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Boletim Epidemiológico Paulista Volume 4 Número 40 ISSN 1806-4272 BEPA

Informe Técnico

Introdução da PCR convencional e em tempo real para o diagnóstico laboratorial


das meningites bacterianas no Instituto Adolfo Lutz
Introduction of conventional and real time PCR for laboratory diagnostic of
bacterial meningitis at Instituto Adolpho Lutz

Laboratório de Meningites Bacterianas, da Seção de Imunologia, do Instituto Adolfo Lutz – IAL


Coordenadoria de Controle de Doenças – CCD
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo – SES-SP

Introdução sangue. Entretanto, em torno de 50% dos casos


As meningites bacterianas são um sério problema suspeitos de meningite bacteriana não são confirma-
de saúde pública mundial. Estima-se que ocorram dos por esta técnica, devido a problemas relaciona-
cerca de 170.000 mortes por ano no mundo, e entre dos com a semeadura e transporte inadequado da
10% a 20% dos sobreviventes ainda adquiram amostra clínica e/ou uso de antibióticos antes da
seqüelas neurológicas irreversíveis (http:// coleta do material. Métodos microbiológicos tradicio-
w w w. w h o . i n t / v a c c i n e _ r e s e a r c h / d i s e a s e s / nais, como a coloração de Gram ou a aglutinação por
soa_bacterial/en/index2.html#introduction). Os látex, estão disponíveis para a detecção de alguns
principais agentes causadores da doença são agentes, mas não são suficientemente sensíveis
Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e para detectar esses agentes quando em pequenas
Haemophlius influenzae b, este em menor proporção concentrações, como geralmente encontrados em
desde a introdução da vacina conjugada, no segundo amostras clínicas de pacientes submetidos à antibio-
semestre de 1999. ticoterapia.
No Estado de São Paulo, entre 2000 e 2006, foram
notificados 74.449 casos de meningite, mas somente Método da reação em cadeia da polimerase (PCR)
24,7% deles tiveram sua etiologia determinada. para o diagnóstico
Dentre esses, 8.710 casos (11,7%) foram diagnosti- A PCR, nos últimos anos, é amplamente aplicada
cados como doença meningocócica, 3.497 (4,7%) em centenas de procedimentos laboratoriais e
como meningite pneumocócica e 489 (0,6%) como considerada como o método de escolha no diagnósti-
meningite causada por Hib. Outros 14.990 casos co e caracterização molecular de diversos agentes
(20%) foram considerados como de possível causa bacterianos. A principal vantagem desta metodologia
bacteriana, porém sem identificação do agente em relação à cultura é a redução do tempo de obten-
etiológico (http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/ ção de resultados e a detecção do microrganismo
CVE_DAT.HTM). sem necessidade de um cultivo prévio. Além disso, a
É de extrema importância discriminar as meningi- PCR apresenta maior sensibilidade e especificidade
tes bacterianas, com a identificação do agente que a cultura, representando um método laboratorial
etiológico, pois permite: (I) o controle da doença pelas rápido e seguro.
autoridades em saúde pública através de quimioprofi- Duas versões do método da PCR são bem conhe-
laxia e vacinação; (II) a introdução de terapia correta cidas e utilizadas em laboratórios de diagnóstico: a
nos pacientes, uma vez que muitas cepas bacteria- PCR convencional e a PCR em tempo real, uma
nas, especialmente os pneumococos, apresentam modificação da técnica tradicional. A PCR em tempo
resistência a múltiplos antibióticos; (III) o desenvolvi- real identifica o DNA alvo com maior sensibilidade,
mento de novas vacinas baseadas na distribuição uma vez que a detecção da amplificação é feita
epidemiológica das meningites, uma vez que a através da captação de fluorescência. Esta técnica
resposta imune é específica ao sorogrupo e/ou apresenta também maior especificidade devido à
sorotipo da bactéria. utilização de uma sonda específica para o fragmento
O diagnóstico laboratorial definitivo das meningi- alvo na reação. A amplificação e a detecção do DNA
tes bacterianas exige o isolamento de bactérias por são realizadas simultaneamente em um sistema
cultura do líquido cefalorraquidiano (LCR) e/ou fechado, dispensando procedimentos adicionais

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como a corrida eletroforética dos produtos em gel de genes: o crgA, envolvido no processo de adesão de
agarose e fotodocumentação. Com a eliminação N. meningitidis à mucosa de orofaringe humana; o
destas etapas, os resultados são obtidos mais lytA, responsável pela produção de autolisina em S.
precocemente pela PCR em tempo real quando pneumoniae; e o ompP2, responsável por uma
comparada à convencional. proteína de membrana externa em H. influenzae.
A escolha do método dependerá de vários fatores Algumas restrições para esta metodologia são:
como: equipamento disponível, demanda de exa- I) como as cepas de H. aegyptius também são
mes, custo e pessoal técnico especializado. As duas portadoras do gene ompP2, a detecção deste
versões da PCR diferem em vários aspectos, como gene poderia ser um resultado positivo para H.
sensibilidade, especificidade, limite mínimo de influenzae ou H. aegyptius, entretanto, o H.
detecção e equipamentos requeridos, entre outros. aegyptius é raramente encontrado no líquor,
As principais características comparativas destes sendo mais freqüente no soro e apenas nos casos
dois métodos estão descritas na Tabela 1. de febre purpúrica brasileira e
Tabela 1. Características dos métodos de PCR convencional e em II) como algumas cepas de Streptococcus do
tempo real padronizados no IAL.
grupo viridans possuem o gene lytA, a detecção da
Características PCR convencional PCR em tempo real
presença deste poderia indicar um resulta-
Equipamentos Três (termociclador; sistema Um único equipamento
necessários de eletroforese: cuba+fonte de (amplificação e detecção do positivo para S. pneumoniae ou para
alimentação; sistema de
fotodocumentação)
simultânea) Streptococcus do grupo viridans, porém, cepas do
Especificidade Menor especificidade em Maior especificidade em grupo viridans com o gene lytA não foram, até o
relação à PCR em tempo real relação à PCR convencional momento, isoladas de LCR e/ou soro em nossos
devido à presença de uma
sonda laboratórios.
Sensibilidade1 Limite de detecção entre 2 a Limite de detecção em torno
20 pg/reação de 200 fg/reação (10 a 100 x
maior) Padronização da PCR em tempo real
Sistema Não-automatizado Automatizado
Resultados Não são expressos em São expressos em números
A PCR em tempo real proposta pelo IAL baseia-se
números na detecção simultânea de três genes na mesma
Interpretação dos
resultados
Baseado na observação de Baseado em valores de Ct, reação: o gene ctrA, que está envolvido no processo de
banda em gel de agarose determinados por um software
Quantificação do Não permite Permite
transporte da cápsula polissacarídica através da
DNA membrana externa de N. meningitidis; o gene lytA,
Geração de resíduos Sim
tóxicos
Não responsável pela produção da autolisina em S. pneu-
Tempo de execução 6 a 8 horas 2 a 3 horas
moniae; e o gene bexA, responsável pela expressão da
N. amostras por Depende da capacidade do 42 amostras em duplicata + cápsula polissacarídica em H. influenzae.
corrida termociclador controles
Custo Menor em relação ao PCR em Maior em relação ao PCR
As restrições para esta metodologia são:
tempo real convencional I) o gene bexA, alvo para a detecção de
Limitações do Não detectam cepas de Hi2
método (proposto
podem detectar eventuais
falsos positivos para Spn
3
dos sorotipos e/f e cepas não-
H. influenzae, apresenta diferenças estruturais
pelo IAL)1 capsuladas; podem detectar entre os seis sorotipos de H. influenzae. Neste
eventuais falsos positivos para
Spn3 ensaio, a sonda (probe) utilizada irá detectar
1. Dados do IAL somente cepas de H. influenzae dos sorotipos “a,
2. Haemophilus influenzae b, c, d”. As cepas dos sorotipos “e” e “f”, bem como
3. Streptococcus pneumoniae as não-tipáveis, não serão detectadas por es-
Padronização da PCR convencional e em tempo se método;
real no IAL II) o gene bexA também não está presente em
O Instituto Adolfo Lutz (IAL) padronizou as metodo- cepas não-capsuladas de Hi e
logias de PCR convencional e em tempo real para a III) como algumas cepas de Streptococcus do
detecção, em amostras clínicas, dos três principais grupo viridans possuem o lytA, a detecção da
agentes causadores de meningites bacterianas (Men, presença deste gene poderia ser um resultado
Spn e Hi), baseados em trabalhos anteriormente positivo para Spn ou Streptococcus do grupo
publicados por Carvalho 1 , Corless 2 , Forbs 3 , viridans, como ocorre na PCR convencional.
Mothershed4 e Taha5. Nestes métodos os ensaios
foram padronizados no formato triplex para a detecção 3.3. Padronização da PCR para genogrupagem de
de N. meningitidis, S. pneumoniae e H. influenzae. N. meningitidis
Os sorogrupos de N. meningitidis são baseados
Padronização da PCR convencional em diferenças antigênicas de seus polissacarídeos
A metodologia de PCR convencional padronizada capsulares e, geralmente, caracterizados pela
no IAL baseia-se na detecção simultânea de três reação de aglutinação em lâmina com diferentes anti-
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soros policlonais específicos para cada sorogrupo. real foram de 200 fg (aproximadamente 80 cópias do
Estes sorogrupos também podem ser caracterizados DNA alvo) para os três agentes (N. meningitidis,
diretamente no LCR e no soro pela contraimunoele- S. pneumoniae e H. influenzae), sendo 10 a 100 vezes
troforese (CIE) e pelo teste de aglutinação do látex. maior quando comparado com a PCR convencional.
O ensaio de PCR multiplex pode ser utilizado
como um método indireto para caracterizar estes Limite mínimo de detecção na genogrupagem de
sorogrupos diretamente no LCR e soro. Ele se baseia N. meningitidis
na detecção dos genes específicos relacionados à O limite mínimo de detecção da PCR de genogru-
biossíntese dos polissacárides capsulares responsá- pagem também vai depender do método utilizado.
veis pelos diferentes sorogrupos. Para a PCR convencional os limites foram de 20 pg
O IAL também padronizou a PCR para genogrupa- para N. meningitidis dos sorogrupos A, B e C (em
gem de N. meningitidis, tanto em versão convencio- torno de 8.000 cópias do DNA alvo) e de 2 ng para
nal quanto em tempo real, com base em trabalhos os sorogrupos W135 e Y (80.000 cópias do DNA
publicados por Taha5 e Mothershed4 et al. alvo) na amostra.
Para a genogrupagem da N. meningitidis pela Os limites mínimos de detecção para a PCR de
PCR convencional são pesquisados cinco genes genogrupagem em tempo real foram de 200 fg (em
específicos para os diferentes sorogrupos: genes torno de 80 cópias), 2 pg (800 cópias), 20 pg (8.000
orf2 para o sorogrupo A, siaD para os sorogrupos B e cópias), 200 pg (80.000 cópias) e de 2 fg (0,8 cópia)
C, synF para o sorogrupo W135 e synG para o para N. meningitidis dos sorogrupos A e C, B, W135, Y
sorogrupo Y. Na PCR em tempo real, a genogrupa- e X, respectivamente.
gem de N. meningitidis é baseada na detecção de
seis genes específicos para os sorogrupos A (orf2), B
e C (siaD), W135 (synF), Y (synG) e X (xcbB). Dados preliminares do uso da PCR no diagnósti-
co das meningites bacterianas
As duas metodologias são aplicadas somente em
amostras de LCR e/ou soro que apresentarem pre- Dados preliminares mostraram um aumento na
viamente resultados positivos para a presença dos positividade para N. meningitidis em relação à CIE de
genes crgA ou ctrA. Embora não incluam iniciadores 31% com o emprego da PCR convencional e em tempo
para a detecção de genes dos 12 sorogrupos de real. Se considerarmos os casos positivos para
N. meningitidis existentes, as metodologias padroni- S. pneumoniae detectados pela PCR, a positividade
zadas englobam, pelo menos, os cinco sorogrupos total em relação à CIE aumenta em torno de 50% com o
prevalentes no mundo. A limitação do método consis- uso da PCR convencional e em tempo real.
te na falha da determinação do genogrupo em cerca
de 20% das amostras previamente positivas para o Solicitação do exame (PCR para meningites
gene ctrA/crgA. Entretanto, até o momento não foram bacterianas)
encontradas restrições para o método. A introdução e a aplicação desta nova metodologia
visam reduzir o número de casos de meningite bacte-
Parâmetros avaliados riana com agente etiológico não-determinado. O IAL
incluiu esta PCR no seu painel de exames laborato-
Especificidade riais; entretanto, em virtude de sua complexidade e
alto custo, o método será introduzido na rede hospita-
As metodologias de PCR convencional e em lar de maneira controlada.
tempo real foram testadas contra um painel de 300
cepas pertencentes a 32 espécies diferentes. Ambos Em um primeiro momento, o IAL irá oferecer este
os métodos apresentaram especificidade e sensibili- exame apenas para dois hospitais da rede pública: o
dade de 100%. Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital Santa
Marcelina Itaquera. Os dois foram sele-cionados pelo
IAL em conjunto com a Divisão de Doenças de
Limite mínimo de detecção de N. meningitidis, Transmissão Respiratória (DDTR), do Centro de
S. pneumoniae e H. influenzae Vigilância Epidemiologica “Prof. Alexandre Vranjac”
O limite mínimo de detecção da PCR depende do (CVE), e o Subsistema de Vigilância Epidemiológica
método utilizado. Para a PCR convencional os limites em Âmbito Hospitalar (SVEAH), órgãos da
foram de 2 pg para N. meningitidis (aproximada- Coordenadoria de Controle de Doenças, da Secretaria
mente 800 cópias do DNA alvo) e de 20 pg para de Estado da Saúde de São Paulo (CCD/SES-SP).
S. pneumoniae e H. influenzae (em torno de 8.000 Para tanto, levou-se em consideração a demanda e a
cópias do DNA alvo) na amostra. Por outro lado, os importância destes hospitais no diagnóstico e no trata-
limites mínimos de detecção para a PCR em tempo mento das meningites bacterianas.

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O exame de líquor e soro por PCR para a pesquisa forma de laudo para a unidade requisitante. No laudo
de N. meningitidis, H. influenzae e S. pneumoniae constará o seguinte resultado:
encontra-se disponível para as duas unidades desde 1. Presença de gene compatível com
o dia 2 de abril de 2007. N. meningitidis ou S. pneumoniae ou H. influenzae
por PCR convencional ou em tempo real.
Condições da amostra 2. Ausência de genes compatíveis com
A mesma amostra destinada à CIE poderá ser N. meningitidis, S. pneumoniae e H. influenzae por
utilizada para a PCR, devendo apresentar as seguin- PCR convencional ou em tempo real.
tes condições: Ou para a genogrupagem de N. meningitidis:
I. O volume ideal de 600 µL. Amostras com 1. Presença de gene compatível com sorogrupo
volumes menores que o ideal serão A, B, C, W135 ou Y de N. meningitidis por PCR
processadas, entretanto, o resultado do exame convencional ou em tempo real.
poderá ser prejudicado e esta observação 2. Ausência de genes compatíveis com os
constará no laudo; sorogrupos A, B, C, W135 e Y de N. meningitidis
II. Apresentar características quimiocitológicas por PCR convencional ou em tempo real.
e/ou clínica compatíveis com as de meningite
bacteriana; Referências bibliográficas
III. Estar acompanhada do formulário de 1. Carvalho MGS, Tondella ML, McCaustland K,
requisição do exame devidamente preenchido, Weidlich L, McGee L, Mayer LW, Steigerwalt
de forma legível, de preferência feito na ficha do A, Whaley M, Facklam RR, Fields B, Carlone
Sistema Nacional de Agravos de Notificação J, Ades EW, Dagan R, Sampson JS.
(Sinan). Este formulário deverá conter carimbo Evaluation and Improvement of Real-Time
ou nome por escrito ou impresso do médico, sua PCR detection assay to lytA, ply, and psa
assinatura ou rubrica e seu número no Conselho genes for detection of pneumococcal DNA.
Regional de Medicina (CRM); 2007. J Clin Microbiol In press.
IV. Ser encaminhada ao Instituto Adolfo Lutz, 2. Corless CE, Guiver M, Borrow R, Edwards-
através do Setor de Coleta, e registrada com o Jones V, Fox AJ, Kaczmarski EB.
número IAL; Simultaneous detection of Neisseria meningi-
V. Ser coletada em condições assépticas e estar tidis, Haemophilus influenzae, and
devidamente acondicionada em tubo ou frasco Streptococcus pneumoniae in suspected
íntegro (não esteja trincado, quebrado ou rachado). cases of meningitis and septcemia using
VI. Ser identificado, de forma legível, com o nome Real-Time PCR. J Clin Microbiol 2001;
do paciente e tipo de amostra (LCR ou soro), o 39:1553-1558.
tubo/frasco contendo a amostra e 3. Forbes KJ, Bruce KD, Ball A, Pennington TH.
VII. Ser encaminhada no gelo, no máximo 24 Variation in length and sequence of porin
horas após a coleta. As amostras também pode- (ompP2) alleles of non-capsulate Haemo-
rão ser congeladas por longos períodos a -20°C ou philus influenzae. Mol Microbiol 1992; 6:
-70°C e encaminhadas ao IAL congeladas. 2107-2112.
Caso a amostra não esteja em conformidade com 4. Mothershed EA, Sacchi CT, Whitney AM,
os critérios estabelecidos acima, a mesma será Barnett G, Ajello GW, Schmink S, Mayer LW,
rejeitada e devolvida para a unidade requisitante. Phelan M, Taylor TH, Bernhardt AA, Ro-
senstein NE, Popovic T. Use of real-time PCR to
Processamento das amostras resolve slide agglutination discrepancies in
serogroup identification of Neisseria me-
As amostras serão processadas em no mínimo 12 ningitidis. J Clin Microbiol 2004; 42: 320-328.
horas após seu recebimento no laboratório.
5. Taha MK. 2000. Simultaneous approach for
nonculture PCR-based identification and
Apresentação de resultado serogroup prediction of Neisseria meningi-
Os resultados do exame serão encaminhados na tidis. J Clin Microbiol 38: 855-857.

Correspondência/Correspondence to:
Cláudio T. Sacchi
Laboratório de Meningites Bacterianas, Seção de Imunologia, Instituto Adolfo Lutz
Av. Dr. Arnaldo,355 – Cerqueira César
CEP: 01246-902 – São Paulo/SP – Brasil
Tel.: (11) 3068-2899
E-mail: csacchi@ial.sp.gov.br
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