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TÓPICO 3: Normalização

CONCEITO DE NORMALIZAÇÃO
O que é Normalização
“Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou
potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva
com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado
contexto” - definição da ABNT.
Em outras palavras, a normalização é a formalização do sistema
utilizado pela empresa em relação ao controle e asseguramento da
qualidade. A forma de manter os índices de qualidade dentro do
objetivo proposto.
TÓPICO 3: Normalização
• Objetivos da Normalização
• Economia: Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e
procedimentos;
• Comunicação: Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o
fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de
serviços;
• Segurança: Proteger a vida humana e a saúde;
• Proteção do Consumidor: Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a
qualidade dos produtos;
• Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais: Evitar a existência de regulamentos
conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o
intercâmbio comercial.
• Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de
tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à
segurança e à preservação do meio ambiente.
• Fonte: ABNT (www.abnt.org.br)
TÓPICO 3: Normalização

• Benefícios da Normalização
• Em uma economia onde a competitividade é acirrada e onde as
exigências são cada vez mais crescentes, as empresas dependem de
sua capacidade de incorporação de novas tecnologias de produtos,
processos e serviços.
• A competição internacional entre as empresas eliminou as tradicionais
vantagens baseadas no uso de fatores abundantes e de baixo custo. A
normalização é utilizada cada vez mais como um meio para se alcançar
uma redução de custo da produção e do produto final, mantendo ou
melhorando sua qualidade
TÓPICO 3: Normalização

• Benefícios da Normalização
• Os benefícios da Normalização podem ser:
• Qualitativos, permitindo:
• Utilizar adequadamente os recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra);
Uniformizar a produção; Facilitar o treinamento da mão-de-obra, melhorando seu
nível técnico; Registrar o conhecimento tecnológico e Facilitar a contratação ou
venda de tecnologia.
• Quantitativos, permitindo:
• Reduzir o consumo de materiais; Reduzir o desperdício; Padronizar componentes;
Padronizar equipamentos; Reduzir a variedade de produtos; Fornecer procedimentos
para cálculos e projetos; Aumentar a produtividade; Melhorar a qualidade e
Controlar processo.
• É ainda um excelente argumento para vendas ao mercado internacional como, também, para
regular a importação de produtos que não estejam em conformidade com as normas do país
importador.
TÓPICO 3: Normalização

• Benefícios da Normalização
• Tipos de Normas
• Existem basicamente dois tipos de Norma:
• Normas para Produtos: Define a especificação do produto e testes a serem
realizados para garantir a qualidade do produto fabricado.
• Normas para Gestão da Qualidade: Define o sistema de Gestão da Qualidade a ser
seguido por uma empresa. As Normas de Gestão da qualidade são passíveis de
“certificação”, ou seja, a empresa que quiser implantar esse tipo de Norma deverá
passar por uma auditoria de Verificação o qual irá emitir um certificado de
Qualidade.
TÓPICO 3: Normalização

• Benefícios da Normalização
• Controle e Emissão de Normas
• As Normas são controladas e emitidas por órgãos oficiais. Cada país possui pelo
menos um órgão oficial responsável por emissão de Normas. O principal órgão
mundial de controle e emissão de Normas é o órgão ISO.
• Muitos dos órgãos oficiais de normalização de diversos países são filiados ao
órgão ISO, no entanto, existem outros órgãos importantes de emissão e controle
de Normas que não são ligados a esse órgão mundial.
• No Brasil o principal órgão de emissão e controle de Normas é a ABNT.
TÓPICO 3: Normalização

Exemplo de Normalização
- Ninguém foi obrigado a adotar o
novo método. Só o fez porque dava
resultado.
- A lança era o meio. O objetivo era
melhorar a caçada.
- O método padronizado não pode
ser fixo. Ele tem que evoluir.
Depois, alguém inventou a
zarabatana, depois o arco e flecha,
e assim por diante.
Definição
O Conceito de Gestão da Qualidade : A gestão da
qualidade consiste no conjunto de atividades coordenadas
para dirigir e controlar uma organização com relação à
qualidade, englobando o planejamento, o controle, a
garantia e a melhoria da qualidade.
Conceito
Qualidade Total

Modo de gestão de uma organização centrado na


qualidade, baseado na participação de todos os seus
membros, visando o sucesso a longo prazo, por meio da
satisfação de cliente e dos benefícios para todos os
membros da organização e da sociedade.
O Controle da Qualidade Total – Modelo Americano
Um sistema eficaz para integrar a manutenção
da qualidade e os esforços de melhoria da
qualidade dos vários grupos na organização,
de modo a possibilitar a produção em níveis
mais econômicos, permitindo alcançar a
completa satisfação dos clientes. (Armand
Feigenbaum)
O Controle da Qualidade Total – Modelo Japonês
No contexto japonês, segundo Kaoru
ISHIKAWA, o controle de qualidade pode ser
considerado como o desenvolvimento, o
projeto, a produção, o marketing e os serviços
com o melhor custo-benefício para que os
clientes venham a adquirir os produtos com
satisfação.
Diferenças entres os modelos Japonês x Americano
Segundo Ishikawa a diferença entre o CQWC (Company
Wide Quality Control -Controle de Qualidade Total Amplo
Empresarial) e a visão de Feigenbaum, é que o último
advoga que o TQC (Controle de Qualidade Total) deve ser
conduzido por especialistas, e a visão japonesa não dá
exclusividade a esses especialistas.
O controle da qualidade total (TQC – Total Quality Control)

Diferenças entres os modelos Japonês x Americano em sugestões de melhorias feitas pelos


funcionários (Estudo feito em meados da década de 1990)
Tabela 3.2 - Diferença entre os Estados Unidos e o Japão em sugestões de melhoria

Estados Unidos Japão


Número de sugestões por 0,21 25,00
funcionário por ano
Sugestões aproveitadas 35 86,1
Participantes (com pelo 8 68
menos uma sugestão por
ano)
Recompensa por sugestão 461,00 3,55
(US$)
Economia por funcionário 430,00 3.640,00
(US$)
Economia por sugestão 6.680,00 143,00
(US$)
A variante voltada para a gestão: TQM – Gestão da Qualidade Total
ou Total Quality Management
A ideia central do TQM é que a qualidade esteja presente na função
de gerenciamento organizacional, em uma tentativa de ampliar seu
foco, não se limitando às atividades inerentes ao controle.

Elementos mais comuns de TQM:


Liderança e apoio da alta direção.
Relacionamento com os clientes.
Gestão da força de trabalho.
Relação com os fornecedores.
Gestão por processos.
Projeto de produto.
Fatos e dados da qualidade.
Modelos de TQM

a) O modelo de Lascelles e Dale


Esses autores consideram o TQM como uma evolução da qualidade ao longo do tempo. A qualidade
vem evoluindo de forma mais intensiva ao longo das últimas décadas, desde o final do século XVIII,
com o Advento da Revolução Industrial.
Modelos de TQM

A visão Evolutiva da TQM


Modelos de TQM

• O TQC é o desenvolvimento, o projeto, a produção, o


marketing e os serviços com o melhor benefício para os
clientes
• O TQC corresponde ao CWQC (Company-Wide Quality
Control) japonês
Modelos de TQM
• b) O modelo de Shiba TQM é um sistema em evolução, por
meio de melhoria continua de
produtos e serviços, na busca do
aumento da satisfação dos clientes
Modelos de TQM

c) O modelo de Zaire
Caracterizado por blocos
de construção
estabelece que o TQM
depende de bases
construtivas,
estabelecidas por uma
estrutura similar a uma
construção civil.
A Transição da Qualidade Total para a excelência em desempenho

• Evolução dos modelos de excelência: o prêmio Deming e o


Malcolm Baldrige

Deming foi o primeiro prêmio da qualidade lançado no mundo,


no Japão, que determina quais as práticas organizacionais que
devem ser utilizadas nas organizações. Quarenta anos depois,
nos Estados Unidos, surge o prêmio Malcom Baldridge.
Modelos de TQM

• O modelo de excelência brasileiro: o Prêmio


Nacional da Qualidade (PNQ)
“Os critérios de Excelência da PNQ
Critérios do PNQ: permitem que as empresas
estruturem um sistema de gestão
orientado para a estratégia, onde a
busca por resultados se faz por meio do
aprendizado
permanente. Há quatro anos
entregamos o primeiro relatório de
gestão. Os ‘feedbacks’ do Relatório de
Avaliação nos deram diretrizes para o
aperfeiçoamento e as oportunidades de
melhorias. Passo a passo, estabelecemos
novos padrões de excelência que nos
levaram à obtenção do PNQ em 2004"
Cláudio Horta Mendes
TÓPICO 4: GQT

Critérios de excelência segundo a FNQ (2011):


1. Liderança
2. Estratégias e planos
3. Clientes
4. Sociedade
5. Informação e conhecimento
6. Pessoas
7. Processos
8. Resultados
TÓPICO 4: GQT

Sistema de pontuação:
A premiação considera três dimensões para determinação da
pontuação dos itens: enfoque, aplicação e resultados. Fatores
utilizados para avaliar o enfoque:
Adequação dos métodos, das ferramentas e técnicas.
Eficácia dos métodos, das ferramentas e técnicas.
Quanto sistemático é o enfoque e quão é consistente e
sistematicamente aplicado.
Grau de integração entre as práticas.
Extensão pela qual o enfoque é baseado na prevenção.
TÓPICO 4: GQT

• Exemplaridade ou inovação do enfoque.


• Extensão pela qual o enfoque considera ciclos de avaliação e
melhoria.
• Fatores utilizados para avaliar os resultados:
• Níveis de desempenho comparados com os referenciais.
• Demonstração de melhorias sustentadas (tendências positivas).
• Taxa de melhoria de desempenho.
• Importância da melhoria no desempenho relativa às dimensões
de enfoque e aplicação.
Modelos de excelência no mundo

A partir do lançamento do Malcolm Baldrige National Quality Award,


inúmeros outros modelos de excelência foram propostos por
diversas nações em todo o mundo.

Foram notáveis os progressos em as práticas de gestão com base no


PNQ, nos processos e na identificação e correção de falhas na
empresa, trazendo mudanças objetivas, tangíveis, perceptíveis e
mensuráveis.
Luiz Ernesto Gemignani, diretor-presidente da PROMON, premiada pelo PNQ em 2007.
Para nós, o PNQ é a consolidação de um trabalho consistente e
maduro. O entendimento das pessoas em relação ao MeG (Modelo
de Excelência em Gestão) vai se consolidando e este reconhecimento
é uma constatação dessa disposição.
Antonio Carlos de Oliveira, diretor-geral da AeS Sul, premiada pelo PNQ em 2010.
TÓPICO 5: ISO 9000
OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO
A Normalização atende a vários objetivos nos processos produtivos. Os principais são:
Economia: com a sistematização e ordenação das atividades produtivas, é evidenciada a necessidade da
redução de custos de produtos e serviços, com a conseqüente economia para clientes e fornecedores.
Simplificação: permite a redução da variedade de procedimentos e tipos de produtos.
Comunicação: proporciona os meios necessários para a adequada troca de informações entre clientes e fornece-
dores, com vistas a garantir a confiabilidade nas relações comerciais.
Segurança: a proteção da vida humana, da saúde e do meio - ambiente é garantida pela verificação da
conformidade de produtos e serviços com os requisitos da norma.
Eliminação das barreiras comerciais: com a normalização, procuramos evitar a diversidade de regulamentos,
muitas vezes conflitantes, elaborados para produtos e serviços, pelos diferentes países.
Proteção ao consumidor: assegura a proteção do consumidor na medida em que contém requisitos que
permitem a possibilidade de aferir a qualidade dos produtos e serviços.
Fixar o conhecimento técnico: assegura a memória tecnológica da empresa.
Implantação e certificação de sistemas de gestão da Qualidade e sistemas de gestão ambiental: através da
verificação da conformidade dos seus produtos e serviços.-
Níveis de Normalização
CONDIÇÕES PARA O ÊXITO
Condições necessárias para que um sistema de normas seja eficaz. Esses
mandamentos são válidos para todos os sistemas de gestão, principalmente os
sistemas de gestão da Qualidade Total.
•Vontade política da alta direção e compromisso dos demais níveis de gerência
da empresa.
•Participação, em todos os níveis, das pessoas da organização.
•Ampla difusão e explicação dos objetivos e benefícios do processo de
normalização.
•Investigação e análise sobre o uso e aplicação da tecnologia.
•Estabelecimento de um sistema dinâmico e permanente para elaboração e
revisão das normas.
NORMAS
ISO 9000 Sistemas de Gestão da Qualidade

ISO 14000 Sistemas de Gestão Ambiental

SA 8000: Social accountability 8000 – Responsabilidade Social

OHSAS18001 - Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional - Valorização da Saúde e Segurança


Ocupacional

ÓRGÃOS CERTIFICADORES
Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)
European Foundation for Quality Management (EFQN)

Malcon BaldrigeAward (MBA)


ISO 9000 International Orgnization for Standartization – ISO
-Criada em 1947
-Sede em Genebra – Suíça
- Objetivo: promover o desenvolvimento da normalização e atividades correlacionadas no
mundo inteiro
-Base: facilitar o intercâmbio internacional de bens e/ou serviços e desenvolver a
cooperação nas esferas intelectual, cientifico, tecnológica e demais atividades
econômicas afins
- Em janeiro de 2010 contava com 162 países-membros e 18 conselhos internacionais
-Um deles é a ABNT responsável pela tradução e edição no Brasil das Normas ISO
-Seu trabalho técnico consiste em desenvolver acordos internacionais,mediante processo
consensual, para aplicação voluntária
Definição: ISO 9000
- É um conjunto de padrões internacionais a respeito de administração da qualidade e garantia da
qualidade.
- A norma ISO série 9000 fornece diretrizes e/ou requisito a respeito de quais características devem
ser consideradas no sistema de gestão de uma organização,porém não estabelecem como estas
características devem ser desenvolvidas e adotadas.
- Este Caráter genérico lhe dá uma ampla aplicabilidade
- Não trata de qualquer especificação técnica de produto, mas são complementares a todas as
especificações técnicas, normas ou regulamentos aplicáveis aos produtos ou operações das
empresas.
- Publicada desde 1987, a atual versão da família ISO 9000 compõe-se das normas ISO 9000:2005,
ISO 9001: 2008 e ISO 9004:2000 (Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade. Parte
2: Diretrizes para Serviços),além de um conjunto complementares à serie.
-Sua adoção no Brasil é feita oficialmente pela ABNT publicada com a sigla Abnt-ISO xxxxx
CONCEITOS BÁSICO
- Foram revisadas em 2008, sem mudanças importantes quando comparadas à de 2000.
-Maior foco segue sendo melhoria continua, a visão de processo na gestão da qualidade e uma alinhamento
maior com a ISO 14000.
- Conjunto formado por:
-NBR ISO 9000:2005: Descreve os fundamentos do sistemas de gestão da qualidade
-NBR ISO 9000:2008: especifica os requisitos para um SGQ, quando a organização precisa demonstrar sua
capacidade para fornecer produtos que atendam aos crescentes requisitos do cliente e aos requisitos
regulamentares (legislação) aplicáveis,e tem como meta aumentar a satisfação do cliente.
-NBR ISO 9004:2000: fornece as diretrizes que consideram tanto a eficiência como a eficácia do sistema,
visando melhorar o desempenho da organização e a satisfação do cliente e das outras partes envolvidas.
Oito princípios básicos

1. Foco no cliente
2. Liderança
3. Envolvimento das pessoas
4. Abordagem do processo
5. Abordagem segundo um sistema de gestão
6. Melhoria contínua do desempenho global da empresa
7. Tomada de decisão
8. Benefícios mútuos
Foco no cliente
- Atender necessidades atuais, futuras e expectativas futuras
TÓPICO 5: ISO 9000

1. Foco no Cliente
As organizações dependem de seus clientes e, portanto, é recomendável que
atendam as necessidades atuais e futuras destes, preenchendo os seus
requisitos e procurando exceder as suas expectativas. Desta forma, é
provável que sua satisfação seja intensificada e a sua fidelidade assegurada.

2. Liderança
Os líderes estabelecem a unidade de propósitos e o rumo da organização.
Convém que criem e mantenham ambiente interno no qual as pessoas
possam se tornar engajadas na obtenção dos objetivos da organização,
levando em conta as necessidades de todas as partes envolvidas.
TÓPICO 5: ISO 9000

3. Envolvimento das pessoas


As pessoas, em todos os níveis, são a essência de uma organização. O efetivo
engajamento dessas pessoas permite a utilização das suas habilidades para
o benefício da organização.

4. Abordagem de processo
Um desejado resultado é alcançado mais eficientemente quando as atividades
e os recursos relacionados são gerenciados como processos.
Este Princípio determina que se entendermos atividades desenvolvidas nas
organizações como processos, isto é, transformações de entradas em saídas
com agregação de valor, teremos muito mais facilidade e sucesso na gestão
das organizações.
TÓPICO 5: ISO 9000

5. Abordagem Sistêmica para a Gestão


Identificar, compreender e gerenciar os processos inter-relacionados como
um sistema contribuem para a eficácia e a eficiência da organização para
alcançar os seus objetivos.

6. Melhoria Continua
A melhoria contínua do desempenho global da organização tem que ser um
objetivo permanente.
7. Abordagem Factual para a Tomada de Decisão
Decisões eficazes são baseadas na análise de dados e de informações. É
também óbvio, pois quantificar os processos é a mais eficaz forma de eliminar
a subjetividade das avaliações. Sabemos que, quanto mais subjetivas forem as
avaliações, mais variadas serão as interpretações, divergências e conflitos.
TÓPICO 5: ISO 9000

8. Benefícios Mútuos nas Relações com os Fornecedores


Uma organização e seus fornecedores são interdependentes; uma relação de
benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos em agregar valor.
Este Princípio pode ser generalizado como a parceria entre todas as partes
interessadas no negócio (clientes, acionistas, empregados, fornecedores, comunidade,
governo e demais agentes). O fundamento da negociação constitui-se na melhor forma de
estabelecer as parcerias. Desta forma, pode-se obter solução aceitável para o objeto de
interesse entre as partes, além de se manter o relacionamento.
É realmente de pouca valia um negócio no qual uma das partes (fornecedor ou
cliente, aquele que for mais poderoso) estrangula a outra, como acontece em muitas
relações empresariais. Neste tipo de negociação predatória, há solução para o objeto de
interesse, mas há também uma drástica insatisfação da parte “perdedora”, que estremece
ou interrompe o relacionamento, ou, pelo menos, cria insatisfação e sentimento de
revanche. A relação evidentemente não pode ser salutar e apreciada. Ela tenderá a romper-
se nas inevitáveis turbulências que terão de ser enfrentadas

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