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MACEIÓ-AL
2021/02
ERICKA WANESSA DA SILVA COSTA
GISLAYNE APARECIDA DOS SANTOS MONTEIRO
HEBERTON MONTEIRO DE ARAÚJO
IDANARA LEOPOLDINA BARBOSA BORGES AMÂNCIO
JÉSSICA ALVES MACÁRIO
LETICIA RAMOS CAMPOS BORGES
LETÍCIA ROBERTO DE ARAÚJO BARBOSA
LUARA VILELA DE FARIAS DOS ANJOS
MACEIÓ-AL
2021/2
SUMÁRIO
1 RESUMO.................................................................................................... 04
REFERÊNCIAS............................................................................................ 06
1 RESUMO
O Brasil está entre os maiores produtores e exportadores de carne no
mundo, onde a suinocultura brasileira está dividida entre produção industrial
(tecnificada) e de subsistência (DORNELAS, 2015). O grande aumento no
tamanho dos sistemas de produção (granjas ou complexos de granjas e
núcleos) trouxe paralelamente um aumento na densidade animal em
determinadas áreas geográficas, aumentando a pressão de infecção
(BARCELLOS et al., 2008).
A introdução de uma doença em um país, uma região, um sistema ou
rebanho é um dos grandes riscos operacionais a que a suinocultura está
exposta podendo resultar em problemas com impactos técnicos, econômicos e
psicológicos muito grandes (BARCELLOS, 2008). Existe medidas como
escolher um local que esteja distante em, pelo menos, 500m de qualquer outra
criação ou abatedouro de suínos e pelo menos 100m de estradas por onde
transitam caminhões com suínos. Não permitir o trânsito de pessoas e/ou
veículos no local sem prévia autorização (EMBRAPA, 2003).
As patologias que acometem suínos acarretam enormes prejuízos
econômicos e em saúde pública por algumas serem zoonoses. Com isso, a
profilaxia é orientada como controle de algumas doenças e prevenção de
outras com ênfase em medidas de saneamento voltadas para o meio ambiente
e ao manejo sanitário ao qual se denomina a biossegurança que visa impedir a
entra de agentes de doenças em uma criação por ações sistemáticas
diagnosticadas precocemente (BORGES, 2004). A Implementação de normas
rígidas de biossegurança é a principal forma de alcançar sucesso nas granjas,
são divididas basicamente em três elementos: isolamento ou segregação,
limpeza e desinfecção (DORNELAS, 2015).
O termo biossegurança nada mais é que um conjunto de normas e
procedimentos que visam minimizar a entrada de agentes infecciosos em
um determinado rebanho de criação. Além disso, tem como proposito conter
uma possível disseminação dentro do sistema de produção, evitando assim
perdas econômicas (EMBRAPA, 2003).
Entretanto, foi apenas nos anos 80 que a biossegurança passou a ser
uma preocupação real no Brasil, já que as empresas de melhoramento
genético difundiram informações práticas para evitar a infecção dos animais
comercializados. Ademais, os surtos de Peste Suína Africana tornaram a
biossegurança uma realidade extremamente necessária, uma vez que o
controle profilático não era tão difundido na saúde animal ( SESTI, 2001).
Nesse período ocorreu também a abertura de mercados
internacionais à produção de suínos, que eram mais exigentes quanto as
questões sanitárias. Dessa forma nos anos 90 houve a solidificação dos
programas de biossegurança nos sistemas produtivos suinícolas ( MEYER;
SOBESTIANSKY, 2005)
Sendo assim, alguns desses protocolos de biossegurança da produção de
suínos serão citados a seguir:
Localização da Granja
Mais isolada possível, distante em 500m de outras criações de suínos e
100m de estradas nas quais transitem suínos (EMBRAPA, 2003).
Acesso
A granja deve ser toda cercada a fim de minimizar ao máximo a entrada de
pessoas e veículos que só poderão acessar o local com autorização. Todas
as pessoas, veículos e equipamentos devem passar por uma rigorosa
limpeza e se necessário desinfecção antes de entrar na granja (EMBRAPA,
2003).
Introdução de Novos Animais
É a forma mais comum de entrada de doenças no rebanho e por isso os
animais adquiridos devem vir de produtores certificados e passar por
quarentena em local separado (500 m) de no mínimo 28 dias, além de
tratamento para ecto e endoparasitas (EMBRAPA, 2003).
Controle de Roedores e Insetos
Esses animais podem transmitir várias doenças e por isso é necessária uma
boa organização e limpeza de todas as instalações, assim como descarte
adequado do lixo e de restos de parição, animais mortos e dejetos
(EMBRAPA, 2003).
Animais Mortos
Os animais mortos ou restos/partes de animais vivos podem ser
incinerados, decompostos ou ir para fossa anaeróbia, procedimentos
extremamente necessários para evitar a disseminação de doenças e
proliferação de pragas (EMBRAPA, 2003).
Sendo assim, meios para garantir a qualidade de vida dos animais e
evitar que o plantel tenha prejuízos na sua produção e através disso, utiliza-se
as medidas de segurança enfatizando a saúde desses animais e o bem-estar,
visto que a sanidade é um dos principais pontos de atenção na suinocultura
(SIMÃO, 2020).
REFERÊNCIAS
BARCELLOS et al. Avanços em programas de biosseguridade para a
suinocultura, Porto Alegre, 2008. Seção Acta Scientiae Veterinariae. Disponível
em: http://www.ufrgs.br/actavet/36-suple-1/05_BIOSSEGURIDADE.pdf. Acesso
em: 30 jul. 2021.