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VINGANÇA E MISERICÓRDIA

I - PEDAGOGIA EM SITUAÇÃO
Os noticiários atuais mostram muitas cenas de violência, entre pessoas desconhecidas, entre
membros da mesma família e a audiência desses programas é alta.
A cultura do imediatismo, de querer sempre levar vantagem em relação ao outro prejuduca a
sociedade, devemos sim cultivar o contrário, não reagir a uma situação de violência com
violência.

II - COM0 A VINGANÇA SE MANIFESTA?


A vingança ocorre em situações de conflito, quando queremos revidar uma agressão, verbal ou
física, em núcleos familiares, ou fora da família. Emoções acaloradas de ódio e descontrole
emocional podem desencadear discussões, agressões físicas ou até mesmo tragédias.
Trazemos em nosso espírito este sentimento vingativo. A tendência é o desaparecimento com a
evolução espiritual do Homem. Mesmo que não cometamos o ato em si, temos este sentimento
em nosso coração e essa vivração também pode ocasionar atraso na evolução espiritual.

III - POR QUE SUPERAR?


Para nos libertarmos deste sentimento que nos escraviza
Para evoluir espiritualmente, mantendo o coração puro.
Não devemos interferir na lei da causa e efeito, quem praticou o ato violento é o responsável
pelas suas ações, não cabe a nós o julgamento, ou a reparação na mesma moeda.
Para nós espiritas não revidar significa nos livrarmos dos inimigos desencarnados e sim
resgatarmos o sentimento de perdão.
... não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade.
(E.S.E, Cap. XII item 6)

IV - COMO SUPERAR?
Devemos nos manter vigilantes e não nos deixarmos dominar por instintos que trazemos de
encarnações anteriores.
Jamais revidar, devemos praticar a misericórdia, perdoar e esquecer, afinal a Deus é Pai e justo,
quem praticou a violência terá a oportunidade de se redimir, então não devemos nos preocupar.
Se não podemos através do amor neutralizar o ódio do outro, devemos aprender a nos controlar e
neutralizar o nosso.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. (Mt, 5:7)

Ana Paula F. A. Lopes

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