A GARRA do INVERNO

Uma aventura em Cormyr para personagens de 5º a 10º níveis

Uma morte misteriosa pode trazer muitos problemas para

o Reino Florestal. Lute contra as intempéries e desvende
mistérios nesta aventura para personagens de
nível intermediário para o maior jogo de RPG do mundo
 A GARRA do INVERNO
Uma aventura em Cormyr

A escuridão chegou até o mosteiro de Chauntea, no alto das montanhas Picos da Tempestade.
Uma morte misteriosa pode trazer problemas ao mosteiro e ao próprio Reino Florestal. Lute
contra as intempéries e desvende o mistério antes que seja tarde demais.

Uma aventura de 4 horas para personagens de 5º a 10º níveis

por John Prichard

traduzido e revisado pela Equipe Aventureiros dos Reinos
(Augusto, Daniel, Matheus e Ricardo)
arte de capa por Critical-Hit.Biz

www.aventureirosdosreinos.com

DUNGEONS & DRAGONS, D&D, Wizards of the Coast, Forgotten Realms, the dragon ampersand, Player’s Handbook, Monster Ma-
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Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno

Introdução
Bem-vindo a A Garra do Inverno. Esta aventura leva
os jogadores em uma jornada que apresenta o amor
verdadeiro, horrores indescritíveis e comédia inesperada.
Histórico de Versões
● Versão 0.5, 18/06/16 – Versão de Teste de Jogo
● Versão 1.0 09/07/16 – Lançamento Público Inicial
● Versão Traduzida 08/10/18 – Lançamento da Versão em
Português
Aviso de Conteúdo
Embora A Garra do Inverno seja adequada para a maioria dos
jogadores, alguns mais jovens podem não entender todos
os elementos-chave da aventura. Este material apresenta o
seguinte conteúdo que pode não ser apropriado para todas
as idades de jogador de D&D.
● Reconhecimento de que ocorre sexo
● Discussão aberta sobre gravidez
● Monstros que matam mães e gestantes
Se você achar que quaisquer destes conteúdos possam não
ser uma boa referência para o seu grupo, não se esqueça de
ler a aventura totalmente para ter uma boa ideia de como
trabalhá-la.
Sobre Cormyr, o Reino
Florestal
C
Cenário de Algumas das Aventuras
ormyr é o
mais emocionantes nos Reinos Esquecidos. É
um reino essencialmente agrícola, regido por
governantes sábios.
Cormyr tem uma história longa e é povoada
quase que exclusivamente por humanos.
Muitas grandes casas traçam sua linhagem
de séculos atrás nesta grande terra, e sua família real, os
Obarskyrs, tem governado desde a fundação do reino há
séculos atrás.
O exército de Cormyr, os Dragões Púrpuras, e a sua
academia mágica, os Magos de Guerra, mantêm a paz e
patrulham o interior. Em suas grandes cidades de Suzail,
Arabel e Marsember, Cormyr é conhecida por suas intrigas
e por seus nobres mal comportados.
Na ocasião desta aventura, Cormyr acabou de derrotar
os Vultos em uma guerra que devastou os próprios
atacantes e acabou por destruir o Enclave de Obscura, a
maior cidade deles.
Cormyr é bem governada e os aventureiros devem
obedecer as leis contra o assassinato e brigandria.
Ajustando a Aventura
Ao longo desta aventura, você pode ver caixas de informação
que o ajudarão a fazer ajustes dos encontros para grupos
maiores/menores e personagens de níveis mais altos/mais
baixos, otimizando o tamanho do grupo.
Esta aventura é recomendada para um grupo de cinco
ou seis personagens de 8º nível. Para descobrir se você
precisa ajustar a aventura, faça o seguinte:
● Some os níveis totais de todos os personagens
● Divida este total pelo número de personagens
● Arredonde as frações de 0,5 ou superiores para cima;
arredonde as frações inferiores a 0,5 para baixo.
Você, agora, determinou o nível médio do grupo (NMG)
para a aventura. De modo a descobrir a força do grupo para
a aventura, consulte a tabela a seguir.
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Determinando a Força do Grupo
Composição do Grupo
3-4 personagens, NMG menor que
Força do Grupo
Muito fraco
3-4 personagens, NMG equivalente a Fraco
3-4 personagens, NMG maior que Médio
5 personagens, NMG menor que Fraco
5 personagens, NMG equivalente a Médio
5 personagens, NMG maior que Forte
6-7 personagens, NMG menor que Médio
6-7 personagens, NMG equivalente a Forte
6-7 personagens, NMG maior que Muito forte
A força média do grupo não indica nenhum ajuste
recomendado para a aventura. Cada barra lateral pode ou
não oferecer sugestões para determinadas forças do grupo.
Se uma recomendação específica não for oferecida para o
seu grupo, não é necessário fazer ajustes.
Cenário da Aventura
O ano é 1.487 CV, o Ano dos Triunfantes Senhores das Runas.
Cormyr, o Reino Florestal, está em paz uma vez mais, sob a
regência de Sua Majestade a Rainha Raedra Obarskyr. Há
apenas um ano, a Rainha Raedra cavalgou em seu corcel
para liderar as forças de Cormyr na vitória sobre Obscura,
o império maligno de Netheril.
Entretanto, nem tudo está bem. Nobres conspiradores,
comerciantes gananciosos e uma Rede Negra reconstituída
são ameaças conhecidas para a paz futura do Reino.
Abundam rumores sobre o Ressurgimento de Obscura,
e muitos mercenários e nobres netherienses estão
desaparecidos.
O inverno de 1.487 CV está sendo extraordinariamente
frio, e os sábios discordam sobre quando o mesmo irá
acabar. Peregrinos de Suzail e Arabel fazem o seu caminho
até o Mosteiro de Chauntea, em Huthduth, para orar pela
bênção da Mãe Terra.
A coroa começou a emitir Cartas Reais para empregar
companhias de aventureiros na escolta dos peregrinos em
sua perigosa jornada.
Visão Geral
Esta aventura é dividida em cinco partes, com cada parte
ocorrendo em uma locação geral diferente.
Parte 1. A Estrada para Huthduth. O grupo foi contratado
para liderar um bando de peregrinos até o mosteiro em
Huthduth, nas montanhas Picos da Tempestade, e oferecer
seus serviços aos monges de lá. Durante uma brecha no
clima implacável do inverno, o grupo e sua carga são
atacados por wyverns, nativos da área.
Parte 2. O Mosteiro. O grupo chega ao mosteiro e é
contratado para investigar um assassinato. A Abadessa
suspeita que um vulto espreita na floresta circundante
durante a noite. A investigação dos aposentos da vítima
revela pistas tentadoras de um romance secreto
Parte 3. O Vilarejo de Huthduth. O grupo explora o
vilarejo em busca de pistas, para resolver o assassinato.
Ao longo do caminho, eles encontram vários dos párias
que fizeram seu lar no alto das montanhas. Conforme
estão completando suas investigações, feras estranhas e
perigosas escapam de suas baias e devem ser contidas.
Parte 4. Vultos na Noite. A noite cai e o capitão da guarda
está prestes a fazer algo. O grupo segue o homem até um
cemitério e descobre seu segredo. Após o capitão retornar
para o vilarejo, o grupo vê o que, indubitavelmente, é um
vulto, que foge para a floresta. O grupo descobre uma cena
macabra e leva o vulto de volta para o mosteiro, apenas para
se deparar com um bando de homens armados exigindo a
3
cabeça do vulto.
Parte 5. A Garra do Inverno. O grupo leva o vulto para o
mosteiro, para encontrar a Abadessa. Após entregá-lo sob
custódia, o grupo encontra a Abadessa em conferência com
outras duas mulheres. Após a discussão, a Abadessa e suas
confederadas revelam sua verdadeira natureza, cabendo ao
grupo derrotá-las e aos servos delas.
O Mistério
Esta aventura contém um mistério, e tem muitas
oportunidades diferentes para explorar o ambiente e
encontrar pistas. Muitos dos PdMs, especialmente aqueles
que são, na verdade, monstros disfarçados, passam
informações enganosas. No caso dos jogadores ficarem
presos ou confusos, algumas seções incluem instruções
para o Mestre sobre como conduzir o grupo para a direção
certa.
Para a referência do Mestre, segue aqui um resumo do
que realmente está acontecendo na aldeia de Huthduth. Ao
final da aventura, você pode querer revelar os detalhes para
os jogadores que estão interessados nos detalhes dos quais
podem ter suspeitado – ou que passaram despercebidos.
Os Vilões
Os principais vilões desta aventura são uma assembleia de
penanggalans, criaturas horrendas que predam mulheres
jovens grávidas. Esta assembleia veio até Huthduth para
explorar as peregrinas e monjas que vêm ao mosteiro para
dar à luz a seus filhos nas boas graças da Mãe, Chauntea.
A Abadessa Arisma Luribel é a líder da assembleia. Ela
tem drenado o sangue do Alto Mestre das Colheitas, para
mantê-lo incapacitado. Ela tem incentivado os fiéis a virem
ao mosteiro em peregrinação para que venham dar a luz
no local.
A Garçonete, Pelara Fresk, tem servido como os olhos e os
ouvidos da assembleia. Ela tem incentivado os moradores
locais a beber e a fazer o papel de alcoviteira do vilarejo. Ela
garante que as pessoas o intrometidas se distraiam.
A Criadora de Catoblepas, Pumfra Dente-rachado, faz
viagens regulares de e para Huthduth, dando à assembleia
um álibi e meios para dispor de corpos indesejados. Seu
pobre marido desconhece sua verdadeira natureza.
A Trama dos Vilões
A Crise. O corpo de Leara Prata-leal foi encontrado por
um monge no mosteiro antes que a assembleia pudesse
se livrar dela. A Abadessa Arisma tem buscado um álibi
plausível para a natureza estranha da morte da garota.
O Bode Expiatório. Pumfra Dente-rachado está ciente
do vulto na floresta, e tem vindo alimentá-lo com queijo da
morte e raízes do pântano, no caso da assembleia chegar a
precisar da ajuda dele.
O Grupo. Pelara fresk soube da chegada dos peregrinos
e sugeriu que a assembleia comissione a companhia de
aventureiros composta pelos personagens, para apreender
o vulto. Pumfra, que sabe que o vulto está caçando o
assassino, faz com que seus catoblepas ataquem o grupo e
foge para avisar a Abadessa.
Pontas Soltas. Com o vulto inesperadamente virtuoso, a
assembleia está contando com que o grupo mate a criatura
à primeira vista. Após Pumfra dizer à Abadessa que o
vulto está tentando se entregar, o plano tem que mudar
rapidamente.
A Turba. No final da Parte 4, a garçonete escapa para
o mosteiro, enquanto um grupo de homens armados se
movem contra o vulto, em uma última tentativa de evitar
que o grupo descubra a verdade.
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
O Confronto Final
O encontro final desta aventura é um confronto entre os
personagens dos jogadores e a assembleia. Isso pode ser
conduzido de algumas maneiras, todas detalhadas no final
da Parte 4:
O Vulto Sobrevive. Se o vulto, Rastic, estiver vivo na
conclusão da Parte 4, sua presença no mosteiro é suficiente
para desencadear o confronto final.
O Bardo Caprichoso. Se o grupo seguir as pistas das
rosas de papel, eles podem acabar se deparando com o
bardo. Ele dará informações que os levarão ao mosteiro,
desencadeando o confronto.
O Mercenário Apaixonado. Se o grupo confrontar o
mercenário, Drask Miliano, eles podem descobrir sobre a
condição de Leara. Chegar ao mosteiro após este encontro
também desencadeará o confronto.
O Livro de Cibele. Um dos livros contém uma pista para
a natureza do inimigo, e detalha a verdadeira natureza dos
penanggalan.
Novos Monstros
Esta aventura apresenta três novos monstros, o Vulto, o
Penanggalan e o Catoblepas. A raça Vulto e as duas criaturas
estranhas podem ser familiares para jogadores mais
experientes, especialmente aqueles que jogaram edições
anteriores de Dungeons & Dragons. Use as informações
abaixo para se familiarizar com essas criaturas estranhas.
Vulto. Vultos são uma raça de humanos que passaram
muito tempo no reino do Pendor das Sombras e que
acabaram infundidos com a própria essência do plano.
De vida longa, a maioria dos vultos saúdam o Império de
Netheril, agora destruído. Vultos possuem a pele cinza,
brilhantes olhos dourados e, às vezes, exalam uma fumaça
sombria. Há muitas lendas sobre vultos e seus poderes em
Faerûn.
A maioria dos vultos são, ao menos casualmente,
adoradores da deusa maligna Shar, mas suas motivações
variam.
Penanggalan. Este tipo de vampiro assume a forma
de uma fêmea humanoide e vive suas horas de luz do dia
indistintamente de qualquer outra criatura. Durante a
noite, no entanto, da cabeça do penanggalan crescem asas
de morcego, a partir de seu pescoço e ela se destaca de seu
corpo. Esta é uma visão chocante: a cabeça traz consigo o
coração, pulmões, estômago e intestinos, que balançam
pendurados ao pescoço. Penanggalans se alimentam de
sangue de fêmeas humanoides grávidas, e muitas vezes
podem ser encontrados em lugares onde a sua vida diurna
lhes garante uma proximidade com suas presas.
Catoblepas. Estas criaturas solitárias e estranhas
habitam os pântanos mais desolados de Faerûn. Estudiosos
discordam de sua origem e ecologia, mas todos concordam
que o catoblepas é a criatura mais feia nos Reinos. Com a
cabeça de um javali, pescoço comprido e pernas e o corpo
de um bisão, eles são monstruosidades verdadeiramente
estranhas.
O fedor horrível do catoblepas pode matar, e ele é
agressivo quando encurralado. Os catoblepas comem
vorazmente, e às vezes são carnívoros. Eles usam suas
presas e seu fedor para caçar suas presas. Nativos do
Pântano do Mar Distante, seu leite é valorizado como uma
iguaria perigosa de se obter.
Gancho de Aventura
O grupo foi designado por meio de uma Carta Real
para escoltar um grupo de peregrinos até o mosteiro
em Huthduth. A viagem levará cerca de uma dezena,
atravessando trilhas perigosas até as montanhas Picos da
Tempestade.
4
Parte 1: A Estrada
Vários peregrinos gritam para soar o alarme. “Um dragão!
Mãe Terra, nos proteja! Um dragão!”. Os peregrinos se
dispersam para fora da clareira, em pânico, assim que

para Huthduth
várias criaturas aladas mergulham no espaço aberto para
atacar.

Se você não leu “O Mistério” anteriormente, para sua
própria referência, tome um tempo para fazê-lo.
A Estrada Congelada
A aventura começa assim que o grupo encontra um lugar
para descansar em seu caminho para o mosteiro em
Huthduth.
Dois wyverns mergulham vindos do céu, para atacar
os personagens. Estas criaturas são predadores desta
região e não têm medo de enfrentar um grupo isolado de
humanoides.
Os Peregrinos. Os peregrinos (6 humanos plebeus) estão
se espalhando por toda a área e não podem ser acalmados,
até que os wyverns sejam mortos.

Características Gerais Táticas

A clareira onde o grupo faz a parada fica em um pequeno
planalto rodeado de árvores.
Os Picos da Tempestade. As montanhas Picos da
Tempestade são uma fronteira selvagem a noroeste de
Cormyr. O local é repleto de monstros, incluindo ettins,
wyverns, orcs e coisas piores, e toda a sua extensão é
pontilhada de fortalezas.
Iluminação. O sol está alto e a neve reflete a luz dos
picos próximos; a área está fortemente iluminada.
Neve. A neve deu uma trégua e o céu está limpo.
Neste ponto alto nas montanhas, é fácil perder o caminho.
Os Picos da Tempestade, a cordilheira selvagem que faz
fronteira com Cormyr, justificam seu nome. Ventos fortes
e úmidos e neve congelante tornam sua travessia lenta e
traiçoeira. A trilha é um atoleiro de lama congelada.
A paisagem montanhosa é de um branco que ofusca
a vista, quebrada apenas por rochas teimosas e pinheiros
resistentes. O grupo de peregrinos cansados que viajam
com vocês quase desaparecem sob os casacos de pele que
usam enquanto vocês abrem caminho pela trilha à frente
deles.
Eventualmente, vocês encontram uma clareira para
descansar, durante uma trégua da tempestade, com o sol
ainda alto no céu. Os peregrinos que acompanham vocês
comem, tensos, rações de viagem e amontoam-se em torno
das fogueiras crepitantes para se aquecer.
Na primeira rodada de combate, os wyverns descem e
pairam a 3 metros acima do solo para atacar.
Quando um aventureiro se mover para ficar adjacente
ou atacar um wyvern, a criatura focará todos os seus
ataques nele. O wyvern permanecerá fixo nesse aventureiro
até que este seja reduzido a 0 pontos de vida.
Ajustando o Encontro
Aqui estão algumas sugestões para ajustar este encontro.
Elas não são cumulativas.
● Grupo muito fraco os wyverns têm 80 pontos de vida.
● Grupo fraco os wyverns têm 96 pontos de vida.
● Grupo muito forte adicione um wyvern.
Continuidade
Ao final do combate, os peregrinos insistem em fazer
rapidamente a última caminhada até o mosteiro em
Huthduth. Sem tempo para fazer um descanso curto, o
grupo é capaz de chegar ao mosteiro pouco depois do meio-
dia.

Dê aos jogadores o FOLHETO 1, a Carta Real, e o FOLHETO

2, o mapa de Huthduth. Faça com que os jogadores decidam
sobre um nome apropriado para seu grupo de aventureiros,
e escreva-o no FOLHETO 1 no espaço fornecido. Este é um
bom momento para os personagens se apresentarem.

Cartas Reais
Cartas Reais são um conceito específico de Cormyr como
um cenário. Aventureiros não podem simplesmente
transitar pelo país armados e se aventurando a esmo.
Companhias de aventureiros devem receber uma
Carta Real para agir legalmente dentro do Reino Florestal.
Às vezes, estas são muito específicas, outras vezes, muito
amplas.
Uma Carta Real tem um efeito sobre a maioria dos
Cormyreanos. Os portadores das Cartas Reais são vistos
por alguns como sendo “Agentes da Coroa”. Outros são
mais difíceis de impressionar, e já viram aventureiros o
suficiente para saber que as Cartas podem, por vezes, ser
apenas uma formalidade.
Daqueles que recebem uma carta espera-se, no mínimo,
que permaneçam fiéis à carta e à intenção da mesma, e que
se comportem de maneira leal enquanto em Cormyr.

Permita um momento para os jogadores lerem e relerem os

bilhetes e, em seguida, continue.
Ataque dos Wyverns
Após o grupo ter uma possibilidade descansar, eles e os
peregrinos são atacados.

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Parte 2: O Mosteiro
O grupo chega ao mosteiro e reúne-se com a Abadessa no
santuário do local.
O vilarejo de Huthduth amontoa-se no sopé de uma
imponente estrutura de pedra – o Mosteiro de Chauntea.
Curiosos locais e monges olham para seu grupo assim
que vocês fazem seu caminho através das estreitas ruas
enlameadas.
As portas do mosteiro estão abertas, e uma fila de
peregrinos e visitantes se estende da porta principal até os
portões externos. Os peregrinos do seu grupo partem com
despedidas e abraços, para se juntarem à fila de pessoas.
Uma sacerdotisa na porta principal chama seu grupo
com um aceno. “Olá! Meu nome é Arisma Luribel. Sou a
Abadessa do Mosteiro. A chegada de vocês é claramente uma
generosidade da deusa, estamos em grande necessidade aqui”.
A Abadessa leva o grupo para além dos degraus onde os
peregrinos esperam para adentrar no santuário.
O Alto Mestre das Colheitas
No santuário principal do Mosteiro está se desenrolando
uma cena sombria. Peregrinos, bem como monges, estão
ajoelhados em oração em torno de uma plataforma central.
Uma luz mortiça atravessa as grandes janelas que
acompanham o enorme santuário central. O ar está cheio
do som de orações murmuradas. Um aroma pungente de
sangue, remédios, ervas e suor é perceptível no ar.
Ao redor da plataforma central estão dezenas de
monges trajando túnicas e ajoelhados em oração. O foco de
sua atenção é uma cama onde um velho jaz inconsciente,
atendido por vários monges. Ao redor da cama estão
pequenas mesas com frascos de poções de cheiro medicinal,
todos variando em diversas de cores.
A Abadessa faz um gesto: “O Alto Mestre das Colheitas
está muito doente. O tempo dele se juntar à Mãe se aproxima.
Deixe-nos prestar nossos respeitos e então, eu gostaria de falar
com vossas senhorias no jardim”.
A Abadessa e o Alto Mestre das Colheitas
A Abadessa e o Alto Mestre das Colheitas são muito
importantes para o mosteiro, mas têm papéis distintos.
● A Abadessa é um título administrativo, dado à pessoa que
administra as operações do mosteiro, em nome do Alto
Mestre das Colheitas. Esta pessoa é, geralmente, mas
nem sempre, um devoto da fé. O papel é semelhante ao
de um castelão em um castelo.
● O Alto Mestre das Colheitas é um posto religioso,
conquistado por alguém que ascendeu aos mais altos
níveis da igreja de Chauntea. Geralmente, há apenas
um Alto Mestre das Colheitas por cidade grande, e a
maioria dos assentamentos não têm nenhum desses
representantes.
Conversando com a Abadessa
A Abadessa, Arisma Luribel, está supervisionando os
esforços para aliviar o sofrimento do Alto Mestre das
Colheitas. Um teste de Sabedoria CD 15 (Intuição) revela
que ela está ansiosa e guardando um segredo. Ela fica feliz
em compartilhar detalhes do tratamento do Alto Mestre
das Colheitas. Veja “O Mistério”, anteriormente, para obter
mais informações sobre Arisma. A Abadessa discutirá
alguns tópicos, em voz baixa, em um tom reservado e
respeitoso.
● A Enfermidade. “O Alto Mestre das Colheitas adoeceu há
várias dezenas passadas. Embora estivesse em boa saúde
para sua idade avançada, sua condição rapidamente
agravou-se, e ele não tem falado desde que adoeceu”.
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
● Curando o Alto Mestre das Colheitas. “O Alto Mestre das
Colheitas desejou voltar para a terra, no ‘Abraço da Mãe’, e
proibiu toda e qualquer cura mágica”.
● As Poções e Frascos. “Esses são remédios feitos de ervas
preparados pelos monges daqui. Uma vez que o Alto Mestre
das Colheitas recusou orações de cura, os remédios são o
melhor que podemos fazer”.
● O Clima. “O inverno tem sido especialmente difícil, e tudo o
que podemos fazer para ajudar os moradores e peregrinos é
oferecer-lhes comida e bebida”.
Outras Características
O Alto Mestre das Colheitas. O Alto Mestre das Colheitas
está muito doente. Se for abordado, ele tenta falar, mas
suas palavras são incompreensíveis. O uso de habilidades
telepáticas revela que ele está confuso e com dor. Um
teste de Inteligência CD 15 (Medicina) é suficiente para
determinar que ele está em seu leito de morte.
Poções e Frascos. As poções e frascos que rodeiam o leito
de morte cheiram forte e não estão rotulados. Alguns dos
frascos contêm um líquido avermelhado que uma inspeção
rápida revela possuir traços de sangue.
O Jardim
A neve começa a cair novamente assim que a Abadessa os
leva até um pequeno jardim privado, longe das principais
passagens. A terra aqui é dura e estéril, em sua maioria.
Um carrinho de mão está virado e seu conteúdo espalhado
sobre a cena. A Abadessa verifica o local para garantir que
vocês estejam sozinhos, e faz um gesto na direção de uma
cobertura de lona que está jogada sobre o chão. “Vejam por
si próprios”, diz ela. “Por favor, conduzam sua investigação por
completo, depois façam perguntas”.
Um braço e mão pálidos estendem-se para fora do canto
da lona. Os delicados dedos sem vida estão segurando um
pequeno disco preto.
A Abadessa espera pacientemente até que os aventureiros
tenham feito seus exames da cena.
A Figura sob a Lona. Debaixo da lona está o cadáver
de uma bela donzela de cabelos dourados vestindo uma
túnica de peregrino. Sua roupa simples não esconde
suas características e traços nobres. Aventureiros que
investiguem a figura, podem descobrir o seguinte.
O Corpo. O corpo da mulher não tem marcas. Ela está
pálida e parece estranhamente viva, como se estivesse
apenas dormindo. Ela está segurando algo em uma das
mãos.
O Jardim. O jardim circundante não mostra sinais de
luta. A Abadessa acrescenta que o carrinho de mão foi
derrubado pelo monge que descobriu o corpo.
O Objeto na Mão da Jovem. Uma pequena pedra preta
com borda roxa. Um teste de Inteligência CD 10 (História
ou Religião) revela que esta pedra é o símbolo da deusa
maligna Shar, a deusa da perda, e é carregada pelos
Shadovar, os adoradores da deusa das trevas.
Após o grupo ter um tempo para examinar o corpo, a
Abadessa os abordará.
Ela continua com uma voz baixa e urgente. “Esta jovem é
Leara Prata-leal, a família dela ficará devastada! Ela estava
aqui em segredo, completando a peregrinação e prestando
serviço à Mãe”.
“Até mesmo minhas próprias orações não revelaram
a natureza da morte da Senhora Prata-leal. Ela suspira
profundamente. “O disco preto na mão da Senhora Prata-
leal é uma marca dos Shadovar. Acredito que um vulto ronda
esta aldeia. Talvez em nome da Rede Negra. Talvez seja o
ressurgimento dos vultos, tentando recuperar a glória perdida”.
O tom dela se torna mais urgente, e lágrimas
transbordam os olhos da Abadessa. “Por favor, vocês devem
encontrar o vulto!”
6
A Abadessa responde a quaisquer perguntas o melhor que
puder.
● Vultos. “Vultos são criaturas das trevas. Homens que deram
suas almas para Shar, ligados ao plano do Pendor das
Sombras. Inimigos do reino”.
● Leara Prata-leal. “Leara era uma garota gentil. Todos na
aldeia eram seus amigos. A pessoa que fez isso a ela deve ser
punida”.
● As Atividades de Leara. “Leara era muito devota, mas
não tinha um dom para cuidar dos jardins. Ela passava a
maior parte de seu tempo livre na aldeia”.
● A Chegada de Leara em Huthduth. “Leara chegou dando
apenas seu primeiro nome. Uma vez que descobrimos que
ela era a filha de uma grande casa, fizemos acomodações”.
● O Corpo. “Isto tem a aparência de necromancia. Apenas um
vulto poderia deixar um corpo tão drenado e sem nenhuma
marca. Quem a matou deve ter estado bem perto dela”.
● O Disco Preto. “Este é o símbolo de Shar, a Senhora da
Perda. Os servos dela querem trazer o fim de tudo”.
● Agentes Vultos. ”Continuarei orar à Mãe para me conceder
uma visão do nosso atormentador. Acredito que o vulto seja
protegido por magia”.
Após o grupo ter uma possibilidade fazer perguntas e
explorar a cena, a Abadessa os leva até o quarto de Leara
Prata-leal.
Encurtando a Aventura
Algumas habilidades chave dos jogadores podem encurtar
a aventura. Leia abaixo alguns exemplos de como lidar com
eles.
● Sentido Divino e outras habilidades que podem
detectar mortos-vivos funcionam como deveriam,
mas a natureza dos penanggalan é que eles parecem
completamente mundanos, mesmo sob detecção
mágica.
● Visão Verdadeira e outras habilidades que concedem
sentidos especiais ou visão não atravessam o disfarce
dos penanggalan. Esta criatura não pode ser detectada
a menos que tenha separado a cabeça do corpo.
● Qualquer forma de auxílio divino que permita uma
perfeita informação de caráter não funciona devido à
natureza da magia divina nesta região.
● Falar com Mortos e outros feitiços semelhantes não
produzem resultados devido à natureza da maldição
dos penanggalan.
O Quarto de Prata-leal
Como uma nobre, o quarto de Leara é privativo, ao contrário
dos quartos da maioria dos outros peregrinos. O cômodo
é apertado e modestamente decorado. As características
óbvias do pequeno quarto são a cama de solteiro, uma
escrivaninha e um pequeno armário.
Este punhal é uma adaga + 1 e pode ser “emprestada”,
se necessário. O punhal é magistralmente trabalhado em
platina e prata, e é levemente quente ao toque.
Um teste bem-sucedido de Sabedoria CD 15 (Percepção)
revela uma tábua solta no chão, debaixo da cama. Este
teste é feito com vantagem se o grupo já procurou na
escrivaninha.
Compartimento Secreto. Debaixo da tábua solta há um
compartimento secreto que contém um estojo de escrita
e algumas correspondências. Folhear as cartas revela
informações que dependem dos resultados de um tste de
Inteligência (Investigação).
● 10 ou maior: Leara estava se correspondendo com
um membro próximo da família em Marsember. Ela
conheceu alguém e estava apaixonada.
● 15 ou maior: Leara estava preocupada com o fato de
que seu pai desaprovaria a “natureza” de seu amante.
Ela não se importava, e acreditava que Chauntea havia
abençoado sua união.
● 20 ou maior: O correspondente de Leara em Marsember
a advertiu contra esta união. O correspondente
implorou a Leara que confessasse o fato ao Alto
Mestre das Colheitas ou à Abadessa. Dê aos jogadores
o FOLHETO 3, um trecho da carta vinda de casa e
manchada pelas lágrimas de Leara.
Escrivaninha. A escrivaninha possui manchas de tinta
e um espanador de pó. Exceto isso, ela está vazia e não
há gavetas. Um teste bem-sucedido de Sabedoria CD 15
(Intuição) revela que, embora a escrivaninha aparente ser
usada muitas vezes, não há nenhum sinal de pena, tinta,
papel ou qualquer outro aparato de escrita.
Armário. O armário está vazio, possuindo apenas dois
ganchos para pendurar mantos na parede dos fundos e
um buraco onde um terceiro gancho costumava ficar. No
piso, debaixo do gancho que falta, o fundo do armário está
amassado. Em um canto há uma pequena fivela.
Um teste de Inteligência CD 15 (Investigação) identifica
esta fivela como uma cinta para uma peça de armadura ou
cinta de espada.
Continuidade
Após o grupo procurarar pelo quarto de Leara Prata-leal,
a Abadessa implora-lhes para se dirigir ao vilarejo para
procurar por indícios. Ela enfatiza que os aventureiros
devem manter em absoluto segredo, a morte da Senhora
Prata-leal, até que o vulto seja encontrado.
Recompensas Adicionais. Se o grupo encontrar o
compartimento secreto, conceda um adicional de 50 EXP
por personagem ao final da aventura.

O local não é o que você esperaria de um cômodo para

um nobre dormir. Em todos os sentidos, é a humilde
acomodação de um simples peregrino.
Em um canto do espaço apertado há uma cama
desfeita, afastada da parede em um ângulo estranho.
Diante da cama, há uma escrivaninha manchada com tinta
e um espanador para secar cartas. Em um canto fica um
armário minúsculo.
A Abadessa permanece do lado de fora e deixa vocês
entrarem. “Por favor, fiquem à vontade. Esperarei aqui fora,
estes quartos são muito pequenos”.

Ao grupo é dada plena liberdade para explorar o apertado

dormitório.
A Cama de Leara. A cama está desfeita e parece
desconfortável. Ela está afastada da parede em um ângulo
estranho. Procurar debaixo da cama revela alguns surrados
pares de sandálias, mas também um punhal escondido
atrás de uma tábua debaixo do colchão.
7
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno

Parte 3: O Vilarejo
de Huthduth
O grupo tem sua missão, e é enviado até o vilarejo de
Huthduth em busca de pistas sobre a localização do
assassino e seus cúmplices.
O sol está se pondo no oeste, pintando os pântanos
enevoados mais abaixo com cores vívidas. Alguns peregrinos
e aldeões estão andando à esmo e a maioria está cansada
do trabalho duro.
A equipe pode se locomover livremente pelo vilarejo,
podendo explorar todas as localidades do mapa. Se o grupo
desejar ir diretamente ao cemitério, continue com a fuga
do catoblepas, e então siga para a Parte 4.
Encurtando a Aventura
Dirigir-se ao cemitério sem explorar a vila primeiro é
possível, mas pode significantemente reduzir o conteúdo
da aventura. Pergunte a seus jogadores se eles têm certeza
de que querem continuar a ir ao cemitério antes de explorar
a vila.
1. Preciosidades de Cibele
A loja de Cibele Draum é entulhada de coisas e a maioria
dos itens é sucata. Ela se contenta em espalhar rumores e
histórias para seus clientes.
O interior desta loja de quinquilharias está repleta de
estantes já envergando sob o peso de tanta tranqueira.
Uma pequena placa pintada à mão está apoiada à mesa
da proprietária “Todos os itens 5 PO. NÃO ACEITAMOS
DEVOLUÇÕES.”
Está congelante aqui, havendo apenas um pequeno
forno emanando calor. A loja é iluminada apenas pelo forno
e por algumas velas.
Uma mulher de meia-idade com um rosto enrugado e
trajando muitas camadas de roupas para se aquecer, olha
com desdém para vocês ao adentrarem no local.
“’Cês vão comprar alguma coisa?”, ela pergunta com um
sotaque rude do norte.
Cibele Draum. Cibele é uma mulher de meia-idade, com
cabelos escuros, rosto enrugado e uma expressão arrogante.
Ela fala Comum, com sotaque nortenho, deixando claro
que ela é nativa do Norte da Costa da Espada. Avarenta
demais para pagar por um comburente para esquentar sua
pequena loja, ela usa um casaco pesado e luvas de lã sem
dedos mesmo quando está lá dentro.
Questionando Cibele
Para qualquer personagem que compre uma de suas
“preciosidades”, ela compartilhará algumas de suas
opiniões. Cibele é casca-grossa e não é facilmente
intimidada.
● A Temperatura Dentro da Loja. “Quem sabe ‘cês me paga
lenha, então? Em Luskan, esta seria uma noite boa por
demais pra um passeio”.
● Os Monges. “Eles num são muito simpáticos aos Nortistas.
Mas eu num vô sê tirada do meu negócio, não! Eu vô tá’qui
pra sempre!”.
● Vulto. “’Cês num vai me pegá com essa conversa. A guerra
pode tê acabado, mas os Shadovar são muito espertos. Eu
num vi nenhum, vale a pena checar na taberna”.
● Leara Prata-leal. “Ah, eu tava pensando quando alguém
ia aparecê por conta daquela garota de nariz empinado.
Mas ó! Se ‘cês tá aqui pra levar ela pra casa, ‘cês vai merecer
seu prêmio! Ela não vai calada, não!”.
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
● As Atividades de Leara. “A minina veio aqui umas três
veiz antes. Sempre olha, mas nunca compra nada. Ela é
uma burguesinha. Ela só me perguntou se eu era seguidora
de Chauntea. Acho que eu desapontei ela”.
● O Amante de Leara. “Ui, essa é uma fofoca quente! Eu tô
sabendo que aquela minina brigou com o namorado dela.
E nem é bom ficar falando nada dele!”.
Preciosidades à Venda. Cibele tem uma variedade de
“extravagâncias” curiosas à venda. Os itens que ela tem à
venda custam 5 PO cada. Sinta-se livre para substituí-los
por seus próprios itens ao narrar para seus jogadores.
Livros
● “Grimório dos Mortos-vivos” por Hastel Trívia-bruxo
● “10 Coisas que não Poderiam Ser” por Vulon Adoreen
● “Confeitos da Geleira Reghed” por Bork Findley
Outros Itens
● Uma adaga enferrujada com um encaixe vazio para
uma gema
● Uma manopla de bronze com o emblema de um leão
● Palitos de madeira que servem de talher, vindos de
Kara-Tur
● Um fogareiro de mesa Calishita representando um ifriti
2. O Galardão da Mãe
O Galardão da Mãe é uma estalagem e taverna que serve
viajantes, comerciantes, peregrinos e aos moradores locais.
O salão comunal d’O Galardão da Mãe abriga a apenas um
punhado de pessoas ouvindo a um bardo em um espetáculo
com um alaúde muito requintado.
“Bem-vindos! Puxem cadeiras!”, a voz alegre de uma
mulher vem de uma parte do salão comum. Uma garçonete
com um sorriso angelical rodopia de mesa em mesa
reabastecendo bebidas e convida vocês a sentar em
algumas cadeiras vazias. “Eu já to indo na mesa de vocês!”.
Após a equipe entrar, eles são imediatamente recebidos pelo
bardo, Rory Boaventura, que está entretendo a audiência
esta noite.
Rory cumprimenta os aventureiros com um sorriso e
faz flores de papel para colocar no cabelo das mulheres do
grupo. Se não houver mulheres no grupo, ele coloca a rosa
de papel no cabelo da garçonete.
Para cada garota, ele coloca uma flor de papel e diz a
mesma frase: “Você é a garota mais bela de todos os reinos!”.
A Garçonete Amigável
Pelara Fresk, a Garçonete. Pelara rapidamente alcança
o grupo para conversar. A idade de Pelara é difícil de
estabelecer, com seus traços angelicais e sorriso fácil.
Ela tem algumas joias brilhantes ao redor de seu pescoço
que são obviamente muito caras para uma garçonete.
Ela alegremente participa do bate-papo com os homens
e mulheres belos do grupo, e fica curiosa em saber sobre
quaisquer aventuras românticas de qualquer um deles.
Veja “O Mistério”, anteriormente, para mais informações
sobre Pelara.
Pelara dará ao aventureiros quaisquer informações
sobre os PdMs notáveis apresentadas as seguir, mas está
ocupada demais para fazer apresentações. Ela também
tem alguns fragmentos de informações adicionais se
perguntada diretamente.
● A Estalagem. “O quarto de vossas senhorias já está pago por
seu contratante. Se precisarem de algo, é só me procurar”.
● Novas Chegadas. “Vocês não são aqueles que eu vi no
limite da vila, não? Eu levei um susto enorme!”
● Leara Prata-leal. “Nunca vi uma narizinho empinado por
aqui! Não é nosso tipo de clientela”.
8
● O Colar Dela. “É um presente do meu passarinho brilhante.
Ele não aparece com muita frequência, mas me traz coisas
muito lindas! Claro, ele é meu segredo”.
● A Vila. “As pessoas aqui são amistosas. Nós cuidamos uns
dos outros”.
● Rumores. “Eu vi uma figura se esgueirando pelo cemitério.
Eu juro que vi os olhos daquilo brilharem. E ele olhou direto
para mim! Será que foi minha imaginação?”.
O Bardo se Apresentando
Rory Boaventura, bardo de Berdusk. Rory é amigável,
falastrão e especialmente amigável com as mulheres do
grupo. Ele é o clássico bajulador e cumprimenta cada
garota com a mesma ladainha, “Não há nada mais belo em
todos os reinos!”.
Rory claramente se evade de todas as tentativas de se
fazer perguntas a ele, preferindo partir para uma próxima
música. Ele se retira para seu quarto, após terminar
“Melodia da Orla Enevoada”. Rory canta as músicas a seguir
durante a apresentação dele, mas também aceita pedidos.
● “Minha amada não me levaria por cem estrelas de platina”
● “A Bebida Mais Forte”
● “Melodia da Orla Enevoada”
O Mercenário Carrancudo
Drask Milliano, Mercenário. Drask não é amigável e
pode ser visto enfiando algo dentro de sua camisa assim
que o grupo se aproximar dele. Ele é ressentido de ter
nascido plebeu e da falta de um convite para se aventurar.
Ele é orgulhoso demais para aceitar um trabalho
ou qualquer ajuda dos aventureiros, sob qualquer
circunstância. Ele não falará sobre Leara, mesmo que
perguntado diretamente a respeito dela. Entretanto, ele
resmungará algumas poucas respostas, caso perguntado.
● A Atitude Dele. “Olha, vejam, mais burgueses. Tão cheios
de si. Vocês vieram me dar uma aula de boas maneiras?”.
● Vulto. “Eu lutei na guerra, e ao lado do Rei, que a Mãe dê
descanso à sua alma. Olha até onde isso me levou!”.
● O Mosteiro. “Os monges mantém distância, tá tudo bem
pra mim. Eu garimpo moedas aqui e ali, matando o que
precisa ser morto”.
● Nobres. “Piores que inúteis. O que faz um nobre ser melhor
do que eu? Nada. Simples assim”.
Continuidade
Quando o grupo estiver pronto para deixar a estalagem, eles
notam que Drask, o mercenário, está saindo com pressa. A
garçonete grita para o pararem.
“Ei! Parado aí, Drask, você não pagou ainda!”. Pelara, a
garçonete, segue no encalço do mercenário fugitivo. Ela
para diante da porta para segurá-la para que vocês passem
por ela. “Não sei o que deu nele!”.
3. Feitoria Pântano do Mar Distante
Dentro de uma tenda coberta, um homem velho e com pele
grossa, senta-se atrás de uma mesa. Uma placa na mesa
declara, “Feitoria Pântano do Mar Distante, de Cotter Dente-
rachado: Queijo da Morte: 5 PP – 500 gramas, Leite Pestilento
disponível sob encomenda!”.
“Entrem!”, o homem diz. “Vocês parecem ser o tipo de
camaradas aventurosos. Vocês já experimentaram o leite de
catoblepas? Oh, eles são bastante mortais, mas minha doce
esposa o manuseia muito bem!”.
Uma tenda ao fundo se abre em um abano, liberando
um fedor terrível. Uma mulher medonha de aparência
orc, com presas proeminentes e vestindo uma rede na
cabeça e grossas luvas de couro, põe sua cabeça pra fora
e grunhe, antes de fechar a aba da tenda e retornar para
dentro. Depois de muitos “mus” e um barulho de algo se
quebrando, Cotter ri.
“Ela não é linda?”, o homem diz sorrindo. “Sou um homem
de sorte!”.
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Cotter Dente-rachado é um fornecedor entusiasta do Queijo
da Morte e do Leite Pestilento, laticínios do catoblepas. Eles
são seguros para comer, mas tem um sabor absolutamente
peculiar.
A mulher dele, Pumfra Dente-rachado, uma orc do
Pântano do Mar Distante, é encarregada de lidar com as
criaturas perigosas. Cotter troca histórias com o grupo e
tenta vender a eles seu produto incomum. Ele aproveita
cada pergunta e a transforma em uma oportunidade para
tentar vender mais Queijo da Morte.
● Rumores. “Ah, eu ouvi algumas lendas estranhas sobre
as florestas ao redor dessa área. Eu vi coisas! Forragear é
um trabalho pesado, vocês gostariam de algum Queijo da
Morte?”.
● A Floresta. “Ah, fantasmas vivem na floresta. Alguns
chamam pelo seu nome, só pra levar o homem pra a morte
na escuridão. Melhor ficar na vila e apreciar uma deliciosa
caneca de Leite Pestilento. Você gostaria do seu quente ou
frio?”.
● A Mulher Dele. “Ela é exuberante, não é? Quantas lindezas
como ela podem lidar com um mortífero catoblepas? Não
muitas!”.
● Catoblepas. “Vocês nunca ouviram falar do catoblepas?
Criaturas terríveis, só de olhar pra elas é perigoso. É por isso
que o leite deles é a maior iguaria. Uai, eu aposto que se
comprarem 2 quilos e meio de queijo, vocês vão fazer um
baita negócio lá em Arabel ou Suzail!”.
● Vulto. “Quem sabe o que está espreitando essas redondezas?
Vampiros? Vultos? Zumbis perambulando nas colinas à
procura de presas? Minha esposa disse que viu uma figura
sombria com olhos brilhantes no cemitério”.
Se o grupo pedir para ver Pumfra, Cotter se nega, apenas
dizendo que ela tem que ficar atrás, no curral.
Comprando o Queijo da Morte
O Queijo da Morte tem uma cor amarela desagradável e
cheira muito mal.
Cotter não oferece provas de graça e todas as vendas
não têm devolução. Ele adoraria mais que tudo vender
algumas gramas de Queijo da Morte para o grupo.
Se um membro do grupo tenta comer o Queijo da
Morte, faça o jogador lançar um d6. Em um 1, o Queijo
da Morte é o alimento mais delicioso em todos os reinos
e o personagem descobre que tem um gosto por iguarias
exóticas. Ao contrário, o personagem precisa correr para
fora e vomitar imediatamente.
Experimentando o Leite Pestilento
Cotter mantém um pouco da “coisa boa” sob seu balcão.
O Leite Pestilento tem a consistência de creme azedo
estragado e é deveras coagulado. Cotter servirá o Leite
Pestilento gratuitamente e alertará os personagens que irão
experimentar, “Não misture! Senão você estraga tudo!”.
Personagens que gostaram do Queijo da Morte (veja
anteriormente) acharão o Leite Pestilento refrescante.
Qualquer outro personagem não conseguirá engoli-lo,
imediatamente cuspindo o líquido.
Fuga dos Catoblepas!
Depois que o grupo teve a oportunidade de fazer perguntas
pela vila, eles podem estar prontos para se dirigirem para o
cemitério. Entretanto, antes de partirem eles veem Drask
rumando às pressas para o cemitério com um enorme saco
vazio. Antes que consigam detê-lo, um enorme ruído e um
grito de alarme vem da Feitoria Pântano do Mar Distante.
9
 “Eles escaparam! Cuidado!”, diz uma voz debaixo da
tenda derrubada. A tenda balança e enormes criaturas
mugidoras e com presas proeminentes, aparecem. Os
catoblepas olham para o grupo, enfurecidos de tanto serem
chicoteados e entram em investida.
Pouco antes das horrendas feras meio-porco, meio-
bisão de pescoços compridos alcançarem vocês, Cotter
Dente-rachado aparece da tenda caída. “Não machuquem
nossos pequenos bebês! Eles são tudo que temos!”.

Dois catoblepas investem contra os aventureiros,

lutando sem se preocupar com sua segurança. Eles foram
chicoteados por Pumfra até entrarem em frenesi, e se
dirigem para irem atrás do grupo, enquanto Pumfra foge
para o Mosteiro. Veja “O Mistério” no começo da aventura,
para mais informações sobre Pumfra.

Ajustando o Encontro
Aqui estão algumas sugestões para ajustar este encontro.
● Equipe Forte ou Muito Forte Coloque um catoblepas a
mais.

Continuidade
Após a luta, Pumfra não é encontrada. Cotter corre para
as carcaças dos catoblepas. Se eles foram mortos, Cotter
amaldiçoa os personagens e chora sobre os corpos das
criaturas. Se o grupo poupar os catoblepas, incapacitando-
os de alguma forma, Cotter premia o grupo (veja “Tesouro”)
Depois de toda comoção, o grupo observa Drask, o
mercenário, parado no caminho para o cemitério. Desta
vez, o saco que ele carrega está cheio. Quando nota que os
personagens o avistaram, ele se recolhe na escuridão.
Os jogadores não têm a oportunidade de fazer um
descanso curto desta vez. Aldeões, peregrinos e monges
estão nas ruas e os aventureiros se encontram no meio de
uma turba perguntando o que aconteceu.
Recompensas Adicionais. Ao final da aventura,
recompense com 50 EXP cada personagem que
experimentar o Queijo da Morte e o Leite Pestilento.

Tesouro
Se o grupo conseguir poupar a vida de um ou mais
catoblepas, eles são recompensados com 100 PO, na forma
de 90 quilos de Queijo da Morte – todo o estoque que ele
possui.

Dando uma Ajuda aos Jogadores

Se os jogadores não entenderam que o cemitério é onde
eles devem ir a seguir, Pelara Fresk, a garçonete, corre até
os personagens, após a luta.

“Vocês! Amigos!”, Pelara, a garçonete chama enquanto corre

na direção de vocês através da multidão que se aglomera.
“Estou tão feliz que vocês estejam bem! Vocês viram algo
suspeito? Eu pensei ter visto luzes dentro do cemitério! Eu pensei
que poderia ser a criatura que vi lá. Com os olhos brilhantes”.

Pelara fornece qualquer informação que for necessário

para dar o que fazer para os personagens irem até a
próxima parte da aventura.

10
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno

Parte 4: Vultos na
Noite
Nesta parte, os personagens se dirigirão até o cemitério,
onde terão uma oportunidade de confrontar Drask, o
Mercenário. Isto é opcional e uma das oportunidades dos
jogadores descobrirem a “história completa” por atrás do
mistério.
O Cemitério
Personagens viajando até o cemitério, visualizam Drask
Milliano, mais adiante no caminho, com um pesado pacote
sob um dos braços.
Personagens que queiram se esgueirar para perto notam
o que está sendo carregado por ele: um punhado de abetos,
meio pão e uma garrafa de vinho. Drask para e reza em um
pequeno altar dedicado a Chauntea, andando depois para
dentro do cemitério, que fica na beira da floresta.
Drask é o amante de Leara Prata-leal, mas não a vê há
muitos dias. Ele, claro, não sabe que ela está morta.
Vocês veem o mercenário Drask Milliano, sentado sobre
peles em um canto do cemitério. Ele aquece suas mãos em
uma pequena fogueira, olhando ansiosamente ao redor.
Ele parece ter preparado um piquenique para dois e parece
estar esperando por alguém.
O Piquenique de Drask. Drask espera ansiosamente
depois de preparar um piquenique para dois. Ele dispôs dois
copos de madeira, o vinho e a cesta de pão. Está muito frio
aqui fora, e ele está claramente nervoso que sua companhia
não apareça.
Se Drask Souber que Leara Está Morta. Se Drask, por
alguma razão, ficar sabendo do destino de Leara, ele não
estará aqui para esperar por ela, mas sim, para enlutá-la.
Confrontando Drask
Se Drask perceber o grupo, ele assume uma postura
desafiadora, parecendo pronto para lutar. Ele está usando
sua armadura e tem uma espada na cintura. Ele não sacará
sua arma contra o grupo sob nenhuma circunstância,
exceto por ter sido atacado. Ele luta como um veterano se
o grupo o atacar.
O mercenário se coloca de pé e fica em posição de
prontidão. Em uma mão ele segura sua lanterna, na outra
ele empunha sua espada. Os olhos dele estão vermelhos
e selvagens pela tristeza. Sua armadura peitoral está torta,
uma das fivelas está rompida.
“Eu sabia!”, ele berra. “Eu sabia que vocês viriam atrás
de mim mais cedo ou mais tarde. Vocês querem nos manter
separados, não é? Vocês não vão conseguir. Ela tem uma
criança, meu filho. Nós nos amamos!”.
O mercenário está perturbado e começando a suspeitar que
algo está errado. Ele responde as perguntas com uma atitude
desafiadora. Modifique as respostas apropriadamente se
o grupo disser a ele sobre o destino de Leara. Já no fim da
conversa, não importa qual o desenrolar, Drask se torna
convencido de que deve deixar Huthduth para trás.
● Drask e Leara. “Estamos apaixonados e vocês não podem
nos impedir. Um homem não pode ter uma linda ave como
sua escolhida?”.
● O Plano de Drask. “Leara carrega uma criança. Eu tenho
dinheiro o suficiente para irmos para o oeste. Eu tenho
amigos em Portal de Baldur. Eles não vão se importar sobre
a estirpe dela”.
● A Gravidez de Leara. “Uma nobre pode gerar um bastardo,
mas um homem não pode? Eu pretendo fazer o certo por
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
ela!”.
● O Paradeiro de Leara. “Eu não a vejo com frequência. O
trabalho dela no Mosteiro a mantém ocupada. O que vocês
fizeram com ela?”.
Continuidade
Se Drask descobrir o destino de Leara, ou se já o sabe, ele
apenas responde algumas poucas perguntas antes de correr
do cemitério de volta à vila.
Se Drask ainda desconhecer o destino de Leara, ele
deixa o lugar a contragosto, acreditando que a família dela
contratou os aventureiros para separar os dois.
“Vocês acham que sou tolo”, diz Drask com um ar de decisão.
Deixando para trás seu piquenique, ele caminha em direção
à trilha de volta à vila. No altar, ele para e se vira para o
grupo.
“Vocês nunca mais me verão”, ele diz. “Não há mais nada
aqui para mim. Se vocês puderem falar com a irmã dela, diga
a ela que eu sinto muito”.
Recompensas Adicionais. Se o grupo confrontar Drask e
descobrir o plano dele com Leara, premie cada jogador com
100 EXP ao final da aventura.
Um Vulto no Escuro
Independentemente do grupo confrontar Drask, eles
são observados pelo vulto, Rastic Orberan. Rastic não
é um vilão, pelo contrário, ele está interessado em sua
autopreservação. Ele se aproxima do grupo.
Uma voz na floresta é ouvida. “Aventureiros, escutem-me! Eu
não represento perigo!”.
Da floresta, dois olhos brilham com uma luz amarela.
Um homem de pele cinza e trajando os robes maltrapilhos
de um estudioso, dá um passo para onde ilumina a luz da
lua. “Meu nome é Rastic Orberan, sou um vulto, sim, mas não
sou um inimigo ou um perigo para vocês”. O vulto faz, então,
um cumprimento formal.
“Se vocês me seguirem, eu posso levá-los até os corpos.
Alguma coisa está caçando as mulheres de sua vila”.
Rastic, o vulto, está começando a suspeitar que o estão
colocando em perigo. Ele tem sobrevivido graças ao Queijo
da Morte que Pumfra Dente-rachado tem trazido para
ele, mas não tem nenhum outro contato com o povo de
Huthduth. Ele faz o que for necessário para fazer o grupo
se sentir confortável em segui-lo, inclusive permitindo ser
amarrado, amordaçado etc. Para qualquer um que olhe
para Rastic, claramente é possível notar que ele não é nem
lutador, nem conjurador.
Encurtando a Aventura
É bem provável que o grupo escolha atacar Rastic. A
aventura permite isso, mas afetará o desfecho da mesma
de forma significante.
O Que Fazer se o Grupo Atacar o Vulto
Se Rastic for atacado, ele luta como um nobre e não revida,
apenas se esquiva. Na vez dele, tudo o que ele faz é implorar
por sua vida e jurar sua inocência. Se Rastic for morto
mesmo assim, proceda para “Retornando para Huthduth”,
adiante, e consulte a seção “Se o Vulto for Morto” para
orientação.
Tesouro
Se o grupo matou o vulto, eles terão como pegar a bolsa de
cinto dele, que contém 6 safiras de 50 PO.
Corpos Semienterrados
Se o grupo escolher segui-lo pela floresta, Rastic leva o
grupo para longe do cemitério, até uma cena perturbadora.
11
Mais dois corpos estão aqui, apenas semienterrados.
O vulto nervosamente os leva pela floresta, murmurando
para si mesmo. Depois de caminhar alguns minutos, Rastic
para.
“Ali”, o vulto diz, apontando para um monte de terra e
neve iluminado pela luz do luar. Abaixo de uma fina camada
de terra estão alguns braços, cabelos loiros e mantos sujos
de peregrinos. “Vocês terão que desenterrá-los, eu não os
toquei”.
O grupo tem tempo de investigar a cena, considerando que
esteja, dispostos a cavar um pouco do chão. Eles também
podem interrogar o vulto.
A Cena
Rastic espera pacientemente enquanto o grupo gasta algum
tempo investigando os corpos.
Encurtando a Aventura
Lembre que muitas habilidades que podem falar com
os mortos ou revelar segredos por meios mágicos
não funcionarão nesta aventura. Consulte a caixa de
informações na página 7 se precisar se recordar disso.
Os Corpos. Ambos os corpos estão meio enterrados e
trajando os mantos dos monges de Chauntea. Cada uma
das garotas tem uma rosa de papel vermelha no cabelo.
Um teste de Sabedoria CD 10 (Percepção) permite notar
que não há nenhum sinal de luta em nenhuma delas, e
que elas possuem a mesma aparência vívida e pálida que o
corpo de Leara Prata-leal.
As garotas são Hesia Gillifoy e Clia Senlon. É improvável
que os personagens sejam aptos a identificá-las.
As Rosas de Papel. As rosas no cabelo de cada garota
são facilmente reconhecidas como aquelas que Rory
Boaventura dá n’O Galardão da Mãe.
Interrogando o Vulto
Rastic Orberan está nervoso, mas ainda acredita que se
revelar e se entregar é o melhor caminho para permanecer
vivo. Sua fala é polida, mas hesitante, pois ele falou com
poucas pessoas durante o último ano. Quando interrogado,
ele diz o seguinte.
● A Origem Dele. “Eu tive a sorte de não estar no Enclave de
Obscura quando seu povo... derrotou... o meu. Eu me escondi
no deserto de Anauroch, ao norte, então me dirigi para o sul
quando percebi que a guerra havia sido perdida de fato”.
● A Sobrevivência Dele. “Uma mulher orc me manteve vivo,
tenho... vergonha... em admitir. Ela tem me alimentado
com um queijo fortificado e me mostrou quais raízes comer.
Tenho vivido como um animal”.
● Os Corpos. “Eu os encontrei enquanto estava arrancando
raízes. Eu não ousei tocá-los. Ambos os corpos tinham esta
rosa de papel, mas eu não sei o que significam”.
● A Rendição Dele. “Vocês podem me levar até o Mosteiro
por justiça. Eu me submeterei a qualquer oração que seus
sacerdotes possam usar. Minha consciência esta limpa”.
Continuidade
Quando o grupo tiver terminado de interrogar Rastic e
explorado a cena, ele faz um pedido.
“Eu lhes disse tudo o que sabia”, o vulto diz. “Se eu ficar aqui,
estarei...morto. Por favor, levem-me ao Mosteiro e eu...me
submeterei ao interrogatório lá”.
Se o grupo mencionar a rosa de papel de Rory, o Bardo,
Rastic faz outra sugestão.
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
“O bardo que vocês mencionaram, ele tem que... saber de
alguma coisa. Isto é muita coincidência. Isso poderia ajudar a
provar minha inocência se eu confrontá-lo diretamente. Talvez
a gente deva ir direto... para lá?”.
A vontade de Rastic em ficar perto do grupo é para sua
própria proteção. Rastic concordará com qualquer decisão,
seja ela de ir confrontar Rory, o Bardo, ou de levá-lo até
Abadessa.
Rastic também possui habilidades que permitem a ele
encontrar o grupo no monastério, isso se confiarem nele.
Voltando a Huthduth
O grupo deveria fazer um descanso curto antes de retornar
a Huthduth.
Ao retornar a Huthduth, os aldeões e monges ainda
estão na rua, mesmo sendo o meio da noite. Boatos correm
de que mulheres estão desaparecidas, seus nomes sendo:
Leara Prata-leal, Hesia Gillifoy e Clia Senlon.
Encurtando a Aventura
Leia as seções a seguir muito atentamente. Cada um dos
possíveis desfechos da Parte 4 levará a uma diferente
sequência de eventos.
Se o Vulto for Morto
Se o grupo matou Rastic, eles tem a opção de confrontar
Rory, o Bardo (veja adiante), se juntaram provas suficientes
para implicá-lo – notadamente, por encontrarem o corpo
das outras mulheres e as rosas de papel nos cabelos delas.
Se a equipe desconhece esta conexão (o que é o mais
provável), um monge do mosteiro se apressa para encontrar
os aventureiros.
Um monge desce o caminho do mosteiro e acena com
seus braços de forma agitada. “Nós os estamos estamos
procurando em todos os lugares”, o monge diz. “A Abadessa
precisa lhes falar imediatamente”.
O monge animadamente insiste que o grupo se dirija ao
Mosteiro. Proceda para a Parte 5.
Se o Vulto Sobreviveu e Está com o Grupo
Se Rastic estiver com o grupo, eles têm a oportunidade
de confrontar Rory, o Bardo (veja adiante). Quando esta
confrontação acabar, ou se o grupo escolher não fazê-lo,
continue com “A Lei da Multidão”, adiante.
Se o Vulto Sobreviveu e Não Está com o Grupo
Se Rastic não estiver com os aventureiros, eles ainda têm a
chance de confrontar Rory, o Bardo (veja adiante). Quando
a confrontação terminar, ou se o grupo escolher não fazê-
lo, continue para “Os Servos da Assembleia”, adiante.
Confrontando Rory, o Bardo (opcional)
Jogue esta seção somente se os aventureiros suspeitarem de
Rory, o Bardo, e optarem por confrontá-lo ao retornarem
para Huthduth.
Rory está na sala comunal da Estalagem O Galardão
da Mãe e fica inquieto ao ver o grupo. Ele começa a dar
desculpas tão logo o grupo avance contra ele.
O bardo se contorce em sua cadeira e treme, como se
estivesse esperando ser golpeado. “Eu conheço Hesia e Clia!
Mas eu não fiz nada para elas! Elas eram minhas lindas aves,
as mais belas garotas em todos os Reinos!”.
Quando questionado, tanto publicamente quanto em
reservado, ele se abre imediatamente.
● Hesia Gillifoy. “Hesia, um doce de pessoa, treinava para
ser uma monja! Oh, ela era bastante altiva. Porém deveras
12
 devota, ela queria gerar um filho em tributo à Mãe! Quem
sou eu para resistir?”.
● Clia Senlon. “Clia era amiga de Hesia, a garçonete me
apresentou para ela. Ela estava flertando comigo. Você não
acha que Pelara está envolvida nisso, acha?”.
● Pelara Fresk, a Garçonete. “Pelara é um verdadeiro
cupido, ela me contou tudo sobre as atitudes liberais e
incomuns dos monges em... terem amantes. Onde ela
aprendeu isso, eu não sei! Ela não faz o tipo devota”.
● Leara Prata-leal. “Não, não, não, não sou tão maluco!
Eu seria um grande tolo se me envolvesse com uma nobre!
Quando o papaizinho mandá-la voltar pra casa, você acha
que ele vai ficar feliz que sua filha venha junto com um
aldeão?”.
● Os Assassinatos. “Não fui eu! Não fui eu! Pelara, a
garçonete, diz que os corpos não tem marcas e que se trata
de magia negra! Eu pareço um conjurador das trevas pra
vocês?”.
Rory jura inocência, mas não irá voluntariamente ao
Mosteiro, a não ser que seja ameaçado.
Continuidade
Independentemente de Rory estar com o grupo ou
não, continue com a seção apropriada, a seguir: “A Lei
da Multidão”, se o vulto estiver vivo ou “Os Servos da
Assembleia”, se o vulto for morto.
A Lei da Multidão
Jogue esta seção somente se o vulto sobreviveu e estiver
com o grupo quando eles se aproximarem do Mosteiro.
Com os boatos sobre os assassinatos, Drask Milliano
retornou com um bando para se vingarem do vulto.
Drask e seu bando de mercenários maltrapilhos bloqueia
a passagem dos aventureiros para o Mosteiro. Eles lutam
como um grupo de cinco veteranos.
Sob a luz da lua, Drask e um grupo de homens armados
ficam em linha bloqueando a estrada principal que leva ao
Mosteiro.
“Entregue-nos o vulto. Pouco nos importamos com carta
que carregam. Vamos lidar com esse monstro e seguir nosso
rumo”. O vulto dá um passo atrás e se esconde atrás do
grupo. “Eu me rendi a vocês de boa-fé, aventureiros. Não os
deixem me pegar”.
“Não é da nossa alçada o que você fez ou deixou de fazer!”,
Drask diz. “Você vai morrer do mesmo jeito, incluindo aqueles
que te protegem!”.
Escolha
Os aventureiros podem entregar Rastic, o Vulto, se quiserem.
Continue para “Continuidade” abaixo. Não premie com
experiência por inimigos derrotados neste momento.
Se o grupo escolher proteger Rastic, a batalha é
inevitável.
Táticas
Os cinco veteranos estão determinados a matar o vulto. Eles
escolherão incapacitá-los em vez de matar os aventureiros.
Apesar da fanfarronice, estes mercenários não estão
dispostos a cometer um crime capital em Cormyr. Estes
homens revoltados lutam até que o último seja morto ou
incapacitado.
Ajustando o Encontro
Aqui estão algumas sugestões para ajustar este encontro.
Elas não são cumulativas.
● Equipe muito fraca remova dois veteranos.
● Equipe fraca remova um veterano.
● Equipe forte ou muito forte Adicione um veterano.
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Tesouro
Rastic tem uma bolsa de cinto com 6 safiras de 50 PO.
Recompensas
Se a equipe se negou a entregar Rastic, premie 100 EXP
ao final da aventura para cada personagem, como uma
recompensa da história.
Continuidade
O grupo agora tem a atenção de toda a vila. Os aldeões
estão curiosos sobre o vulto e andam atrás dos aventureiros
à medida que eles se aproximam das portas cerradas do
santuário. Continue para a Parte 5.
Os Servos da Assembleia
Jogue essa seção apenas se o vulto sobreviveu e não estiver
com os aventureiros quando eles se aproximarem do
Mosteiro.
Com os boatos sobre os assassinatos e com a população
amedrontada, há apenas uma ponta solta para a Assembleia
ter que lidar – os aventureiros. Cinco homens armados
usando o símbolo de Chauntea, trajando peitorais, estão
à postos na escadaria do Mosteiro. Eles lutam como um
grupo de cinco veteranos.
Sob a luz do luar, cinco homens armados estão à postos nos
degraus. Um deles é Drask Milliano e sua peitoral ainda está
meio desafivelada. Eles permanecem como se estivessem
meio sonolentos, trocando o apoio de uma perna para
outra. Drask fala em uma voz monótona e mortiça.
“Não avancem. A Abadessa nos ordenou para levá-los para
dentro. Levantem suas mãos e se rendam”.
Os guardas, como se fossem um, sacam suas espadas e
ficam de prontidão.
“Nós temos a autorização da Abadessa para matá-los se
vocês não se entregarem. Chauntea, a Mãe, nos perdoará por
conta do que tivermos que fazer”.
Escolha
Estes homens enfeitiçado não podem ser dissuadidos. O
grupo pode se render. Se o fizerem, continue diretamente
para a Parte 5. Não premie com experiência por inimigos
derrotados neste momento.
Se o grupo se negar a se render, a batalha é inevitável.
Táticas
Os cinco veteranos estão determinados a matar os membros
do grupo. Eles não se renderão ou aceitarão rendição. Estes
homens revoltados lutam até que o último seja morto ou
incapacitado.
Ajustando o Encontro
Aqui estão algumas sugestões para ajustar este encontro.
Elas não são cumulativas.
● Equipe muito fraca remova dois veteranos.
● Equipe fraca remova um veterano.
● Equipe forte ou muito forte Adicione um veterano.
Continuidade
O grupo agora tem a atenção de toda a vila. Os moradores
estão com medo e mantêm distância do grupo à medida
que eles se aproximam das portas cerradas do santuário.
Continue para a Parte 5.
13

Parte 5: A Garra do
Inverno
Esta parte é o confronto final entre o grupo e a assembleia
de penanggalan.
Entrada do Santuário
Quando o grupo entra no santuário, eles se deparam com
uma cena macabra. Os corpos dos peregrinos cobrem
o chão, e vários monges andam por entre os cadáveres.
Na plataforma, a assembleia aguarda pelo grupo. Leia o
seguinte e, em seguida, continue com a seção apropriada,
dependendo se o grupo entra por conta própria ou sob
escolta armada.
O santuário vagamente iluminado é a visão de um pesadelo.
Os corpos gemendo e despedaçados de uma dúzia de
peregrinos cobrem o chão.
Sangue encharca a cena. Um punhado de monges com
olhos mortos, vagam pelo santuário e atacam com porretes
para dar golpes mortais nos peregrinos que ainda estão
vivos.
No topo da plataforma está a figura, ainda respirando,
do Alto Mestre das Colheitas cercado por três figuras. A
Abadessa, a Garçonete e a Orc.
Se o Grupo for Trazido sob Escolta Armada
Leia o seguinte e, em seguida, continue para “O Confronto
Final”.
As portas se fecham atrás de vocês, e um baque forte ecoa
através da câmara assim que o caminho de volta é barrado
do outro lado.
Se o Grupo Vier por Conta Própria
Leia o seguinte e, em seguida, continue para “O Confronto
Final”.
As portas se fecham atrás de vocês, e um baque forte ecoa
através da câmara assim que o caminho de volta é barrado
do outro lado.
O Confronto Final
A assembleia não tem nada a perder, já que elas procuram
causar a maior destruição possível antes de fugir para
restabelecer sua assembleia em um novo local.
“Vocês são muito espertos ou muito tolos. Seja o que for, vocês
chegaram tarde”, a Abadessa vangloria-se. “Estaremos longe
daqui antes que o sol se erga!”.
Os monges andando pelo salão voltam-se para o seu
grupo e emitem um coro de risos roucos e ásperos. As
bocas deles se alongam, revelando caninos. Sangue cobre
a boca e pescoço dos monges. Somente as presas deles são
brancas reluzentes.
Pelara, a Garçonete, grita em êxtase, então começa
a tremer. As outras duas mulheres começam a tremer
também, e logo sangue se derrama de cortes abertos em
seus pescoços. Minúsculas asas de morcego crescem de
suas gargantas abertas, e com um som de algo se rasgando
e rompendo, as cabeças se separam dos corpos.
As cabeças estremecem por apenas um momento e,
em seguida, puxam o restante dos órgãos internos dos
corpos das mulheres para fora das cavidades do tórax. As
entranhas todas, presas às cabeças voadoras, se estendem
como tentáculos aderentes para afastar os corpos, agora
inúteis.
As cabeças separadas alçam voo e riem histericamente
enquanto avançam em direção a vocês.
O confronto final começou! As três penanggalan atacam o
grupo enquanto os monges ficam em silêncio.
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Táticas
As três penanggalan procuram matar os personagens,
e priorizam conjuradores e personagens que podem
causar danos mágicos. Se algum dos monges participar do
combate (veja Ajustando o Encontro), eles procuram cercar
os personagens que lutam corpo a corpo primeiro, focando
seus ataques em um alvo de cada vez. Eles lutam como
rufiões. Se as penanggalan forem mortas, os monges que
participam da luta são automaticamente incapacitados.
Ajustando o Encontro
Aqui estão algumas sugestões para ajustar este encontro.
Elas não são cumulativas.
● Equipe muito fraca Cada penanggalan tem 44 pontos
de vida, e adicione 2 monges (rufiões)..
● Equipe fraca remova Cada penanggalan tem 44 pontos
de vida, e adicione 3 monges (rufiões).
● Equipe forte Adicione 3 monges (rufiões).
● Equipe muito forte Adicione 4 monges (rufiões).
Tesouro
O colar de diamantes de Pelara vale 500 PO.
Continuidade
Após a batalha, os aldeões correm para o santuário e
começam o trabalho de ajudar os peregrinos sobreviventes.
O Alto Mestre das Colheitas se recupera e o grupo pode
voltar para casa para resgatar sua recompensa, como dito
na Carta Real.
Epílogo
Por causa dos muitos possíveis desfechos e a curiosidade
natural dos jogadores, esta aventura tem um epílogo
especial.
Leia o epílogo a seguir em voz alta, começando com a
Introdução do Epílogo e, em seguida, leia apenas as seções
a seguir que se aplicam com base no que o grupo descobriu
durante a aventura. Certifique-se de terminar com a seção
Final do Epílogo.
Alguns grupos podem ter “desbloqueado” todos os
parágrafos. Outros podem apenas ter conseguido alguns
detalhes.
Depois que você terminar de ler o epílogo, a aventura
está concluída e a experiência e o tesouro podem ser
premiados.
Introdução ao Epílogo
Quando retornam pela sua Carta, vocês recebem a
recompensa prometida: 500 peças de ouro para dividir
entre si. O ouro é um consolo pequeno pelos horrores que
testemunharam, e por algum tempo vocês relembram o
que aconteceu e ficam imaginando se não poderiam ter
descoberto mais sobre o ocorrido.
Se o Grupo Confrontou Drask Milliano
Drask Milliano era um mercenário que se apaixonou pela
mulher errada. Leara Leara Prata-leal era um péssimo
par, porém é fato que não se escolhe quem se vai amar.
Os Prata-leal negam quaisquer detalhes, é claro, dispostos
apenas a admitir que sua filha morreu em “um acidente” no
Mosteiro.
Se o Grupo Confrontou Rory Boaventura
O bardo, Rory Boaventura, achou que tinha encontrado
um estilo de vida que era bom demais para ser verdade.
E de fato era. A criatura posando como garçonete levou
adoradoras de Chauntea voluntariamente para a cama
dele, apenas para matá-las mais tarde, quando as mulheres
estavam grávidas.
14
 Esta era a única coisa que as vítimas tinham em comum.
O horror das criaturas que fariam tal coisa é quase demais
para suportar, e demora um tempo antes que vocês
consigam dormir durante a noite ao pensar nisso.

Se o Grupo Interrogou Rastic Oberan

O vulto Rastic era um bode expiatório. O monstro posando
como uma orc, Pumfra, o manteve alimentado na floresta
como um plano de fuga. Só lhe foi permitido viver pois este
era uma desculpa conveniente. E seu grupo quase entrou
no plano.

Se o Grupo Matou Rastic Oberan

Na época, pareceu uma boa ideia matar o vulto. Vocês
relembram as escolhas que fizeram e desejam o terem
ouvido mais. Talvez mais vidas poderiam ter sido salvas.

Se Rastic Sobreviveu à Aventura

Por fim, Rastic Orberan foi levado à justiça. A sentença para
ele foi o exílio, como era de se esperar. Os nobres de Cormyr
estavam demasiado temerosos de permitir que ele vivesse
livre, mas foram demasiado honrados para executar ou
aprisionar um homem que não tinha feito nada de errado.

Se o Grupo Matou Alguns dos Homens

Armados (incluindo todos os monges do
mosteiro) ao Retornarem a Huthduth
Vindos do Cemitério
A coroa perdoou vosso grupo pelos assassinatos que
cometeram durante a missão que assumiram. Pareceu
uma coisa pequena se comparado à destruição dos
monstros hediondos. Ainda assim, vocês não serão mais
bem-vindos nas passagens dos Picos da Tempestade. É um
mundo grande e talvez vocês não precisem voltar para lá
novamente.

Se o Grupo Poupou Todos os Homens

Armados (incluindo quaisquer monges
do mosteiro) ao Retornarem a Huthduth
Vindos do Cemitério
Os homens que vocês tiveram que enfrentar ao retornar
a Huthduth não têm recordações dos acontecimentos.
Eles devem ter ficado sob feitiço das criaturas hediondas
no Mosteiro. E pensar que vocês chegaram tão perto de
assassiná-los.

Se um Membro do Grupo Comprou o Livro

“Grimório dos Mortos-Vivos”, por Hastel
Trívia-bruxo
Se obra acaso ou destino, o livro que vocês compraram nas
Preciosidades de Cibele, continha algumas respostas. As
criaturas que vocês mataram têm um nome - Penanggalan.
As terríveis criaturas são um tipo de vampiro vindo da
distante Kara-Tur, e têm um apetite em especial. Eles vivem
do sangue das mulheres que estão esperando para dar a
luz, consumindo a essência da vida da mãe e da criança que
está por nascer. O conhecimento não os conforta. Em vez
disso, vocês se encontram folheando as outras páginas do
Grimório imaginando que outro mal poderia estar lá fora.

Final do Epílogo
Embolsando a recompensa recebida pela Carta, vocês saem
do escritório do tesouro da coroa um pouco mais ricos, mas
mudados para sempre.

15
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Recompensas
Certifique-se que os jogadores anotem suas recompensas
nas fichas de personagem.

Experiência
Some toda a experiência de combate ganha para inimigos
derrotados e divida pelo número de personagens presentes
no combate. Para a experiência fora de combate, as
recompensas são listadas por personagem. Dê a todos os
personagens do grupo experiência fora de combate, exceto
quando indicado o contrário.
Recompensa de Combate
Nome do Inimigo EXP por Inimigo
Catoblepas 1.800
Nobre 25
Penanggalan 1.800
Rufião 100
Veterano 700
Wyvern 2.300

Recompensa Fora de Combate

Tarefa ou Missão EXP por Personagem
Encontrar as cartas de Leara 50
Provar o Queijo da Morte ou o Leite 50
Pestilento
Descobrir os planos de Drask e Leara 100

A recompensa total mínima para cada personagem

participando desta aventura é de 4.500 pontos de
experiência.
A recompensa total máxima para cada personagem
participando desta aventura é de 7.500 pontos de
experiência.

Tesouro
Os personagens recebem o tesouro a seguir, dividido entre
o grupo. Os personagens devem tentar dividir o tesouro
de forma equivalente sempre que possível. Os valores em
peças de ouro listados para equipamentos vendáveis são
calculados tendo como base seu preço de venda, não seu
preço de compra.
Recompensa em Tesouro
Nome do Item Valor em PO
90 kg de Queijo da Morte 100
Joias de Rastic 300
Gargantilha de Pelara 500
Recompensa da Carta Real 500

Adaga +1 de Leara
Arma, incomum
Este punhal de qualidade é feito com maestria em platina e
prata, e é perceptivelmente morno ao toque.

Renome
Todos os personagens ganham um ponto de renome por
participar desta aventura.

Período de Inatividade
Cada personagem recebe dez dias de inatividade na
conclusão desta aventura.

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Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
 Penanggalan
Apêndice: Estatísticas Morto-vivo Minúsculo, caótico e mau

dos Monstros e PdMs Classe de Armadura 15 (armadura natural)

Catoblepas
Monstruosidade Grande, neutro e mau
Classe de Armadura 17 (armadura natural)
Pontos de Vida 102 (12d10+36)
Deslocamento 9m
FOR DES CON INT SAB
19 (+4) 10 (+0) 16 (+3) 3 (–4) 11 (+0)
Perícias —
Sentidos Percepção passiva 10
Idiomas —
Nível de Desafio 5 (1.800 EXP)
Feiura Assombrosa. Quando uma criatura que possa ver
o Catoblepas começa sua vez no alcance de 9 metros
dele, o monstro pode forçá-la a fazer uma salvaguarda de
Constituição CD 15. Uma criatura que falhe fica atordoada e
começa a vomitar incontrolavelmente. A criatura atordoada
pode repetir a salvaguarda no final de cada uma das vezes
dela, encerrando o efeito com um sucesso.
A menos que seja surpreendida, uma criatura pode
desviar seus olhos para evitar a salvaguarda no início da
vez dela. Se fizer isto, ela não poderá ver o catoblepas até o
início da próxima vez dela, quando poderá desviar seus olhos
novamente. Se a criatura olhar para o catoblepas nesse meio
tempo, ela deve fazer a salvaguarda imediatamente.
Ações
Ataques Múltiplos. O catoblepas usa os chifres e, em seguida,
usa o balançar de cauda contra até três alvos separados.
Chifres. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +7 para acertar,
alcance 1,5m, um alvo. Dano: 17 (2d12+4) pontos de dano
perfurante.
Balançar de Cauda. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +7 para
acertar, alcance 1,5m, um alvo. Dano: 9 (1d8+4) pontos de
dano cortante.
Pontos de Vida 61 (11d4+33)
Deslocamento 3m, voo 12m
FOR DES CON INT SAB CAR
15 (+2) 16 (+3) 16 (+3) 11 (+0) 12 (+1) 12 (+1)
Perícias Furtividade +6, Percepção +4
Resistência a Dano cotundente, cortante e perfurante de
CAR ataques não mágicos
Sentidos visão no escuro 18m, Percepção passiva 13
4 (–3) Idiomas o idioma que conhecia em vida
Nível de Desafio 5 (1.800 EXP)
Regeneração. O penanggalan recupera 10 pontos de vida no
início de sua vez se tiver pelo menos 1 ponto de vida e não
estiver sob a luz solar. Se o penanggalan sofrer dano radiante
ou o dano de água benta, esta característica não funciona no
início da vez seguinte dele.
Ações
Ataques Múltiplos. O penanggalan usa sua Presença
Aterradora. Em seguida, ele faz dois ataques, apenas um dos
quais pode ser um ataque de mordida.
Entranhas Sufocadoras. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +6
para acertar, alcance 6m, um alvo. Dano: 14 (3d6+3) pontos
dano contundente, o alvo é agarrado e o penanggalan pode
escolher mover-se para um espaço adjacente ao alvo. Este
movimento não provoca ataques de oportunidade.
Presença Aterradora. Cada criatura à escolha, à vista e no
alcance de 18 metros do penanggalan deve ser bem-sucedido
em uma salvaguarda de Sabedoria CD 15 ou ficará assustada
durante 1 minuto. A criatura pode repetir a salvaguarda no
final de cada uma das vezes dela, terminando o efeito sobre
si com um sucesso. Se a salvaguarda da criatura for bem-
sucedida ou o efeito terminar para ela, esta fica imune à
Presença Aterradora de qualquer penanggalan por 24 horas.
Rufião (Monges de Chauntea)
Humanoide Médio (qualquer raça), qualquer alinhamento não bom

Classe de Armadura 11 (armadura de couro)

Nobre (Rastic Oberan) Pontos de Vida 32 (5d8+10)
Humanoide Médio, neutro e mau Deslocamento 9m

Classe de Armadura 15 (peitoral)

Pontos de Vida 9 (2d8)
FOR DES CON INT SAB CAR
Deslocamento 9m 15 (+2) 11 (+0) 14 (+2) 10 (+0) 10 (+0) 11 (+0)

FOR DES CON INT SAB CAR Perícias Intimidação +2

Sentidos Percepção passiva 10
11 (+0) 12 (+1) 11 (+0) 12 (+1) 14 (+2) 16 (+3) Idiomas qualquer idioma (geralmente Comum)
Nível de Desafio 1/2 (100 EXP)
Perícias Enganação +5, Intuição +4, Persuasão +5
Sentidos Percepção passiva 10 Táticas de Bando. O rufião tem vantagem em uma jogada de
Idiomas quaisquer dois idiomas ataque contra uma criatura se pelo menos um dos aliados do
Nível de Desafio 1/8 (25 EXP) rufião estiver a 1,5 metro da criatura e o aliado não estiver
incapacitado.
Ações Ações
Rapieira. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +3 para acertar,
Ataques Múltiplos. O rufião faz dois ataques corpo a corpo.
alcance 1,5m, um alvo. Dano: 5 (1d8+1) pontos de dano
perfurante. Maça. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +4 para acertar, alcance
1,5m, um alvo. Dano: 5 (1d6+2) pontos de dano contundente.
Besta Pesada. Arma de Ataque à Distância: +2 para acertar,
alcance 30/120m, um alvo. Dano: 5 (1d10) pontos de dano
perfurante.

17
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Veterano (Drask Milliano e
Mercenários)
Humanoide Médio (qualquer raça), qualquer alinhamento

Classe de Armadura 17 (cota de talas)

Pontos de Vida 58 (9d8+18)
Deslocamento 9m

FOR DES CON INT SAB CAR

16 (+3) 13 (+1) 14 (+2) 10 (+0) 11 (+0) 10 (+0)

Perícias Atletismo +2, Percepção +2

Sentidos Percepção passiva 12
Idiomas qualquer idioma (geralmente Comum)
Nível de Desafio 3 (700 EXP)

Ações
Ataques Múltiplos. O veterano faz dois ataques com a espada
longa. Se ele tiver uma espada curta sacada, ele também
pode fazer um ataque com a espada curta.
Espada Longa. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +5 para acertar,
alcance 1,5m, um alvo. Dano: 7 (1d8+3) pontos de dano
cortante, ou 8 (1d10+3) pontos de dano cortante se usada
com as duas mãos.
Espada Curta. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +5 para acertar,
alcance 1,5m, um alvo. Dano: 6 (1d6+3) pontos de dano
perfurante.
Besta Pesada. Arma de Ataque à Distância: +2 para acertar,
alcance 30/120m, um alvo. Dano: 5 (1d10) pontos de dano
perfurante.

Wyvern
Dragão Grande, imparcial

Classe de Armadura 13 (armadura natural)

Pontos de Vida 110 (13d10+39)
Deslocamento 6m, voo 27m

FOR
19 (+4)
DES
10 (+0)
CON
16 (+3)
INT
5 (–3)
SAB
12 (+1)
CAR
6 (–2)
Agradecimentos
Nossos agradecimentos especiais vão para John
Perícias Percepção +4
Prichard, o autor de Claw of Winter, por nos autorizar
Sentidos visão no escuro 18m, Percepção passiva 14 a traduzir o material dele, pela confiança dada e
Idiomas — pelo acompanhamento e entusiasmo durante a
Nível de Desafio 6 (2.300 EXP) evolução do trabalho. Como conhecedor de latim
e espanhol, ele esteve apto a entender nossas
Ações traduções e, inclusive, opinou nas localizações dos
Ataques Múltiplos. O wyvern faz dois ataques: um com a sua
nomes, muitos, sugestão dele.
mordida e um com o seu ferrão. Enquanto estiver voando, ele
pode usar suas garras no lugar de outro ataque.
Mordida. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +7 para acertar,
alcance 3m, um alvo. Dano: 11 (2d6+4) pontos de dano Disso, mais parcerias virão!
perfurante.
Perfurante. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +7 para acertar,
alcance 1,5m, um alvo. Dano: 13 (2d8+4) pontos de dano
Créditos
cortante. Líderes de Projeto Augusto Assad Luppi Ballalai, Daniel
Bartolomei Vieira, Matheus Gomes Velho, Ricardo Costa
Ferrão. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +7 para acertar, alcance
3m, um alvo. Dano: 11 (2d6+4) pontos de dano perfurante. Autor John Prichard
O alvo deve fazer uma salvaguarda de Constituição CD 15,
sofrendo 24 (7d6) pontos de dano de veneno em uma falha, Tradução Augusto Assad Luppi Ballalai e Daniel
ou a metade do dano em um sucesso. Bartolomei Vieira
Revisão Augusto Assad Luppi Ballalai, Daniel Bartolomei
Vieira, Matheus Gomes Velho, Ricardo Costa
Diagramação Daniel Bartolomei Vieira
Arte Gráfica Daniel Bartolomei Vieira e Ricardo Costa
Desenvolvimento do Logo Aventureiros dos Reinos
Starter Arquitetura e Design
Arte de Capa Critical-Hit.Biz
18
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Apêndice: Folheto 1 – Carta Real de Cormyr

19
Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Apêndice: Mapa de Huthduth e Região

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Proibida a revenda. Permissão concedida para imprimir ou fotocopiar este documento apenas para uso pessoal. A Garra do Inverno
Apêndice: Folheto 2 – Carta de Leara

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