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Síntese do texto “Sobre Jequitibás e Eucaliptos”

O texto “Sobre Jequitibás e Eucaliptos” a princípio fala da extinção de


profissões com o advento da era moderna, caracterizado pela industrialização de tudo,
inclusive das idéias e ações homem, transformando o educador num professor, o
fundador de novos mundos num especialista em reprodução, dessa forma acarretando na
sua perda de humanidade, tornando-o, ao menos no período de trabalho um não-homem.
O interior do homem é descrito como o detentor de paixões, amores, sonhos e selvageria
irracional, calados e adormecidos pelo medo do escárnio e pela falta de espaço para
manifestá-los, tornando o indivíduo então num aspirante a aposentado, ou seja, faz o
trabalho forçadamente, sem prazer ou motivo além o de subsistir.
O texto toca num assunto que a meu ver é muito delicado, a industrialização do
ensino. Pelo autor essa mensagem é reconhecida quando ele cita “o corte dos jequitibás
e a plantação de eucaliptos, todos idênticos”, portanto entende-se que a instituição de
ensino, antes “habitat” dos educadores com uma identidade, torna-se um “habitat” de
professores, moldados à identidade da instituição, entra e sai professor e tudo continua
igual, como máquinas cumprindo sempre uma mesma rotina. Por industrialização do
ensino entendo que o professor é um instrumento de gerenciamento de vidas, espera-se
que seguindo as instruções do sistema, reproduz-se um produto pronto a atender ao
consumo empresarial dentro de um prazo previsto de tempo e com o devido “controle
de qualidade”, sendo as características desse produto, o profissional, um padrão.

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