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PROJETO DE EIXOS

CAPITULO 18 – SHIGLEY (7ª Edição)


CAPITULO 07 – SHIGLEY (10ª Edição)
PRINCÍPIOS BÁSICOS
• PROJETO GLOBAL DE EIXOS
• Um eixo é um membro
rotativo, geralmente de seção
transversal circular, utilizado
para transmitir potência ou
movimento.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
• Um ou mais componentes, como engrenagens, rodas dentadas, polias e cames, são
usualmente fixados aos eixos através de pinos, chavetas, cavilhas, anéis de pressão
e outros elementos.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
• É possível também que o eixo não gire e nem transmita potência, como no
caso em que é utilizado para suportar as rodas não motrizes de um
automóvel.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
• Os eixos que suportam engrenagens intermediárias podem ou não girar junto com
elas, dependendo da forma em que a engrenagem se acopla ao eixo.
• Se este acoplamento ocorre por chavetas ou pinos, ambos os elementos giram
juntos (primeira figura), mas quando da utilização de rolamentos o eixo permanece
fixo e a engrenagem gira em torno dele (segunda figura).
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE EIXOS
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE EIXOS
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE EIXOS
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE EIXOS
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE EIXOS

PROJETO DE EIXOS
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE EIXOS
TIPOS DE CHAVETAS
TIPOS COMUNS DE ESTRIAS
PINOS
ANÉIS DE RETENÇÃO (OU ELÁSTICOS)
MATERIAIS PARA EIXOS
• Para minimizar as deflexões, uma
escolha lógica é o aço, que apresenta
alta rigidez, representada pelo seu
módulo de elasticidade, que é
essencialmente constante para todos
os aços.
MATERIAIS PARA EIXOS
• Algumas vezes se utiliza o ferro
fundido ou nodular, especialmente
quando engrenagens ou outras
junções forem integralmente fundidas
com o eixo. Em ambientes marítimos
ou corrosivos, lança-se mão de
bronze, aço inoxidável, titânio ou
inconel.
MATERIAIS PARA EIXOS
• A maioria dos eixos de máquinas
são construídos de aço de baixo
e médio carbono (ANSI 1020-
1050: laminados a frio ou a
quente).
MATERIAIS PARA EIXOS
• Se uma maior resistência é
necessária, aços de baixa liga como
o AISI 4140, 4340 ou 8640 podem
ser selecionados, utilizando-se
tratamentos térmicos adequados para
se obter as propriedades desejadas.
MATERIAIS PARA EIXOS
• Os aços laminados a frio têm sua maior
aplicação em eixos de diâmetros abaixo
de 3 in (75 mm) e os laminados a quente
para diâmetros maiores. Os aços
laminados a frio têm propriedades
mecânicas mais elevadas que os
laminados à quente, devido ao
encruamento a frio, porém surgem
tensões residuais de tração na superfície,
que são indesejáveis.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO

• Como em todos os elementos de


máquinas a metodologia de projeto
está em função do mecanismo de
falha predominante. Os eixos estão
submetidos a várias combinações de
esforços axiais, fletores e torçores
que podem ou não variar com o
tempo.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO

• Estes carregamentos induzem


estados tensionais complexos nos
pontos críticos dos eixos, com
direções principais que podem ser
fixas ou variáveis com o tempo. É
necessário estabelecer uma
metodologia de projeto que garanta a
resistência à fadiga dos pontos
críticos durante a vida útil do eixo.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO

• Os eixos devem ser tão curtos


quanto possível, com os mancais
próximos das cargas aplicadas.
Esta condição reduz os
deslocamentos e os momentos
devido à flexão, e aumenta as
velocidades críticas.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO

• Se possível, coloque os necessários


concentradores de tensões longe das
regiões do eixo com as mais altas
tensões. Não sendo possível, utilize raios
maiores e bons acabamentos superficiais.
Considere a utilização de processos que
aumentem a resistência superficial local
(como jateamento ou laminação a frio).
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO

• Utilize aços mais baratos quando as


deflexões do eixo são críticas, uma
vez que todos os aços possuem,
essencialmente, o mesmo módulo de
elasticidade.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO

• Quando o peso é crítico, considere o


emprego de eixos vazados. Por exemplo,
os eixos de acionamento das rodas
dianteiras de um automóvel são vazados
de modo a se obter a baixa relação peso-
rigidez necessária para se manter as
velocidades críticas acima das faixas de
operação.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO
• Além da resistência à fadiga o projeto de
eixos deve estabelecer limites para as
deflexões lineares e angulares.
• Sob a ação do carregamento externo os
eixos sofrem deformações por torção e
flexão, muitas vezes influentes
consideravelmente no funcionamento do
mecanismo.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO
• A figura mostra o que pode acontecer quando a inclinação for muito
grande (Elementos de Máquinas, Olavo Pires).
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO

Em resumo, o projeto de eixos deve incluir


principalmente os seguintes tópicos:
• Análise das Tensões e Resistência à
Fadiga
• Deflexões
• Velocidades Críticas
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO
• O deslocamento máximo admissível
de um eixo é geralmente determinado
por requisitos associados à
velocidade crítica, às engrenagens ou
aos mancais.
• Os requisitos relacionados à
velocidade crítica variam muito com a
aplicação específica.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO
A seguir algumas recomendações para o
projeto de eixos:
• Para minimizar tanto as deflexões quanto as
tensões, o eixo deverá ser tão curto quanto
possível, minimizando as partes em balanço.

• Obviamente que uma viga em balanço terá uma


deflexão maior do que uma apoiada, por isso
devemos, sempre que possível, preferir eixos
apoiados.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO
• Um eixo oco tem uma melhor relação rigidez /
massa e freqüências naturais mais altas,
quando comparado com um eixo sólido da
mesma resistência e rigidez, mas será mais
caro e precisará de um diâmetro maior.

• Tente localizar os concentradores de tensões


longe das regiões de maior momento fletor e
minimizar os efeitos arredondando os cantos
vivos.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO
• Se a preocupação principal de projeto é
minimizar as deflexões é preferível utilizar
para o eixo um aço carbono, devido a que
a rigidez é a mesma e quando se projeta
para pouca deflexão haverá baixas
tensões.

• As deflexões nas engrenagens não


devem exceder os 120 μm.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO
• As deflexões angulares nos mancais de
rolamentos não auto-alinhantes não devem
superar os 0.04º ou 0,000698 radianos.

• Se há cargas axiais deveremos usar apenas


um rolamento axial em cada direção da carga.
Não dividir a carga axial em diferentes
rolamentos axiais devido a que a expansão
térmica do eixo pode sobrecarregar os
rolamentos.
PROJETO GLOBAL DE UM EIXO

• A primeira freqüência natural do


eixo deve ser no mínimo três
vezes maior do que a freqüência
forçada esperada em serviço (de
preferência 10 vezes).
PROJETO DE EIXO

RIGIDEZ
DEFLEXÃO
DEFLEXÃO DO EIXO

• A análise da deflexão mesmo em um único


ponto de interesse requer informações
completas da geometria para o eixo inteiro.
• A deflexão do eixo, ambas linear e angular
deve ser verificada nas engrenagens e nos
mancais.
DEFLEXÃO DO EIXO
• Deflexões permissíveis dependerão de muitos
fatores, e catálogos de mancais e engrenagens
devem ser usados como guia sobre
desalinhamentos permissíveis para mancais e
engrenagens específicos.
• A Tabela 7-2 (Shigley – 10ª edição) apresenta
intervalos máximos, típicos para inclinações e
deflexões transversais.
RESTRIÇÕES GEOMÉTRICAS
DEFLEXÃO POR FLEXÃO
• As deflexões por flexão do eixo podem ser
calculadas pelos seguintes procedimentos:
a) Integração da equação da linha elástica;
b) Cálculo da área do diagrama de momentos
fletores;
c) Integração por funções singulares;
d) Integração gráfica;
e) Integração numérica;
f) Método da superposição.
g) Método dos Elementos Finitos
DEFLEXÃO POR FLEXÃO

• Cálculos das inclinações e deflexões para um


eixo com vários diâmetros são mais
complicados, uma vez que ambos os
momentos, o momento M e o momento de
inércia I, variam ao longo do comprimento do
eixo.
DEFLEXÃO POR FLEXÃO

• A variação destes valores requer a utilização de


integração gráfica, metodologia da área-
momento, integração numérica, métodos da
matriz de transferência ou, possivelmente, uma
solução por elementos finitos (usualmente
reservada até que as iterações de projeto finais
sejam feitas).
DEFLEXÃO POR FLEXÃO
• Os métodos gráficos e de integração numérica são
baseados em integrações sucessivas da equação
diferencial da linha elástica.
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
• Uma primeira estimativa da deflexão e da
inclinação por flexão de um eixo escalonado
pode ser inicialmente obtida aproximando-se o
eixo escalonado por um eixo de diâmetro
uniforme, e então, utilizando-se ou
superpondo-se as equações de deflexão de
vigas apropriadas para encontrar as deflexões
ou as inclinações de interesse.
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO

• Podemos utilizar as Tabelas A-9-6 e


A-9-8 (Apêndice A – Shigley) para
desenvolver expressões para a
inclinação nos mancais decorrente
das cargas Fi e Mi.
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
• Assim, utilizando sobreposição, podemos
somar os resultados de todas as cargas
no eixo.
• Para o mancal esquerdo, as deflexões
dadas pelas tabelas do Apêndice A são:
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
• Diferenciando para obter a inclinação e
estabelecendo x = 0 para o mancal
esquerdo, resulta em:
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
• Se dispusermos de um número de forças concentradas e de
momentos no plano xy, fazendo uso de sobreposição, somamos
os resultados obtendo:
• Para o plano xy, fazendo o uso da sobreposição, obtém-se:

• O mesmo resultado obtém-se para o plano xz.


MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
• Considerando o plano xy como o plano vertical V e o
plano xz como o plano horizontal H, para
carregamento em ambos os planos, os resultados
podem ser adicionados como vetores. Como resultado
tem-se:
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
• Para um eixo sólido de seção circular de diâmetro d, I =
πd4/64.
• Fazendo θA = θall como o valor absoluto da inclinação
admissível no mancal e nd como o fator de projeto. Tem-
se para o mancal da esquerda que:
MÉTODO DA SUPERPOSIÇÃO
• De forma semelhante para o mancal da
direita tem-se:
EXEMPLO 1 (Ex. 18.1 – Shigley – 7ª Ed.)

• No trem de engrenagens de redução dupla


mostrado na figura, o eixo a é movido por um
motor e a transmissão é realizada por meio de um
acoplamento flexível. O motor provê um torque
de 10 N.m a uma rotação de 1200 rpm. As
engrenagens têm ângulos e pressão de 20 graus,
com diâmetros mostrados na figura. Use um aço
AISI 1020 estirado a frio, com E = 207 GPa.
Utilize um fator de projeto de 1,5 nos
dimensionamentos solicitados. Pede-se:
EXEMPLO 1 (Ex. 18.1 – Shigley – 7ª Ed.)

• (a) Para o eixo do pinhão, desenvolva os


diagramas do momento fletor e do torque,
• (b) Para mancais de rolos cilíndricos, a
inclinação do eixo no munhão (extremidade do
eixo) deve ser menor que 0,001 rad. Estime o
diâmetro uniforme do eixo que satisfaria às
restrições de inclinação nos mancais A e B.
Utilize um fator de segurança igual a 1,5.
• (c) As dimensões na figura estão em mm.
EXEMPLO 1 (Ex. 18.1 – Shigley – 7ª Ed.)
DEFLEXÃO ANGULAR
• É bastante comum a limitação da
deformação angular por torção.
• Na ausência de norma específica, essa
limitação fica na dependência de uma
avaliação subjetiva diante do caso concreto.
• Na literatura inglesa é bastante comum a
indicação de uma deformação admissível de
1º (um grau) para um comprimento de 20
diâmetros de polegadas.
DEFLEXÃO ANGULAR
DEFLEXÃO ANGULAR

• Para árvores de máquinas as indicações


variam de 0,25º a 3º por metro linear.
• Para árvores longas, a variação
admissível é de 0,25º a 0,50º por metro
linear.
DEFLEXÃO ANGULAR
• Sabe-se que a deflexão angular é calculada por:

• Na equação acima θ é medido em radianos. Se multiplicarmos a equação por 180/π e introduzirmos o valor
de J = πd4/32, no caso de um eixo de seção circular sólida, obteremos:

• Em que θ é expresso em graus.


DEFLEXÃO ANGULAR
• No caso do Exemplo 1, Ta = 10.000 N.mm;
G = 79,3 GPa (aço) e arbitrando θ igual a 1º por 20d, tem-se:

(d )4 = (583,6 .T) / (G . θ/l) = (583,6 .T) / (G . 1º/20d)


(d )3 = (583,6 .T. 20) / (G.1º)
Substituindo os valores, tem-se:

(d )3 = (583,6 x 10.000 x 20) / (79,3 x 103 x 1) = 1472 mm3


d = 11,38 mm
PROJETO DE EIXOS

ESTATICAMENTE
ESTATICAMENTE
• Não é necessário avaliar as tensões de um
eixo em cada ponto, uns poucos locais
potencialmente críticos serão suficientes.
Locais críticos estarão usualmente na
superfície externa, em pontos onde o
momento fletor é grande, em que o torque
está presente, e onde concentrações de
tensão existem.
ESTATICAMENTE
• A maioria dos eixos transmitirá torque. Em geral o torque chega ao eixo em
uma engrenagem e deixa o eixo em outra engrenagem.
• A tensão de cisalhamento devido à torção será máxima na superfície do
eixo.
ESTATICAMENTE
• Os momentos fletores em um eixo induzem tensões
normais que serão máximas na superfície do eixo.
• Uma vez que a maioria dos problemas de eixo
incorpora engrenagens e polias que introduzem forças
em dois planos, os diagramas de cisalhamento e
momento fletor geralmente serão necessários em dois
planos.
• Tensões axiais em eixos em virtude de forças axiais
transmitidas através de engrenagens helicoidais ou
mancais de rolos cônicos devem ser avaliadas para se
decidir se podem ou não ser desprezadas.
ESTATICAMENTE
• TENSÃO DE FLEXÃO DEVIDO AO MOMENTO FLETOR E FORÇAS AXIAIS.
ESTATICAMENTE
• As tensões cisalhantes devido ao esforço cortante em geral podem ser
desprezadas (são máximas no centro do eixo).
ESTATICAMENTE
• As tensões em um elemento localizado na superfície
de um eixo sólido e redondo, de diâmetro d, sujeito a
flexão, carregamento axial e torção, são dadas por:

• Em que a componente axial da tensão normal σx pode


ser aditiva ou subtrativa.
ESTATICAMENTE
• Utilizando o circulo de Mohr, pode-se verificar
que as tensões principais não-nulas σA e σB são:
ESTATICAMENTE
• Essas tensões podem ser combinadas para obter a
tensão σ’ de von Mises:

• Substituindo as expressões de σx e τxy, tem-se:


ESTATICAMENTE
• Para o critério da tensão máxima de cisalhamento,
tem-se:

• Substituindo as expressões de σx e τxy, tem-se:


ESTATICAMENTE
• Para um fator de projeto de nd, a teoria de energia de distorção para
falha dúctil provê uma tensão permissível de:

• Já para a teoria da tensão máxima de cisalhamento, tem-se:


ESTATICAMENTE
• Sob muitas condições, a força axial F é zero, ou tão
pequena que seu efeito pode ser desprezado. Neste
caso tem-se:
PROJETO DE EIXOS
ESTATICAMENTE
• Para a teoria de von Mises, tem-se:

• Para a teoria da tensão máxima de cisalhamento:


PROJETO DE EIXOS

FADIGA
PROJETO DE EIXOS QUANTO A
RESISTÊNCIA A FADIGA
• A determinação da resistência à fadiga de um
eixo em rotação geralmente requer uma análise
para o caso geral de carregamento
bidimensional.
• Geralmente o projeto de um eixo parte de uma
avaliação inicial do fator que será crítico para
seu dimensionamento: a resistência ou os
deslocamentos.
• O projeto preliminar é baseado em um desses
critérios; em seguida, o fator remanescente (a
resistência ou os deslocamentos) é verificada.
TENSÕES NO EIXO

• As tensões de interesse são calculadas para os pontos


críticos do eixo. As tensões de flexão e cisalhamento
média e alternada máximas estão na superfície e são
calculadas através das expressões
TENSÕES NO EIXO

• Para um eixo circular sólido tem-se:


PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Utilizando von Mises para compor as tensões, obtem-se:
PROJETO DE EIXO A FADIGA

• O critério de falha por FADIGA DE GERBER é definido por:

• Substituindo-se as componentes de tensão de von Mises e solucionando


para o diâmetro d, obtém-se:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Ou, solucionando para o fator de segurança, obtém-se:

• Em que:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• PARA FLEXÃO ALTERNADA E
TORÇÃO MÉDIA
Este é um subconjunto do caso geral
de flexão e torção variadas. É
considerado um caso de fadiga
multiaxial simples.
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Neste caso, Mm = 0 e Ta = 0, Logo:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• O critério de falha por FADIGA ELÍPTICO é definido por:

• Solucionando para o diâmetro d, obtém-se:


PROJETO DE EIXO A FADIGA
• A substituição de A e B provê as seguintes expressões:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Para o caso de Mm = 0 e Ta = 0, tem-se:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Utilizando o critério de FADIGA DE SODERBERG em conjunto com o
MSS, tem-se:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Para o caso de Mm = 0 e Ta = 0, tem-se:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Pelo critério de FADIGA DE GOODMAN, tem-se:

• Substituindo-se as tensões de von Mises:


PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Chega-se a:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• Para o caso de Mm = 0 e Ta = 0, tem-se:
PROJETO DE EIXO
PROJETO DE EIXO
• O valor da inclinação na qual a linha de
carga intercepta a junção das curvas é
designado por rcrit. Ele nos indica se a
ameaça é de fadiga ou de escoamento de
primeiro ciclo.
• Se r > rcrit, a ameaça é de fadiga;
• Se r < rcrit a ameaça é de escoamento de
primeiro ciclo.
PROJETO DE EIXO

• Para a intersecção Gerber-


Langer, as componentes de
resistência Sa e Sm são fornecidas
pela Tabela 7-10 (Shigley).
Gerber-Langer (1º Quadrante)
PROJETO DE EIXO

• Para a intersecção DE-elíptica-


Langer, as componentes de
resistência Sa e Sm são fornecidas
pela Tabela 7-11 (Shigley).
DE-eliptico-Langer (1º Quadrante)
RESISTÊNCIA À FADIGA DE COMPONENTES ESTRUTURAIS
Uma forma de estimar a resistência a fadiga de um componente estrutural, Se, consiste no
uso dos K fatores de Marin:

Ka = Fator de Acabamento Superficial


Kb = Fator de Tamanho
Kc = Fator de Carregamento
Kd = Fator de Temperatura
Ke = Fator de Confiabilidade
Kf’ = Fator de Efeitos Variados
LIMITE DE RESISTÊNCIA Á FADIGA Se’ (aço)
FATOR DE ACABAMENTO SUPERFICIAL (Ka)

Procura caracterizar o efeito


sobre a resistência à fadiga do
tipo de acabamento que a
superfície da peça possui.
FATOR DE ACABAMENTO SUPERFICIAL - ka
Algumas Relações Empíricas entre o Fator de acabamento Superficial, Ka, e o Tipo
de Acabamento:

Se a região que contem o ponto crítico for:


polida: ka = 1
retificada: ka = 1.58.Srt-0.085
laminada a frio ou usinada: ka = 4.51.Srt-0.265
laminada a quente: ka = 57.7.Srt-0.718
forjada: ka = 272 .Srt-0.995

[ Srt ] em MPa
FATOR DE TAMANHO - Kb

No caso de flexão rotativa ou de torção de peças circulares:

Kb = (d/7,62)-0.107 = 1,24d -0,107 (2,79 ≤ d ≤ 51 mm)


Kb = 1,51d -0,157 (51 < d ≤ 254 mm)

Para carregamento axial não há efeito de tamanho, de modo que: Kb = 1


FATOR DE CARREGAMENTO - KC

Flexão: Kc = 1,0

Carregamentos Torcionais : Kc = 0,59

Carregamento Axial: Kc = 0,85

Obs: Quando a torção esta combinada com outras tensões, tais


como flexão use Kc = 1,0. Isto porque o carregamento
combinado é tratado usando a tensão efetiva de von Mises.
FATOR DE TEMPERATURA (Kd)
• Onde ST = resistência à tração à temperatura de trabalho e SRT = resistência à tração
à temperatura ambiente (Kd = ST/SRT)
FATOR DE TEMPERATURA (Kd)
• Kd também pode ser determinado pela
equação obtida por um ajuste por curva
polinomial de quarta ordem dos dados que
produziram a figura ao lado.

• Em que:
FATOR DE CONFIABILIDADE - Ke
FATOR DE EFEITOS DIVERSOS - Kf’

Tem como objetivo levar em conta a redução


do limite de resistência devido a todos os
outros efeitos, sendo que os valores reais de
Kf’ nem sempre estão disponíveis.
CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO E SENSIBILIDADE A ENTALHE
CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO E SENSIBILIDADE A ENTALHE

A sensibilidade ao entalhe q se relaciona Kf e Kt pela seguinte relação:

Em que q fica geralmente entre zero e a unidade. Quando q = 0, então Kf = 1 e o material


não tem qualquer sensibilidade ao entalhe. Caso q = 1, então Kf = Kt e o material tem
sensibilidade completa a entalhe. No projeto encontre primeiramente Kt a partir de
geometria da peça, determine q a partir do material e do tipo de solicitação e calcule Kf .
SENSIBILIDADE A ENTALHE
SENSIBILIDADE A ENTALHE
EXEMPLO 2 (Ex. 18.2 – Shigley – 7ª Ed.)

• Determine, utilizando os critérios de fadiga


DE-elíptico e DE-Gerber, o diâmetro do eixo
a. A meta de confiabilidade provável para
esse eixo é de 0,90. Suponha um rasgo de
chaveta no eixo com Kt = 2,14 (flexão) e Kts
= 2,62 (torção) e um raio de filete de 0,5
mm. O eixo vai ser usinado. Utilize aço 1020
CD e um fator de segurança de 1,5.
EXEMPLO 2 (Ex. 18.2 – Shigley – 7ª Ed.)
EXEMPLO 2 (Ex. 18.2 – Shigley – 7ª Ed.)

• Dados fornecidos pelo Exemplo 1:


• Ma = 8.740 N.mm
• Tm = 10.000 N.mm
• Aço 1020 CD→ TAB. A-20 → Sut = 470 MPa e Sy = 390
MPa.
• Dados fornecidos pelo Exemplo 2:
• Confiabilidade de 0,90
Kt = 2,14 (flexão) e Kts = 2,62 (torção)
Raio de filete de 0,5 mm.
Eixo usinado
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• ASME – Para: Mm = 0 e Ta = 0, tem-se:
PROJETO DE EIXO A FADIGA
• GERBER – Para: Mm = 0 e Ta = 0, Logo:
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Os eixos girantes, particularmente
aqueles com altas rotações, devem ser
projetados de modo a evitar operações
nas velocidades críticas.
• Normalmente, isso significa o provimento
de rigidez lateral suficiente, de forma que
a velocidade crítica fique posicionada
bem acima da faixa de operação.
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Quando um eixo esta girando, a
excentricidade causa uma deflexão
por força centrífuga, que é resistida
pela rigidez flexural do eixo EI.
Contanto que as deflexões sejam
pequenas, nenhum dano será
infligido.
VELOCIDADES CRÍTICAS

• Embora a forma de deflexão


dinâmica seja desconhecida,
utilizar uma curva de deflexão
estática provê excelente
estimativa da velocidade
crítica mais baixa.
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Existem três tipos de vibrações de eixo
preocupantes: vibração lateral, rodopio do eixo
e vibração torcional. Os dois primeiros se devem
á deflexões por flexão e o terceiro à deflexões
torcionais.
• Uma análise completa das freqüências naturais
de um eixo é um problema complicado e é mais
facilmente resolvido com ajuda de programas de
Análise por Elementos Finitos.
VELOCIDADES CRÍTICAS
• A velocidade crítica de rotação é
numericamente igual a freqüência
natural lateral de vibração, que é
induzida quando a rotação é
interrompida e o centro do eixo é
deslocado lateralmente e, em
seguida, liberado repentinamente.
VELOCIDADES CRÍTICAS
• As equações para a velocidade
crítica mais baixa, ou fundamental,
são resumidas a seguir.
• As deduções dessas equações são
fornecidas em textos elementares
da literatura de vibrações.
VELOCIDADES CRÍTICAS

• Quando a geometria é simples,


como em um eixo de diâmetro
uniforme, bi-apoiado, a velocidade
crítica pode ser fornecida por:
UMA ÚNICA MASSA
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Vibração Lateral: O método de Rayleigh
dá uma idéia aproximada de pelo menos
uma freqüência natural e se baseia na
igualdade da energia potencial e cinética
do sistema.
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Para massas discretizadas, o método de
Rayleigh fornece:
VELOCIDADES CRÍTICAS
MÚLTIPLAS MASSAS
APENAS A MASSA DO EIXO
NOMENCLATURA
VELOCIDADES CRÍTICAS
Rodopio do Eixo: é um fenômeno de
vibração auto-excitada ao qual todos os
eixos estão potencialmente sujeitos.
VELOCIDADES CRÍTICAS
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Vibração Torcional: da mesma
maneira que um eixo pode vibrar
lateralmente, ele também pode
vibrar torcionalmente e terá uma
ou mais freqüências torcionais
naturais.
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Para um único disco montado em um eixo:
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Vibração Torcional: para dois discos em
um mesmo eixo:
VELOCIDADES CRÍTICAS
VELOCIDADES CRÍTICAS
• Vibração Torcional: para discos múltiplos
em um mesmo eixo:
EXEMPLO 3 (Exemplo 18-5 – Shigley – 7ª Ed.)

• Considere um eixo de aço simplesmente


apoiado, como representado na figura,
com diâmetro de 1 in e um vão de 31 in
entre mancais, carregando duas
engrenagens que pesam 35 e 55 lbf.
Estime a primeira velocidade crítica do
eixo utilizando a equação de Rayleigh (Eq
18-36).
EXEMPLO 3 (Exemplo 18-5 – Shigley – 7ª Ed.)

• Dados:
E = 30 Mpsi;
g = 386,1 in/s2;
d = 1 in;
γ = 0,282 lbf/in3
EXEMPLO 3 (Exemplo 18-5 – Shigley – 7ª Ed.)
ANEIS DE RETENÇÃO,
PINOS E CHAVETAS.
CAPITULO 8 - SHIGLEY
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
ANÉIS DE RETENÇÃO

• Freqüentemente, um anel de
retenção é usado, em lugar de
um batente na árvore (eixo),
para posicionar axialmente um
componente sobre o eixo ou
dentro de um alojamento de
rolamento.
ANÉIS DE RETENÇÃO

• Os anéis de retenção requerem a


realização de ranhuras que
enfraquecem o eixo, porém isso não
é uma desvantagem se eles forem
localizados nas regiões onde as
tensões são baixas.
ANÉIS DE RETENÇÃO
ANÉIS DE RETENÇÃO
ANÉIS DE RETENÇÃO
ANÉIS DE RETENÇÃO
ANÉIS DE RETENÇÃO
• Para obtenção dos elementos do anel
retentor deve-se consultar os catálogos
dos fabricantes.
PINOS
• Pinos são usados em eixos para fixar
elementos rotantes, tais como
engrenagens e polias.
• Os pinos são empregados para
posicionamento axial e para a transmissão
de torque ou de força axial, ou para
ambos.
CHAVETAS E PINOS
PINOS
• Pinos são úteis quando o
carregamento principal é de
cisalhamento e quando torção e
força axial estão presentes (Tabela
8.19 do Shigley – pag. 428).
• São utilizados para transmissão de
cargas relativamente baixas.
TIPOS COMUNS DE PINOS
PINOS - NORMAS
• PINOS ENTALHADOS
• DIN 1469
• DIN 1470
• DIN 1471
• DIN 1472
• DIN 1473
• DIN 1474
• DIN 1475
• DIN 1476
• DIN 1477
• DIN EN 28739
• DIN EN 28740
• DIN EN 28741
• DIN EN 28742
• DIN EN 28744
• DIN EN 28745
• DIN EN 28746
• DIN EN 28747
• SAE J494
PINOS - NORMAS
• PINOS RETIFICADOS
• DIN 7
• DIN 6325
• DIN EN 22338
• DIN EN 28734
PINOS CILÍNDRICOS COM E SEM
CONTRAPINOS
PINOS CÔNICOS
CONTRAPINOS
MONTAGEM COM CONTRAPINO

• As porcas castelo possuem ranhuras e são normalizadas com 6 ou


10 ranhuras segundo as Normas DIN 935, 937, 543 e 534, para
roscas métricas.
CHAVETAS
• Talvez a mais comum das conexões entre um
eixo e um cubo para transmissão de torque seja
a chaveta.
CHAVETAS
CHAVETAS

• Chavetas são utilizadas em eixos para


fixar elementos rotantes, tais como
engrenagens e polias.
• As chavetas são utilizadas quando é
necessário transmitir torque do eixo ao
elemento por este suportado.
CHAVETAS
• As proporções geométricas padronizadas
estabelecem que a largura de uma chaveta
deve ser aproximadamente igual a um quarto do
diâmetro do eixo.
CHAVETAS
As chavetas são padronizadas pelo
tamanho e pela forma em vários
estilos. Classificam-se em:
• Chavetas paralelas
• Chavetas de cunha
• Chavetas de disco ou meia lua
CHAVETAS
CHAVETAS
• TIPOS
TIPOS DE CHAVETAS
• CHAVETAS PARALELAS E MEIA LUA
CHAVETA DE CUNHA (COM CABEÇA) E
CHAVETA MEIA LUA (WOODRUFF)
TIPOS DE CHAVETAS
• CHAVETAS COM CABEÇA
CHAVETAS

• As chavetas paralelas são usualmente


as mais usadas. As padronizações da
ABNT, ANSI e ISO definem suas
dimensões.
• As chavetas inclinadas tem a mesma
largura das paralela e sua conicidade é
padronizada em 1/8 in por ft.
CHAVETAS MEIA LUA (WOODRUFF)

• As chavetas Woodruff (meia-lua) são usadas


em eixos menores. São auto-alinhantes,
portanto são preferidas para eixos afunilados.
CHAVETAS PARALELAS E INCLINADAS (QUADRADAS
E RETANGULARES) E MEIA LUA (WOODRUFF)
NORMAS APLICAVÉIS
• CHAVETA PARALELA OU PLANA
• DIN 6885 (ABNT NBR 6375)
• CHAVETA INCLINADA SEM CABEÇA
• DIN 6886 (ABNT NBR 6417)
• CHAVETA INCLINADA COM CABEÇA
• DIN 6887 (ABNT NBR 6417)
• CHAVETA MEIA LUA (WOODRUFF)
DIN 6888 (ABNT NBR 5855)
• CHAVETA TANGENCIAL
DIN 271 (ABNT NBR 10117)
NORMAS APLICAVÉIS
CHAVETAS PARALELAS
(QUADRADA E RETANGULAR)
CHAVETAS WOODRUFF (NBR 5855 – DIN 6888)
CHAVETA TANGENCIAL (NBR 10117 – DIN 271)
CHAVETAS
Tolerâncias para chavetas
O ajuste da chaveta deve ser feito em
função das características do trabalho.
A figura mostra os três tipos mais comuns
de ajustes e tolerâncias para chavetas e
rasgos.
CHAVETAS
CHAVETAS
• Os materiais mais comumente utilizados para
chavetas são os aços brandos de baixo carbono
(SAE ou AISI 1020) e são submetidas a um
acabamento a frio, porém nos casos em que é
necessária uma maior resistência utilizam-se
ligas de aço tratadas termicamente.
• Se o ambiente for corrosivo, deve ser utilizado
um material resistente à corrosão.
TIPOS DE RASGOS DE
CHAVETA E VALORES DE Kt
FATORES DE CONCENTRAÇÃO
DE TENSÃO
• Segundo Peterson, os valores dos fatores
de concentração de tensão para rasgos
de chaveta dependem do raio do filete no
fundo e das extremidades do rasgo de
chaveta.
• Para rasgo de chaveta usinado por fresa
Peterson recomenda utilizar:
Kt = 2,14 (flexão) e Kt = 2,62 (torção).
FATOR DE CONCENTRAÇÃO DE
TENSÃO
• Fatores de concentração de tensão para
um assento de chaveta, produzido por
fresa de topo,em flexão.
CHAVETAS
DIMENSIONAMENTO
• As chavetas falham por esmagamento ou por
cisalhamento.
CHAVETAS
DIMENSIONAMENTO
• Como a largura e a profundidade
das chavetas são padronizados
em função do diâmetro do eixo,
ficamos somente com o
comprimento da chaveta como
variável de cálculo
CHAVETAS
DIMENSIONAMENTO
• Se o torque for constante, o coeficiente de
segurança é calculado pela razão entre a
tensão de escoamento do material e a tensão
de cisalhamento atuante na chaveta.

• Se o torque for variável no tempo, o enfoque


será calcular as componentes média e alternada
da tensão de cisalhamento, e utilizar um critério
de fadiga para o dimensionamento.
CHAVETA QUADRADA
CHAVETA QUADRADA
CHAVETA QUADRADA
• Para a chaveta quadrada mostrada na
figura admitindo-se que o eixo e a chaveta
sejam de materiais dúcteis de mesma
resistência tem-se que a capacidade de
torque do eixo será dada por:
• τ = 16 T/πd3 = Ssy → T = πd3Ssy /16
• ou T = Fd/2 onde d é o diâmetro do eixo e n é
o fator de segurança.
CHAVETAS:
DIMENSIONAMENTO
• CISALHAMENTO

τ = F/A = F/t.l = Ssy/n → l = Fn/ Ssy t

Para Ssy = 0,5 Sy → l = Fn/0,5 Sy t


Para Ssy = 0,577Sy → l = Fn/0,577 Sy t

Mas T = Fd/2 → F = 2T/d onde d é o diâmetro do eixo.


Desta forma tem-se:
Para Ssy = 0,5 Sy → l = 4Tn/d Sy t
Para Ssy = 0,577Sy → l = 2Tn / 0,577 d Sy t
CHAVETAS:
DIMENSIONAMENTO
● ESMAGAMENTO (usa-se a área da metade da
face da chaveta)
σ = 2F/A = 2F/hl = Sy /n → l = 2Fn/hSy

ou

l = 4Tn/dhSy
EXEMPLO 4
• Dimensionar uma chaveta lisa para um
eixo, com diâmetro de 40 mm, de aço
UNS G10350, tratado termicamente para
uma resistência mínima ao escoamento
de 448 MPa. O eixo gira a 600 rpm e
transmite uma potência de 30 kW. Usar
um fator de segurança de 2,8.
CHAVETAS
ESTRIAS

TIPOS E DIMENSIONAMENTO
ESTRIAS

• As estrias são elementos próprios para


uniões do eixo ao cubo, assim como as
chavetas, e com algumas vantagens
sobre estas, pois permitem a transmissão
de maiores torques e sob condições mais
severas, que podem envolver choques ou
mesmo cargas cíclicas.
ESTRIAS
• Em razão disto, as estrias possuem utilização mais apropriada na
indústria de máquinas ferramentas, de equipamentos pesados,
automobilística e outras.
ESTRIAS
• Não se utiliza chavetas quando ocorre
movimento relativo entre cubo e eixo.
• Quando há um movimento relativo entre o
cubo e o eixo, ou seja, um deslizamento
entre cubo e eixo, utiliza-se normalmente
estrias conforme mostrado no sistema
sicronizador a seguir.
ESTRIAS – SISTEMA SINCRONIZADOR
ESTRIAS
• Um eixo estriado na verdade é um
conjunto de várias chavetas, que se
encaixa num cubo também ranhurado.
• As estrias são manufaturadas no próprio
eixo naturalmente, sem necessidade de
rasgos para encaixes como ocorre com as
chavetas.
EIXO ESTRIADO
TIPOS DE ESTRIAS
TIPOS DE ESTRIAS
• Os três tipos de perfis utilizados em estrias são:
• DENTES RETOS (DIN 5461 a 5464).
ESTRIA DE DENTES RETO
ESTRIA DE DENTES RETO
• CLASSES DE AJUSTE PARA ESTRIAS RETAS

• AJUSTE CLASSE A: conexão permanente –


para não ser movida após a instalação.
• AJUSTE CLASSE B: acomoda deslizamento
axial sem torque aplicado.
• AJUSTE CLASSE C: acomoda deslizamento
axial com carregamento de torque aplicado.
NORMA DIN 5462 E 5463
NORMA DIN 5462 E 5463 - CONTINUAÇÃO
NORMA DIN 5464
NORMA DIN 5464 - CONTINUAÇÃO
ESTRIAS DE DENTE RETOS
ESTRIA EVOLVENTAL
• EVOLVENTAL (DIN 5482)
ESTRIA EVOLVENTAL

• São amplamente utilizadas na prática


moderna. Elas são tipicamente mais
fortes, tendem a ser mais autocentrantes
e mais fáceis de usinar e ajustar que as
estrias retas
ESTRIA EVOLVENTAL

• Os dentes têm um perfil evolvental


semelhante aos dentes de engrenagem,
normalmente com ângulo de pressão de
30º e a metade da profundidade do dente
padrão de engrenagem.
ESTRIA SERRILHADA
• Usadas para ajustagens permanentes,
são semelhantes às estrias evolventais,
exceto que o ângulo de pressão é 45º
(DIN 5481).
ESTRIA SERRILHADA
ESTRIAS DE DENTES RETOS
• DIMENSIONAMENTO

• Para tolerâncias típicas de fabricação, a


experiência tem mostrado que apenas
cerca de 25% dos dentes de conexões
estriadas realmente suportam a carga.
DIMENSIONAMENTO

• Baseando-se nesta constatação o


comprimento requerido de acoplamento
de estria, para prover iguais resistências
para a estria e o eixo, pode ser estimado
essencialmente da mesma maneira que
as conexões enchavetadas.
DIMENSIONAMENTO
• Cisalhamento
• Numa seção estriada, a resistência do eixo é a
correspondente ao diâmetro menor (diâmetro de
raiz da estria, Dr).
• O comprimento da estria L pode ser calculado
tomando por bases as estrias submetidas à mesma
tensão de cisalhamento do eixo, considerando um
quarto (1/4) apenas das estrias em contato e
supondo o cisalhamento ocorrendo no diâmetro
médio D.
DIMENSIONAMENTO

• Assim, a área de cisalhamento A das estrias é a


semicircunferência πD/2, multiplicada pelo
comprimento L e por ¼, ou A = πDL/8.
• A força correspondente é → F = τ A = τπDL/8
e o torque T = Fr, para r = D/2 é
DIMENSIONAMENTO

• Igualando este torque à resistência do eixo à torção


dada por → T = τπDr3/16, obtêm-se
DIMENSIONAMENTO
• Para eixos vazados tem-se:
DIMENSIONAMENTO
• Esmagamento

• A tensão de esmagamento (compressão)


pode ser verificada pelo uso da área
projetada de um dente, como hL, o que
resulta na equação a seguir.
DIMENSIONAMENTO
.
AJUSTES COM
INTERFERÊNCIA
Capitulo 4 do Shigley - 7ª Edição
Capitulo 3 e 7 do Shigley - 10ª Edição
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

Quando não se quer utilizar chavetas ou


estrias para interligar um eixo a um cubo
pode-se utilizar um ajuste por interferência
também denominado de ajuste a pressão
ou de encolhimento.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Ajustes com interferência são obtidos


usinando-se o furo de um cubo com
um diâmetro um pouco menor do que
o do eixo do conjunto e, então,
montando-se as duas partes.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• A montagem pode ser obtida


pressionando-se juntos os dois
componentes (ajuste forçado), ou
aquecendo-se o cubo ou resfriando-
se o eixo (ajuste por contração).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Os ajustes prensados usuais são:
Para aços e ferros fundidos: H7/p6;
Para latão ou ligas leves: H8/s7.
• Ajustes com forte aperto são obtidos com
as combinações dos furos: H6, H7 e H8
com os respectivos eixos: n5 a x5, p6 a z6 e s7 a
z7.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Ao proceder a seleção dos ajustes, deve-se ter em conta que
alguns ajustes requerem o uso de um dispositivo de segurança
adicional contra o deslocamento e outros não o requerem.

• No primeiro caso estão inclusos, por exemplo, os ajustes:


H6/n5, H7/n6, P6/h5, N7/h6, com média interferência,
ou ainda:
H7/g6, H6/m5, M6/h5, M7/h6, com pequena interferência.

• Exemplos de ajustes que não requerem dispositivos auxiliares


afora os já citados, são:
H7/s6, H7/r6, S7/h6, R7/h6
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Descrições de ajustes preferenciais utilizando o sistema básico de furo (Tabela 2.8 ou 7.9 – Shigley).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Definições aplicadas a um ajuste cilíndrico (figura 2-12 ou 7-20 – Shigley).


AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Ao utilizar o padrão, letras maiúsculas sempre se referem ao furo e letras minúsculas


são empregadas para o eixo.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Descrições de ajustes preferenciais utilizando o sistema básico de furo (Tabela 2.8 ou 7.9 – Shigley).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Tabela A-11 – Seleção de classes internacionais de tolerância – série


métrica. Todos os valores em mm.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
EXEMPLO 7.8 – SHIGLEY (10ª Edição)
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Quando duas peças cilíndricas são


montadas por meio de ajuste de
contração ou de pressão
(interferência) uma sobre a outra, é
criada um pressão de contato entre
as peças.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A figura mostra duas peças cilíndricas que
foram montadas com um ajuste de contração
(interferência).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• As tensões resultantes dessa pressão podem ser obtidas tratando o
eixo como um cilindro com pressão externa uniforme, e o cubo
como um cilindro vazado com pressão interna uniforme.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Antes da montagem, o raio externo


do elemento interno (eixo) era maior
que o raio interno do elemento
externo (anel ou cubo), cuja diferença
equivale a interferência radial δ.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Após a montagem, uma pressão de contato por interferência p
desenvolve-se entre os membros no raio nominal R, causando
tensões radiais e tangenciais em cada um dos elementos nas
superfícies de contato.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Essa pressão é dada por (seção 3-16 – Shigley
10ª Edição):
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Onde:
• p = pressão interfacial
• δ = interferência radial
• r ou R = raio interno do cubo ou externo do eixo antes da
montagem
• ro = raio externo do cubo antes da montagem
• ri = raio interno do eixo antes da montagem
• Eo e νo = Módulo de elasticidade e coeficiente de poison do
cubo.
• Ei e νi = Módulo de elasticidade e coeficiente de poison do
eixo.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Se o eixo e o cubo forem do mesmo material
com Eo = Ei = E e νi = νo , a equação de p
torna-se.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Convertendo as equações em termos dos diâmetros, tem-se.

• Para Eo = Ei = E e νi = νo

• Neste caso δ é a interferência diametral (duas vezes a interferência radial)


AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• O termo δ é a interferência diametral entre o eixo e o cubo, que é a
diferença entre o diâmetro externo do eixo e o diâmetro interno do cubo.

• Uma vez que haverá tolerâncias em ambos os diâmetros, as pressões


máxima e mínima podem ser calculadas aplicando as interferências
máxima e mínima.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• As tensões tangencias e radiais na interface do eixo e cubo (onde
são máximas) são (equações 3-57 e 3-58 - Shigley 10ª Edição).
• Para o eixo.

• Para o cubo
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• As tensões tangencial e radial são ortogonais, e devem ser
combinadas usando uma teoria de falha para comparar com a
resistência ao escoamento. Por exemplo critério da energia de
distorção (von Mises).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Em casos nos quais o


comprimento do cubo é menor do
que o do eixo (caso usual),
ocorrem concentrações de
tensões nas extremidades do
cubo por causa da variação
súbita na geometria.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A figura abaixo fornece os fatores de concentração de tensões na
extremidade do cubo para montagens prensadas submetidas a
momentos fletores.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• A magnitude do torque que pode


ser transmitido por meio de um
ajuste com interferência pode ser
estimada com uma análise
simples de fricção na interface.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A força de atrito Ff é o produto do coeficiente
de atrito f e a força normal atuando na
interface (esta também será a força necessária
para montar o eixo no cubo ou desmontar).

• Onde l é o comprimento do cubo.


AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A força de atrito (Ff) está atuando com um
braço de momento d/2. Logo a capacidade de
torque da junção será dada por:
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A interferência mínima (δmin), deve ser usada
para determinar a pressão mínima a fim de
verificar o valor máximo de torque que a
junção pode transmitir.
• Se tanto o eixo quanto o cubo escoarem
durante a montagem, a pressão total não será
alcançada, diminuindo o torque a ser
transmitido.
EXERCÍCIO 7.42 – SHIGLEY (10ª Edição)
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• Descrições de ajustes preferenciais utilizando o sistema básico de furo (Tabela 2.8 ou 7.9 – Shigley).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Tabela A-11 – Seleção de classes internacionais de tolerância – série


métrica. Todos os valores em mm.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• As tensões tangencias e radiais na interface do eixo e cubo (onde
são máximas) são (equações 3-57 e 3-58 - Shigley 10ª Edição).
• Para o eixo.

• Para o cubo
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• As tensões tangencial e radial são ortogonais, e devem ser
combinadas usando uma teoria de falha para comparar com a
resistência ao escoamento. Por exemplo critério da energia de
distorção (von Mises).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A força de atrito (Ff) está atuando com um
braço de momento d/2. Logo a capacidade de
torque da junção será dada por:
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA
• A força de atrito Ff é o produto do coeficiente
de atrito f e a força normal atuando na
interface (esta também será a força necessária
para montar o eixo no cubo ou desmontar).

• Onde l é o comprimento do cubo.


AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Frequentemente a especificação
para as tolerâncias adequadas
dos diâmetros do eixo e do cubo
é tão importante quanto a
especificação da interferência
diametral (radial).
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Isto ocorre porque as “constantes de


mola” do eixo e do cubo são tão
rígidas que a interferência calculada δ
é frequentemente da mesma ordem
das tolerâncias típicas de usinagem
para ajustes cuidadosamente
controlados.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Consequentemente, eixos e
cubos “fora de tolerância” podem
produzir variações na
interferência da montagem que
resultam em um número
significativo de falhas em serviço.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• As falhas podem variar desde o


deslizamento ou fretagem por causa
de ajustes excessivamente folgados,
até falha por fadiga prematura ou
escoamento do cubo por causa de
ajustes excessivamente apertados.
AJUSTES COM INTERFERÊNCIA

• Um projetista deve examinar com cuidado


as consequências da falha provável
associada a especificações de tolerância,
mas deve ter em mente o custo da
utilização de requisitos de tolerância
desnecessariamente restritivos.
ACOPLAMENTOS

Capitulo 16 do Shigley
ACOPLAMENTOS

São elementos utilizados para interligação de


eixos, tendo as seguintes funções:
• Ligar eixos de mecanismos diferentes;
• Permitir a sua separação para manutenção;
• Ligar peças de eixos (que pelo seu
comprimento não seja viável ou vantajosa a
utilização de eixos inteiriços);
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ACOPLAMENTOS
• Os acoplamentos podem ser divididos em
duas categorias gerais:
• a) rígidos: usados para baixas
velocidades e eixos muito bem alinhados.
b) elásticos (flexíveis): permitem
pequenos desalinhamentos, aliviam
choques e vibrações.
ACOPLAMENTO RÍGIDO
• Nos acoplamentos rígidos, nenhum
desalinhamento é permitido entre os eixos
e são utilizados quando é requerida
precisão e fidelidade de transmissão.
• São exemplos de aplicação: máquinas
automatizadas e servomecanismos.
ACOPLAMENTO RÍGIDO
ACOPLAMENTO RÍGIDO
ACOPLAMENTO RÍGIDO
ACOPLAMENTO RÍGIDO
ACOPLAMENTO RÍGIDO
ACOPLAMENTO RÍGIDO
.
ACOMPLAMENTOS FLEXÍVEIS

• Os acoplamentos flexíveis permitem


algum desalinhamento.
• Os desalinhamentos possíveis são: axial,
angular, paralelo e torcional. Estes
desalinhamentos podem surgir isolados
ou combinados.
ACOMPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOMPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
ACOPLAMENTO HIDRÁULICO
• A transmissão do torque é realizada através de
óleo hidráulico ou água, sem conexão entre a
entrada e a saída da máquina acionada ou
acionadora. Utilizado para altas potências de
transmissão
• Aplicações
Correias Transportadoras, Britadores,
Trituradores, Moinhos de Bola, Moinhos de
Martelo, Misturadores, Bombas, Ventiladores,
Bombas de alimentação de caldeira,
Acionamentos industriais.
ACOPLAMENTO HIDRÁULICO
ACOPLAMENTO MAGNÉTICO
• É muito útil quando se deseja transmitir força e
ao mesmo tempo evitar o atrito entre peças,
que podem se desgastar e levar a quebras.
Assim como é feito com imãs onde a força dos
pólos se atraem e repelem, o acoplamento
magnético não possui nenhum contato físico
real entre as partes, pois elas sempre se
repelem.
ACOPLAMENTO MAGNÉTICO
ACOPLAMENTOS
ACOPLAMENTOS
ACOPLAMENTOS
• Junto homocinética
ACOPLAMENTOS
• CARDAN
CARDAN
NORMAS APLICADAS
PROJETO

• Os acoplamentos rígidos são projetados


(flanges e parafusos) seguindo normas
específicas.

• Os acoplamentos elásticos são encontrados


completos no mercado e escolhidos por
catálogo, com uma capacidade de torque maior
do que o a ser transmitido.
PROJETO

• Tanto os acoplamentos rígidos como


os flexíveis são, geralmente,
analisados levando-se em conta
apenas os esforços de torção. Ou
seja, o torque no eixo de transmissão.
SELEÇÃO DO ACOMPLAMENTO

• Onde:
CV: Potência do motor em CV (1 CV = KW x 1,36)
FS: Fator de serviço
RPM: Velocidade em rotações por minuto
SELEÇÃO DO ACOMPLAMENTO
• O torque no eixo pode ser calculado no sistema
internacional pela equação.

• T = 9550 x H x FS / n
• Onde.
• T é o torque no eixo em N.m
• H é a potência transmitida em kW
• FS é o fator de serviço
• n é a rotação do eixo em rpm.
SELEÇÃO DO ACOMPLAMENTO
• O Fator de Serviço (FS) é dado por:
FS = F1.F2.F3.F4
Onde:
• F1 = Função da aplicação do acoplamento
• F2 = Função de tempo de funcionamento
• F3 = Função de freqüência de partidas
• F4 = Função de temperatura ambiente
FATOR F1
FATOR F2
FATOR F3
FATOR F4
EXEMPLO 5
• Selecionar um acoplamento elástico para a seguinte
aplicação:
• a) Motor elétrico de 8 kW a 1.800 rpm;
• b) Máquina acionada: betoneira; 6,5 kW a 1.800 rpm;
• c) Trabalho continuo 20 h por dia;
• d) Até 12 partidas por hora;
• e) Temperatura ambiente normal;
• f) Diâmetro do eixo do motor e da betoneira
igual a 30 mm.
ACOPLAMENTO NOR-MEX (Tipo E)
ACOPLAMENTO NOR-MEX (Tipo E)

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