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AULA 4
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Figura 1 – Exemplos de gráficos de movimentos periódicos
Créditos: Kwitka/Shutterstock.
TEMA 2 – ONDAS
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uma corda, por exemplo. Ondas mecânicas longitudinais são associadas ao
transporte de som, ao passo que ondas eletromagnéticas referem-se à luz.
Assim, é simples ver a importância de se conhecerem os conceitos associados
a ondas.
Os exemplos mais simples de ondas referem-se a ondas planas. A
descrição da amplitude ‘A’ de uma onda mecânica está relacionada à energia
mecânica dessa onda. Assim, é muito importante conhecer os gráficos
relacionados com a amplitude da onda em relação à posição x ou o tempo t. Uma
onda plana senoidal possui as seguintes características:
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Figura 2 – Esquema da amplitude de uma onda senoidal e suas definições
Créditos: Kicky_princess/Shutterstock.
𝜆𝜆
𝑣𝑣 =
𝑇𝑇
1
𝑇𝑇 =
𝑓𝑓
𝑣𝑣 = 𝜆𝜆𝜆𝜆
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2𝜋𝜋
A velocidade angular associada a uma onda é dada por 𝜔𝜔 = 𝑇𝑇
= 2𝜋𝜋𝜋𝜋
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Nota-se da figura que existem pontos entre as ondas que não possuem
mais o formato circular da onda. Nesses pontos, as duas ondas interagiram
criando pontos de interferência construtivas (quando a crista de duas ondas se
superpõe ou dois vales das ondas se superpõem) e a criação de pontos de
interferência destrutivas (quando um vale e uma crista de onda se superpõem).
Assim, gera-se o que é conhecido como interferência entre ondas.
Já a difração consiste na propriedade de uma onda de contornar
obstáculos. A Figura 4 corresponde ao caso de uma frente de ondas planas
passando por uma pequena abertura e dispersando-se até chegar a um
anteparo. Nota-se sobre o anteparo a formação de regiões claras e escuras. Mas
por que isso ocorre? De acordo com o princípio de Huygens, em cada instante
de tempo, um ponto de uma frente de onda se torna um emissor de ondas
secundárias. Dessa forma, a partir de determinado tempo, os vales de uma onda
começam a interagir com as cristas de ondas secundárias provenientes de outra
frente de onda, gerando um sinal de interferência de ondas, mesmo elas saindo
da mesma fonte inicial (que corresponde à abertura da fenda). Assim, sobre o
anteparo colocado a uma determinada distância da fenda, as regiões claras
correspondem a lugares onde as ondas tiveram uma interferência construtiva,
ao passo que nas regiões escuras esta foi uma interferência destrutiva. Nas
regiões acinzentadas, houve uma interferência parcialmente construtiva. O
gráfico lateral na figura indica a intensidade dos máximos de interferência dessa
frente de onda difratada em função da posição central, em que se observa a
formação de um máximo central na mesma linha da abertura da fenda. A
amplitude para os máximos diminui a partir do máximo central, sendo simétrico
com relação a ele. A região de mínima amplitude no gráfico corresponde aos
mínimos ou interferências destrutivas. Nesse caso, sobre o anteparo obteve-se
a interferência entre um vale e uma crista de ondas secundárias.
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Figura 4 – Difração de ondas sobre uma fenda única e intensidade do sinal
gerado sobre um anteparo
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Figura 5 – Difração e interferência de fenda dupla sobre um anteparo. Nota-se
no anteparo a presença de máximos e mínimos
Créditos: AlexLMX/Shutterstock.
3.3 Ressonadores
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Figura 7 – Exemplo de um tubo sonoro aberto, apresentando uma ressonância
de cavidade
3.4 Polarização
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Figura 8 – Polarização de uma onda luminosa
TEMA 4 – ACÚSTICA
4.1 O som
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de emissão sonora. Assim, torna-se simples identificar o comprimento de onda
do som se propagando.
𝑣𝑣 = 𝜆𝜆𝜆𝜆
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Figura 9 – O interior do ouvido humano
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sendo que para n= 1 tem-se a frequência fundamental e as outras frequências
para n=2,3... são os harmônicos dessa frequência.
Note que as frequências de n=2 para cima podem ser obtidas com base
na fundamental por fazer
𝑓𝑓𝑛𝑛 = 𝑛𝑛𝑓𝑓1
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Figura 11: Exemplo da formação de uma onda estacionária em um tubo sonoro
aberto (esquerda) e um tubo fechado em uma extremidade (direita).
𝑣𝑣
𝑓𝑓𝑛𝑛 = 𝑛𝑛
2𝐿𝐿
𝑣𝑣
𝑓𝑓(2𝑛𝑛−1) = (2𝑛𝑛 − 1)
4𝐿𝐿
ou seja, somente os modos 2n-1 são possíveis e fazem referência apenas aos
modos de cavidade impares.
Créditos: Vecton/Shutterstock.
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TEMA 5 – ÓPTICA
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Figura 13 – Imagem formada em um espelho plano
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Os princípios de propagação retilínea da luz indicam que os raios que
saem paralelos do objeto passam pelo foco, ao passo que os raios que saem
inclinados do objeto passam pelo centro óptico. Os raios que passam pelo vértice
do espelho são simétricos com relação a esse ponto de vértice.
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5.4 Espelho convexo
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formada pelos prolongamentos dos raios de luz que incidem no espelho. Este
tipo de espelho é interessante para uso em lugares onde é necessário ter uma
boa abrangência da imagem nas redondezas. Por isso é usado em ônibus e
estacionamentos.
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Figura 15 – Formação da imagem em um espelho côncavo
1 1 1
= +
𝐹𝐹 𝑝𝑝 𝑝𝑝′
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Figura 16 – Formação da Imagem em uma lente convergente
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5.7 Óptica ondulatória
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𝑐𝑐 = 𝜆𝜆𝜆𝜆
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
BONJORNO, J. R.; et al. Física: história e cotidiano: ensino médio. 2. ed. São
Paulo: FTD, 2005. Volume único.
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