUO
 DISPOSITIVO
PARA PERMITIR
ALCANCE
ELEVADO COM
MENOS ESFORÇO
E MELHOR
POSTURA

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