A cor púrpura

ALICE WALKER

TURMA DA UFU
PROFª. CLARICE
PRÉ-VESTIBULAR PRÓ-FEDERAL

Sobre a obra A edição lida foi a 16ª edição,

sob a tradução Betúlia
A Cor Púrpura é um Machado, Maria José Silveira
romance epistolar da e Peg Bodelson.
premiada escritora
estadunidense Alice Walker, Estética contemporânea
lançado originalmente em
inglês no ano 1982.

A obra foi agraciada em

1983 com o Prêmio Pulitzer.
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Dados gerais

A narrativa é ambientada no sul dos

Estados Unidos, no início do século XX,
período posterior a guerra civil
americana e bem no meio da primeira
guerra mundial.

A obra discute :
Racismo americano
Machismo estrutural
Desigualdade social
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Aspectos estilísticos

NARRADOR
ENREDO

Romance epistolar
1ª pessoa Linear
Narrador personagem Com digressões
- Celie
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É melhor você nunca contar pra ninguém,

só para Deus. Isso mataria a sua mamãe.

Querido Deus,

Eu tenho quatorze ano. Eu sou. Eu sempre

fui uma boa mimina. Quem sabe o senhor
pode dar um sinal preu saber o que tá
contecendo comigo.
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Dados gerais
Aspectos estilísticos
DISCURSO
TEMPO
Discurso direto
Cronológico: sumiço Comunicação entre as
personagens:
da irmã Nettie Direto
Psicológico (majoritariamente)
Indireto
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Querido Deus,

Agora queu sei que a Nettie tá viva eu comecei

a levantar um pouco minha cabeça. [....] Mas
eu penso na Nettie.
Aqui é quente, Celie, ela escreve. Mais quente
que em julho. Mais quente que agosto e julho.
Quente como cuzinhar num fugão enorme
numa cuzinha pequena em agosto e julho.
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Dados gerais
Aspectos estilísticos

ESPAÇO PERSONAGENS

Essencialmente rural Majoritariamente

África: irmã Nettie redondos
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Célie

Jovem de 14 anos, negra e

praticamente analfabeta.
Brutalizada e violentada
pelo pai, Célie engravida
duas vezes.
Casamento forçado
Violência doméstica
Capacidade de se
reinventar
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Querido Deus,

Ele me bateu hoje porque disse queu

pisquei prum rapaz na igreja. Eu pudia
tá com uma coisa no olho, mas eu num
pisquei. Eu nem olho pros homem. [...]
Eu olho pras mulher, sim, porque num
tenho medo delas.
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Albert

Casa-se com Célie.

Abusador físico, psicológico
e sexual.
Casamento forçado
Chamado por Célie de
"Sinhô"
Muda bastante no fim da
narrativa
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Querido Deus,

Harpo pergunta pro pai por que ele

bate em mim. Sinhô ____ fala, Porque
ela é minha mulher. [...]
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Querido Deus,

[...] Ele bate em mim como bate nas crianças. Só que

nas crianças ele nunca bate muito forte. Ele fala,
Celie, pega o cinto. As crianças ficam lá fora olhando
pelas fresta. Tudo o queu posso fazer é num gritar.
Eu fico que nem tábua. Eu falo para mim mesma,
Celie, você é uma árvore. É por isso queu sei que as
árvore têm medo dos homem.
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Shug Avery

Amante do Albert
Bela e exuberante
Apelido derivado de
"suggar" - "açúcar".
Cantora de cabaré
Sororidade
Célie se apaixona
completamente por Shug
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Querido Deus,

Shug Avery tá vindo pra cidade! Tá vindo com toda

a orquestra dela. Ela vai cantar no Lucky Star, lá
na rua Coalman. Sinhô ___ vai escutar ela. Ele se
veste todo na frente do espelho, olha para ele
mesmo, depois tira a roupa e veste tudo outra vez.
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Querido Deus,

[...] Eu e Shug durmindo que nem pedra. A costa

dela virada para mim, meus braços ao redor da
cintura dela. Como era? Era quase igual durmir
com a mamãe [...] Era quente e macio, e eu sentia
os peito grande da Shug meio caindo encima do
meu braço como espuma.