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Por serem utilizados v�rios geradores, ou seja, mais carca�as, mais enrolamentos e
mais n�cleos, o espa�o ocupado pelo maquin�rio em paralelo � maior do que se fosse
utilizado apenas um gerador. Outro problema acarretado pela opera��o em paralelo, �
o aumento na corrente de curtocircuito, que implicam em maior gasto com prote��o
dos equipamentos. Por fim, devem ser atendidas ainda, as condi��es de paralelismo.
Por motivos �bvios, a primeira condi��o a ser respeitada, � que a tens�o de gera��o
de todos os geradores ligados em paralelo deve ser a mesma. Se esta condi��o n�o
for respeitada, ser� gerada uma corrente de circula��o entre os geradores, que
danifica os mesmos, queimando enrolamentos, causando superaquecimento, e reduzindo
a vida �til dos equipamentos como um todo.
Sincronismo de fase (Rosenblum et al., 1996): ocorre quando as fases dos sistemas
mant�m uma rela��o proporcional entre ambas, podendo o comportamento em amplitude
estar completamente incoerente. Vale ressaltar que a medi��o da fase precisa ser
definida para cada caso.
M�TODOS DE SINCRONISMO
Os m�todos de sincronismo podem ser classificados como m�todos em malha fechada
(Deckmann et alli, 2003; Karimi-Ghartemani e Iravani, 2004; Lee et alli, 1999;
Sasso et alli, 2002) ou em malha aberta (Camargo e Pinheiro, 2006; Kennel et alli,
2003; Marques, 1998; Svensson, 2001). Nos m�todos em malha fechada, o �ngulo de
sincronismo � obtido atrav�s de uma estrutura em malha fechada para sincronizar o
valor estimado do �ngulo de fase com seu valor real.
Por outro lado, m�todos de sincronismo em malha aberta s�o simples, uma vez que
eles n�o usam sensores mec�nicos ou m�todos de estima��o de posi��o ou velocidade.
O �ngulo de sincronismo, ou o vetor normalizado de sincronismo, � obtido
diretamente das tens�es alternadas (Marques, 1998; Svensson, 2001) ou das tens�es
estimadas (Kennel et alli, 2003). Uma vez que geradores de indu��o com rotor em
gaiola de esquilo s�o economicamente recomendados para aplica��es de baixa pot�ncia
em locais isolados (Sim�es et alli, 2006; Sim�es e Farret, 2008), o m�todo de
sincronismo deve ser simples e n�o deve onerar o custo do sistema de gera��o.
Assim, este artigo analisa quatro m�todos de sincronismo em malha aberta, que
empregam apenas dois sensores para medir as tens�es de linha nos terminais do
gerador de indu��o, que j� s�o medidas pelo sistema de controle para regular as
tens�es geradas.