Tal tema é de extrema importância para muitos pais que estejam
passando por um conturbado processo de divórcio judicial ou dissolução de união estável, mas não só esses, como também, futuros pais. O processo de separação judicial é recheado de assuntos complicados, tal como, a guarda do filho. Sendo que, dentro dessa problemática há várias questões pessoais que dificultam a aplicação do melhor interesse da criança e acarretam na Alienação Parental. O processo de Alienação Parental decorre de resquícios de problemas dos fins dos casamentos, no qual o genitor guardião acaba por implantar falsa e distorcidas memórias na criança, desfazendo a real imagem do genitor visitante, através de uma campanha de desqualificação reiterada. Ocasionando um ódio, sem justificativa, da criança pelo outro genitor. Ao passo que, a Guarda Compartilhada é um novo instituto jurídico, incluído no Código Civil em 2008. Tem por finalidade atribuir poder familiar comum ao pai e a mãe que não vivem no mesmo teto, através do exercício conjunto da autoridade parental. É imprescindível para aplicação desta modalidade de guarda, que os pais consigam conviver em harmonia ou ao menos uma convivência saudável. Visto que, o conflito prejudicaria o estabelecimento da guarda compartilhada, pois esta necessita de decisões conjuntas sobre determinados assuntos relativo à vida da criança. Dessa forma, a guarda compartilhada, quando aplicada em caso de litígio familiar entre casal, que disputa a guarda de criança ou adolescente, pode ser uma solução viável para se evitar a Alienação Parental. Pois, partindo da premissa que a alienação parental decorre de um convívio alimentado por uma propaganda de ódio, a guarda compartilhada dará ao genitor vítima a possibilidade de passar a mesma quantidade de tempo que o outro genitor, possibilitando que a criança tenha acesso as duas realidades, mitigando a possibilidade de alienação parental por um dos genitores.