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epidemiologia das leishmanioses no Brasil

Costa (epidemiologia das leishmanioses no Brasil) encontrou que a doença vem se expandindo
no Centro-oeste

Em algumas situações, o desequilíbrio ambiental criado pela invasão do homem às


florestas forçou uma adaptação dos vetores e reservatórios silvestres da doença a um
ambiente peri-domiciliar ou mesmo domiciliar. Em uma forma mais evoluída, o homem
pode tornar-se o seu reservatório e a doença se constituirá em uma antroponose, como
ocorre no calazar indiano ou na leishmaniose cutânea urbana do Oriente Médio(16,40).

Em virtude das características epidemiológicas e do conhecimento ainda insuficiente


sobre os vários elementos que compõem a cadeia de transmissão da LVA, as estratégias
de controle dessa endemia ainda são pouco efetivas e estão centradas no diagnóstico e
tratamento precoce dos casos, redução da população de flebotomíneos, eliminação dos
reservatórios e atividades de educação em saúde. Vale destacar que as ações voltadas
para o diagnóstico e tratamento dos casos e atividades educativas devem ser em todas as
situações priorizadas, lembrando que as demais medidas de controle devem estar
integradas para que possam ser efetivas (7,11,18,33)

Essa diversificação alimentar, por parte dos


flebotomíneos, reforça a idéia de que, com o desmatamento
e deslocamento populacional para a periferia
de grandes centros urbanos, a disponibilidade de animais
silvestres como fonte alimentar torna-se cada vez
mais difícil, propiciando a rápida adaptação do vetor
ao ambiente, que busca fontes alternativas de alimentação
(FELIPE et al., 2011; AFONSO et al., 2012).

Leishmania infantum (syn chagasi)

Casos 1990 – 2014: 5 + 1+ 3+ 3+ 27+ 59+ 12+ 18+ 53+ 47+ 82+ 87+ 176+ 190+ 232+ 204+ 209+
220+ 231+ 173+ 212+ 248+ 287+ 215+ 130

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