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o
5
Novo
MATEMÁTICA
Pitanguá
MATEMÁTICA
Jackson Ribeiro
5
Karina Pessôa
o
ano
Ensino Fundamental
ano
Anos Iniciais
Componente curricular:
Matemática
ISBN 978-85-16-11076-5
9 788516 110765
Karina Pessôa
Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
MATEMÁTICA
5
o
ano
Componente curricular:
Matemática
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
Ribeiro, Jackson
Novo Pitanguá : matemática : manual do
professor / Jackson Ribeiro,Karina Pessôa. --
1. ed. -- São Paulo : Moderna, 2017.
Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano.
Componente curricular: Matemática.
17-11204 CDD-372.7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Estrutura da coleção
Estrutura do livro do aluno
Páginas de abertura
Localização e
deslocamento As duas páginas espelhadas de
Interior do Theatro
Municipal de São Paulo,
abertura apresentam uma imagem,
um pequeno texto e questões no
no município de
São Paulo, em 2016.
204 205
questões e também na análise da
imagem e de sua legenda.
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Rua Sergipe
Roberto e Maria compraram ingressos para assistir à peça Paratim-tim-bum, 1. O mapa ao lado representa parte do bairro em 7
Casa de
Gr
Mônica
6
so
Observe no mapa desse teatro que as fileiras estão indicadas por letras e as
Escola de
Rua Bahia
idiomas
com as coordenadas.
abordados no tópico, além de buscar
Carlos
MARCOS MACHADO
b. Quais são as coordenadas em que a rua Rio de Janeiro cruza com a rua disciplinas, lançando mão de situações
Pará?
2. Observe no quadro a localização de cada figura geométrica espacial.
contextualizadas e recursos editoriais
3
diversificados.
2
Já nos volumes dos 4o e 5o anos, os
conteúdos “teóricos” são iniciados
ILUSTRAÇÕES: RONALDO INÁCIO
1. Contorne a poltrona em a. A figura geométrica localizada em (E, 1) é um . conteúdos, são propostas questões a fim de
que Maria vai se sentar.
206
b. As esferas estão localizadas nas coordenadas e
207
.
tornar a aula dinâmica e estimular a
participação dos alunos.
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REPRODUÇÃO
para quase tudo que fazemos. Contudo, devemos ter um controle e realizar um con-
e retirar dela os
sumo consciente.
alimentos e as bebidas
Observando a fatura pode- de uma só vez.
Mês kWh Data de Valor (R$)
pagamento mos perceber que, nos meses de
novembro e dezembro de 2018,
Evitar acender
12/2018 190 03/01/2019 153,00 houve redução do consumo de
lâmpadas durante
energia elétrica na
54 55
Cidadão do mundo
Essa seção explora os temas contemporâneos com base em situações do
cotidiano. Nela, são propostas questões que exploram a problemática levantada,
estimulando reflexões em relação ao assunto.
No decorrer dos volumes da coleção são trabalhados os 14 temas contemporâneos
elencados na BNCC: preservação do meio ambiente; educação para o consumo;
educação financeira e fiscal; trabalho; ciência e tecnologia; direitos da criança e do
adolescente; direitos humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito;
sexualidade; saúde; educação alimentar e nutricional; processo de envelhecimento e
valorização do idoso; e vida familiar e social. O nome do tema contemporâneo
abordado é destacado nos comentários do manual do professor.
VI
As atividades dessa seção exploram Observe como podemos construir um triângulo ABC em que AB = 4 cm,
BC = 3 cm e AC = 6 cm, usando régua e compasso.
3º.
Repita o passo anterior,
mas, dessa vez, com a
vários recursos e materiais concretos, 1º.
C
ponta-seca em A e
abertura de 6 cm.
ROGÉRIO CASAGRANDE
recortes e colagens, montagem de A 4 cm B
CYNTHIA SEKIGUCHI
0 1 2 3 4 5 6 7 8
ROGÉRIO CASAGRANDE
Utilizando uma régua, trace AB BC, obtendo o triângulo ABC.
RONALDO INÁCIO
realizadas individualmente ou em
Compasso e seus elementos.
A 4 cm B
grupo, permitindo nesse caso a Para um triângulo existir é necessário que a medida de qualquer um
dos lados seja menor do que a soma das medidas dos outros dois.
interação entre os alunos. Também 2º.
De acordo com o triângulo ABC, temos:
CYNTHIA SEKIGUCHI/
ROGÉRIO CASAGRANDE
A 4 cm B
imagem.
188 189
Atividades ATIVIDADES
3. No cartaz, está indicado o preço do quilograma de
alguns tipos de carne vendidos em um açougue.
AÇOUGUE DO
1. Durante a aula de Educação Física, o professor mediu a altura e a massa de todos a. Calcule em seu caderno quanto uma pessoa vai
disciplinas, sempre que possível. As Como 1 kg = 1 000 g , então um grama equivale à milésima parte do
quilograma, ou seja:
1g= kg ou 1 g = 0,001 kg
1 000 PREÇO POR kg TOTAL A PAGAR
PREÇO POR kg TOTAL A PAGAR
níveis gradativos, do mais básico ao Assim, para transformar medidas em gramas em medidas em quilogramas,
temos de dividir por 1 000 o número que representa a medida em gramas. Livro: g
mais complexo, explorando, na Nesse caso:
ILUSTRAÇÕES: RAFAEL L. GAION/
: 1 000 Smartphone: g
ROGÉRIO CASAGRANDE
VII
C
AM
IL
C
AM
A
C
IL
AR
A
C
M
AR
O
M
N
O
A
N
A
REPRODUÇÃO
Tradução de Antonio Carlos Vilela. Ilustrações • A rua barulhenta, de Marcia Széliga. São Paulo:
apresentados tópicos com os principais
REPRODUÇÃO
de Yeo-Ri An. São Paulo: FTD, 2012. (Coleção Cortez, 2011.
Cantinho da Matemática). O que faz a rua barulhenta ser especial? As ruas
Em uma floresta calma ficava um vilarejo onde trazem memórias e histórias que na correria do dia a
dia às vezes nem percebemos. Nesse livro, as ruas
conceitos trabalhados.
viviam diversas figuras geométricas espaciais.
Uma delas tinha uma plantação de melancias e
cuidava dela com muito carinho. Em certo dia, ao
são representadas por animais com o intuito de
mostrar a todos que devemos cuidar e preservar o Oriente-os a ler o título da seção
chegar à sua plantação, a esfera percebeu que lugar em que vivemos.
alguém havia roubado algumas melancias, • Meu bairro é assim, de César Obeid. Ilustrações de Jana “O que você estudou sobre...” e, em
REPRODUÇÃO
deixando marcas por todo o terreno. Será que ela Glatt. São Paulo: Moderna, 2016.
conseguirá encontrar o culpado?
Os bairros apresentam diversas histórias, sejam os mais
recentes ou os antigos, os que se localizam nos centros e
seguida, o tópico.
os da periferia, cada um tem suas características e nomes
• A Matemática no Museu de Arte, de
Nesse manual são propostas dinâmicas
REPRODUÇÃO
31 213
colaborativamente uma síntese dela.
Material complementar
MATERIAL COMPLEMENTAR
Colar
Seção com material para o aluno recortar
e realizar algumas das atividades
propostas no decorrer das unidades.
Nessas atividades estão indicadas as
páginas nas quais estão os materiais para
recorte.
SILVIA OTOFUJI
RONALDO INÁCIO
261 271
Bibliografia
Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas
para consulta e como referência na produção das unidades do
livro do aluno.
VIII
IX
apresentados os principais
Placa
Placa de
de trânsito
trânsito em
em ponte
ponte
tro quadrado, o metro quadrado e o 2. Resposta pessoal. Espera-se
estreita
estreita na
na zona
zona rural
rural de
de
que os alunos respondam que a
Grandezas e
quilômetro quadrado como unidades Lagoinha,
Lagoinha, São
São Paulo,
Paulo, em
em 2012.
2012.
de medida de superfície; a escala Cel- placa indica que 10 t é a carga
sius como a mais utilizada no Brasil máxima permitida.
DINIZ/PULSAR IMAGENS
IMAGENS
serão trabalhados.
e o centímetro cúbico como unidade na questão 1 para avaliar se eles
de medida de volume.
CESAR DINIZ/PULSAR
identificaram que a letra t representa
As atividades direcionam o aprendi- a unidade de medida tonelada. Ten-
zado para situações-problema do co- do em vista que essa unidade já foi
CESAR
tidiano, em que esse conhecimento estudada anteriormente, pergunte a
é necessário para, por exemplo, cal-
Destaques da BNCC
eles quantos quilogramas equivalem
cular volumes e áreas, ler, escrever e a 1 t, lançando mão dos conheci-
comparar temperaturas e determinar mentos prévios de cada um.
suas variações, e realizar transforma- • Ao trabalhar com a questão 2, acres-
ções entre unidades de medida.
cente que a placa que aparece na foto
destacadas e comentadas
ou faixa indicada, a fim de assegu-
piciam contextos em que são tra-
rar que não haverá avarias que colo-
balhados problemas que envolvem
quem em risco a vida dos conduto-
medidas de área, de temperatura,
res, passageiros e pedestres, e não
de massa e de volume, capacitando
Respostas
Respostas nas
nas orientações
orientações ao
ao professor.
professor.
BNCC.
e pedestres nas vias públicas e, para 1.
1. Na
Na placa
placa aparece
aparece oo número
número 10,
10,
isso, são utilizadas placas, marcas, seguido
seguido da
da letra
letra t.
t. Nessa
Nessa situação,
situação, oo
luzes, além de gestos e sons. Por que
que essa
essa letra
letra significa?
significa?
meio desses sinais regulamentam- As
As placas
placas de
de trânsito
trânsito são
são 2.
2. O
O que
que você
você acha
acha que
que aa placa
placa da
da foto
foto
-se as proibições, limitações, restri- está
está indicando?
indicando?
importantes
importantes para
para aa organização
organização do
do
ções e obrigações, e alerta-se para
tráfego
tráfego de
de veículos
veículos ee contribuem
contribuem com
com aa 3.
3. Quais
Quais outras
outras placas
placas de
de trânsito
trânsito você
você
os perigos existentes nas vias e nas
proximidades de escolas, hospitais, segurança
segurança dos
dos envolvidos
envolvidos no
no trânsito.
trânsito. conhece?
conhece?
etc. Informe ainda que há diversos ti-
pos de placas, que são organizadas
232 233
conforme a finalidade, podendo ser
de regulamentação, de advertência,
de indicação, educativas e de ser- g19_5pmm_lt_u11_p232a242.indd
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232 02/02/18
02/02/18 3:14
3:14 PM
PM g19_5pmm_lt_u11_p232a242.indd
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233 02/02/18
02/02/18 3:14
3:14 PM
PM
viços auxiliares. Se achar oportuno, • EF05MA19: Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas comprimento,
apresente exemplos de placas para área, massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a transformações entre as unida-
a turma. des mais usuais em contextos socioculturais.
232 233
CÁTIA GERMANI
GERMANI
11
os procedimentos adequados e va- 66 55 ,, 99 44 polígono é a soma das medidas de
lorize as propostas de todos. Depois representar
representar essa
essa situação.
situação.
CÁTIA
++ 22 33 ,, 77 55
**
** TROCO
TROCO 2,50
2,50
todos os seus lados.
disso, apresente as explicações ex-
88 99 ,, 66 99 • O estabelecimento apresentado
postas no livro-texto e incentive-os
17,50
17,50 ++ 2,50
2,50 == 20,00
20,00 nesta página é fictício.
a confrontar com os procedimentos ou
ou
SILVIA OTOFUJI
OTOFUJI
11
pessoais deles. 66 55 ,, 99 44 R$
R$ 20,00
20,00
Parcelas
Parcelas
SILVIA
++ 22 33 ,, 77 55
[...] podemos perceber também a d.
d. Complete
Complete oo cupom
cupom fiscal
fiscal da
da compra
compra com
com oo que
que falta.
falta.
88 99 ,, 66 99 Soma
Soma
Resposta
Resposta no
no cupom
cupom fiscal.
fiscal.
importância dos conhecimentos
RONALDO INÁCIO
INÁCIO
3,4
3,4 cm
cm
são recipientes vazios que preci-
ILUSTRAÇÕES: RONALDO
sam ser preenchidos pelas trans- Como
Como Mônica
Mônica tem
tem R$
R$ 100,00
100,00 ee oo valor
valor gasto
gasto na
na compra
compra da da calça
calça ee do
do boné
boné será
será
missões do professor. Eles preci- R$
R$ 89,69,
89,69, concluímos
concluímos que
que aa quantia
quantia que
que ela
ela possui
possui éé suficiente
suficiente para
para comprar
comprar os
os 2,5
2,5 cm
cm 2,5
2,5 cm
cm
ILUSTRAÇÕES:
2,3
2,3 cm
cm 2,3
2,3 cm
cm
sam aprimorar suas ideias, modifi-
cando-as, pela intervenção esco- dois
dois produtos,
produtos, pois
pois 89,69
89,69 << 100
100 .. 11,8
11,8 11,5
11,5
cm
cm cm
cm
como Mariano
cm
Mariano calculou
calculou 0,3
0,3 ++ 15
15 ++ 1,7
1,7 mentalmente.
mentalmente.
2,3
2,3 cm
cm
AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK
STUDIO/SHUTTERSTOCK
de aprendizagem. E esta represen-
enriquecem e fundamentam
Agora,
Agora, assim
assim como
como Mariano,
Mariano, efetue
efetue
tação, segundo Mauri (1988, p. 87), Calça
Calça ee camiseta
camiseta Calça
Calça ee bermuda
bermuda XX Camiseta
Camiseta ee bermuda
bermuda
as
as adições
adições mentalmente.
mentalmente.
“[...] não se realiza em uma mente 0,3 + 15 + 1,7
em branco, mas em alunos com co- a.
a. 0,2
0,2 ++ 0,8
0,8 ++ 21
21 == 22
22
AFRICA
nhecimentos que lhes servem 2 + 15
o trabalho com o conteúdo para “enganchar” o novo conteúdo 65,94
65,94 ++ 49,75
49,75 == 115,69
115,69 65,94
65,94 ++ 47,85
47,85 == 113,79
113,79 49,75
49,75 ++ 47,85
47,85 == 97,60
97,60 b.
b. 0,4
0,4 ++ 12
12 ++ 1,6
1,6 == 14
14
e lhes permitem atribuir-lhe al- 115,69
115,69 >> 100
100 113,79
113,79 >> 100
100 97,60
97,60 << 100
100 c.
c. 0,9
0,9 ++ 0,1
0,1 ++ 18
18 == 19
19 17
gum grau de significado”.
[...] d.
d. 2,5
2,5 ++ 14
14 ++ 0,5
0,5 == 17
17
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2/1/18 5:53
5:53 PM
PM
126 127
Saberes integrados
Ideias para compartilhar São apresentadas relações do
Orientações e sugestões para o conteúdo abordado com outras
trabalho com o boxe Ideias para disciplinas e áreas do conhecimento,
compartilhar. assim como sugestões de trabalho
com esses conteúdos.
XI
Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação
Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo, Educação
Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Relações Étnico-Ra-
ciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental.
Nesse contexto, em 2017, após o diálogo entre especialistas, professores e a sociedade
em geral, foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a terceira versão da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento tem o objetivo de definir “o conjunto
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desen-
volver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” (BRASIL, 2017).
Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade da Educação Básica
é a “formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrá-
tica e inclusiva” (BRASIL, 2017).
A estrutura da BNCC
A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o
Ensino Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específi-
cas de área e de componentes curriculares.
Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáti-
cas, objetos de conhecimento e habilidades.
XII
[...]
Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos
(saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficá-
cia uma série de situações. Três exemplos:
• Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de
ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes sa-
beres: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências
geográficas.
• Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais
fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os se-
guintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, tera-
pias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos.
• Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber
se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políti-
cas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas
democráticas, etc.
[...]
GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de
Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: <https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/
perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html>. Acesso em: 15 nov. 2017.
XIII
3 Desenvolver o senso estético para reconhecer, 8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde
valorizar e fruir as diversas manifestações física e emocional, reconhecendo suas
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e emoções e as dos outros, com autocrítica e
também para participar de práticas capacidade para lidar com elas e com a
diversificadas da produção artístico-cultural. pressão do grupo.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
• Arte
Linguagens
• Educação Física
• Língua Inglesa
Matemática • Matemática
• Geografia
Ciências Humanas
• História
1 Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para 6 Agir individual ou cooperativamente com autonomia,
compreender e atuar no mundo, reconhecendo também que a responsabilidade e flexibilidade, no desenvolvimento e/ou discussão
Matemática, independentemente de suas aplicações práticas, de projetos, que abordem, sobretudo, questões de urgência social,
favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico, do espírito com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
de investigação e da capacidade de produzir argumentos solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de
convincentes. grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
2 Estabelecer relações entre conceitos e procedimentos dos 7 Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando
diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas
Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do para responder a questionamentos e na busca de soluções para
conhecimento e comunicá-las por meio de representações problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na
adequadas. discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de
pensar dos colegas e aprendendo com eles.
3 Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e 8 Sentir-se seguro da própria capacidade de construir e aplicar
qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a
modo a investigar, organizar, representar e comunicar perseverança na busca de soluções.
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica
e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
4 Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, 9 Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das
incluindo-se situações imaginadas, não diretamente necessidades e preocupações de diferentes culturas, em
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que
respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e
registros e linguagens: gráficos, tabelas, esquemas, além de para alicerçar descobertas e construções, inclusive com
texto escrito na língua materna. impactos no mundo do trabalho.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília:
MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
XV
[...]
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada compo-
nente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão
relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como con-
teúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades
temáticas.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
XVI
[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às pro-
postas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transver-
sal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades
de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas,
de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma
contextualizada.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
XVII
[...]
• contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias
para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significati-
vos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão
situadas;
• decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e
fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias
mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da
aprendizagem;
• selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas,
recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário,
para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e
cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.;
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estudan-
tes é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do professor.
A análise do contexto sociocultural oferece as chaves para o diagnóstico do ní-
vel cultural dos estudantes, do seu nível real de desenvolvimento, assim como
das suas expectativas diante da instituição escolar, dos seus preconceitos, etc.
Conhecer as respostas a estas interrogações é requisito essencial para que a
proposta planejada possa se ligar diretamente a esses meninos e meninas reais,
à sua autêntica vida cotidiana.
[...]
Outro requisito prévio importante é conhecer e localizar os recursos que exis-
tem na comunidade, no meio natural e social, que possam sugerir a realização de
tarefas concretas, bem como facilitar e enriquecer outras que podem ser desen-
volvidas através da unidade didática.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad. Cláudia Shilling. Porto
Alegre: Artmed, 1998. p. 225-226.
XVIII
A prática docente
As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo
levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma
crítica e dinâmica o ambiente que o cerca.
XIX
Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de
pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fa-
zer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimen-
to e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado
de Letras, 1999. p. 255.
Procedimentos de pesquisa
As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolver autonomia, capaci-
dade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e
a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é
orientada e de qual será o seu produto final.
Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas
orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os
pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pes-
quisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto.
Definição do tema
É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de
estudo que desperte o interesse dos alunos.
Objetivo da pesquisa
Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema
escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tó-
picos secundários dentro do tema geral.
XX
Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pes-
quisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis,
que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso,
deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como li-
vros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, fil-
mes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo.
Cronograma
Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsá-
vel pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega
desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do traba-
lho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe.
Coleta de informações
Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto na
etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deverão
selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do profes-
sor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e enrique-
cer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa, a interação
e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois dessa forma é pos-
sível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante do grupo.
Produção
Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um traba-
lho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a
centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um
XXI
Divulgação
Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o momento
de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui características dife-
rentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige postura,
entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não se percam
durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessário criar uma capa com o
nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que estudam.
[...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regula-
mentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executa-
das, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques
Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários,
Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem
de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, en-
globam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro,
parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de fu-
tebol, entre outros inúmeros espaços. [...]
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da
cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/
revextensao%20/article/viewFile/20390/10860>. Acesso em: 20 nov. 2017.
[...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteú-
dos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tor-
nam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm
as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planeja-
mento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem co-
laborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados
sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...]
POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita,
ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51.
XXIII
[...]
Não há dúvida de que novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram
mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas educativos
na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferenciados transfor-
mam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensino-aprendizagem,
onde, anteriormente, predominava a lousa, o giz, o livro e a voz do professor. Para
que as [Tecnologias de Informação e Comunicação] TICs possam trazer alterações
no processo educativo, no entanto, elas precisam ser compreendidas e incorporadas
pedagogicamente. Isso significa que é preciso respeitar as especificidades do ensino
e da própria tecnologia para poder garantir que seu uso, realmente, faça diferença.
[...]
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007. p. 46.
É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazer uma boa utilização des-
se recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios
desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir,
são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na
prática pedagógica.
Competência leitora
Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de]
que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais
crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais
imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos
que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser lei-
tor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...]
RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35.
XXIV
Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de tex-
tos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo
o cuidado de:
• escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária;
• selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados;
• preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos;
• garantir
que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, aten-
tando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estuda-
dos sempre os mesmos;
• apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em al-
guns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é
realizada por diversão, por exemplo;
• orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo,
etc.
Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização
de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses re-
cursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões
de questões de análise nas orientações ao professor.
XXV
Avaliação formativa
Essa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por
meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos
alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse
processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das
atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos
em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para,
além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de
ensino.
Avaliação somatória
Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalha-
dos. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organi-
zação e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico
do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determi-
nando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção
e análise de textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi
estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do
conhecimento nos alunos.
XXVI
XXVII
Fundamentos teórico-metodológicos
[...]
Todos os dias, as pessoas estão envolvidas em situações nas quais são neces-
sárias ações como contar, adicionar, subtrair e comparar. Por isso, o conhecimen-
to matemático apresenta vasta aplicabilidade e deve ser explorado de forma ampla
no Ensino Fundamental, desenvolvendo no educando a estruturação do pensa-
mento, a agilização do raciocínio dedutivo e a capacidade de resolver problemas,
além de possibilitar o apoio à construção de conhecimentos em outras áreas
curriculares.
Na atual sociedade, a interpretação crítica de informações e a sua utilização de
modo adequado tornam-se cada vez mais necessárias. Com base nesse princípio,
o cidadão deve ser capaz de interpretar e transformar sua realidade, desenvolver
estratégias pessoais e utilizar-se de recursos tecnológicos para resolver situa-
ções-problema, bem como trabalhar de maneira coletiva e cooperativa, entre ou-
tras capacidades.
O conhecimento matemático, aliado ao saber cotidiano, tem a função de contri-
buir para a formação de cidadãos capazes de se compreenderem e se comunica-
rem na sociedade: por um lado, porque está relacionado a várias outras áreas do
conhecimento, como Ciências da Natureza e Ciências Sociais e, por outro, porque
está presente nas artes, como em composições musicais e em coreografias, e
nos esportes.
XXVIII
Resolução de problemas
As situações-problema estão presentes em todos os volumes desta coleção e
apresentam diferentes objetivos, tais como: abordar conteúdos e conceitos; apre-
sentar diferentes estratégias de resolução; promover a troca de ideias entre os
alunos; resgatar o conhecimento prévio dos alunos acerca de determinado conteúdo;
aplicar técnicas e conceitos trabalhados anteriormente.
Há alguns anos, a resolução de problemas vem sendo estudada e pesquisada
como um processo de aprendizagem da Matemática. Nela, defende-se a proposta
de que conceitos, ideias e métodos matemáticos devem ser abordados por meio de
situações-problema que levem o aluno a desenvolver suas estratégias de resolução.
Em resumo, uma situação-problema é o ponto de partida da atividade matemática.
XXIX
[...]
DANTE, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática.
São Paulo: Ática, 2009. p. 18.
Alguns pesquisadores afirmam que a principal razão e real justificativa para en-
sinar Matemática são a sua utilidade e a capacitação que ela desenvolve no edu-
cando para resolver problemas.
Historicamente, verifica-se que a resolução de problemas adveio das respostas
a perguntas decorrentes das atividades práticas do dia a dia e de problemas liga-
dos à investigação interna da Matemática e de outras áreas da ciência.
Contudo, na perspectiva do ensino tradicional, os problemas não têm desempe-
nhado o seu papel de maneira satisfatória, pois eles têm sido utilizados unicamen-
te como uma maneira de aplicar conhecimentos já desenvolvidos pelo educando,
sendo, na maioria das vezes, mera aplicação de um algoritmo.
Resolver um problema tornou-se, para o aluno, realizar cálculos com os núme-
ros que já se encontram no enunciado, ou seja, simplesmente aplicar um conteú-
do aprendido. Para ele, os problemas matemáticos têm apenas uma resposta
correta e uma única maneira de serem resolvidos, geralmente com base em uma
regra demonstrada, em sala de aula, pelo professor.
O problema deve exigir do aluno interpretação do enunciado, reflexão sobre os
dados envolvidos e definição de sua estratégia de resolução. Nessa concepção, o
educando terá a oportunidade de desenvolver o espírito crítico, o raciocínio lógi-
co, o modo de pensar matemático, bem como perceber que a Matemática pode
ajudar na resolução de problemas comuns do seu dia a dia.
Desse modo, tem-se a oportunidade de tornar os alunos cidadãos com capacidade
de desenvolver as próprias estratégias de resolução nas mais diversas situações.
Sabemos que todo grupo de pessoas, seja étnico, familiar, escolar, religioso
ou empresarial, possui seus valores, expectativas, preferências, objetivos e
linguagens que o caracteriza, mas que se alteram no tempo e no espaço. Sa-
bemos, também, que o ensino da matemática, para ser proveitoso ao aluno,
precisa estar vinculado à realidade na qual este está inserido. Para tanto, o
ensino de matemática precisa ser planejado e ministrado tendo em vista o
complexo contexto de identificação de seus alunos, considerando e respeitan-
do a cultura deles, bem como suas aspirações, necessidades e possibilidades.
[...]
LORENZATO, Sergio. Para aprender matemática. 3. ed.
Campinas: Autores Associados, 2010. p. 21. (Coleção Formação de Professores).
Distribua as fichas aos participantes, de maneira que cada um receba seis delas.
Cada participante deve organizar suas fichas em pilhas sobre a mesa e colocá- Agora, comecem a jogar de acordo com as regras a seguir.
-las com as frações viradas para baixo. • Cada jogador, em sua vez, lança os dois dados.
Ao sinal do professor para começar a partida, todos devem virar a ficha de • A letra e a quantidade de pontos sorteados nos dados correspondem a uma
cima de sua pilha ao mesmo tempo. Em seguida, comparam as frações que apare- posição no tabuleiro. O jogador deverá localizá-la e colocar o peão sobre o
cem escritas. Quem possuir a ficha que apresenta a maior fração vence a rodada e quadrinho que corresponde a essa posição. Se nesse quadrinho houver ins-
toma para si as três fichas dos outros participantes. Essas fichas ficam guardadas truções, o jogador deverá respeitá-las.
com o participante que as tomou, mas não poderão ser reutilizadas.
• Cada vez que o peão cair em um brinquedo do parque de diversões represen-
Caso haja pelo menos tado no tabuleiro, o jogador marca um ponto.
ILUSTRAÇÕES: ANDRÉ AGUIAR
duas fichas cujas frações se- A minha • Vence o jogo o primeiro que atingir 20 pontos na partida.
jam equivalentes, todas ficam fração é a
sobre a mesa e, na próxima ro- A posição que
maior!
dada, quem vencer toma para eu sorteei foi
Agora é
si todas as fichas que estão vi- (A, 3).
minha vez.
radas sobre a mesa, inclusive
aquelas da rodada anterior.
ILUSTRAÇÕES: SILVIA OTOFUJI
XXXI
Estar junto. Aprender junto. Compartilhar. Estar junto, aprender com o ou-
tro e compartilhar é fantástico. Ao jogar, podemos experimentar – além da tro-
ca de papéis entre tipos de jogos, entre vencedor e perdedor, entre fazer junto e
fazer só – a força de dominar e ser dominado, ter poder e perder poder, tudo
isso independentemente de nossa construção anterior e de quem somos nesse
grupo. É preciso oportunizar a variação na troca de papéis nos jogos que deem
condições de experimentar regras e objetos conhecidos e desconhecidos.
[...]
BEMVENUTI, Alice. Espaços, tempos, ações e ambiente: lugares da aprendizagem.
In: AZAMBUJA, Linday (Ed.). O Lúdico na prática pedagógica. Curitiba: Intersaberes,
2013. p. 194-195 (Série Pedagogia Contemporânea).
De forma geral, as atividades com jogos são motivadoras, pois o aluno passa a ser
um agente ativo no seu processo de aprendizagem, vivenciando a construção de
seu saber.
Para vencer um jogo é necessário dominar, conhecer e compreender vários as-
pectos que envolvem a ação, de modo que os alunos produzam conhecimentos
tanto na área da Matemática como no âmbito moral, social e político.
Além dos fatores já mencionados, as atividades com jogos são importantes na
fase de aprendizado porque os alunos são levados a experiências que envolvem
erros, incertezas, construções de hipóteses, entre outras — o que contribui para
o desenvolvimento e o aprimoramento do raciocínio lógico do educando.
Contudo, ao desenvolver atividades como essas, o professor precisa fazer uma se-
leção de jogos adequados para o aprendizado da Matemática e a escolha de técnicas
que explorem todo o potencial que o jogo possui. É importante, também, orientar os
alunos a perceberem que essas atividades envolvem todos, inclusive o professor.
Estimativas, aproximações e cálculo mental
Em nossas ações cotidianas, utilizamos estratégias que envolvem o uso de estima-
tivas, como no tempo necessário para o deslocamento de casa até a escola, na com-
pra de mantimentos para a alimentação durante uma semana ou na velocidade com
que precisamos atravessar a rua antes que o sinal para o pedestre mude de verde para
vermelho. Nesses casos, um resultado aproximado já é suficiente e não há a necessi-
dade de fornecer um valor exato e nem registrar formalmente os cálculos.
Existem também situações nas quais o cálculo mental com um valor exato é
necessário. Nesse sentido, a variedade de modos pelos quais os alunos podem
resolver operações aritméticas é muito grande e rica, pois podem revelar
XXXII
[...]
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Matemática: Ensino Fundamental. Brasília:
Ministério da Educação, 2010. p. 134. v. 17. (Coleção Explorando o Ensino). Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7842-2011-matematica-capa-pdf&category_
slug=abril-2011-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 15 dez. 2017.
Trabalho em grupo
A interação entre os alunos é uma estratégia que, além de desenvolver o senso
de cooperação e de coletividade, é muito importante na construção do
conhecimento.
No ensino tradicional, a tendência era diminuir a interação entre os alunos e
intensificar a interação professor-aluno, considerando o estudante como um ser
passivo, receptor dos conhecimentos. Muitas pesquisas já demonstraram que o
aumento da oportunidade de debate e de argumentação desenvolve a capacidade
de compreensão dos temas ensinados e os processos de raciocínio envolvidos.
Dessa forma, torna-se necessário que a interação entre os alunos não seja dei-
xada em segundo plano. Deve-se criar momentos para a comunicação, reflexão,
argumentação e troca de ideias entre eles.
Diante dessa perspectiva, procurou-se inserir em todos os volumes desta cole-
ção, sempre que possível, atividades que incentivam o trabalho em grupo. Foram
propostas, em vários momentos, questões que têm como objetivo proporcionar a
interação entre os alunos.
O enfrentamento de diferentes ideias e opiniões faz com que os alunos coorde-
nem suas próprias ideias, formando novas relações entre os assuntos. Além dis-
so, os diálogos estimulam os alunos a reconhecerem a necessidade de obter
novas informações, de reorganizar e de reconceituar as ideias já existentes.
Para que o trabalho em grupo apresente resultados satisfatórios, o professor
deve planejar muito bem cada atividade, estar o tempo todo atento ao que acon-
tece e auxiliar os grupos quando necessário. A seguir, são apresentadas algumas
orientações que podem fazer parte do planejamento de uma atividade em grupo.
XXXIII
Recursos tecnológicos
Vivemos em um mundo repleto de tecnologias. Em casa os eletrodomésticos fica-
ram mais modernos e agregaram diversas funções. Já no comércio, a informatização
permite mais agilidade nas transações comerciais. Operações bancárias também
foram facilitadas com o uso da internet e com a elevação da segurança digital.
Neste contexto, a escola deve exercer um papel fundamental na formação de
cidadãos aptos a utilizar tais tecnologias. Quando bem empregados, na escola os
recursos tecnológicos, como calculadoras e computadores, podem desempenhar
função importante no processo de ensino-aprendizagem.
A calculadora é apresentada como um recurso que pode contribuir para as au-
las de Matemática, por ser um instrumento motivador na realização de tarefas
exploratórias e de investigação, além de constituir uma opção para a verificação
de resultados, de correção de erros e de autoavaliação.
[...]
Além da aprendizagem de conceitos específicos, a calculadora propicia a for-
mulação de hipóteses, a observação de regularidades e a resolução de proble-
mas mais complexos. Nesse sentido, colabora muito com o processo de ensino
e aprendizagem, pois permite com facilidade a tentativa e a autocorreção, a
checagem de hipóteses e a construção de modelos ou representações, [...].
Finalmente, mas não menos importante, com a calculadora, ao mesmo
tempo que o aluno aprende matemática e valiosas formas de pensar, ele pas-
sa a conhecer esse recurso, as possibilidades e limitações da calculadora e
se insere no mundo da tecnologia. Não se trata de tornar os alunos especia-
listas em calculadora, mas de se apropriar de uma ferramenta para aprender.
Sem essa última visão sobre o potencial desse recurso, corremos o risco
de tornar as aulas com a máquina muito semelhantes às aulas com quadro e
giz, limitando a ação do aluno a ler e responder a perguntas, preencher lacu-
nas em textos, exercitar sua memória ou fixar técnicas e procedimentos de
cálculo ou de qualquer outro tema da matemática.
[...]
ARAGÃO, Heliete Meira C. A.; VIDIGAL, Sonia Maria P. Materiais manipulativos para o ensino do sistema de
numeração decimal. Porto Alegre: Penso, 2016. v. 1. p. 73 (Coleção Mathemoteca).
O computador também pode ser uma importante ferramenta nas aulas de Ma-
temática. A diversidade de seus recursos amplia os espaços educacionais, antes
restritos ao ambiente físico escolar. Ao mesmo tempo, o computador pode tornar
a aprendizagem mais instigante, criativa e efetiva, podendo integrar de maneira
mais lúdica os recursos tecnológicos a outros recursos, como livros, jornais e re-
vistas, com destaque para a internet, esta última como o recurso mais utilizado na
escola para pesquisa, comunicação e publicação dos trabalhos.
O uso do computador valoriza o trabalho do professor, que estará mais inserido na
realidade extraclasse do aluno, que fora da sala de aula tem contato com tablets, tele-
visão, computador, video games, ou seja, um universo distante daquele geralmente
presenciado na sala de aula. É importante enfatizar que a inserção do computador nas
escolas não veio substituir o professor, pelo contrário, possibilitou dinamizar sua fun-
ção na elaboração, condução e avaliação do processo educacional.
Neste sentido,
UNIDADE 1 OS NÚMEROS
Objetos de Temas, noções Competências Temas
Habilidades
conhecimento e conceitos gerais contemporâneos
• Arredondamentos.
1 Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de até cinco
ordens – 4o ano.
XXXVI
• Problemas de
contagem do tipo: “Se
cada objeto de uma
coleção A for
combinado com todos
os elementos de uma
coleção B, quantos
agrupamentos desse
tipo podem ser
formados?”. 5
• Propriedades da
igualdade e noção de
equivalência. 6
• Grandezas diretamente
proporcionais. 7
• Problemas envolvendo
a partição de um todo
em duas partes
proporcionais. 8
UNIDADE 4 FRAÇÕES
Objetos de Temas, noções Competências Temas
Habilidades
conhecimento e conceitos gerais contemporâneos
• Representação • EF05MA03 • Frações de figuras. • 3 • Preservação do
fracionária dos • EF05MA04 • Frações de uma quantidade. • 9 meio ambiente.
números racionais: • Direitos humanos.
• EF05MA05 • Números na forma mista.
reconhecimento,
• Direitos das
significados, leitura e • EF05MA13 • Frações equivalentes.
representação na reta crianças e dos
• Comparação de frações.
numérica. 9 adolescentes.
XXXVII
XXXVIII
• Problemas: adição e
subtração de números
naturais e números
racionais cuja
representação decimal
é finita. 19
• Problemas:
multiplicação e divisão
de números racionais
cuja representação
decimal é finita por
números naturais. 20
16 Números racionais: representação decimal para escrever valores do sistema monetário brasileiro – 4o ano.
20 Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, proporcionalidade,
repartição equitativa e medida – 4o ano.
XXXIX
UNIDADE 10 OPERAÇÕES 2
Objetos de Temas, noções Competências Temas
Habilidades
conhecimento e conceitos gerais contemporâneos
• Propriedades da • EF05MA10 • Expressões numéricas • 4 • Educação alimentar
igualdade e noção de • EF05MA11 envolvendo adição e e nutricional.
equivalência. 27 subtração. • Direitos das
crianças e dos
adolescentes.
• Educação para o
consumo.
XL
• Áreas e perímetros de
figuras poligonais:
algumas relações. 31
• Noção de volume. 32
• Leitura, coleta,
classificação,
interpretação e
representação de
dados em tabelas de
dupla entrada, gráfico
de colunas agrupadas,
gráficos pictóricos e
gráfico de linhas. 33
30 Medidas de tempo: leitura de horas em relógios digitais e analógicos, duração de eventos e relações entre unidades de medida de tempo – 4o ano.
Medidas de temperatura em grau Celsius: construção de gráficos para indicar a variação da temperatura (mínima e máxima) medida em um dado dia
ou em uma semana – 4o ano.
30 , 31 Áreas de figuras construídas em malhas quadriculadas – 4o ano.
30 , 32 Medidas de comprimento, massa e capacidade: estimativas, utilização de instrumentos de medida e de unidades de medida convencionais
mais usuais – 4o ano.
32 Figuras geométricas espaciais (prismas e pirâmides): reconhecimento, representações, planificações e características – 4o ano.
33 Leitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e
colunas e gráficos pictóricos – 4o ano.
Diferenciação entre variáveis categóricas e variáveis numéricas – 4o ano.
Coleta, classificação e representação de dados de pesquisa realizada – 4o ano.
XLI
Sugestões de livros
ALDER, Ken. A medida de todas as coisas: a odisseia de sete anos e o erro encoberto que
transformaram o mundo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.
ALMOULOUD, Saddo Ag. Fundamentos da didática da Matemática. Curitiba: Ed. da UFPR, 2007.
ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino de Matemática: uma prática possível. Campinas:
Papirus, 2001.
BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras.
Campinas: Autores associados/São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2000.
BOYER, Carl Benjamin; MERZBACH, Uta C. História da Matemática. 3. ed. Trad. Helena Castro. São
Paulo: Blucher, 2012.
BRASIL, L. A. S. Aplicações da teoria de Piaget ao ensino da Matemática. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1977.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade Certa: Grandezas e medidas. Brasília: MEC, SEB, 2014.
CARRAHER, Terezinha Nunes. Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para a
educação. Petrópolis: Vozes, 1986.
CARRAHER, Terezinha Nunes; CARRAHER, David; SCHLIEMANN, Analúcia. Na vida dez, na escola
zero. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1994.
CARVALHO, Mercedes. Problemas? Mas que problemas?!: estratégias de resolução de problemas
matemáticos em sala de aula. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
GUNDLACH, Bernard H. História dos números e numerais. Trad. Hygino H. Domingues. São Paulo:
Atual, 1992. (Tópicos de História da Matemática: para uso em sala de aula).
CAZORLA, Irene; SANTANA, Eurivalda (Org.). Do Tratamento da informação ao letramento estatístico.
Itabuna: Via Litterarum, 2010. (Alfabetização Matemática, Estatística e Científica).
CENTURIÓN, Marília. Conteúdo e metodologia da Matemática: números e operações. 2. ed. São
Paulo: Scipione, 2002.
CHIQUETTO, Marcos. Breve história da medida do tempo. São Paulo: Scipione, 1996. (Ponto de apoio).
COLL, César; MONEREO, Charles e colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprender e
ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Trad. Naila Freitas. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas dos alunos.
Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 2010.
D’AMORE, Bruno. Elementos de didática da matemática. Trad. Maria Cristina Bonomi. São Paulo:
Editora Livraria da Física, 2007.
EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Trad. Hygino H. Domingues. Campinas: Ed. da
Unicamp, 2007.
FAINGUELERNT, Estela Kaufman; NUNES, Kátia Regina Ashton. Fazendo arte com a matemática.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
FAYOL, Michel. A criança e o número: da contagem à resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed,
1996.
FONSECA, Maria da Conceição F. R. et al. O ensino de geometria na escola fundamental: três
questões para a formação do professor dos ciclos iniciais. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
GONÇALVES, Cristina Faria Fidelis; STRAPASSON, Elizabeth. O tratamento da informação: estatística
para o ensino fundamental. Londrina: EDUEL, 2007.
XLII
Sugestões de sites
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação – <http://www.anped.org.br>
Banco Central do Brasil – <http://www.bcb.gov.br/pt-br#!/home>
Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde – <http://bvsms.saude.gov.br/>
Boletim de Educação Matemática (Bolema) – <http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.
php/bolema/>
Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática – <https://www.ime.usp.br/caem/>
Cérebro e mente – <http://www.cerebromente.org.br/>
Educacional – <http://www.educacional.com.br/home/home.asp>
Escola do Futuro – <http://futuro.usp.br/>
XLIII
Sugestões de artigos
PEREZ, Marlene. Grandezas e medidas: representações sociais de professores do ensino
fundamental. Disponível em: <http://ri.uepg.br/riuepg/bitstream/handle/123456789/669/TESE_
MarlenePerez.pdf?sequence=1>. Acesso em: 23 nov. 2017.
POZEBON, Simone; LOPES, Anemari Roesler Luersen. Grandezas e medidas: surgimento histórico e
contextualização curricular. Disponível em: <http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/ciem/vi/
paper/viewFile/971/908>. Acesso em: 23 nov. 2017.
XLIV
SERGIO L. FILHO
XLV
SERGIO L. FILHO
XLVI
SERGIO L. FILHO
XLVII
XLVIII
Karina Pessôa
Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
MATEMÁTICA
5
o
ano
Componente curricular:
Matemática
1a edição
Ribeiro, Jackson
Novo Pitanguá : matemática / Jackson
Ribeiro, Karina Pessôa. -- 1. ed. --
São Paulo : Moderna, 2017.
17-11203 CDD-372.7
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2017
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
1 Poliedros e
1 Frações de figuras.................................... 64
Atividades....................................................................65
não poliedros ...................................................... 24
Atividades....................................................................25 Mãos à obra
As frações e o tangram .......................... 68
Mãos à obra
Construindo um dado ............................... 30 2 Frações de uma
quantidade............................................................... 70
O que você
Atividades.................................................................... 71
estudou sobre................................................ 31
Para saber mais.............................................. 31 CIDADÃO DO MUNDO
Tudo ao seu tempo ................................ 76
3 Números na forma mista............ 77
Atividades....................................................................78
4 Frações equivalentes......................... 80
Atividades................................................................... 80
RAFAEL LAM
Divisão com
quociente decimal ...................................... 142
Atividades............................................................... 143
Divisão de um número decimal
Estatística e por um número natural ....................... 144
probabilidade ....................... 98 Atividades............................................................... 145
7 O que é porcentagem? ................ 148
1 Gráficos e tabelas.................................100
Atividades............................................................... 150
Atividades............................................................... 102
CIDADÃO DO MUNDO
Mãos à obra
Energia solar.............................................. 155
Construindo um gráfico ..................... 105
8 Estatística e
2 Probabilidade................................................. 110 porcentagem ................................................... 156
Atividades................................................................ 111 Atividades............................................................... 157
O que você O que você
estudou sobre.............................................113 estudou sobre............................................ 159
Para saber mais...........................................113 Para saber mais.......................................... 159
5
ILTERRIORM/
SHUTTERSTOCK
Ícones da coleção
Nesta coleção, você encontrará alguns ícones. Veja a seguir o que cada um deles significa.
A atividade A atividade A atividade A atividade está Indica que as Indica que as Atividade
deverá ser deverá ser deverá ser relacionada ao uso de imagens não cores utilizadas desafiadora que
respondida respondida realizada em tecnologias, como o estão nas imagens não exige diferentes
oralmente. no caderno. duplas ou grupos. computador, o celular proporcionais são reais. estratégias para
ou outras ferramentas. entre si. a resolução.
Atividade que Atividade que envolve Atividade em Indica que a Dica para facilitar o Indica que essa atividade
envolve interpretação ou que os cálculos calculadora deve desenvolvimento da envolve a leitura e a
estimativa ou organização de são realizados ser utilizada na atividade. interpretação de textos e
aproximação. informações por meio mentalmente. resolução da imagens.
de tabelas ou gráficos. atividade.
Material
MATERIAL COMPLEMENTAR
complementar
Colar
261 271
Destaques da BNCC
• As atividades trabalhadas na unida-
de abordam as habilidades previstas
em EF05MA01 da BNCC, capaci-
tando os alunos a lidarem com os
números naturais, de modo que con-
sigam lê-los, escrevê-los e ordená-
Há cerca de 5 000 anos a civilização
-los, compreendendo, assim, as
principais características do sistema
egípcia criou um sistema de numeração
de numeração decimal. no qual as quantidades eram registradas
por meio de símbolos chamados
hieróglifos. Podemos ver alguns desses
• Ao trabalhar com a imagem apre-
símbolos na foto.
sentada nas páginas de abertura,
pergunte aos alunos se eles sabem CONECTANDO IDEIAS
o que são hieróglifos e peça que Respostas nas orientações ao professor.
busquem no dicionário o significado 1. Quais quantidades você acha que
dessa palavra. estão registradas nas inscrições
apresentadas na foto?
2. No sistema de numeração egípcio, se
trocarmos a ordem dos hieróglifos
a quantidade registrada não se
altera. No sistema de numeração que
utilizamos atualmente, se trocarmos
a ordem dos algarismos a quantidade
registrada se altera?
3. Como você registraria a quantidade
de alunos de sua sala de aula?
• EF05MA01: Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar com
compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.
Egípcio Indo-arábico
12
ILUSTRAÇÕES:
RAFAEL L. GAION
Egípcio Indo-arábico
GRANT ROONEY/ALAMY/FOTOARENA
um algarismo em um número.
usado em praticamente todo o mundo é cha-
mado sistema de numeração indo-arábico ou
Saberes integrados sistema de numeração decimal. Ele é chama-
do indo-arábico pelo fato de os símbolos e as
• O contexto desta página possibilita
regras terem sido desenvolvidos pelos hindus e
relacionar as disciplinas de Mate-
mática, Geografia e História ao co-
aperfeiçoados e divulgados pelos árabes há
mentar sobre os povos hindus e ára- aproximadamente 1 200 anos.
bes para introduzir o trabalho com Um dos responsáveis pela divulgação do
o sistema de numeração decimal. sistema de numeração indo-arábico na Europa e
Aproveite esse contexto e motive a em outras partes do mundo foi o matemático, as-
curiosidade dos alunos em conhecer trônomo e geógrafo Mohammed al-Khowarizmi.
mais informações sobre Mohammed Do nome al-Khowarizmi surgiu o termo alga-
al-Khowarizmi e o surgimento dos rismo, que denomina cada um dos símbolos
algarismos, propondo uma pesquisa
usados nesse sistema de numeração.
complementar sobre o assunto.
Os algarismos que conhecemos hoje
nem sempre foram escritos dessa forma. Eles
sofreram algumas transformações ao longo Estátua de al-Khowarizmi, em
Khiva, Uzbequistão, em 2017.
dos séculos. Veja algumas das transforma-
ções que ocorreram na escrita dos algarismos do nosso sistema de numeração.
ANDRÉ AGUIAR
Fonte de pesquisa: Os números: a história de uma grande invenção,
de Georges Ifrah. 3. ed. Tradução de Stella Maria de Freitas Senra.
São Paulo: Globo, 1989. p. 310.
10
10
ILUSTRAÇÕES: TAMIRES
ROSE AZEVEDO
nas, dezenas por centenas e cente-
nas por unidades de milhar. Desse
modo, verifique a possibilidade de
distribuir esse material aos alunos,
para realizarem as atividades, e de
apresentar outros itens para repre-
Cubinho Barra Placa Cubo
sentarem alguns números.
1 unidade 1 dezena 1 centena 1 unidade de milhar
Mais atividades
10 unidades equivalem a 1 dezena. Jogo do banqueiro
10 dezenas equivalem a 1 centena. • Combine um dia específico para que
os alunos tragam de casa, se possí-
10 centenas equivalem a 1 unidade de milhar.
vel, dois dados e, nesse dia, divida a
turma em grupos de 4 ou 5 alunos.
1. Uma centena equivale a quantas unidades? 100 unidades. Veja a possibilidade de a escola for-
2. Uma unidade de milhar equivale a quantas centenas? 10 centenas. necer alguns kits de material doura-
do para as equipes realizarem o jogo.
E a quantas unidades? 1 000 unidades. • Um aluno de cada equipe será o
banqueiro, que ficará responsável
ATIVIDADES pelo kit de material dourado de sua
equipe.
1. Em uma das fases de um jogo, Joice obteve a pontuação máxima. Complete e • Cada jogador, na sua vez, deve lan-
descubra quantos pontos ela obteve nessa fase. çar os dados e efetuar a adição dos
ANDRÉ AGUIAR
valores indicados nas faces voltadas
para cima. O banqueiro, então, en-
TAMIRES ROSE AZEVEDO
11
RAFAEL LAM
essa atividade à Competência geral
3, que valoriza o desenvolvimento do O período de tempo
senso estético, e fale um pouco so- de 10 anos recebe o E o período de
bre esses artistas, destacando algu- nome de década. tempo de 100 anos
mas obras e características. Pergun- recebe o nome de
te aos alunos se já conhecem algum século.
deles. Diga que Monteiro Lobato é
célebre por ser o escritor do Sítio Ele também pesquisou o início e o término de alguns séculos.
do Picapau Amarelo, uma série com Veja os dados obtidos nessa pesquisa.
personagens cativantes e cheia de
fantasia. Tarsila do Amaral é artista
Início Término
plástica, criadora de obras famosas
do Modernismo brasileiro, como o Século 1 o
1 de janeiro do ano 1 31 de dezembro do ano 100
Abaporu, Operários e Antropofagia, Século 2 o
1 de janeiro do ano 101 31 de dezembro do ano 200
assim como Candido Portinari, que
Século 15 o
1 de janeiro do ano 1401 31 de dezembro do ano 1500
pintou Os retirantes, O lavrador de
café e Navio negreiro, dentre outras.
Já Antônio Carlos Jobim, comu- Agora, escreva de qual século cada um dos anos fez parte.
mente conhecido como Tom Jobim, a. 1450. Século 15. b. 1900. Século 19. c. 1901. Século 20.
dedicou-se à música, e compôs al-
gumas canções que são conhecidas 3. No esquema está indicada a época em que viveram algumas personalidades
no mundo todo, como Garota de Ipa- brasileiras.
nema, Chega de saudade e Canção
RONALDO INÁCIO
do amor demais, algumas em par- Monteiro Lobato
ceria com outros grandes nomes da
Tarsila do Amaral
música brasileira, como Vinicius de
Moraes e João Gilberto. Osvaldo Cruz
Tom Jobim
Candido Portinari
1870 1880 1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
a. Quais dessas personalidades viveram mais de 5 décadas?
Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, Tom Jobim e Candido Portinari.
12
• Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
12
b. Utilizando os algarismos das quatro fichas, escreva, para cada item, três
números em que: Resposta pessoal. Possível resposta:
• o algarismo 2 tenha valor posicional 20. 1 729; 9 721; 7 129
• o algarismo 1 tenha valor posicional 100. 2 179; 9 172; 7 129
• o algarismo 7 tenha valor posicional 7. 1 297; 9 217; 2 197
• o algarismo 9 tenha valor posicional 9 000. 9 172; 9 217; 9 712
13
Registrando quantidades
Houve uma época em que o ser humano não sabia contar nem calcular
como hoje. Nessa época, para registrar quantidades eram utilizados vários
recursos. Por exemplo, no século 15, os astecas representavam os objetos de
uso diário e os números por meio de imagens.
Com 10 espetos eles representavam o número 4 000. Já os espetos na
cesta de cacau indicavam 1 600 frutos, e a bandeira que aparece sobre a cesta
valia por 20 cestas.
RAFAEL L. GAION
ILUSTRAÇÕES:
O número 4 000 20 cestas de 1 600 frutos de cacau
14
14
1
2 Ordens rismo ocupa em um número.
15
PAILOOLOM/ISTOCK
PHOTO/GETTY IMAGES
a 25 000. Algumas cidades contam
com orquidários, que são locais
em que há a reunião de muitas es-
pécies de orquídea. No Brasil, há
diversas pessoas que colecionam
essas flores, chegando a organizar
encontros cujo foco é a reunião de
diversos colecionadores da planta.
BÁRBARA SARZI
UM C D U
16
16
RAFAEL SILVA
eruditos e populares e as diversas
manifestações da cultura dos povos.
Pergunte aos alunos se eles sabem
se a região em que moram também
Agora, observe os números destacados nos textos abaixo e decomponha-os se destaca por algum aspecto cultu-
das duas maneiras apresentadas por Leandro. ral ligado à culinária, com produtos
típicos ou festas e feiras destinadas
a. O município de Gramado (RS) a algum produto específico, como
17
Decomposição
440 563 389 = 4 × 100 000 000 + 4 × 10 000 000 + 0 × 1 000 000 +
+ 5 × 100 000 + 6 × 10 000 + 3 × 1 000 + 3 × 100 + 8 × 10 + 9
440 563 389 = 400 000 000 + 40 000 000 + 0 + 500 000 + 60 000 + 3 000 +
+ 300 + 80 + 9
18
18
..
< < R: Sudeste. Centro-Oeste.
a. 497 281 497 369 c. 365 147 298 365 147 299
Qual era a população da região
b. 12 698 > 12 634 d. 97 370 > 97 369 Centro-Oeste em 2010?
..
R: 14 058 094 de habitantes.
3. Para cada item, escreva o maior número com três classes completas, sem Qual região tinha a população mais
repetir os algarismos, de forma que: próxima a 50 milhões de habitantes
a. o algarismo da 1a ordem seja 9. 876 543 219 em 2010?
..
R: Nordeste.
b. os algarismos da classe dos milhares sejam, respectivamente, 2, 1 e 0.
Se achar necessário, inclua mais al-
987 210 654 gumas questões.
Curitiba (PR).
1 908 359 habitantes • Antes de prosseguir com o conteú-
BETONOCITI/
ISTOCK PHOTO/
GETTY IMAGES
c. Qual é a capital em que um dos algarismos tem valor posicional 900 000 no
número que representa sua quantidade estimada de habitantes? Curitiba.
19
19
RONALDO INÁCIO
pois 964 está mais próximo de 960
do que de 970. 960 964 970
Acompanhando a aprendizagem 1. O número 964 está mais próximo Fronteira Roraima - Guiana
• Com base nas atividades desta pá- do número 1 000 ou do número
KEITHY MOSTACHI
gina, avalie se os alunos estão pra- 900?
ticando os arredondamentos de nú- 1 000
meros de modo correto, conforme a
orientação sugerida para tal. 2. Arredonde o número 964 para a GUIANA
centena mais próxima.
Roraima
1 000
EQUADOR
0°
0 160 km
60° O
1. Leia o texto.
20
20
C
AM
IL
A
C
AR
M
O
N
A
PARA SABER MAIS
• ... E eles queriam contar, de Luzia Faraco
REPRODUÇÃO
Ramos. 6. ed. Ilustrações de Faifi. São Paulo:
Ática, 2012. (Coleção Turma da Matemática).
Adelaide e Caio são pastores de cabras e vivem
em um tempo em que os números não existem,
mas descobriram um jeito de contar as cabras de
seu rebanho.
REPRODUÇÃO
21
21
Figuras geométricas
ras a objetos do cotidiano, tornando o
aprendizado mais acessível e próximo
da realidade dos alunos. Com isso,
capacita-os a classificar figuras geo-
métricas espaciais em poliedros e não
poliedros. Tem-se também o objetivo
espaciais
de, entre os poliedros, estudar mais de
perto os prismas e as pirâmides.
As planificações são trabalhadas em
prol de os alunos conseguirem asso-
ciá-las às figuras geométricas espa-
ciais, as quais elas correspondem.
A identificação de faces, vértices e
Navio carregado com
arestas de algumas figuras geomé- contêineres manobrando
tricas espaciais também é priorizada no Porto de Oakland, nos
Estados Unidos, em 2017.
nas atividades.
Destaques da BNCC
• A habilidade EF05MA16 será traba-
lhada no decorrer desta unidade, em
atividades que contemplam o estudo
das figuras geométricas espaciais e
suas planificações, dando destaque
à classificação de tais figuras em po-
liedros e não poliedros, bem como
ao reconhecimento de cubos, pa-
ralelepípedos, pirâmides, prismas,
cilindros, esferas e cones, e a iden-
tificação de faces, vértices e arestas
de algumas dessas figuras.
22
SHEILA FITZGERALD/SHUTTERSTOCK
23
23
24
ao lado, estão indicados esses elementos. à medida que eles usam termos cada
vez mais precisos em relação à figura
a. Esse poliedro é um prisma ou uma pirâmide? Aresta
geométrica em questão.
Face
Prisma.
25
25
C
Cubo
ILUSTRAÇÕES:
RONALDO INÁCIO
26
26
RONALDO INÁCIO
ILUSTRAÇÕES:
giene bucal é um hábito que vai além
da estética, sendo fundamental para
a saúde física das pessoas.
RAFAEL L. GAION
• O nome do produto apresentado
a. A embalagem lembra qual figura geométrica
nesta página é fictício.
L
espacial?
TA
IS l
CR denta
EL reme
l
c
Paralelepípedo.
nta AL
O • Competência geral 8: Conhecer-
NOV de
G
cre
me IST
VO
R
-se, apreciar-se e cuidar de sua
C
NO
b. Quantas faces, vértices e arestas tem essa
L
GE
saúde física e emocional, reco-
figura?
nhecendo suas emoções e as dos
6 faces, 8 vértices e 12 arestas. outros, com autocrítica e capaci-
c. Qual é a figura geométrica plana que identificamos nas faces dessa figura dade para lidar com elas e com a
pressão do grupo.
geométrica espacial?
Retângulo.
Não poliedro.
27
27
RONALDO INÁCIO
ILUSTRAÇÕES:
0 1 2
28
Acompanhando a aprendizagem
• Aproveite as atividades propostas
11. Sabendo que, em um dado, a soma dos pontos de faces nesse tema para avaliar se os alunos
opostas é igual a 7, responda. estão conseguindo associar cor-
retamente as figuras geométricas
a. No dado representado ao lado, quantos pontos tem a face espaciais às suas planificações. No
RAFAEL SILVA
voltada para baixo? 2 pontos. mesmo sentido, verifique se eles são
capazes de reconhecer as planifica-
E a face oposta aos três pontos? 4 pontos.
ções que não possibilitam a constru-
b. A letra A indicada no dado representa certa quantidade de ção de nenhuma figura geométrica
pontos. Quais são as possibilidades de pontos que essa face pode conter? espacial.
6 pontos ou 1 ponto.
29
29
dro?
Poliedro.
..O cubo é um prisma ou uma pirâmi-
R:
de?
Prisma. MÃOS À OBRA
..Quantas arestas, vértices e faces
R:
tem o cubo?
Construindo um dado
R: 12 arestas, 8 vértices e 6 faces. Recorte o molde do dado da página 261, monte-o e observe-o para resolver
Em seguida, verifique como respon- os itens a seguir.
dem aos itens a e b, sobretudo se a. Cada figura abaixo representa o dado que você montou. Desenhe na figura
conseguem avaliar a posição relativa a quantidade de pontos correspondente a cada face que está em branco.
das faces do cubo para responder
30
30
REPRODUÇÃO
Tradução de Antonio Carlos Vilela. Ilustrações cações e pergunte-lhes a quais fi-
de Yeo-Ri An. São Paulo: FTD, 2012. (Coleção guras geométricas espaciais elas
estão relacionadas. Depois desse
Cantinho da Matemática).
trabalho, peça que montem as
Em uma floresta calma ficava um vilarejo onde embalagens utilizando fita adesiva
viviam diversas figuras geométricas espaciais. e identifiquem os elementos pre-
Uma delas tinha uma plantação de melancias e sentes (aresta, face e vértice),
cuidava dela com muito carinho. Em certo dia, ao quantificando cada um deles.
chegar à sua plantação, a esfera percebeu que
alguém havia roubado algumas melancias,
deixando marcas por todo o terreno. Será que ela
conseguirá encontrar o culpado?
31
31
Operações 1
tuações-problema que auxiliam na
compreensão da utilização dessas
operações matemáticas em circuns-
tâncias que fazem parte do cotidiano
do aluno.
• Ao iniciar o trabalho com as páginas
de abertura, pergunte aos alunos se
eles conhecem a ponte Rio-Niterói, A ponte Presidente Costa e Silva,
seja pessoalmente, seja por meio de conhecida como Rio-Niterói, tem
fotos ou vídeos. Acrescente algumas aproximadamente 13 km de extensão e
informações e curiosidades, dizendo, liga os municípios do Rio de Janeiro (RJ)
por exemplo, que ela possui o recorde e Niterói (RJ). A ponte foi inaugurada em
de ser a maior ponte do Hemisfério 1974 e diariamente trafegam por ela
Sul. Além disso, é uma das maiores
mais de 150 000 veículos.
pontes do mundo em volume espa-
cial, em razão de seu comprimento,
bem como da largura e da altura dos
pilares, incluindo também as funda-
ções submersas.
CONECTANDO IDEIAS
Respostas nas orientações ao professor.
1. Aproximadamente, quantos veículos
trafegam pela ponte Rio-Niterói
diariamente?
2. Se cada veículo transportar, em
média, 3 pessoas, quantas pessoas
aproximadamente trafegam, por dia,
nessa ponte?
3. Você já viu ou já passou pela ponte
Rio-Niterói? Conte suas experiências
para os colegas e o professor.
32
32
RICARDO SIQUEIRA/BRAZIL
PHOTOS/GETTY IMAGES
33
33
MONA ;
,
ES
ST
C
ER
visitar um parente.
A CAR
SHUTT
• No início do tema, retoma-se o algo-
Y;
R
ritmo da adição. Avalie se os alunos
M O
:
especialmente nas situações em que
ocorrem trocas (reagrupamentos).
Se achar conveniente, utilize um ába-
co para resolver algumas adições e 1. Como você faria para
enfatizar as trocas. determinar quantos
Siga os passos a seguir para obter, no quilômetros Jaime e sua
ábaco, o resultado do cálculo 437 + 521.
..Represente no ábaco o número 437. família terão de
percorrer para ir de São
..Adicione as unidades, as dezenas e, Paulo até Vitória?
Resposta nas orientações
por último, as centenas da segunda
parcela da adição, ou seja, 521. ao professor.
..O número representado no ábaco, Para responder a essa pergunta, adicionamos a distância, em quilômetros, entre
São Paulo e Rio de Janeiro à distância, em quilômetros, entre Rio de Janeiro e Vitória,
958, é o resultado da adição. ou seja, efetuamos 437 + 521 .
Se achar necessário, proponha ou-
Utilizando o algoritmo
tras adições que envolvam trocas,
como a questão 2. C D U ou 4 3 7 Parcelas
4 3 7 + 5 2 1
Saberes integrados + 5 2 1 9 5 8 Soma
34
a. Escreva três possibilidades de obter uma soma maior do que R$ 162,00 com
quatro dessas cédulas.
Resposta pessoal. Existem várias possibilidades. Algumas delas são: R$ 100,00,
R$ 50,00, R$ 10,00, R$ 5,00; R$ 100,00, R$ 50,00, R$ 20,00, R$ 2,00; R$ 100,00,
R$ 50,00, R$ 20,00, R$ 5,00.
b. Quais foram as cédulas que apareceram em todas as possibilidades que
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos observem a necessidade de, em todos
você escreveu? os casos, utilizar as cédulas de R$ 100,00 e R$ 50,00 para obter
uma soma maior do que R$ 162,00 utilizando quatro cédulas.
35
35
Resposta
6. Resposta pessoal. Um possível
problema é: “Gustavo comprou
um televisor e um notebook. Sa-
bendo que ele pagou R$ 1 089,00
pelo televisor e R$ 1 458,00 pelo
notebook, quantos reais ele gastou
nessa compra?”.
g19
36
10. Maria quer comprar um televisor e um tablet. Para isso, ela pesquisou os preços
..O que você realmente necessita do
produto? É muito comum as pesso-
dos mesmos produtos em três lojas diferentes. Veja as anotações dos preços as serem induzidas por vendedores
que ela obteve. a comprarem produtos que pos-
Tablet Televisor de LED
suem recursos que nem utilizam,
Loja A R$ 590,00 R$ 1 150,00
sendo que poderiam ter adquirido
Faça pesquisas antes de comprar um Loja B R$ 638,00 R$ 1 100,00 um produto mais simples, com me-
produto, a fim de pagar o menor preço. Loja C R$ 499,00 R$ 1 290,00 nor preço. Por isso, é importante
definir qual a finalidade de utilização
a. Qual é a diferença de preço do produto para escolher um que
entre o tablet da loja A e o 590 – 499 = 91
atenda satisfatoriamente às suas
da loja C? R$ 91,00
exigências.
Atitude legal
• Aproveite para conversar com os alunos sobre a atitude de pesquisar preços em várias lojas
antes de comprar algo, a fim de contribuir para o desenvolvimento da educação financeira,
uma vez que a atividade 10 desta página aborda um contexto relacionado à economia de
dinheiro na compra de produtos. É importante os alunos perceberem que, na compra de
qualquer produto, principalmente aqueles com valor mais elevado, é necessário pesquisar
não apenas o preço, mas também a qualidade, a marca e as especificações do item, além da
reputação da própria loja. Explique-lhes que a internet é uma importante aliada para a reali-
zação dessa tarefa, pois permite obter diversas informações nesse sentido.
37
g19
38
14. Laís fez uma compra e recebeu o cupom CALÇADOS E CIA. LTDA. nos são incentivados a realizarem a
fiscal ao lado, que foi rasgado
RUA BRASIL, 4321 _ SÃO PAULO _ SP operação inversa da subtração, ou
C.N.P.J.: 12.345.789/0001-23 I.E.: 123.456.789.012
seja, a adição para obterem a solu-
acidentalmente.
ção. Assim, por meio dos esquemas
a. Qual é o valor total da compra de Laís? CUPOM FISCAL
sugeridos, apresenta-se uma igual-
dade na qual um dos termos, nesse
QTD. CÓDIGO DESCRIÇÃO VALOR(ST)
caso o minuendo, é desconhecido,
CÁTIA GERMANI
001 000381 CINTO 32,00 +
assim como previsto na habilidade
32 + 89 + 69 = 190 001 000039 SAPATO 89,00 +
CHRIS BORGES
a. Complete os esquemas abaixo para determinar a quantia que Alisson possui.
Preço do
notebook
– 1 299
1 344 – 1 299 = 45
1 344
45
45 + 1 299 = 1 344
R$ 1 344,00
39
JORGE ZAIBA
a mais que você.
Resposta
19. Resposta pessoal. Um possível Rafael Cláudia
problema é: “Carla e Patrícia com-
praram o mesmo modelo de ca- Qual foi a pontuação obtida por Rafael?
saco, porém em lojas diferentes.
Patrícia pagou R$ 345,00 pelo ca- + 257 = 3 150
saco, R$ 112,00 a mais que Carla. 3 150 – 257 = 2 893
Quantos reais Carla pagou pelo ca- 2 893 pontos.
saco?”.
17. Determine os números que completam o quadrado mágico abaixo.
Mais atividades Coluna Diagonal
• Observe as adições e descubra o va-
lor de cada figura. As figuras iguais
4 3 8 Lembre-se, um
quadrado é mágico
possuem valores iguais. quando as somas
a. + 350 + 1 000 = 1 600
9 5 1 dos números de
cada linha, coluna e
R: = 250 diagonal são iguais.
2 7 6 Linha
b. + 520 + + 100 = 1 045
R: = 175
c. + + 120 + = 770 18. Lúcio tinha R$ 273,00 para comprar material escolar. Após a compra, sobraram
R: = 225 R$ 27,00. Quantos reais Lúcio gastou na compra do material escolar?
Acompanhando a aprendizagem
273 – 27 = 246
• Antes de prosseguir com o conteú- R$ 246,00
do, avalie se os alunos estão à von-
tade com a resolução de problemas
envolvendo as operações de adição 19. Elabore um problema com base na igualdade abaixo, em que uma das parcelas
e subtração, de modo que estejam é desconhecida. Em seguida, entregue a um colega para que ele o resolva.
conseguindo utilizar os algoritmos e Resposta nas orientações ao professor.
resolver cálculos mentais e por apro- 233 + 112 = 345
ximação. Outro ponto que deve ser
avaliado é se estão se mostrando ca- 40
pazes de perceber a relação inversa
entre a adição e a subtração.
40
1
2 Multiplicação meros naturais.
• Reconhecer os termos da multi-
É importante pedir e guardar a Produto Quantidade Preço Total • As atividades do tema trabalham as
unitário
nota fiscal de suas compras.
Lata de tinta 12 95,00 1 140,00 habilidades previstas em EF05MA08
considerando que estimulam os alunos
Para calcularmos, por Caixa de piso 43 39,00 1 677,00
a resolverem e elaborarem problemas
CAMILA CARMONA
exemplo, o valor total das latas Caixa de revestimento 31 45,00 1 395,00
de multiplicação com números natu-
de tinta, podemos adicionar o Total a pagar 4 212,00
rais, valendo-se de diversas estraté-
preço das 12 latas. gias como cálculos mentais, estimati-
vas e algoritmos.
95 + 95 + 95 + 95 + 95 + 95 + 95 + 95 + 95 + 95 + 95 + 95 = 1 140
• O nome do estabelecimento que
Como nessa adição temos 12 parcelas iguais a 95, podemos indicá-la pela aparece nesta página é fictício.
multiplicação 12 × 95 . Veja como podemos efetuar essa multiplicação utilizando o
algoritmo e complete.
3º. Atitude legal
Multiplicamos 2 unidades por 95. Adicionamos os resultados. • Ao trabalhar com a situação apre-
9 5 9 5 sentada, pergunte aos alunos so-
× 1 2 × 1 2 bre a importância de pedir nota
fiscal ao realizar uma compra. Ex-
1 9 0 2 × 95 1 9 0 2 × 95 plique a eles que a nota fiscal é um
9 5 0 documento que comprova a com-
+ 10 × 95
2º. pra e a venda de um produto, bem
Multiplicamos 1 dezena, ou 1 1 4 0 ou serviço. Para o consumidor, a
seja, 10 unidades por 95. nota fiscal pode ser útil para ates-
9 5 Ou tar o pagamento, a data de com-
9 5
× 1 2 Fatores pra, o prazo de garantia e a data
× 1 2 de entrega de um produto, além
1 9 0 2 × 95 1 9 0 de ser um documento essencial
10 × 95 + 9 5 0 para situações em que é preciso
9 5 0
1 1 4 0 Produto reclamar os direitos quando há
R$ 1 140,00 algum defeito ou mau funciona-
Portanto, o valor total das latas de tinta é .
mento do produto, por exemplo.
1. Agora, calcule em seu caderno o valor total dos outros produtos e o valor No caso do comerciante, a nota
total da compra. Em seguida, complete a nota fiscal. Resposta na imagem. fiscal emitida garante o recolhi-
mento de impostos ao governo,
41 ajudando na fiscalização quanto
à atividade desenvolvida por ele.
41
6 × 3 = 18
18 possibilidades.
42
42
CAMILA CARMONA
• 7 receitas? 2 450 g 15 folhas de manjericão
• 12 receitas? 4 200 g
Resposta
7. Resposta pessoal. Um possível
2 × 350 = 700; 700 g problema é: “Joana vai aproveitar a
7 × 350 = 2 450; 2 450 g promoção apresentada no panfle-
12 × 350 = 4 200; 4 200 g
to. De quantas maneiras ela pode
escolher uma entrada, um prato
7. De acordo com a imagem, elabore em seu caderno um problema envolvendo as principal e uma sobremesa nessa
possíveis combinações de refeição nessa promoção. Em seguida, entregue a promoção?”.
um colega para que ele o resolva. Resposta nas orientações ao professor.
• EF05MA12: Resolver problemas
Promoção que envolvam variação de propor-
Escolha uma entrada, um prato principal e uma sobremesa e pague apenas R$ 50,00. cionalidade direta entre duas gran-
ENTRADA PRATO PRINCIPAL SOBREMESA dezas, para associar a quantidade
Patê com torradas Frango com polenta Bolo de chocolate
de um produto ao valor a pagar, al-
Salada Carne com batatas Sorvete de creme terar as quantidades de ingredien-
RAFAEL L. GAION
43
43
b. 2 × 21 × 50 = 2 100 4 × 12 × 25
RAFAEL LAM
b.
× 3 d. 5 000 × 2 × 7 = 70 000 1 200
7
12 18 34 9 20
Respostas
a. 1 5 b. 2 9 a. seja menor do que 200. 9 × 12 = 108; 9 × 18 = 162
× 4 × 3 b. seja maior do que 350. 18 × 20 = 360; 18 × 34 = 612
6 0 8 7 c. esteja entre 200 e 350. 9 × 34 = 306; 12 × 20 = 240
11. Complete as sentenças com os números das fichas abaixo utilizando cada
número apenas uma vez.
44
45
CAMILA CARMONA
3 0 0 + 1 0 + 7
58645
× 1 0 0 + 8 0 + 5
Saberes integrados
• Estabeleça integração entre as dis- • Converse com seus colegas e com o professor sobre outras maneiras de
ciplinas de Matemática e Ciências e efetuar as multiplicações acima. Resposta pessoal.
fale um pouco mais sobre o elefante
africano, citado na atividade 17. Diga 17. O elefante africano é o maior animal terrestre do planeta. Ele é herbívoro e,
que um macho da espécie pode diariamente, consome cerca de 125 kg de folhagens e plantas, além de beber
atingir 4 metros de altura, pesar até cerca de 200 , de água. Quantos quilogramas de folhagens e plantas
7 toneladas e viver cerca de 60 anos, aproximadamente esse animal consome durante um ano? E quantos litros de
NASIDA STUDIO/
SHUTTERSTOCK
46
1
3 Divisão goritmo.
• Reconhecer os termos da divi-
são: dividendo, divisor, quociente
e resto.
Divisão exata • Retomar os conceitos de divisão
Foi no litoral da Bahia que a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou pela primeira exata e não exata.
vez, em 1500. Sua capital, Salvador, mantém até hoje construções arquitetônicas do • Resolver situações-problema re-
período colonial brasileiro e é destino de muitos turistas, tanto brasileiros como es- lacionadas à divisão.
trangeiros. Entre seus atrativos estão elementos históricos, culturais e gastronômicos.
A seguir, são apresentadas as temperaturas registradas durante duas semanas Destaques da BNCC
do mês de fevereiro, ao meio-dia, na cidade de Salvador (BA).
• As atividades do tema em destaque
1.
trabalham as habilidades previstas
em EF05MA08, já descrita anterior-
mente, considerando que estimulam
10:01
os alunos a resolverem e elaborarem
problemas de divisão com números
1a SEMANA 2a SEMANA naturais, valendo-se de diversas es-
SEXTA-FEIRA 34 ºC SEXTA-FEIRA 32 ºC
ta página e faça uma relação com
a disciplina de História dizendo aos
47
48
3. Sebastião compra camisetas para revender. Na semana passada, ele comprou atividade 4 para desenvolver a Com-
um lote de 62 camisetas por R$ 992,00. petência geral 3 com os alunos. Per-
gunte se eles já tiveram oportunidade
a. Quantos reais Sebastião pagou em cada camiseta desse lote? de assistir a uma peça de teatro e
diga-lhes que realizar atividades cul-
turais, como assistir a uma peça de
992 : 62 = 16
teatro ou apresentação de dança, a
R$ 16,00
um bom filme, a bons programas de
televisão, visitar museus, viajar às
b. Sebastião revendeu cada uma dessas camisetas por R$ 25,00. Sabendo que cidades históricas, ler um bom livro,
foram revendidas todas as camisetas, qual foi o lucro obtido por ele? são atividades que, além de propor-
cionarem momentos de descontra-
ção, possibilitam conhecer diversas
62 × 25 = 1 550
formas de expressões artísticas e
1 550 – 992 = 558
R$ 558,00 acrescentam informações sobre di-
versos assuntos, como cultura, his-
tória, política, religião, etc. Durante
4. No sábado, 315 pessoas pagaram para assistir a uma peça de teatro. Desse a conversa, pergunte se eles têm o
SILVIA OTOFUJI
total, 152 pessoas pagaram meia-entrada. Sabendo que, nesse dia, a bilheteria habito de realizar algumas dessas
do teatro arrecadou R$ 5 216,00 com os ingressos inteiros, responda. atividades.
a. Quantos reais custou cada
ingresso inteiro? • Ainda em relação à atividade 4, ex-
plique aos alunos que o direito à
meia-entrada é assegurado por lei
315 – 152 = 163 a estudantes, idosos, pessoas com
5 216 : 163 = 32 deficiência e seu acompanhante e
R$ 32,00 jovens de baixa renda. Além disso,
os municípios podem estender esse
benefício a outras parcelas da popu-
lação.
b. Calcule mentalmente quantos
reais custou cada meia-entrada.
• Competência geral 3: Desenvol-
R$ 16,00 ver o senso estético para reco-
nhecer, valorizar e fruir as diver-
c. Nesse dia, qual foi o total
sas manifestações artísticas e
arrecadado na bilheteria
culturais, das locais às mundiais,
do teatro?
e também para participar de prá-
ticas diversificadas da produção
16 × 152 = 2 432 artístico-cultural.
5 216 + 2 432 = 7 648
R$ 7 648,00
49
49
8 4 3 17
–68 49 • 90 , de detergente? • 6 900 , de detergente?
16 3
–15 3
90 : 30 = 3 6 900 : 30 = 230
1 0
3 × 25 = 75 230 × 25 = 5 750
No chamado processo breve, só R$ 75,00 R$ 5 750,00
se representa o resultado da sub-
tração entre o dividendo e o produ-
to do quociente pelo divisor, assim:
6. Odair utiliza 108 , de leite para fabricar 12 kg de queijo.
843 17
a. Quantos quilogramas de queijo Odair pode fabricar com:
163 49
10 • 324 , de leite? • 648 , de leite?
Em termos de aprendizagem,
no entanto, não faz diferença que 324 : 108 = 3 648 : 108 = 6
a criança utilize esse ou aquele
3 × 12 = 36 6 × 12 = 72
processo, desde que compreenda
o que está fazendo. Se os alunos 36 kg 72 kg
tiverem liberdade para procurar
o quociente da maneira que acha-
rem melhor — em vez de decora- b. Quantos litros de leite Odair vai utilizar para fabricar:
rem um procedimento destituído • 24 kg de queijo? • 48 kg de queijo?
de significado para eles —, o tra-
balho com a divisão se tornará
muito mais enriquecedor. 24 : 12 = 2 48 : 12 = 4
Do ponto de vista pedagógico, 108 × 2 = 216 108 × 4 = 432
talvez seja melhor iniciar o tra- 216 , 432 ,
balho com divisão pelo processo
longo, que permite aos alunos co-
nhecerem, passo a passo, os pro- 50
cedimentos que se apresentam
resumidos no processo breve. Ob-
viamente, o cálculo por aproxima-
ção, que caracteriza este último, é g19_5pmm_lt_u3_p041a051.indd 50 2/1/18 3:18 PM g19
50
140 : 2 = 70 150 : 50 = 3
Resposta
1 400 : 2 = 700 1 500 : 500 = 3
8. a. Resposta pessoal. Espera-se
que os alunos verifiquem as
seguintes recorrências.
a. O que vocês puderam observar nos resultados das operações dos quadros
acima? Resposta nas orientações ao professor. Quadro A: Quando o divi-
dendo possui o(s) último(s)
b. Agora, calculando mentalmente, resolva as duas operações abaixo. algarismo(s) igual(is) a zero,
é possível eliminá-los para
efetuar a divisão e depois
14 000 : 2 = 7 000 15 000 : 5 000 = 3
acrescentá-los ao quociente.
Quadro B: Quando o dividen-
9. Maurício pretende comprar um celular e parcelar o pagamento do e o divisor possuem o(s)
em 3 vezes. Para saber quanto pagará, aproximadamente, por último(s) algarismo(s) igual(is) a
N
AIO zero, exclui-se a quantidade de
mês, ele arredondou o preço do celular para R$ 600,00 e
.G
LL
realiza-se a divisão.
600 : 3 = 200
R$ 604,00
b. 119 : 30 d. 12 000 : 31
120 : 30 = 4 12 000 : 30 = 400
51
51
RONALDO INÁCIO
34 35
35 33 32
31
30
25
20
15
10
5
0 Turma
A B C D E
Fonte de pesquisa: Registros da escola em que Solange estuda em março de 2018.
31 + 34 + 33 + 32 + 35 = 165
165 : 5 = 33
33 alunos.
A multiplicação e a divisão : 14
são operações inversas.
52
52
Acompanhando a aprendizagem
• Antes de encerrar a unidade, apro-
SILVIA OTOFUJI
+ : – + : –
6 ≥ 2 = 12 8 ≥ 2 = 16
= = = = = =
9 – 3 = 6 12 + 4 = 16
53
53
54
54
REPRODUÇÃO
são necessários para a geração de
e retirar dela os energia elétrica.
alimentos e as bebidas 3. 182 + 184 + 171 + 192 + 162 + 153 =
de uma só vez. = 1 044; 1 044 : 6 = 174
R$ 174,00
Evitar acender
lâmpadas durante • Com relação à questão 1, verifique se
55
55
350 12
_ 24 29 quantidade de embalagens
11 0
_ 108
002 bombons que sobrarão
Respostas:
a) A doceira conseguirá formar 29 embalagens.
b) Sim. 2 bombons.
CAMILA CARMONA
1. De acordo com o problema que Marlene resolveu, calcule em seu
caderno quantos reais a doceira vai arrecadar se vender cada uma
dessas embalagens por R$ 18,00? R$ 522,00.
2. Quantas embalagens com
capacidade para 12 unidades
a doceira conseguirá formar 430 : 12 dá 35 e sobram 10.
utilizando 430 bombons? 35 embalagens.
35 × 18 = 630
Quantos reais ela vai R$ 630,00
arrecadar se vender cada
embalagem por R$ 18,00?
3. Na divisão que aparece no caderno de Marlene, determine:
• o dividendo. 350 • o quociente. 29
• o divisor. 12 • o resto. 2
56
56