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CMCG AE4/2011 – FILOSOFIA 2º ANO DO ENS.MÉDIO 1ª CHAMADA 1

ALUNO N°: NOME: TURMA: ___________


Ten Custódio

QUESTÃO ÚNICA (50 escores)

MÚLTIPLA ESCOLHA

ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM UM “X” NOS PARÊNTESES À ESQUERDA.

2. Com relação ao confronto entre doutrinas democráticas, assinale a opção CORRETA.


UD: I - Ass.: II - Obj.: B - ID: F - Tempo: 1’

( A ) A democracia iniciou-se na Grécia antiga, como ideal do melhor governo, e continua com a mesma
estrutura até hoje.
( B ) A democracia iniciou-se na Roma antiga, como ideal do melhor governo, e continua com a mesma
estrutura até hoje.
( C ) O contrário de democracia é a plutocracia, em que há o governo dos melhores e a preponderância dos
ricos.
( D ) O marxismo não é uma doutrina comunista e sim, socialista, pois Karl Marx estudou uma doutrina sobre o
bem-estar da sociedade.
( E ) Fascismo, nazismo e integralismo são doutrinas socialistas totalitárias, opostas ao moderno
sentido de democracia.

2. A Declaração de Direitos (Billo f. Rights) da Inglaterra de 1689, a Declaração de Independência dos Estados Unidos
da América de 1776 e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, correspondente à França, são
documentos que prezam um processo abrangente, podendo ser caracterizado como
UD: II - Ass.: B - Obj.: F - ID: F - Tempo: 1’

( A ) declínio da aristocracia feudal, fim do poder monárquico e redemocratização dos Estados.


( B ) ascensão política da burguesia, que concede o poder absolutista e fortalecimento do liberalismo.
( C ) igualdade de direitos para todos, fim das monarquias e difusão das ideias iluministas.
( D ) fim dos privilégios da nobreza, organização de repúblicas e difusão do positivismo.
( E ) ampliação dos direitos da burguesia, estabelecimento de democracias e declínio do liberalismo.

2. Locke estabelece a distinção entre o público e o privado, âmbitos que devem ser regidos por leis diferentes. Assim,
o poder político não deve, em tese, ser determinado pelas condições de nascimento, bem como o Estado não deve
intervir , mas
UD: II - Ass.: C - Obj.: B - ID: F - Tempo: 1’

( A ) garantir e tutelar o livre exercício do voto, da palavra e da iniciativa pública.


( B ) de não Garantir e de não tutelar o livre exercício da propriedade.
( C ) tomar toda e qualquer propriedade, da palavra e da iniciativa pública.
( D ) garantir e tutelar o livre exercício da propriedade, da palavra e da iniciativa pública.
( E ) garantir e tutelar a religiosidade, da palavra e da iniciativa pública.

2. Se política significa “o que se refere ao poder”, resta-nos perguntar: onde é o lugar do poder na democracia?
Segundo Marilena Chaui, as determinações constitutivas do conceito de democracia são respectivamente as ideias de
UD: I - Ass.: II - Obj.: D - ID: F - Tempo: 1'
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( A ) voto, partidos políticos e corrupção.
( B ) conflito, abertura e permanência .
( C ) abertura, falta de conflito e rotatividade.
( D ) conflito, abertura e rotatividade.
( E ) falta de abertura, conflito e excesso de rotatividade.

2. O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e
leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade,
permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo. Martin Claret, 2009.

No século XVI, Maquiavel escreveu “O Príncipe”, reflexão sobre a monarquia e a função do governante. A
manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
UD: II - Ass.: A- Obj.: E - ID: F - Tempo: 1’

( A ) inércia do julgamento de crimes polêmicos.


( B ) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
( C ) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
( D ) neutralidade diante da condenação dos servos.
( E ) conveniência entre o poder tirânico e moral do príncipe.

2. Conhecido por sua obra “O Príncipe”, escrita em honra a Lourenço de Médici, Maquiavel procurou neste livro,
trabalhar a criação e a sustentabilidade de um governo monárquico. Pensou também sobre a ideia de se ater à
verdade efetiva das coisas e abordou os conceitos de virtù, ou virtude, e de fortuna, ou sorte, construindo um sólido
pensamento político. Entre outros livros do pensador florentino, destaca-se “Discursos sobre a primeira década de
Tito Lívio”, no qual realiza um estudo sobre a forma republicana de governo. Sobre Maquiavel e o seu ideal político, é
CORRETO afirmar que
UD: II - Ass.: C - Obj.: B - ID: F - Tempo: 2’

( A ) teve a República Romana como ideal político, e não os principados italianos. Nesse contexto,
trabalha a liberdade e os bons costumes, possivelmente desenvolvendo aqui, um novo sentido
para o conceito de virtù.
( B ) desenvolveu as bases para a unificação dos estados da península italiana sobre o governo do Papa e da
Igreja Romana, frente à França e ao Sacro Império Romano Germânico.
( C ) pensou os possíveis caminhos para se instalar um governo tirânico em Florença, fortalecendo, assim, a
cidade contra as ameaças externas e internas.
( D ) procurou estudar a reestruturação do ideal grego de democracia no contexto das cidades estados
italianas de sua época.
( E ) Pensou principalmente no mundo das ideias de Platão, levando consideração a importância do Demiurgo
na regência do mundo.

2. Das assertivas abaixo, são consideradas violações dos direitos humanos no Brasil, EXCETO o (a)
UD: II - Ass.: B - Obj.: F - ID: F - Tempo: 1’
( A ) detenção arbitrária, tortura e assassinato cometidos pelo governo brasileiro.
( B ) violação dos direitos de povos indígenas, a violência rural. Exemplo da situação de conflito no campo foi o
massacre em Eldorado dos Carajás, em 17 de abril de 1996, sul do Pará.
(C) a violência policial, principalmente contra negros, prostitutas, gays, travestis, os pobres,
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independentemente da cor e do sexo.
( D ) a cobrança abusiva de impostos, tais como, IPTU, IPVA e IRRF, entre outros.
( E ) violação de direitos de crianças e adolescentes; violência contra a mulher; a discriminação racial; a
violência contra defensores de direitos humanos.

2. (UEL – 2008) Leia a citação a seguir.

Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associado com toda força
comum, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece, contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre
quanto antes.

(ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. Tradução de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 32. Os Pensadores.)

Com base na citação acima e nos conhecimentos sobre o pensamento político de Rousseau, considere as
seguintes afirmativas.

I O contrato social só se torna possível havendo concordância entre obediência e liberdade.


II. A liberdade conquistada através do contrato social é uma liberdade convencional.
III Por meio do contrato social, os indivíduos perdem mais do que ganham.
IV. A liberdade conquistada através do contrato social é a liberdade natural.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas CORRETAS, mencionadas anteriormente.


UD: II - Ass.:D - Obj.:G - ID: F - Tempo: 2’

( A ) I e II.
( B ) I e III.
( C ) II e IV.
( D ) I, III e IV.
( E ) II, III e IV.

2. O Estado é a instituição social que tem a exclusividade, o monopólio da violência legítima, porque a Lei lhe confere
o direito de recorrer à violência, caso isso seja necessário. Com esse direito, a principal característica definidora do
Estado é o seu poder

(OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. 24. ed. São Paulo: Ática, 2003. p. 174)

UD: II - Ass.: C - Obj.: A - ID: F - Tempo: 1’

( A ) de coerção.
( B ) assistencialista
( C ) de investimentos financeiros
( D ) animista
( E ) relativista.

2. - Na sua principal obra, “O príncipe”, de 1513, Nicolau Maquiavel afirma que a finalidade da política se define pela
tomada e manutenção do poder. Um dos conceitos trabalhados, nessa obra, é o de virtú que significa:

1. a qualidade do dirigente de tomar e manter o poder.


2. a qualidade do homem que o capacita a realizar grandes obras e feitos.
3. o poder humano de efetuar mudanças e de controlar eventos ou poder de gerir a outra metade que não fica a
cargo da fortuna ou do destino.
4. a qualidade de quem governa que o faz ser amado e respeitado; ser respeitado é ser temido sem ser odiado.
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5. a qualidade de ser amado como um pai, embora isso caracterize o poder do déspota.
De acordo com o conceito trabalhado de virtú, assinale a alternativa que contém todas as afirmações
CORRETAS.
UD: II - Ass.: B - Obj.: E - ID: F - Tempo: 2’

(A) 1, 2, 3 e 4.
(B) 1, 2 e 5.
(C) 3 e 4.
(D) 1, 4 e 5.
(E) 2, 3 e 5.

2. A “Teoria da Autonomia dos 03 (três) Poderes” foi desenvolvida por:


UD: II - Ass.: A- Obj.: C - ID: M - Tempo: 1’

(A) Diderot.
(B) Voltaire.
(C) Montesquieu.
(D) Vico.
(E) Maquiavel.

2. A filosofia política de Thomas Hobbes, combatia as tendências liberais de sua época. Hobbes sustentava que, o
poder resultante do pacto político deveria ser:

I. ilimitado, julgando sobre o justo e o injusto, acima do bem e do mal e em que a alienação do súdito ao
soberano deveria ser total.
II. dividido entre o rei e o parlamento, superando as discórdias e disputas em favor do bem comum da
coletividade.
III. absoluto, podendo utilizar a força das armas para manter a soberania e o silêncio dos súditos.

Com base nas informações acima, assinale a alternativa que contém todas as afirmações CORRETAS.
UD: II - Ass.: C - Obj.: C - ID: M - Tempo: 2’

(A) I.
(B) II e III.
( C ) I e II.
(D) II.
(E) I e III.

2. Sobre o conceito de estado de natureza, podemos dizer que:

I para Rousseau, está relacionado à ideia do bom selvagem, quer dizer, o estágio em que os homens viveriam
em comunhão com a Natureza, desconhecendo lutas e intrigas entre si.

II se refere a uma situação pré-social na qual os indivíduos viveriam isoladamente sem regulações ou regras.

III. Hobbes define o estágio no qual os indivíduos viveriam em sucessivos períodos de confronto e paz, até
aprenderem a se respeitar mutuamente.

Com base nas informações acima, assinale a alternativa que contém todas as afirmações CORRETAS.
UD: II - Ass.: C - Obj.: A - ID: M - Tempo: 2’

( A ) I.
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( B ) I e II.
( C ) II.
( D ) II e III.
( E ) I,II e III.

2. Para Locke, os homens em estado de natureza são, cada um, juiz em causa própria; assim é necessário constituir
a sociedade civil mediante contrato social para organizar a vida em sociedade. Isto se daria através de um pacto,
tornando legítimo o poder do Estado. Pois, para ele, o poder é
UD: II - Ass.: B - Obj.: C - ID: M - Tempo: 1’

(A) encontrado na soberania do poder executivo.


(B) confiado aos governantes e não pode ser contestado em hipótese alguma.
(C) confiado aos governantes, podendo haver insurreição, caso eles não visem o bem público.
(D) absoluto e não há possibilidade de instituir-se um novo pacto.
(E) instituído pela vontade geral.

2. John Locke (1632-1704), vigoroso adversário do absolutismo, nos seus escritos políticos partiu da situação de que
os homens isolados no estado de natureza buscaram se reunir por intermédio de um contrato social, tendo em vista
a edificação da sociedade civil. Esta ação política associativa, quando concretizada, confere soberania ao Poder
UD: II - Ass.: C - Obj.: D - ID: M - Tempo: 1’

(A) Legislativo.
(B) paralelo.
(C) Executivo.
(D) Federativo.
(E) Monárquico.

2. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) faz parte dos contratualistas, porém tem uma posição inovadora em relação a
Hobbes e a Locke, quanto ao conceito de soberania. Para ele,
UD: II - Ass.: B - Obj.: F - ID: M - Tempo: 1’

( A ) a democracia direta impede que os cidadãos vivam em paz, pois libera as paixões que impedem essa paz.
( B ) soberano é o poder executivo, que tem o poder absoluto para garantir paz ao povo.
( C ) é necessário distinguir os conceitos de soberano e de governo, atribuindo ao povo a soberania
inalienável e indivisível.
( D ) a vontade geral institui o governo, que submete o povo, para garantir a paz, não podendo, portanto, ser
destituído.
( E ) O socialismo não impede que os cidadãos vivam em paz, pois libera as paixões que impedem essa paz.

2. As assertivas abaixo referem-se ao pensamento político de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).

I.No estado de natureza os indivíduos vivem isolados e vagueando pela imensa selva, sobrevivem com aquilo
que a natureza lhes oferece, desconhecem as lutas; este estágio equivale ao estado de felicidade original: o homem
é o bom selvagem.
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II.O que originou o estado de sociedade foi o aparecimento da propriedade privada, isto é, a divisão arbitrária
que define o que é meu e o que é teu; tal situação, acarretou o rompimento do estado de felicidade original.

III.O governante é o indivíduo que está investido da soberania, é ele que representa a vontade geral; sob esta
situação política, o povo transfere de livre e espontânea vontade os seus direitos civis ao governante.

Com base nas informações acima, assinale a alternativa que contém todas as afirmações CORRETAS.
UD: II - Ass.: B - Obj.: A - ID: M - Tempo: 2’

( A ) I e II.
( B ) I e III.
( C ) II e III.
( D ) I.
( E ) III.

2. O que há de comum entre as teorias dos filósofos contratualistas é que


UD: II - Ass.: D- Obj.: F - ID: M - Tempo: 1’

( A ) eles partem da análise do homem em estado de natureza, isto é, antes de qualquer


sociabilidade, tendo direito a tudo.
( B ) no estado de natureza, o homem possui segurança e paz, pois é dono de um poder ilimitado.
( C ) os interesses egoístas não existem no estado de natureza, pois os homens realizam todos os seus desejos.
( D ) as disputas evitam a guerra de todos contra todos, pois os homens desfrutam de todas as coisas.
( E ) Eles partem do pressuposto que o homem no Estado de natureza já tem um contrato social determinado.

2. Para Hobbes (1588-1679), o homem reconhece a necessidade de renunciar ao seu direito sobre todas as coisas
em favor de um "contrato". Isso implica também na abdicação de sua vontade em favor de "um homem ou
assembleia de homens, como representantes" da sua pessoa. Assim, para Hobbes, o contrato social se justifica
porque o (a) (s)
UD: II - Ass.:B - Obj.: G - ID: M - Tempo: 2’
( A ) disputas são importantes para o desenvolvimento da indústria, da agricultura, da ciência, da navegação,
enfim, é ela a responsável pelas comodidades e por todo o bem-estar dos homens.
( B ) situação dos homens, entregues a si próprios, é de segurança, de estabilidade e de felicidade, graças a
esta organização primitiva, os homens vivem sempre em paz e harmonia.
( C ) interesses egoístas predominam entre os homens, a ponto de cada indivíduo representar um
perigo emitente aos outros indivíduos, de modo que o homem se torna o lobo do próprio
homem.
( D ) disputas são importantes para a afirmação dos partidos políticos, o lobo é o homem, os eleitores são
lobos evoluídos.
( E ) homem é sociável por natureza e, por meio dela, é levado a fundar um estado social pautado pela
autoridade política, abdicando dos seus direitos em favor de um corpo político.

2. Para John Locke, filósofo político inglês, os direitos naturais do homem eram
UD: II - Ass.: A - Obj.: C - ID: M - Tempo: 1’
( A ) propriedade, servidão e família.
( B ) liberdade, propriedade e servidão.
( C ) família, propriedade e religião.
( D ) liberdade, igualdade e propriedade.
( E ) Liberdade, igualdade e fraternidade.

2. Para Thomas Hobbes e John Locke, a comunidade política era um (a)


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UD: II - Ass.: F - Obj.: B - ID: M - Tempo: 1’
( A ) artifício criado pelos homens através de um contrato.
( B ) direito natural.
( C ) mandamento divino.
( D ) imposição de poder de um único homem sobre os outros.
( E ) Aristocracia do saber.

2. Para Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), o contrato social verdadeiro e legítimo é aquele no qual:
UD: II - Ass.: B - Obj.: F - ID: M - Tempo: 1’
( A ) os indivíduos pelo pacto, reconhecem, como seus, os atos e decisões de alguém, não podendo,
legitimamente, celebrar entre si um novo pacto no sentido de obedecer a outrem, seja no que for, sem
sua licença.
( B ) o indivíduo pelo pacto, abdica de sua liberdade, mas sendo ele próprio parte integrante e
ativa do todo social, ao obedecer à lei, obedece a si mesmo sendo, portanto, livre.
( C ) pelo pacto, todos os homens associados se alienam totalmente, abdicam, sem reserva, de todos os seus
direitos em favor da comunidade, mas somente os proprietários nada perdem, porque, somente eles,
participam plenamente da sociedade civil.
( D ) pelo pacto, os homens deixam de ser livres, pois o poder soberano deve ser absoluto, ilimitado, sendo que
o pouco que seja conservado da liberdade natural do homem, instaura de novo o estado de guerra.
( E ) pelo pacto, os homens uniram-se e formaram o pacto da paz, garantindo uma tranquilidade a toda
humanidade, assim, feliz para sempre.

2. Desta guerra de todos contra todos os homens também isto é consequência: nada pode ser injusto. As noções de
bem e de mal, de justiça e de injustiça, não podem aí ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há
lei não há injustiça. (Hobbes)

Nesse trecho, retirado da obra “Leviatã”, Hobbes considera que


UD: II - Ass.: D - Obj.: C - ID: M - Tempo: 1’

( A ) os valores morais são anteriores à existência das leis civis.


( B ) o bem e o mal são valores absolutos, mas deles não depende a definição do justo e do injusto.
( C ) naturalmente os homens tendem a criar o Estado e as leis.
( D ) é o Estado que determina o sentido da lei
( E ) em nome do direito de propriedade os homens exigem a instituição do Estado.

2. “devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita
liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes as posses e pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos
limites da lei de natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem”. (Locke)

Nesse trecho, Locke define a liberdade como


UD: II - Ass.: A - Obj.: GF - ID: M - Tempo: 1’

( A ) não estar sujeito ao arbítrio de ninguém.


( B ) exercício da virtude moral.
( C ) ausência de autoridade religiosa.
( D ) agir de acordo com a lei civil.
( E ) licenciosidade, ou direito de fazer o que se quiser.

2. “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros”. (Rousseau)

Qual das seguintes afirmações abaixo a respeito dessa célebre frase que abre a obra de Rousseau, denominada o
“Contrato Social”, NÃO PODE SER ASSOCIADA ao pensamento de Rousseau?
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UD: II - Ass.:B - Obj.: D- ID:M - Tempo: 1’

( A ) Rousseau considera que a desigualdade entre os homens seja criada pela sociedade.
( B ) Todo tipo de relação social implica em subordinação.
( C ) Rousseau faz uma crítica ao processo de civilização do homem.
( D ) Os homens são naturalmente livres porque nasceram naturalmente iguais.
( E ) Os reis governam por direito divino.

2. (UEL) Leia o texto a seguir.

"Dado que todo súdito é por instituição autor de todos os atos e decisões do soberano instituído, segue-se que
nada do que este faça pode ser considerado injúria para com qualquer de seus súditos, e que nenhum deles pode
acusá-lo de injustiça".

Fonte: HOBBES, T. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza
da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 109.

Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o contratualismo de Hobbes, é CORRETO afirmar que
UD: II - Ass.: E- Obj.: A - ID: M - Tempo: 1’

( A ) a cusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça.


( B ) o poder soberano não deve obediência às leis da natureza.
( C ) antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz.
( D ) o poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos.
( E ) o soberano tem deveres contratuais com os seus súditos.

2. "A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável,
substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhe faltava. E só
então que, tomando a voz do dever o lugar do impulso físico, e o direito o lugar do apetite, o homem, até aí levando
em consideração apenas sua pessoa, vê-se forçado a agir, baseando-se em outros princípios e a consultar a razão
antes de ouvir suas inclinações".

Fonte: ROUSSEAU, J. Do contrato social. Tradução de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p.77.

Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa
CORRETA
UD: II - Ass.: E - Obj.: A- ID: M - Tempo: 2’

( A ) Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado.
( B ) O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo.
( C ) A obediência à lei que se estatui a si mesmo é liberdade.
( D ) A liberdade natural é limitada pela vontade geral.
( E ) Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites.

2. (UEL – 2004) “O maquiavelismo é uma interpretação de O Príncipe de Maquiavel, em particular a interpretação


segundo a qual a ação política, ou seja, a ação voltada para a conquista e conservação do Estado, é uma ação que
não possui um fim próprio de utilidade e não deve ser julgada por meio de critérios diferentes dos de conveniência e
oportunidade.”

(BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no pensamento de Emanuel Kant. Trad. de Alfredo Fait. 3.ed. Brasília: Editora da UNB, 1984. p. 14.)
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Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre o tema, podemos afirmar que para Maquiavel, o poder
político era
UD: II - Ass.: E - Obj.: A- ID: M - Tempo: 1’

( A ) independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito
político.
( B ) independente da conveniência e oportunidade, pois estas dizem respeito à esfera privada da vida em
sociedade.
( C ) dependente da religião, devendo ser conduzido por parâmetros ditados pela Igreja.
( D ) dependente da ética, devendo ser orientado por princípios morais válidos universal e necessariamente.
( E ) independente das pretensões dos governantes de realizar os interesses do Estado.

2. (UEL – 2004) “Não sendo o Estado ou a Cidade mais que uma pessoa moral, cuja vida consiste na união de seus
membros, e se o mais importante de seus cuidados é o de sua própria conservação, torna-se-lhe necessária uma
força universal e compulsiva para mover e dispor cada parte da maneira mais conveniente a todos. Assim como a
natureza dá a cada homem poder absoluto sobre todos os seus membros, o pacto social dá ao corpo político um
poder absoluto sobre todos os seus, e é esse mesmo poder que, dirigido pela vontade geral, ganha, como já disse, o
nome de soberania.”

(ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Trad. de Lourdes Santos Machado. 3.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1994. p. 48.)

De acordo com o texto acima e os seus conhecimentos sobre os conceitos de Estado e Soberania de Rousseau, é
CORRETO afirmar que a (o)
UD: II - Ass.: C - Obj.: A - ID: M - Tempo: 2’

( A ) soberania surge como resultado da imposição da vontade de alguns grupos sobre outros, visando a
conservar o poder do Estado.
( B ) estabelecimento da soberania está desvinculado do pacto social que funda o Estado.
( C ) Estado é uma instituição social dependente da vontade impositiva da maioria, o que configura a
democracia.
( D ) conservação do Estado independe de uma força política coletiva que seja capaz de garanti-lo.
( E ) soberania é estabelecida como poder orientada pela vontade geral e legitimada pelo pacto
social para garantir a conservação do Estado.

2. (UEL – 2005) “Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta e indivisível [...].
Ensina que, por um único e mesmo ato, os homens naturais constituem-se em sociedade política e submetem-se a
um senhor, a um soberano. Não firmam contrato com esse senhor, mas entre si. É entre si que renunciam, em
proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade nocivos à paz”.

(CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias. Trad. de Lydia Cristina. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1995. p. 73.)

Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre o contrato político de Hobbes, considere as afirmativas
a seguir.

I. A renúncia ao direito sobre todas as coisas deve ser recíproca entre os indivíduos.

II. A renúncia aos direitos, que caracteriza o contrato político, significa a renúncia de todos os direitos em favor do
soberano.

III. Os procedimentos necessários à preservação da paz e da segurança competem aos súditos cidadãos.

IV. O contrato que funda o poder político visa pôr fim ao estado de guerra que caracteriza o estado de natureza.
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Estão CORRETAS as afirmativas
UD: II - Ass.: C- Obj.: D - ID: M - Tempo: 2’

( A ) I e II.
( B ) I e IV.
( C ) II e III.
( D ) I, III e IV.
( E ) II, III e IV.

2. (UEL – 2005) “As instâncias do Poder, que os cidadãos acreditavam terem instalado democraticamente, estão,
sob o peso da crítica, em vias de perder sua identidade. A opinião não lhes confere mais o certificado de
conformidade que a legitimidade deles exige. Jürgen Habermas [...] vê nessa situação ‘um problema de regulação’. A
opinião pública, abalada em suas crenças mais firmes, não dá mais sua adesão às regulações que o direito
constitucional ou, mais amplamente, o direito positivo do Estado formaliza”.

(GOYARD-FABRE, Simone. O que é democracia?. Trad. de Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 202-203.)

Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre os Estados Democráticos de Direito na
contemporaneidade, é CORRETO afirmar que a
UD: II - Ass.: B - Obj.: A - ID: M - Tempo: 1’

( A ) atual identidade das instâncias do poder é confirmada pela “crítica”.


( B ) legalidade e legitimidade das instâncias de poder são coincidentes nos Estados Democráticos de Direito.
( C ) regulação das instituições de poder deve ser independente da opinião pública.
( D ) legitimidade das instâncias de poder deve ser baseada no direito positivo.
( E ) opinião pública é que deve dar legitimidade às instâncias de poder.

2. (UEL – 2006) “O direito de natureza, a que os autores geralmente chamam de jus naturale, é a liberdade que cada
homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou
seja, de sua vida; e consequentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como
meios adequados a esse fim.”

(HOBBES, Thomas. Leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 82.)

Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre o Estado de natureza de Hobbes, considere as
afirmativas a seguir.

I. Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência diante da ausência de uma autoridade soberana que
detenha o uso da força.

II. Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus interesses pessoais a fim de manter a própria
sobrevivência.

III. A competição e o desejo de fama passam a existir nos homens quando abandonam o Estado de natureza e
ingressam no Estado social.

IV. O homem é naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harmônica entre seus pares.

Baseando-se nas assertivas acima, podemos concluir que estão CORRETAS


UD: II - Ass.: C - Obj.: C - ID: M - Tempo: 2’

( A ) I e II.
( B ) I e IV.
Visto:
CMCG AE4/2011 – FILOSOFIA 2º ANO DO ENS.MÉDIO 1ª CHAMADA 11

ALUNO N°: NOME: TURMA: ___________


Ten Custódio

( C ) III e IV.
( D ) I, II e III.
( E ) II, III e IV.

2. (UEL – 2006) “Um povo, portanto, só será livre quando tiver todas as condições de elaborar suas leis num clima
de igualdade, de tal modo que a obediência a essas mesmas leis signifique, na verdade, uma submissão à
deliberação de si mesmo e de cada cidadão, como partes do poder soberano. Isto é, uma submissão à vontade geral
e não à vontade de um indivíduo em particular ou de um grupo de indivíduos.”

(NASCIMENTO, Milton Meira. Rousseau: da servidão à liberdade. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2000. p. 196.)

Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a legitimidade do poder do Estado de Rousseau, é
CORRETO afirmar que
UD: II - Ass.: C- Obj.: E - ID: M- Tempo: 2’

( A ) a legislação que rege o Estado deve ser elaborada por um indivíduo escolhido para tal e que se tornará o
soberano desse Estado.
( B ) a liberdade de uma nação é ameaçada quando se confere ao povo o direito de discutir a legitimidade das
leis às quais está submetido.
( C ) devido à ignorância e ao atraso do povo, devesse atribuir a especialistas competentes o papel de
legisladores.
( D ) a legitimidade das leis depende de que as mesmas sejam elaboradas pelo conjunto dos
cidadãos, expressão da liberdade do povo.
( E ) a vontade do monarca, cujo poder é assegurado pela hereditariedade, deve prevalecer na elaboração das
leis às quais se submetem os cidadãos.

2. (UEL – 2007) Leia o texto a seguir.

“Dado que todo súdito é por instituição autor de todos os atos e decisões do soberano instituído, segue-se que
nada do que este faça pode ser considerado injúria para com qualquer de seus súditos, e que nenhum deles pode
acusá-lo de injustiça”.

Fonte: HOBBES, T. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva.
São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 109.

Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre o contratualismo de Hobbes, é CORRETO afirmar que
UD: II - Ass.: A - Obj.: E - ID: M - Tempo: 1’

( A ) o soberano tem deveres contratuais com os seus súditos.


( B ) o poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos.
( C ) antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz.
( D ) o poder soberano não deve obediência às leis da natureza.
( E ) acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça.

2. (UEL – 2007) “A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito
notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhe faltava.
E só então que, tomando a voz do dever o lugar do impulso físico, e o direito o lugar do apetite, o homem, até aí
levando em consideração apenas sua pessoa, vê-se forçado a agir, baseando-se em outros princípios e a consultar a
razão antes de ouvir suas inclinações”.
Visto:
CMCG AE4/2011 – FILOSOFIA 2º ANO DO ENS.MÉDIO 1ª CHAMADA 12

ALUNO N°: NOME: TURMA: ___________


Ten Custódio

Fonte: ROUSSEAU, J. Do contrato social. Tradução de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p.77.

Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa
CORRETA
UD: II - Ass.: A - Obj.: E - ID: M - Tempo: 1’

( A ) A obediência à lei que se estatui a si mesmo é liberdade.


( B ) O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo.
( C ) Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado.
( D ) A liberdade natural é limitada pela vontade geral.
( E ) Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites.

2. (UEL – 2008) Para Hobbes, [...] o poder soberano, quer resida num homem, como numa monarquia, quer numa
assembleia, como nos estados populares e aristocráticos, é o maior que é possível imaginar que os homens possam
criar. E, embora seja possível imaginar muitas más conseqüências de um poder tão ilimitado, apesar disso as
conseqüências da falta dele, isto é, a guerra perpétua de todos homens com os seus vizinhos, são muito piores.
(HOBBES, T. Leviatã. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988. capítulo XX, p. 127.)

Com base na citação acima e nos seus conhecimentos sobre a filosofia política de Hobbes, assinale a alternativa
CORRETA.
UD: II - Ass.: C- Obj.:A - ID: F - Tempo: 1’

( A ) Os Estados populares se equiparam ao estado natural, pois neles reinam as confusões das assembléias.
( B ) Nos Estados aristocráticos, o poder é limitado devido à ausência de um monarca.
( C ) O poder soberano traz más conseqüências, justificando-se assim a resistência dos súditos.
( D ) As vantagens do estado civil são expressivamente superiores às imagináveis vantagens de um
estado de natureza.
( E ) As conseqüências do poder soberano são indesejáveis, pois é possível a sociabilidade sem Estado.

2. Na linguagem comum, chamamos pejorativamente de maquiavélica a pessoa sem escrúpulos, traiçoeira, astuciosa
que, para atingir seus fins, usa da mentira e da má-fé, sendo capaz de enganar tão sutilmente que pode nos fazer
pensar que agimos livremente quando na verdade somos por ela manipulados. Como expressão dessa amoralidade,
costuma-se vulgarmente atribuir a Maquiavel a famosa máxima
UD: II - Ass.: D - Obj.: F - ID: M- Tempo: 1’
( A ) Os meios justificam o fim.
( B ) Os meios estão no fim.
( C ) Os fins justificam os meios.
( D ) Os meios sempre têm um começo.
( E ) No começo se percebe o fim.
Visto:
CMCG AE4/2011 – FILOSOFIA 2º ANO DO ENS.MÉDIO 1ª CHAMADA 13

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2. Para descrever a ação do príncipe, Maquiavel usa as expressões italianas virtu e fortuna. Virtu significa virtude,
no sentido grego de força, valor, qualidade de lutador e guerreiro viril. Homens de virtú são homens especiais,
capazes de realizar grandes obras e provocar mudanças na história.
Não se trata do príncipe virtuoso no sentido medieval, enquanto bom e justo, segundo os preceitos da moral
cristã, mas sim daquele que tem a capacidade de perceber o jogo de forças que caracteriza a política para agir com
energia a fim de conquistar e manter o poder. Por isso o príncipe de virtú
UD: II - Ass.: C - Obj.: E - ID: M - Tempo: 1’

( A ) deve se valer das normas preestabelecidas da moral cristã, pois isso geralmente pode significar a sua
ruína.
( B ) deve se valer das normas estabelecidas da moral cristã, pois isso geralmente pode significar a sua ruína.
( C ) não deve se valer das normas preestabelecidas da moral mulçumana, pois isso geralmente pode significar
o seu insucesso.
( D ) não deve se valer das normas preestabelecidas da moral cristã, pois isso geralmente pode significar o seu
sucesso.
( E ) não deve se valer das normas preestabelecidas da moral cristã, pois isso geralmente pode
significar a sua ruína.

2. Segundo Maquiavel a avaliação moral não deve ser feita antes da ação política, segundo normas gerais e
abstratas, mas a partir de uma situação específica que é avaliada em função do resultado dela, já que toda ação
UD: II - Ass.: D - Obj.: C - ID: M- Tempo: 1’
( A ) religiosa visa à sobrevivência do grupo e não apenas de indivíduos isolados.
( B ) política visa à sobrevivência do grupo e não apenas de indivíduos isolados.
( C ) mitica visa à sobrevivência do grupo e não apenas de indivíduos isolados.
( D ) política visa à sobrevivência dos indivíduos isolados e não do grupo.
( E ) econômica visa à sobrevivência do grupo e não apenas de indivíduos isolados.

2. Maquiavel não pode ser considerado um cínico apologista da violência. O que ele enfatiza é que os critérios da
ética política precisam ser revistos conforme as circunstâncias e sempre tendo em vista os fins
UD: II - Ass.: C - Obj.: A - ID: D - Tempo: 1’

( A ) coletivos.
( B ) pessoais
( C ) em si mesmo.
( D ) hipotéticos.
( E ) categóricos.

2. Os teóricos do final da Idade média e que podem ser considerados pré-renascentistas elaboraram novas ideias que,
embora não tenham provocado alterações políticas imediatas, deram início a uma lenta e profunda transformação no
sentido de valorizar o poder do
UD: II - Ass.: C - Obj.: D - ID: D- Tempo: 1’

(A) Feudo em detrimento do poder pontifício.


(B) Pontifício em detrimento da Igreja.
(C) Socialismo em detrimento do poder pontifício.
(D) Pontifício em detrimento do Estado.
(E) Estado em detrimento do poder pontifício.

2. Para Santo Agostinho, a relação entre as duas dimensões é de ligação e não de oposição, mas a repercussão do
seu pensamento, à revelia do autor, desemboca na doutrina chamada “Agostinisno Político”, que marca toda a Idade
Média e significa o confronto entre o poder do Estado e o da Igreja que considera a (o)
Visto:
CMCG AE4/2011 – FILOSOFIA 2º ANO DO ENS.MÉDIO 1ª CHAMADA 14

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Ten Custódio
UD: II - Ass.: F - Obj.: A - ID: D - Tempo: 1’

( A ) superioridade do poder temporal sobre o espiritual.


( B ) superioridade do poder do rei sobre o papa.
(C) poder político melhor que o poder temporal.
( D ) superioridade do poder espiritual sobre o temporal.
( E ) poder político igual ao poder temporal.

2. No livro VII de “A República”, Platão ilustra o seu pensamento com o famoso mito da caverna. A segunda
interpretação do mito da caverna, que resulta da dimensão política surgida da pergunta: Como influenciar os homens
que não veem? Cabe ao sábio ensinar e dirigir. Podemos afirmar que a segunda interpretação que resultou na
referida pergunta, trás da necessidade da ação
UD: II - Ass.: D - Obj.: E - ID: D - Tempo: 1’

( A ) política, da transformação dos homens e da sociedade, desde que essa ação seja dirigida pelo modelo
criado pelos políticos.
( B ) política, da transformação dos homens e da sociedade, desde que essa ação seja dirigida pelo
modelo ideal contemplado.
( C ) de fazer as pessoas se conscientizarem por si próprios, buscando o próprio entendimento.
( D ) mítica, orientando a polis para as decisões precisas e coerentes.
( E ) política da Igreja Católica, fazendo seus fiéis a cumprirem os ensinamentos perante a sociedade.

2. A amizade não se separa da justiça, fundamentando a unidade que deve existir na cidade. Se a cidade é a
associação de homens iguais, a justiça é o que garante o princípio da igualdade. Segundo Aristóteles a pessoa justa
é aquele que
UD: II - Ass.: C - Obj.: B - ID: D - Tempo: 1’

( A ) se apodera da parte que lhe cabe, é o que distribui o que é indevido a cada um.
( B ) se apodera de parte que lhe cabe, é o que distribui o que é devido a cada um.
( C ) conhece a justiça, e não distribui o que é devido a cada um.
( D ) faz tudo de acordo com a sua própria vontade, é o que distribui o que sobra a cada um.
( E ) se apodera da lei, é o que distribui a sentença a cada um.

2. É preciso lembrar, no entanto, que Aristóteles não se refere à igualdade simples ou aritmética, mas, segundo a
qual a distribuição justa é a que leva em conta o mérito das pessoas: não se dá o igual para desiguais, já que as
pessoas são diferentes. Aristóteles refere-se a uma justiça
UD: II - Ass.: A - Obj.: D - ID: D - Tempo: 1’

( A ) abusiva.
( B ) contributiva.
( C ) distributiva.
( D ) igualitária.
( E ) solidária.

2. A condenação e morte de Sócrates, as convulsões sociais que agitaram a cidade acentuam em Platão o descrédito
na democracia. É bem verdade que não se trata apenas disso, pois Platão é de origem aristocrática, e seu
posicionamento teórico de valorização da reflexão filosófica o leva a conceber uma "sofocracia" que significa
etimologicamente, “poder do (da)
UD: II - Ass.: C - Obj.: E - ID:D - Tempo: 1’

( A ) mito".
Visto:
CMCG AE4/2011 – FILOSOFIA 2º ANO DO ENS.MÉDIO 1ª CHAMADA 15

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Ten Custódio
( B ) monarquia".
( C ) tirania".
( D ) sabedoria".
( E ) teologia".

2. O poder político, mesmo que seja de origem divina, circunscreve-se na ordem das necessidades naturais do
homem enquanto ser social que necessita alcançar seus fins terrenos. Daí que o estudo da política requer o uso da
razão natural, não se circunscrevendo apenas ao âmbito da teologia. No entanto, coerente também com sua visão
religiosa do mundo, Santo Tomas conclui que o (a) (s)
UD: II - Ass.: B - Obj.: C - ID: D - Tempo: 1’

( A ) Igreja conduz o homem até certo ponto, quando então se exige o concurso do poder do Estado, sem
dúvida superior, e que cuidará da dimensão sobrenatural do destino humano.
( B ) Deuses conduzem os homens até certo ponto, quando então se exige o concurso do poder da Igreja, sem
dúvida superior, e que cuidará da dimensão natural do destino humano.
( C ) Estado conduz o homem até certo ponto, quando então se exige o concurso do poder da
Igreja, sem dúvida superior, e que cuidará da dimensão sobrenatural do destino humano.
( D ) Homem não precisa do poder político até certo ponto, quando então se exige o concurso do poder da
Igreja, sem dúvida superior, e que cuidará da dimensão sobrenatural do destino humano.
( E ) Estado conduz o homem até certo ponto, quando então se exige o concurso do poder da Igreja, sem
dúvida inferior, e que cuidará da dimensão sobrenatural do destino humano.

2. Sobre o conceito de cidadania, soberania e poder podemos afirmar que:

I. Segundo Rousseau, os indivíduos aceitam perder a posse natural para ganhar a individualidade civil, isto é, a
cidadania.
II. Para Hobbes, o soberano é o povo, entendido como vontade geral, pessoa moral coletiva livre e corpo político
de cidadãos.
III. Para Locke, o poder está fundamentado nas instituições políticas e não no arbítrio dos indivíduos.
Baseando-se nas informações apresentadas, podemos concluir que está (ao) CORRETA(s)
UD: II - Ass.: D - Obj.: A - ID: D - Tempo: 1’

( A ) I.
( B ) II.
( C ) I e II.
( D ) II e III.
( E ) I e III.

2. O liberalismo político constitui-se contra o absolutismo real e buscou nas teorias contratualista a legitimação do
poder, que não mais se fundava no direito divino dos reis e nem na tradição e herança, mas no (na)
UD: II - Ass.: C Obj.: E - ID: D - Tempo: 1’

( A ) virtude moral.
( B ) consentimento dos santos.
( C ) cidadania do socialismo.
( D ) consentimento dos cidadãos.
( E ) consentimento do feudo.

2. Embora a força física seja condição necessária e exclusiva do Estado para o funcionamento da ordem na
sociedade, não é condição suficiente para a manutenção do poder, ele
Visto:
CMCG AE4/2011 – FILOSOFIA 2º ANO DO ENS.MÉDIO 1ª CHAMADA 16

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Ten Custódio
UD: II - Ass.: B Obj.: c - ID: D - Tempo: 1’

( A ) precisa ter legitimidade, que se configura pelo consentimento dos governados.


( B ) não precisa ter legitimidade, que se configura pelo consentimento dos governados.
( C ) precisa ter legitimidade, que se configura pelo consentimento dele mesmo.
( D ) precisa ter poder paralelo, que se configura pelo consentimento de alguns governados.
( E ) precisa ter a sua própria legitimidade, e não pelo consentimento dos governados.

Correção gramatical e/ou apresentação da prova: 0,0 ponto.

BOA PROVA!

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