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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DE ITABUNA

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Artigo Científico: Original
Curso: Nutrição

ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL E PERFIL ALIMENTAR DE


MULHERES CLIENTES DO GRUPO DE ATIVIADE FISÍCA DO NASF
EM IBICARAI-BA.
Leonardo S.Simas1
Dalana B. Dos Santos2

RESUMO
O presente estudo tem como objetivo identificar o perfil antropométrico e alimentar de
mulheres clientes do grupo de atividade física do Núcleo de apoio a saúde da família (NASF)
de uma unidade de saúde do município de Ibicaraí-BA. Realizou-se um estudo descritivo
transversal, com uma população de n= 50, onde foi avaliada uma amostra de n=30, do gênero
feminino, na faixa etária de 35 a 60 anos. Foi aplicado um questionário para coleta de dados
pessoais, dados antropométricos através da avaliação antropométrica e por auto relato dados
relacionados à doença crônica degenerativa não transmissível (DCTN) e medicação em uso,
por último dados do comportamento alimentar através da freqüência de consumo de
alimentos. Os resultados apontam para crescimento do sobrepeso e obesidade. No que se
refere ao comportamento alimentar constatou-se que o consumo de frutas, vegetais, peixes e
alimentos integrais ficam abaixo do recomendado para uma alimentação saudável, por outro
lado carnes, leite, massas, açúcar, café e chás são consumidos com freqüência. A alta
prevalência de excesso de peso mostra que apenas o exercício físico não reduz a perda de
peso, sendo assim a necessidade de medidas relacionadas à alimentação para o controle de
peso, contribuindo para a redução destes índices.

Palavras - chave: DCNT; comportamento alimentar; exercício físico.

1
Orientador: Nutricionista especialista em saúde pública, professor da instituição de ensino FTC.
E-mail: leo_simas@hotmail.com
2
Orientando (a) Educadora física e aluna do 90 semestre do curso de nutrição da FTC. E-mail:
dapryy@hotmail.com
2

ABSTRACT
The present paper intends to identify the anthropometrical and alimentary profile of women
attending the CAFH group (Center of Assistance to Family’s Health – NASF in portuguese)
in a health center in the city of Ibicaraí-BA. It was carried out a cross-sectional described
research with a population of 50 where it was evaluated a sample of 30, of the female gender,
between the age of 35 to 60. It was applied a questionnaire to gather personal and
anthropometrical data through the anthropometrical evaluation, by self report associated to
CDNT (Chronic and degenerative Disease Not Transmissible – DCNT in portuguese),
medication in use and alimentary behavior data through the frequency of food consumption.
The results lead to a growing overweight and obesity. Concerning to alimentary behavior, it
was noticed that the consumption of fruits, vegetables, fish and fibers remains below of the
recommended to a healthy nourishment, but beef, milk, sugar, pasta, coffee and teas are
consumed frequently. The high incidence of overweight shows that only the physical exercise
does not help to reduce the weight. So, it is imperative measures related to nourishment that
head to the control of weight, helping to decrease these indexes.

Key words: Physical exercise, alimentary behavior, CDNT

INTRODUÇÃO
Frente aos aspectos que envolvem a alimentação humana, sabemos que na maioria dos
países, é pouco satisfatório, apesar do progresso que se vem notando com as pesquisas
relacionadas à nutrição, por outro lado o estado nutricional da sociedade moderna tem
vivenciado, nas últimas décadas, um dinâmico e complexo processo de mudanças nos padrões
alimentares e nutricionais. Estamos passando por inúmeras transformações dentre elas o
crescimento desordenado dos grandes centros urbanos, hábitos alimentares errôneos com
ingestão de alimentos com alto teor de açúcar simples, gordura saturada, alimentos
industrializados com alta concentração de corante, conservantes e até mesmo agrotóxicos, que
em conjunto com o sedentarismo, estresse eleva o aparecimento de agravos a saúde pública.

Aproximadamente metade da população adulta dos países industrializados apresenta


sobrepeso, o processo de envelhecimento da população ocorre em condições que associam
múltiplos riscos, ampliando as chances de ocorrência de várias doenças aumentando a carga
mórbida. Neste contexto um grande desafio que a sociedade enfrenta atualmente é saber como
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manter a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Diante dessa perspectiva, fica bastante
evidente que essas transformações vêm acarretando intensas modificações no quadro de
morbi-mortalidade. Doenças infecciosas e parasitarias estão sendo substituídas pelas
enfermidades de caráter crônico degenerativo.

Com relação ao estado nutricional e antropométrico de populações adultas, tanto em


países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a prevalência de sobrepeso e obesidade entre
outras doenças metabólicas vêm aumentando. Deste modo as mudanças detectadas no padrão
alimentar ao longo do tempo foi; aumento no consumo de comidas industrializadas ascensão
no consumo de refrigerantes e frituras e declínio no consumo de vegetais, frutas e cereais.

Muita coisa tem sido falada, escrita sobre a importância de se viver bem e ter um
estilo de vida saudável. Os próprios órgãos de saúde vêm incorporando nas políticas públicas
a promoção da alimentação saudável nos diversos níveis de idade da população, com efeito, a
prevenção e o tratamento de inúmeras doenças crônicas. Entretanto, apesar das evidências
técnico-científicas acumuladas em relação ao bem estar físico mental e social, um grande
número de pessoas ainda procura um programa de exercícios físicos e se descuida do fator
alimentar. Baseando-se na relação direta existente entre os programas de exercício físicos
voltados a promoção da saúde deve se levar em conta a interação dos aspectos nutricionais.
Promoção de hábitos saudáveis de alimentação possui especial relevância nos programas de
exercícios físicos direcionados ao controle do peso corporal e na redução das complicações
causadas pelas doenças crônicas não transmissíveis e na melhoria do quadro de saúde dos
indivíduos.

Comum ressaltar que as últimas décadas, a atenção tem-se voltado cada vez mais
sobre a relação da alimentação desequilibrada com o aumento do numero de casos de doenças
crônicas. Portanto estudos de avaliação do estado nutricional e perfil alimentarem de
populações têm fundamental importância epidemiológica tanto para viabilização do
diagnóstico de possíveis doenças como para programas de promoção da saúde, reabilitação e
prevenção.

Esse artigo trata-se de uma pesquisa teórica e empírica um estudo descritivo


transversal com método quantitativo com finalidade de fornecer dados para serem analisados.
Frente aos aspectos que envolvem o elevado índice de morbidade e mortalidade por doenças
crônicas e os fatores de risco dentre eles fatores dietéticos que possibilitam tal ocorrência,
optou-se por realizar esta pesquisa, com o objetivo de identificar o perfil antropométrico e
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alimentar de mulheres clientes do grupo de atividade física do NASF (Núcleo de apoio a


saúde da família), de uma unidade de saúde da família do município de Ibicaraí-BA.

Vale dizer que o núcleo de apoio a saúde da família – NASF foi criada através da
Portaria GM nº 154, de 24 de Janeiro de 2008 com o objetivo de ampliar a abrangência e o
escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da
estratégia de saúde da família na rede de serviços e o processo de territorialização e
regionalização a partir da atenção básica. O artigo 3º da portaria GM nº 154, de janeiro de
2008 determinam que os NASF estejam classificados em duas modalidades NASF 1 e NASF
2 . O município de Ibicaraí conta com o NASF 1 desde julho de 2008 e é composto pelo
seguintes profissionais; um nutricionista, dois fisioterapeutas, um psicólogo, um educador
físico, um assistente social. Cobrindo as onze equipes de saúde da família existente no
município, sendo que os profissionais trabalham em pasceria com outros programas existentes
no município.

Portanto a proposta de promoção da alimentação saudável e da atividade física pela


OMS (Organização Mundial da Saúde) deve ser encarada como avanço trazendo os interesses
da saúde publica, assim podemos promover saúde e prevenir o crescimento de inúmeras
doenças ditas do mundo moderno.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Sem dúvida nenhuma o corpo humano é um organismo bastante complexo, composto


de uma variedade de elementos entre eles estão às células, os ossos, músculos e tecido
adiposo que apresentam alterações com o próprio desenvolvimento corporal. De fato a
gordura corporal é o componente pelo qual varia de um individuo para outro. Segundo Cintra
e Fisberg (2003, p.109) “em média, o conteúdo de gordura é maior no sexo feminino e relação
ao masculino, representando 26,9% do seu peso corporal na mulher, comparando com 14,7%
no homem”.

É preciso ressaltar que as mulheres necessitam de gordura para o funcionamento dos


processos fisiológicos hormonais femininos, no entanto o acúmulo de gordura em certas
regiões do corpo pode proporcionar o surgimento de inúmeras doenças metabólicas e
cardíacas. Para Ardle, Katch e Katch (2001), a avaliação precisa da composição corporal é um
componente importante para um programa completo de nutrição e exercício físico.
Sendo assim a avaliação nutricional tem como objetivo primário determinar o estado
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nutricional do individuo, que é uma condição que cada ser humano possui para responder as
necessidades energéticas exigidas pelo seu metabolismo. A ciência da nutrição evidencia um
grande interesse na avaliação da composição corporal podendo esse fato esta diretamente
ligada à saúde, e o desempenho das pessoas. Estudiosos afirmam que a avaliação do estado
nutricional evoluiu rapidamente da primeira metade do século xx até os dias atuais. De acordo
com Teixeira (2003, p.137):

O estado nutricional tem sido avaliado, mais freqüentemente por meio de


indicadores dietéticos, antropométricos, bioquímicos e índices funcionais do estado
nutricional. Embora há muito tempo a antropometria venha sendo à base dos estudos
de avaliação nutricional e composição corporal, sabe-se da influencia de fatores não-
nutricionais nos indicadores antropométricos.

São diversos os fatores não nutricionais nos indicadores antropométricos entre eles;
inatividade física e as doenças crônicas não transmissíveis. As DCNT são de etiologia
multifatorial e compartilham vários fatores de risco modificáveis como o tabagismo, a
inatividade física, alimentação inadequada, a obesidade e a dislipidemia. Barreto et al (2005,
p.43) afirmam que:
O crescimento relativo e absoluto das doenças crônicas não transmissíveis
principalmente das doenças do aparelho circulatório, neoplasia e diabetes, expressam
as intensas mudanças ocorridas nos padrões de adoecimento globais na segunda
metade do século xx.

A evolução nutricional da população brasileira revela mudanças em seu padrão, as


tendências da desnutrição e da obesidade definem uma das características marcantes do
processo de transição nutricional no Brasil. As origens da chamada transição nutricional estão
fortemente ligadas às mudanças nos padrões de consumo de alimentos, é preciso ressaltar os
fatores sociais, econômicos e culturais, destacando-se o novo papel feminino na sociedade e
sua inserção no mercado de trabalho e a crescente industrialização dos alimentos.

Cabe destacar ainda a importância das condições de vida e dos ambientes em que as
pessoas vivem cotidianamente. Segundo Barreto et al (2005, p.44):

As evidencias sobre a evolução da disponibilidade de alimentos no Brasil indicam


que a transição alimentar no país tem sido de modo geral, favorável do ponto de vista
do problema associado à subnutrição (aumento na disponibilidade de calorias per
capita e aumento da participação de alimentos de origem animal na alimentação) e
desfavorável no que se refere à obesidade e as demais DCNT, aumento na
participação na ingestão de gorduras em geral e açúcar, diminuição no consumo de
cereais, leguminosas, frutas e verdura.
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A Organização Mundial de Saúde (2003) relata que a obesidade alcançou proporções


epidêmicas globais, com mais de um bilhão de adultos em excesso de peso na população
mundial.

Segundo pesquisa de orçamento familiar IBGE (2004) quanto às diferenças de gênero


e idade, pode-se observar que as prevalências de obesidade são semelhantes nos dois sexos até
os 40 anos. Idade a partir da qual as mulheres passam a apresentar prevalência duas vezes
mais elevada que os homens.

No caso do Brasil, estudos comprovam que a transição nos padrões nutricionais,


relacionando-os com mudanças demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas ao longo
do tempo, estão refletindo na diminuição progressiva da desnutrição e no aumento da
obesidade. (FRANCISCH, R.P. P et al, 2000).

Dados preliminares produzidos pelo Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição


(1990) mostram que aproximadamente 32% da população adulta brasileira apresentam algum
grau de sobrepeso. Destes, 8% tem excesso de peso corporal acentuado ou obesidade.
Enquanto 27% da população de homens adultos apresentam algum grau de excesso de peso
corporal, essa prevalência alcançou 38% para mulheres.

Vale dizer que a rede brasileira de abastecimento de gêneros alimentícios transformou-


se antes primário ou composto por produtos minimamente processados e comprados em
pequenos comércios, hoje são na maioria produtos pré preparados e embalados, comprados
em grandes redes de supermercados. Essas mudanças no padrão alimentar proporcionam à
maior disponibilidade de alimentos industrializados com alta densidade energética,
aumentando o risco de doenças, especialmente das pertinentes às doenças crônicas. De acordo
com Brasil (2006, p.142):
O acúmulo de evidência que associam a dieta ao estado de saúde dos indivíduos
levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a estabelecer limites para consumo de
nutrientes: gorduras (10 a 30 % do VET.), ácidos graxos saturados (10% do VET.),
açúcar livre (10% do VET), colesterol (300mg dia) e sal (5g dia), proteína (10 – 15%
do VET) e a estimular o consumo de carboidrato complexo (45 % a 65% do VET) e
de fruta, legumes e verduras 400g/dia.

Muitas pessoas acreditam que apenas as calorias dos lipídios têm o potencial de
aumentar a gordura corporal. Por isso, para conseguir uma perda perfeita de gordura, as
pessoas reduzem drasticamente a ingestão de gordura, mas freqüentemente aumenta de
maneira desproporcional a ingestão de carboidratos simples, complexo e de proteínas de
forma que a ingestão calórica total permanece inalterada ou até mesmo sofre um aumento.
Consideramos que a relação de consumo e demanda de energia no organismo é o que se
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denomina ou o que chamamos de que equilíbrio energético. Sendo assim Guedes e Guedes
(2003, p.106). “Apesar de existirem diferenças individuais quanto aos mecanismos de
absorção e de demanda do equivalente calórico, o equilíbrio energético é o determinante mais
importante quanto às modificações associadas aos parâmetros da composição corporal”. Se
um individuo não consegue manter um equilíbrio energético de demanda e consumo iguais
conseqüentemente ele terá complicações. Guedes e Guedes (2003, p.106) afirmam que:

O equilíbrio isoenergético define uma condição na qual o consumo e a demanda


energética são iguais. Quando o consumo excede a demanda energética, ocorre o que
se denomina de equilíbrio energético positivo. Se a demanda energética ultrapassar o
seu consumo, passa a existir déficit energético ou equilíbrio energético negativo.

Vários fatores podem influenciar o consumo energético de um individuo. É de suma


importância lembrar que aspectos culturais e hábitos alimentares influenciam bastante no
balanço energético. Mecanismos fisiológicos, como distúrbios hormonais ou até mesmo
algumas patologias podem influenciar no balanço energético saudável. Neste âmbito,
Guimarães (2001, p. 159). “O aumento e o descontrole quanto à manutenção do peso
recomendável “efeito ioiô” está associado ao desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas,
como obesidade, as dislipidemias, as doenças cardiovasculares, o diabetes entre outras”. Hoje
em função das exigências do padrão de estética encontrado em revistas, programas de
televisão muitas vezes inapropriada para saúde, sendo que muitos indivíduos principalmente
as mulheres tendem a fazer dietas ditas milagrosas que prometem a perda de peso, de forma
rápida assim muitas seguem diversos tipos de dieta, são dietas que restringem o tipo de
alimento a serem consumidas, qualidade e quantidade diária de ingestão, em sua metade
causam efeitos negativos na saúde. Para Brasil (2006, p. 23):

A ciência comprova aquilo que ao longo do tempo a sabedoria popular e alguns


estudiosos, há séculos apregoavam; a alimentação saudável é a base para a saúde. A
natureza e a qualidade daquilo que se como e se bebe é de importância fundamental
para a saúde e para as possibilidades de desfrutar as fases da vida de forma produtiva
e ativa, longa e saudável.

A diversidade dos alimentos encontrado no meio ambiente fundamenta o conceito de


alimentação saudável, no entanto nenhum tipo de alimento é suficiente para fornecer todos os
nutrientes necessários a um bom funcionamento do organismo e conseqüentemente
manutenção da saúde do individuo. Portanto todos os grupos de alimentos devem compor a
dieta diária exceto em casos de alguma doença que solicita a restrição de alguns tipos de
alimentos.

A alimentação equilibrada e o exercício físico constituem requisitos básicos para a


promoção e promoção da saúde. Nesse sentido, a promoção da alimentação saudável em
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conjunto com o exercício físico constitui-se numa das estratégias de saúde pública de vital
importância para o enfrentamento de problemas de saúde da população.

No que se refere ao sexo feminino, deve-se perceber a mulher na pluralidade das


experiências e necessidades decorrentes do desempenho de papéis diversos, integrante de um
contexto social, cultural político econômico que define a sociedade moderna considerando
que o estado nutricional é influenciado por todos esses aspectos para que se consiga êxito, é
preciso equilibrar a quantidade de nutrientes e de exercício físico, na tentativa de apoio a
superação das principais dificuldades na perda de peso.

METODOLOGIA

De acordo com Lakatos (2001) a pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo
de conseguir informações e/ ou acerca de um problema, para qual se procura uma resposta, ou
uma hipótese, que se queira comprovar.

Realizou-se um estudo descritivo transversal. O estudo transversal é uma pesquisa em


que a “exposição – doença” é examinada em uma dada população, em um determinado
momento, e é um bom método para detectar freqüências de doenças e de fatores de risco,
assim como identificar os grupos, na população, que estão mais ou menos afetados.
(PEREIRA, 1995).

Local de estudo.

A sede do núcleo de apoio a saúde da família NASF fica localizado na Unidade de


Saúde da Família Oseas Peixoto CNES no 3128342 no município de Ibicaraí- BA, cidade
localizada na região sul do Estado com uma população de 24.752 habitantes. O NASF 1 faz a
cobertura das onze unidades de saúde da família existentes no município.

Amostra do estudo.

Esta pesquisa foi realizada com mulheres clientes do grupo de atividade física do
NASF (Núcleo de apoio a saúde da família), da U.S. F Oseas Peixoto situado no município de
Ibicaraí estado da Bahia, no período de 26 de abril a 30 de abril de 2010. De uma população
de n= 50, foi avaliada uma amostra de n=30, do gênero feminino, na faixa etária de 35 a 60
anos, os quais voluntariamente responderam a um questionário sobre a freqüência alimentar,
auto relato sobre DCNT e medicação. No momento da entrevista foram coletados dados
antropométricos; peso, altura, circunferência da cintura.
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Todos os participantes deste estudo assinaram o termo de consentimento livre e


esclarecido.

Instrumento de coleta de dados.

O instrumento de coleta de dados foi um questionário, cuja aplicação tinha duração


aproximadamente de 10 minutos com cada participante. A pesquisadora foi até o local onde se
encontravam as mulheres, na sala de atividade física do NASF. A aplicação do questionário
foi individualizada e estruturada para editar informações de forma padronizada. Todos os
indivíduos receberam as mesmas instruções, responderam as questões idênticas e formuladas
na mesma ordem.

O questionário elaborado para este estudo constou de questões fechadas. Foram


coletados os seguintes dados:

• Identificação: Nome, idade, sexo, n0 do RG.

• Dados sobre DCNT e medicação.

• Dados antropométricos: classificação do estado nutricional de adulto e de idoso de


acordo com o IMC, OMS, 1995 1997 e Lipschitz, D.A 94. Classificação da
circunferência da cintura em mulheres, OMS, 1998. (CUPPARI, 2005).

• Freqüência alimentar: lista composta por tipos de alimentos onde foi marcado o
consumo alimentar diário, semanal, quinzenal ou não ingere.

Vale dizer, que não incluímos perguntas ameaçadoras e evitamos questões


tendenciosas e abstratas.

Análise estatística.

A análise dos dados foi por meio do programa Excel Versão do Office 2007.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
O presente estudo pretendeu demonstrar o estado nutricional e perfil alimentar de 30
mulheres que se propuseram a participar, respondendo o questionário. Os dados coletados de
algumas questões foi por auto relato, em relação aos dados antropométricos (Peso, altura,
circunferência da cintura) foram coletados no momento da entrevista.
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Todos os dados foram organizados em forma de tabela e figuras.

Tabela 1 Freqüência da faixa etária das mulheres.

Faixa etária Freqüência relativa% Freqüência absoluta

30-40 10% 3

41-50 23.3% 7

51-60 66.7% 20

TOTAL 100% 30
FONTE: Dados da pesquisa

Observam-se na tabela 1, que 66.7% dos indivíduos encontram-se na faixa etária de


51-60 anos. É uma faixa etária que devemos olhar com mais cuidado principalmente no sexo
feminino porque a mudança mais clara é a diminuição da produção de hormônio sexual, sendo
a conseqüência mais visível a menopausa nas mulheres.

Pesquisas apontam que é a partir dos 40 anos de idade que há uma redução da massa
magra.

Como podemos verificar na tabela 2, a classificação do índice de massa corporal


(IMC) das mulheres foi avaliada segundo OMS, 1995 e 1997 e Lipschitz, D.A 1994.

Levando-se em consideração o padrão da OMS, observa-se que a maioria do índice de


massa corporal atual das mulheres pesquisadas ultrapassa o grau médio que é de 18 a 25.

Sabemos que quando um indivíduo ultrapassa o grau de eutrofia ele tende a um


possível sobre peso e se não controlar chega até mesmo a obesidade.

Em relação ao estado nutricional, verificou-se que a maioria das mulheres 46.6%


apresenta sobrepeso e 26.6% apresentam obesidade grau I, somando o numero de mulheres
com sobrepeso e obesidade grau I, ultrapassam os 23.4% de mulheres eutroficas constatado na
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avaliação antropométrica. Dados preocupantes porque com o aumento do peso corporal e o a


elevação da idade os riscos de doenças são eminentes.

Tabela 2 Classificação do IMC.

CLASSIFICAÇÃO QUANTIDADE DE MULHERES (%)

EUTROFIA 23.4%

SOBREPESO 46.6%

OBESIDADE GRAU I 26.6%

OBESIDADE GRAU II 3.4%

OBESIDADE GRAU III -


FONTE: Dados da pesquisa

A tabela 3 apresenta a classificação da circunferência da cintura de mulheres de


acordo com a OMS, 1998.

Tabela 3 Classificação da circunferência da cintura da mulher.

CLASSIFICAÇÃO QUANTIDADE DE MULHERES (%)

ELEVADO ≥ 80 cm 26.6%

MUITO ELEVADO ≥ 88 cm 73.4%


FONTE: Dados da pesquisa

A quantidade de mulheres com a classificação muito elevado ≥ 88 cm chega a 73.4%


das mulheres pesquisadas. Sabemos que circunferência da cintura acima de ≥ 88 cm para o
sexo feminino pode trazer complicações metabólicas associado a problemas cardiovasculares.

Observa-se, na figura 1 a freqüência de Doença crônica degenerativa não transmissível


nas mulheres. Verificou-se que 73.3% das mulheres apresentam DCNT um valor bastante
elevado.

Foi observado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008 na


parte do suplemento de saúde que o percentual de mulheres com doenças crônicas é superior
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ao de homens, com índices respectivamente de 35,2 % e 27,2%. Em relação à idade,


verificou-se a proporção de pessoas com doenças crônicas crescia conforme aumentava a
faixa etária. (IBGE-Pnad, 2008). Vale dizer que a maioria das doenças crônicas se encontra
na faixa etária mais elevada, portanto devemos ter bastante cuidado quando for trabalhar com
atividade física com pessoas que tem alguma DCNT principalmente no grupo de pessoas
hipertensas, diabéticas e cardiopatas.

Por conseguinte os cuidados nutricionais no que diz respeito a uma alimentação para
essas pessoas são primordiais para manter o sistema metabólico em pleno funcionamento sem
excessos ou falta de nutrientes para não ocorrer problemas no inicio, no meio ou no final da
atividade física. Sendo assim a nutrição exerce papel fundamental na vida dos indivíduos
portadores de doenças crônicas.

73,30% 26,70%

Mulherescom DCNT MulheressemDCNT

Figura 1- Freqüência das DCNT nas mulheres do NASF.

A figura 2 distribui os tipos mais comuns de DCNT encontrado na população feminina


pesquisada. A partir de informação auto-relatada pelas entrevistadas, o resultado encontrado
para prevalência de hipertensão arterial que chega a 64% seguido de 14% para HA e DM.

Esses dados assemelham-se com os dados da pesquisa (Pnad) 2008 realizado pelo
IBGE que apontam a hipertensão arterial como a doença crônica mais diagnosticada pelos
médicos na população brasileira no ano de 2008.
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A pesquisa do Ministério da Saúde (MS) Vigitel feita com 54 mil adultos revela que a
prevalência da doença, de 2006 a 2009, aumentou em todas as faixas etárias, principalmente
entre os idosos. Atualmente, 63,2% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem do problema
contra 57,8%, em 2006. O percentual de hipertensos não passa de 14% na população até os 34
anos. Dos 35 aos 44 anos, a proporção sobe para 20,9%. O índice salta para 34,5%, dos 45 aos
54, e para 50,4%, dos 55 aos 64 anos.

Esse aumento na ocorrência da doença, de acordo com a idade, é resultado de padrões


alimentares e de atividade física ao longo da vida, além de fatores genéticos, estresse e outros
determinantes. De acordo com o MS, (2010) a proporção de hipertensos é maior entre
mulheres (27,2%) que entre homens (21,2%). A pesquisa também aponta que, quanto menor a
escolaridade, mais casos da doença são diagnosticados.

HA e DM HA e DM DM DP OSTEOPOROSE CA

2%
4%
7%

9%

14%
64%

Figura 2- Tipos mais comuns de DCNT entre as mulheres do NASF.

A seguir a figura 3 mostra os resultados dos medicamentos mais utilizados entre as


mulheres com DCNT.

O medicamento captopril usado na terapia medicamentosa da hipertensão arterial é


utilizado com mais freqüência entre as mulheres chegando a 31.80%, seguido do
medicamento hidroclorotiazida e propranolol com 13.60% também usado na terapia
medicamentosa da hipertensão arterial HAS. Com 4.50 % fica a metildopa que é um anti-
hipertensivo. Os medicamentos usados na terapia medicamentosa da diabete mellitus entre as
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mulheres entrevistadas foram metformina com 13.60% e a glipizida com 9.40%. Os principais
efeitos colaterais desses medicamentos relacionados ao trato digestivo são; vômito, náuseas,
xerostomia e desconforto gástrico.

Das mulheres com osteoporose todas relataram usar calcitran D3. A efedrina foi
relatada em mulheres com doença pulmonar e a utilização do medicamento efurix foi relatada
em mulheres que tiveram neoplasia de mama.

CAPTOPRIL 31,80%

HIDROCLOROTIAZIDA 13,60%

PROPRANOLOL 13,60%

METFORMINA 13,60%

GLIPIZIDA 9,40%

METILDOPA 4,50%

CALCITRAN D3 4,50%

EFEDRINA 4,50%

EFURIX 4,50%

Figura 3- Medicamentos mais usados entre as mulheres com DCNT do NASF.

Em relação ao comportamento alimentar, o inquérito pesquisou os tipos de alimentos


mais consumidos. As perguntas tratavam-se do consumo de frutas, legumes, vegetais A e B,
proteína de alto valor biológico, carboidratos simples, gorduras em geral.

A Tabela 4 apresenta a análise da freqüência alimentar das mulheres. Observa-se que


90% consomem diariamente o grupo de carnes e aves, 76.7% o grupo do leite e derivados. O
consumo de arroz e massas chega a 96.7%, consideramos que é bastante elevado um consumo
de alimentos com alto índice glicêmico arroz e massas sendo que esses alimentos promovem
ganho de peso. Quando questionado sobre o consumo de leguminosas, 90% das mulheres
referiram consumir diariamente o feijão vale salientar que os grupos das leguminosas também
incluem os feijões verdes, branco, fradinho guandu ou andu, mangalô e também as lentilhas,
ervilhas secas, fava, soja e grão-de-bico. Por outro lado o consumo de frutas, vegetal A e B
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estão abaixo do recomendado para uma dieta saudável, sendo respectivamente 36.7%, 40% e
43.3%. Verificamos uma baixa ingestão de peixes e frutos do mar do qual 53,4 % não ingere,
sendo que 13.3% ingerem semanalmente e 33. 3% ingerem quinzenalmente. Há necessidades
de políticas públicas voltadas para o consumo de peixe embora o Brasil seja rico em produção
de pescado, o consumo entre os brasileiros é baixo, vale dizer que peixes contêm proteínas de
alto valor biológico e gorduras insaturadas que não são prejudiciais a saúde. Ressaltamos
para o consumo do peixe sempre fresco para evitar problema com o consumo excessivo de
sal.

Em relação aos alimentos integrais 76.6% referem que não ingere estes grupos
alimentares. Considerando que uma dieta saudável deve evitar o consumo elevado de
gorduras sendo que as mulheres entrevistadas consomem pouca fritura, embutidos e
enlatados. Quanto ao consumo de café e chá preto referem consumir diariamente no total de
96.7%, um perigo para a saúde principalmente pela quantidade de mulheres hipertensas.
Quando ao consumo de açúcar refinado é de 83.45% diariamente e 16.6% utilizam adoçantes,
sendo que essas mulheres que utilizam adoçantes têm diabetes. A um percentual de 86.6% de
mulheres que consomem refrigerantes principalmente a base de cola nos fins de semana,
muitas relataram que esse consumo era quase que diário há dois anos. Vale ressaltar que o
consumo freqüente de refrigerantes tem sido associado ao ganho de peso. Um ponto positivo
relatado pelas mulheres é que 83.4% não ingerem bebida alcoólica. Por outro lado, dos 16.6%
que ingerem bebida alcoólica quinzenalmente duas delas tem hipertensão arterial.

É importante salientar que no momento da pesquisa muitas relataram que estavam


usando um composto de fibras chamado de ração humana, muitas dela que estavam fazendo
uso dessa ração substituir uma refeição pelo uso desse composto de fibra. A literatura sobre os
efeitos benéfico do uso de fibras é bastante ampla, dessa forma diversos estudos, tem
procurado avaliar os níveis de ingestão de fibras nos hábitos alimentares das pessoas. A
Organização Mundial de Saúde preconiza de 16 a 24g de fibra alimentar por dia para criança
e adultos, enquanto a American Dietetic Association (ADA) tem recomendado para adultos,
de 25 a 35g/dia. Por conseguinte muitas pessoas estão fazendo o uso abusivo da quantidade
de fibra na alimentação podendo ocorrer efeitos antinutricionais como a redução da absorção
de minerais com o uso indiscriminado de suplemento isolado de fibra.

É importante lembrar que muitos pesquisadores afirmam que alimentação saudável é


quando se prepara uma refeição com alimentos variados, com tipos e quantidades adequadas
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às fases do curso da vida, com refeições coloridas e saborosas que incluem alimentos tanto de
origem animal como vegetal (frutas, legumes e verduras).

Tabela 4 Freqüência de o comportamento alimentar.

GRUPO ALIMENTAR NÃO DIÁRIO SEMANAL QUINZENAL


INGERE

Frutas 13.4% 36.7% 46.6% 3.3%

Vegetal A 10% 40% 36.6% 13.4%

Vegetal B 3.3% 43.3% 46.7% 6.7%

Leguminosas - 90% 10% -

Carnes e aves - 90% 10% -

Peixes e frutos do mar 53.4% - 13.3% 33.3%

Ovos 33.3% - 6.7% 60%

Derivados do leite - 76.7% 16.6% 6.7%

Pães 13.3% 36.7% 26.7% 23.3%

Biscoitos - 50% 33.4% 16.6%

Alimentos integrais 76.6% 6.75% 6.7% 10%

Arroz ou massas - 96.7% 3.3% -

Tubérculos e raízes 10% 13.3% 53.4% 23.3%

Doces em geral 16.6% 16.6% 33.4% 33.4%

Frituras 43.3% 3.3% 20% 33.4%

Embutidos, enlatados 20% 16.6% 23.4% 40%

Salgados, cachorro quente e 56.6% - 13.4% 30%


sanduiche.
Açúcar 16.65 83.4% - -
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Adoçante 83.4% 16.6% - -

Refrigerante - - 13.4% 86.6%

Café, chá preto. 3.3% 96.7% - -

Bebida alcoólica 83.4% - - 16.6%

FONTE: Dados da pesquisa

CONSIDERAÇÕES FINAIS
As análises dos resultados obtidos nesta pesquisa nos permitiram concluir que uma
parcela importante da população estudada destaca-se por apresentar várias doenças crônicas
degenerativas não transmissíveis entre elas à hipertensão arterial, hipertensão arterial com
diabetes tipo dois, diabetes tipo dois, doenças ósseas, pulmonares e câncer. Todas as mulheres
que apresentam essas patologias tomam medicação prescrita pelo médico.

Em relação aos dados antropométricos verificou-se uma prevalência de sobrepeso e


obesidade grau I entre as mulheres pesquisadas. É importante salientar que todas as mulheres
praticam atividade física três vezes por semana com duração de 30 minutos, sendo que os
exercícios são leves e não produzem um gasto calórico significativo.

Baseando-se na relação direta existente entre o consumo de oxigênio e a demanda


energética envolvida no esforço físico, os exercícios aeróbicos de longa duração são os que
deverão ocasionar o maior gasto calórico total e, por tanto, os mais indicados para compor os
programas de redução do peso corporal, por outro lado a maioria dessas mulheres tem uma
DCNT que limita o aumento da duração do exercício físico praticado.

Quanto à qualidade da alimentação, verificou-se um baixo consumo de frutas,


verduras e peixes e um aumento no consumo de carne, açúcar simples e cafeína. E exagerado
uso de um suplemento a base de fibra chamada de ração humana.

Diante desses achados para ocorrer mudanças de hábitos e comportamento alimentar


requer esforço coletivo como políticas de saúde mais abrangente e objetivando a valorização
de consumo de alimentos mais saudáveis, favorecendo até mesmo a agricultura regional e
sempre utilizando alimentos da época com valores financeiros relativamente baixos.

Os resultados aqui apresentados reforçam a necessidade de estratégias de promoção e


prevenção da saúde, não apenas praticar atividade física e se descuidar da alimentação.
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Porque sabemos que uma alimentação equilibrada é fator fundamental na manutenção


do pleno funcionamento do organismo. Sendo a alimentação saudável e atividade física a
melhor opção para manter uma boa saúde e qualidade de vida. Mesmo considerando os
objetivos da pesquisa acreditamos que seus resultados contribuirão como base para estudos
futuros.

AGRADECIMENTOS
Agradeço aos clientes do NASF pelo apoio durante o desenvolvimento da pesquisa, ao
meu orientador professor Leonardo Souza Simas, ao professor da disciplina TCC, Elias Lins
Guimarães pela revisão do trabalho e a professora Antonia Lucia de Souza Eloy pelo apoio a
pesquisa científica e a Kaio Oliveira Peixoto pela revisão do abstract.

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