Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Reparação em Instalações
Elétricas Residências
Reparação em Instalações Elétricas
Residenciais
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Sumário
3
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
4
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Manutenção Preventiva
Manutenção realizada no intuito de diminuir a possibilidade de anormalidade em uma
instalação elétrica ou equipamentos instalados, evitando a deterioração precoce de um
serviço prestado. É uma ação planejada, programada e preparada para acontecer antes do
provável acontecimento de uma anomalia, ou seja, é a ação de intervenções, inspeções,
ajustes, no intuito de prevenir possíveis anomalias precoces na instalação elétrica.
Manutenção Corretiva
Manutenção realizada para corrigir ou substituir equipamentos ou componentes que se
desgastaram ou falharam e que levaram a instalação ou o equipamento a uma parada não
programada, seja por falha em um trecho ou pane em um ou mais componentes da
instalação.
5
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
6
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Planos de Manutenção
7
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
8
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Relação de Equipamentos que a contratada deverá ter disponível para uso comum das
equipes. Caso haja necessidade de outros equipamentos necessários para a execução dos
serviços, a contratada deverá providenciá-los sem ônus adicionais a contratada.
Conjunto temporário de aterramento
Fonte de luz de emergência
Megger
Multímetro digital:
Amperímetro Alicate:
Relação de Ferramentas que a contratada deverá ter disponível para uso comum das
Equipes. Caso haja necessidade de outras ferramentas / instrumentos necessários para a
execução dos serviços, a contratada deverá providenciá-las sem ônus adicionais à
contratante.
Canivete para eletricista
Escada de madeira de abrir
Jogo de chaves de fenda (haste isolada);
Chave de fenda Philips 1/8" x 3" ponta nº 0;
Chave de fenda Philips 5/16" x 6" ponta nº 3;
Jogo de chaves soquete (polegada);
Alicate de corte diagonal 6" (cabo isolado);
Alicate de bico 6" (cabo isolado);
Alicate universal 8" (cabo isolado).
9
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
10
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
11
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
12
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições
estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo
conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item
10.8
13
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer
alguma das situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e
organização do trabalho.
14
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Existem vários instrumentos para medições dessas grandezas elétricas, mas, neste capítulo,
estudaremos alguns deles.
Instrumento digital
O multímetro digital e o volt-amperímetro alicate são instrumentos dotados de múltiplas
funções: com eles é possível fazer medições de tensão, corrente e resistência. Com alguns
de seus modelos pode-se, também, testar componentes eletrônicos, e até mesmo medir
outros tipos de grandezas.
15
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Multímetro digital
Com a utilização do multímetro digital, a leitura dos valores observados é de fácil execução,
pois eles aparecem no visor digital, sem a necessidade de interpretação de valores como
ocorre com os instrumentos analógicos, ou seja, que têm um mostrador com um ponteiro.
Quando não se tem ideia do valor a ser medido, inicia-se pela escala de maior valor, e de
acordo com o valor observado, diminui-se a escala até um valor ideal.
Observação
Nunca se deve mudar de escala ou função quando o instrumento de medição estiver
conectado a um circuito ligado, porque isso poderá causar a queima do instrumento.
Para a mudança de escala, deve-se desligar antes o circuito. Para a mudança de função,
deve-se desligar o circuito, desligar as pontas de prova, e selecionar a função e escala
apropriadas antes da ligação e conexão das pontas de prova no circuito.
16
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
17
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Volt-amperímetro alicate
Para a medição de tensão e resistência com o volt-amperímetro alicate deve-se seguir os
mesmos procedimentos empregados na utilização do multímetro.
Na medição de corrente elétrica, o manuseio do volt-amperímetro alicate difere do
manuseio do multímetro, pois com ele não é necessário interromper o circuito para colocá-
lo em série. Basta abraçar o condutor a ser medido com a garra do alicate.
Megôhmetro
O megôhmetro é um instrumento portátil utilizado para medir a resistência de isolação das
instalações elétricas, motores, geradores e transformadores.
Na parte externa, possui dois bornes de conexão e um botão para ajustar o instrumento no
momento de se efetuar a medição.
18
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Existem megôhmetros sem esse botão, nos quais a tensão do gerador se mantém constante,
independentemente da velocidade do giro da manivela.
Quando a instalação elétrica ou o aparelho que se está testando destina-se a trabalhar com
alta tensão, deve-se utilizar megôhmetros de maior alcance, de 1.000 ou 10.000 megohms,
cujo gerador proporciona uma tensão de 2.500 ou 5.000V.
Resistência de isolação
A resistência de isolação é medida pelos megôhmetros e existem vários fatores que
interferem na medição a saber:
• Temperatura ambiente e da máquina;
• Tipo de construção, potência e tensão;
• Umidade do ar e do meio envolvente;
• Condições da máquina, ou seja, se é nova, recuperada, estocada;
• Qualidade dos materiais usados e seus estados.
19
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Alicates
O alicate universal é o modelo mais conhecido e usado de toda a família dos alicates. Os
tipos existentes no mercado variam principalmente em relação ao acabamento e ao formato
da cabeça.
Esse tipo de alicate é uma das principais ferramentas usadas pelo eletricista, pois serve para
prender, cortar ou dobrar condutores.
Este alicate é composto de dois braços articulados por um pino ou eixo, que permite abri-lo
e fechá-lo, e em uma das extremidades se encontram suas mandíbulas. São encontrados
nos comprimentos de 150mm, 165mm, 175mm, 190mm, 200mm, 210mm e 215mm.
20
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
O alicate de corte diagonal serve para cortar condutores. É encontrado nos comprimentos
de 130mm e 160mm.
Alicate de bico redondo é utilizado para fazer olhal em condutores com diâmetros
diferentes, de acordo com o parafuso de fixação. É encontrado nos comprimentos de
130mm e 160mm.
O alicate decapador possui mandíbulas reguláveis para decapar a isolação com rapidez e
sem danificar o condutor. Tem comprimento padronizado conforme o diâmetro do
condutor.
Outro alicate usado pelo eletricista instalador é o alicate gasista, também chamado de
alicate bomba d’água, que possui mandíbulas reguláveis, braços não isolados e não tem
corte. Serve para montar rede de eletrodutos, e especificamente buchas e arruelas. É
encontrado nos comprimentos de 160mm, 200mm e 250mm.
21
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Chave de fenda
A chave de fenda comum ou chave de parafuso é uma ferramenta manual utilizada para
apertar e desapertar parafusos que apresentam uma fenda ou ranhura em suas cabeças.
Ela é constituída por uma haste de aço-carbono ou aço especial, com uma das extremidades
forjada em forma de cunha e outra, em forma de espiga prismática ou cilíndrica estriada,
encravada solidamente em um cabo.
O cabo normalmente é feito de material isolante rígido com ranhuras longitudinais que
permitem uma boa empunhadura do operador e impedem que a ferramenta escorregue da
mão.
A região da cunha da chave de fenda é temperada para resistir à ação cortante das ranhuras
existentes nas fendas dos parafusos. O restante da haste deve apresentar uma boa
tenacidade para resistir ao esforço de torção quando a chave de fenda estiver sendo
utilizada.
Para permitir o correto ajuste na fenda do parafuso, as chaves de fenda comuns de boa
qualidade apresentam as faces esmerilhadas em planos paralelos, próximo ao topo.
22
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Além da chave de fenda comum, existem alguns outros modelos indicados para o uso em
trabalhos da área eletroeletrônica. Elas são:
• Chave Philips;
• Chave tipo canhão.
Chave Philips: A chave Philips é uma variante da chave de fenda. Nela, a extremidade da
haste, oposta ao cabo, tem o formato de cruz. É usada em parafusos que usam este tipo de
fenda.
Chave tipo canhão: A chave tipo canhão tem na extremidade de sua haste um alojamento
com dimensões iguais às dimensões externas de uma porca. Esse tipo de chave serve para
a colocação de porcas.
Para evitar acidentes, ao apertar parafusos, a peça deve estar apoiada em um lugar firme.
Do contrário, a chave poderá escorregar e causar ferimentos na mão que estiver segurando
a peça.
23
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Escadas
A escada é um equipamento utilizado pelo eletricista para que possa realizar trabalhos em
diferentes alturas. Elas são encontradas basicamente em três modelos diferentes:
• Escada simples;
• Escada dupla;
• Escada com apoio.
A escada simples é constituída basicamente por degraus e pernas. Esse tipo de escada só
pode ser usado em locais que ofereçam apoio a sua parte superior, como por exemplo
paredes.
O apoio contra as paredes deve ter uma inclinação tal, que os pés fiquem distantes da
parede aproximadamente ¼ do comprimento “L”.
24
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Ao utilizar essa escada, deve-se solicitar o auxílio de outra pessoa para segurá-la firmemente
antes da subida. Se possível, o último degrau deve ser amarrado no ponto de apoio para
que a escada não escorregue de lado.
As escadas duplas e com apoio são semelhantes na forma construtiva, diferindo apenas na
utilização. A escada dupla permite a subida de duas pessoas, enquanto que a escada com
apoio permite a subida de somente uma.
Esses tipos de escada não precisam ser apoiadas em paredes, porque possuem dois lados
que se abrem com o auxílio de uma dobradiça. Além disso, um braço articulado mantém a
escada na posição aberta.
25
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Esse cinto é um equipamento de segurança usado não só para proteger o eletricista contra
quedas, mas também para transportar as ferramentas de forma prática e organizada, uma
vez que, para evitar acidentes nunca se deve carregar ferramentas no bolso.
O cinto deve ser colocado na cintura com as ferramentas encaixadas nos espaços separados
para cada uma: alicates, chaves de fendas e canivete.
Guia de náilon
O guia de náilon é utilizado para facilitar a passagem dos condutores nos eletrodutos. Na
ponta desse utensílio existe uma mola com uma esfera para guiar a haste de náilon através
das curvas.
Na outra extremidade do guia, a fixação dos condutores é feita por meio do olhal metálico,
conforme ilustração a seguir.
Após feitas as amarrações, e antes de introduzir o guia através do eletroduto, estas devem
ser isoladas com fita isolante. As amarrações devem receber uma camada de vaselina ou
talco industrial, fabricados para esse fim, à medida que o guia e as fiações forem sendo
introduzidas. Isto é feito para facilitar a passagem dos condutores pelos eletrodutos.
26
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
A segurança do trabalhador deve ser sempre item prioritário ao executar qualquer serviço,
e serviços com a eletricidade não deve ser diferente, e sim um fator a mais para atenção.
Os trâmites para avaliação e validação de novas instalações ou daquela que passaram por
reforma devem seguir um roteiro, que podemos assim estabelecer:
Documentação:
Diagrama unifilar, memorial descritivo e projeto.
Inspeção:
Inspeção visual, ensaios e “as built”
Relatórios:
Documentos que apresentam os resultados encontrados durante a inspeção e ensaios.
27
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Análise Documental
A instalação deve ser executada a partir de um projeto específico, que deve conter no
mínimo:
a) Plantas;
b) Esquemas unifilares;
c) Detalhes de montagem, quando necessário;
d) Memorial descritivo da instalação;
e) Especificação dos componentes;
f) Parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de
demanda considerados, temperatura ambiente, etc.)
Inspeção Visual
A inspeção visual tem a finalidade de garantia da correta execução da instalação, utilização
dos componentes e proteção ao usuário, comparando as informações contidas no projeto
e na norma aplicável com a instalação física. A verificação da instalação e dos componentes
tem como principal objetivo garantir se estes:
a) estão em conformidade com as respectivas normas;
b) dimensionados e instalados de acordo com a NBR 5410;
c) não apresentam danos aparentes e são capazes de garantir o seu correto funcionamento
e a segurança
Além da inspeção dos componentes utilizados, a inspeção visual deve ter como base a
análise inicial da documentação “as built” e deve cobrir ainda os itens:
a) medidas de proteção contra choques elétricos;
b) medidas de proteção contra efeitos térmicos;
c) seleção e instalação das linhas elétricas;
28
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Ensaios
Após a verificação de toda documentação e inspeção visual é chegada a hora de execução
dos ensaios da instalação. Tais ensaios são executados ao final da instalação e devem ser
executados por pessoal qualificado e acompanhado por um responsável da instalação.
Alguns testes devem ser executados com a instalação desenergizada, e sendo assim, é
imprescindível que a edificação não esteja em uso a fim de não comprometer o operacional
e a segurança dos usuários.
29
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Relatório de Inspeção
A aprovação e liberação da instalação só deverá acontecer após a execução das três etapas:
análise da documentação, inspeção e ensaios, na comprovação de conformidade das etapas
anteriores o responsável técnico emitirá um relatório, garantido que a instalação foi
devidamente inspecionada, com a garantia que toda a instalação está em conformidade
com à norma ABNT 5410.
Este relatório visa garantir a segurança da instalação e de seus usuários, e também será
parte integrante do PIE (Prontuário de Instalações Elétricas), nos casos de instalações com
carga instalada superior a 75kW, conforme a NR-10 (norma regulamentadora do ministério
do trabalho, item 10.2.4.g).
30
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Para a execução de uma instalação elétrica, o eletricista deve ter à sua disposição, uma série
de dados importantes tais como: a localização dos elementos na planta do imóvel, a
quantidade e seção dos fios que passarão dentro de cada eletroduto, qual o trajeto da
instalação, a distribuição dos dispositivos e circuitos e seu funcionamento.
Todos esses dados estão contidos neste capítulo que falará sobre diagramas de instalação.
Nele você verá que existem diversos tipos de diagramas, conhecerá suas características,
simbologia e modo de utilização.
Diagrama elétrico
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio de
símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5259, NBR 5280, NBR 5444, NBR 12519, NBR
12520 e NBR 12523.
Dos diagramas existentes, estudaremos neste capítulo três:
• Diagrama funcional;
• Diagrama multifilar;
• Diagrama unifilar.
O diagrama funcional apresenta todo o sistema elétrico e permite interpretar com rapidez
e clareza o funcionamento ou a sequência funcional dos circuitos.
Esse tipo de diagrama não se preocupa com a posição física dos componentes da instalação
elétrica.
A figura a seguir mostra um exemplo de diagrama funcional de um circuito composto por
um interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada.
31
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Os símbolos gráficos usados neste diagrama são definidos pela norma NBR 5444, para serem
usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel. Nesta planta é indicada a localização
exata dos circuitos de luz, de força, de telefone e seus respectivos aparelhos.
Veja nas tabelas a seguir, as simbologias do sistema unifilar para instalações elétricas
prediais (NBR 5444).
32
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
33
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
34
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
35
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
36
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
37
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
38
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Dispositivos de proteção
Os dispositivos de proteção dos circuitos elétricos podem ser divididos, basicamente, em:
• Fusíveis;
• Disjuntores;
• Interruptor diferencial residual (DR);
• Dispositivo de proteção contra surto (DPS);
• Relés térmicos.
Fusíveis
Os fusíveis são dispositivos de proteção destinados a interromper circuitos pelos quais
esteja circulando uma corrente de curto-circuito ou sobrecarga de longa duração.
Os fusíveis são formados por um corpo de material isolante, normalmente fibra prensada
ou porcelana no qual está inserido um fio fusível de cobre ou prata, que uma vez fundido
por sobrecarga ou curto-circuito, interrompe a corrente do circuito.
39
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Disjuntores
Disjuntores são dispositivos de manobra e proteção com capacidade de ligação e
interrupção de corrente quando surgem no circuito condições anormais de trabalho como
curto-circuito ou sobrecarga.
40
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relé bimetálico atua sobre o
mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto- circuito,
o relé eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o circuito
instantaneamente.
41
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição ligada e
houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma.
Observação
O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger.
42
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
43
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Este dispositivo deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o
neutro, passem pelo interruptor, permitindo a comparação entre as correntes de entrada e
de saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de corrente.
Abaixo temos um dos esquemas de ligação do interruptor diferencial residual:
44
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Os surtos de tensão devido a descargas atmosféricas podem ter causas diversas e serem
divididos em:
• Surtos induzidos ou indiretos – ocorrem quando as descargas atmosféricas atingem as
linhas de transmissão e distribuição de energia ou caem diretamente em árvores,
estruturas ou no solo. Nesse momento as ondas eletromagnéticas originárias pela
descarga atmosférica se propagam induzindo corrente elétrica nos condutores metálicos
que estiverem em seu raio de alcance.
• Surtos conduzidos ou diretos - ocorrem quando uma descarga atmosférica cai
diretamente sobre a instalação, a estrutura ou em um ponto muito próximo e todos os
elementos metálicos no local (inclusive o aterramento), ficam por pouco tempo com
potenciais diferentes. Essas diferenças de potencial geram correntes de surto que
circularão por diversos pontos da estrutura, pela a instalação elétrica e pelos
equipamentos por ela servidos.
• Os surtos de manobra, causados pelo súbito aumento da tensão na rede de alimentação,
normalmente originam-se na própria rede com o acionamento e desligamento de
máquinas, como por exemplo, uma máquina de solda.
45
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
• Classe III - Protetores com capacidade de desviar para a terra, descargas médias;
De forma geral, uma residência utiliza DPS classes II ou III e edificações maiores (prédios) e
locais sujeitos a descargas diretas utilizam DPS classes I ou I/II.
46
Reparação em Instalações Elétricas Residenciais
Conforme a Norma ABNT NBR 5410:2004, a instalação deve ser provida de proteção
contra sobretensões transitórias, com o uso de DPS ou por outros meios equivalentes ao
mesmo, nos seguintes casos:
• Quando a instalação for alimentada por rede de aérea, ou a própria instalação incluir
rede aérea e se situar em região sujeita a incidência de surtos induzidos ou indiretos;
• Quando a instalação se situar em região sujeita a incidência de surtos conduzidos ou
diretos.
47