metralhadora Browning de calibre .30 pol. e carrega um aparelho de rádio. O motorista, soldado José Marques Neto natural de Cataguases (MG), segura uma submetralhadora M3 de calibre .45 de fabricação estadunidense. No ombro do uniforme dele está costurado o escudo com a inscrição Brasil, substituído em outubro de 1944 pelo famoso símbolo da Cobra Fumando. Ao seu lado está o sargento Plinio Gonçalves oriundo da cidade de Leme (SP). O metralhador segurando o microfone do rádio é o soldado Helber Gonçalves de São Luiz (MA). Todos usam óculos de motociclistas, um recurso útil na condução desse tipo de veículo, no qual os tripulantes viajavam expostos à poeira, chuva, etc. Os Jeeps foram extensivamente usados pelo esquadrão para missões de reconhecimento, uma vez que predominaram na frente italiana terrenos impraticáveis para os M8. Esse padrão de atuação seria a principal componente da doutrina de emprego dos reconhecimentos de cavalaria no Exército Brasileiro desde então e praticamente até os dias de hoje. Fonte: OS BRASILEIROS ENTRAM EM AÇÃO, (Documentário). Coleção O Brasil na Guerra. Rio de Janeiro, 1944. p. 57