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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
CROMOTERAPIA

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

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CURSO DE
CROMOTERAPIA

MÓDULO II

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MÓDULO II

11 NOÇÕES BÁSICAS DE ANATOMIA

O corpo humano é formado por células, tecidos, órgãos e sistemas que


desempenham papéis específicos, porém complementares, visando sempre atingir
objetivos bem determinados. Trabalham de forma harmoniosa, mantendo e
preservando a vida do nosso organismo. A seguir algumas considerações básicas
sobre os principais sistemas do corpo humano, mencionando os aspectos mais
importantes do funcionamento.

11.1 SISTEMA DIGESTIVO

FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-


digestivo/imagens/sistema-digestivo-104.jpg>. Acesso em: 14/01/2010.

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O sistema digestivo tem por finalidade fornecer ao organismo os nutrientes
que lhe são necessários e eliminar os resíduos resultantes desse processo. As
etapas que compõem esse processo são a mastigação, ingestão, digestão,
absorção e excreção. São realizadas pela boca, faringe, esôfago, estômago,
intestinos e pelas glândulas de secreção externa, destacando-se o fígado, pâncreas
e as glândulas salivares.

11.1.1 A Boca

Na boca ocorre a primeira etapa da digestão. Os alimentos são triturados


pelos dentes ao mesmo tempo em que são umedecidos pela saliva, liberada pelas
glândulas salivares.

11.1.2 A Faringe

A faringe transfere os alimentos da boca para o esôfago. Os alimentos são


impulsionados por meio de todo o tubo digestivo por movimentos automáticos
denominados movimentos peristálticos.

11.1.3 O Esôfago

É um tubo de musculatura lisa que serve para conduzir os alimentos desde a


faringe até o estômago.

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11.1.4 O Estômago

É como uma bolsa elástica que tem as seguintes funções:


- Armazenar os alimentos durante certo tempo;
- Misturar os alimentos com o suco gástrico através dos movimentos
peristálticos.
- Liberar o bolo alimentar a fim de que o intestino delgado possa
desempenhar corretamente suas funções.

11.1.5 O Intestino Delgado

Trata-se de um longo tubo delgado interligado ao estômago. É na sua


primeira porção que a digestão se completa pela ação do suco pancreático e da bile.
O intestino delgado é o principal órgão em que ocorre a absorção dos nutrientes
alimentares (assimilação), passando assim à corrente sanguínea, ou linfática,
através das vilosidades existentes em suas paredes internas.

11.1.6 O Intestino Grosso

É a continuação do intestino delgado, constituindo-se na última seção do


tubo digestivo. Sua função principal é armazenar os resíduos originários do intestino
delgado e que constituem a matéria fecal a ser expelida.

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11.1.7 O Pâncreas

Situado abaixo do estômago, é uma glândula mista: produz hormônios que


são lançados na corrente sanguínea e também produz o suco pancreático conduzido
pelo canal pancreático até o duodeno. Essa substância é considerada uma das mais
importantes que contribuem para a realização do processo digestivo.

11.1.8 O Fígado

Ele é a maior glândula do corpo humano. Desempenha muitas funções


importantes em nosso organismo, armazenando e liberando glicose, metabolismo
dos lipídeos e proteínas, processamento de drogas e hormônios, destruição das
bactérias e das células sanguíneas desgastadas e armazenamento de vitaminas e
minerais. Produz um líquido chamado bile, que se encontra armazenado em uma
pequena bolsa chamada vesícula biliar. A bile é o elemento fundamental no
processo de digestão das gorduras. Os sais biliares exercem a função emulsificante
sobre a gordura do alimento.
O fígado possui ação antitóxica contra as substâncias nocivas ao organismo,
como a cafeína, o álcool, gorduras, etc. Os distúrbios mais comuns observados no
funcionamento do sistema digestivo são: gastrite, úlcera, vômito, cólicas intestinais,
diarreias e prisão de ventre.

11.1.9 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Digestivo

Desça com o foco de luz pela boca e pelo esôfago, até chegar ao estômago;
a partir daí, faça uma varredura com movimentos em espiral no sentido do relógio
(se a pessoa tiver prisão de ventre) ou, ao contrário (se tiver diarreia), sobre toda a

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área dos intestinos. Lembre-se de varrer as regiões do fígado e do pâncreas. A luz
de energização desse sistema é o amarelo; sua complementar é o anil. Sugestões
cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema digestivo:

 Afta - verde, violeta, azul


 Azia - verde, amarelo
 Cólica - azul
 Cirrose - amarelo, laranja, violeta
 Diabetes - amarelo
 Diarreia - verde, violeta, azul
 Digestão ruim - laranja, azul
 Dor de dente - verde, violeta, azul
 Dor no estômago - verde, azul
 Falta de apetite - amarelo, laranja
 Gases - azul
 Gastrite - verde, azul
 Hemorroida - verde, violeta, anil
 Icterícia - azul, verde, amarelo
 Inflamação dos intestinos - azul
 Lábios rachados -azul, verde
 Mau hálito - verde, amarelo
 Náusea - verde, azul
 Obesidade - laranja
 Pâncreas - laranja, amarelo
 Piorreia (inflamação das gengivas) - verde, violeta, azul
 Prisão de ventre - amarelo, laranja
 Soluço - azul
 Úlcera - verde
 Vesícula (cálculos) - laranja
 Verminose - verde, violeta, vermelho
 Vômitos - verde, azul

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11.2 SISTEMA RESPIRATÓRIO

Fonte:
http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo_legenda/16f39d3558e992b7014518f0d
50dae4b.jpg; acesso em 18/05/2010

O sistema respiratório é formado pelas fossas nasais, faringe, laringe,


traqueia, brônquios e pulmões. Sua principal função é realizar a respiração que
consiste na troca gasosa entre o indivíduo e o meio ambiente.

11.2.1 As Fossas Nasais

São cavidades situadas acima da cavidade bucal e têm por função filtrar,
aquecer e umedecer o ar que respiramos.

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11.2.2 A Faringe

A faringe é um conduto comum às vias respiratórias e ao tubo digestivo. Sua


função é a de conduzir o ar proveniente das fossas nasais até a laringe.

11.2.3 A Laringe

Situada na região mediana do pescoço, possui uma cartilagem em forma de


folha denominada epiglote que tem como função controlar a abertura entre ela e a
faringe. A epiglote durante a respiração eleva-se abrindo o orifício da laringe,
permitindo a entrada e a saída do ar. Na ingestão dos alimentos, a epiglote obstrui a
entrada da laringe, impedindo assim a penetração dos alimentos. Na laringe
localizam-se também as cordas vocais que ao vibrarem com a passagem do ar
produzem os sons.

11.2.4 A Traqueia

A traqueia é um tubo cartilaginoso que se apresenta como continuação da


laringe, descendo verticalmente até o esôfago. Na parte inferior, a traqueia se divide
dando origem aos dois brônquios.

11.2.5 Os Brônquios

Cada brônquio penetra em um dos pulmões e vai ramificando-se em tubos


delgados, formando a chamada árvore brônquica.

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11.2.6 Os Pulmões

É o principal órgão da respiração, constituindo-se em pulmão direito e


esquerdo. Apresenta-se como uma massa elástica e esponjosa que aumenta e
diminui o seu espaço interno, forçando assim a entrada e saída do ar. Esse
movimento dos pulmões é produzido por um músculo de apoio chamado de
diafragma. No interior dos pulmões encontram-se minúsculas câmaras denominadas
alvéolos, onde ocorre o processo de hematose – troca de gás carbônico, existente
no sangue, pelo oxigênio proveniente do ar inspirado. Os distúrbios mais comuns
observados no sistema respiratório são: bronquite, faringite, broncopneumonia e
asma.

11.2.7 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Respiratório

Faça a varredura sobre a área dos seios da face, do nariz, da garganta e


com movimentos amplos em ziguezague, sobre os pulmões, na frente e nas costas
do tronco. A luz de energização geral desse sistema é o azul; sua complementar é o
laranja. Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema
respiratório:

 Afonia (falta de voz) - verde, violeta, azul


 Amidalite - azul, violeta
 Asma - azul, violeta, amarelo
 Audição fraca - anil
 Bronquite - azul, laranja, violeta
 Catarro - verde, amarelo
 Coqueluche - amarelo, azul, violeta
 Coriza - verde, violeta, amarelo
 Dor de garganta - azul, violeta

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 Dor de ouvido - azul, violeta
 Espirro - amarelo
 Faringite - azul, anil
 Garganta (infecção) - azul, violeta
 Gripe - verde, violeta, amarelo
 Hemorragia nasal - anil, violeta
 Laringite - azul, anil, laranja
 Olfato reduzido - anil
 Otite - verde, violeta, azul
 Pneumonia - verde, violeta, azul
 Resfriado - laranja, violeta
 Respiração difícil - verde, amarelo, laranja
 Rouquidão - verde, azul
 Sinusite - verde, laranja, violeta
 Tosse seca - verde, azul, amarelo
 Tosse catarral - verde, violeta, amarelo
 Vertigens (labirintite) - anil, violeta
 Voz (problemas) – azul
 Zumbido (ouvido) - anil, violeta

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11.3 SISTEMA URINÁRIO E EXCRETOR

FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-


urinario/imagens/sistema-urinario>. Acesso em: 15/02/2010.

É responsável pela eliminação de substância tóxica ao organismo como a


ureia, ácido úrico e amônia, entre outras que costumam acumular-se no nosso
organismo. Para isso, possui um excelente sistema de filtragem constituído de rins,
ureteres, bexiga e uretra. A função excretora do sistema urinário baseia-se na
eliminação da urina partindo de substâncias retiradas do sangue e que têm em sua
composição cerca de 95% de água.

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11.3.1 Os Rins

Os rins, em número de dois, sendo direito e esquerdo, possuem a forma de


grão e feijão com aproximadamente 10 a 12 cm de comprimento. Situam-se um de
cada lado da coluna vertebral, nivelado um pouco acima do umbigo.

11.3.2 Os Ureteres

São dois tubos finos e longos que partem de cada rim e conduzem a urina
até a bexiga.

11.3.3 A Bexiga

É um reservatório situado na parte inferior do abdômen e constituído de


paredes musculomembranosas que acumulam a urina produzida pelos rins.

11.3.4 A Uretra

Tem por função conduzir a urina desde a bexiga até o meio exterior. No
homem é mais longa e funciona também como via excretora espermática. Na mulher
é um tubo curto e independente da via genital. Os distúrbios mais comuns ligados ao
sistema urinário são: infecções do trato urinário (cistites e uretrites), os cálculos
renais e as nefropatias (doenças dos rins).

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11.3.5 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Urinário

Comece com uma varredura sobre os rins, na altura da parte mais baixa das
costelas, nas costas. Desça com a luz ao longo do trajeto dos ureteres (um de cada
vez), saindo da área do rim (nas costas) e descendo para o baixo-ventre (na frente),
fazendo uma curva pelo lado do corpo enquanto desce. Uma varredura ampla no
baixo-ventre e na região pélvica irá atingir tanto os órgãos urinários (bexiga e uretra)
como os genitais (ovários, útero e vagina, na mulher; testículos, próstata e pênis, no
homem). A luz de energização de todo esse sistema é a laranja; sua complementar
é o azul.

Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema


urinário:

 Cálculo renal - verde, azul, laranja


 Infecção, inflamação - verde, violeta, laranja
 Rins (dor) - verde, azul, amarelo
 Urina escassa - verde, laranja, vermelho
 Urina excessiva - anil, verde

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11.4 SISTEMA CIRCULATÓRIO

Fonte:http://recursos.cnice.mec.es/biosfera/profesor/galeria_imagenes/images/fig8.jp
g; Acesso em : 28/05/2010

O sistema circulatório é constituído pelo coração, artérias, veias e baço e


medula óssea. Através desse sistema ocorre a distribuição de nutrientes e oxigênio
para as células do nosso corpo. É costume subdividir o sistema circulatório em
sistema sanguíneo e sistema linfático. Ele mantém a vida e o calor interno,
levando a todas as células o alimento de que se nutrem e retirando os resíduos
tóxicos do organismo, transportando os hormônios, e participando da defesa
imunológica do organismo.

11.4.1 O Sistema Sanguíneo

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O sistema sanguíneo é formado pelo coração, as artérias, as veias e o
sangue. Sua função principal é distribuir o oxigênio por todo organismo. Recolhe dos
tecidos o gás carbônico e elementos residuais para eliminá-los.

11.4.2 O Coração

FONTE: Disponível em:


<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/Cora%C3%A7%C3%A3oFrontalPY5aal.gif>.
Acesso em: 25/02/2010

O coração é um órgão muscular formado por duas aurículas (ou átrios) e


dois ventrículos com a função de bombear o sangue. Cada aurícula comunica-se
com o ventrículo do mesmo lado, formando assim um mecanismo de bombeamento
independente e sincronizado. Ao movimento de bombeamento do sangue é
chamado de sístole ao movimento de contração e diástole ao movimento de
distensão. Entre os fatores que podem aumentar a frequência cardíaca estão a
inspiração, excitação, dor, queda de pressão arterial, raiva, exercício, adrenalina e
febre. Na frequência cardíaca baixa podemos encontrar entre os fatores a tristeza,
expiração e o aumento da pressão arterial.

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11.4.3 As Artérias

São condutos em forma de tubos que transportam o sangue a partir do


coração e vão se ramificando em vasos delgados chegando à condição de capilares.
Esses por sua vez penetram na intimidade dos tecidos e de todo o organismo.

11.4.4 As Veias

São condutos de aparência semelhante às artérias e transportam o sangue


dos tecidos para o coração.

11.4.5 O Sangue

FONTE: Disponível em: <http://www.webciencia.com/11_20sangue.jpg>. Acesso em: 30/01/2010.

É o elemento de cor avermelhada, viscoso que circula no sistema


sanguíneo. É composto de plasma e de células do sangue (leucócitos e hemácias).
As funções do sangue são de transportar o oxigênio, gás carbônico e proteção por
meio das nossas células de defesa. O plasma é um líquido amarelado que constitui

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a parte líquida do sangue e sua constituição é formada por sais, proteínas,
hormônios, nutrientes, gases e excreções. Sua proteína é muito importante, pois são
responsáveis pelas substâncias imunológicas que atuam como anticorpos.
As células do sangue formam a parte sólida, composta pelos glóbulos
brancos (leucócitos e plaquetas) e glóbulos vermelhos (hemácias). As hemácias
constituem 99% das células do sangue. Os glóbulos vermelhos transportam o
oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo. Os glóbulos brancos são responsáveis
pela defesa de nosso organismo contra a invasão de microrganismos indesejados,
tais como as bactérias, vírus e fungos. Quando o sangue está carregado de gás
carbônico é chamado de venoso, e quando está carregado de oxigênio é chamado
de arterial.

11.4.6 A Circulação

Existe no organismo humano a circulação pulmonar (pequena circulação) e


também a circulação sistêmica (grande circulação), que se processam da seguinte
maneira.

11.4.6.1 A circulação pulmonar

O sangue venoso parte do ventrículo direito, é rico em gás carbônico e


assim é bombeado para os pulmões onde ganha oxigênio e perde gás carbônico
(hematose), transformando-se em sangue arterial. Após a hematose, o sangue volta
ao coração completando então a pequena circulação ou circulação pulmonar.

11.4.6.2 A circulação sistêmica

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O sangue arterial, rico em oxigênio, chega à aurícula esquerda e
deslocando-se para o ventrículo do mesmo lado, é impulsionado para todo o
organismo. Fornecem aos tecidos os nutrientes e o oxigênio necessários à
manutenção da vida e deles recebem o gás carbônico, transformando-se assim
novamente em sangue venoso. O sangue venoso retorna ao coração através das
veias, completando assim a grande circulação.

FONTE: Disponível em: <http://www.auladeanatomia.com/cardiovascular/circulacoes.jpg>.


Acesso em: 25/02/2010.

Os distúrbios mais comuns do sistema vascular sanguíneo são: insuficiência


cardíaca, infarto do miocárdio, alterações da pressão arterial, malformações
congênitas, esclerose arterial e taquicardia de origem emocional

11.4.7 O Baço

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O baço é uma espécie de banco de sangue interno do organismo.
Considerado como anexo do sistema circulatório exerce as seguintes funções:
- Produz as hemácias durante a fase fetal e primeiros anos de vida;
- Destrói as hemácias velhas, que não podem mais transportar oxigênio,
reaproveitando o ferro resultado desse processo;
- Armazena o sangue que é liberado para a circulação mediante aos estímulos
nervosos apropriados.

11.4.8 A Medula Óssea

FONTE: Disponível em:


<http://1.bp.blogspot.com/_4OzRz0hdc3w/SDt0hC3zyjI/AAAAAAAADzI/Q17CoQCK8WU/s400/medul
a+ossea.jpg>. Acesso em: 15/04/2010.

É encontrada no interior da maioria dos ossos do organismo, sendo uma


espécie de substância gelatinosa que preenche a cavidade interna dos ossos,
fabricando também os elementos figurados do sangue como as plaquetas
(trombócitos), glóbulos vermelhos (eritrócitos) e glóbulos brancos (leucócitos). Estes

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componentes do sangue renovam-se continuamente e a medula óssea é a
responsável por essa renovação e multiplicação celular.

11.4.9 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Circulatório

Tenha sempre em mente que o aparelho circulatório é um sistema de ida e


volta de líquidos. Para aplicar a luz em um dos membros, ou para tratar um distúrbio
do aparelho circulatório sanguíneo ou linfático, parta sempre com o foco de luz do
centro do corpo (da área do coração); siga com a luz ao longo de um dos membros
até a sua extremidade e volte para o centro; repita no resto do corpo. A luz de
energização desse sistema é a verde; sua complementar é o violeta (magenta).
Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema
circulatório:

 Anemia - vermelho
 Arteriosclerose - azul, laranja,
 Circulação deficiente - vermelho, verde
 Coração (problemas) - verde
 Edema - verde, amarelo, laranja
 Flebite (veias inflamadas) - verde, azul, violeta
 Hematoma - azul, amarelo
 Hemorragia - anil
 Palpitação - azul
 Pressão alta - verde, azul
 Pressão baixa - vermelho, amarelo
 Sangue fraco (anemia) - vermelho
 Sangue impuro (intoxicado) - violeta
 Trombose - verde, azul
 Varizes - verde, violeta, azul

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11.5 O SISTEMA LINFÁTICO

FONTE: http://www.afh.bio.br/imune/img/linfatico.gif; acesso em 28/05/2010

O sistema vascular linfático é constituído por redes de vasos originárias dos


espaços intercelulares dos tecidos do organismo, os capilares linfáticos, e
aumentam à proporção que se reúnem formando dois grandes vasos que são o duto
torácico e o duto linfático direito. Sua função é drenar os líquidos acumulados nas
regiões intercelulares de todo o organismo. Este líquido pálido e espesso carregado

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de gordura e de leucócitos, e com a coloração esbranquiçada ou amarela é
chamado de linfa ou quilo.
Os tecidos e órgãos desse sistema produzem, armazenam e transportam as
células do sistema imunológico. Possuem papel fundamental para as defesas do
corpo e algumas doenças, pois eliminam os germes invasores que penetram nos
espaços intercelulares e ao atingirem os gânglios linfáticos são destruídos e
impedidas assim a sua disseminação pelo organismo.

FONTE: Disponível em: <http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-


content/uploads/2007/12/linfonodio.JPG>. Acesso em: 15/03/2010.

Inclui-se no sistema linfático a medula óssea, os linfonodos, os vasos e


capilares linfáticos, as amígdalas (tonsilas palatinas), adenoides, o baço e o timo.

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FONTE: Disponível em: <http://www.anatomiaonline.com/angio/linfatico5.jpg>. Acesso em:
15/02/2010.

Os distúrbios mais comuns verificados no sistema linfático são as


inflamações dos gânglios submandibulares, dos retroauriculares, do pescoço, das
axilas e dos inguinais.

11.6 SISTEMA NERVOSO

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FONTE: Disponível em: <http://www.3bscientific.com.br/imagelibrary/V2038_L/posters-
grandes/V2038_L_sistema-nervoso-posterior.jpg>. Acesso em: 15/02/2010

É o sistema mais complexo que forma o corpo físico. Auxiliado pelo sistema
endócrino, controla e coordena as atividades gerais do organismo em sua adaptação
necessária a cada momento. A formação do sistema nervoso começa na vida
intrauterina com o desenvolvimento do embrião. O neurônio é a célula que constitui
o sistema nervoso. Cada neurônio é constituído de corpo celular, axônio e dendritos
que interligados formam as vias nervosas e os centros nervosos. São formados e
dispostos em filetes, os nervos transmissores dos impulsos elétricos e dos
neurotransmissores. Os centros nervosos interpretam informações recebidas
emitindo o comando e esses trafegam dentro do corpo através das vias nervosas.

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FONTE: Disponível em:
<http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/imagens/neuronio.jpg>.
Acesso em: 15/02/2010

Entre as funções do sistema nervoso merecem destaque:

- Responsável pelo comando, controle e manutenção dos demais sistemas


fisiológicos;

- Percepção da visão, audição, olfato, paladar, tato, dor e temperatura;

- Controle do funcionamento de certas glândulas;

- Coordenação das atividades do estômago, pulmões, coração, intestinos, etc.;

- Comando dos movimentos;

Todos os centros nervosos do corpo encontram-se agrupados no encéfalo e


na medula espinhal. O encéfalo é um conjunto de órgãos localizados no interior do
crânio nos quais se destacam o cérebro e o cerebelo. A medula é um órgão
alongado e fino que se localiza dentro de um canal ao longo da coluna vertebral.

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FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/filo-cordata/imagens/anatomia-do-
cerebro.jpg>. Acesso em15/02/2010

As vias nervosas encontram-se distribuídas no organismo, sendo


classificadas de acordo com suas funções em sensitivas ou motoras:

Vias nervosas sensitivas: são as vias que conduzem as informações


destinadas aos centros nervosos. São agrupadas em feixes que constituem os
nervos e os gânglios nervosos. Os gânglios nervosos são os pontos onde se
concentram os corpos celulares dos neurônios que formam as vias nervosas.

Vias motoras: são aquelas que conduzem os estímulos dos centros


nervosos para o resto do organismo.

11.6.1 Estrutura do Sistema Nervoso

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FONTE: Disponível em: <http://www.sistemanervoso.com/images/farma/fsnc_01.jpg>.
Acesso em: 15/02/2010

11.6.2 Ações do Sistema Nervoso

As ações do sistema nervoso dividem-se em três categorias:

1- As ações provocadas por estímulos que chegam aos centros nervosos


originadas em razão das condições do ambiente onde está o organismo e
sua interação com o meio;
2- As ações provocadas por estímulos decorrentes das condições
funcionais do próprio organismo (ação visceral);
3- As ações provocadas a partir da atividade intelectual (ação interativa).

As ações viscerais do sistema nervoso são rápidas e ocorrem sem que o


indivíduo as perceba. No caso das interações com o meio ambiente produzem

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respostas lentas ou rápidas dependendo da participação do intelecto. O sistema
nervoso encontra-se segmentado em duas partes.

11.6.2.1 Sistema nervoso central

Está envolvido pelo crânio e formado pelo encéfalo e pela medula espinhal.
Por meio do SNC chegam as informações relacionadas aos sentidos, assim como
partem dele as ordens designadas aos músculos e as glândulas. Recebe, analisa e
integra as informações. No SNC ocorrem as tomadas de decisões e envio de ordem.

11.6.2.2 Sistema nervoso periférico

É formado pelos nervos e gânglios nervosos. É responsável pela condução


de informações entre os órgãos receptadores de estímulos. O SNP carrega todas as
informações dos órgãos sensoriais para o SNC e do SNC para os órgãos efetores
(músculos, glândulas...)

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11.6.2.3 Sistema nervoso autônomo

É formado por nervos com fibras sensoriais e motoras responsáveis por


regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivo,
cardiovascular, excretor e endócrino. O SNA encontra-se subdividido em Sistema
Nervoso Simpático e Sistema Nervoso Parassimpático, sendo que estes trabalham
sempre oposicionalmente. Por exemplo: Se o SNS aumenta a frequência dos
batimentos cardíacos o SNP trabalha sua redução. O SNS age sobre a pupila do
olho provocando sua dilatação, o SNP age provocando a sua dilatação.

11.6.2.4 Sistema nervoso simpático

Os nervos simpáticos têm ação excitatória sobre os órgãos, ajustando o


organismo para suportar situações de estresse físico e psíquico, esforço intenso e
situações de perigo, adequando assim o funcionamento do sistema interno para um
estado de alerta e prontidão.
Exemplos da atuação do SNS:

- A dilatação pupilar;
- Aumento do diâmetro da traqueia e dos brônquios (aumentando a
capacidade de débito respiratório);
- Taquicardia (aumento da frequência cardíaca, que acelera a circulação do
sangue e o consequente aporte de nutrientes às células, incrementando a
produção de energia);
- Estimulação da produção de adrenalina e noradrenalina nas glândulas
suprarrenais;
- Intensificação da libertação da glicose armazenada no fígado;
- Diminuição dos movimentos peristálticos intestinais;
- Vaso constrição da pele e eriçamento dos pelos e cabelos;

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11.6.2.5 Sistema nervoso parassimpático

Os nervos parassimpáticos atuam inibindo a atividade dos órgãos, levando o


organismo a um estado de relaxamento. Praticamente todos os órgãos internos se
apresentam inervados por fibras nervosas constituintes do sistema nervoso
parassimpático, sendo diversificados os efeitos ocasionados pela sua entrada em
ação.

Exemplos da atuação do SNP:

- Aumento da produção de lágrimas nas glândulas lacrimais;

- Contração da pupila;

- Produção de saliva clara e abundante (aumento da concentração de enzimas


digestivas na boca e da capacidade de deglutição);

- Constrição dos brônquios e traqueia (diminuição da velocidade das trocas


gasosas);

- Bradicardia (abrandamento do ritmo cardíaco);

- Armazenamento de glicogênio no fígado (aumento das reservas energéticas);

- Secreção pancreática de insulina (diminuição da concentração de glicose


circulante);

- Aceleração dos processos digestivos e dos movimentos peristálticos (maior


absorção de nutrientes);

- Relaxamento dos esfíncteres da bexiga e estimulação dos órgãos sexuais;

Documento não controlado - AN03FREV001

64
FONTE: Disponível em: <http://www.afh.bio.br/nervoso/img/SN%20aut%C3%B4nomo.gif>.
Acesso em: 15/02/2010

11.6.3 Os Plexos

O plexo nervoso corresponde a uma rede de nervos entrelaçadas e é por


meio deles que as fibras nervosas podem passar de um nervo a outro. Dentre os
vários plexos nervosos podemos destacar os seguintes:
- Plexo braquial: leva as ligações nervosas ao peito, ao ombro, ao braço, ao
antebraço e à mão;
- Plexo lombar: leva as ligações nervosas às costas, ao abdômen, à virilha, à coxa,
ao joelho e à perna;
- Plexo cervical: leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro;
- Plexo sagrado: leva as ligações nervosas à pelve, às nádegas, aos órgãos
sexuais, à coxa, à perna e ao pé. Os nervos intercostais estão localizados entre as
costelas.

Documento não controlado - AN03FREV001

65
FONTE: Disponível em: <http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D96%26cn%3D899>.
Acesso em. 15/02/2010

11.6.4 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Nervoso

Faça a varredura ao longo da espinha dorsal, de cima para baixo, isso


ativará os nervos que levam ordens de movimento do cérebro para a periferia; de
baixo para cima ativará os nervos que levam sensações da periferia para o cérebro.
Faça, também, varreduras de ida e volta nos membros, para trabalhar os nervos
periféricos. A luz de energização desse sistema é a anil; sua complementar é a
amarela.
Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema
nervoso:

Distúrbios Neurológicos

Documento não controlado - AN03FREV001

66
 Anestesia (perda de sensação) - vermelho
 Convulsões - anil
 Deficiência mental - violeta, verde, vermelho
 Delirium tremem (alcoolismo) - azul
 Demência senil - azul, amarelo
 Desmaio - azul, amarelo, verde
 Dormência - verde, laranja, vermelho
 Epilepsia - laranja, violeta
 Meningite - violeta, verde, anil
 Nervos (doenças) - azul, anil, verde
 Nevralgia - verde, laranja, anil
 Paralisia - vermelho
 Parkinson - anil, verde, violeta

Distúrbios Psicológicos

 Agitação - azul, anil


 Alucinações - anil
 Angústia - azul
 Ansiedade - azul
 Cansaço - verde, amarelo
 Autocontrole excessivo - laranja
 Coragem (falta de) - vermelho
 Debilidade mental - azul, laranja
 Depressão - amarelo, vermelho
 Desânimo - laranja, amarelo
 Doença mental - anil
 Esgotamento - verde, vermelho
 Excitação - anil
 Gagueira - verde, laranja, anil
 Histeria - azul, anil
 Indecisão - laranja

Documento não controlado - AN03FREV001

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 Inquietude - azul
 Insônia - azul, anil
 Irritação mental - violeta, azul
 Manias - anil
 Memória fraca - verde, amarelo
 Mente fraca - anil, violeta
 Neurose - anil
 Obsessão - anil
 Pessimismo - vermelho
 Tensão - anil, azul, verde
 Vontade fraca - laranja, vermelho

11.7 O SISTEMA ENDÓCRINO

FONTE: Disponível em: <http://biotic.no.sapo.pt/images/endocrinas.jpg>. Acesso em: 15/02/2010

Documento não controlado - AN03FREV001

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O sistema endócrino controla o metabolismo geral do organismo. É
constituído por glândulas que por não possuírem tubulações, lançam seus produtos
diretamente na corrente sanguínea. As mais importantes glândulas endócrinas são:
a hipófise, a epífise, a tireoide, as paratireoides, o pâncreas, as suprarrenais e as
gônadas.

11.7.1 A Hipófise ou Pituitária

Está localizada dentro da caixa craniana. Os hormônios principais


provenientes da hipófise controlam o crescimento do organismo, o desenvolvimento
e maturação das gônadas (glândulas sexuais).

11.7.2 A Epífise ou Pineal

Está localizada perto do centro do cérebro e exerce a função de regular os


ciclos circadianos, que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e controle das
atividades sexuais e de reprodução.

11.7.3 A Tireoide

Está situada na região anterior do pescoço e abaixo da laringe. Seus


hormônios são responsáveis por manter o nível normal do metabolismo geral do
organismo e também no processo de crescimento dos jovens.

Documento não controlado - AN03FREV001

69
11.7.4 As Paratireoides

Em número de quatro localizam-se na parte posterior da tireoide. O


hormônio produzido auxilia no metabolismo do cálcio e dos fosfatos.

11.7.5 O Pâncreas

Sua função endócrina é exercida pela produção de insulina. A insulina é um


hormônio que controla a absorção do açúcar pelas células do organismo. A falta de
insulina no sangue produz a diabete.

11.7.6 As Suprarrenais

Localizam-se sobre cada um dos rins. Possuem funções importantes entre


as quais:
- Regular o metabolismo do sódio, do potássio e da água;
- Regular o metabolismo dos carboidratos;
- Regular as reações do corpo humano ao estresse.

11.7.7 A Aldosterona, Adrenalina e Noradrenalina

São glândulas endócrinas que fazem parte dos hormônios da glândula


suprarrenal. Sua função principal está relacionada à manutenção do equilíbrio do

Documento não controlado - AN03FREV001

70
meio interno, frente a situações diversas de modificação desse equilíbrio. Sua ação
no organismo se manifesta em forma de aumento de frequência cardíaca, aumento
de pressão arterial, liberação de glicose para a corrente sanguínea, dilatação
pulmonar e aumento de atividade mental, etc. O papel desempenhado possui vital
importância, pois a falta dos seus hormônios pode levar o indivíduo à morte em um
intervalo de três a cinco dias.

11.7.8 Os Testículos

Em número de dois são as gônadas masculinas. Possuem a função de


produzir os espermatozoides e secretar os hormônios. A testosterona é o principal
hormônio produzido, sendo responsável pela formação e desenvolvimento dos
caracteres sexuais no organismo masculino.

11.7.9 Os Ovários

Em número de dois são as gônadas femininas. Na sua função endócrina


produzem a progesterona e os estrógenos. Os estrógenos são responsáveis pelos
caracteres secundários da mulher (mamas, pelos, etc.) e a progesterona está ligada
ao processo de gestação. As substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas
são chamadas de hormônios. Os hormônios possuem efeitos estimulantes e
quando lançados diretamente na corrente sanguínea atuam em um determinado
órgão ou tecido específico do organismo.

Documento não controlado - AN03FREV001

71
Veja abaixo a tabela com os principais hormônios:

Hormônio Onde é Produzido Função

Aldosterona Adrenais Ajuda na regulação do equilíbrio


do sal e da água através de sua
retenção e da excreção do
potássio
Hormônio antidiurético Hipófise Faz com que os rins retenham
(vasopressina) água e, juntamente com
aldosterona, ajuda no controle da
pressão arterial

Corticosteroide Adrenais Produz efeitos disseminados por


todo o organismo; em especial,
tem uma ação anti-inflamatória;
mantém a concentração sérica de
açúcar, a pressão arterial e a força
muscular; auxilia no controle do
equilíbrio do sal e da água
Corticotropina Hipófise Controla a produção e a secreção
de hormônios do córtex adrenal
Eritropoetina Rins Estimula a produção de eritrócitos
Estrogênios Ovários Controla o desenvolvimento das
características sexuais e do
sistema reprodutivo feminino
Glucagon Pâncreas Aumenta a concentração sérica de
açúcar
Hormônio do crescimento Hipófise Controla o crescimento e o
desenvolvimento; promove a
produção de proteínas
Insulina Pâncreas Reduz a concentração sérica de
açúcar; afeta o metabolismo da
glicose, das proteínas e das
gorduras em todo corpo
Hormônio luteinizante e Hipófise Controlam as funções
hormônio folículo estimulante reprodutoras, como a produção de
espermatozoides e de sêmen, a
maturação dos óvulos e os ciclos
menstruais; controlam as
características sexuais masculinas
e femininas (p. ex., a distribuição
dos pelos, a formação dos
músculos, a textura e a espessura
da pele, a voz e, talvez, os traços
da personalidade)
Ocitocina Hipófise Produz contração da musculatura
uterina e dos condutos das
glândulas mamárias
Paratormônio (hormônio Paratireoides Controla a formação óssea e a
paratireóídeo) excreção do cálcio e do fósforo

Documento não controlado - AN03FREV001

72
Progesterona Ovários Prepara o revestimento do útero
para a implantação de um ovo
fertilizado e prepara as glândulas
mamárias para a secreção de leite
Prolactina Hipófise Inicia e mantém a produção de
leite das glândulas mamárias
Renina e angiotensina Rins Controlam a pressão arterial
Hormônio tireoidiano Tireoide Regula o crescimento, a
maturação e a velocidade do
metabolismo
Hormônio estimulante da tireoide Hipófise Estimula a produção e a secreção
de hormônios pela tireoide
FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-endocr.
php>. Acesso em: 15/02/2010

11.7.10 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Endócrino

Os principais pontos de energização desses sistemas são as áreas de


acúmulo de gânglios linfáticos (lados do pescoço, axilas, virilhas), as regiões das
glândulas endócrinas (hipófise, pineal, tireoide e paratireoide, timo, pâncreas,
suprarrenais, gônadas) e o baço. Faça varreduras nas áreas necessárias, exceto
sobre as glândulas situadas no crânio (hipófise e pineal), que só devem receber
projeção de energia. A luz de energização desses sistemas é a violeta e sua
complementar é a verde. Sugestões cromoterápicas para alguns distúrbios
específicos do sistema endócrino:

 Corrimento - verde, violeta, azul


 Esterilidade - verde, laranja, vermelho
 Fraqueza dos órgãos - laranja, vermelho
 Gravidez (equilíbrio) - verde, azul
 Impotência - verde, laranja, vermelho
 Inflamação - verde, laranja leite
 Excessivo - verde, violeta, azul
 Leite fraco - verde, amarelo, vermelho
 Leite empedrado - laranja, azul

Documento não controlado - AN03FREV001

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 Menstruação com dor - verde, azul
 Menstruação excessiva - azul, anil
 Menstruação fraca - laranja
 Menstruação irregular - verde, laranja, vermelho
 Ovário ou testículo (inflamação, dor) - azul, violeta
 Puerpério (recuperação) - verde, laranja
 Tumores, cistos - verde, laranja

11.8 SISTEMA ESQUELÉTICO E MUSCULAR

FONTE: Disponível em:


<http://4.bp.blogspot.com/_7Vw_PLnFL2M/So625F8Tl3I/AAAAAAAAAA8/nkNO5qz145I/s400/biomeca
nica-da-corrida.jpg>. Acesso em: 15/02/2010

O Sistema Esquelético compreende os ossos e articulações que formam em


conjunto o esqueleto. As principais funções desse sistema são proteger, sustentar,
armazenar os íons de cálcio e potássio, permitir o deslocamento do corpo, no todo
ou em parte, e de produzir certas células do sangue. Os ossos em conjunto com os
músculos são responsáveis pelo movimento, armazenamento e liberação de vários
minerais no sangue, produção de células sanguíneas e reserva de energia.

Documento não controlado - AN03FREV001

74
No Sistema Muscular encontramos uma divisão dos músculos em lisos e
estriados. Os lisos não fazem parte do aparelho locomotor porque são responsáveis
pela formação de órgãos como o estômago, intestinos, artérias, veias, etc. Já os
estriados fazem parte e se dividem em dois grupos: os cutâneos e os esqueléticos.
Os cutâneos se prendem à pele e ao esqueleto e são responsáveis, por exemplo,
pelas expressões do seu rosto. Os músculos esqueléticos são aqueles que ligam um
osso a outro, ou seja, se prendem diretamente ao esqueleto. Desse modo, são eles
os responsáveis pelos nossos movimentos.

FONTE: Disponível em:


<http://4.bp.blogspot.com/_YVRPBVJvEVc/SjBdu_fecWI/AAAAAAAAAOQ/MmzVo2_ACOM/s400/esq
ueleto1.gif>. Acesso em: 15/02/2010

Os ossos classificam-se em:

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11.8.1 Longo

É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a


largura e a espessura. Exemplos são; fêmur, úmero, rádio, ulna e outros.

11.8.2 Plano

É o que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre


a espessura. Exemplos são; ossos do crânio, como o parietal, occipital, frontal e
outros.

11.8.3 Curto

É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do


carpo e do tarso são excelentes exemplos.

11.8.4 Irregular

Possui morfologia complexa. As vértebras e o osso temporal são exemplos.

Documento não controlado - AN03FREV001

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11.8.5 Pneumático

Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa


e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seio.

11.8.6 Sesanoides

Desenvolvem na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa de


certas articulações. A tabela abaixo apresenta os principais problemas relacionados
com o sistema esquelético:

Distúrbio
Doença Característica
em:
• Causa: deficiência de vitamina D.
• Os ossos não são tão fortes em decorrência da falta de cálcio
e de fósforo.
Raquitismo
• Pernas arqueadas e pode ocorrer má-formação na cabeça,
peito e pélvis

• Desmineralização dos ossos por falta de vitamina D.


Osteomalacia • Mesmos efeitos do raquitismo.
Ossificação

• Doenças infecciosas dos ossos.


Osteomielite

• Decréscimo da massa óssea.


• Relacionada com a idade, mas também pode ocorrer durante
Osteoporose a gravidez.
• Afeta, principalmente, quadris, coluna, pernas e pés.

FONTE: Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sustentacao5>.


Acesso em: 15/02/2010

Documento não controlado - AN03FREV001

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FONTE: Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemamuscular. php>.
Acesso em: 15/02/2010

O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo.


Encontramos em torno de 600 músculos no corpo humano que representam de 40 a
50% do peso total de um indivíduo. Os músculos podem contrair ou relaxar,
proporcionando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar,
impulsionar o alimento através do tubo digestivo, promover a circulação do sangue
no organismo, urinar, piscar os olhos, rir... A capacidade de locomoção do ser
humano depende da ação conjunta de ossos, articulações e músculo, sob a
regulação do sistema nervoso.

Documento não controlado - AN03FREV001

78
11.8.7 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Osteomuscular

Faça varreduras ao longo dos membros e do tronco, sobre as massas


musculares. De modo geral, nos membros, você pode seguir seu sentido
longitudinal, que é o sentido mais geral dos ossos e dos feixes de músculos; no
tronco, siga o movimento das costelas, que circundam os lados do tronco descendo
ligeiramente conforme vêm para frente. A luz de energização desse sistema é a
vermelha; sua complementar é a verde-azulada é a amarela. Sugestões
cromoterápicas para alguns distúrbios específicos do Sistema Osteomuscular:

 Artrite - laranja, verde, azul


 Bursite - azul, vermelho, amarelo
 Cãibras - azul, vermelho
 Ciática - verde, anil, vermelho
 Cóccix (dor) - azul, amarelo
 Coluna (dor) - verde, azul, amarelo
 Defeitos de postura - verde, laranja
 Entorses - verde, azul
 Espasmo - azul
 Gota - azul, laranja
 Hérnia articular - verde, azul, laranja
 Osso fraco - amarelo, laranja
 Problemas articulares (dor) - azul, verde
 Reumatismo - azul, violeta, laranja
 Torcicolo - verde, azul, vermelho

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11.8.8 Anamnese em Cromoterapia

FONTE: Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/_GRrOQIAIi_I/SIaY0MPg-


cI/AAAAAAAAA9o/UrRocpqcrPI/s400/escrevendo1a.jpg>. Acesso em: 15/02/2010

A anamnese não é apenas uma entrevista para saber o que o paciente tem,
mas um trabalho de minúcias, quando se tenta tornar compreensíveis as razões de
certos desequilíbrios orgânicos ou comportamentais. Fica a critério de cada
terapeuta a elaboração de sua ficha de anamnese de acordo com as necessidades e
informações que correspondam às suas necessidades para análise dos casos.
Sugestão:

1. Identificação

Nome completo:
Residência Fone:
Sexo:
Idade:
Cor:
Estado Civil:
Profissão:
Exerce outra atividade profissional:
Religião:

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2. Queixa Principal

Problema apresentado:
Os sintomas:
Há quanto tempo:
História da Doença Atual:
Recorda-se como apareceu:
Há algum fato particular que seja válido relatar:
Existe algum outro problema de saúde:
Já fez alguma cirurgia: Que tipo:

OBS.: Todos os fatores aqui descritos devem ser sempre relacionados pelo
Terapeuta, com os Sistemas e Aparelhos a que pertençam.

3. Antecedentes Familiares
Filhos: Quantos:
Qual a sua atitude em relação aos mesmos:
Qual o comportamento de cada um:
Problemas relacionados com a família:

4. Antecedentes Fisiológicos
Hábitos alimentares:
Funcionamento dos órgãos excretores:
Bebe: Fuma:
5. O Sono
Dorme normalmente:
Quantas horas:
Acorda cedo:
Tem sonhos normais:
Tem pesadelos:
Tem insônia e custa a dormir:
Acontece sempre:
Acorda durante a noite e dorme em seguida:

Documento não controlado - AN03FREV001

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Desperta bem ou cansado:
Sente frio durante o sono:
Acontece com frequência:
Sente sono durante o dia:
Sempre as mesmas horas:

6. Os Campos Energéticos
Os Chakras:
A Aura:

7. A Inspeção Visual - aspectos gerais do paciente


Rosto:
Cabelos:
Pele:
Corpo:
Membros:
8. Tratamento Médico
Está fazendo:
Observações:

No 1º item solicitamos apenas a identificação do paciente, observando


seus objetivos e motivos em cada uma das respostas. O nome do paciente, por
exemplo, pode gerar fatores emocionais de satisfação ou insatisfação, relacionados
com a vaidade do indivíduo. Quanto ao sexo, ele possui patologias próprias, embora
algumas sejam comuns a ambos. A questão hormonal é particular a cada um.
Contudo, existem outras patologias que afligem tanto ao feminino como ao
masculino, como tumores, problemas circulatórios, respiratórios, digestivos, etc. O
fator Idade é muito importante, porque existem doenças mais frequentes em
determinada faixa etária.
As doenças do Aparelho Digestivo, por exemplo, são mais comuns na
infância. No caso das moléstias infectocontagiosas agudas, como sarampo e
rubéola, a incidência maior ocorre na faixa dos 5 aos 10 anos. O infarto é mais
comum entre os 40 e 50 anos. A Angina do peito manifesta-se aos 60 e 80 anos. O

Documento não controlado - AN03FREV001

82
importante neste caso é que o Terapeuta, já a partir deste ponto, comece a
estabelecer a relação entre a idade cronológica e energética do indivíduo.
No item Estado Civil, a situação de casado ou solteiro pode indicar
diferenças de postura ou mesmo de vida. As patologias são mais propícias ao
indivíduo solteiro do que ao casado. A Cor no indivíduo pode ter importância no que
se refere à predisposição para determinadas doenças. A Profissão deve ser sempre
observada como um ponto de informação em relação às chamadas moléstias
profissionais. Pode se constituir também como um motivo de insatisfação pessoal,
necessidade social financeira ou forma de fuga.
O Terapeuta deve localizar em que fase encontra-se o seu cliente, e assim
deverá levá-lo para a direção que se associe ao seu estado emocional: se não está
satisfeito com o seu trabalho, orientá-lo a realizar-se de outra forma. O Terapeuta
deve mostrar que ele poderá encontrar o seu caminho, bastando que para isso
tenha persistência. Religião - Com relação ao fato de ter ou não uma religião, o
terapeuta terá um ponto de referência de como proceder em determinadas
situações.
No 2º item, refere-se à razão, pela qual o paciente chegou até o Terapeuta.
Normalmente, ele traz um conhecimento muito rico, em detalhes, sobre o mal que
lhe aflige. Porém, ele geralmente apresenta a sua visão particular, que nem sempre,
condiz com a verdade. O Terapeuta, nesses casos, terá que ajudá-lo, auxiliando-o a
expressar-se naquilo que deve ser falado ou mostrado. Deve tentar buscar
resumidamente, uma descrição mais nítida possível, sobre o mal que o aflige.
Poderá trazer, também, suas próprias decisões analisadas sobre três aspectos:
a) Ele pode sentir-se agredido e luta descontroladamente, com isso dificultando o
tratamento;
b) Ele sabe que está doente, porém entende sua doença como um processo
irreversível e não reage, dando-se por vencido;
c) Existem aqueles que têm excesso de otimismo, que não se preocupam muito com
a doença, porque acham que seu organismo ou suas forças mentais irão reagir
sempre. Por esta razão, descuida-se do problema...
O Terapeuta, nesses casos, deverá ajudá-lo a expressar-se naquilo que
deve ser dito ou mostrado. Dentro dessa hipótese, tentará buscar uma descrição
mais nítida quanto possível, sobre o mal que o aflige. No histórico do paciente,

Documento não controlado - AN03FREV001

83
encontraremos grande parte do seu problema atual com processos anteriores. Por
isso falamos sempre em processos relacionados. Nos processos alérgicos, por
exemplo, podemos encontrar alterações emocionais, portanto, relacionam-se
também, com o Sistema nervoso.
No 3º o Terapeuta terá que trabalhar em perfeita harmonia com o
entrevistado, pois a relação com a família no seu próprio lar deverá ser abordada de
forma sutil e buscando informações sobre a visão do cliente em relação aos seus
valores. No 4º item serão sempre as funções orgânicas que expelem para fora do
organismo. Vamos encontrar como principais a urina, fezes e esperma. A harmonia
das funções fisiológicas é um fator de suma importância ao equilíbrio orgânico físico
e mental.
Na questão sobre o sono, é preciso avaliar o nível de “stress” a que o
organismo está sendo submetido. Analisando os hábitos, encontraremos dois tipos
de paciente: aqueles que necessitam de maior ou menor tempo de sono. Colocando
esta classificação, teremos três aspectos para analisar:
- Pode representar uma fuga para seus problemas;
- Instabilidade emocional;
- Falta de objetividade em relação às suas atividades.

Na análise do item dos Campos Energéticos podemos avaliar com precisão


as problemáticas da saúde mental, física e orgânica do cliente e por esta razão são
importantes as questões aqui apresentadas. Assim, o Terapeuta poderá fazer uma
avaliação mais precisa do verdadeiro estado em que o cliente se encontra, por meio
das perdas e desequilíbrios energéticos. O item inspeção visual definirá a figura
humana física do cliente, as doenças adquiridas, também poderão ser vistas por
meio desse aspecto, como por exemplo, os distúrbios renais que levam à formação
de bolsas na parte inferior das pálpebras ou o aspecto da pele do fumante que
reflete uma aparência na pele de ressecamento.
Cada indivíduo apresenta uma estrutura capilar que pode ser de cabelos
secos, quebradiços e oleosos ou também a perda do cabelo. Nesse caso, todos
representam um tipo de doença:

Documento não controlado - AN03FREV001

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Cabelos secos: provável consequência de uma deficiência ou carência alimentar
que leva a uma natural falta de irrigação sanguínea na região.
Cabelos quebradiços: deficiências alimentares, carência de vitamina A.
Cabelos oleosos: é consequência de processos sebáceos e circulatórios na região.
Com relação à Pele, ela será sempre indicadora de patologias que aconteçam
durante o decorrer da vida e que são revelados por meio de marcas, manchas,
furúnculos, vesículas, cor, etc.
Neste trabalho não chegamos ao estágio de examinar o corpo do cliente,
limitando-nos a uma busca visual, sobre o rosto, pescoço, mãos e braços. A visão
energética exime o Cromoterapeuta da necessidade de exame local, exceto nos
casos de fraturas, ulceras e tumores externos. O conhecimento e a informação que
nos traz o próprio cliente sempre nos localizarão, porque ao trabalharmos com os
sistemas energéticos, também terminamos pela possibilidade de resolver os
problemas que vão surgindo.
Com estes dados, estaremos abrindo uma visão sobre a parte orgânica e
também nas alterações emocionais. São informações simples para aqueles com
conhecimentos na área da saúde, mas de grande importância para aquele que
inicia.

11.8.9 Preparação do Cromoterapeuta

FONTE: Disponível em:


<http://4.bp.blogspot.com/_DPWL11a6Eus/SsQM1s2LwaI/AAAAAAAAAoU/xYhDxMDYrAI/s400/Medit
ando.jpg>. Acesso em: 15/02/2010

Documento não controlado - AN03FREV001

85
Para iniciar o seu trabalho, o Cromoterapeuta deve usar as técnicas
aprendidas de autodiagnóstico e de energização. Essa prática é indispensável, pois
durante o trabalho você perderá energia e será influenciado pelos desequilíbrios do
seu cliente. Assim, se seu estado energético não for o melhor possível, terminará o
seu dia de trabalho enfraquecido e desequilibrado.
Seja na Cromoterapia ou em outro tipo de cura que trabalhe com aura e
chakras, tendemos sempre a perder energia e a ficar com o próprio campo
energético desequilibrado. Por isso, é necessário que tenhamos o hábito de
prevenção, cuidados pessoais e praticarmos algumas técnicas indicadas a este
propósito. Vejamos algumas técnicas de energização pessoal, conforme indicação
de René Nunes estudioso pesquisador em Cromoterapia e Medicinas
Complementares.

11.8.10 Preparação Pessoal

11.8.10.1 Energização diária

Este é um bom exercício para se fazer pela manhã logo ao acordar; pois ele
aumenta o nível de energia geral, tornando você mais capaz de enfrentar as
atividades do dia.
- Fique de pé, com os pés paralelos e bem apoiados no chão, e os braços soltos ao
longo do corpo;
- Feche os olhos e preste atenção na respiração;
- Concentre-se e imagine que a luz dourada do Sol nascente atinge seu corpo e
impregna seu campo de energia;
- Imagine-se ficando todo tingido de dourado. Procure manter a imagem durante
alguns movimentos respiratórios.
- Quando quiser, deixe que ela se desfaça e abra os olhos.

Documento não controlado - AN03FREV001

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11.8.10.2 Energização dos chakras

Este é um exercício clássico, cujo objetivo é aumentar o nível de energia


pessoal e equilibrar todo o organismo por meio da ativação dos Chakras.
- Fique de pé ou sentado, com a coluna ereta;
- Feche os olhos e sinta a respiração;
- Imagine uma luz branca por cima de sua cabeça. Ela atinge o Chakra Coronário e
o ilumina. Descendo esse raio de luz ilumina o Chakra Frontal. Segue e vai até a
garganta iluminando o Chakra Laríngeo. Descendo ao peito, ilumina o Chakra
Cardíaco. Um pouco mais abaixo, ilumina o Chakra Solar. No meio do ventre,
ilumina o Chakra Umbilical. E na pelve, ilumina o Chakra Básico. Essa luz desce ao
longo das pernas até os pés.
A seguir, a luz torna a subir, mas agora conforme alcança cada Chakra, ele
se tinge com sua cor específica. Ao atingir o Básico, ele se ilumina em vermelho; O
Umbilical fica laranja; O Solar fica amarelo; O Cardíaco fica verde; O Laríngeo fica
azul; O Frontal fica anil; O Coronário fica violeta. A luz (branca ou dourada) sai como
um chafariz que circunda o corpo, iluminando a aura, descendo pelos lados do
corpo, entrando pelos pés e subindo pela coluna até voltar ao topo da cabeça.
Repita algumas vezes essa circulação da luz. Quando quiser, deixe que a imagem
se desfaça e abra os olhos.

11.8.10.3 Projeção da cor

Esta técnica pode ser aplicada no corpo todo ou apenas numa parte ou
órgão que precise de um tratamento específico. Seja qual for a necessidade, a
técnica é a mesma:
- Sentado ou deitado, feche os olhos e relaxe;
- Visualize a parte do corpo que quer tratar (ou seu corpo todo). Visualize essa parte
sendo tingida pela cor que deseja usar. Pode ser sua cor de ativação ou

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relaxamento, a cor do Chakra que comanda a região do corpo ou uma cor que
exerça um efeito específico;
- Mantenha por alguns instantes a imagem bem nítida da cor; depois deixe que a
imagem se desfaça e abra os olhos.

11.8.10.4 Autodiagnóstico

Com um bom treino, este trabalho pode ser bastante útil para detectar
precocemente pequenas alterações em seu organismo. Por isso, é bom fazê-lo
periodicamente. No mesmo exercício, conforme encontre qualquer alteração, você já
pode ir aplicando procedimentos terapêuticos. Sente-se ou deite-se em uma posição
confortável; feche os olhos e relaxe. Visualize seu próprio corpo, como se estivesse
em um espelho. Examine essa imagem: faça-a virar para todos os lados, olhe-a de
cima a baixo; examine também seu interior, se quiser. Sempre que encontrar algo
estranho – uma mancha escura, uma cor com aspecto alterado ou sujo – projete luz
branca ou as cores curativas que achar mais convenientes. Procure imaginar que a
alteração desaparece e a área fica bem clara, iluminada e com a cor original bem
limpa. Quando terminar o trabalho deixe que a imagem desapareça e abra os olhos.

11.8.11 Limpeza e Preparação

 Limpeza geral: em todo o contorno da aura.


 Limpeza e projeção de energia (em maiores de cinco anos):
 No campo energético, com mais detalhes do que antes, conforme a
necessidade.
 Nos Chakras, na saída frontal e dorsal de cada um.
 Avaliação: Repita o diagnóstico do estado da aura e dos Chakras e, se for
necessário, repita o procedimento de limpeza e energização.

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 Preparação geral: aplique verde de meio a um minuto, em toda a aura para
relaxar e “abrir” o organismo para o tratamento.

11.8.12 Preparação Específica

De acordo com a necessidade da pessoa, aplicar outra cor na aura e na


coluna vertebral, de meio a um minuto:
Azul: pessoas tensas e ansiosas;
Amarelo: pessoas apáticas e com processos degenerativos;
Violeta: pessoas com infecções sérias;
Índigo: pessoas muito agitadas;
Laranja: pessoas fechadas e reprimidas;
Vermelho: pessoas anêmicas e desvitalizadas.

11.8.13 Tratamento Específico

Material

O material consiste em um foco de luz móvel (lanterna, bastão, etc.), que


possa ser direcionado e manipulado manualmente para os locais a serem tratados.
É possível preparar ou adaptar um material que permita a aplicação de todas as
cores.

Escolha das técnicas

 Problemas muito graves, pessoas muito fracas - projeção ou luz por no


máximo um minuto, aumentando aos poucos a intensidade do tratamento
conforme o fortalecendo do interagente;
 Bebês, problemas muito simples - somente aplicação rápida no local;

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 Adultos problemas sérios e crônicos- esquema geral completo.

Distância da aplicação

A distância dependerá da intensidade com que se deseja que a radiação


atinja o local e também do tipo de aplicação. Na aplicação difusa de luz ambiente, a
distância mínima é de meio metro. Pode ser usada a iluminação comum do cômodo
para fazer a projeção. No caso de aplicação localizada, siga o seguinte critério:

 Aplicação comum - distância em torno de 10 cm.


 Intensidade maior - distância em torno de 5 cm.
 Crianças, idosos, fracos, pele lesada - distância até de 20 cm.

Tempo da aplicação:

Na aplicação local e a curta distância, a aplicação da luz é mais ou menos


rápida. Mantendo o foco parado, ou fazendo algum movimento, a aplicação de cada
cor não leva mais de um a dois minutos. Porém, nos casos e de aplicações em
bebês, pessoas idosas ou muito fracas, este tempo deverá ser reduzido para poucos
segundos. A projeção da luz pode ser feita por 5 a 15 min. Entretanto, havendo
dificuldade em manter a concentração por tanto tempo, lembre-se de que “é melhor
fazer uma rápida projeção com a atenção bem concentrada, do que tentar por
um longo tempo com a atenção dispersa”.
O tempo de aplicação também pode variar de acordo com a gravidade do
problema. Um problema localizado, simples e superficial, pode receber grandes
benefícios com aplicações rápidas. Em se tratando de um problema geral, cuja
complexidade envolva estruturas profundas do organismo, certamente exigirá
aplicações mais prolongadas.

Frequência da aplicação

O intervalo entre as aplicações também varia com as características do


caso.

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Emergências e casos graves:

Comece fazendo aplicações a cada duas ou três horas. Nos dias seguintes,
conforme for observando melhora, diminua a frequência aos poucos.

Casos mais leves e crônicos:

Comece fazendo aplicações uma vez ao dia. Conforme for observando


melhora, passe aos poucos a fazer o tratamento em dias alternados; uma vez por
semana e a cada duas semanas é a fase de manutenção que termina com a alta.

11.8.14 Cuidados Gerais

Nesta técnica você atingirá diretamente o organismo com uma radiação que
combina luz e calor. Assim, convém que tome alguns cuidados em casos especiais:

 Queimaduras: nunca aplique luz diretamente na fase inicial do tratamento;


faça apenas projeção de energia com mentalização.

 Gestantes: evite usar cores quentes na região pélvica, para não correr o risco
de provocar hemorragia ou aborto.

 Hemorragia: evite, também, usar cores quentes em grandes ferimentos e


locais onde haja risco de hemorragia, assim como em pessoas que tenham
algum problema constitucional que predisponha a hemorragias;

 Crânio: não aplique luzes focais diretamente na área do crânio; se a pessoa


tiver alguma predisposição para um problema circulatório na área, a radiação
poderá provocar dor de cabeça ou até mesmo um derrame.

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 Concentrar e dispersar: para aumentar a energia em um determinado ponto,
aplique a luz em movimentos circulares e de fora para dentro. Se quiser
dispersar a energia aplicada, faça o inverso, traçando os círculos de dentro
para fora.

Problemas emocionais e doenças gerais:

Depois da preparação geral, faça a aplicação das luzes adequadas em cada


um dos Chakras para equilibrá-los. Concentre o trabalho na correção do
desequilíbrio do Chakra que for relacionado com o problema da pessoa.

Distúrbio funcional:

Para tratar um problema funcional (resfriado, problema digestivo etc.) depois


da preparação geral, aplique as luzes adequadas em todo o sistema funcional ligado
ao problema (o aparelho respiratório, o digestivo etc.). Escolha as cores que serão
usadas de acordo com os critérios de diagnóstico apresentados. Quando fizer a
aplicação de luz sobre todo o conjunto de órgãos que formam cada um dos sistemas
funcionais do corpo, procure direcionar o trajeto natural de funcionamento do
sistema a ser tratado. O método usado é a varredura, que consiste em cobrir toda a
área com movimentos em ziguezague ou em espiral com o foco de luz.

--------------------------FIM DO MÓDULO II--------------------------

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