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Índice página

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................4

2. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................5

3. PROBLEMATIZAÇÃO.......................................................................................................6

3.1 OBJECTIVO GERAL.......................................................................................................6

3.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................................6

3.3 HIPÓTESES...........................................................................................................................6

4. METODOLOGIA.................................................................................................................7

4.1 TÉCNICAS............................................................................................................................7

4.2 Questionário dirigido aos líderes comunitários e religiosos:.................................................7

4.3 Questionário dirigido aos professores, directores de escolas e instituições que operam na
área de educação:.........................................................................................................................8

5. REFERÊNCIA TEÓRICA.......................................................................................................8

5.1 FOLHA DE ANOTAÇÕES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE ALUNOS COM NEE.......10

6. EXPECTATIVA DO TRABALHO...................................................................................14

6.1 CRONOCRAMA DAS ACTIVIDADES............................................................................14

7. CONCLUSÃO....................................................................................................................16

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA....................................................................................17
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1. INTRODUÇÃO
Todos aqueles que lidam com a educação no nosso país sabem que, hoje em dia, a palavra de
ordem é a inclusão. Inclusão tida como o atendimento a alunos com necessidades educativas
especiais (NEE) nas escolas, nas suas residências e, sempre que possível, nas classes regulares
dessas escolas.

A inclusão a pretender, que todos os alunos tenham direito a uma educação igual e de qualidade;
para que os alunos sejam providos uma educação que respeite as suas necessidades e
características mentais de toda a criança.

Neste sentido, a escola, principalmente os professores irá encontrar nas suas classes uma
população descendente cada vez mais um conjunto de alunos com NEE cujas necessidades aos
professores terão necessariamente que responder, com isso que pretende-se salientar que, com a
inclusão, a escola terá de servir de palco à diversidade cultural e educacional que a realidade
actual lhe confere.

Este trabalho de pesquisa, Educação Inclusiva para Crianças com NEE nas escolas
Moçambicanas aborda em linguagem clara, o que é sugerido aos professores quando a criança é
inserida numa classe regular.
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2. JUSTIFICATIVA
O tema “Educação Inclusiva para as Crianças com NEE nas Escolas Moçambicanas” achei muito
pertinente para pesquisar, visto que actualmente nas escolas moçambicanas, o número crescente
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de crianças com NEE tem sido alvo de colocação em escolas regulares ao invés das escolas
especiais para este tipo de alunos. A pesar deste facto muitos professores, directores de escolas,
agente responsáveis de educação a vários níveis e pais ou encarregados de educação continuam a
ter uma perspectiva inadequada quanto as práticas educacionais mais apropriadas para com estes
alunos e não compreendem a natureza da sua problemática. O tema pretende trazer a tona de uma
forma concisa uma visão alargada das problemáticas, com maior frequência que se deparam os
professores, assim como medidas activas a tomar, forma de ajudar os pais e encarregados de
educação a apoiarem os seus filhos.

Durante as minhas pesquisas (obras lidas) fui detectar inúmeras questões respeitantes às várias
necessidades educativas que as crianças apresentam problemas físicos ou mentais da criança e
pude perceber que em geral, se regista uma considerável falta de compreensão e uma apreciável
ausência de informação incorrecta no domínio da criança com NEE, infelizmente, grande parte
desta informação incorrecta é transmitida de indivíduos para indivíduos, situação essa que
suscita dúvida e afecta as crianças com problemas e dificulta o processo de compreensão e
aceitação destas crianças, por parte dos restantes elementos de uma comunidade; segundo
NIELSEN (1999:11):

“ A expressão criança com necessidades educativas especiais refere qualquer criança ou jovem
que exiba discrepâncias significativas no que diz respeito aos factores / capacidades e resultados e
que, por essa razão, possa necessitar de receber serviços especiais para dar resposta às suas
necessidades educativas”.

Neste campo de NEE está já disponível uma vasta literatura para facilitar a compreensão desta
problemática, visto que, maior parte dos professores se bate com as restrições do saber desta
área, e reconheço que seja evidente haver outras problemáticas das crianças com NEE que não
foram abordados neste projecto de pesquisa, para tal recomenda-se a consulta de outras obras ou
serviços de educação especial.

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Necessidades Educativas Especiais.
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3. PROBLEMATIZAÇÃO
No nosso país, precisamente antes da década de 70, as crianças que apresentassem NEE não
tinham assegurados quaisquer direitos legais à educação pública e muitos indivíduos nesta
situação eram excluídos do sistema educativo público ou de quaisquer actividades remuneradas,
por essa razão encontravam-se confinados a instituições ou aos seus lares, facto este que tem
acontecido em algumas instituições de ensino que continuam a descriminar pessoas portadoras
de uma certa deficiência, carecendo de um atendimento especial, conjugado à falta de
capacidades dos professores em atender crianças com NEE, o mais importante é que eles saibam
que existe uma legislação que defende a Educação Inclusiva para crianças com NEE.

Segundo NEILSEN pretende incentivar a Educação Inclusiva (para todos) incluindo as crianças
com NEE com vista a sua inserção na comunidade.

3.1 OBJECTIVO GERAL


 Promover a Educação Inclusiva para as crianças com NEE nas escolas moçambicanas
com vista a sua inserção activa na comunidade.

3.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


 Incentivar o estudo e a divulgação da legislação dos direitos humanos, e da criança;
 Cativar nos professores métodos a adequar para as crianças com NEE na sala de aula;
 Reconhecer a importância da Educação Inclusiva na formação da personalidade e
individualidade;
 Aplicar modalidades de inclusão escolar;
 Tornar as escolas inclusivas em efectivas e de qualidade;
 Adoptar estratégias de identificação de crianças com NEE e suas dificuldades de
aprendizagem;
 Envolver pais e encarregados de educação de criança com NEE educativas especiais.

3.3 HIPÓTESES
 Divulgar as leis que asseguram a inserção da criança com NEE;
 Formar professores capacitados para atender as crianças com NEE;
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 Criar instituições que defendem o direito das crianças com NEE a nível das direcções
distritais, provinciais e nacional;
 Assistir continuamente e sistematicamente as crianças com NEE nas escolas;
 Disponibilizar material didáctico para a leccionação de aulas para crianças com NEE.

4. METODOLOGIA
Para que as finalidades, deste trabalho de pesquisa pudessem ser alcançadas, foi indispensável o
uso de método comparativo que consiste fazer a comparação de factos no presente, no passado
comparando os diferentes estágios de desenvolvimento.

Este método é mais usado para investigar coisas ou factos e explica-los segundo suas diferenças.
Este método geralmente aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou de
outras áreas de saber, a fim de detectar o que é comum a ambos.

Devido a natureza do tema da pesquisa, este método é de grande valia e a sua aplicação presta-se
nas diversas áreas das ciências, provavelmente nas ciências sociais, e a sua utilização deve-se
pela possibilidade que o estudo oferece de trabalhar com grandes agrupamentos humanos em
universos populacionais diferentes até distanciados pelo espaço geográfico.

4.1 TÉCNICAS
Para o tema desta pesquisa, usei como técnicas: o questionário, a observação e a entrevista, visto
que na pesquisa, partimos das contribuições das mentes humanas, segundo a realidade da vida
prática, em seguida apoiamo-nos de entrevista que é uma técnica básica da colecta de dados que
se associa as pergunta / questionário que é feito pelo pesquisador e preenchido pelo pesquisado.
Para VIEIRA (2009:15) questionário “ é um instrumento de pesquisa constituído por uma série
de questões sobre determinado tema.” Que é preenchido mediante as respostas do respondente,
transformando as respostas em dados estatísticos.

Para este tema, propõe-se como instrumento de recolha de dados os seguintes questionários:

4.2 Questionário dirigido aos líderes comunitários e religiosos:


1. O que acha das crianças que por motivos de doenças mentais têm sido excluídas na educação
regular?

2. O que o governo devia fazer para a inserção destas crianças no meio educativo?
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3. Que tipo de apoio a comunidade pode ajudar a ultrapassar este problema?

4. Tem conhecimento de uma lei que defende os direitos da criança portadora de deficiência
(NEE)?

5. Quais terão sido as causas que originaram crianças com necessidades educativas especiais?

6. Como podem ser tratadas estas crianças?

7. Como divulgar as leis de defesa da criança com NEE?

8. Na sua comunidade existem algumas instituições que defendem crianças com NEE?

4.3 Questionário dirigido aos professores, directores de escolas e instituições que operam na
área de educação:
1. O que deve ser uma educação inclusiva?

2. Nas escolas existem casos de crianças com NEE?

3. Por alguma razão estes têm sido descriminados. Porquê isto tem acontecido?

4. Como poderia ajudar para evitar a tal descriminação? E com que instrumento regulamentares
(leis) se sustentaria para o efeito?

5. Quais são os recursos de ensino que utiliza uma criança com NEE?

6. Como proceder para que uma criança com NEE tenha uma aprendizagem condigna?

5. REFERÊNCIA TEÓRICA
Educação Inclusiva é um processo de desenvolvimento da escola regular, no seu todo, virado
para o acolhimento educacional de todas as crianças, jovens e adultos, respeitando as suas
diversidades físico-mental, cultural, social, linguística, racial, religiosa, política, e entre outras
particularidades.

Segundo MEC 2- Direcção Nacional de Educação Geral, a Educação Inclusiva tem como
objectivo maximizar todos os recursos existentes localmente como: humanos, financeiros,

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Ministério de Educação e Cultura.
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materiais, tecnológicos, internacionais e outros para que se melhore a qualidade de aprendizagem


de cada e de todas as crianças, jovens e adultos com NEE.

A Educação Inclusiva tem como finalidades tornar as escolas regulares efectivas para satisfazer
as aprendizagens de todos os alunos, aplicar uma pedagogia inclusiva baseada no aluno centrado
no aluno, contribuir na cooperação entre escolas regulares e especiais na formação de professores
e na aplicação de estratégia e métodos de ensino apropriados para além de incentivar a
colaboração de famílias e comunidades na educação das crianças.

“Necessidades Educativas Especiais referem-se a toda e qualquer ajuda pedagógica que crianças,
jovens e adultos (excluídos ou não do sistema de ensino regular) necessitam para aprender”
QUIST (2007:74).

Para QUIST, há uma necessidade educativa especial quando um problema (físico, cultural,
religioso, sensorial, intelectual, emocional, social, ambiental ou qualquer combinação destes
factores) afecta a aprendizagem. Constituem crianças com NEE:

- Superdotadas ou talentosas;

- Atrasadas mentalmente;

- Audição reduzida;

- Visão reduzida (cegos ou amblíopes);

- Problemas motores;

- Problemas de saúde, linguagem e fala;

- Perturbações emocionais;

- Dificuldades de aprendizagem.

Segundo LOPES DA SILVA (1997:29), “ na aprendizagem, em geral, os alunos com NEE


revelam como características: pouca motivação, fraca concentração, memoria fraca, vocabulário
fraco, leitura ou escrita fraca e sentem-se incapazes de alcançar sucessos”.

Para isso constituem como causas de surgimento tais necessidades educativas especiais:
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- Violência (guerras, acidentes, abuso sexual, maus tratos, entre outros);

- Desastres naturais;

- Pobreza;

- Problemas de saúde;

- Nomadismo, deficiências;

- Distúrbios emocionais.

As características de alunos com NEE, aumentam as dificuldades na aprendizagem, na sala de


aulas são motivadas por razões mentais, sociais, emocionais ou físicas caracterizadas pelas
dificuldades linguísticas, em particular (casos de alunos que não falam a língua oficial),
problemas físicos tais como: a visão ou audição fraca, saúde fraca e problemas sociais.

Em alguns casos, estas dificuldades podem ser de natureza temporária, por isso, impõe-se ao
professor que esteja atento às necessidades especiais e deposto a ajudar os seus alunos. Para isso
é necessário que se passa antes de tudo por uma actividade de identificação de alunos com NEE.

QUIST sugere o modelo com vista a identificar os alunos com NEE:

5.1 FOLHA DE ANOTAÇÕES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE ALUNOS COM NEE


Este modelo é igualmente usado pelos professores na elaboração de relatórios trimestrais:

- Uma cruz (+) na coluna 1 pode sugerir que a declaração A é sempre verdadeira.

- Uma cruz (+) na coluna 2 pode sugerir que a declaração B é sempre verdadeira.

E os alunos com a maioria de cruzes na coluna 2, presumem-se que tenham necessidades


educativas especiais.

Nome do aluno: ……………

Nᵒ A 1 2 B
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1 Gosta de tarefas novas e Mostra pouco interesse ou motivação.


mostra-se entusiasmado
para aprender

2 Concentra-se nas tarefas Distrai-se facilmente

3 Não desiste da execução Torna-se impaciente e desiste com facilidade


de um trabalho difícil

4 Geralmente feliz e com Muitas vezes ansioso ou preocupado


boa disposição

5 Gosta de conhecer Não aceita mito bem situações novas.


pessoas novas ou
trabalhar numa situação
nova.

6 Sociável e simpático Não faz amizades muito facilmente

7 Bom temperamento e Muitas vezes irritado e refilado


paciente

8 Prestável e com Pode causar brigas ou agressivo para com os


considerações perante outros
os outros

9 Aceita bem a disciplina Muitas vezes causa distúrbio, não coopera e é


e o controlo desobediente.

10 Trabalha Exige atenção constante


independentemente
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Há várias formas práticas para apoiar os alunos com dificuldade na aprendizagem, dos quais
destaca-se o ensino remediador que é um termo usado para descrever a forma como os
professores tentam ajudar os alunos, que parecem não ter graves dificuldades na aprendizagem e,
mesmo assim, não estão a obter bons resultados na escola em muitos casos alguns alunos
precisam deste ensino.

Nas salas de aulas, muitas vezes, os estudantes não têm consciência da importância da
aprendizagem que ocorre nas aulas pensando que podem compensar as faltas de atenção e
concentração com o estudo em causa, o que preocupa tanto, e passa necessariamente por pedir
aos alunos e outros órgão a fins, uma reflexão sobre as vantagens de estar atento as aulas, visto
que, para além da aprendizagem das matérias que estão a ser exposta pelos professores, o que
lhes facilita o seu estudo da matéria e quais os pontos a que o professor da mais importância, esta
aprendizagem proporciona ao estudante saber o que está a estudar, estabelecer os objectivos de
estudo e criar padrões que lhe permitam avaliar a eficácia do estudo realizado.

Segundo (COOLEY e AYRES), citados por LOPES DA SILVA (1997:29), “ os


estudantes com dificuldades de aprendizagem parecem adoptar um perfil atribuído e
não adaptado, vêm-se obrigados a assumir os seus erros, mas não se atribui créditos
pelos seus sucessos, este estilo de atribuição leva a um declínio na motivação,
desencorajando a persistência e afectando a selecção da tarefa.”

Assim sendo, os estudantes não só desistirão, mas facilmente face a dificuldade que encontram
na realização das tarefas, como tenderão a seleccionar aquelas que lhes parecer mais fáceis.
Como consequência, os alunos deixam de se esforçar tanto, particularmente quando confrontados
com tarefas difíceis, esta atitude, aumenta as probabilidades de haver insucessos frequentes
reforçando nos alunos a ideia de que não tem capacidade para ultrapassar suas dificuldades.
Segundo sustenta SELIGMAN citado por LOPES DA SILVA:

“ A criança que experimenta muitas situações de insucessos e pensa não ter


nenhum controlo sobre o seu rendimento pode, mais tarde, apresentar um
comportamento denominado desamparo aprendido que é um risco óbvio de
insucessos quando se trata de lidar com tarefas que requerem uma estrutura
activa da informação e a resolução de problemas que a maior parte de ensino
exige”.
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Nas escolas moçambicanas, existem organizações não governamentais, projectos pilotos que em
coordenação com o Ministério da Educação colaboram com as direcções de escolas, apoiando
crianças com NEE, baseando para o efeito da legislação 3, em vigor no país, processo que conta
com a colaboração de outras equipes de colaboração tendo em conta o plano educativo
individualizado e as necessidades pessoais do aluno, a equipe de colaboração pode ser
constituída por professor de educação especial, patologista da fala, terapeuta físico ou
ocupacional, outros profissionais e consultores, director da escola e os pais, sendo necessária a
presença do professor da classe regular para obter informações e apoios.

No atendimento aos alunos com NEE os professores devem criar um ambiente educativo
adequado para o processo de aprendizagem dos alunos; para que isso tenha bons sucessos, conta
com a intervenção da componente “meio educativo inclusivo”. O meio educativo tem um enorme
impacto tanto nos alunos com NEE como em todos os outros.

No decorrer de processo de inclusão de alunos com NEE nas classes regulares, o professor não
só lhes deve transmitir sentimentos positivos como deve também revelar-lhes afecto. Pois as
atitudes do professor são rapidamente detectadas e adoptadas pelos restantes alunos, por isso que
a criação de um ambiente positivo e confortável é essencial para que a experiência educativa
tenha sucesso e seja gratificante para todos alunos.

Neste contexto, o tipo de discurso adoptado pelo professor quando se faz referência ou se
comunica com alunos com NEE pode transmitir atitudes negativas em relação a estes e,
consequentemente, pode entravar o desenvolvimento da seu auto – estima, para isso, o professor
deve evitar o uso de quaisquer expressões que possam ter uma conotação negativa como por
exemplo as expressões: “sofrimentos e infelicidades”, pelo facto de ser negativas porque
remetem a isolamento, e parecer o aluno ter sido amaldiçoado e presumir que o indivíduo que
apresenta uma determinada problemática foi abandonada pela sorte, para isso salienta-se ainda as
expressões: atrofiado 4, deformado, doente entre outras consideradas como inadequadas que
também devem ser evitadas para garantir a inserção de alunos com NEE no meio ambiente
educativo.

3
Conjunto de leis de um país ou preceitos legais que regulam certa matéria “Dicionário de Língua Portuguesa.

4
Pessoa com deficiência ou uma deformação física “ Dicionário de Língua Portuguesa.
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“Ao abrigo da legislação actual, os alunos com NEE, deviriam receber serviços no
meio menos restritivos possível, em classes regulares, sempre que tal seja praticável.
Isto representa um crescente desafio para os professores, uma vez que passa a ser da
sua responsabilidade a promoção de experiências de aprendizagem que não só sejam
bem sucedidas como também o sejam para todos os alunos”. ALPER citado por
LOPES DA SILVA (1999:19)

6. EXPECTATIVA DO TRABALHO
O presente trabalho de pesquisa, tem como expectativa transmitir informações bases para uma
abordagem de um tema científico, os conceitos de educação inclusiva e necessidades educativas
especiais atinentes ao tratamento de crianças com NEE, adoptar metodologia na sala de aulas
para a inserção de crianças com NEE nas escolas regulares. Para além da divulgação da
legislação referentes ao tratamento de alunos com NEE por parte dos intervenientes do processo
educativo e outros órgãos a fins, para que esse processo se materialize é necessário que se
dinamize e promova a inserção no meio de ensino regular e inclusivo para todas as crianças com
NEE.

6.1 CRONOCRAMA DAS ACTIVIDADES

Nᵒ ACTIVIDADES PRAZO

01 Escolha do tema 10/02/2017

02 Levantamento de literaturas 20/02/2017

03 Montagem do projecto 27/02/2017

04 Colecta de dados 01/03/2017

05 Tratamento de dados 11/03/2017

06 Elaboração do projecto 16/03/2017

07 Revisão do trabalho 22/03/2017


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08 Entrega do trabalho 26/03/2017


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7. CONCLUSÃO
A Educação Inclusiva como um processo de desenvolvimento da escola regular no seu todo, com
a finalidade de promover o conhecimento educacional de todas as crianças, jovens e adultos,
respeitando as suas diversidades físico-mental, cultural, social, linguística, racional, isto é, a
inclusão educacional de crianças com NEE.

Nesta área constatei inúmeras questões respeitantes às várias necessidades especiais que as
crianças apresentam.

A maior parte dessas questões reportam-se a problemas físicos ou mentais de crianças, também
pude aperceber que, em geral se regista uma considerável falta de compreensão e uma apreciável
ausência de informação correcta no domínio da criança com NEE, visto que desta informação
incorrecta é transmitida de indivíduo para indivíduo, tal situação suscita dúvidas que afectam as
crianças com NEE e dificulta o processo de compreensão e aceitação das crianças por parte dos
elementos da comunidade; está, nesta origem, o facto da maioria dos professores não estarem
preparados para trabalho com crianças com NEE que têm nas suas classes. Neste trabalho de
pesquisa são transmitidas as informações sobre a natureza e característica das NEE com que se
depara a maior parte de professores e apresenta sugestões de estratégias a que o educador-
professor pode recorrer a fim de promover experiência de aprendizagem positiva para todos os
alunos que integram uma classe regular. Também importa salientar que o governo moçambicano
representado pelo MEC em estreita colaboração com as direcções de educação, acção social,
organizações não governamentais “ ONG’S” e associações de pessoas portadoras de deficiências,
tem promovido actividades com vista a incentivar a inclusão no meio ensino regular de crianças
com NEE, a nível nacional como seminários de capacitação de professores, lideres comunitários,
pais, encarregados de educação e pessoa da saúde e acção social em matéria de línguas de sinais
para a comunicação com pessoas portadoras de deficiências (NEE), o que em parte está surtindo
efeitos assinaláveis com referência da inclusão nas escolas regulares, que na sua maioria o
atendimento é feito até ao nível elementar, isto é, 7ᵃ classe, estando-se a evidar um esforço para a
sua implementação nas escolas secundarias e nas universidades com vista a sua inserção na
comunidade.
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8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

 Dicionário de Língua Portuguesa, Porto: Porto, 2008.


 LOPES DA SILVA, Adelina e SÁ, Isabel. Ciências de Educação: Saber Estudar e
Estudar para Saber, Porto: Porto, 2ed., 1997.
 MEC - Direcção Nacional de Educação Geral: Educação Inclusiva e Necessidade
Educativas Especiais, Maputo, 2010.
 NILSEN, Lee Brattland.Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aulas: Um Guia
para Professores, Porto: Porto, 3ᵃed., 1999.
 QUIST, Dawin. Métodos de Ensino Primário: Manual do Professor, Maputo: ENM,
2007.
 VIEIRA, Sónia. Como Elaborar Questionários, São Paulo: Atlas, 2009.

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