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- 0 0

4 8
Tópicos Especiais19em .3 Gestão
3 . 5
Tributária:
3 7
r e s
Depreciaçãoô r Acelerada e
l T
Perdas ar anos Créditos a Receber
A m
el l i
B or
ni e Prof. Dr. Mauro Fernando Gallo
ha
te p
S
- 0 0
.3 48
51 9
3 .
s 37
rr e

DEPRECIAÇÃO r al ACELERADA
m a
l i A
NAS EMPRESAS
r el TRIBUTADAS COM BASE NO
B o
n i e LUCRO REAL
ha
te p
S
Prof. Mauro Gallo
2
IMPOSTO
- 0 0
48 .3
5 1 9
7 3 .
O imposto é uma parte do nosso s 3 patrimônio que
r e
r possamos manter o
entregamos ao Governo para Tôque
r al
resto.” m a
l i A Voltaire
r el
B o
n i e
“Só há duas hacoisas inevitáveis na vida: a morte e os
te p
S
impostos.”
Benjamim Franklin
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3
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3 .
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rr e

r al
ma
li A
el
B or
ni e
ha
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4
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rr e

r al
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el
B or
ni e
ha
te p
S
(Revista Exame, n.º 22, 25/11/15, p. 36)

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TRIBUTOS
- 0 0
• Considerações iniciais:
.3 48
51 9
3 .
• Gestão gerir, gerenciar, administrar;
s 37
rr e
• Contabilidade Tô
financeira, custos,l gerencial,
r a
ma
tributária;
l i A
• Tributos r el
B o
carga tributária, viabilidade econômica
do projeto.
n i e
ha
te p
S
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6
TRIBUTOS: CONCEITOS E ESPÉCIES
- 0 0
• Conceito CTN, art. 3º. tributo é toda prestação 9.3
48
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa . 5 1
3 7 3
exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa
r e s
plenamente vinculada;
Tôr
r al
a
m está estruturado
• Espécies o Sistema Tributário ANacional
lli
de forma a permitir ao Estado aecobrança
r de:
B o
n i e
• Impostos;
ha
• Taxas;
te p
S
• Contribuições de melhoria;

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TRIBUTOS: CONCEITOS E ESPÉCIES
- 0 0
48
• Impostos decorrem de situação geradora, 19.3
3
independentemente de qualquer contraprestação do . 5
Estado em favor do contribuinte; 37 s
rr e

• Taxas estão vinculadas à utilização r al efetiva ou
potencial por parte do contribuinte, m a de serviços
públicos específicos e divisíveis; l i A
r el
B o
i
• Contribuições de melhoria
n e são cobradas
quando do benefícioha trazido aos contribuintes por
t
obras públicas;e p
S
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8
TRIBUTOS: CONCEITOS E ESPÉCIES
- 0 0
. 3 48
9
.51
• Contribuições sociais foram introduzidas pela CF de 1988, para
financiamento das atividades sociais;
3 7 3
• Assumem r
as características dos tributosrparae s
T ô fazer face aos
investimentos do governo;
r al
m a
• Têm como base
i A
os lucros das empresas,
l
a folha de pagamento dos
el
empregados e o faturamento da sociedade;
r
B o
• Atualmente temos n e
i contribuições ao INSS, Contribuição Sindical,
h a CSLL- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido,
Contribuição ao PIS/PASEP,
te p para o Fundo de Investimento Social e CIDE –
COFINS – Contribuição
Contribuição deSIntervenção no Domínio Econômico.

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ELEMENTOS FUNDAMENTAIS
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
- 0 0
.348
• 5 9
1em lei
Obrigação tributária
como fato gerador;
nasce de uma relação jurídica estabelecida
7 3 .
s 3
r r e
• T ô
Elementos fundamentais
l
da obrigação tributária:
r a
m a
• Lei cria os tributos e determinaA
el l i as condições de sua cobrança;

r
o as obrigações (principal e acessórias) que o
• Objeto
contribuinte deve cumprir; ie
B
representa

a n
p h
• Fato gerador te
S
ocorrência da obrigação.
situação definida em lei como necessária e suficiente para

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ELEMENTOS FUNDAMENTAIS
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
- 0 0
.3 48
• Sujeito passivo da obrigação principal
51 9
é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou
da penalidade pecuniária. Pode ser:
3 .
s 37
• Contribuinte
rr e
quando tem relação pessoal e direta com a situação que constitui o
respectivo fato gerador;
T ô
r a l
• Responsável
m a tributário;
quando, sem se revestir da condição de contribuinte, tem a obrigação
decorrente de disposição expressa em lei, inclusive substituto

l i A
• Base de cálculo é o valor o r e
sobre
lo qual se aplica o percentual com a finalidade de apurar
e
o montante a ser recolhido e deve ser
i B definida em lei;

a n
e p h
• Alíquota
t é o percentual ou valor definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo,
S do tributo a ser recolhido.
determina o montante

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CRÉDITO TRIBUTÁRIO
- 0 0
.3 48
51 9
3 .
7 de exigir o
• Conceito corresponde ao direito do Estado s 3
tributo ou o objeto da obrigação tributária do r r e
sujeito passivo;

r al
m a
• Direito do Poder Público
l i A decorre da realização do fato
r
gerador por parte do contribuinte el (sujeito passivo);
B o
n i e
ha
• Constituição dote pcrédito tributário lançamento.
S
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MULTAS E JUROS
- 0 0
.3 48
51 9
• Multa de mora 3
penalidade por pagamento fora
7 . do prazo,
3
mesmo quando espontâneo; es r r
T ô
r al
• Multa de ofício penalidadea aplicada nos casos de
m pelo órgão competente;
l i A
lançamento de ofício (auto de infração)
r el
B o
• Juros moratórios nie incidem sobre os créditos tributários
hanos recolhimentos espontâneos ou nos
em atraso, seja
te p
lançamentosSde ofício.

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.3 48
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3 .
s 37
rr e

r al
ma
li A
el
B or
ni e
ha
te p
S
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3 .
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ma
li A
el
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ni e
ha
te p
S
(Jornal da Cidade, 21/04/14, p. 2)

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FUNDAMENTOS TRIBUTÁRIOS

- 0 0
.3 48
51 9
3 .
37 s
▪A tributação não deve desestimular ôaratividade r e produtiva;
l T
ar a
▪ A tributação precisa ser limitada; A m
el l i
or
e B
i ser um estímulo ao emprego e à renda.
▪ A tributação precisa
a n
e p h
S t

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FUNDAMENTOS TRIBUTÁRIOS
- 0 0
48
▪ A harmonização fiscal com os demais países não19.3
3 . 5
implica em adotar a mesma nomenclatura3dos 7
tributos, mas apenas respeitar os mesmos r e s
ô r
princípios; l T
r a
ma A
▪ Uma tributação nem sempre el l i adequada, mas sem
r
o adesão espontânea do
burocracia, proporciona
i e B
a n
contribuinte (Sistema do SIMPLES e do Lucro
e p h
Presumido);
S t

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REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA - RIR
- 0 0
48 .3
5 9
1 que
• RIR é a consolidação das leis e dispositivos
7 3 .
regulamentam e normatizam o IR, tanto para 3 pessoas físicas
r e s
como jurídicas (Decreto nº 9.580, de 22 de novembro
ô r de 2018);
l T
a r a
• Organizado por assuntos, A msegregando os contribuintes
l
pessoas físicas das jurídicas, para
e l i facilitar consultas;
or
i e B
• Importante n
apara todo profissional que atua com gestão
e h
p nas empresas.
t
contábil e tributária
S
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REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA - RIR
- 0 0
.3 48
51 9
• RIR . trata das
Decreto nº 9.580/2018, nos arts. 317 7a3329
depreciações; s 3
e r r

r al
• Depreciação acelerada OaRIR/2018 trata das diversas
formas nos arts. 323 a 329;
l i Am
r el
Bo
• Importante e
i destacadas as principais formas de que
nserão
hapodem se beneficiar para reduzir o IRPJ e a CSLL
algumas empresas
te p
S não tem sido utilizadas: Depreciação Acelerada
a pagar e que
Normal (Contábil) e Depreciação Acelerada Incentivada;
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.3 48
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3 .
s 37
rr e

r al
ma
li A
el
B or
ni e
ha
te p
S
(Folha S. Paulo, 25/03/14, Caderno Mercado, p. B-8)

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DEPRECIAÇÃO ACELERADA
NORMAL (CONTÁBIL)
- 0 0
.3 48
51 9
• Depreciação 3
diminuição do valor dos bens,
7 . resultante
do desgaste pelo uso, ação da natureza esou3 obsolescência
normal; ô r r
l T
ar a
• Valor mínimo para A m
imobilização de um bem é R$
el i
l que um ano, segundo art. 313,
1.200,00 ou vida útil maior
o r
paragrafo 1º, incisos IeeBII, do RIR/2018;
n i
ha
te p
• ImportanteS pode ser computada como custo ou
despesa operacional;
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22
DEPRECIAÇÃO ACELERADA
NORMAL (CONTÁBIL)
- 0 0
.3 48
51 9
3 .
s 37
• Taxa anual de depreciação r e
será fixada
rdo bem;em função do
T ô
prazo esperado para a utilização econômica
r al
maA da maioria dos bens;
• Receita Federal fixa lalitaxa
r e
i e Bo
• Caso de dúvida a n contribuinte poderá solicitar perícia ao
h
tep de Tecnologia, ou a outra entidade oficial;
Instituto Nacional
S
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23
DEPRECIAÇÃO ACELERADA
NORMAL (CONTÁBIL)
- 0 0
.3 48
51 9
3 .
• Depreciação Acelerada Normal (Contábil)
s 37 será fixada
r
em função do número de horas trabalhadasreme relação aos bens
móveis (RIR/2018, art. 323): Tô
l r a
ma
A inteiro (1,0);
• Um turno de 8 horas
el l i um
or
ie
• Dois turnos de 8 horas B um inteiro e cinco décimos (1,5);
a n
e p h
• Três turnost
S 8 horas
de dois inteiros (2,0);

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DEPRECIAÇÃO ACELERADA
INCENTIVADA
- 0 0
• Depreciação Acelerada Incentivada é concedida com a finalidade de
.3 48
incentivar a implantação, a renovação ou a modernização de instalações e
51 9
3 .
37
equipamentos; poderão ser adotados coeficientes de depreciação acelerada para os
e s
bens da atividade industrial, que vigorarão durante prazo certo para determinadas
indústrias ou atividades (RIR/2018, art. 324):
ô rr
l T
ar a
• Quota de Depreciação Acelerada Incentivada
A m deverá ser considerada
como exclusão do lucro líquido no LALUR;
el li
B or
n e
i Normal e Incentivada

ultrapassar o custo e h a
Total da Depreciação Acelerada
depaquisição
não poderá
t do bem, atingido o limite o valor da depreciação
normal (contábil)Sregistrado na escrituração comercial, devera ser adicionado ao
lucro líquido no LALUR para determinar o lucro real;
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25
CASO DE DEPRECIAÇÃO ACELERADA
NORMAL E INCENTIVADA
- 0 0
.3 48
51 9
3 .
• A Industrial S. Lourenço Ltda. adquiriu em 01/07/X17máquinas no
s 310% de seu
valor de R$ 6.000.000,00 com valor residual igual
r e a
r em dois turnos de
ô
custo de aquisição. Essas máquinas são utilizadas
T
r al
trabalho e gozam de incentivo fiscal de depreciação acelerada
m a normal contábil
incentivada igual à depreciação acelerada
apropriada.
el li A
or
B
•Com base nessesadados
e
ni vamos calcular a depreciação acelerada
e
normal (contábil)p h
e a depreciação acelerada incentivada e o
t
S (adições/exclusões no LALUR) adequado em cada
tratamento fiscal
período.
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CASO DE DEPRECIAÇÃO ACELERADA
NORMAL E INCENTIVADA
- 0 0
.3 48
51 9
3 .
• Valor do equipamento: R$ 6.000.000,00;res 37
ô r
• Valor residual 10%: R$ 600.000,00;l T
ar a
• Vida útil 10 anos: depreciaçãom normal 10% ao ano;
l i A
• Utilização: 2 turnos; r el
o
• Coeficiente: 1,50;nie B
ha
p
• Depreciaçãoteacelerada normal (contábil):
S
R$ 540.000,00 x 1,50 = R$ 810.000,00
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CASO DE DEPRECIAÇÃO ACELERADA
NORMAL E INCENTIVADA
- 0 0
DEPRECIAÇÃO 8
ANO
DEPRECIAÇÃO
EXCLUSÃO NO LALUR
ADIÇÃO NO
3
ACUMULADA.TOTAL
4
ACELERADA NORMAL LALUR
1 9
5 810.000
X1 405.000 405.000
7 3 .
s 3
X2 810.000 810.000
r r e 2.430.000

T ô
X3 810.000 810.000
r al 4.050.000
X4 810.000 540.000
m a 5.400.000

l i A
X5 810.000
r el 810.000 5.400.000
X6 810.000
B o 810.000 5.400.000
810.000 ni
e
X7
ha 810.000 5.400.000

te p
X8
S
135.000 135.000 5.400.000
TOTAL 5.400.000 2.565.000 2.565.000 5.400.000

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REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA – RIR
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
- 0no 0
• RIR 8
o Decreto nº 9.580/2018, nos arts. 347 a 351, trata das perdas
3 4
recebimento de créditos; . 1 9
7 3 .5
• Dedutibilidade 3
o RIR/2018, no art. 347, estabelece
s
que as perdas no
e
recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão
rr do lucro real;
ser deduzidas como despesas, para fins de determinação
T ô
r a l
• Não é admitida a dedução de perda no recebimento
jurídica que seja controladora, controlada, m a de créditos com pessoa
coligada ou interligada, e com pessoa
física que seja acionista controlador, A
el
jurídica credora, ou parente até o terceiro i sócio, titular ou administrador da pessoa
l grau dessas pessoas físicas;
o r
• Deve ser observado i e Bo estabelecido a seguir:
a n
p
• I - Em relaçãoteao
hquais tenha havido declaração de insolvência do devedor, em sentença
emanada do SPoder Judiciário;
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PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
• II – Sem garantia de valor:

- 0 0
48
a) Até R$ 15.000,00, por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os
procedimentos judiciais para o seu recebimento;
9 .3
. 5 1
b) Acima de R$ 15.000,00 até R$ 100.000,00, por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de

7 3
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, mantida a cobrança administrativa ;e
Superior a R$ 100.000,00, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e3mantidos os procedimentos
c)
r e s
judiciais para o seu recebimento;
ô r
l T
• III – Com garantia, vencidos há mais de dois anos, de valor:
a r a
m
Aos procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o
a) Até R$ 50.000,00, independentemente de iniciados
el l i
arresto das garantias; e
b) Superior a R$ 50.000,00, desde queB o r
ou o arresto das garantia; e
n i e iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento

h a
t e p
• IV – Contra devedor S declarado falido ou pessoa jurídica em concordata ou recuperação judicial, relativamente à
parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, inclusive as parcelas compromissadas e
não pagas;

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30
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
• Para os contratos não pagos anteriormente a 08 de outubro de 2014, poderão ser - 0 0
registrados como perda os créditos nos seguintes valores:
.3 48
51 9
3 .
• Sem garantia de valor:
s 37
rr e

a)
l
Até R$ 5.000,00, por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de
r a
a
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
b)
A m
Acima de R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00, por operação, vencidos há mais de um ano,
l li
independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento,
e
or
mantida a cobrança administrativa ; e
B
c)
ni e
Superior a R$ 30.000,00, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos
a
os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
h
t e p
• S vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os
Com garantia,
procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto da garantia;

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31
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
• RIR/2018, art. 348 os registros contábeis das perdas admitidas nestes casos serão
- 0 0
efetuados a débito de conta de resultado e a crédito:
.3 48
51 9
3 .
37
• Da conta que registra o crédito dos valores até R$ 15.000,00 atual e até R$ 5.000,00 nos casos até 08/outubro de
2014;
e s
• De conta redutora do crédito nas demais hipóteses;
ô rr
l T
• Valores registrados na conta redutora do crédito ar a
A m poderão ser baixados definitivamente

li
em contrapartida à conta que registre o crédito, a partir do período de apuração em que se
el
or
completar cinco anos do vencimento do crédito sem que tenha sido liquidado pelo devedor;

e B
icobrança

a
Na hipótese de desistência dan pela via judicial antes de decorrido o prazo de 5
e
anos, contado da data p hdo vencimento do crédito, a perda registrada deverá ser estornada ou
S t líquido, para fins de determinação do lucro real correspondente ao período de
adicionada ao lucro
apuração em que se der a desistência;

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32
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
• RIR/2018, art. 349
- 0 0
decorrido o prazo de dois meses após o vencimento do crédito
3 48
sem que tenha havido o seu recebimento, a pessoa jurídica credora poderá excluir do lucro
.
51 9
líquido, para determinação do lucro real, o valor dos encargos financeiros incidentes sobre o
3 .
crédito, contabilizado como receita, auferido a partir do prazo definido neste artigo;
s 37
rr e
• Valores excluídos Tô
deverão ser adicionados no período de apuração em que, para
r al
os fins legais, se tornarem disponíveis para a pessoa jurídica credora ou no período em que
tenha sido reconhecida a perda; m a
li A
el
• Créditos recuperados B or
ni e deverá ser computado, para fins de determinação do lucro
a
real, o montante dos créditos deduzidos que tenham sido recuperados, em qualquer época ou
h
e p
a qualquer título, inclusive nas hipóteses de novação da dívida ou do arresto dos bens
t
S
recebidos em garantia real;

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33
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS

• Abatimentos concedidos na liquidação de créditos - 0 0


4 8
3 do
9 .
classificam-se como despesas operacionais, sendo dedutíveis
1
. 5
lucro operacional; 73 3
re s
ô r
l T
• Receio das empresas a os
éarque abatimentos sejam
l i Am
considerados como meras lliberalidades, indedutíveis do lucro
r e
real; Bo i e
a n
e p h
• Dedução da
S t
perda não poderá ser feita por exclusão no
LALUR, devendo ser contabilizada;
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34
CASO DE PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
• Em 31/03/2020, a COMERCIAL D&D LTDA. apurou um lucro contábil de R$ 220.000,00,
- 0 0
relativo ao 1º trimestre de 2020. Esse resultado inclui a Provisão para Devedores
.3 48
Duvidosos, calculada com base nas perdas médias ocorridas nos últimos 3 anos, na
51 9
proporção de 5% sobre o saldo de Duplicatas a Receber, cujo valor é de R$ 1.000.000,00
3 .
37
ao final do trimestre.

e s
ô rr
T
• O resultado apurado inclui também as seguintes perdas lançadas no trimestre, relativas a
l
r a
duplicatas não pagas pelos devedores nos seus respectivos vencimentos:
a
A m
l li
• Cia. Alpha – duplicata com vencimento em 10/09/2019, no valor de R$ 13.000,00;
e
B or
• Cia. Beta – duplicata com vencimento em 03/01/2019, no valor de R$ 45.000,00, cuja cobrança
administrativa vem sendo efetuada pela empresa;

ni e
• Cia. Gama – duplicata com vencimento em 20/06/2020, no valor de R$ 135.000,00, tendo sido decretada

h
a insolvência do cliente;a

t e
Cia. Delta – dívidapcom 12 parcelas mensais ainda não recebidas, no valor de R$ 5.000,00 cada, com
vencimentos Sde 10/01/2019 a 10/12/2019. A empresa mantém apenas cobrança administrativa da dívida,
cujo contrato prevê o vencimento integral da dívida caso não ocorra o pagamento de 3 parcelas
consecutivas.

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35
CASO DE PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
• No período, a empresa contabilizou ainda o recebimento da quantia de R$
- 0 0
3.000,00, relativo à recuperação parcial de um título em atraso da Cia. Ômega, no
.3 48
valor de R$ 5.000,00, o qual já havia sido lançado anteriormente como perda;
51 9
3 .
s 37
• Com base nesses dados, vamos verificar como fica a situação:
rr e
T ô
r al no LALUR (Parte A) em relação aos
• INDICANDO os procedimentos a serem implementados
m a
lançamentos contábeis efetuados;
l i A
• e l
APURANDO a base de cálculo eoor IRPJ e a CSLL devidos no trimestre, considerando as
alíquotas: IRPJ normal de 15% B
n i e e o adicional de 10%, e CSLL de 9%;

h a
• CALCULANDO oevalor
t p da diferença tributável e da multa a que a empresa estaria sujeita no
caso de não S efetuar os devidos ajustes no LALUR (Parte A), relativos aos lançamentos
mencionados:

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36
CASO DE PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
ITENS
-
VALOR EM R$0 0
. 48
3220.000,00
Resultado contábil 30/03/2020
51 9
3 .
Provisão para Devedores Duvidosos - 5% s/R$ 1.000.000,00
s 37 50.000,00

rr e
Perdas lançadas no trimestre:
T ô
r al
a
Cia. Alpha – duplicata com vencimento 10/09/2019, no valor de R$ 13.000,00;
m
l i Ano valor de R$ 45.000,00, cuja
Cia .Beta – duplicata com vencimento em 03/01/2019.
cobrança administrativa vem sendo efetuada pela e
r l
o
empresa;

sido decretada a insolvência do cliente;ie


Cia. Gama – duplicata com vencimento em B20/06/2020, no valor de R$ 135.000,00 , tendo

a nmensais ainda não recebidas, no valor individual de R$


e p h
Cia. Delta – dívida com 12 parcelas
5.000,00, com vencimento
cobrança administrativa
t
Sda dívida , cujo contrato prevê o vencimento integral da dívida caso
de 10/01/2019 a 10/12/2019. A empresa mantém apenas

não ocorra a quitação de 3 parcelas consecutivas;

Prof. Mauro Gallo


37
CASO DE PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
CÁLCULO DO IRPJ E DA CSLL
- 0
VALOR EM R$ 0
.3 48
19
Lucro contábil 30/03/2020 220.000,00
(+) Adições no LALUR: Provisão para Devedores Duvidosos
3 . 5 50.000,00
37
Lucro Real em 30/03/2020
re s 270.000,00
IRPJ 15% X R$ 270.000,00 =
ô r 40.500,00
l T
Adicional do IRPJ 10% X R$ 210.000,00 =
ar a 21.000,00

Am
CSLL 9% X R$ 270.000,00 = 24.300,00
TOTAL DO IRPJ E CSLL DEVIDOS
el l i 85.800,00
or
IRPJ 15% X R$ 220.000,00 =
e
Adicional do IRPJ 10% X R$ 160.000,00i=
B 33.000,00

a n 16.000,00
CSLL 9% X R$ 220.000,00 = ph
te
S O DEVIDO AJUSTE
TOTAL DO IRPJ E CSLL SEM
19.800,00
68.800,00
MULTA DE OFICIO NO CASO DE NÃO EFETUAR O AJUSTE: 75% X R$ 17.000,00 = 12.750,00
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ECONOMIA COM PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
CÁLCULO DO IRPJ E DA CSLL VALOR EM R$
Lucro contábil 30/03/2020 utilizando as perdas no recebimento de créditos 220.000,00

- 0 0
48
(+) Adições no LALUR: Provisão para Devedores Duvidosos 50.000,00

.3270.000,00
19
Lucro Real em 30/03/2020
IRPJ 15% X R$ 270.000,00 =
3 . 5 40.500,00
7
s3
Adicional do IRPJ 10% X R$ 210.000,00 = 21.000,00
CSLL 9% X R$ 270.000,00 =
r r e 24.300,00
T ô
TOTAL DO IRPJ E CSLL DEVIDOS
r a l 85.800,00
a
Lucro contábil 30/03/2020 NÃO utilizando as perdas no recebimento
m
de créditos 473.000,00
(+) Adições no LALUR: Provisão para Devedores DuvidososA
el l i 50.000,00
Lucro Real em 30/03/2020
or 523.000,00
IRPJ 15% X R$ 523.000,00 =
i e B 78.450,00
Adicional do IRPJ 10% X R$ 463.000,00 = n
h a 46.300,00
CSLL 9% X R$ 523.000 =
te p 47.070,00
TOTAL DO IRPJ E CSLL SEMS O DEVIDO AJUSTE 171.820,00
ECONOMIA COM A UTILIZAÇÃO DAS PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS = 86.020,00
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39
- 0 0
.3 48
51 9
3 .
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Prof. Mauro Gallo
40
REDES SOCIAIS SÃO MONITORADAS PARA ENCONTRAR FRAUDES NO IR
Receita usa Internet para descobrir quem omite informações

Com o “boom” das redes sociais, muita gente fica conectada o tempo todo. E a Receita Federal está de olho nisso. Ao analisar o que o contribuinte posta e torna
público na Internet, o órgão consegue preencher o banco de dados com informações que são omitidas daqueles que tentam burlar o Imposto de Renda (IR). Para
divulgar as novidades da área, a Receita Federal de Bauru promove o 1.º Seminário de Mineração de Dados e Inteligência Artificial.
- 0 0
48
De acordo com o delegado da Receita Federal de Bauru, Marcos Rodrigues de Mello, a Internet é uma ferramenta e tanto para todos os órgãos. Ele citou um exemplo

.3
nos EUA. Por lá, se uma pessoa acessa um site de compras e depois vai a um Shopping, os vendedores das lojas já sabem quem é ela e os interesses.

9
51
Na Receita Federal, o instrumento é muito mais relevante. “Com a Internet, conseguimos acessar informações que são omitidas pelos contribuintes. E elas estão por

3 .
toda a parte. Diante disso, coletamos um volume extenso de dados, que têm de ser organizados. É aí que entra a inteligência artificial. Nós começamos a utilizá-la a

37
partir dos anos 2000, mas agora estamos intensificando o uso da ferramenta”, explica. Mas, na prática, como a Receita utiliza as redes sociais? Marcos Rodrigues de
Mello dá outro exemplo. “Uma pessoa faz a declaração do IR, mas omite que tem um iate, por exemplo. Contudo, o sujeito posta uma foto no Facebook dentro desse

e s
iate e diz que é dele. Essa é a informação negada. Posteriormente, investigamos a origem da embarcação e conseguimos desmascarar o contribuinte que tentou burlar

rr
o sistema”, acrescenta. Além disso, a tecnologia na fiscalização também beneficia os contribuintes que agem corretamente. “Se essa pessoa esconde dinheiro, alguém

ô
vai pagar no lugar dela, porque a arrecadação fiscal é igual a condomínio. Se alguém deixar de pagar, cobra-se mais dos outros”, justifica o delegado.
T
Seminário

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O 1.º Seminário de Mineração de Dados e Inteligência Artificial é uma iniciativa da Receita Federal de Bauru e conta com o apoio da Superintendência da Receita
Federal na 8.ª Região Fiscal (RF). O evento começou ontem, às 14h, e terminará na sexta-feira. No primeiro dia, havia cerca de 90 pessoas de diversas áreas da Receita

li A
Federal e da Secretaria da Fazenda do Estado. Na mesa, durante a abertura, estiveram presentes, além do delegado da Receita Federal de Bauru, Marcos Rodrigues de

l
Mello, o coordenador de Gestão de Riscos da Receita Federal do Brasil, em Brasília, Leon Solon da Silva; o superintendente adjunto da Receita Federal na 8.ª RF,
e
or
Marcelo Barreto de Araújo; e o delegado regional tributário da Secretaria da Fazenda do Estado em Bauru, Luis Gustavo Sousa Gomes. No decorrer desta semana,
diversos palestrantes de renome na área de informática passarão pelo auditório da Receita Federal de Bauru, localizada na rua Treze de Maio, 7-20, no Centro. Ontem,
B
por exemplo, o analista de Finanças e Controle da Controladoria Geral da União e PhD em Inteligência Artificial pela George Mason University, nos EUA, Rommel
e
ni
Novaes Carvalho, abriu a semana de palestras.

ha
“É uma iniciativa excepcional, já que interessa a toda a Receita. Como o Estado de São Paulo e, mais especificamente, Bauru se destaca em relação às inovações

e p
tecnológicas, nada mais natural que o município fosse sede de um evento que reúne os principais gênios da área”, elogia Marcelo Barreto de Araújo, superintendente

t
adjunto da Receita Federal na 8.ª RF.
S
Pela primeira vez em Bauru, o coordenador de Gestão de Riscos da Receita Federal do Brasil, Leon Solon da Silva, falou muito bem da cidade e do trabalho da Receita
local. “Bauru foi escolhida para sediar o primeiro evento sobre o assunto, porque é uma das pioneiras na área de mineração de dados. Foi uma espécie de prêmio para
a delegacia do município”, finaliza o coordenador. (Milanez, C. - Jornal da Cidade/Bauru, 24/02/15, p. 5)

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- 0 0
ECONOMIA TRIBUTÁRIA9.3 48
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menos.
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42
BIBLIOGRAFIA
- 0 0
.3 48
• BORGES, Humberto B. Planejamento Tributário. 14..ed. São Paulo: Atlas, 2015.

51 9
• CAMPOS, Cândido H. Planejamento Tributário. PIS/COFINS – Importação. São Paulo: Saraiva, 2006.
3 .

37
CHAVES, Reinaldo. ARTIFÍCIOS JURÍDICOS PODEM REDUZIR TRIBUTOS PARA EMPRESAS. Folha de São Paulo. São Paulo-SP, 20/10/2013, cad. Mercado, p. 2.

s

rr e
CHAVES, Reinaldo. COMBINAÇÃO DE TRIBUTOS PREJUDICA PEQUENOS NEGÓCIOS. Folha de São Paulo. São Paulo-SP, 20/10/2013, cad. Mercado, p. 1.



CHAVES, Reinaldo. ESCOLHA DE REGIME TRIBUTÁRIO CERTA “EMAGRECE” PAGAMENTO DE IMPOSTOS. Folha de São Paulo. São Paulo-SP, 20/10/2013, cad.
Mercado, p. 2.

r al

m a
CHAVES, Reinaldo. VEJA COMO ESCOLHER O MELHOR REGIME TRIBUTÁRIO. Folha de São Paulo. São Paulo-SP, 20/10/2013, cad. Mercado, p. 2.

li A
DESSEN, Marcia. REDUZIR CARGA TRIBUTÁRIA EXIGE INFORMAÇÃO E PLANEJAMENTO. Folha de São Paulo. São Paulo-SP, 14/10/2013. Folhainvest, pág. B11

el
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• FABRETTI, Láudio C. Contabilidade Tributária. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.


B
HIGUCHI, Hiromi. Imposto de Renda das Empresas: interpretação e prática. 41. ed. São Paulo: IR Publicações, 2016.

e

a ni
OLIVEIRA, Fábio R. dos e GALLO, Mauro F. (Coord) Contabilidade e Gestão de Tributos. São Paulo: Fiscosoft e Thomson Reuters, 2014.


p h
OLIVEIRA, Fábio R. dos e GALLO, Mauro F. (Coord) SPED e Sistemas de Informação. São Paulo: Fiscosoft e Thomson Reuters, 2013.

e

S t
REIS, Luciano G. dos, GALLO, Mauro F. e PEREIRA, Carlos A. 2ª. ed. Manual de Contabilização de Tributos e Contribuições Sociais. São Paulo: Atlas, 2012.

• SHINGAKI, Mário. Gestão de Impostos. 8.ed.São Paulo: Saint Paul Institute, 2012.

Prof. Mauro Gallo


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TÓPICOS ESPECIAIS EM
- 0 0
GESTÃO TRIBUTÁRIA .3 48
51 9
3 .
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Muito obrigado! rr e

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Prof. Dr. Mauro Fernando Gallo
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