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Remoção de resíduos sólidos urbanos Para efeitos de deposição dos resíduos, definidos na alínea i) do
artigo 4.º deste Regulamento, é obrigatória a utilização dos equi-
Artigo 13.º pamentos específicos existentes nas vias e outros espaços públi-
cos, nomeadamente papeleiras e ecopontos.
Aos produtores de RSU são aplicáveis as taxas previstas e em
vigor. SECÇÃO II
SECÇÃO I
Horário de deposição dos resíduos sólidos urbanos
Deposição dos resíduos sólidos urbanos
Artigo 19.º
Artigo 14.º
1 — O horário de deposição dos RSU é o seguinte:
1 — Entende-se por bom acondicionamento dos RSU a sua de-
posição no interior dos recipientes, em boas condições de higiene a) Nos locais onde a remoção se efectua através de recipientes
e estanquicidade, não devendo a sua colocação ser a granel dentro de utilização colectiva existentes na via pública, a que se
dos equipamentos. refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 15.º, entre as 18 ho-
2 — Não é permitido colocar nos equipamentos de deposição, ras do dia anterior e as 6 horas do dia em que se efectua
quaisquer resíduos líquidos ou liquefeitos. a remoção se esta se efectuar em horário diurno e entre
3 — São responsáveis pelo cumprimento do disposto nos nú- as 18 e as 23 horas das noites em que se efectue a remo-
meros anteriores e pela colocação e retirada dos equipamentos de ção, quando esta for nocturna;
deposição da via pública, pela sua limpeza e conservação e pela b) Entre as 8 e as 22 horas, nos equipamentos destinados a
manutenção dos sistemas de deposição: recolhas selectivas de vidro, colocados na via pública;
a) Os proprietários, gerentes ou administradores de estabe- c) A qualquer hora do dia, nos restantes equipamentos desti-
lecimentos comerciais, industriais ou hospitalares; nados a recolhas selectivas, a que se refere a alínea d) do
b) Os proprietários e os residentes de moradias ou de edifí- n.º 1 do artigo 15.º
cios de ocupação unifamiliar;
c) O condomínio, representado pela administração, nos ca- 2 — O horário de colocação na via pública dos equipamentos
sos de edifícios em regime de propriedade horizontal; definidos nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 15.º, é entre as 19
d) Nos restantes casos, os proprietários, os indivíduos ou e as 23 horas das noites em que se efectue a remoção, junto à
entidades para o efeito designados, ou na sua falta, todos porta de serviço, devendo ser retirados até às 10 horas do dia se-
os residentes. guinte.
3 — Para áreas específicas do município e tendo em conta o
Artigo 15.º horário de remoção, os horários previstos nos números anterio-
1 — Para efeitos de deposição dos RSU, são utilizados pelos res, podem ser alterados pela Câmara Municipal de Lisboa através
munícipes os seguintes recipientes, conforme for estipulado pela de comunicação do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos
Câmara Municipal de Lisboa: Sólidos.
4 — A deposição das fracções valorizáveis de RSU, deve ser
a) Contentores herméticos normalizados obedecendo aos efectuada nas condições e em horário a definir pela Câmara Mu-
modelos aprovados pela Câmara Municipal de Lisboa, dis- nicipal de Lisboa, através do Departamento de Higiene Urbana e
tribuídos pelos locais de produção de RSU, destinados à Resíduos Sólidos.
deposição desses resíduos e selectivamente das suas frac-
ções valorizáveis;
b) Outro equipamento de deposição de capacidade variável, Artigo 20.º
previamente definido pelo Departamento de Higiene Ur- 1 — Fora dos horários previstos nos n.os 2, 3 e 4 do artigo anterior,
bana e Resíduos Sólidos, a utilizar nos locais de produção os equipamentos aí referidos, devem encontrar-se dentro das ins-
de RSU, destinado à deposição desses resíduos e selectiva- talações dos produtores e apenas acessíveis a estes.
mente das suas fracções valorizáveis; 2 — Poderão os produtores de resíduos sólidos domésticos, ser
c) Outro equipamento de utilização colectiva, de capacidade autorizados a manter os contentores fora das instalações, ou a utilizar
variável, colocado nas vias e outros espaços públicos;
outro tipo de equipamento de deposição adequado às instalações
d) Outros equipamentos destinados a recolhas selectivas.
desse local de produção, mediante solicitação à Câmara Municipal
2 — Os munícipes devem utilizar para deposição dos RSU que de Lisboa — Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos,
produzem e selectivamente das suas fracções valorizáveis, os reci- nos seguintes casos:
pientes que lhes foram distribuídos ou indicados pela Câmara Mu-
nicipal de Lisboa, em função do sistema de recolha definido para a) Quando se verifique comprovada incapacidade física do seu
a sua área, ou para o seu caso específico. utilizador;
3 — As entidades responsáveis pelos locais de produção, devem b) Quando as instalações, por falta de espaço, manifestamente,
possuir um dos equipamentos definidos nas alíneas a) e b) do n.º 1 não reúnam condições para a colocação do ou dos con-
deste artigo, requerendo aos serviços competentes da Câmara tentores no seu interior, em local acessível a todos os
Municipal de Lisboa, o seu fornecimento ou indicação das suas moradores.
características.
4 — São ainda de considerar, para efeitos de deposição selecti- 3 — Os produtores de resíduos sólidos equiparáveis a domésti-
va, os ecocentros, áreas vigiadas, destinadas à recepção de frac- cos, poderão, nos dias de encerramento, utilizar equipamento apro-
ções valorizáveis de resíduos, onde os munícipes podem utilizar os vado não reutilizável, mediante autorização prévia a solicitar à
equipamentos disponíveis para a sua deposição. Câmara Municipal de Lisboa — Departamento de Higiene Urbana
e Resíduos Sólidos.
Artigo 16.º 4 — Nos casos autorizados nos termos dos n.os 2 e 3 deste ar-
Os produtores têm de utilizar os equipamentos de deposição tigo, o horário de deposição dos RSU é o preceituado no artigo 19.º
selectiva para a deposição das fracções valorizáveis de resíduos a
que se destinam. SECÇÃO III
Artigo 17.º
Recolha dos resíduos sólidos urbanos
1 — Os equipamentos referidos no artigo 15.º são propriedade
da Câmara Municipal de Lisboa, quando por esta fornecidos. Artigo 21.º
2 — A substituição dos equipamentos de deposição reutilizáveis
distribuídos pelos locais de produção, deteriorados ou extraviados, À excepção da Câmara Municipal de Lisboa e de outras entida-
por razões imputáveis aos produtores, é efectuada pelos serviços des, públicas ou privadas, devidamente autorizadas para o efeito, é
municipais, mediante pagamento das respectivas taxas, sendo res- proibido a qualquer outra entidade o exercício de quaisquer activi-
ponsáveis as entidades definidas no artigo 14.º dades de remoção de RSU.
28 APÊNDICE N.º 128 — II SÉRIE — N.º 255 — 29 de Outubro de 2004
SECÇÃO IV 5 — É proibida a acumulação no interior dos edifícios, logra-
douros ou outros espaços particulares, de quaisquer tipos de resí-
Recolha de objectos volumosos fora de uso duos, quando com isso possa ocorrer dano para a saúde pública,
risco de incêndio ou perigo para o ambiente.
Artigo 22.º 6 — Os promotores da distribuição ou lançamento de panfletos
promocionais ou publicitários na via pública, são responsáveis pela
1 — É proibido colocar nos contentores destinados a RSU, nas limpeza dos materiais abandonados, ou pelo pagamento dos custos
vias e outros espaços públicos, objectos volumosos fora de uso, da limpeza, de acordo com as taxas devidas.
definidos nos termos da alínea b) do artigo 4.º deste Regulamento,
sem previamente tal ter sido requerido à Câmara Municipal de Lisboa Artigo 25.º
e obtida a confirmação da realização da sua remoção.
2 — O pedido referido no número anterior, pode ser efectuado 1 — Os acompanhantes de animais são responsáveis pela lim-
pessoalmente, por escrito (via postal ou via telefax), por telefo- peza e remoção dos dejectos produzidos por estes nas vias e ou-
ne ou por correio electrónico. tros espaços públicos, devendo para o efeito, fazer-se acompanhar
3 — A remoção efectua-se em data, hora e local a definir pela de equipamento apropriado.
2 — Os acompanhantes de animais não devem abandonar o local
Câmara Municipal de Lisboa.
sem proceder à limpeza imediata dos dejectos.
4 — Compete aos munícipes interessados, transportar e acon- 3 — O disposto neste artigo, não se aplica a cães-guia, acom-
dicionar os objectos volumosos fora de uso no local indicado, se- panhantes de invisuais.
gundo as instruções dadas pela Câmara Municipal de Lisboa. 4 — Os dejectos de animais devem, na sua limpeza e remoção,
5 — Poderão os munícipes entregar estes resíduos num ecocen- ser devidamente acondicionados de forma hermética, para evitar
tro, nas quantidades estabelecidas no respectivo regulamento de qualquer insalubridade.
utilização. 5 — A deposição dos dejectos de animais, acondicionados nos
termos do número anterior, deve ser efectuada nos equipamentos
SECÇÃO V de deposição existentes na via pública, nomeadamente nas pape-
leiras.
Recolha de resíduos sólidos verdes urbanos
Artigo 23.º
CAPÍTULO VI
1 — É proibido colocar nas vias e outros espaços públicos, re- Produtores de resíduos sólidos especiais
síduos verdes urbanos, definidos nos termos da alínea c) do artigo 4.º
deste Regulamento, fora dos dias, horários e locais definidos pelo Artigo 26.º
Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos. A deposição, recolha, transporte, armazenagem, valorização ou
a) Nos locais onde exista recolha calendarizada, podem os recuperação, tratamento e eliminação dos resíduos sólidos especiais
resíduos ser colocados com uma antecedência máxima de definidos no artigo 5.º, são da exclusiva responsabilidade dos seus
um dia útil; produtores.
b) Nos outros locais, estes resíduos não poderão ser coloca-
dos, sem previamente tal ter sido requerido à Câmara SECÇÃO I
Municipal de Lisboa e obtida a confirmação da realização
da sua recolha. Resíduos sólidos especiais equiparáveis a RSU