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Lissertação apresentada ao
Curso de Mestrado em Socio
‘ogia do Centro de Humani“
aDi c'c‘des da Universidade Fe-
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de Campina Grande,
dezembro/1981
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Humanidades
Coordenação do Curso de Mestrado em.
Sociologia
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Está de acordo com o original,
Secretaria
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Idaleto, companheiro,
dedico este pela (im) paciente
espera.
V
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.............................................. 02
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................77
N O T A S .................................................. 9 7
BIBLIOGRAFIA............................................ 117
ANEXOS 126
INTRODUÇÃO
2
INTRODUÇÃO
s
21
2 . 2 - 0 CENÁRIO DA LUTA
TABELA I
PARAlBA
MU-NICÍPIO DE SAPÉ
Número ,e área dos estabelecimentos rurais por grupo de ãrea 1950/1960
Estabelecimentos Ãr ea (ha)
Grupo de ãrea
(ha) 1950 1960 1950 1960
0 - 5 155 1. 747 404 4.236
5 - 1 0 100 230 636 1.512
10 - 20 84 133 1.050 1.795
20 - 50 52 55 1.395 1. 535
50 - 100 19 11 1.115 670
100 - 500 36 25 9.378 6. 437
500 - 2 . 0 0 0 14 18 14.7 3 8 17.082
+ de 2.000 3 3 7 . 958 12.765
Total 463 2.222 36.674 46.032
s
35
TABELA II
PARAÍBA
MUNICÍPIO DE SAPÉ
Número de propriedades rurais por grupo de á rea e área m e d i a
1950/1960
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Estabeleci
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1950 1960 1950 1960 1950 1960
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5 - 10 100 230 636 1 . 512 6,36 6,57
10 - 20 84 133 1. 03 0 1 . 795 12,26 13, 49
20 - 50 52 55 1.395 1. 533 26,82 27 ,87
50 - 100 19 11 1. 115 670 58, 68 60, 90
100 - 500 36 25 9.378 6. 437 206,50 257 , 4 8
500 - 2. 000 14 18 14.7 38 17 . 082 1.052,71 949,00
+ de 2. 000 3 3 14. 7 3 8 12.765 2.652,66 4.255,00
Total 463 630 36.674 42.198 - -
TABELA III
PARAÍBA
M U N I C Í P I O DE. SAPÉ
R e l a ç a o dos p r i n c i p a i s produtos agrícolas e quantidade
1940/1960
* Quantidade (t)
Produtos Agrícolas
1940 1950 1960
C a n a de a ç ú c a r 19.551 50.158 182. 7 50
A b a c ax i * - 12. 180 17 . 880
Mandioca 6. 263 11. 3 9 5 13.613
Algodão 1.497 998 736
B a t a t a d oc e - 924 2
Feijão 304 421 44
Milho 251 494 50
Fava - 107 -
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equívocos.
* E l i z a b e t h , na C o m i s s ã o Parlamentar de Inquérito
(CPI), r e f e r e - s e a A n t o n i o V i t o r , por é m , p a r e c e tratar-se
m e s m o d e A n t o n i o J o s é T a v a r e s , o c o m p r a d o r d a t e r r a em q u e s
tão .
44
(80).
d) assassinatos de líderes.
Tinto3 que era o Dr. Antonio M ariz. Atê o Juiz ficou revol
te da disposição dos c a m p o n ê s e s em r e s i s t i r 3
MENTO .
mobilização social.
"Amas onas 08
Pará 08
Maranhão 12
Piauí 04
Alagoas 05
Sergipe 04
Bahia 07
Minas Gerais 09
Espírito Santo 03
Paranã 11
Santa Catarina , 04
Ceará 10
r Goiás 12
Rio de Janeiro 14
Paraíba 15
São Paulo 15
da Assooiação dos T r a b a l h a d o r e s A g r í c o l a s de
s
68
* E l i z a b e t h p r o j e t o u - s e no m o v i m e n t o d e p o i s do a s s a s
s i n a t o de J o a o P e d r o . I n i c i a l m e n t e c o l o c a d a na d i r e ç ã o das
L i g a s a p e n a s p a r a m a n t e r na m e m ó r i a a f i g u r a do g r a n d e lí
der, a f i m de f o r t a l e c e r o m o v i m e n t o , ela s u r p r e e n d e u a t o
dos c o m sua c a p a c i d a d e de l i d e r a n ç a , sua i m p r e s s i o n a n t e c o
rage m . A i n d a que, no p r i n c í p i o , t i v e s s e sido o r i e n t a d a por
m i l i t a n t e s do P C B , E l i z a b e t h , na P a r a í b a , d e s t a c o u - s e como
u m a das m a i s i m p o r t a n t e s f i g u r a s e n t r e os " J u l i a n i s t a s " . Sua
a s c e n ç a o c o m o líder, foi b a s t a n t e r ã p i d a . J á em o u t u b r o de
1 96 2 ela se c a n d i d a t a p e l a l e g e n d a do PS B a D e p u t a d a Esta
d u a l . P r e t e n d i a - s e , c o m isto, t r a n s f o r m ã - la n u m m o d e l o e-
l e i t o r a l . “S u a c a m p a n h a foi b a s t a n t e t u m u l t u a d a , o seu des-
. p r e p a r o po‘l í t i c o era m u i t o g r a n d e , a s s i m c o mo t a m b é m era
g r a n d e o "grupo q u e se m a n i f e s t o u c o n t r á r i o à sua c a n d i d a t u
ra. N e s t â e l e i ç ã o , ela r e c e b e u s o m e n t e s e t e n t a e c i n c o vo
tos c o n t r a m i l e u m p a r a A s s i s L e m o s , a m b o s a p o i a d o s pela
L i g a (111) .
70
( 110 ).
Esta iniciativa — marcadamente anti-PCB — visando
devolver o movimento camponês ao camponês, possuía outros
alvos. Em primeiro lugar parece que, com ela, pretendia-se
descartar e descaracterizar a presença de uma vanguarda no
movimento — negando o papel do partido proletário como di
rigente político, negando também o setor consciente do mo
vimento político e afirmando, conseqüentemente, a possibi -
lidade de, a base se constituir como dirigente da luta de
classes.
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Para resolver esta crise, os "Julianistas" criaram um
organismç político baseado nos princípios do centralismo de
mocrático'e na teoria marxista-leninista de organização —
contrariamente ao empenho do PCB, que fundava sindicatos — ,
o CONSELHO NACIONAL DAS LIGAS CAMPONESAS DO BRASIL (CNLCB)*.
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(18) Ibid.
(27) Ibid. p. 5.
(30) Ibid.
(31) "A fim de abrir caminho para essa reforma agrária ra
dical é necessário lutar por medidas parciais, como a
desapropriação de grandes propriedades incultas ou
pouco cultivadas s com base no preço da terra regis
trado para fins fis caiss e loteamento das terras en
tre pequenos agricultores sem terra ou com pouca ter
ra3 mediante pagamentos módicos e a longo prazoj por
um forte aumento da carga tributária sobre as grandes
propriedades e isenções fiscais para as pequenas pro
priedades.. . " In: Ibid. p. 55.
(36) Ibid . p. 14 2.
(45) Ibid. p. 7.
(47) Ibid. p. 8.
(53) Ibid.
104
(56) Ibid.
* (57) Ibid.
(78) Ibid.
(81) Ibid.;.
(84) Ibid.
(90) Ibid.
(110) Ibid.
BIBLIOGRAFIA
»
nov./78.
OUTRAS FONTES:
a) Liga (RJ); Correio da Paraíba (PB); Diário do Comer
cio (PE); A União (PB); Diário da Borborema (PB); A
Hora (PE); Folha do Povo (PE); 0 Estado de São Paulo
(SP); Última Hora (PE); O Norte (PB); O Globo (RJ).
b) Depoimentos
ANEXO I
LOCAL: NATAL
ANO: 19 50
•
I PARTE
Bibliografia:
10^ - A construção orgânica política e ideológica do parti
do.
1. O artigo de Prestes - Problema 31.
2. Informe político do Comitê Central (CN) de feve
reiro, no cap. 2 onde trata das debilidades do par
tido e no cap. 4.
3. Classe Operária de 10/4/51 - Multiplicar as forças
do partido e melhorar nossos métodos de trabalho
- João Amazonas.
6. Classe Operária 10/5/51 - Elevar o nível ideológi-
gico: tarefa decisiva para o fortalecimento e cons
trução do partido - Maurício Grabois.
126
II PARTE
ANEXO II
LOCAL: RECIFE
DATA DO INÍCIO: 16/07/1953
%
Perguntas da 29 aula:
1. Por que a luta pela paz ê nossa tarefa?
2. Por que há o perigo da guerra?
3. Quais os fatos que comprovam a política da guerra de
Getúlio?
* 4. Quais os êxitos da luta pela paz?
5. Quais as tendências falsas que se manifestam na luta
pela paz?
6. Qual o caráter e os objetivos da luta pela paz?
7. Por que as guerras são inevitáveis sob os imperialis
tas?
8. (não há referência).
9. Como eliminar definitivamente as guerras?
10. Por que os comunistas lutam pela paz?
11. Como ampliar e fortalecer o movimento pela paz?
12. Quais as formas de luta, de organização na luta pela
paz?
13. Quais as nossas tarefas na luta pela paz?
14. Qual a indicação de Stalin sobre a luta pela paz?
15. 0 que prova a política de paz da URSS?
Perguntas da 6“ aula:
1. Por que surge o partido?
2. Qual o papel do partido?
3. Por que o nosso partido deve ser um partido de classe?
4. Porque nosso partido deve ser um partido revolucio
nário?
5. Quais as particularidades do PCB como um partido de no
vo tipo?
6. Por que o partido deve ser um destacamento de vanguar-
da?
7. Por que o partido ê a vanguarda organizada do proleta-
riado?
8. Que . é centralismo?
9. Que é democracia interna?
10. Que é crítica e autocrítica?
11. Que é centralismo democrático?
12. Porque o partido é a forma superior da organização do
proletariado?
13. Que é a unidade e em que ela se baseia?
14. Porque a disciplina do partido é consciente?
1. Introdução.
2. Integrar todo comunista no trabalho ativo.
3. Ligação necessária para assegurar o trabalho das célu
las .
4. Importância da assembléia da célula.
5. 0 valor dos ativos.
6. Resolução clara e concreta.
7. Normalidade na administração partidária.
8. Vigilância revolucionária.
9. Segurança no trabalho.
10. Educação política.
11. Recrutamento.
12. Assistência.
13. Conclusão.
ANEXO III
Malaquias Batista
%
João Pedro, assassinado aos 42 anos, não foi apenas um
homem sem terras: desde os tres anos foi também um filho sem
pais, criado pelos avos. Viveu sua juventude como um ciga -
no, de trabalho. Tendo apenas para vender a força de seus
músculos adolescentes, João Pedro, ainda menor, foi trocan
do por salãrios de fome, por foros extorsivos, por meias
desumanas, sua força de trabalho em fazendas e engenhos. Em
Guarabira, sua terra natal, o único título de propriedade
que João Pedro poderia mostrar era sua certidão de nascimen
to, no livro de registro civil. Nada mais. Deixou "sua" ter
ra e procurou as terras dos outros. Trabalhou por uns tem
pos no Engenho Coroada, município de Santa Rita. De la fu
rou a fronteira e se aventurou pelo Estado de Pernambuco,
Garanhuns, Jaboatão, Caruaru, Recife. Mudou de ramo, fazen-
do-se operário, mas não mudou de vida, sofrendo em toda par
te as aperturas de quem se submete ao regime de exploração
do homem pelo homem.
Nasce o líder.
Tragédia e gloria.
dos, hoje conta com mais de dez mil sõcios. Ha muita gente
cobrando, na intimidade de sua consciência, os três tiros de
fuzil que prostraram sem vida o grande líder camponês. No
asfalto, as ranhuras dos projeteis que plantaram na terra
do caminho o sangue revolucionário de João Pedro. Compondo
a cena final de sua vida, cartilhas inocentes que João Pe
dro levava para seus filhos, fizeram mudar não só o destino
da família, na orfandade, como a própria educação política
do campesinato. Ha, naqueles livros furados de balas, um
apelo à revolução. E a revolução vem sendo pregada. Sobre o
sangue de João Pedro e de seus companheiros. Suas cartilhas
escolares que ficaram no caminho da viagem interrompida, de
vem hoje ensinar outro credo de civismo, outras primeiras
letras. Devem ser bíblias de lutas para as escolas onde se
formam novas gerações.
ANEXO IV
ESTATUTOS
DOS SÕCIOS
DAS PENALIDADES
DA ADMINISTRAÇÃO
DISPOSIÇOES GERAIS
ANEXO V
ESTATUTOS
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
e honorários.
Art. 199 - As deliberações da Assembléia Geral Ordi -
nãria serão efetuadas com o mínimo da metade dos associados
em primeira convocação, e com qualquer número em : segunda
convocação.
CAPÍTULO VI
ANEXO VI
O ABC DO CAMPONÊS
Francisco Julião
7. A favor de quem deve ser usada esta união? Essa união de
ve ser usada a favor de todo aquele que lutar pela Re
forma Agrária. Que é a Reforma Agrária? A Reforma Agrá
ria ê o direito â terra para o camponês trabalhar, E a
luta contra o latifúndio. E a criação da media e da pe
quena propriedade. E a escola para o camponês aprender.
E o remédio para o camponês se curar, E a água para o
camponês beber. E a semente para o camponês plantar. E o
adubo para dar boa safra. E o arado contra a enxada. E o
agrônomo indo ensinar o camponês a cultivar a terra. E a
defendê-la da erosão. E o fim da seca no Nordeste. E a
luta contra o travessão que acabou com a ação do bode e
do carneiro. E a faixa verde em torno das cidades e a bei
ra das estradas de ferro e de rodagem. E o dinheiro em
prestado a longo prazo. E a juros de seis por cento ao
ano. E o transporte barato para a feira. E o salário jus
to contra a exploração. E a liberdade contra a escravi
dão.
10. Contra quem deve ser usada essa união? Essa união deve
ser usada contra todo latifundiário, seja ele Coronel,
Major, Capitão, Tenente ou Doutor que adota o cambão, ar
renda a terra de meia, aumenta o foro todo o ano, esti
mula o capanga contra o camponês, manda prendê-lo, espan
cá-lo ou assassiná-lo, arranca sua lavoura, destelha seu
mocambo, ou toca fogo nele, paga salário de fome, usa o
vale em lugar do dinheiro, esfola o camponês no barra-
156
ANEXO VII
I - A UNIÃO
II - OS CAMINHOS
III - A LIGA
IV - 0 SINDICATO
•
V - A COOPERATIVA
sador que compra o teu produto pelo preço que bem quer e
finda enriquecendo com o teu suor. A cooperativa pode
comprar o caminhão para levar o teu produto a cidade, co
brando frete barato. E te fornecer os instrumentos agrá
rios, o adubo, a semente, o inseticida, por um preço que tu
nunca encontraras no mercado. A cooperativa terã o agrônomo
para te ensinar como a terra produz mais. E o medico para te
curar. E o advogado para te defender. E o professor para e-
ducar os teus filhos. A cooperativa acaba com o teu isola -
mento e te oferece uma vida nova. A cooperativa ê a união.
Todos por um e um por todos. E a união, digo e repito, é a
mão da liberdade. A cooperativa ê, portanto, um bom caminho.
Recife, 12.2.61
Francisco Julião
Presidente de Honra das Ligas Camponesas
de Pernambuco.
ANEXO VIII
ANEXO IX
ANEXO X
INTRODUÇÃO
II
III
IV
VI
VII
VIII
As Ligas Femininas lutam em favor da absoluta igual -
dade de direitos da mulher em relação ao homem.
IX
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
DA DEMOCRACIA CENTRALIZADA
XX
ANEXO XI
ESTATUTOS
Da organização
186
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Ficha de Associado
190
191
FICHA DE MENSALIDADES
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N.° dk/Carteira Contribuição CrS
Meses
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Fevereiro S f Õ * -
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Março \>Jè * .
Junho • ? £ £ -
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Setembro * V'
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Outubro >£ 4* -
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Novembro r ...
SP ^
Dezembro
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P e d r o h a z e n d e iro , p o u c o a n te s de d e s a p a re c e r