PROJETO DE EIXOS
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE EIXOS
TIPOS DE CHAVETAS
TIPOS COMUNS DE ESTRIAS
PINOS
ANÉIS DE RETENÇÃO (OU ELÁSTICOS)
MATERIAIS PARA EIXOS
• Para minimizar as deflexões, uma
escolha lógica é o aço, que apresenta
alta rigidez, representada pelo seu
módulo de elasticidade, que é
essencialmente constante para todos
os aços.
MATERIAIS PARA EIXOS
• Algumas vezes se utiliza o ferro
fundido ou nodular, especialmente
quando engrenagens ou outras
junções forem integralmente fundidas
com o eixo. Em ambientes marítimos
ou corrosivos, lança-se mão de
bronze, aço inoxidável, titânio ou
inconel.
MATERIAIS PARA EIXOS
• A maioria dos eixos de máquinas
são construídos de aço de baixo
e médio carbono (ANSI 1020-
1050: laminados a frio ou a
quente).
MATERIAIS PARA EIXOS
• Se uma maior resistência é
necessária, aços de baixa liga como
o AISI 4140, 4340 ou 8640 podem
ser selecionados, utilizando-se
tratamentos térmicos adequados para
se obter as propriedades desejadas.
MATERIAIS PARA EIXOS
• Os aços laminados a frio têm sua maior
aplicação em eixos de diâmetros abaixo
de 3 in (75 mm) e os laminados a quente
para diâmetros maiores. Os aços
laminados a frio têm propriedades
mecânicas mais elevadas que os
laminados à quente, devido ao
encruamento a frio, porém surgem
tensões residuais de tração na superfície,
que são indesejáveis.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO
RIGIDEZ
DEFLEXÃO
DEFLEXÃO DO EIXO
• Na equação acima θ é medido em radianos. Se multiplicarmos a equação por 180/π e introduzirmos o valor
de J = πd4/32, no caso de um eixo de seção circular sólida, obteremos:
ESTATICAMENTE
ESTATICAMENTE
• Não é necessário avaliar as tensões de um
eixo em cada ponto, uns poucos locais
potencialmente críticos serão suficientes.
Locais críticos estarão usualmente na
superfície externa, em pontos onde o
momento fletor é grande, em que o torque
está presente, e onde concentrações de
tensão existem.
ESTATICAMENTE
• A maioria dos eixos transmitirá torque. Em geral o torque chega ao eixo em
uma engrenagem e deixa o eixo em outra engrenagem.
• A tensão de cisalhamento devido à torção será máxima na superfície do
eixo.
ESTATICAMENTE
• Os momentos fletores em um eixo induzem tensões
normais que serão máximas na superfície do eixo.
• Uma vez que a maioria dos problemas de eixo
incorpora engrenagens e polias que introduzem forças
em dois planos, os diagramas de cisalhamento e
momento fletor geralmente serão necessários em dois
planos.
• Tensões axiais em eixos em virtude de forças axiais
transmitidas através de engrenagens helicoidais ou
mancais de rolos cônicos devem ser avaliadas para se
decidir se podem ou não ser desprezadas.
ESTATICAMENTE
• TENSÃO DE FLEXÃO DEVIDO AO MOMENTO FLETOR E FORÇAS AXIAIS.
ESTATICAMENTE
• As tensões cisalhantes devido ao esforço cortante em geral podem ser
desprezadas (são máximas no centro do eixo).
ESTATICAMENTE
• As tensões em um elemento localizado na superfície
de um eixo sólido e redondo, de diâmetro d, sujeito a
flexão, carregamento axial e torção, são dadas por:
FADIGA
PROJETO DE EIXOS QUANTO A
RESISTÊNCIA A FADIGA
• A determinação da resistência à fadiga de um
eixo em rotação geralmente requer uma análise
para o caso geral de carregamento
bidimensional.
• Geralmente o projeto de um eixo parte de uma
avaliação inicial do fator que será crítico para
seu dimensionamento: a resistência ou os
deslocamentos.
• O projeto preliminar é baseado em um desses
critérios; em seguida, o fator remanescente (a
resistência ou os deslocamentos) é verificada.
TENSÕES NO EIXO
• Em que:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• PARA FLEXÃO ALTERNADA E
TORÇÃO MÉDIA
Este é um subconjunto do caso geral
de flexão e torção variadas. É
considerado um caso de fadiga
multiaxial simples.
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Neste caso, Mm = 0 e Ta = 0, Logo:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• O critério de falha por FADIGA ELÍPTICO é definido por:
[ Srt ] em MPa
FATOR DE TAMANHO - Kb
Flexão: Kc = 1,0
• Em que:
FATOR DE CONFIABILIDADE - Ke
FATOR DE EFEITOS DIVERSOS - Kf’
• Dados:
E = 30 Mpsi;
g = 386,1 in/s2;
d = 1 in;
γ = 0,282 lbf/in3
EXEMPLO 3 (Exemplo 18-5 – Shigley – 7ª Ed.)
ANEIS DE RETENÇÃO,
PINOS E CHAVETAS.
CAPITULO 8 - SHIGLEY
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
ANÉIS DE RETENÇÃO
• Freqüentemente, um anel de
retenção é usado, em lugar de
um batente na árvore (eixo),
para posicionar axialmente um
componente sobre o eixo ou
dentro de um alojamento de
rolamento.
ANÉIS DE RETENÇÃO
ou
l = 4Tn/dhSy
EXEMPLO 4
• Dimensionar uma chaveta lisa para um
eixo, com diâmetro de 40 mm, de aço
UNS G10350, tratado termicamente para
uma resistência mínima ao escoamento
de 448 MPa. O eixo gira a 600 rpm e
transmite uma potência de 30 kW. Usar
um fator de segurança de 2,8.
CHAVETAS
ESTRIAS
TIPOS E DIMENSIONAMENTO
ESTRIAS
.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Descrições de ajustes preferenciais utilizando o sistema básico de furo (Tabela 2.8 ou 7.9 – Shigley).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
EXEMPLO 7.8 – SHIGLEY (10ª Edição)
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Para Eo = Ei = E e νi = νo
• Para o cubo
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• As tensões tangencial e radial são ortogonais, e devem ser
combinadas usando uma teoria de falha para comparar com a
resistência ao escoamento. Por exemplo critério da energia de
distorção (von Mises).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• As tensões tangencias e radiais na interface do eixo e cubo (onde
são máximas) são (equações 3-57 e 3-58 - Shigley 10ª Edição).
• Para o eixo.
• Para o cubo
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• As tensões tangencial e radial são ortogonais, e devem ser
combinadas usando uma teoria de falha para comparar com a
resistência ao escoamento. Por exemplo critério da energia de
distorção (von Mises).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A força de atrito (Ff) está atuando com um
braço de momento d/2. Logo a capacidade de
torque da junção será dada por:
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A força de atrito Ff é o produto do coeficiente
de atrito f e a força normal atuando na
interface (esta também será a força necessária
para montar o eixo no cubo ou desmontar).
• Frequentemente a especificação
para as tolerâncias adequadas
dos diâmetros do eixo e do cubo
é tão importante quanto a
especificação da interferência
diametral (radial).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Consequentemente, eixos e
cubos “fora de tolerância” podem
produzir variações na
interferência da montagem que
resultam em um número
significativo de falhas em serviço.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
Capitulo 16 do Shigley
ACOPLAMENTOS
• Onde:
CV: Potência do motor em CV (1 CV = KW x 1,36)
FS: Fator de serviço
RPM: Velocidade em rotações por minuto
SELEÇÃO DO ACOMPLAMENTO
• O torque no eixo pode ser calculado no sistema
internacional pela equação.
• T = 9550 x H x FS / n
• Onde.
• T é o torque no eixo em N.m
• H é a potência transmitida em kW
• FS é o fator de serviço
• n é a rotação do eixo em rpm.
SELEÇÃO DO ACOMPLAMENTO
• O Fator de Serviço (FS) é dado por:
FS = F1.F2.F3.F4
Onde:
• F1 = Função da aplicação do acoplamento
• F2 = Função de tempo de funcionamento
• F3 = Função de freqüência de partidas
• F4 = Função de temperatura ambiente
FATOR F1
FATOR F2
FATOR F3
FATOR F4
EXEMPLO 5
• Selecionar um acoplamento elástico para a seguinte
aplicação:
• a) Motor elétrico de 8 kW a 1.800 rpm;
• b) Máquina acionada: betoneira; 6,5 kW a 1.800 rpm;
• c) Trabalho continuo 20 h por dia;
• d) Até 12 partidas por hora;
• e) Temperatura ambiente normal;
• f) Diâmetro do eixo do motor e da betoneira
igual a 30 mm.
ACOPLAMENTO NOR-MEX (Tipo E)
ACOPLAMENTO NOR-MEX (Tipo E)