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MÚLTIPLA ESCOLHA
ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM UM “X” NOS PARÊNTESES À ESQUERDA.
2. (UEL) - “Pela exploração do mercado mundial a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao
consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários, ela retirou à indústria sua base nacional. As velhas
indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente. (...) Em lugar das antigas necessidades
satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades, que reclamam para sua satisfação os produtos
das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se
bastavam a si próprias, desenvolve-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E
isso se refere tanto à produção material como à produção intelectual. (...) Devido ao rápido aperfeiçoamento dos
instrumentos de produção e ao constante progresso dos meios de comunicação, a burguesia arrasta para a torrente
da civilização mesmo as nações mais bárbaras.”
(MARX, K.; ENGELS, F.Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global, 1981. p. 24-25.)
Com base no texto de Karl Marx e Friedrich Engels, publicado pela primeira vez em 1848, podemos afirmar que
(A) desde o início, a expansão do modo burguês de produção fica restrita às fronteiras de cada país, pois o
capitalista é conservador quanto às inovações tecnológicas.
(B) o processo de universalização é uma tendência do capitalismo, já que a burguesia precisa de novos
mercados, de novas mercadorias e de condições mais vantajosas de produção.
(C) a expansão do modo capitalista de produção em escala mundial encontrou empecilhos na mentalidade
burguesa apegada aos métodos tradicionais de organização do trabalho.
(D) na maioria dos países não europeus, a universalização do capital encontrou barreiras alfandegárias que
impediram sua expansão.
(E) a dificuldade de comunicação entre os países, devido ao baixo índice de progresso tecnológico, adiou
para o século XX a universalização do modo capitalista de produção.
2. (UEM- Adaptado) - “Para o antropólogo (Luiz Eduardo Soares) a violência e o crime não são fáceis de explicar,
devendo-se evitar, sobretudo, a armadilha da generalização. Refere-se, neste caso, ao costume que se tem de
definir pobreza, desigualdade e vontade política como causas de criminalidade. Explicações como esta, segundo o
antropólogo, ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência. (...) É
reconhecida a defesa que este autor tem feito de políticas públicas preventivas voltadas, sobretudo, para os jovens
mais vulneráveis, abrindo-lhes perspectivas de reforço da auto-estima”
(ROCHA, Lucia. Uma luz sobre a violência. Revista de Sociologia, Ano II, número 15, p.25.)
Considerando o que se diz na citação acima, pode-se afirmar que a alternativa CORRETA é
(A) a violência não é um fato social, pois corresponde a atos isolados que não afetam diretamente a vida
coletiva e nem proporcionam um risco direto à ordem social.
(B) determinadas pesquisas apontam que um dos fatores da violência é a falta de limites resultantes do
Visto:
CMCG AE2/2011 – SOCIOLOGIA 2º ANO DO ENS. MÉDIO 1ª CHAMADA 2
03. (UFU-Adaptado) - A indústria de bens culturais tem sido objeto de intensos debates na sociedade e nas ciências
sociais, marcados por duas posições básicas e divergentes. Há os que a consideram uma das bases do totalitarismo
moderno, promovendo a alienação do homem, que se torna incapaz de analisar racionalmente seus produtos
seriados, repetitivos e deteriorados, tais como os filmes de enredos violentos, a música popular massiva, as notícias
curtas e superficiais. De outro lado, há os que a defendem como sistema que democratiza a cultura, por permitir a
todos o acesso à informação e ao consumo de produtos simbólicos em geral, combatendo, portanto, a mesma
alienação.
(Cf. TEIXEIRA, Coelho. O que é indústria cultural. 13ª. Ed, São Paulo, Brasiliense, 1989.)
Tendo em vista essas divergências, considere as alternativas que as expressam, tendo como referência o atual
gênero musical popular funk no Brasil.
(I) O funk é, dentre outras coisas próprias da indústria de bens culturais, resultado de uma estratégia de
marketing da indústria fonográfica, que impõe o seu consumo sem nenhum senso crítico.
( II ) O funk tornou-se um aliado de grupos políticos marginalizados por facultar-lhes a presença na mídia.
( III ) O funk expressa a identidade cultural da juventude em geral, em especial os jovens das periferias
metropolitanas onde o movimento floresceu.
( IV ) O funk, nascido espontaneamente nas periferias das grandes cidades, não necessitou do apoio da
indústria de bens culturais para tornar-se um gênero de crise social.
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) IV.
(D) I e IV.
(E) II e IV.
VERDADEIRO OU FALSO
04. (UEM - Adaptado) “Desde a inauguração da TV digital brasileira, a transmissão analógica tem sido mantida e os
dois tipos de sinal funcionam simultaneamente. De acordo com o cronograma estabelecido pelo governo federal,
Visto:
CMCG AE2/2011 – SOCIOLOGIA 2º ANO DO ENS. MÉDIO 1ª CHAMADA 3
(VASCONCELOS, Fernanda; ROSSI, Renata. TV digital: debates em torno do novo sistema. Com Ciência: revista eletrônica de divulgação científica da SBPC. Dossiê
especial TICs, no.110, 10 de agosto de 2009).
Considerando o texto acima e os seus conhecimentos sobre o tema consumo de bens culturais e relações sociais,
pode-se afirmar que:
Os aparelhos televisivos têm pouca influência nos lares rurais brasileiros, consequentemente, o
V F hábito de ver televisão constitui-se num estilo de vida eminentemente urbano.
A indústria de bens de consumo cultural faz uso dos meios televisivos para aumentar a venda de
seus produtos, a propaganda destituída de qualquer tipo de ideologia propicia liberdade de escolha
V F
e consumo, evitando assim um faturamento superior ao esperado.
CERTO OU ERRADO
06. ( ) Segundo Walter Benjamin, o consumo relaciona-se diretamente com as posições sociais: consumir
certos produtos revela algo importante sobre o status de quem consome, sobre o lugar que ocupa ou
gostaria de ocupar na hierarquia social.
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07. ( ) Para Karl Marx, no Comunismo, os trabalhadores encontram-se alienados pelo fato de não se
apropriarem dos resultados do seu trabalho nem controlarem o processo produtivo.
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09. ( ) No modo de produção capitalista, os escravos e os camponeses entregavam a sua produção ao Estado,
porém o excedente da produção era dividido igualmente por toda a população.
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10. ( ) As atividades relacionadas às artes e à atividade intelectual não podem ser consideradas trabalho, pois
não produzem riqueza material.
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PERGUNTAS SIMPLES
11. Segundo o pensamento sociológico desenvolvido a partir do século XVIII, o sistema penal humanizado deveria
“resgatar o homem (cidadão) por detrás do criminoso”. De acordo com Michel Foucault, como ocorre o processo
de humanização dos processos penais? (02 escores)
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Visto:
CMCG AE2/2011 – SOCIOLOGIA 2º ANO DO ENS. MÉDIO 1ª CHAMADA 5
12. De acordo com a abordagem sociológica de Michel Maffesoli, como podem ser caracterizadas as tribos sociais e
qual a sua motivação principal? (02 escores)
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13. Com a expansão da industrialização temos, de acordo com o a teoria de Karl Marx, o surgimento de duas novas
classes sociais. Como a divisão da sociedade, em classes sociais, origina diferentes percepções políticas?
(02 escores)
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DÊ O QUE SE PEDE
(Charge adaptada)
Considerando a charge acima e os seus conhecimentos sobre o assunto, responda os subitens a) e b).
a) Explique qual é o tipo de processo social dissociativo evidenciado pela charge. (04 escores)
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Visto:
CMCG AE2/2011 – SOCIOLOGIA 2º ANO DO ENS. MÉDIO 1ª CHAMADA 6
(www.google.com/4bp.blogspot)
As tribos urbanas apresentam características singulares e de acordo com a antropóloga Janice Caiafa, “é preciso
que tais tribos sejam compreendidas com as suas manifestações próprias”. Desta forma, as tribos urbanas
desenvolvem uma identidade e , através desta, uma identificação.
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b) De acordo com a identificação do indivíduo com uma tribo urbana, a sociedade lhe atribui um rótulo. Descreva
como ocorre esse processo de rotulação. (04 escores)
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16. O artigo 144 da nossa Constituição, quando fala na segurança pública, diz que ela “é dever do Estado e
responsabilidade de todos”. Em todo o país, nas universidades e em inúmeros centros de pesquisas, encontramos
cientistas sociais dedicados a pensar questões como essa que, em última instância, se referem à transgressão da
legalidade e ao desrespeito pela ordem Constitucional(...) .
(BOMENY, Helena, FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Coord. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. São Paulo: Ed do Brasil, 2010 – Col Aprender Sociologia.p.226.)
Visto:
CMCG AE2/2011 – SOCIOLOGIA 2º ANO DO ENS. MÉDIO 1ª CHAMADA 7
a) Explique, apresentando 03 (três) aspectos, como a questão abordada deve ser encarada pela sociedade
brasileira. (03 escores)
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b) Explique o que significa dizer que “não se deve reconhecer os ‘comandos’ dos que praticam a violência como
um Estado dentro do Estado ou até mesmo ausência do Estado”. (04 escores)
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DISCURSIVA
LEIA ATENTAMENTE O TEMA A SEGUIR E REDIJA O TEXTO NA CAIXA DE RASCUNHO COM UM MÍNIMO DE 5
(CINCO) E UM MÁXIMO DE 15 (QUINZE) LINHAS, APÓS REDIGI-LO TRANSCREVA-O PARA A CAIXA DO TEXTO
DEFINITIVO.
Considerando o texto acima e tendo presente os seus conhecimentos, discorra sobre os padrões de consumo. O
texto deverá conter:
Introdução, onde deverá conter a relação entre o consumo e a posição social do sujeito e as condições de
acesso ao consumo (01 escore).
Visto:
CMCG AE2/2011 – SOCIOLOGIA 2º ANO DO ENS. MÉDIO 1ª CHAMADA 8
- Conclusão, deve justificar a relação direta existente entre o consumo de bens e a cidadania.
(01 escore)
RASCUNHO:
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5 ________________________________________________________________________________
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TEXTO DEFINITIVO:
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