RESUMO DE

EDUCAÇÃO FÍSICA
Aluno: Pedro Henrique de Araújo Gomes
Turma: 2º ano - Têxtil

Caicó-RN, 26 de julho de 2021

 A ideia de um país poderoso composto de cidadãos fortes e saudáveis
levou os países totalitários a usar o esporte como ferramenta de propaganda
de seus sistemas políticos. Com a pressão bilateral, o esporte aparece como
arma ideológica na luta pelo prestígio político. Os campos esportivos e estádios
se tornaram campos de batalha. As Olimpíadas foram uma disputa política que
acabou levando ao boicote das Olimpíadas de Moscou de 1980 e das
Olimpíadas de Los Angeles de 1984. No mundo contemporâneo, o esporte
passou a constituir uma economia de mercado da construção, transformando-
se em grandes instituições financeiras representativas dos interesses de
empresas multinacionais, e essas instituições determinaram as regras do
mercado mundial. O país pratica esportes porque é facilmente
instrumentalizado por políticas de poder institucionalizadas, que refletem os
valores existentes na sociedade em que está inserido.
As Olimpíadas de Berlim de 1936 foram um momento histórico muito
típico na aplicação da política esportiva. Naquela época, a Alemanha era
governada por Adolf Hitler, o líder do nazismo e o maior totalitarismo.
Finalmente, Hitler usou a Grande Depressão em 1929 para desencadear um
plano político para estabelecer o nazismo na Alemanha em 1933, criando uma
estrutura para suprimir os direitos civis e a autonomia de um estado totalitário
governado por um único partido nazista. Em 25 de abril de 1931, o Dr. Theodor
Lewald, Secretário-Geral do Comitê Olímpico Alemão, propôs a intenção da
Alemanha de sediar os Jogos Olímpicos de 1936 em Berlim. Ele também
lembrou que os Jogos Olímpicos de 1916 foram escolhidos como sede da
Alemanha, mas não foram realizados devido à Primeira Guerra Mundial.
Hitler assumiu o cargo de chanceler alemão em 30 de janeiro de 1933 e
convocou novas eleições para março, no intuito de obter maioria do partido
nazista no parlamento
Hitler ao poder colaborou diretamente com o comitê de organização dos
Jogos Olímpicos, que foi amplamente amparado financeiramente pelo Estado.