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Tutorial da plataforma Conecta TCU

Versão 1/7/2021 (Instituições Federais de Ensino)

Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 2
ACESSANDO A PLATAFORMA ....................................................................................................................... 2
FAZENDO UM TOUR NA PLATAFORMA ...................................................................................................... 4
DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES ........................................................................................................ 4
GERENCIAMENTO DE PERFIS ........................................................................................................................ 5
MÓDULO ACÓRDÃOS ...................................................................................................................................... 7
MÓDULO PROCESSOS ...................................................................................................................................... 8
MÓDULO DETERMINAÇÕES........................................................................................................................... 9
MÓDULO COMUNICAÇÕES .......................................................................................................................... 12
ENVIO DE COMUNICAÇÕES DO TCU ......................................................................................................... 13
MÓDULO GESTÃO DE USUÁRIOS COM ACESSO A PROCESSOS .......................................................... 13
FUTURO ............................................................................................................................................................. 16
AJUDA DO CONECTA-TCU ............................................................................................................................ 17
OUTRAS DICAS ................................................................................................................................................ 17
CONCEITOS BÁSICOS .................................................................................................................................... 19

Sugestões, correções e considerações a este documento podem ser enviadas para leandrosb@tcu.gov.br

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APRESENTAÇÃO
1. Este tutorial foi elaborado pela Secretaria de Controle Externo da Educação, da Cultura e
do Desporto do Tribunal de Contas da União (SecexEducação) para auxiliar as Instituições Federais de
Ensino (IFEs) quando da utilização da plataforma Conecta TCU.
2. Em parceria com a então Secretaria de Métodos e Suporte ao Controle Externo (Semec), a
Secretaria de Gestão de Processos (Seproc) e a Secretaria de Soluções de Tecnologia da Informação
(STI), a SecexEducação implementou a ferramenta nas 110 IFEs (atualmente 69 Universidades federais,
38 Institutos Federais, 2 CEFETs e mais o Colégio Pedro II).
3. No âmbito da SecexEducação, a Rede Federal (IFs, CEFETs e CP II) são acompanhadas
pela 3ª Diretoria Técnica, enquanto as Universidades se inserem na atribuição da 4ª Diretoria Técnica.
Todavia, como consta no item “Unidades do TCU” adiante, nem todos os assuntos ou processos que
envolvem as IFEs são de responsabilidade da SecexEducação.
4. Nesse sentido, para sanar dúvidas ou realizar contatos quanto ao processo, é
importante verificar qual a Secretaria do TCU que é responsável pelo procedimento,
pois, de regra, apenas a respectiva Unidade Técnica poderá prestar as informações.
5. O sistema foi lançado em 2019 e tem como principais objetivos:
5.1. ser um canal de comunicação entre o TCU e as instituições, para organizar e centralizar
o conteúdo da Casa dirigido aos gestores;
5.2. disponibilizar em um único lugar todos os processos, acórdãos, comunicações,
determinações e recomendações do Tribunal, de forma contextualizada e consolidada;
5.3. possibilitar o acompanhamento de prazos e que sejam respondidas comunicações e
determinações;
6. É importante informar que o Conecta está em constante aperfeiçoamento e que futuramente
será a principal plataforma de acesso aos diversos serviços do TCU.
7. Para maiores informações, sugere-se conhecer a página da ferramenta na Carta de Serviços
do TCU (https://portal.tcu.gov.br/carta-de-servicos/servico/?cod=11), que contém orientações, vídeos e
outros documentos.
ACESSANDO A PLATAFORMA
8. Cada IFE já informou ao TCU os dados de servidores que deveriam receber o perfil
GESTOR DA UNIDADE.
9. Esses servidores possuem o perfil mais importante e de maior
responsabilidade na plataforma, pois possibilitará gerenciar (incluir/excluir) os
demais perfis, bem como autorizar usuários a terem acesso (visualização) aos autos da
entidade.
10. Foi solicitada a indicação, pelo dirigente máximo da IFEs, de quatro ou cinco
servidores de áreas estratégicas (Gabinete, Assessoria, Unidade de Auditoria Interna,
etc), com perfil operacional.
11. A qualquer tempo, a instituição poderá realizar, diretamente na plataforma, a alteração dos
servidores que devem ter o perfil GESTOR DA UNIDADE. Para tanto, os próprios GESTORES DA
UNIDADE podem conceder/revogar esse perfil.
12. A cada mudança na gestão da IFE, recomenda-se que os servidores da instituição
que tenham o perfil GESTORES DA UNIDADE levem a conhecimento do novo
dirigente máximo a utilização do sistema, para eventuais alterações.
13. Ou seja, cabe a cada IFE adotar as medidas necessárias para que os perfis da plataforma

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estejam atualizados.
14. O sistema pode ser acessado via Portal do TCU (www.tcu.gov.br) ou https://conecta-
tcu.apps.tcu.gov.br/:

15. O login (que é “xCPF”, como “x12345678910”) e senha são aqueles que cada servidor
utilizou quando do cadastramento no Portal do TCU.
16. Caso o usuário não tenha o cadastro no Portal do TCU, deve realizar o procedimento em:
https://siga.apps.tcu.gov.br/novo_cadastro.html?lang=pt

17. Ao se acessar a plataforma, o Conecta apresenta tela conforme modelo abaixo (cada módulo
será detalhado adiante):

Tela inicial do Conecta: a depender do órgão e do perfil do servidor, alguns módulos não são disponibilizados

18. Além disso, o sistema poderá apresentar mensagens direcionadas aos órgãos, como no
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exemplo abaixo. Para maiores informações, basta clicar no link (“clique aqui”):

FAZENDO UM TOUR NA PLATAFORMA


19. Para conhecer o sistema, sugere-se incialmente fazer um tour. No tour, serão apresentadas
algumas informações e funcionalidades:

DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
20. Como adiante explicado, poderão ser concedidos perfis de Operação (de Comunicações e de
Determinações), e outros, no sistema.
21. Previamente à concessão de tais perfis, indica-se que a instituição deve avaliar
internamente quais servidores terão a responsabilidade de realizar tais operações. Por
exemplo, é preciso definir:
21.1. Quem poderá/deverá dar ciência de ofícios do TCU? Servidores do gabinete da
Reitoria? Servidores do protocolo? Servidores das pró-reitorias?
21.2. Quem poderá/deverá realizar os procedimentos operacionais para responder os
ofícios?
21.3. Quem poderá/deverá realizar os procedimentos operacionais para solicitar prorrogação
de prazo?
22. De regra, as respostas que serão encaminhadas ao TCU são elaboradas pelas áreas técnicas
responsáveis de cada instituição (PROGEP, Suinfra, PROADM, PROPLAN, etc), mas a
resposta/documentação é consolidada e encaminhada (procedimento operacional) pelos servidores da
Reitoria ou da Assessoria.
23. Como no Conecta as respostas são enviadas via plataforma, é necessário que cada IFE avalie
previamente quais servidores farão a operacionalização na plataforma, a fim de evitar
duplicidades, equívocos e atrasos.
24. Sugere-se que essa responsabilidade seja centralizada nos servidores do Gabinete da Reitoria
da IFE. Cabe ressaltar que essa definição é de caráter interno de cada entidade, conforme seus
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processos de trabalho.
25. Ou seja, ainda que as informações e documentos sejam elaborados por outras
unidades (PROGEP, Suinfra, PROADM, PROPLAN, etc), recomenda-se que a operação
no sistema Conecta seja atribuída a pequeno quantitativo de servidores, com clara
definição de atribuições.
26. Por outro lado, é preciso atentar-se que eventualmente tais servidores poderão estar afastados
(férias, licenças, etc) e então a IFE deve estabelecer rotinas de modo que as medidas a serem executadas
na plataforma sejam realizadas no prazo estabelecido.
27. Por fim, cabe ressaltar que o não cumprimento de decisão ou não atendimento, no
prazo fixado, de diligência (comunicações) do TCU pode resultar em sanções, inclusive
multa, nos termos do art. 58 da Lei 8.443/1992 (LOTCU) e do art. 268 do seu Regimento
Interno (RITCU).
GERENCIAMENTO DE PERFIS
28. De início, os servidores indicados pela IFE receberam o perfil GESTOR DA UNIDADE.
Após a implantação da ferramenta, esses servidores são os responsáveis por conceder/excluir os
demais perfis, conforme diretrizes da entidade e o abaixo:
Perfil Utilização Sugestão de concessão
Gestor da Perfil de maior importância, permite a Conforme nomes indicados pelo dirigente da IFE, sugerindo-
Unidade concessão/revogação dos demais perfis a se sua concessão a áreas estratégicas, como servidores do
outros servidores, bem como gerenciar o Gabinete e Assessoria (recomenda-se a concessão a não mais
módulo Gestão de usuários com acesso a que 5 servidores); deve-se avaliar a possibilidade de
processos afastamento (férias, licenças, etc) dos servidores; a cada
mudança do dirigente máximo, recomenda-se a atualização
dos usuários com esse perfil
Consulta Permite apenas a consulta às informações Perfil genérico que pode ser concedido de forma ampla a
Unidade não sigilosas de processos, acórdãos, qualquer servidor da IFE; dado o relevante papel das
determinações e comunicações da Unidades de Auditoria Interna e suas atribuições de apoio ao
plataforma, mas sem a execução de Controle Externo, recomenda-se que esse perfil seja
qualquer operação concedido aos servidores das Unidades de Auditoria Interna,
de modo que tenham acesso às informações completas da IFE
Operador– Permite ao usuário efetuar o recebimento
Comunicação e responder comunicações (exceto
sigilosas)

Operador Permite ao usuário efetuar o recebimento


Avançado – e responder comunicações, mesmo
Comunicação sigilosas

Operador– Criado para as situações em que o usuário


Comunicação deve apenas confirmar o recebimento, Sugere-se sua concessão a áreas estratégicas e a servidores
Aceite sem ter atribuição/possibilidade de com perfil operacional (que executarão ações no sistema),
responder a comunicação como Gabinete do Reitor, Assessoria, Pró-reitorias
Operador- Para servidores que terão interação com o
Determinação TCU, para informar o atendimento de
determinação, bem como solicitar
prorrogação de prazo (exceto
determinações com conteúdo sigiloso)
Operador Para servidores que terão interação com o
Avançado - TCU, para informar o atendimento de
Determinação determinação, bem como solicitar
prorrogação de prazo, mesmo com
conteúdo sigiloso
* Importante - Conforme estão sendo agregados novos serviços digitais, serão disponibilizados novos perfis para o
atendimento dos contextos de uso.

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29. É importante ressaltar que todo usuário da plataforma deverá estar previamente cadastrado
no Portal do TCU, o que pode ser feito em: https://siga.apps.tcu.gov.br/novo_cadastro.html?lang=pt
30. Para conceder perfis, o servidor GESTOR DA UNIDADE deve clicar em “Gerenciar Grupos
e Perfis”:

31. Após, em “Gerenciar Perfis” deve ser selecionado o perfil a ser concedido e clicado o botão
CONCEDER PERFIL:

32. Em seguida, é necessário pesquisar o servidor que receberá o perfil (por CPF ou nome) e
confirmar a concessão:

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33. Para revogar perfis, basta clicar na lixeira ao lado dos nomes:

MÓDULO ACÓRDÃOS
34. Nesse módulo, são apresentadas os Acórdãos do TCU relacionados com a IFE, ordenados
por data.

35. É possível pesquisar os Acórdãos, podendo ser utilizados filtros diversos, como data da
sessão, colegiado, tipo de processo, e outros:

36. No filtro “Qualificação processual”, pode-se fazer a pesquisa considerando como a IFE está
cadastrada nos processos:
36.1. Destinatária de determinação/recomendação: a IFE teve determinação/
recomendação expedida em processo, ainda que não tenha sido parte nos autos;
36.2. Interessado: a IFE foi qualificada como parte interessada nos autos;
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36.3. Responsável: a IFE foi qualificada como parte responsável nos autos;
36.4. Unidade Jurisdicionada: a IFE foi qualificada entidade objeto do processo.
37. É possível expandir as informações de cada Acórdão listado, clicando-se na “setinha”:

38. Na expansão das informações, constarão dados como Unidade Técnica responsável pelo
processo, relator, estado do processo e outras.
39. Ainda, são apresentados links, grifados em azul, para o Acórdão, informações do processo,
determinações/recomendações e suas comunicações.
MÓDULO PROCESSOS
40. Nesse módulo são listados todos os processos abertos e encerrados.
41. Na tela inicial, é apresentado quadro com o quantitativo de processos, de acordo com a
seguinte classificação:
41.1. Atos: atos de pessoal, como admissões, concessões, pensão civil, etc (art. 259 do
Regimento Interno do TCU);
41.2. Contas (arts. 188 e 197): processos de prestação ou tomada de contas, inclusive
especiais (TCE);
41.3. Fiscalização: relatórios de auditorias, inspeções, levantamentos, etc (arts. 238-240);
41.4. Monitoramentos: processos de monitoramento do atendimento de deliberações (art.
243);
41.5. Outros: Acompanhamentos (arts. 241-242), Solicitações (do Congresso Nacional, de
informações, de certidões);
41.6. DRC: Denúncias (art. 234), Representações (art. 237) ou Consultas (art. 264).

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42. Ao clicar-se nas quantidades do quadro (ano/tipo), são apresentadas informações sobre os
processos.
43. Da mesma forma que nos demais módulos, é possível fazer consultas por filtros, acessar
links e expandir as informações clicando-se na “setinha”:

44. Na expansão das informações, constará o Assunto do processo, seu relator e a Unidade
Técnica (UT) responsável. Passando-se o mouse sobre a UT, são informados dados de contato da
Secretaria do TCU responsável pelo processo, como na imagem acima.
MÓDULO DETERMINAÇÕES
45. Nesse módulo são apresentadas as determinações monitoráveis em que a IFE seja
destinatária, e para o qual é (ou foi) exigida a adoção de providências.
46. A primeira tela informará a quantidade de determinações pendentes, aguardando
resposta da entidade. Clicando-se no quadro, são apresentadas informações detalhadas
quanto às determinações que estão aguardando a apresentação de resposta da IFE:

47. Para consultar todas as determinações, e não apenas as que estão aguardando resposta, pode-
se clicar em ‘Todas as situações’ (imagem acima) ou fechando-se o filtro ‘Situação = Aguardando
resposta da UJ’ (imagem abaixo):

48. Da mesma forma que no módulo Acórdãos, é possível fazer consultas por filtros e expandir
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as informações clicando-se na “setinha”:

49. Na expansão das informações, constará a determinação que foi expedida, o número do
processo e outras.
50. A UT (Secretaria do TCU) responsável pelo processo pode ser identificada a partir do link
do Acórdão ou do link do processo:

51. Havendo dúvidas quanto à determinação, é possível contatar a Unidade Técnica responsável
pelo processo.
52. Também é possível solicitar-se o acesso ao processo (Vista Remota, via web), conforme
orientações constantes no ‘Módulo Gestão de Usuários com acesso a processos’.
53. No mesmo módulo é possível ao servidor (que tenha o perfil Operador-Determinação)
apresentar documentos sobre o atendimento da determinação, mediante o upload do arquivo (ofício e
outros documentos), bem como solicitar prorrogação de prazo.
54. Arquivos em formato PDF são aceitos e a soma dos tamanhos dos arquivos não pode exceder
80 MB. Ainda, é necessário que o arquivo que será carregado seja do tipo PDF pesquisável, que permite
pesquisar e localizar informações, e que 70% do seu conteúdo seja textual. Além disso, imagens que
fazem parte do texto não podem ocupar mais do que 30% do arquivo.
55. Cabe registrar que a operação desse módulo é de alta IMPORTÂNCIA e
RESPONSABILIDADE, pois o não atendimento de determinações do TCU pode
implicar em sanções aos responsáveis que deveriam adotar as medidas (não
necessariamente será o servidor que tem esse perfil de operação no sistema).
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56. Para responder a determinação, deve ser selecionada a deliberação e clicar-se no botão
RESPONDER:

57. Com a opção selecionada, é possível escolher entre “solicitar prorrogação de prazo” ou
“atender a determinação”:

58. Na sequência, é possível fazer o upload do documento (solicitação de prazo ou resposta à


determinação). Apenas arquivos em PDF e com limite máximo de 80MB são aceitos.
59. Ainda, é possível fazer a ordenação e a exclusão dos arquivos:

60. A final do upload, é necessário inserir login e senha do usuário. Após, a documentação será
enviada ao TCU, para juntada ao processo, e um recibo será emitido.
61. Mediante o PUSH ou a Gestão de usuários com acesso a processos, é possível acompanhar
a tramitação do processo, bem como a análise realizada pelo Tribunal quanto aos documentos enviados.

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62. Ainda, é possível consultar-se o histórico das respostas:

MÓDULO COMUNICAÇÕES
63. Nesse módulo são apresentadas as comunicações (ofícios) expedidas pelo TCU. As
comunicações são classificadas nas situações:
63.1. Pendentes de ciência: agrupa as comunicações pendentes de ciência da IFE, e para o
qual um servidor com perfil adequado (Operador-Comunicação ou Operador-Comunicação Aceite)
deverá registrar o recebimento;
63.2. Pendentes de resposta: reúne as comunicações pendentes de resposta da entidade;
63.3. Aguardando análise do TCU: agrupa as comunicações respondidas e que serão
analisadas pelo TCU;
63.4. Respondidas/Encerradas (últimos 90 dias): reúne as comunicações encerradas, o que
pode ter ocorrido com a ciência de comunicação que não exija resposta ou após análise da resposta pelo
TCU.
64. No mesmo módulo é possível ao servidor (perfil Operador-Comunicação) responder a
comunicação, mediante o upload do arquivo (ofício de resposta), bem como solicitar prorrogação de
prazo.
65. Somente arquivos PDF são aceitos e a soma dos tamanhos dos arquivos não pode exceder
80 MB. Ainda, é necessário que o arquivo que será carregado seja do tipo PDF pesquisável, que permite
pesquisar e localizar informações de seu conteúdo, e que 70% do seu conteúdo seja textual. Além disso,
imagens que fazem parte do texto não podem ocupar mais do que 30% do arquivo.
66. Cabe registrar que a operação desse módulo é de alta IMPORTÂNCIA e
RESPONSABILIDADE, pois o registro de CIÊNCIA da comunicação tem efeitos sobre os
prazos de atendimento. Além disso, o não atendimento de comunicações do TCU pode
implicar em sanções dos responsáveis (não necessariamente será o servidor que tem esse
perfil de operação no sistema).
67. Para receber e responder comunicações, é necessário clicar no ícone com três pontinhos e

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selecionar a opção ‘Acessar comunicação’.
68. Um termo de ciência será apresentado. Após concordar, aparecerá uma tela com o Ofício e
o termo de ciência. Cada documento pode ser baixado individualmente.
69. Com o passo anterior realizado, a comunicação será encontrada na página “Pendente de
resposta” (apenas se for exigida resposta pelo TCU). Nesta página será possível pedir prorrogação de
prazo, responder a comunicação e visualizar o histórico.

70. Para solicitar prorrogação de prazo, basta clicar no ícone dos três pontinhos encontrado no
canto superior direito, e selecionar a opção “Prorrogar prazo”.
71. Ao selecionar a opção de prorrogar prazo, aparecerá uma tela em que será feito o upload dos
arquivos referentes à operação.
72. A final do upload, é necessário inserir login e senha do usuário.
73. Para responder a comunicação, o procedimento é semelhante.
74. Com o pedido de prazo ou a resposta enviada, sua comunicação irá aparecer na aba
“Aguardando análise do TCU”. Caso necessário, é possível realizar novamente as operações para
complementar o envio de documentos feitos anteriormente.
75. Na aba “Respondidas/Encerradas (últimos 90 dias)” estarão todas as Comunicações
respondidas e encerradas (já analisadas pelo TCU). Caso necessário, é possível realizar novamente as
operações para complementar o envio de documentos feitos anteriormente. Se a comunicação não tiver
um prazo de resposta, ao ser respondida ela vai diretamente para a aba “Respondida/encerrada”.
ENVIO DE COMUNICAÇÕES DO TCU
76. As IFEs informaram endereços de correio eletrônicos, institucionais e de servidores, para
onde serão direcionados comunicações e alertas do sistema.
77. Quando for expedida uma comunicação, os endereços cadastrados receberão e-mail
conforme modelo abaixo:
O Tribunal de Contas da União expediu, nesta data, o Ofício 8121/2019-Seproc para Fulano de
Tal. A comunicação foi expedida por meio do Sistema Conecta-TCU. Para visualizá-la, acesse o
link https://etcu-apu.apps.tcu.gov.br/visualizarcomunicacao/
Atenção! Este email é uma notificação automática do sistema CONECTA TCU. Favor não
responder.
Caso queira, favor entrar em contato com o TCU por meio do email conectatcu@tcu.gov.br.
78. Sempre que necessário incluir ou excluir endereços de e-mails para recebimento das
comunicações e os alertas, deve haver uma solicitação formal da instituição, enviada para
conectatcu@tcu.gov.br.
MÓDULO GESTÃO DE USUÁRIOS COM ACESSO A PROCESSOS
79. A plataforma possibilita que servidores da IFE possam acessar o inteiro teor dos processos
da instituição (exceto sigilosos), consultando suas peças.

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80. Não é necessário que tais servidores tenham perfis no Conecta, mas, como qualquer acesso
às ferramentas do TCU, é preciso que estejam previamente CADASTRADOS no Portal do TCU,
conforme orientações constantes de: https://portal.tcu.gov.br/e- tcu/.
81. Para tanto, o Gestor da Unidade deve acessar o módulo GESTÃO DE USUÁRIOS COM
ACESSO A PROCESSOS.

82. Após, clicar em NOVO USUÁRIO:

83. Para incluir um servidor USUÁRIO COM ACESSO, deve-se cadastrar as informações,
salvando-as:

84. Observação: após esse procedimento, se verificou que em alguns casos é necessário sair
do Conecta, aguardar algum tempo, e então fazer novo login para a atualização do sistema. Após,
prosseguir conforme abaixo.

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85. Após a inclusão do servidor, é possível acessar os autos pela operação CONSULTAR
PROCESSOS:

86. No campo de pesquisa seguinte, basta informar o número do processo e fazer a consulta. Em
seguida, serão apresentadas informações do processo.
87. Para prosseguir, deve-se clicar sobre os “três pontinhos” (Ações):

88. A plataforma apresentará três possibilidades: “Autos eletrônicos”, “Lista de peças” e


“Download integral do processo”:

89. O acesso aos autos eletrônicos do processo é apresentado conforme abaixo, com suas peças
listadas (é preciso verificar a necessidade de habilitar-se pop-up):

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90. Em “Lista de peças”, constam o tipo (Despacho, Instrução, Pronunciamento, Elementos
comprobatórios/Evidências, etc) e a descrição do campo assunto de cada peça processual:

91. Por meio do “Download integral do processo”, a ferramenta gera um arquivo compactado:

92. Os acessos ao processo são registrados no sistema, com identificação do servidor e da data
de consulta.
FUTURO
93. Por meio do Conecta, será possível acessar diversas outras ferramentas do TCU. Assim, a
plataforma será como um portal de interação IFEs-TCU:

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AJUDA DO CONECTA-TCU
94. A plataforma tem uma área de Ajuda, acessível conforme abaixo:

95. Existem informações de ajuda para todos os módulos, sobre login e sobre gerenciamento de
perfis:

96. Contatos no TCU:


96.1. Dúvidas técnicas sobre o sistema: conectatcu@tcu.gov.br;
96.2. Dúvidas específicas sobre acórdãos, processos, comunicações ou determinações:
contatar a respectiva Unidade Técnica do TCU responsável pelo processo (saiba mais adiante em
Conceitos Básicos/Unidades do TCU);
96.3. Dúvidas gerais sobre as IFEs e o TCU: leandros@tcu.gov.br;
97. Vídeos sobre a plataforma:
97.1. Reunião preparatória para implantação do sistema: https://youtu.be/FYb9n66ZyjM;
97.2. Módulo Comunicações: https://youtu.be/aYRG5e88XJo;
97.3. Módulo Determinações: https://youtu.be/eqvsLQ3Bjgg;
97.4. Contextos acórdãos e processos, Contexto comunicações, Contexto
advogado/representante, Contexto determinações e recomendações e Contexto cobrança executiva:
https://portal.tcu.gov.br/carta-de-servicos/servico/?cod=11;
98. Para maiores informações, sugere-se conhecer a página da ferramenta na Carta de Serviços
do TCU, que contém orientações, vídeos e outros documentos.
OUTRAS DICAS
99. No Portal do TCU é possível favoritar o Conecta e outros sistemas, facilitando o acesso.
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100. Para tanto, após realizar o login, clica-se em ‘Serviços’ e ‘Administrar favoritos’:

101. Na tela seguinte, são apresentados os sistemas disponíveis. Para favoritar, basta clicar na
“estrela” da ferramenta de interesse, deixando-a em amarelo:

102. A partir desse procedimento, os sistemas escolhidos como favoritos serão apresentados na
tela inicial dos serviços do Portal:

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CONCEITOS BÁSICOS
103. Inspirado no documento Conhecendo o TCU, apresentam-se as informações abaixo que
podem auxiliar os gestores e servidores das IFEs acerca das atividades do Tribunal de Contas da União.
104. Tribunal de Contas da União: o TCU é um tribunal administrativo. Julga as contas de
administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais, bem
como as contas de qualquer pessoa que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário. Tal competência, entre outras, está prevista no art. 71 da Constituição Federal.
105. Lei 8.443/1992 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União – LOTCU): dispõe sobre as
competências, estrutura, organização e funcionamento do Tribunal;
106. Resolução-TCU 246/2011 (Regimento Interno do TCU – RITCU): disciplina as
competências, estrutura, organização e funcionamento do Tribunal;
107. Responsável em processo do TCU: é aquele, pessoa física ou jurídica, que figure no
processo em razão da utilização, arrecadação, guarda, gerenciamento ou administração de dinheiros,
bens e valores públicos, ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária, ou por ter sido dado causa a perda extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao Erário;
108. Interessado em processo do TCU: é aquele, pessoa física ou jurídica, que, em qualquer
etapa do processo, seja assim reconhecido pelo Relator ou pelo Tribunal, em virtude da possibilidade de
ter direito subjetivo próprio prejudicado pela decisão a ser exarada pelo Tribunal ou da existência de
outra razão legítima para intervir no processo (art. 144, § 2º, do RITCU). O ingresso de interessado em
processo está disciplinado no art. 146 do RITCU;
109. Procurador: nos processos em tramitação no TCU não é obrigatório que a parte seja
representada por advogado. Conforme art. 145 do Regimento Interno do Tribunal, as partes podem
praticar os atos processuais diretamente ou por intermédio de procurador regularmente constituído, ainda
que não seja advogado.
Unidades do TCU
110. Em abril de 2019 o TCU passou por um processo de reorganização da sua estrutura.
Resumidamente, antes o Tribunal possuía Secretarias de Controle Externo (Secex) localizadas em todas
as capitais das UFs e que tinham atribuições de controle externo acerca dos órgãos federais localizados
no Estado.
111. Por exemplo, a Secex-RS exercia suas funções de controle externo sobre a UFRGS,
UFCSPA, UFSM, UFPel, FURG, Unipampa, IFRS, IFSul e IFFarroupilha.
112. Atualmente, nos termos da Resolução-TCU 324/2020 as atribuições de controle externo não
são mais exercidas pelas Secretarias Estaduais (SECs), mas, no caso das IFEs, principalmente pela
Secretaria de Controle Externo da Educação, da Cultura e do Desporto (SecexEducação), por meio das
suas 3ª (IFs, CEFETs e CPII) e 4ª Diretoria Técnica (Universidades).
113. No entanto, a depender do tema é possível que o assunto/processo seja de
responsabilidade de outra Secretaria do TCU, que não a SecexEducação. Relativamente às
IFEs, destacam-se:
a) Selog (Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas, selog@tcu.gov.br): atua
nas fiscalizações de licitações e contratos. Por exemplo, representações apresentadas por licitantes nos
termos do art. 113 da Lei de Licitações e a ferramenta ALICE são atribuições da Selog;
b) Sefip (Secretaria de Fiscalização de Integridade de Atos e Pagamentos de Pessoal e de
Benefícios Sociais, sefip@tcu.gov.br): atua em fiscalizações e processos da área de pessoal, como
registros de atos de admissão, aposentadoria, etc. Também realiza fiscalizações contínuas e
automatizadas pelo sistema e-Pessoal/Indícios;

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c) Sefti (Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação, sefti@tcu.gov.br): atua
nas fiscalizações que envolvem TI;
d) SeinfraUrbana (Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Urbana,
seinfraurbana@tcu.gov.br): exerce ações relacionadas com obras, inclusive das IFEs;
e) SecexTCE (Secretaria de Controle Externo de Tomada de Contas Especial, secex-
tce@tcu.gov.br): trabalha com processos de Tomada de Contas Especial;
f) SecexSaúde (Secretaria de Controle Externo da Saúde, secexsaude@tcu.gov.br): tem a
competência sobre os hospitais universitários;
g) SecexAdministração (Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado,
secexadm@tcu.gov.br): relativamente às IFEs, coordena o acompanhamento da governança
organizacional (iGG);
h) SEC-UF (Secretaria do TCU no Estado): podem representar o Tribunal e interagir com
os órgãos de controle e fiscalização no estado, apoiar a interlocução das secretarias de controle externo
com as IFEs, bem como prestar-lhes as informações necessárias;
i) Seproc (Secretaria de Gestão de Processos, cacidadao@tcu.gov.br): tem por finalidade
desenvolver serviços e atividades inerentes à gestão de processos e documentos. Assim, de regra, o envio
de comunicações, recebimento de documentos e atendimento às partes é realizado pela Seproc.
114. De regra, se houver um processo já autuado no TCU (geralmente identificado como
“TC”, a exemplo de “TC 123.456/2021-1”), eventuais questões devem ser verificadas com
a Secretaria “responsável técnica” pelo processo ou com a Seproc.
115. Havendo dúvidas sobre qual Unidade do TCU deve ser acionada, recomenda-se contatar a
Seproc, a SEC estadual ou a SecexEducação, cujos dados de contatos podem ser verificados em:
https://portal.tcu.gov.br/institucional/estrutura-organizacional/.
Tipos processuais
116. Basicamente, toda atividade de controle externo do TCU é realizada mediante processos
(autos), atualmente todos eletrônicos.
117. Os processos mais comum e de interesse das IFEs são:
a) Denúncia (DEN) ou Representação (REPR): previstos nos arts. 234 a 237 do RITCU,
ambos se referem ao exame de irregularidades ou ilegalidades levadas ao conhecimento do TCU. Devem
versar sobre matéria de competência do TCU, referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua
jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, conter dados de identificação do
denunciante/representante e estar acompanhada de indício concernente à irregularidade ou ilegalidade
denunciada. A DEN poderá ser apresentada por qualquer cidadão, partido político, associação ou
sindicato, mas a REPR só pode ser formulada por entidades e pessoas legitimadas nos termos do art. 237
do RITCU;
b) Prestação de Contas (PC) ordinária: é um processo autuado e que deve conter os
elementos e demonstrativos especificados em ato normativo, que evidenciem a boa e regular aplicação
dos recursos públicos e, ainda, a observância aos dispositivos legais e regulamentares aplicáveis. Se
refere ao exercício anual da gestão e atualmente é regulado pela Instrução Normativa-TCU 84/2020,
bem como Decisões Normativas. De regra, as IFEs não são selecionadas para terem processos PC
autuados e julgados pelo Tribunal e a prestação de contas se consubstancia no Relatório de Gestão e na
página de Transparência e Prestação de Contas;
c) Tomada de Contas Especial (TCE): prevista no art. 197 e seguintes do RITCU, a TCE
é autuada após a adoção das providências administrativas internas a cargo da IFE, em casos de não
comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, da ocorrência de desfalque ou desvio de
dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou

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antieconômico de que resulte dano ao erário. Atualmente, toda TCE deve ser instaurada no sistema e-
TCE;
Processos de fiscalização: no RITCU, arts. 238 a 243, são previstos cinco instrumentos por
meio dos quais se realiza a fiscalização do Tribunal:
d) Levantamento (RL): instrumento utilizado para conhecer a organização e o
funcionamento de órgão ou entidade pública, sistema, programa, projeto ou atividade governamental,
identificar objetos e instrumentos de fiscalização e avaliar a viabilidade da sua realização;
e) Auditoria (RA): por meio desse instrumento verifica-se a legalidade e a legitimidade dos
atos de gestão, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, assim como o
desempenho operacional e os resultados alcançados de órgãos, entidades, programas e projetos
governamentais. Além disso, pode subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro;
f) Inspeção (RI): serve para a obtenção de informações não disponíveis no Tribunal, ou
para esclarecer dúvidas; também é utilizada para apurar fatos trazidos ao conhecimento do Tribunal por
meio de denúncias ou representações (nesse caso, a inspeção pode ser realizada no próprio processo
DEN/REPR);
g) Acompanhamento (ACOM ou RACOM): destina-se a examinar a gestão e o
desempenho de órgão, entidade ou programa governamental por período predeterminado, assim como
dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade,
eficiência e eficácia;
h) Monitoramento (MON ou RMON): é utilizado para aferir o cumprimento das
deliberações do Tribunal e os resultados delas advindos;
i) Processos de pessoal: os atos de pessoal sujeito a registro estão previstos nos arts. 259 a
263 do RITCU. Trata-se de processos de admissão de pessoal (ADS), concessão de aposentadorias
(APOS), reformas (REFO) e pensões civis e militares (PCIV/PMIL);
j) Consultas (CONS): autoridades legitimadas, indicadas no art. 264 do RITCU, podem
formular consultas quanto a dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares
concernentes à matéria de competência do TCU, consoante requisitos descritos no mesmo dispositivo
legal;
118. Os processos do TCU são organizados em PEÇAS, ordenadas por data de juntada aos autos
e classificadas por TIPO (Despacho, Instrução, Pronunciamento, Elementos comprobatórios/Evidências,
etc).
Comunicações do TCU
119. Além do art. 179 do RITCU, a Resolução-TCU 170/2004 dispõe sobre a elaboração e a
expedição das comunicações processuais emitidas pelo Tribunal. As mais relevantes são as adiante
descritas.
120. Citação: na hipótese de débito, o Tribunal determinará a citação do responsável para que
apresente suas alegações de defesa ou recolha a quantia devida.
121. Alegações de Defesa: resposta ao instituto de comunicação da citação, deve ser
acompanhada dos elementos e da documentação pertinente.
122. Audiência: é o expediente remetido pelo Tribunal quando verificada irregularidade sem
ocorrência de débito, chamando-se o responsável para apresentar razões de justificativa. Não se deve
confundir o instituto de audiência, previsto nas normas do TCU, com a “audiência pública”, constante
em diversos normativos, como os de licitações e os relativos ao licenciamento ambiental de
empreendimentos. Não se confunde também com o instituto de audiência do Código de Processo Civil,
quando as partes e testemunhas comparecem perante o juiz, seja para a conciliação, seja para instrução
e julgamento.

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123. Razões de Justificativa: resposta ao instituto de comunicação da audiência, deve ser
acompanhada dos elementos e da documentação pertinente.
124. Oitiva: caracteriza-se por ser uma oportunidade preliminar para que a parte possa prestar
esclarecimentos e aduzir elementos e informações relativos a processos sob análise do Tribunal.
Aplicam-se, no que couber, à oitiva as mesmas normas previstas para a audiência. Nos processos do
TCU, ocorre por meio documental. O documento com os quesitos da oitiva é encaminhado à parte, de
forma igual à diligência, audiência ou citação, fixando prazo específico para a resposta em razão da
urgência da matéria. Por sua vez, a resposta à oitiva também deve ser formalizada por escrito. Assim,
deve diferenciar-se este instituto da oitiva prevista no Código de Processo Penal.
125. Diligência: é o instrumento mediante o qual o TCU solicita os elementos necessários à
instrução dos processos, como informações ou documentos. O não atendimento de diligência no prazo
fixado, sem causa justificada, sujeita o responsável à aplicação da multa prevista no art. 58, inciso IV,
da Lei 8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU – LOTCU).
126. Notificação: é a comunicação processual por meio da qual o Tribunal cientifica as entidades
e responsáveis da deliberação proferida. Deve-se ter especial atenção quando o Acórdão do TCU efetuar
determinações, recomendações ou outras medidas que exigem a adoção de providências. Da mesma
forma, poderá ser emitida notificação para pagamento de débito ou de multa, quando o responsável é
comunicado de decisão proferida e, se for o caso, chamado a efetuar e comprovar o recolhimento da
dívida.
127. No expediente são apresentadas informações complementares quanto aos procedimentos,
devendo-se atentar para os prazos para eventual interposição de recursos, observando-se que no TCU os
prazos são contados nos termos da Resolução-TCU 170/2004.
128. Revelia: o responsável que não responder a uma audiência ou citação será considerado revel
para todos os efeitos, dando-se prosseguimento ao processo.

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