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Com relação as condições sistêmicas dos pacientes 5,2% (n=5) possuíam comprometimento ou
doença cardíaca, 5,2% (n=5) eram asmáticos, 3,1% (n=3) relataram outro tipo de alergia e 9,3%
(n=9) apresentaram outras doenças crônicas não transmissíveis.
Sobre as medicações utilizadas dos pacientes com TEA, 11,3% (n=11) utilizavam ansiolíticos,
12,4% (n=12) antidepressivos, 60,8% (n=59) utilizavam antipsicóticos e 39,2% (n=38)
anticonvulsivantes.
Comparando o uso de medicações com a idade dos incluídos no estudo, iniciando pelos
ansiolíticos, a média de idade de quem usa esse medicamento é de 27 anos (11 pacientes),
enquanto a média de quem não usa a média é de 18,6 (86 pacientes), associando o uso de
ansiolíticos com o aumento de idade, com uma relevância de P= 0,025. Já em relação a
antipsicóticos, a média de idade de quem usa o medicamento é 17,6 (59 pacientes), e a média de
idade quem não utiliza é 22,5 (38 pacientes), tornando verdade a associação de que o uso de
antipsicótico diminui com a idade (P=0,018). O uso de anticonvulsivante também está
relacionado com o aumento de idade a partir dos dados, já que a média de idade de quem não
usa anticonvulsivante é de 17,6 anos (59 pacientes), enquanto a média de quem usa a medicação
é de 22,4 anos (38 pacientes), causando uma estatística significante de P=0,019.
Chama atenção que 39,2% utiliza anticonvulsivantes, porém só 9,3% relata epilepsia.
Chama atenção também que 60,8% usa antipsicóticos, mas só 2,1% relatam
esquizofrenia que é um dos principais motivos de psicoses. Pode ser que os
responsáveis não tenham relatado todas as comorbidades dos pacientes. Falar dos
remedios padrões que são usados para autismo, que são usados antipsicoticos em casos
até sem psicose, e muitos anticonvulsivantes tb servem como controlador de humor e
pacientes autistas tem muita variacao de humor. Por exemplo, a risperidona,
antipsicótico utilizado por muitos pacientes autistas também é utilizada para depressão,
transtorno bipolar, e não só por quem tem psicose.