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COMUNICAÇÃO
SAÚDEASSERTIVA
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105p. : il.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8241-392-0
CDD 302.2
SUMÁRIO
3 A AUTOESTIMA .......................................................................................................................21
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................104
1 ASSERTIVIDADE NA COMUNICAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
Quase
Com Raramente
sempre
frequência
1. Fico constrangido quando tenho de
enfrentar alguém para resolver um
problema.
2. Eu perco a paciência com facilidade, pois
sou do tipo "pavio curto".
3. Quando alguém é irônico e sarcástico
comigo, eu reajo da mesma forma com ele.
4. Prefiro que as pessoas percebam o que eu
desejo ou preciso, do que eu ter de dizer-lhes.
5. É importante para mim obter o que preciso
e desejo, nem que com isto possa magoar
outra pessoa.
6. Não me incomodo em admitir meu erro perante os
outros. 9
7. Expresso minha discordância das opiniões das
pessoas, em geral, sem dificuldade.
8. Quando preciso me impor junto a outra pessoa a
forma que normalmente uso é aumentar o tom de voz e
olhar penetrante.
9. Quando algo sai errado, acho um bode expiatório.
10. Para mim, é importante conquistar a simpatia das
pessoas, mesmo que para isto eu tenha que fazer
coisas quehabilidade
11. Tenho normalmenteem não faria.
resolver
satisfatoriamente a maioria dos conflitos
com outras pessoas.
12. Tenho dificuldade em dizer não aos pedidos
que as pessoas me fazem, e quando digo me
sinto culpado.
13. Quando necessário, sou duro e inflexível e
não dou explicações sobre minhas decisões.
14. Sou objetivo e sempre falo a verdade, doa a
quem doer.
15. Prefiro ficar quieto e não expressar minhas
opiniões.
16. Quando preciso, sinto-me à vontade em
pedir ajuda do outro.
17. Quando alguém faz uma crítica, prefiro ficar
quieto para não gerar conflito.
18. Eu fico constrangido quando alguém me dá
um presente.
19. Quando eu falo algo é porque tenho
certeza. Por isso fico irritado com a pessoa
que discorda de mim.
Comportamentos Quase Com Raramente
20. Expresso meus sentimentos franca e sem freqüê
honestamente, sem constrangimento. pre ncia
21. Gosto de pedir feedback para saber se o
outro concorda ou discorda do meu ponto
de vista.
22. Quando tenho dúvidas, evito fazer
perguntas por medo de parecer ridículo. 10
23. Percebo que, frequentemente as pessoas
tiram vantagens de mim.
24. Gosto de iniciar conversas com
desconhecidos.
25. Quando alguém é agressivo, fico chocado e
não consigo reagir.
26. Eu me sinto uma pessoa importante,
competente e querida.
27. Sou espontâneo e afetuoso com as pessoas
que gosto.
28. Quando vejo que um vendedor se esforçou
em mostrar suas mercadorias, sinto
dificuldade de dizer "Não quero nenhuma",
se for o caso.
29. Quando faço algo que considero bom, faço
com que as pessoas saibam disso.
30. Se alguém fala a terceiros algo a meu
respeito que não me agrada, procuro-o logo
para conversar sobre o assunto e mostrar
minha insatisfação.
31. Quando alguém faz uma crítica, procuro
rapidamente mudar meu comportamento
para adequar-me à situação.
32. Percebo que as pessoas levam em conta
minhas opiniões.
33. Eu me envolvo facilmente com os problemas
dos outros e assumo a responsabilidade em
ajudá-los na solução. Se assim não o fizer,
sentirei um desconforto.
34. Sinto-me mais confortável em ajudar os
outros do que ser ajudado.
35. Tenho mais facilidade para criticar do que
elogiar.
36. Quando alguém me elogia, fico
constrangido e digo que não fiz mais do
que minha obrigação.
11
37 até 72 pontos – É provável que nas situações mais difíceis, nas quais se sente
Média ameaçado, você está se armando e se defendendo com passividade ou
assertividade agressividade. Em situações menos ameaçadoras, você tem conseguido
ser assertivo.
73 até 85 pontos – Na maioria das vezes, você tem se afirmado positivamente.
Boa assertividade Porém, fique atento às situações que lhe causam desconforto. Perceba
se não está perdendo em algumas situações, principalmente naquelas
com pontuação menor que 3.
85 até 108 pontos Na sua percepção, você negocia bem os seus direitos e
– Excelente respeita os dos outros, comunica-se com eficácia e tem cuidado de sua
assertividade autoestima.
13
Importante: A autora do teste aconselha que peça para outras pessoas que o conheça
bem para responder esse teste. As demais percepções poderão agregar valor ao seu
autoconhecimento e a busca de crescimento pessoal. Tenha em mente que o comportamento
assertivo é aprendido, basta você querer.
Existem algumas características que podemos autoanalisar no tocante à fala, postura e
nas consequências:
Quanto à Fala:
Quanto à Postura:
Verbalizações positivas
Mãos soltas
Quanto às consequências?
Culpa Desamparo
Frustração Depressão
Tensão Tensão
Solidão Solidão
Contudo, ser assertivo é falar no momento adequado e saber como dizer claramente o
que está sentindo e pensando. A pessoa que consegue atingir a forma assertiva, também
aprende a ouvir e a respeitar o que o outro pensa.
Receber o “não”, sem sentir agredido ou rejeitado, é compreender que o “não” refere-
se para o seu comportamento e não para a sua pessoa. Ouvir também indica que a pessoa está
evoluindo frente às críticas provenientes dos relacionamentos interpessoais.
2 ATITUDES DE BASE DA ASSERTIVIDADE
SOCIALIZAÇÃO
INDIVIDUALIDADE
INDIVIDUALIDADE
INDIVIDUALIDADE
Autoconceito
Autoconfiança autorrespeito
22
4 DIREITOS DO ASSERTIVO
3- Você não precisa justificar seu comportamento o tempo todo. Quando você é
seu próprio juiz, não precisa explicar seu comportamento, pois ninguém tem o direito de exigir
que você apresente razões para provar que está errado.
5- Qualquer pessoa pode cometer enganos, porém, deve ser responsável por eles.
Às vezes, ao criticar os erros dos outros, podemos envergonhar os nossos próprios erros.
8- O direito de pensar ou dizer "não me importo". Esse direito nos é tirado pela
crença de que temos defeitos. A forma de utilizar o direito de dizer "não me importo" é fazer seu
próprio julgamento e avaliar se você está contente ou não com seu eu real. Decida se quer
mudar ou não, caso contrário, dê se o direito de dizer, mental ou verbalmente, "não me importo”;
quando alguém apontar um "defeito" seu.
9- Você tem o direito de ser ouvido e levado a sério. Esse direito é violado quando
deixamos de expressar nossas opiniões, sentimentos e desejos.
10- Reconhecer e aceitar que o outro também tem os mesmos direitos. Na verdade
isso é um dever. O “não” do outro pode significar uma negação dos seus desejos, da realização
de suas expectativas.
A autora do comportamento assertivo frisa que o uso extremo dos dez direitos do
assertivo acarretará um impacto negativo e fará de você uma pessoa agressiva. A única maneira
de cumprir com esse dever é equilibrar os dois fatores da assertividade: individualidade e
socialização.
5 A IMPORTÂNCIA DA PERCEPÇÃO NA COMUNICAÇÃO
Para que ocorra uma comunicação entre pelo menos duas pessoas a relação entre o
receptor e emissor precisa existir. Além disso, para que a comunicação seja eficaz é
fundamental que se ambos sejam comuns ao tema discutido.
A percepção humana é uma ponte de duas vias entre identidades e interações, 25
possuindo, assim, uma característica dinâmica, pois o receptor não faz um registro passivo dos
acontecimentos externos; ao contrário, ele interfere em todas as fases do processo de
percepção, colocando seus próprios dados internos. É necessário compreender o próprio
observador, assim como o que está realmente acontecendo.
Para aprimorar o comportamento assertivo é preciso compreender como se processa a
percepção do emissor e do receptor. No processo de comunicação, a percepção social que
avaliamos as coisas e as outras pessoas que estão à nossa volta e damos os significados que
satisfaçam nossos papéis e identidade.
A nossa percepção garante nossa comunicação, pois quando interagimos, mantemos
contato além da pessoa que estamos nos comunicando, mas também com a imagem que
fazemos deles.
6 TÉCNICAS DE MARKETING PESSOAL
Como já foi discutido, o comportamento assertivo deve envolver uma série de atitudes
e características pessoais para auxiliarmos no comportamento interpessoal e intrapessoal.
Nesse sentido, discutir o aperfeiçoamento do marketing pessoal torna-se crucial para nosso 26
autodesenvolvimento.
Por essas razões, iremos discutir técnicas de marketing pessoal visando desenvolver a
comunicação assertiva, principalmente a autoestima.
Tome muito cuidado com suas roupas, mantendo-as sempre limpas e bem
passadas. Além de aumentar a durabilidade delas, dando aparência de novas por mais tempo,
você passa uma imagem mais profissional.
Sugestões:
e opte pelo fundo branco. Não use sapatos e roupas novas, prefira os já usados, pelo menos
uma vez, com os quais você se sinta mais confortável.
Seguem mais algumas dicas que poderão te ajudar na hora de preparar a sua
apresentação: 36
Domínio do tema abordado:
Para se ter domínio sobre o tema, é necessário que você roteirize suas apresentações
por meio de pontos fundamentais como:
- planejar cuidadosamente o que vai falar e como será falado;
- ter conhecimento sobre o tema;
- adequar a mensagem ao público;
- garantir o foco da mensagem;
- discurso organizado e linguagem adequada.
Seja claro, faça com que o espectador saiba facilmente do que você está
falando.
As pessoas não querem apenas ouvir o que você tem a dizer, querem aprender,
conhecer, entender e principalmente, fazer uso das suas orientações. Fale de maneira com que
as pessoas se envolvam com o seu tema e, a melhor forma de envolvê-las é contando estórias
rápidas, do cotidiano, ou passagens de livros, seguindo as suas explanações com exemplos,
fazendo com que cada ouvinte se coloque naquela situação.
Evite Rodeios.
Nada mais exaustivo do que você encontrar com uma pessoa e perguntar – E então,
como tem passado? E ela resolve te contar o que se passou no último ano da vida dela.
Toda apresentação necessita de começo, meio e fim. Não faça de sua palestra um
começo torturante. Seja objetivo, faça uma introdução rápida, apresentando o foco principal do
tema que será abordado.
Organização é fundamental. Sua palestra tem que ser envolvente, cativante, rica de
informações e esclarecedora. Não decore, nem leia trechos anotados, principalmente se forem
extensos. Isso gera cansaço, desinteresse do ouvinte, bem como, você passará insegurança de
que não domina o tema.
Anote palavras chaves, assim você não sairá do foco. O ouvinte quer saber o que você
sabe.
Tempo de apresentação.
Administre o tempo, seja pontual para começar e terminar sua palestra. As pessoas 37
ficam entediadas com temas maçantes e de conteúdo pouco interessante. Elas estão ali,
buscando conhecimento e crescimento.
- Qual é o seu público - Identificar o ouvinte, conhecer quem é ele, em que fase da vida
se encontra, como vive, o que sente, o que o aflige, que dificuldades/dúvidas tem, do que
precisa, o que espera da palestra e outros elementos que você achar importantes.
- Definição do objetivo da sua palestra ou apresentação - Objetivo é o seu alvo, onde
você quer chegar com sua palestra.
Além de ajudá-lo a focar o seu discurso e organizar as ideias, um objetivo claro
também facilita o entendimento da palestra por parte do ouvinte.
- Conteúdo - É a substância da sua palestra. É o somatório dos conhecimentos,
experiências, informações e ensinamentos que você deseja transmitir.
- Estrutura da sua palestra - É a planificação do seu raciocínio. Sem ela, as ideias
podem ficar soltas e desconexas, dificultando o entendimento do ouvinte. Uma palestra bem
estruturada não só permite que o ouvinte acompanhe bem o seu discurso como também prende
a atenção dele e facilita a retenção de conteúdo.
- Redigindo sua palestra ou apresentação - Com base no conhecimento a respeito do
ouvinte, depois de ter definido seu objetivo e estruturado o seu conteúdo, você está pronto para
redigir a palestra. Escrever o que irá dizer é necessário para que você possa ensaiar a
apresentação até que ela faça parte de você e flua naturalmente, como se fosse uma história
bem conhecida.
- Recursos audiovisuais - Com os recursos multimídia que os computadores
domésticos têm hoje, você pode produzir apresentações audiovisuais com relativa facilidade e
sem gastar nada. Suas possibilidades são ilimitadas, mas há uma regra de ouro a seguir: faça o
que fizer, faça com qualidade e bom-senso. Do contrário, o audiovisual poderá ofuscar sua
palestra em lugar de abrilhantá-la.
Existem algumas regras básicas que colaboram profundamente para uma boa
apresentação. Ainda que você não seja experiente, procure acompanhá-las e chegará a
resultados muito satisfatórios no sentido de realizar uma apresentação com resultados efetivos:
Seja focado e objetivo em relação às suas propostas. Determine com precisão os
pontos-chave do tema a ser desenvolvido e se concentre apenas neles.
Coloque poucas frases em seus slides, não mais que três ou quatro sentenças em
cada um. Uma apresentação não é uma narrativa ou uma dissertação sobre fatos. Ela é, acima 39
de tudo, um instrumento para organizar e estruturar ideias, que conjuntamente formam uma
mensagem. É o apresentador quem deve ter a flexibilidade e a criatividade de explorar variações
sobre o conteúdo dos slides.
Identifique e determine claramente o perfil de sua audiência e seus fatores de
motivação. O conteúdo de uma proposta não deve mudar conforme a audiência, mas a forma de
transmitir certamente varia. Nesse sentido, cores, imagens e animação se tornam ferramentas
indispensáveis para facilitar a absorção de uma apresentação, de uma ideia, por parte da
audiência. Mas lembre-se: o conteúdo é o fator chave para uma boa apresentação. Uma boa
apresentação não é um “show multimídia”!
O uso de imagens, cores e animação. Há alguns anos, havia um uso intensivo de
ícones (desenhos ligados a temas diversos) neste tipo de apresentação. Aos poucos, isso foi
substituído pelo uso de imagens (fotos), exceto na área de treinamento, onde os temas
variadíssimos explorados pelos ícones têm efeito positivo.
Esta prática dá muito mais trabalho, existem direitos autorais envolvidos, mas o
resultado tem qualidade significativamente maior. É possível recorrer a várias fontes para obter
estas imagens, como bancos de imagens já inseridas em programas tipo o Office da Microsoft,
Corel, programas independentes só com bancos de imagens, ferramentas para extrair imagens
royaltee-free da WEB ou mesmo os recursos das novas máquinas fotográficas digitais.
Em relação às cores, a primeira atenção é para a cor de fundo de uma apresentação,
que estará presente em todos os slides. Aqui fundo azul escuro degrade é tiro na mosca,
imbatível. É o que se chama de "fundo chapado", perfeito para a tela, mas que exige uma ótima
impressora para o caso de preferir o material impresso. As cores de fontes melhores sobre este
fundo devem variar entre branco e amarelo. As demais cores a serem utilizadas no trabalho
(gráficos, fundos para alguns textos específicos, símbolos, etc.) devem ter tons pastéis, evite ao
máximo as cores berrantes. Esta "moda", como no caso dos ícones, já passou. O uso de outros
fundos certamente é possível, mas deve ser considerado, principalmente, quando se deseja
"linkar" a apresentação com cores fortemente relacionadas a uma empresa ou produto
específico.
Finalmente, no tocante à animação (os programas como Power point e similares
dispõem de recursos facílimos e poderosos para esse fim) deve-se optar pela discrição.
Movimente somente onde for realmente necessário e crie movimentos sempre nas mesmas
direções. Exemplificando: se as frases estão abrindo da esquerda para a direita mantenha este
padrão em toda a apresentação.
O fator "tempo" é crucial em uma boa apresentação. Acredite, sem hesitar, que quanto 40
mais rápido for enviada uma mensagem, desde que preservado seu conteúdo, melhor será sua
receptividade pela audiência. Nesse sentido, toda apresentação pode ser "enxugada" e você
deve repassá-la várias vezes com esse objetivo.
Faça o repasse final já em tela e certifique-se de que o conteúdo de cada slide está
perfeitamente visível para pessoas sentadas na distância máxima do ambiente que será
utilizado. Muitas vezes, o que está visível na via impressa não o é na tela.
Se alguém não enxergar a apresentação, não hesite em acreditar que este será um
desinteressado a administrar.
Você tem que sacudir sua audiência nos primeiros momentos. Seja ousado no 1º slide.
Por exemplo, comece pela conclusão e torne a apresentação uma grande justificativa dos meios
necessários para atingir o objetivo do 1º slide. Os ouvintes se cansarão muito mais escutando
uma bela história de observações, considerando, fatos, etc. que após uma hora levarão a uma
conclusão. Seja contestador, coloque dúvidas que provoquem considerações de todos. Uma
apresentação que apenas retrata fatos e declarações nada mais é do que um bom sonífero.
Prepare-se para contingências. Leve back up dos arquivos, transparências, cabos
extras e vias impressas (handouts). Importante: jamais entregue as vias impressas antes ou
durante a apresentação, pois o recebedor não hesitará em ir rapidamente até o último slide,
prejudicando sua apresentação. Handouts, sempre no final!
Falhas vocais;
Piora da voz durante a manhã,
Sensação de corpo estranho parado na garganta;
Dificuldades para atingir sons agudos ou graves;
Voz trêmula;
Voz muito fraca.
Alguns desses sintomas podem ser causas de algum problema em seu aparelho vocal
que variam desde doenças inflamatórias, tumores benignos e até malignos graves como o
câncer de laringe. É fundamental frisar se o sujeito tiver algumas dessas alterações, mas não
necessariamente está com tais alterações. Porém é imprescindível procurar a ajuda de um
otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo.
O Brasil é um dos países com maior incidência desta doença, que tem grande 42
possibilidade de cura quando diagnosticada no início. Por essas razões, é muito importante
consultar um fonoaudiólogo e um médico otorrinolaringologista.
Terminados em ir Terminados em ir
elixir fugir
tapir latir
Jurandir pedir
Nadir possuir
Samir ruir
Terminados em or Terminados em or
amor compor
bolor dispor
calor pôr
isopor recompor
motor supor
O trava-língua deve ser utilizado para treinar o encadeamento das palavras. Ele é um
“instrumento” interessante para você treinar a articulação “exagerada” para depois auxiliar deixar
a fala mais natural.
TRAVA-LÍNGUAS
Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é
preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.
Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são
quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são
quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
Quico quer quaqui. Que quaqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer quaqui.
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos,
ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
Fala, arara loura. A arara loura falará.
Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e
mia o gato.
8.3 RESPIRAÇÃO
Procure praticar essa técnica de respiração para que possa usá-la naturalmente ao
falar.
48
Sabe-se que além do conteúdo, O sentido das palavras deve estar associado à forma
como são pronunciadas. Se você comunicar que algo é grande, precisará pronunciar a palavra
"graaaannde", de maneira tal que possa exprimir seu verdadeiro significado.
A ênfase é um recurso importante para trabalharmos a expressividade vocal. Veja os
exemplos abaixo:
Ainda é cedo.
Ainda é cedo
49
Ainda é cedo.
Uma frase simples e curta pode ter pelo menos três tipos diferentes de ênfases. Além
disso, nenhuma das três terá significados semelhantes para os ouvintes.
Procure perceber essas diversidades entonacionais nos discursos políticos, nas
reportagens jornalísticas, na fala dos feirantes, entre outros. Você pode utilizar um texto
jornalístico qualquer para treinar esses recursos de ênfases. Inicie marcando algumas palavras
para você dar ênfase, depois marque outras palavras, etc. Aos poucos, irá perceber como esse
recurso é interessante e poderoso.
Uma pequena pausa entre algumas palavras também pode garantir algumas
marcações importantes num discurso, como no caso abaixo:
Vamos modificar (pausa) a estrutura institucional (pausa) da empresa.
Repita essa frase respeitando as pausas e verifique como “a estrutura institucional”
encontra-se enfatizada.
Você também pode selecionar um texto jornalístico com o objetivo de aprimorar os
recursos das pausas.
9 TÉCNICAS DE LINGUAGEM CORPORAL
Naturalidade
a) A falta de gestos
b) Excesso de gestos
Voltando a lembrar que o bom falante deverá ser natural e com isso conseguirá atingir
a credibilidade. No entanto, podemos aprimorar alguns comportamentos importantes para a
expressão corporal, utilizando algumas técnicas como:
Procure fazer um gesto para cada informação importante da frase;
Não tenha pressa de voltar à posição de apoio;
Gesticule com os braços acima da linha da cintura;
Faça o movimento a partir do ombro;
Diversifique os gestos;
Marque o ritmo da fala com os braços na frente do corpo;
Mantenha uma harmonia entre o gesto, a voz e a mensagem;
Posicione-se naturalmente sobre as duas pernas;
Seja expressivo;
Fixe o olhar nos ouvintes;
Faça um gesto para cada informação importante na frase.
Observe que cada frase possui uma ou mais informações importantes sentido
predominante na mensagem. Porém, cuidado para não fazer muitos gestos, um para cada
palavra. Procure fazer um ou dois gestos por frase.
9.2 COMUNICAÇÃO HUMANA
Meio - É o canal por meio do qual o emissor transmite a sua mensagem ao receptor.
54
Reação – é a “resposta” do receptor diante da mensagem do emissor. É o último
processo da comunicação. É importante essa reação, pois assim temos certeza que a
mensagem foi compreendida.
Essa distinção é utilizada didaticamente, pois os sujeitos não se preocupam em
diferenciar o emissor do receptor e vice-versa. As pessoas interagem e não procuram diferir os
papéis de fonte e receptor, influenciando-se mutuamente. Como a mensagem, que só tem
significado após a interpretação pelo receptor.
Se alguém mencionar "Gosto de conversar com você" e se meu interlocutor não ouvir
ou compreender o que foi dito, não haverá qualquer influência e significado. No entanto, se o
ouvinte compreender a mensagem passará pela etapa da percepção da mensagem.
A capacidade de dar significado ao da fala, do pensamento ou dos sentimentos das
pessoas. Esse processo depende de duas atividades distintas de interpretação: a decodificação,
que se refere ao ato de escutar a fala de alguém; e a codificação, que se refere ao ato de
expressar nossa mensagem ao outro.
A persuasão será discutida no próximo módulo, porém vai falar brevemente sua
relação com o processo comunicativo. A persuasão é a arte da afirmação de posições, da venda
de ideias, da escuta ativa e do envolvimento e comprometimento das pessoas envolvidas na
conversa, com os resultados a que se propôs atingir.
É fundamental o falante saber o processo de comunicação que vai submeter. A pessoa
precisa saber claramente qual é a sua intenção, ou seja, o que você quer transmitir e aonde você
quer chegar com sua mensagem, dependendo de sua intenção.
Para alcançarmos a comunicação assertiva é interessante pensarmos a diferença
entre chamada “linguagem do conflito” e a “linguagem da cooperação”.
O que você prefere usar? A linguagem do conflito ou a linguagem da cooperação?
Essa denominação pode nos levar a pensar na seguinte situação:
— É óbvio que depende da situação. Se o outro está contra mim, é meu inimigo, devo
usar a linguagem do conflito.
— Mas, se for uma pessoa amiga, uso a linguagem da cooperação.
Durante um processo comunicativo, um diálogo, por exemplo, a pessoa pode ter mais
de um motivo, já que o falante pode desejar impactar de alguma forma a vida da outra pessoa ou 55
pode desejar convencê-lo de algo importante.
Quando numa situação comunicativa, necessitamos do outro falante para alcançarmos
um determinado objetivo, então se deve utilizar a linguagem baseada no princípio da
cooperação. Ao passo que, se utilizarmos a linguagem do conflito para resolver um conflito,
vence aquele que gritar mais, porém de maneira imediata. Nessa situação, provavelmente
ambos, o emissor e o receptor da mensagem serão prejudicados. Em seguida, você pode utilizar
esse teste para avaliar como você está utilizando a “linguagem de conflito”.
10 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM DO CONFLITO
O teste trará algumas situações que você pode aproveitar para fazer uma
autoavaliação. Verifique quais posturas você tem adotado ou não. Coloque um X nas colunas
SIM e NÃO, de acordo com sua avaliação.
56
2. Depreciação do interlocutor
"Se o outro falar algo errado, denuncio
imediatamente a bobagem que falou. Só assim ele
aprenderá."
"Eu fico irritado quando alguém discorda de mim,
principalmente na frente de outros."
3. Inflexibilidade
4. Rigidez na argumentação
"Antes de falar com alguém, planejo tudo o que
vou dizer, o que quero e do que preciso. Não abro mão
dos meus limites."
"Defendo minhas ideias com unhas e dentes. Só
mudo de opinião se me comprovarem que estou errado."
"Não desisto. Enquanto o outro não concordar
comigo, buscarei novos fatos para convencê-lo de que
estou certo."
57
7. Manipulação do interlocutor
9. Indefinição e inconsistência na
argumentação
Em quais situações de sua vida, você tem usado com mais frequência a linguagem
VOCÊ - AFIRMAÇÃO?
Depois de responder essas questões, reflita sobre as assertivas que você respondeu 59
afirmativamente.
Reflita essas questões: “Quais as expressões que você tem mais utilizado? Com quais
pessoas? Por quê? Quais os resultados?”
11 A FALA COOPERATIVA: COMO ATINGI-LA?
Eu - afirmação pode ser desenvolvida em quatro passos (não funciona como “receita
de bolo”, apenas serve para você aprimorar sua comunicação:
a. Tom de voz:
b. Postura corporal
c. Expressões faciais
Como foi dito nos módulos anteriores, as expressões faciais também contribuem para
a expressividade não verbal. Sugere-se que elas sejam diretas, autênticas, risonhas e ar de feliz.
12.2 AS RELAÇÕES COMUNICATIVAS INTERPESSOAIS
Devemos tomar cuidado, pois nem todas as relações assertivas são destinadas a
manter a mesma conversa, do início ao fim, sem provocar mudanças no discurso. Devemos 62
buscar a flexibilidade nas relações, sermos suscetível às relações, tendo claramente definidas
quais são as fronteiras e fazendo as mudanças de posição que desejar.
Os resultados desejados
Tornar conhecida sua intenção e garantir que seja devidamente interpretada por seu
interlocutor é o objetivo de um processo de comunicação.
Como já foi dito, se a sua intenção é provocar um conflito, manipular e depreciar seu
receptor, é provável que você escolha a linguagem do conflito.
Ao passo que se sua intenção for oposta, isto é, evitar conflito é provável que você
estimule o seu interlocutor a usar a linguagem do conflito. No entanto, se você busca resolver
definitivamente o conflito, o adequado é usar a linguagem da cooperação. A partir de agora, se
dessa será tratada a linguagem da cooperação. Vale ressaltar que não iremos nos aprofundar na
incontestável contribuição que do linguista Dominique Maingueneau, mas iremos levantar
algumas questões discutidas por eles e seus seguidores que serão importantes para nosso
desenvolvimento comunicativo do ponto de vista assertivo.
O autor cita quatro tipos de comunicação, que são denominados de estilos de
comunicação: afirmação, argumentação, empatia e envolvimento: foram considerados,
pontos de vista de outros estudiosos de retórica, comunicação persuasiva e teorias da
assertividade.
O modelo comunicativo, desenvolvido pelo autor Dominique Maingueneau diz, por
exemplo:
Numa situação, numa conversa começa que o assunto é sobre o tempo ou a saúde, os
falantes se despendem por despedidas e promessas de um novo encontro. Nesse caso, o
locutor e interlocutor falam sucessivamente e o diálogo dura um curto tempo, não respeitando
um plano rigoroso.
Numa situação que os interlocutores se comunicam oralmente (sabemos que não
apenas oralmente, já que a comunicação verbal está sempre presente), o emissor e o receptor
interferem mutuamente na mensagem e elaboram o conteúdo da comunicação. O contexto é
importante, pois mostra se a mensagem é pertinente ou não, logo ela só terá importância se
considerar o contexto o qual está inserida.
No caso da placa: “Não estacionar” numa rua com intenso movimento de automóveis.
A mesma placa não fará sentido dentro de um estabelecimento, onde não se trafega automóvel. 63
Ela não terá credibilidade, em função do contexto.
Para o falante compreender uma mensagem, é necessário mobilizar diversos saberes,
ou seja, precisa fazer hipóteses, raciocinar e, assim, construir um contexto. O destinatário não
pode ser passivo, pois ele precisa definir o contexto que vai concluir as informações necessárias
para interpretar o enunciado ou a mensagem.
Nossa competência comunicativa nos auxilia a compreendermos essas experiências,
sendo nossa aptidão para produzir e interpretar os enunciados de maneira adequada às
múltiplas situações de nossa existência. No caso da placa proibindo estacionar, as pessoas
entendem claramente o sentido da placa proibindo interditar, pois atingem competências internas
e essenciais para a produção e interpretação de enunciados. Tais competências são
denominadas por:
Lei da pendência: Essa lei defende que um enunciado deve ser totalmente
adequado ao contexto em que acontece, de forma que a informação seja do interesse do
destinatário.
Este estilo é necessário quando o falante necessita deixar claras as suas expectativas,
estabelecer limites ao seu interlocutor, falar o sim e não a uma situação ou pessoa e dizer em
quais bases a conversa deve acontecer. Enfim, é o estilo para dizer diretamente ao seu
interlocutor o que você sente, pensa e do que necessita. A técnica adequada para esses
objetivos é EU-AFIRMAÇÃO.
"Eu me sinto acuada quando você diminui o tempo de execução de uma tarefa."
"Você tem me pedido para fazer hora-extra todo mês. Temos que planejar melhor o
nosso trabalho, pois o extra está atrapalhando meus estudos."
"O máximo de desconto é 5%. Nossa tabela não permite maiores descontos."
"Bem, estamos nos reunindo há um mês. Penso que é hora de traçarmos um plano de
ação."
68
13.1 ARGUMENTAÇÃO
No estilo afirmação, não é pertinente fazer pergunta. No entanto, quando isso ocorre, o
seu emissor não quer obter resposta.
É importante que se tenha a igualdade de pensamento, ou seja, quando o emissor
deseja vender uma ideia, um conceito, um produto. Você percebe a necessidade de usar este
estilo quando o seu interlocutor tem um pensamento discordante frente ao objeto da conversa e
o objetivo da comunicação busca a concordância do assunto.
Entende-se argumentação como o ato de convencer o outro a partir da fundamentação
clara das ideias e propostas, portanto, predominam fatos, raciocínios e lógica.
Este é o estilo ideal para justificar sua posição, fazer sugestões, dar informações e
pedir explicação para entender a ideia do outro.
Seguem abaixo alguns exemplos desse estilo comunicativo:
"Tenho uma ideia que, acredito, resolverá nosso problema. Você tem uma reunião às
10 horas, no centro da cidade, e eu, às 11 horas, ao lado. Poderíamos pedir ao mecânico para
vir pegar o meu carro para conserto e você me daria uma carona de ida e volta. Assim, posso
pegar nosso filho na escola e você ficará tranquilo no seu trabalho. O que acha?"
"Estou com um problema para resolver e que vai impactar no seu trabalho. A solução
adequada vai nos render 10% de bônus. No entanto, durante o dia de expediente, estou
totalmente ocupado. Que tal ficarmos hoje à noite trabalhando e surpreendermos nosso diretor
com uma solução rápida e eficaz?"
Como o estilo argumentação faz perguntas?
A pergunta se torna pertinente quando o locutor precisa de informações do interlocutor
para fortalecer sua base de argumentação; caso contrário, corre o risco de usar argumentos que
não beneficiem o processo de convencimento.
Se uma pessoa faz uma pergunta cuja resposta lhe é desconhecida, pode-se dizer que
a pergunta é pertinente ao contexto. 69
Veja um exemplo:
"Não entendi sua posição contrária ao meu projeto. Gostaria de entender seu ponto de
vista. Quem sabe se existe algo que não contemplei no trabalho."
Se uma pessoa conhece a resposta e, mesmo assim, faz a pergunta, pode soar como
manipulação, aquele jogo "te peguei", quase colocando palavras na boca do outro”.
"Está vendo? Até você respondeu positivamente à minha pergunta. Então você
concorda que eu tenho razão?"
Este estilo consiste em entender o outro e estimular sua participação. Sua utilização se
torna pertinente quando, no contexto da conversa, ouvir a posição do outro será determinante
para a efetivação do convencimento e da persuasão.
Para esse estilo, devemos tentar estabelecer a empatia, respeitando a opinião do
outro, mesmo que à sua, conciliar pontos de vista diferentes, estimular o outro a falar
sobre suas opiniões e sentimentos e demonstrar, por feedbacks, que os entendeu
corretamente.
Veja um exemplo:
"Compreendo seu ponto de vista. Eu, no seu lugar, também sentiria da mesma forma.
No que posso ajudá-lo?"
CUIDADO!
Maioria das
Itens Frequentemente Ocasional Quase nunca
vezes
1 1 2 3 4
2 4 3 2 1
3 1 2 3 4
4 4 3 2 1
5. 4 3 2 1
6 4 3 2 1
7 4 3 2 1
8 1 2 3 4
9 1 2 3 4
10 1 2 3 4
11 4 3 2 1
12 4 3 2 1
13 1 2 3 4
14 4 3 2 1
15 4 3 2 1
16 4 3 2 1
17 4 3 2 1
18 4 3 2 1
19 4 3 2 1
20 4 3 2 1 75
21 4 3 2 1
22 1 2 3 4
23 1 2 3 4
24 1 2 3 4
25 4 3 2 1
26 4 3 2 1
27 1 2 3 4
28 4 3 2 1
29 4 3 2 1
30 4 3 2 1
CLASSIFICAÇÃO
88 até 73 = REGULAR
30 até 56 = RUIM
76
Seja claro, faça com que o espectador saiba facilmente do que você está
falando.
As pessoas não querem apenas ouvir o que você tem a dizer, querem aprender,
conhecer, entender e principalmente, fazer uso das suas orientações. Fale de maneira com que
as pessoas se envolvam com o seu tema e, a melhor forma de envolvê-las é contando estórias
rápidas, do cotidiano, ou passagens de livros, seguindo as suas explanações com exemplos,
fazendo com que cada ouvinte se coloque naquela situação.
Evite Rodeios
Nada mais exaustivo do que você encontrar com uma pessoa e perguntar – E então,
como tem passado? E ela resolve te contar o que se passou no último ano da vida dela.
Toda apresentação necessita de começo, meio e fim. Não faça de sua palestra um
começo torturante. Seja objetivo. Faça uma introdução rápida, apresentando o foco principal do
tema que será abordado.
Organização é fundamental. Sua palestra tem que ser envolvente, cativante, rica de
informações e esclarecedora. Não decore, nem leia trechos anotados, principalmente se forem
extensos. Isso gera cansaço, desinteresse do ouvinte, bem como, você passará insegurança de
que não domina o tema.
Anote palavras chaves, assim você não sairá do foco. O ouvinte quer saber o que você
sabe.
Tempo de apresentação
Administre o tempo, seja pontual para começar e terminar sua palestra. As pessoas
ficam entediadas com temas maçantes e de conteúdo pouco interessante. Elas estão ali,
buscando conhecimento e crescimento. 78
Qual é o seu público ? - Identificar o ouvinte, conhecer quem é ele, em que fase
da vida se encontra, como vive, o que sente, o que o aflige, que dificuldades/dúvidas tem, do que
precisa, o que espera da palestra e outros elementos que você achar importantes.
Existem algumas regras básicas que colaboram profundamente para uma boa
apresentação. Ainda que você não seja experiente, procure acompanhá-las e chegará a
resultados muito satisfatórios no sentido de realizar uma apresentação com resultados efetivos:
81
14 TREINANDO A COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
Nesse último módulo, serão orientados alguns passos para você treinar a comunicação
assertiva. Vamos continuar a aperfeiçoar a comunicação em público. Para isso, aprenderemos a
utilizar o microfone: 82
"Eu não tenho tempo para estudar porque fico no trabalho até tarde."
"Você é responsável pelo que você faz e fala, porque suas palavras e ações estimulam
os outros a sentirem certas emoções, positivas ou negativas."
Passe a pensar e usar expressões proativas e produtivas:
"Penso que não devo falar agora, porque ela não terá estrutura emocional para
aguentar sozinha."
"O que tenho feito para provocar os problemas que tenho vivido, e o que tenho que
mudar para resolvê-los."
“Quais as estratégias que tenho adotado para conquistar o mercado e o que tenho que
mudar."
"O que devo fazer para não mais provocar a resistência do outro aos meus projetos."
Feito isso, você está preparado para seguir adiante, pois só sendo responsável por si
mesmo é que terá condições de promover mudanças internas em seu eu.
Informatividade
O vendedor estava fornecendo informações novas, mas
não pertinentes ao contexto. Portanto, não fizeram o efeito
esperado para convencer e persuadir o cliente no sentido de
que suas condições de venda eram as mais promissoras.
Exaustividade
O vendedor não respeitou esta lei do discurso.
Exagerou na argumentação, falando com prolixidade sobre
produtos e desafiando a competência da cliente em suas
escolhas de parcerias. Por outro lado, escondeu a informação
principal para conquistar o ouvido do cliente: "solução de sua
lista".
Modalidade
Esta lei também foi totalmente infringida pelo vendedor.
Construiu frases longas durante sua tentativa de
argumentação.
15 ASSERTIVIDADE E HABILIDADE DE NEGOCIAÇÃO
1- Considere como você age e não como deveria agir nas situações apresentadas,
respondendo com sinceridade.
2- Analise as questões e assinale aquela que mais se aplica no seu caso. A atitude
mais comum, de acordo com a situação apresentada.
3- Em seguida, você deve somar os pontos.
8. a. Se você tivesse que levar a outra parte a seguir seu argumento, utilizando
somente o lado da verdade que lhe interessa, se sentiria bem?
b. Faria isso, mas não me sentiria bem.
c. Para mim, isso é manipulação.
d. Evito fazer esse tipo de coisa.
e. Me sentiria horrível.
9. a. Ao vender com uma pessoa que possui posição superior a minha, me sinto mal.
b. Ao contrário, enfrento a situação sem problemas.
c. Me preocupa, um pouco, a sua posição, o seu conhecimento. Tomaria cuidado.
d. Procuro nessas situações, trazer a luz do momento e aplico os meus
conhecimentos.
17.a. Quando estou comprando e fazem muitas perguntas, eu não gosto, assim como
o cliente não gosta de ser questionado.
b. Quando estou comprando e me questionam, respondo sem problemas, se estiver na
linha das minhas necessidades.
c. Gosto quando me questionam, sinto que estão interessados em mim.
d. Evito responder. É muito desagradável.
e. Acho um procedimento normal.
18.a. Num encontro de vendas começo logo após a apresentação inicial, a expor meu
argumento.
b. Logo após a apresentação inicial espero a oportunidade.
c. Faço a apresentação inicial e espero o cliente pedir para eu expor.
d. Depois da apresentação inicial, faço o levantamento do que o cliente necessita.
e. Depende muito da outra parte.
19.a. Meus argumentos são trabalhados anteriormente, pois, tenho-os sempre prontos.
b. São trabalhados no momento, de acordo com a situação após ouvir as palavras do
cliente.
c. Trabalho-os no momento.
d. Tenho uma lista mental, onde estão catalogados para cada situação.
e. Às vezes, saem na hora.
92
20.a. O cliente quer saber como um produto/serviço é construído (fabricado).
b. Ele está interessado nas vantagens do produto/serviço.
c. Em parte, só quer saber como funciona o produto/serviço.
d. Na verdade se interessa somente naquilo que o atende quanto ao produto/serviço.
e. Só quer saber se eu conheço o que estou vendendo.
21.a. As objeções em vendas são uma demonstração de que o cliente está rejeitando o
produto/serviço que estou apresentando.
b. É uma oportunidade para esclarecer e educar o cliente naquilo que está sendo
apresentado.
c. Elas incomodam, mas eu respondo.
d. Representam algo muito desagradável em vendas.
e. Procuro rebatê-las e vou em frente.
23.a. Num encontro de vendas é muito complicado escutar o cliente, pois a gente se
envolve muito e fica difícil a negociação.
b. Depende muito da situação e do tempo de cliente.
c. Escuto o suficiente para perceber o que o cliente quer.
d. Escuto ao mesmo tempo em que estimulo o cliente a falar, procurando entendê-lo.
e. Muitas vezes o cliente não sabe o que quer, você tem que falar por ele.
25.a. O ingrediente poder num encontro de venda é algo irrelevante, se você sabe o
que está fazendo.
b. O poder é meu, porque eu estou no controle.
c. O poder existe e muda de lado se não for bem trabalhado.
d. O poder sempre está com a outra parte.
e. Há pessoas que têm poder, outras não.
26. a. Quando negocio com um cunhado, amigo ou parente procuro facilitar as coisas.
b. Amigo é amigo, negócios à parte.
c. É difícil não se envolver emocionalmente.
d. Sem problemas, o encontro de vendas fica melhor ainda.
e. Evito fazer negócios com quem estou envolvido emocionalmente.
27.a. Sempre que tenho um encontro de vendas, procuro iniciar com tempo suficiente
para evitar reveses.
b. Procuro organizar o tempo e saber o meu limite e o da outra parte.
c. Procuro conhecer o tempo disponível da outra parte e utilizá-lo a meu favor.
d. Não tenho qualquer preocupação com o fator tempo.
e. Simplesmente se tenho que negociar, vou e faço, sem pensar no fator tempo.
29.a. Quando você está fazendo um negócio, costuma falar sobre ele com as
pessoas?
b. Somente para as pessoas mais próximas.
c. Gosto de falar sobre meus negócios, me dá prazer e me motiva. 94
d. Somente para aquelas pessoas que me perguntam sobre ele.
e. Evito falar sobre negócios.
30.a. Nas ocasiões que estou comprando alguma coisa, costumo pesquisar em três ou
quatro lugares.
b. Pesquiso em diversos lugares e volto onde apresentaram o melhor produto/serviço
ao melhor preço.
c. Mesmo que tenha pesquisado e que tenha encontrado o melhor produto/serviço e
preço, faço uma oferta mais baixa.
d. Tendo aplicado o procedimento da letra c (acima) e caso não cedam, insisto num
valor intermediário.
e. Aplicando os procedimentos c e d e além do preço melhor, ainda peço um brinde.
Cheque o gabarito a seguir:
95
F
az o somatório: somando os pontos positivos e diminuindo os negativos.
Resultado
99
O controlador é caracterizado pelo fato de tomar decisões rápidas, por essa razão está
sempre preocupado com o uso do seu tempo. Por exemplo, preocupar-se com redução de
custos nas discussões, não faz rodeios, vai direto ao assunto, é organizado, conciso, objetivo,
sua meta básica é conseguir resultados.
Geralmente valoriza os resultados, o cumprimento de metas e precisa aprender a ouvir
mais os outros e a ter humildade. Além disso, não age como negociador sozinho apresenta baixa
competência interpessoal, pensando mais em si mesmo e não se importando com as outras
pessoas. Também apresenta dificuldades em aceitar e conviver com diferenças individuais, por
causa da dificuldade interpessoal, e costuma fazer pré-julgamentos.
Esse estilo de negociador controlador é muito franco, organizado, decidido, eficiente,
objetivo, rápido, ambicioso, independente, esforçado, assume riscos, dizendo o que pensa e o
que sente. Mostra-se egoísta, impaciente, insensível, exigente, rude, crítico e autoritário. Para
obter apoio confia na eficiência, no bom trabalho feito e entrega no prazo combinado.
Sob tensão, reage com ameaça e impõe. Torna-se tirânico.
17.4 ESTILO ANALÍTICO
103
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 8. ed. São Paulo: Hucitec,
1997.
104
BEHLAU, M.; MADAZIO, G.; FEIJÓ, R.; GIELOW, I.; REDHER, M. I. Aperfeiçoamento vocal e
tratamento fonoaudiológico das disfonias. In: Faria, L., Pepi, A. & Alesi, M. (2004). Concepções
pessoais de inteligência e auto-estima: Que diferenças entre estudantes portugueses e
italianos? Análise Psicológica, 4(XXII), 747-764.