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CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Tinta de Fundo Epóxi Rica em Zinco
SC-14
Pintura e Revestimentos
Anticorrosivos 1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1277 REV. E e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s)
indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).
Seção 2
Tabela 1
- Alteração da Tabela.
Especificação
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.
Pintura e Revestimentos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento de tinta
de fundo epóxi rica em zinco, fornecida em 2 recipientes: 1 contendo a resina epóxi mais pó de zinco
metálico (Componente A) e o outro o agente de cura (Componente B).
1.2 Esta Norma se aplica a especificações iniciadas a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 11617 – Tintas — Determinação do volume dos sólidos por meio do disco de aço
ABNT NBR 15742 - Tintas e Vernizes - Determinação de Vida Útil da Mistura (“Pot-Life”);
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of
Previous Coatings;
ASTM D 562 - Standard Test Method for Consistency of Paints Using the Stormer
Viscometer;
ASTM D 1308 - Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and
Pigmented Organic Finisher;
ASTM D 1640 - Standard Test Methods for Drying, Curing, for Film Formation of Organic
Coatings at Room Temperature;
ASTM D 2247 - Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings in 100 %
Relative Humidity;
ASTM D 4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable
Adhesion Testers.
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-PÚBLICO-
3 Condições Gerais
3.2 Embalagem
3.2.2 Na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causar degradação ou
contaminação da tinta.
3.3.1 Os recipientes que contém os componentes desta tinta, devem apresentar-se em bom estado
de conservação, devidamente rotulados ou marcados na superfície lateral, conforme as exigências
desta Norma e da ABNT NBR 15442.
3.4.2 Admite-se a revalidação deste prazo de utilização por 2 períodos adicionais de 6 meses,
mediante repetição e aprovação prévia dos ensaios executados por ocasião do fornecimento,
conforme a PETROBRAS N-13.
3.5 Diluição
Quando necessário, para facilitar sua aplicação, esta tinta pode ser diluída conforme instruções do
fabricante. [Prática Recomendada]
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-PÚBLICO
3.6 Marcação
Os recipientes devem trazer no rótulo ou em seu corpo, no mínimo, as seguintes informações, as quais
não devem ser inscritas na tampa:
4 Condições Específicas
4.1.2 Para fins de auditoria e/ou verificação, a identificação da resina do componente A e do agente
de cura pode ser efetuada por métodos analíticos adequados.
4.1.1 O produto final, que se obtém após a mistura dos 2 componentes da tinta, deve apresentar
aparência e consistência uniforme.
Espessura Requisitos
Ensaios película Normas a Utilizar
seca (m) Mín. Máx.
Sólidos por massa, % - 80 - ASTM D 2369
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-PÚBLICO-
4.2.3 Para a realização dos ensaios de determinação de sólidos por massa e de sólidos por volume,
os tempos e temperaturas para secagem e cura da tinta devem ser de 24 horas à 25 (+/- 2) oC e mais
180 minutos à 105 (+/- 1) oC.
Espessura
Ensaios Película Requisitos Normas a utilizar
Seca (m) Mínimos
Potencial de Eletroquímico, mV
65 a 75 Ver 4.3.1, 4.3.2 e 4.3.3
4.3.1.1 Em uma região da face do corpo de prova, adjacente à uma das quinas da chapa, o
revestimento deve ser completamente removido, expondo o substrato de aço.
NOTA A área de revestimento removido deve ser a mínima possível para permitir que seja
efetuada a leitura de potencial eletroquímico.
4.3.1.2 Centralizado na face revestida do corpo de prova deve ser colado um cilindro de material
inerte, tal como PVC, vidro ou polipropileno, com diâmetro de aproximadamente 75 mm e altura de
aproximadamente 100 mm.
NOTA A fixação do cilindro ao corpo de prova revestido deve ser realizada com material capaz de
garantir a estanqueidade do recipiente gerado ao longo do período de ensaio.
4.3.1.3 Após a cura do adesivo, as células eletroquímicas devem ser preenchidas com solução de
NaCl 3,5% (em massa) até uma altura de, aproximadamente, 50 mm.
NOTA A altura necessária de líquido pode ser maior em função do eletrodo que estiver sendo
utilizado.
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-PÚBLICO-
4.3.1.4 Para se efetuar as medidas eletroquímicas, deve ser utilizado um eletrodo de calomelano
saturado.
NOTA Outros tipos de eletrodo podem ser utilizados, porém os valores devem ser corrigidos para a
mesma referência.
4.3.1.5 As medidas de potencial devem ser feitas utilizando-se qualquer equipamento, tal como
multímetro, que seja capaz de efetuar as medições com resolução de 1 mV DC e precisão de até
+/- 2% e impedância de entrada de, no mínimo, 1 MΩ.
4.3.1.6 As medições devem ser realizadas levando-se em consideração que o substrato deve ser
considerado como polo negativo (terminal preto do multímetro) e o eletrodo de referência como polo
positivo (terminal vermelho do multímetro).
4.3.2.1 Nas chapas de aço para este ensaio deve ser inserido um defeito intencional, de geometria
circular, de aproximadamente 17 mm de diâmetro (5% da área exposta)
4.3.2.2 Devem ser realizadas medidas após decorridas as primeiras 24 horas e após decorridos 30
dias de imersão.
4.3.2.3 É recomendado que seja efetuada, no mínimo, uma medida a cada 24 horas. [Prática
Recomendada]
4.3.3.1 As chapas de aço para este ensaio devem possuir o revestimento dentro da região do tubo
de PVC completamente íntegro.
4.3.3.2 Deve ser realizada medida após decorridas 1 000 horas de imersão.
4.3.3.3 É recomendado que seja efetuada, no mínimo, uma medida a cada 24 horas. [Prática
Recomendada]
5 Inspeção
Verificar se as condições indicadas em 3.1, 3.2, 3.3 e 3.6 estão atendidas e rejeitar o fornecimento
que não as satisfizer.
5.2 Ensaios
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-PÚBLICO-
5.2.2 Para a realização dos ensaios indicados nas Tabelas 1 e 2 devem ser observados os requisitos
estabelecidos em 5.2.2.1 a 5.2.2.14.
5.2.2.1 A tinta deve ser aplicada diretamente sobre chapa de aço-carbono AISI-1020. A preparação
da superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal branco, grau Sa 3 da ISO
8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 a 70 m, no máximo. As dimensões da chapa devem
ser de 150 mm x 100 mm, e espessura mínima de 4 mm.
5.2.2.2 Para cada ensaio a ser realizado, devem ser preparados, no mínimo, três corpos de prova.
5.2.2.3 A espessura da película seca necessária para a realização de cada um dos ensaios
encontra-se listada na Tabela 2.
5.2.2.4 Os ensaios da Tabela 2 devem ser realizados 7 dias após a aplicação da tinta sobre os
painéis. Durante este período os painéis devem ser mantidos a temperatura de (25 2) °C e umidade
relativa de (60 5) %.
5.2.2.6 Para o ensaio de resistência à névoa salina deve ser feito um único entalhe, com largura de
0,5 a 2 mm, no centro do corpo-de-prova, paralelo à sua maior dimensão, a uma distância de 30 mm
das bordas superior e inferior.
5.2.2.7 O cálculo do avanço de corrosão deve ser realizado da maneira descrita na norma
ISO 4628-8.
5.2.2.8 As bordas e o verso dos painéis de ensaio devem ser protegidas adequadamente a fim de
evitar o aparecimento prematuro de processo corrosivo.
NOTA Desde que seja resistente às condições de ensaio, a tinta a ser utilizada na proteção das
bordas e no verso dos corpos de prova pode ser diferente daquela que está sendo avaliada.
5.2.2.9 O ensaio de aderência deve ser realizado em dois pontos por corpo de prova e, no mínimo,
em dois corpos de prova diferentes.
5.2.2.10 No ensaio de aderência à tração, devem ser considerados reprovados os revestimentos que
apresentarem falha do tipo A/B, em qualquer proporção, em valores de tensão abaixo de 15 MPa.
5.2.2.11 Para o ensaio eletroquímico realizado no corpo de prova com falha intencional, não deve
aparecer na falha, nenhuma corrosão do aço após 30 dias de ensaio, e o potencial medido em
relação ao eletrodo de calomelano saturado, a 25 °C, deve ser mais negativo que - 850 mV. O
potencial após 24 horas do início do ensaio deve ser mais negativo que -950 mV.
5.2.2.12 Para o ensaio eletroquímico realizado no corpo de prova sem falha, não deve ser observado
nenhum tipo de falha após 1 000 horas de imersão, inclusive corrosão do aço, e o potencial
eletroquímico medido em relação ao eletrodo de calomelano deve ser mais negativo do que -850 mV.
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-PÚBLICO-
5.2.2.13 Ao observar os painéis, não deve ser constatada a presença de bolhas ou de pontos de
corrosão de aço na superfície, nem penetração no entalhe, após decorridas as 1 000 horas de
ensaio, sob névoa salina.
5.2.2.14 Não deve haver pontos de corrosão do aço nem formação de bolhas na película após
decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à imersão em água
salgada e a 100 % de umidade relativa.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas.
IR 1/1
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento de tinta
de fundo epóxi rica em zinco, fornecida em 2 recipientes: 1 contendo a resina epóxi mais pó de zinco
metálico (Componente A) e o outro o agente de cura (Componente B).
1.2 Esta Norma se aplica a especificações iniciadas a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 15742 - Tintas e Vernizes - Determinação de Vida Útil da Mistura (“Pot-Life”);
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of
Previous Coatings;
ISO 3233-1 - Paints and Varnishes – Determination of The Percentage Volume of Non-
Volatile Matter - Part 1: Method Using a Coated Test Panel to Determine Non-Volatile Matter
And to Determine Dry Film Density By the Archimedes Principle;
ASTM D 562 - Standard Test Method for Consistency of Paints Using the Stormer
Viscometer;
ASTM D 1308 - Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and
Pigmented Organic Finisher;
ASTM D 1640 - Standard Test Methods for Drying, Curing, for Film Formation of Organic
Coatings at Room Temperature;
ASTM D 2247 - Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings in 100 %
Relative Humidity;
ASTM D 4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable
Adhesion Testers.
2
-PÚBLICO-
3.6 Marcação
4 Condições Específicas
4.1.2 Para fins de auditoria e/ou verificação, a identificação da resina do componente A e do agente
de cura pode ser efetuada por métodos analíticos adequados.
4.1.1 O produto final, que se obtém após a mistura dos 2 componentes da tinta, deve apresentar
aparência e consistência uniforme.
Espessura Requisitos
Ensaios película Normas a Utilizar
seca (m) Mín. Máx.
Sólidos por massa, % - 80 - ISO 3251
Sólidos por volume, % - 52 - ISO 3233-1