Você está na página 1de 232

Rover B

4.40, 4.50, 4.65, 7.40, 7.50, 7.65


Centro de trabalho com CN

Instruções para o uso

1.0
5801A0276 PORTUGUÊS
Matrícula
Informações sobre a publicação

Informações sobre a publicação

Copyright © 2006 BIESSE S.p.A.. Todos os direitos são reservados.


Código Edição Revisão Aprovação ctg
5801A0276 1 0 (01, 2006) 2005/024 A

Lista das actualizações


Revisão Adicionado Eliminado Modificado
0 documento novo

Este documento foi realizado pela BIESSE exclusivamente para seus clientes e contém
informações de propriedade reservada. Portanto é proibida a reprodução e/ou a divulgação inteira
ou parcial, sob qualquer forma, sem a autorização por escrito da BIESSE.

O documento é fornecido em conjunto com a máquina. Por isso deve ser guardado num lugar
adequado, de fácil acesso, e conhecido pelo pessoal técnico encarregado da condução da
máquina. Além disso, deve ser utilizado com cuidado por todo o ciclo de vida útil da máquina,
acompanhando-a em caso de cessão a terceiros.

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.fm150206


3
Informações sobre a publicação

4 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.fm150206


Índice do contéudo

Índice do contéudo

Introdução .................................................................................................................................. 11

Descrição

1 Peças principais
1.1 Descrição geral da máquina ............................................................................................ 15
1.2 Vista geral e partes principais .......................................................................................... 16
1.3 Plano de trabalho ............................................................................................................. 19
1.4 Unidade de operação ....................................................................................................... 21
1.5 Leitor dos códigos de barras ............................................................................................ 25
1.6 Identificação do fabricante e da máquina ........................................................................ 26

2 Noções fundamentais
2.1 Indicações para a orientação ........................................................................................... 27
2.2 Eixos e coordenadas cartesianos .................................................................................... 28
2.3 Eixos da máquina ............................................................................................................. 29
2.4 Origens ............................................................................................................................ 32
2.5 Áreas de trabalho ............................................................................................................. 34
2.6 Linhas de batente ............................................................................................................ 35
2.7 Informações sobre o sentido de rotação dos mandris ..................................................... 36
2.8 Slot, Tp ............................................................................................................................. 37

3 Usos previstos
3.1 Modalidades de carregamento e descarregamento da peça .......................................... 39
3.2 Características e dimensões dos materiais trabalháveis ................................................. 39
3.3 Trabalhos efectuáveis ...................................................................................................... 41
3.4 Posto de trabalho ............................................................................................................. 43
3.5 Zona perigosa .................................................................................................................. 43

4 Comandos e dispositivos de sinalização


4.1 Disposição dos comandos e dos dispositivos de sinalização .......................................... 45
4.2 Painel de comando .......................................................................................................... 46

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.TOC.fm150206


5
Índice do contéudo

4.3 Terminal portátil RM850 ................................................................................................... 49


4.4 Quadro de botões para área de trabalho ......................................................................... 54

Utilização

5 Informações sobre a segurança


5.1 Principais advertências de segurança ............................................................................. 57
5.2 Dispositivos de segurança ............................................................................................... 59
5.3 Sinalização de perigo ....................................................................................................... 59
5.4 Riscos residuais ............................................................................................................... 60

6 Utilização básica
6.1 Ligação da máquina ......................................................................................................... 61
6.2 Zeramento dos eixos da máquina .................................................................................... 62
6.3 Zeramento global dos carros ........................................................................................... 63
6.4 Ciclos de aquecimento para a unidade de operação ....................................................... 64
6.5 Paragem da máquina ....................................................................................................... 65
6.6 Restabelecimento da máquina ........................................................................................ 66
6.7 Desligamento da máquina ............................................................................................... 67

7 Utilização dos dispositivos de segurança


7.1 Botão de emergência ....................................................................................................... 69
7.2 Interruptor geral ............................................................................................................... 70
7.3 Cabo de emergência ........................................................................................................ 71
7.4 Protecção da unidade de operação ................................................................................. 72
7.5 Tapetes de segurança ...................................................................................................... 73
7.6 Recinto de segurança ...................................................................................................... 74
7.7 Válvula seccionadora do ar comprimido .......................................................................... 75
7.8 Comandos com chave de accionamento ......................................................................... 76

8 Execução do trabalho
8.1 Advertências sobre o trabalho ......................................................................................... 77
8.2 Procedimento para a execução do trabalho .................................................................... 79
8.3 Suspensão do programa .................................................................................................. 80
8.4 Simulação do programa ................................................................................................... 80
8.5 Activação da linha de batente .......................................................................................... 81
8.6 Selecção de uma origem do plano de trabalho ............................................................... 81
8.7 Bloqueio da peça no plano de trabalho ........................................................................... 82
8.8 Utilização do projector laser de alinhamento ................................................................... 90
8.9 Início do trabalho ............................................................................................................. 90

6 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.TOC.fm150206


Índice do contéudo

8.10 Desbloqueio e descarregamento da peça ....................................................................... 90

9 Funções auxiliares
9.1 Utilização do terminal portátil RM850 .............................................................................. 91
9.2 Interdição desbloqueio peça ............................................................................................ 92
9.3 Translação dos eixos da máquina ................................................................................... 92
9.4 Variação da velocidade de deslocamento dos eixos da máquina .................................... 92
9.5 Variação da velocidade de rotação dos mandris ............................................................. 92
9.6 Activação dos dispositivos de translação da peça ........................................................... 93
9.7 Lubrificação forçada ......................................................................................................... 93
9.8 Desligamento do projector laser de alinhamento ............................................................. 93
9.9 Gestão do calço da peça de suporte ............................................................................... 93
9.10 Gestão da modalidade de estacionamento da unidade de operação .............................. 94
9.11 Utilização do leitor dos códigos de barras ....................................................................... 94

10 Resolução dos problemas


10.1 Problemas, causas e soluções ........................................................................................ 97

Apetrechamento

11 Preparação da unidade de operação


11.1 Instalação das ferramentas ............................................................................................ 101
11.2 Instalação do deflector de cavacos ................................................................................ 112

12 Preparação dos depósitos


12.1 Preparação do depósito de ferramentas Tambor ........................................................... 113
12.2 Preparação do depósito de ferramentas Pick-up ........................................................... 114

13 Preparação do plano de trabalho


13.1 Instalação das ventosas moldáveis ............................................................................... 117
13.2 Instalação da guarnição nas ventosas moldáveis .......................................................... 118
13.3 Instalação dos batentes para peças com revestimento saliente .................................... 118
13.4 Instalação das chapas para batentes com prensador ................................................... 119
13.5 Instalação e regulação dos prensadores horizontais ..................................................... 124
13.6 Instalação dos batentes laterais basculantes ................................................................ 126
13.7 Remoção dos suportes para batentes laterais ............................................................... 127
13.8 Variação do curso dos suportes com barra .................................................................... 128
13.9 Colocação dos elementos móveis do plano de trabalho ................................................ 129

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.TOC.fm150206


7
Índice do contéudo

Intervenções

14 Manutenção
14.1 Advertências sobre a manutenção da máquina ............................................................. 137
14.2 Manutenção geral da máquina ...................................................................................... 137
14.3 Manutenção do plano de trabalho ................................................................................. 140
14.4 Manutenção da unidade de operação ........................................................................... 141
14.5 Manutenção do grupo FR .............................................................................................. 149
14.6 Manutenção da bomba de vácuo
Becker Picchio 2200 150
14.7 Manutenção da bomba de vácuo
Becker VTLF 250 153
14.8 Manutenção da bomba de lubrificação .......................................................................... 156
14.9 Manutenção do refrigerador ........................................................................................... 157
14.10 Resumo e frequência das intervenções ......................................................................... 160
14.11 Lubrificantes ................................................................................................................... 162

Apêndices

A Características técnicas
A.1 Eixos da máquina principais X, Y e Z ............................................................................ 167
A.2 Tipos de mandris eléctricos ........................................................................................... 167
A.3 Grupo de perfuração ...................................................................................................... 168
A.4 Grupo de fresagem horizontal ....................................................................................... 169
A.5 Grupo multifuncional ...................................................................................................... 169
A.6 Eixo C ............................................................................................................................ 169
A.7 Deflector de cavacos ..................................................................................................... 170
A.8 Depósito de ferramentas Tambor ................................................................................... 171
A.9 Depósito de ferramentas Pick-up ................................................................................... 177
A.10 Mandris com pinça ......................................................................................................... 179
A.11 Dimensões das ventosas moldáveis .............................................................................. 180
A.12 Layout do campo de trabalho em X-Y ........................................................................... 181
A.13 Layout do campo de trabalho em Z ............................................................................... 193
A.14 Nível de emissão de ruído ............................................................................................. 195

B Transporte
B.1 Partes a transportar ....................................................................................................... 197
B.2 Descarregamento da máquina ....................................................................................... 200

C Instalação

8 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.TOC.fm150206


Índice do contéudo

C.1 Advertências sobre a instalação da máquina ................................................................ 203


C.2 Disposição da máquina, pontos de ligação e dimensões externas ............................... 203
C.3 Requisitos da zona de instalação .................................................................................. 212

D Desinstalação - Demolição
D.1 Desinstalação ................................................................................................................. 217
D.2 Demolição ...................................................................................................................... 217

E Garantia e serviço de assistência


E.1 Garantia ......................................................................................................................... 219
E.2 Serviço de assistência para clientes .............................................................................. 219

Índice analítico ........................................................................................................................ 221

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.TOC.fm150206


9
Índice do contéudo

10 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.TOC.fm150206


Introdução

Introdução

Objectivo e limites do documento


Este documento fornece as informações indispensáveis para uma correcta utilização da máquina.
Devido à complexidade dos assuntos tratados, os procedimentos referidos neste documento
devem ser efectuados apenas por pessoal preparado adequadamente à utilização da máquina.

A configuração de alguns órgãos ou dispositivos descritos ou representados pode diferir


ligeiramente daquela de qual a máquina está dotada, sem por isto comprometer a compreensão.
Alguns dispositivos indicados e descritos no documento podem não estar presentes na máquina,
já que são opcionais.

Com a finalidade de evitar manobras erradas que poderiam provocar perigos às pessoas é
importante ler e entender todos os documentos fornecidos junto com a máquina, inclusive a
documentação dos dispositivos especiais. A BIESSE não pode ser considerada responsável ou
processável por danos provocados pelo errado uso da documentação.

Documentos fornecidos junto com a máquina


A seguir são indicados os principais documentos fornecidos junto com a máquina:
„ Instruções para o uso; contêm informações relativas à utilização da máquina, do software e
dos grupos/dispositivos adicionais, utilizáveis na máquina.
„ Catálogo das peças de reposição; permite procurar e/ou encomendar os componentes a
substituir.
Se a máquina for provida do cd-rom “InDocs” o catálogo peças de reposição existe apenas se
for expressamente pedido.
„ O Cd-rom InDocs (Interactive Documentation System); permite procurar e/ou encomendar
os componentes a substituir e consultar os seguintes documentos:
- Instruções para o uso da máquina;
- Instruções para o uso do software;
- Instruções para o uso dos agregados ISO 30 - HSK F63;
- Instruções para a instalação;
- Esquemas da instalação pneumática.
„ Esquemas da instalação eléctrica; descrevem a instalação eléctrica da máquina e servem
para resolver eventuais problemas.
„ Esquemas da instalação pneumática; descrevem a instalação do ar comprimido e as várias
instalações do vácuo, e permitem resolver eventuais problemas.
„ Declaração CE de conformidade; certifica que a máquina é conforme às directivas
especificadas.

BIESSE S.p.A. © - a701k0015.fm150206


11
Introdução

É concedida apenas para as máquinas vendidas nos países da União Europeia e naqueles
que adoptam a Directiva 98/37.
„ Documentação dos dispositivos especiais; contém informações relativas a eventuais
partes especiais da máquina.
„ Anexos; contêm informações que integram e/ou substituem as informações referidas no
documento ao qual estão anexados.

Convenções
As partes de texto que não devem ser ignorados são evidenciados e antecedidos pelos símbolos
em seguida ilustrados e definidos.

Os textos evidenciados com este símbolo indicam perigos iminentes, por isso devem
ser atentamente considerados para evitar acidentes graves.

Os textos evidenciados com este símbolo indicam procedimentos e comportamentos


que devem ser adoptados ao fim de evitar prejuízos às coisas.

Com este símbolo são evidenciadas as indicações muito importantes que não devem ser
ignoradas.

Advertências
„ A BIESSE desaconselha vivamente de efectuar no PC integrado à máquina qualquer tipo de
operação não prevista e não especificada nas instruções para o uso. Por exemplo:
• não modificar a configuração do sistema;
• não actualizar o sistema;
• não instalar antivírus, firewall ou software vários;
• não instalar dispositivos periféricos USB não previstos, excepto as chavetas USB
(memórias flash USB) ou os floppy disk drive.
ABIESSE não se considera responsável por eventuais anomalias provocadas pela
inobservância destas advertências.

12 BIESSE S.p.A. © - a701k0015.fm150206


Descrição
1 Peças principais

1 Peças principais

Este capítulo fornece informações sobre o tipo da máquina, sobre as suas partes principais e
facultativas e sobre as configurações dos modelos disponíveis.

Alguns dispositivos indicados e descritos no documento poderiam não estar presentes na


máquina, já que são opcionais.

1.1 Descrição geral da máquina


Esta máquina é um centro de trabalho com controlo numérico, projectado para executar uma
vasta gama de trabalhos de perfuração, fresagem e acabamento da borda de peças com perfil
curvilíneo. Mais informações sobre trabalhos executáveis, sobre os métodos de carga e sobre as
características da peça são indicadas no capítulo 3 “Usos previstos”.

A máquina é composta por uma base, por um conjunto de dispositivos que permitem a colocação
e o bloqueio da/s peça/s a trabalhar (plano de trabalho), e por uma série de grupos destinados ao
trabalho da peça (unidade de operação). A unidade de operação pode ser configurada de modo a
satisfazer as várias exigências de trabalho. Para informações detalhadas, consultar o parágrafo
1.2 “Vista geral e partes principais” na pág. 16, no qual são identificadas e descritas as principais
partes da máquina.

A máquina é produzida com sistemas de segurança que satisfazem as leis presentes nos vários
países. Nos países do mercado Europeu e nos que respeitam a Directiva 98/37, na máquina é
presente também a marcação CE.

BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


15
1 Peças principais

1.2 Vista geral e partes principais

N
F
T
M

I
C

H
E
V K
B

R W S O A

U
I
L
G
P
J
K
H

A Base; estrutura portante da máquina.

B Plano de trabalho; (ver pág. 19).


C Unidade de operação (ver pág. 21).

16 BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


1 Peças principais

D Depósito de ferramentas Tambor; contém as ferramentas necessárias ao trabalho que são


retiradas e depositadas automaticamente pela unidade de operação.
Este depósito pode ser provido de um sistema de identificação das ferramentas/agregados
(Balluff), que permite ler ou registar, através de um chip colocado no interior dos mandris com
pinça ou dos agregados com engate HSK F63, os principais dados relativos às ferramentas
(comprimento, diâmetro, velocidade de rotação ...).
6 alojamentos 8 alojamentos 12 alojamentos

E Depósito de ferramentas Pick-up: contém as ferramentas necessárias ao trabalho (máximo


1) que são retiradas e depositadas automaticamente pela unidade de operação.

F Armário eléctrico; contém os principais comandos e aparelhagens electrónicas que servem


para comandar o funcionamento da máquina. Para mais informações consultar as instruções
para o uso do software e o capítulo 4 “Comandos e dispositivos de sinalização”.

G Bomba de vácuo; fornece o grau de vácuo necessário para bloquear a peça a trabalhar no
plano de trabalho. A máquina pode ser dotada de várias bombas de tipos diferentes, de modo
de satisfazer as várias exigências de bloqueio da peça.

H Bomba de lubrificação; lubrifica automaticamente alguns dispositivos (patins, volutas,


cremalheiras ...) que permitem a translação dos carros dos eixos principais da máquina. A
frequência de lubrificação é programada no controlo numérico.
I Grupo FR (filtro, regulador); efectua a filtragem do ar comprimido utilizado pela máquina e
mantém constante sua pressão.

J Válvula seccionadora; (ver parágrafo 7.7, pág. 75).

K Manómetros, permitem o controlo da pressão da instalação do ar comprimido e da instalação


do vácuo. Para mais informações, consultar o parágrafo “Controlo das pressões” na pág. 139.

L Refrigerador; serve para resfriar o líquido presente no circuito de refrigeração do mandril


eléctrico.

BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


17
1 Peças principais

M Projector laser de geometrias; pode projectar qualquer elemento geométrico no plano de


trabalho (por exemplo a trajectória da ferramenta durante o trabalho) para ajudar o operador
durante o apetrechamento.

N Projector laser de alinhamento: projecta uma linha no plano de trabalho que é usada como
referência para posicionar o lado dianteiro da peça. Para mais informações, consultar o
parágrafo 8.8 na pág. 90.
O Transportador do material de descarte; providencia o esvaziamento do material de
descarte. O dispositivo também inclui um recipiente para a recolha do material residual a
colocar no ponto de descarga.

P- Leitor dos códigos de barras; (ver pág. 25).

Q Recinto de segurança; (ver parágrafo 7.6, pág. 74).

R Tapetes de segurança; (ver parágrafo 7.5, pág. 73).

S Cabo de emergência; (ver parágrafo 7.3, pág. 71).

T Interruptor geral; (ver parágrafo 7.2, pág. 70).


U Terminal portátil RM850; (ver capítulo 4.1).

V Quadro de botões para área de trabalho; (ver capítulo 4.1).

W Pedal de bloqueio da peça; (ver capítulo 4.1).

18 BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


1 Peças principais

1.3 Plano de trabalho


O plano de trabalho é o conjunto das partes que servem para colocar e fixar a peça para trabalhar.
São previstas várias tipologias de plano de trabalho.

Descrição dos elementos dos planos de trabalho (ATS/EPS/CTS)

F D
E I
C
M
L N

G
K
J

B
A

A Suporte móvel; fornece o suporte às peças a trabalhar e aos seus dispositivos de


posicionamento e de bloqueio, e pode ser posicionado à mão em direcção do eixo cartesiano
X. O suporte pode ser dotado de um sistema (EPS) que permite a sua colocação automática
na direcção do eixo cartesiano X.
B Suporte para batentes laterais: suporta os batentes laterais e, em caso de necessidade,
pode ser removido com facilidade.

C Batente frontal; é usado como referência para posicionar o lado posterior ou anterior da peça
(segundo a linha de batente utilizada).

D Batente lateral; é usado como referência para posicionar o lado direito ou esquerdo
(dependendo da área de trabalho utilizada) da peça.
E Batente para peças com revestimento saliente; tipo de batente que pode ser instalado nos
batentes de tipo padrão (frontais ou laterais) para poder obter uma correcta referência em
peças com revestimento saliente.

F Batente lateral basculante; tipo de batente basculante que pode ser instalado nas hastes
dos batentes laterais do tipo padrão, para obter uma referência para a colocação de peças
especiais (p.ex.: peças de portas e janelas).

G Batente para carro; é usado como referência para posicionar o carro. É utilizado por
exemplo para alinhar os prensadores.

H Batente suplementar; é instalada sobre a mesa para realizar um novo batente, a ser
utilizado como referência para posicionar a peça.

BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


19
1 Peças principais

I Chapa para batentes com prensador;é instalada se necessário nas hastes dos batentes
para permitir o bloqueio da peça. Geralmente se utiliza no bloqueio de pequenas peças ou no
caso em que as ventosas não possam ser utilizadas.

J Suporte com barra; é levantado automaticamente durante as operações de carga e


descarga de modo de manter distanciada a peça das ventosas e facilitar sua translação.
K Carro: recebe os dispositivos de bloqueio da peça (ventosas, prensadores ...), permitindo
trocá-los com rapidez, colocá-los na direcção do eixo cartesiano Y e orientá-los em 24
posições diferentes. O carro pode ser dotado de um sistema (EPS) que permite a sua
colocação automática na direcção do eixo cartesiano Y.

L Ventosa moldável (dispositivo de bloqueio da peça) sustenta e bloqueia a peça por meio do
auxílio de uma bomba de vácuo. O bloqueio se efectua graças a canais, realizados nas
superfície da ventosa, que permitem definir, com uma guarnição de borracha apropriada, a
área a ser despressurizada para permitir à peça aderir às ventosas. São disponíveis diversos
tipos de ventosas moldáveis que permitem, em determinadas condições de trabalho, realizar
um bloqueio melhor da peça (ver parágrafo A.11, pág. 180).

M Prensador Uniclamp; (dispositivo de bloqueio da peça) permite o bloqueio das peças a


serem trabalhadas (ver parágrafo “Tipos de prensadores Uniclamp”, pág. 20).

N Prensador horizontal; (dispositivo de bloqueio de peça) permite o bloqueio das peças a


serem trabalhadas.

O Conector auxiliar; permite a utilização de dispositivos de bloqueio auxiliares. Para mais


informações, consultar o parágrafo “Bloqueio com o auxílio dos dispositivos de bloqueio
auxiliares” na pág. 88.

Tipos de prensadores Uniclamp


Estão disponíveis vários tipos de prensadores, para bloquear a peça em diferentes modos.
A
B

A Prensador tendo a chapa inferior móvel ao longo do eixo cartesiano Z, que pode ser
introduzido facilmente em peças já bloqueadas.

20 BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


1 Peças principais

B Prensador com chapas de bloqueio moldadas, para permitir um bloqueio mais eficaz de
peças muito largas.

C Prensador com referências para permitir o alinhamento de peças curtas.

1.4 Unidade de operação


A unidade de operação é o conjunto dos grupos de operação e dos dispositivos suplementares a
serem escolhidos durante a aquisição da máquina de acordo com os esquemas de composição
mais adequados aos trabalhos a serem realizados.
Cada grupo operador é ancorado numa posição pré-estabelecida no carro do eixo da máquina Z.

A unidade de operação possui uma protecção dotada de partes transparentes e de faixas.

“Grupos operadores” (ver pág. 22)


“Dispositivos suplementares para grupos
operadores” (ver pág. 24)

“Protecção da unidade de operação” (ver


pág. 72)

BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


21
1 Peças principais

Grupos operadores
A B C
D

A Grupo de perfuração; permite a execução de perfurações em série e/ou individuais. Os


grupos a disposição podem ter várias configurações e podem ser dotados de um cabeçote
para ferramentas com lâmina circular para efectuar caneladuras ou cortes. O grupo de
perfuração pode ser dotado de mandris do tipo padrão ou de mandris com engate rápido.

BH 23L BH 35L

B Grupo de fresagem; permite a execução dos trabalhos de fresagem. Para este grupo
também estão disponíveis os agregados que permitem a execução de vários trabalhos (ver
ref. A na pág. 24). Está provido de um mandril eléctrico com engate ISO 30 ou HSK F63 para
trocar rapidamente a ferramenta durante o ciclo de trabalho, mediante a utilização de
adequados mandris com pinça (ver pág. 23). O mandril eléctrico está disponível em várias
potências, pode ser dotado de resfriamento com ar ou com líquido e precisa de um
refrigerador colocado separadamente na máquina.

C Grupo de fresagem horizontal; permite a execução de fresagens horizontais muito


profundas (p.ex.: as sedes para as fechaduras das portas).

22 BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


1 Peças principais

D Grupo multifuncional; permite a execução de vários trabalhos, em função do agregado


utilizado (ver ref. A na pág. 24).
Pode ser de vários tipos:
1 - com agregado fixo;
2 - com agregado orientável, no plano X-Y, em duas direcções (0-90° ou 0-180°);
3 - com agregado orientável, no plano X-Y, em qualquer direcção (0-360°).

Mandris com pinça


Os mandris com pinça são utilizados em determinados grupos operadores para trocar
rapidamente a ferramenta durante o ciclo de trabalho. A máquina é dotada de mandris com pinça
com engate ISO 30 ou HSK F63 (ref. A), a utilizar com pinças do tipo ERC 32 ou ERC 40 (ref. B).
Existem mandris com pinça preparados para a rotação esquerda ou direita. Os mandris com a
rotação esquerda são identificáveis pela caneladura (ref. C) realizada na parte externa.
Existem pinças que permitem utilizar ferramentas com extremidades com um diâmetro máximo de
25 mm. Cada pinça está preparada para um determinado diâmetro de extremidade.
ISO 30 HSK F63
ERC 32, 40 ERC 40

B B

C
C
A
A

BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


23
1 Peças principais

Dispositivos suplementares para grupos operadores

A B D

C
1 2

A Agregados; dispositivos nos quais são instaladas as ferramentas (perfuração, fresagem ...)
que podem ser utilizadas nos grupos de fresagem e/ou nos grupos multifuncionais para
executar trabalhos de vários tipos. Para mais informações, consultar as relativas instruções
para o uso.

B Deflector de cavacos; dispositivo que pode ser instalado no mandril eléctrico que tem o
objectivo de desviar, para a protecção da aspiração, o fluxo de cavacos gerado durante os
trabalhos de fresagem.

C Apalpador; dispositivo que permite obter as coordenadas de um ponto ao qual referir-se


durante a programação do trabalho.
Estão disponíveis 2 tipos de apalpador:
1 - utilizado para o toque vertical;
2 - (RENISHAW) utilizado para o toque vertical e horizontal, em cada lado da peça.
D Eixo C; dispositivo de rotação em 360° que permite rodar o eixo do mandril do agregado e
pode ser instalado no mandril eléctrico.

24 BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


1 Peças principais

1.5 Leitor dos códigos de barras


O leitor dos códigos de barras permite transmitir com rapidez ao controlo numérico os dados
relativos ao programa a ser executado.

D
E

A - Leitor
B - Base
C - Led amarelo; indica que o leitor está pronto para o uso (aceso) e que está acontecendo a
transmissão dos dados (intermitente).
D - Led vermelho; indica a recarga das baterias.
E - Led verde; indica que a recarga das baterias está completada.
F - Tecla de restabelecimento das baterias: permite o restabelecimento da autonomia das
baterias.

BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


25
1 Peças principais

1.6 Identificação do fabricante e da máquina


O fabricante e a máquina se identificam por meio das placas adequadas localizadas nos pontos
indicados na figura. As placas indicam vários dados e, para as máquinas vendidas nos países do
mercado Europeu e naqueles que respeitam a Directiva 98/37, também a marcação CE.
A - logotipo
B - marcação CE A B
BIESSE S.p.A - Via della Meccanica, 16 - 61100 Pesaro,PU ITALIA -Tel.0721/439100
C
C - endereço Modello
Model D
Matricola
Serial number E
D - modelo Anno di costruzione
Year of construction F
Alimentazione pneumatica
Bar G
E - matrícula
Air supply
Velocita' aria di aspirazione
Suction flow rate m/sec H
F - ano de fabricação
Massa
Weight kg J

G - alimentação pneumática
H - velocidade do ar de aspiração
J - massa da máquina
K - número do esquema eléctrico
L - massa do armário eléctrico
M - tensão de alimentação
N - corrente nominal
O - número das fases de alimentação
P - potência
Q - frequência
R - poder de interrupção do curto-circuito na
tensão de alimentação.

A
BIESSE S.p.A. - Via della Meccanica, 16 - 61100 Pesaro,PU ITALIA -Tel.0721/439100
C
Modello
Model D
Matricola
Serial number E
N° Schema elettrico
Wiring diagram number K
Massa
Weight kg L
Tensione di alimentazione
Power supply voltage VAC M
Corrente nominale
Rated current A N
Numero fasi alimentazione
Number of power supply phases O
Potenza
Power kW P
Frequenza
Frequency Hz Q
Potere di interruzione del corto circuito
alla tensione di alimentazione
Suitable for use on a circuit capable of
kA RMS Sym
at power supply voltage R
delivering not more than

placa dados instalação eléctrica

26 BIESSE S.p.A. © - a702k0050.fm150206


2 Noções fundamentais

2 Noções fundamentais

Este capítulo trata argumentos de vários tipos, que permitem compreender o funcionamento da
máquina.

2.1 Indicações para a orientação


A figura seguinte contém as indicações úteis para a orientação.

E G
A
C

A Lado dianteiro ou frontal da máquina, no qual efectuam-se o carregamento e


descarregamento das peças.
B Lado traseiro da máquina.
C Lado ou lateral direita da máquina.
D Lado ou lateral esquerda da máquina.
E Lado dianteiro ou frontal da peça.
F Lado traseiro da peça.
G Lato direito da peça.
H Lato esquerdo da peça.

BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


27
2 Noções fundamentais

2.2 Eixos e coordenadas cartesianos


Para indicar a posição e o movimento de determinadas partes da máquina, é adoptada como
referência de base o sistema dos eixos e das coordenadas cartesianas. Este sistema é utilizado
em geometria para descrever a posição de um ponto sobre um plano ou no espaço, utilizando
como referência os eixos denominados X, Y e Z.
Em seguida é ilustrada a disposição dos eixos cartesianos com relação à máquina.

+Y +X

+Z

Planos dos eixos cartesianos


Em alguns casos, para referir-se a um determinado plano é utilizado um par de eixos do sistema
cartesiano. Na figura que segue é indicado um exemplo para cada plano.

plano Y-Z plano X-Y plano X-Z

+X
+Y
+X +Y
+Y +X +Z
+Z
+Z

28 BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


2 Noções fundamentais

2.3 Eixos da máquina


Os eixos da máquina são peças controladas electronicamente que permitem a translação de
partes ou grupos da máquina.

A posição dos eixos da máquina pode ser visualizada em qualquer momento no controlo
numérico, na página que geralmente se abre no arranque do software.
Os eixos da máquina se diferenciam em “eixos máquina coordenados” e “eixos máquina
auxiliares”.

Eixos da máquina coordenados


Os eixos máquina coordenados movimentam os grupos da máquina que estão envolvidos
directamente no trabalho da peça (p.ex.: a unidade de operação) e são interpoláveis.
X; conjunto das partes que movem a unidade de operação em direcção do eixo cartesiano X.
Y; conjunto das partes que movem a unidade de operação em direcção do eixo cartesiano Y.
Y1; conjunto das partes que movem os grupos operadores suplementares da unidade de
operação na direcção do eixo cartesiano Y.
Z; conjunto das partes que movem a unidade de operação em direcção do eixo cartesiano Z.

-
Y1 -
X Y X
+
- + Z
Y

+
-

BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


29
2 Noções fundamentais

C#; conjunto das partes que orientam no plano X-Y o eixo dos mandris dos agregados
colocados no grupo de fresagem.

+ C#

Z#; conjunto das partes que movimentam verticalmente o mandril eléctrico dos grupos de
fresagem. Para as direcções positivas e negativas do movimento, tomar como referência o
eixo da máquina Z.

30 BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


2 Noções fundamentais

Eixos da máquina auxiliares


Os eixos máquina auxiliares movimentam os grupos da máquina que não estão envolvidos
directamente no trabalho da peça (p.ex.: os depósitos de ferramentas) e não são interpoláveis.
CN#; conjunto das partes que rodam (no plano X-Y) a chapa porta-ferramentas do depósito
de ferramentas Tambor.

-
CN# +

WX#; conjunto das partes que movem os suportes móveis na direcção do eixo cartesiano X.
WY#; conjunto das partes que movem os carros do plano do trabalho em direcção do eixo
cartesiano Y.

- X
WY#

WXA, WYA
WX1, WY1
WX2, WY2
WX3, WY3
WX4, WY4
WX5, WY5
WX6, WY6
WX7, WY7
WX8, WY8
WX9, WY9

WXB, WYB

WXC, WYC
+ Y

WX#
-

BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


31
2 Noções fundamentais

2.4 Origens
A origem é um ponto pré-estabelecido ao qual referir-se para definir a posição de um elemento na
máquina. A máquina está provida de mais origens: a origem absoluta (ou origem da máquina) e
de origens do plano de trabalho.

Origem absoluta
A origem absoluta (ou origem máquina) é um ponto imaginário colocado no eixo do primeiro
mandril do grupo de perfuração, quando este é colocado em zero, na altura da extremidade
inferior (nariz). Corresponde ao ponto 0 (zero) do sistema dos eixos e das coordenadas
cartesianas e dos eixos da máquina principais e representa o ponto de qual partir para
estabelecer a posição das outras origens. É programada pelo fabricante, durante a verificação e
aprovação da máquina, através dos excêntricos e dos interruptores fim de curso adequadamente
colocados.

Origens do plano de trabalho


As origens do plano de trabalho são pontos de referência (ref. A) para as quotas do programa.
Em direcção dos eixos cartesianos X e Y estão o ponto de intersecção entre as duas linhas
imaginárias, uma tangente nos batentes frontais B (chamadas “linhas de batente”) e a outra
tangente aos batentes laterais C, enquanto em direcção do eixo cartesiano Z representam a
superfície de apoio da peça no plano de trabalho.

X
A

B C

O plano de trabalho pode ser dotado de origens posteriores para os prensadores.

As origens do plano de trabalho podem ser de vários tipos:

X
A B C D
0 0 0 0
Y
LPY

LPY

32 BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


2 Noções fundamentais

A Origens rectas; utilizam como ponto de referência o canto em cima à esquerda da peça
quando o lado traseiro da peça está aproximado aos batentes frontais.

B Origens especulares (ou simétricas); utilizam como ponto de referência o canto em cima à
direita da peça quando o lado traseiro da peça está aproximado aos batentes frontais.
C Origens deslocadas rectas; utilizam como ponto de referência o canto em cima à esquerda
da peça quando o lado anterior da peça está aproximado aos batentes frontais. Neste caso,
para efectuar os cálculos necessários, a máquina utiliza a dimensão da peça na direcção do
eixo cartesiano Y (LPY), introduzida no programa.

D Origens deslocadas especulares; utilizam como ponto de referência o canto em cima à


direita da peça quando o lado anterior da peça está aproximado aos batentes frontais. Neste
caso, para efectuar os cálculos necessários, a máquina utiliza a dimensão da peça
(introduzida no programa) na direcção do eixo cartesiano Y (LPY).

O exemplo a seguir mostra um programa que contém as instruções para efectuar um furo vertical
em X = +100 e Y = +70 e o resultado obtido nas várias origens.

X
A B C D
70

70
Y
70

70

100 100 100 100

As origens rectas e aquelas especulares são utilizadas para realizar, com um único programa, as
partes esquerdas e direitas de um móvel (laterais, portinholas etc.).

Para efectuar um trabalho é necessário seleccionar pelo menos uma origem do plano de trabalho,
como explicado na pág. 81.

BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


33
2 Noções fundamentais

2.5 Áreas de trabalho


As áreas de trabalho são uma divisão da superfície do plano de trabalho. Em cada área de
trabalho pode ser colocada ou bloqueada uma peça a trabalhar. O plano de trabalho está dividido
em várias áreas de trabalho (ver figura). Cada área de trabalho está equipada de um pedal de
bloqueio (ver ref. W na pág. 18) e de referências para colocar a peça (ver “Origens do plano de
trabalho” na pág. 32).

Áreas do plano de trabalho CTS - ATS - EPS

X
2 áreas de trabalho 4 áreas de trabalho
Y

Cada área de trabalho pode ser dividida em duas zonas de bloqueio independentes, para
bloquear duas peças simultaneamente, ou pode ser dividida em mais zonas de bloqueio
independentes e personalizáveis, para bloquear mais peças cada vez (multizona).
X
2 zonas de bloqueio multizona

34 BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


2 Noções fundamentais

2.6 Linhas de batente


As “linhas de batente” são linhas imaginárias tangentes aos batentes frontais ou aos prensadores.
A intersecção entre uma linha de batente e uma linha imaginária tangente aos batentes laterais
permite definir uma origem do plano de trabalho (ver pág. 32).
A máquina pode comandar até 6 linhas de batente. As primeiras duas linhas de batente referem-
se aos batentes frontais de tipo padrão, enquanto as restantes estão disponíveis para os
prensadores.

X
1
Y
2

1= primeira linha de batente


2 = segunda linha de batente
3 = terceira linha de batente
4 = quarta linha de batente

Para efectuar um trabalho é necessário activar uma linha de batente, como explicado na pág. 81.

BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


35
2 Noções fundamentais

2.7 Informações sobre o sentido de rotação dos


mandris
A máquina está provida de vários mandris e é muito importante, para evitar riscos ligados à
montagem de uma ferramenta não adequada, conhecer a definição de mandril direito ou
esquerdo e também determinar com segurança o seu sentido de rotação.

Definição de mandril direito ou esquerdo


É definido “mandril direito” (DX), aquele que roda no sentido horário, e “mandril esquerdo” (SX),
aquele que roda no sentido anti-horário.

Para definir o sentido de rotação de um mandril é necessário colocá-lo na direcção A, como


indicado na figura seguinte.

mandril do grupo de perfuração e mandril com pinça mandril de um agregado


fresagem
DX
A A A

SX A

DX SX DX
SX

DX

SX

Determinação do sentido de rotação do mandril


As informações sobre o sentido de rotação dos vários mandris estão indicadas no A
“Características técnicas”.
De todo modo, existem convenções que permitem determinar rapidamente o sentido de rotação
de um mandril:
„ Uma caneladura realizada na parte externa
do mandril (ver exemplos na figura ref. A) SX
que indica que é um mandril esquerdo.
A
„ O sentido de aperto do aro ou da flange de
aperto da ferramenta normalmente é
sempre contrário aquele de rotação do
mandril. SX A

36 BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


2 Noções fundamentais

2.8 Slot, Tp
Com o termo “slot” são definidas as zonas nas quais podem estar presentes os grupos de
fresagem ou os grupos multifuncionais.
X carro eixo da máquina Z

slot posteriores
1 3

2 4 6 slot anteriores

No software do controlo numérico os slot são identificados com a sigla “Tp”, seguida do número
do slot correspondente (p.ex.: para um grupo de fresagem colocado no slot 1 se utiliza a sigla
Tp1). A mesma sigla TP também é utilizada para identificar o cabeçote para ferramentas com
lâmina circular, colocada no grupo de perfuração. O número utilizado para este cabeçote varia em
base à configuração da unidade de operação.

BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


37
2 Noções fundamentais

38 BIESSE S.p.A. © - a705k0044.fm150206


3 Usos previstos

3 Usos previstos

Este capítulo contém as informações que definem o uso correcto e seguro para o qual a máquina
foi fabricada.

3.1 Modalidades de carregamento e


descarregamento da peça
A máquina não está preparada para ser utilizada em linha com outras máquinas. O material a ser
trabalhado deve ser carregado e descarregado à mão ou com o auxílio de dispositivos
apropriados.

Para reduzir os tempos de trabalho (utilização em pendular), as operações de carregamento e


descarregamento da peça podem ser efectuadas numa parte do plano de trabalho enquanto a
unidade de operação trabalha na parte oposta, somente se as dimensões em X da peça o
permitirem (ver o parágrafo 3.2 “Características e dimensões dos materiais trabalháveis” na pág.
39).

3.2 Características e dimensões dos materiais


trabalháveis
Os materiais trabalháveis são:
„ Madeira (maciça compensados, panfortes, listéis, camada múltipla, lamelares, tamboradas).

„ Os derivados da madeira (painel de partículas, MDF, OSB).

„ Os materiais definidos plásticos e compostos, isto é polímeros (por exemplo PVC, ABS,
metacrilato coado, lexan), resinas (por exemplo fibra de vidro), termoplásticos (entendidos
com o resultado do tratamento dos polímeros) e borracha.
„ Alumínio e alucobond (a máquina não dispõe de sistemas de refrigeração a líquido).

Recomendamos não trabalhar cartão-gesso, materiais ferrosos e os materiais não


citados.

BIESSE S.p.A. © - a703k0036.fm150206


39
3 Usos previstos

As tabelas apresentadas a seguir mostram as dimensões máximas dos materiais que podem ser
trabalhados. Os valores X e Y correspondem à superfície de apoio da peça no plano de trabalho,
em direcção dos respectivos eixos cartesianos X e Y; Xb corresponde à superfície disponível em
direcção do eixo cartesiano X, em caso de carregamento em pendular (ver parágrafo 3.1
“Modalidades de carregamento e descarregamento da peça” na pág.39 O valor Z corresponde à
espessura máxima que a peça deve possuir para não interferir com a unidade de operação
durante os seus deslocamentos.

Y X
Z

Modelo da máquina X (mm) Xb (mm)


CE não CE
Rover B X.40 conf. B1 3640 1245 950
Rover B X.40 conf. B2 3390 995 701
Rover B X.50 conf. B1 4850 1850 1555
Rover B X.50 conf. B2 4600 1600 1306
Rover B X.65 conf. B1 6450 2650 2355
Rover B X.65 conf. B2 6200 2400 2106

Modelo da máquina Y (mm) Z (mm)


Rover B 4.X 1850 180
Rover B 7.X 2050 180

As dimensões mínimas que as peças devem ter para serem bloqueadas


correctamente através do sistema de fixação mediante vácuo não são facilmente
definíveis, porque a eficiência do bloqueio depende da porosidade, da espessura e
da dimensão da peça, além que do tipo de ferramenta utilizada para o trabalho. Para
aqueles casos nos quais nascem dúvidas sobre a eficiência do sistema de fixação
padrão, recomendamos o uso de sistemas de bloqueio auxiliares (batentes com
prensador, aproximadores frontais, etc.). Em todo caso, a BIESSE está disponível
para qualquer esclarecimento.

Os dados sobre a manufacturabilidade da peça variam em função do campo de trabalho do grupo


operador envolvido no trabalho (ver pág. 181 e 193), da posição da peça no plano de trabalho,
das dimensões da ferramenta e da peça, e da dimensão externa dos outros grupos operadores.

40 BIESSE S.p.A. © - a703k0036.fm150206


3 Usos previstos

3.3 Trabalhos efectuáveis


Em seguida são descritos e ilustrados todos os trabalhos efectuáveis pela máquina. Alguns
podem ser efectuados apenas mediante o auxílio de grupos facultativos.
Para informações sobre as características das ferramentas necessárias para efectuar os
trabalhos previstos ver a pág. 109.

Na máquina não são permitidos trabalhos de amoladura.

Trabalhos de perfuração
„ Perfurações verticais e horizontais em série.

„ Perfurações verticais A, horizontais B e perfurações com a ferramenta inclinada C, para


realizar, por exemplo, sedes para os pinos das tomadas ou para os materiais da ferramenta.

A B C

Trabalhos de fresagem
„ Realização de qualquer tipo de perfil no contorno das peças, com adequadas fresas
moldadas (perfilado ou contorno no caso de portas pré-montadas).

BIESSE S.p.A. © - a703k0036.fm150206


41
3 Usos previstos

„ Realização dos encaixes para os elementos das portas e janelas (respigadoras).

„ Incisões verticais e horizontais, e incisões com a ferramenta inclinada.

Cortes
„ Cortes na face superior da peça A (verticais), nas faces laterais da peça B (horizontais) e com
a ferramenta inclinada C a efectuar em todos os lados da peça.

A B C

Trabalhos de lixagem
„ Lixagem das bordas de peças com perfis esquadriados ou curvilíneos.

42 BIESSE S.p.A. © - a703k0036.fm150206


3 Usos previstos

3.4 Posto de trabalho


As zonas nas quais o operador deve parar durante o funcionamento da máquina, para accionar e
controlar os dispositivos de comando, são os seguintes:

Zona A; em frente à console para usar o CN, para accionar os comandos e para controlar o
correcto funcionamento da máquina.
Zona B; em frente ao plano de trabalho, para as operações de carga e descarga do material
para trabalhar.

3.5 Zona perigosa


A zona perigosa corresponde a toda a área ocupada pelas partes em movimento durante o
trabalho. Esta área é adequadamente delimitada pelo recinto e pelos tapetes de segurança (ver
pág. 74 e 73).

BIESSE S.p.A. © - a703k0036.fm150206


43
3 Usos previstos

44 BIESSE S.p.A. © - a703k0036.fm150206


4 Comandos e dispositivos de sinalização

4 Comandos e dispositivos de
sinalização

Este capítulo contém a descrição dos comandos e dos dispositivos de sinalização presentes na
máquina.

4.1 Disposição dos comandos e dos dispositivos de


sinalização
A

E D
F

A Módulo de comando do controlo numérico XP600; consiste num Personal Computer (PC),
equipado com monitor e teclado, que permite, através do especial software integrado, o
controlo dos trabalhos e dos movimentos dos eixos da máquina. Para mais informações
consultar a documentação fornecida com o PC e as instruções para o uso do software.

BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


45
4 Comandos e dispositivos de sinalização

B Painel de comando: (ver pág. 46).

C Terminal portátil RM850; (ver pág. 49).


D Quadro de botões para área de trabalho; (ver pág. 54).

E Pedal de bloqueio da peça; comanda o bloqueio da peça no plano de trabalho. Cada área
de trabalho está provida de um pedal.

F Restabelecimento do cabo de emergência (manípulo azul); se puxado, restabelece a


função do cabo de emergência.

4.2 Painel de comando


A B

A Botão de emergência (ver pág. 69);

B Comandos básicos (ver pág. 46)

C Teclado para funções do controlo numérico (ver pág. 48)

D Teclado do PLC (ver pág. 47);

Comandos básicos
Estes comandos permitem comandar as funções principais da máquina.

Stop: (botão preto) utiliza-se para parar a máquina.

Potência Máquina: (botão luminoso branco) utiliza-se para preparar os órgãos de


movimento a receber a energia eléctrica.
Ligado = função activada.

Vácuo insuficiente; (indicador luminoso vermelho) a ligação desse indicador


luminoso indica um grau de vácuo insuficiente.

46 BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


4 Comandos e dispositivos de sinalização

Interdição desbloqueio peça; (selector luminoso branco) utiliza-se para impedir o


desbloqueio da peça no caso de uma paragem de emergência. Esta função
geralmente se activa quando efectuam-se trabalhos de fresagem, para não correr o
risco de ter que jogar fora a peça em caso de emergência repentina.
Direita = função activada.

Desabilitação rotação das ferramentas; (selector preto) utiliza-se para desabilitar


a rotação dos mandris de cada grupo da unidade de operação. Esta função é útil
principalmente durante as provas de um programa, para controlar melhor os vários
movimentos efectuados pela máquina, porque as faixas não descem.
Direita = função activada.
Apetrechamento; (selector com chave) utiliza-se para activar a modalidade de
funcionamento para a preparação da máquina. Activando esta função está
disponível unicamente a tensão (24 V) indispensável para fazer funcionar as
válvulas eléctricas, de modo a efectuar em segurança as operações. Extraindo a
chave o selector não pode rodar mais.
Direita = função activada.

Activação dos prensadores: (selector com chave) utiliza-se para activar os


prensadores. Extraindo a chave o selector não pode rodar mais.
Direita = função activada.

Teclado do PLC
Os comandos do teclado do PLC permitem comandar as funções secundárias da máquina e
aquelas relativas a alguns dispositivos facultativos. A cada tecla activa está associado um
símbolo e um led de cor vermelha que indica o estado da função correspondente. As teclas sem
símbolos são inactivas.

Na descrição seguinte as palavras ligado ou intermitente representam o estado do led vermelho,


que permite estabelecer a função da tecla a esse associada.

Activação das linhas de batente; utilizam-se para activar a linha de batente a utilizar
1º para o trabalho. A cada tecla são associadas duas linhas de batente:
1°; activa a primeira (led aceso) ou a quarta (led intermitente) linha de batente.
2°; activa a segunda (led aceso) ou a quinta (led intermitente) linha de batente.

3°; activa a terceira (led aceso) ou a sexta (led intermitente) linha de batente.
Para activar a quarta, a quinta ou a sexta linha de batente, pressionar duas vezes a tecla
3º relativa.

Activação dos batentes com prensador; utiliza-se para activar a função de bloqueio
através dos batentes com prensador durante a execução do programa. Este comando
também permite escolher se activar esta função junto àquela de bloqueio mediante a
ventosa.
Ligado = função activada junto ao bloqueio mediante ventosa.
Intermitente = função activada sem o bloqueio com as ventosas.
Arranque do transportador de material de descarte; utiliza-se para iniciar o
transportador do material de descarte.

BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


47
4 Comandos e dispositivos de sinalização

Activação dispositivos de translação peça; utiliza-se para activar eventuais


dispositivos que servem para facilitar a translação da peça durante as fases de carga/
descarga (suportes com barra, ventilador eléctrico ...).
Ligado = função activada.

Abertura do depósito de ferramentas; utiliza-se para abrir eventuais tampas do/s


depósito/s de ferramentas.
Ligado = função activada.

Restabelecimento do mandril eléctrico; é usada para provocar a subida de um


mandril eléctrico que ficou abaixado por causa de uma paragem improvisa da máquina.
Intermitente = indica que o mandril eléctrico deve ser restabelecido.

TESTE; é utilizada para iniciar um ciclo de controlo da posição das ferramentas


localizadas no depósito.

Peça mártir; utiliza-se para iniciar um procedimento, no software do controlo numérico,


que permite modificar a espessura da peça mártir (peça utilizada, para determinados
trabalhos, como suporte da peça definitiva).
Ciclo de lubrificação; utiliza-se para efectuar um ciclo de lubrificação de alguns
dispositivos que permitem a translação dos carros dos eixos da máquina principais
(patins, volutas, cremalheiras...).

Zeramento dos carros; utiliza-se para comandar o zeramento dos carros do plano de
trabalho.

Modalidade de estacionamento; utiliza-se para comandar a modalidade de


estacionamento da unidade de operação.
Desligado = o estacionamento é comandado na modalidade optimizada.
Ligado = o estacionamento é efectuado sempre no lado oposto àquele de carga.
Intermitente = o estacionamento é efectuado sempre no centro.

Pick-up; é utilizado para activar um ciclo de troca de ferramenta entre o depósito Pick-
up e os outros depósitos.

Teclado para funções do controlo numérico


Jog+; (tecla preta) é utilizada para comandar o movimento dos eixos da máquina na
+ direcção positiva.

Vel; (tecla preta) é utilizada para aumentar a velocidade dos eixos durante a
movimentação à mão. Deve ser carregado simultaneamente com a tecla jog+ o jog-.

Jog-; (tecla preta) é utilizada para comandar o movimento dos eixos da máquina na
- direcção negativa.

Stop; (tecla vermelha) é utilizada para parar uma operação.

48 BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


4 Comandos e dispositivos de sinalização

Start; (tecla verde) é utilizada para iniciar uma operação.

Reset; (tecla branca) é utilizada para restabelecer o controlo numérico depois de uma
situação de emergência.

Clear; (tecla preta) é usada para actualizar a lista dos erros visualizados na especial
janela do software do controlo numérico.

4.3 Terminal portátil RM850


Permite comandar várias funções desde qualquer ponto da máquina.

A Teclado; (ver pág. 50).

B Display: visualiza determinadas funções do terminal (ver pág. 51).

C Botão de emergência (ver pág. 69).


D Override remoto (eixos): varia a velocidade de deslocamento dos eixos da máquina.

E Override remoto (mandris): varia a velocidade de rotação dos mandris dos grupos
operadores.

BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


49
4 Comandos e dispositivos de sinalização

Teclado do terminal portátil


Atr. planos; visualiza o menu “Atr. planos” (ver pág. 52). O led localizado na tecla fornece
as indicações no estado da área de trabalho esquerda:
Desligado = área livre; se forem pisados os tapetes de segurança da área de trabalho
esquerda, o trabalho continua normalmente.
Intermitente = área ocupada; se forem pisados os tapetes de segurança da área de
trabalho esquerda, o trabalho é suspenso.
Ligado = área ocupada; se forem pisados os tapetes de segurança da área de trabalho
esquerda, a máquina efectua uma paragem de emergência.
Funções Gen; visualiza o menu “Funções Gen” (ver pág. 52). O led localizado na tecla
fornece as indicações sobre o estado da área de trabalho direita:
Desligado = área livre; se forem pisados os tapetes de segurança da área de trabalho
direita, o trabalho continua normalmente.
Intermitente = área ocupada; se forem pisados os tapetes de segurança da área de
trabalho direita, o trabalho é suspenso.
Ligado = área ocupada; se forem pisados os tapetes de segurança da área de trabalho
direita, a máquina efectua uma paragem de emergência.

Restabelecimento dos grupos; leva os grupos operadores na posição de


estacionamento.

Stop; interrompe uma operação.

Seta para cima; selecciona a linha anterior.

Reset; restabelece o controlo numérico depois de uma situação de emergência.

Seta para a esquerda; diminui um valor e comanda o movimento dos eixos da máquina
na direcção negativa.

Enter; visualiza a lista dos comandos do menu e activa uma função.

Seta para a direita; aumenta um valor e comanda o movimento dos eixos da máquina na
direcção positiva.

Esc/Clear; pressionando e liberando rapidamente a tecla se retrocede um nível no menu


dos comandos; mantendo pressionada a tecla actualiza-se a lista dos erros visualizados
na apropriada janela do software do controlo numérico. O led intermitente indica que se
verificou um novo erro.

Seta para baixo; selecciona a linha posterior.

Start; permite iniciar o programa de trabalho e indica que a máquina está trabalhando (led
ligado) ou que está à espera do comando de início de trabalho (led intermitente).

50 BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


4 Comandos e dispositivos de sinalização

Menu dos comandos do terminal portátil


Ambiente; permite habilitar várias modalidades de funcionamento da máquina.
Zeramento: habilita a modalidade de colocação em zero automático dos eixos da máquina.
Mov. Manuais: habilita a translação manual dos eixos da máquina.
Mov. Quotados; habilita a translação quotada (colocação na quota especificada) dos eixos
da máquina.
Automático; habilita a execução dos programas de trabalho.
Eixos; permite seleccionar um eixo da máquina a movimentar.

Mandris T/TH; permite abaixar ou elevar os mandris do grupo de perfuração. É possível utilizar
esta função apenas se está activada a modalidade de translação manual dos eixos da máquina
(ver menu “Ambiente”).
Selecção T; visualiza os mandris verticais, permitindo seleccioná-los mediante as teclas
“Seta” e de abaixá-los ou elevá-los mediante a tecla “Enter”.
Selecção TH; visualiza os mandris horizontais, permitindo seleccioná-los mediante as teclas
“Seta” e de abaixá-los ou elevá-los mediante a tecla “Enter”.

Mandris TP; permite enviar os comandos relativos ao grupo operador pré-seleccionado:


Baixo; descida do grupo operador.
Funciona apenas se estão activadas as modalidades de translação manual dos eixos da
máquina (ver menu “Ambiente”) e de apetrechamento da máquina (ver selector
“Apetrechamento” na pág. 47).
Em descanso; subida do grupo operador.
Funciona apenas se estão activadas as modalidades de translação à mão dos eixos da
máquina (ver menu “Ambiente”) e de apetrechamento da máquina (ver selector
“Apetrechamento” na pág. 47).
Desbloqueio da Ferramenta: desbloqueio da ferramenta do grupo operador.
Funciona apenas se estão activadas as modalidades de translação manual dos eixos da
máquina (ver menu “Ambiente”) e de apetrechamento da máquina (ver selector
“Apetrechamento” na pág. 47).
Bloqueio da Ferramenta; bloqueio da ferramenta no grupo operador.
Funciona apenas se estão activadas as modalidades de translação manual dos eixos da
máquina (ver menu “Ambiente”) e de apetrechamento da máquina (ver selector
“Apetrechamento” na pág. 47).
Step protecção; translação da protecção de aspiração à posição (Step) programada.
A posição é programável mediante as teclas “Seta para cima” e “Seta para baixo” depois da
selecção do comando.
Funciona apenas se a máquina está ligada (botão “Potência Máquina”, na pág. 46, ligado) e
se está activada a modalidade de apetrechamento da máquina (ver selector
“Apetrechamento” na pág. 47).
Durante o trabalho, a posição (Step) da protecção da aspiração não pode ser mais baixa em
relação àquela programada automaticamente pela máquina.
Descarga da ferramenta; arranque de um ciclo de descarga da ferramenta.
Carga da ferramenta; arranque de um ciclo de carga da ferramenta do depósito. A
ferramenta a carregar (Pocket) programa-se mediante as teclas “Seta para cima” e “Seta para
baixo” depois da selecção do comando.

BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


51
4 Comandos e dispositivos de sinalização

Se a máquina for equipada de mais depósitos, é necessário por primeiro seleccionar o


depósito relativo.
Funciona apenas se a máquina está ligada (botão “Potência Máquina”, na pág. 46, ligado).

Atr. planos; permite a visualização das informações sobre o posicionamento e sobre as


características dos vários elementos móveis do plano de trabalho:
TABLE; permite a selecção de um suporte móvel e a visualização destas informações
relativas ao elemento seleccionado:
• X; posicionamento na direcção X.
JIG; permite a selecção de um carro e a visualização destas informações relativas ao
elemento seleccionado:
• Y; posicionamento na direcção Y.
• ANG; angulatura da ventosa moldável.
• N; tipo de ventosa moldável.
STOP; permite a selecção de uma linha de batente e a visualização destas informações
relativas ao elemento seleccionado:
• Y; posicionamento na direcção Y.

Debug I/O; permite controlar o estado dos input/output da máquina, para resolver eventuais
problemas.

Modo movimentos; permite a activação de algumas funções disponíveis nas opções do


aplicativo Quotas (ver instruções para o uso do software).

Funções Gen; contém várias funções:


Fila 1 batentes: activa a primeira linha de batente.
Fila 2 batentes: activa a segunda linha de batente.
Fila 3 batentes: activa a terceira linha de batente.
Prensadores: activa a função de bloqueio através dos batentes com prensador durante a
execução do programa.
Tapete cavacos: inicia ou pára o transportador do material de descarte.
Descarregadores: activa ou desactiva eventuais dispositivos que servem para facilitar a
translação da peça durante as fases de carga/descarga (suportes com barra, ventilador
eléctrico ...).
Tampas Dep.: abre ou fecha o capô do depósito de ferramentas.
Lubrificação; inicia um ciclo de lubrificação de alguns dispositivos que permitem a translação
dos carros dos eixos principais da máquina (patins, volutas, cremalheiras...).
Refer. Laser: liga ou desliga o projector laser de alinhamento.
Extrusos amov.: permite a activação/desactivação dos sensores de controlo da posição dos
batentes laterais dotados de suporte amovível. A activação/desactivação dos sensores se
efectua mediante a tecla “Enter”. Os batentes são identificados mediante a numeração das
origens (p.ex.: 2 corresponde aos batentes laterais que formam a origem 2). Esta função se
utiliza em caso de remoção ou de instalação do suporte para batentes laterais.

52 BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


4 Comandos e dispositivos de sinalização

Bloqueio: permite comandar alguns elementos do plano de trabalho para obter várias
configurações de bloqueio:
Associa batentes: permite criar associações, para fazer de modo que na selecção de uma
origem se elevem determinados grupos de batentes.
• Later. esquerdas: associa todos os batentes laterais da área de trabalho esquerda (origens
1/2).
• Later. direitas: associa todos os batentes laterais da área de trabalho direita (origens 3/4).
• Later. externas: associa todos os batentes laterais colocados à direita e à esquerda da
máquina (origens 1/4).
• Frontais: permite a associação de determinados batentes frontais na primeira fila de
batentes frontais (primeira linha de batente), identificáveis com base no esquema seguinte.

SX1 SX2 DX2 DX1 área de trabalho

[0] [0] [0] [0] 1-2 batentes relativos à segunda linha de batente
[0] [0] [0] [0] 1-3 batentes relativos à terceira linha de batente

Os símbolos [0] e [1] indicam o estado dos batentes (0 = excluído, 1 = associado). Para
mudar o estado do batente utiliza-se a tecla “Enter”.
Selecção zonas: permite a habilitação ou a desabilitação das zonas de bloqueio
independentes da peça no plano de trabalho, identificáveis em base a um esquema
personalizável.
Os símbolos [0] e [1] indicam o estado das zonas de bloqueio (0 = desabilitada, 1 =
habilitada). Para mudar o estado das zonas de bloqueio utiliza-se a tecla “Enter”.
Sel. conf. zonas: permite a activação de uma determinada configuração de zonas de
bloqueio. A activação efectua-se mediante a tecla “Enter”, após ter efectuado a escolha
mediante as teclas “Seta para cima” e “Seta para baixo”.

EPS: permite seleccionar um eixo da máquina a transladar, relativo ao plano de trabalho EPS.

Cont. colisão: permite comandar um sistema especial de controlo das colisões em caso de
trabalhos com grupo de fresagem 5 eixos.
Continua: permite continuar trabalhando no caso em que o sistema de controlo das colisões
tenha detectado uma possível colisão.
Desactiva: permite desactivar o sistema de controlo das colisões.
Activa: permite activar o sistema de controlo das colisões.

BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


53
4 Comandos e dispositivos de sinalização

4.4 Quadro de botões para área de trabalho


Este quadro de botões permite comandar algumas funções relativas à área de trabalho.

START (1, 2, 3, 4); (botão luminoso verde) se utiliza para seleccionar a origem e para dar início ao
trabalho. Os diferentes estados do botão indicam as seguintes condições:
Desligado = origem não seleccionável para o trabalho;
Ligado = origem seleccionável para o trabalho;
Intermitente = a origem contém uma peça bloqueada; apertando o botão se confirma o trabalho.
Intermitente (rápido) = a origem contém uma peça bloqueada, parcialmente trabalhada; na
primeira pressão do botão a unidade de operação desloca-se na posição de estacionamento,
enquanto que na segunda pressão inicia o trabalho.

STD - AUX (SX1, SX2, DX2, DX1); (selector com chave) utiliza-se para bloquear o contra-molde
na relativa área de trabalho e para activar o sistema de vácuo auxiliar. Se está activa a
modalidade de bloqueio com os prensadores (ver selector “Activação dos prensadores” na pág.
47) utiliza-se para forçar o fechamento dos prensadores na correspondente área de trabalho, para
impedir, por exemplo, o desbloqueio da peça no final do trabalho. Extraindo a chave o selector
não pode rodar mais.
Direita (AUX) = função activada.

54 BIESSE S.p.A. © - a704k0039.fm150206


Utilização
5 Informações sobre a segurança

5 Informações sobre a segurança

Este capítulo contém informações fundamentais a serem respeitadas durante a utilização da


máquina para poder trabalhar com completa segurança.

5.1 Principais advertências de segurança


„ A máquina está suficientemente segura apenas se:
• são respeitadas as fundamentais normas de segurança em vigor em matéria de higiene e
de segurança no trabalho;
• são respeitadas as informações para o uso contidas nos respectivos manuais e aplicadas
directamente na máquina;
• for utilizada por operadores adequadamente preparados para o uso da máquina;
• são considerados os riscos residuais (ver pág. 60).
„ Não modificar a instalação eléctrica da máquina e não alterar, nem eludir, não eliminar ou
bypassar os dispositivos de segurança instalados na máquina. A falta de respeito a esta
advertência pode trazer riscos graves para a segurança e a saúde das pessoas.
„ A máquina deve ser utilizada conforme o uso previsto.

„ Vestir roupas com nível de protecção adequado à operação a executar (óculos, luvas,
capacete, sapatos etc.).
„ Trabalhar madeira gera pó. Aconselhamos, a critério do cliente, usar uma máscara com um
nível de protecção apropriado.
„ Dotar-se de protecções auriculares ou tampas para a protecção do ouvido.

„ Antes de iniciar a máquina, verificar que não haja pessoas expostas em zonas perigosas da
máquina.
„ Certificar-se de que nada possa impedir o regular movimento das partes móveis da máquina
e de que todos os cárteres, as portas e os capôs de protecção estejam no próprio lugar e
estejam bem fixados.
„ Antes de iniciar o trabalho verificar se o apetrechamento da máquina não foi modificado por
outras pessoas.
„ Antes de iniciar o trabalho, verificar que as faixas estejam inteiras.

„ Manter sempre limpa a zona de trabalho.

„ Não subir sobre a máquina.

„ Em caso de uma interrupção repentina do trabalho as ferramentas poderiam continuar a girar


por inércia. Atender antes de aproximar-se às ferramentas instaladas na máquina ou de todo
modo verificar sempre que estão bloqueadas.

BIESSE S.p.A. © - a723k0017.fm150206


57
5 Informações sobre a segurança

„ A máquina nunca deve ser deixada sem vigilância durante o seu funcionamento.

„ Ao manusear uma substância química como lubrificantes, colas etc., respeitar as


fundamentais normas de segurança válidas para estes produtos e consultar as relativas
placas de segurança fornecidas pelos respectivos produtores.
„ Em caso de interrupção acidental da alimentação eléctrica, para evitar danos às
aparelhagens electrónicas, rodar imediatamente o interruptor geral da máquina na posição “0-
off”.

Ferramentas
„ Nunca usar ferramentas rotatórias deformadas ou rachadas.

„ Certificar-se do perfeito equilíbrio das ferramentas rotatórias, da sua perfeita afiação e


idoneidade a efectuar o trabalho.
„ Não utilizar nunca as ferramentas para além do limite de velocidade gravado ou indicado pelo
fabricante. Com velocidade de rotação maiores daquelas previstas determinadas ferramentas
podem quebrar-se, projectando estilhaços.
„ Antes de instalar qualquer ferramenta na própria sede, certificar-se de que as superfícies de
guia e centragem está sem amassados e estão bem limpas.
„ Apertar no torque indicado os parafusos, os parafusos com porcas, as porcas ou os aros de
cada ferramenta.
„ Verificar sempre que o sentido de rotação da ferramenta seja o mesmo do mandril no qual
será instalado.
„ As ferramentas sempre devem respeitar as especificações referidas nas instruções para o
uso da máquina na qual são utilizadas.

Intervenções de apetrechamento, manutenção ou reparação


„ A preparação da máquina deve ser efectuada somente por um pessoa. Assegurar-se de que
nenhuma outra pessoa possa aproximar-se da máquina durante o desenvolvimento das
operações.
„ Não abandonar ferramentas na máquina no final da preparação.

„ Nunca usar gasolina, diluentes ou fluidos inflamáveis para a limpeza dos detalhes, mas usar
detergentes comerciais e homologados não inflamáveis e não tóxicos.
„ Quando se devem efectuar reparações ou manutenção em zonas não acessíveis por terra,
usar uma escada ou uma plataforma com degraus conforme às normas locais e nacionais.
„ Em caso de reparações contactar o serviço de assistência BIESSE.

„ Para eliminar as substâncias/partes da máquina seguir as normativas locais.

„ Não trabalhar debaixo ou nas proximidades de um cinematismo se não estiver


adequadamente suportado e bloqueado.
„ Não substituir ou modificar eventuais projectores laser presentes na máquina.

„ Verificar sempre que as ferramentas estejam paradas antes de segurá-las em caso de


substituição manual.

58 BIESSE S.p.A. © - a723k0017.fm150206


5 Informações sobre a segurança

Instalação
„ Antes de iniciar a instalação verificar que as várias partes da máquina não apresentem danos
físicos devido a choques, puxões ou abrasões. O dano de bainhas ou cabos eléctricos
compromete a segurança eléctrica da máquina.

5.2 Dispositivos de segurança


A máquina está equipada de vários dispositivos que permitem aumentar o nível de segurança.
Para informações sobre o funcionamento e sobre a utilização destes dispositivos de segurança,
consultar a parte relativa à utilização.

5.3 Sinalização de perigo


A seguir fornecemos a descrição da sinalização de perigo presente na máquina.

PERIGO - Partes sob tensão! Antes de efectuar qualquer operação no


circuito eléctrico assegurar-se de que a alimentação esteja desactivada.

PERIGO - Superfícies quentes! Vestir roupas com nível de protecção


adequado.

A sinalização de segurança aplicada na máquina deve ser mantida íntegra e limpa.

BIESSE S.p.A. © - a723k0017.fm150206


59
5 Informações sobre a segurança

5.4 Riscos residuais


A máquina foi realizada em conformidade à directiva 98/37/CE, que estabelece os requisitos
essenciais aos fins da segurança e da tutela da saúde dos operadores. Apesar disso, e não
obstante a observação de todas as informações para o uso contidas nos respectivos manuais e
aplicadas directamente na máquina, persistem os seguintes riscos:
„ Acidentes provocados por comandos errados do operador; pôr sempre a máxima atenção
quando introduzirem os dados no software do controlo numérico e quando pôr a máquina a
funcionar.
„ Lesões ou queimaduras provocadas pelas ferramentas; manusear as ferramentas com
atenção, utilizando sempre luvas adequadas.
„ Projecção dos recortes; para limitar o risco recomendamos, onde possível, de fixar
adequadamente a peça cortada.
„ Desengate das peças, enquanto a eficiência do bloqueio mediante vácuo depende da
porosidade, da espessura e da dimensão da peça, para além do mais que do tipo de
ferramenta utilizada para o trabalho (ver advertência indicada na pág. 40).

60 BIESSE S.p.A. © - a723k0017.fm150206


6 Utilização básica

6 Utilização básica

Neste capítulo são referidos os procedimentos relativos às principais operações básicas, como o
arranque, o desligamento, a paragem e o restabelecimento da máquina.

6.1 Ligação da máquina


1. Verificar que as portas da cerca de segurança estejam fechadas.

2. Rodar o interruptor geral da máquina (ver ref. T na pág. 18) na posição “1-on”.

3. Desligar a válvula seccionadora (ver ref. J na pág. 17).

4. Accionar a instalação de aspiração dos cavacos à qual a máquina está ligada, verificando que
a guilhotina de corte do tubo de ligação esteja aberta.

5. Verificar na interface software do controlo numérico a visualização de eventuais mensagens


de erro. Para a resolução dos erros, pesquisar nas instruções para o uso do software e nos
relativos anexos, o código do erro, ler a descrição e a causa, e executar as acções correctivas
indicadas.

6. Carregar o botão de “Potência Máquina” (ver pág. 46) colocado no painel de comando
principal. O botão deve iluminar-se.
7. Carregar a tecla “Reset” (ver pág. 49) colocada no teclado para funções do controlo numérico
do mesmo painel de comando.

8. Efectuar o zeramento global dos eixos da máquina (ver pág. 62).

9. Verificar o correcto funcionamento dos seguintes dispositivos de segurança:


• botões de emergência: carregar o botão e certificar-se de que o indicador luminoso no
botão “Potência Máquina” se desligue (efectuar a operação para cada botão);
• interruptores das portas do recinto de segurança: abrir a porta do recinto de segurança e
certificar-se de que o indicador luminoso no botão “Potência Máquina” se desligue (efectuar
a operação para cada porta);
• tapetes de segurança: ver procedimento na pág. 62
• micro de segurança presente no painel corrediço da protecção da unidade de operação
(ver também o par. 7.4, na pág. 72).

Em caso de errado funcionamento dos dispositivos citados, avisar o encarregado da


manutenção ou o serviço de assistência BIESSE. É severamente proibido utilizar a
máquina com os dispositivos de segurança que não funcionam.

BIESSE S.p.A. © - a711k0105.fm150206


61
6 Utilização básica

10. Efectuar os ciclos de aquecimento para os grupos da unidade de operação (ver pág. 64).
Terminados os ciclos de aquecimento a máquina está pronta para o uso.

Verificação do correcto funcionamento dos tapetes de segurança


1. Na direcção do eixo cartesiano Y, colocar a unidade de operação para a parte traseira da
máquina.
2. Na direcção do eixo cartesiano X, colocar a unidade de operação em correspondência da
metade (aproximadamente) de uma das duas áreas laterais dos tapetes de segurança (ver
pág. 73)

3. Pisar num dos tapetes de segurança localizados na respectiva área, o botão “Potência
Máquina” (ver pág. 46) colocado no painel de comando deve ser desligado.

4. Restabelecer o funcionamento da máquina (ver pág. 66).


5. Repetir as operações descritas anteriormente aos pontos 3 e 4, para cada tapete localizado
na área lateral escolhida.

6. Deslocar a unidade de operação pelo eixo X levando-a até cerca da metade da área lateral
oposta àquela escolhida anteriormente e, para cada tapete situado nessa área e também
para os tapetes situados na área central, repetir as operações descritas nos pontos 3, 4 e 5.

6.2 Zeramento dos eixos da máquina


O zeramento é um procedimento através do qual os eixos da máquina alcançam a posição
preestabelecida e conhecida ao CN. O zeramento dos eixos pode ser “global”, quando todos os
eixos são zerados juntos, ou “individual” quando os eixos são zerados individualmente em
momentos diferentes.

Zeramento global
Para efectuar o zeramento de todos os eixos da máquina, siga estas instruções:
1. Activar na interface software do CN a modalidade de zeramento global dos eixos da máquina.

2. Carregar a tecla “Start” (ver pág. 49) colocada no teclado para funções do controlo numérico
do painel de comando, inicia o procedimento de zeramento.
Se a máquina está equipada do grupo de fresagem 5 eixos ou do eixo de setting, o
procedimento de zeramento não inicia imediatamente, mas no controlo numérico aparece
uma mensagem com o pedido de controlar o estado dos eixos. Neste caso, verificar que nada
possa impedir o regular movimento dos eixos e comandar o início do zeramento, carregando
novamente a tecla “Start”.
Os primeiros eixos a zerar-se são os eixos Z dos grupos operadores, seguidos dos outros
eixos.

62 BIESSE S.p.A. © - a711k0105.fm150206


6 Utilização básica

Zeramento individual
Para efectuar o zeramento de apenas um eixo da máquina, seguir estas instruções:
1. Activar na interface software a modalidade de zeramento individual dos eixos da máquina e
seleccionar o eixo para zerar.

2. Verificar que nada atrapalhe o regular movimento dos eixos e comandar o início do zeramento
carregando “Start” (ver pág. 49) no teclado para funções do controlo numérico do painel de
comando principal.

O zeramento individual deve seguir a ordem especificada para o zeramento global.

6.3 Zeramento global dos carros


O zeramento global dos carros permite, por meio do deslocamento em Y de um apropriado sensor
(ref. A), estabelecer a posição dos próprios carros, e se distingue daquele dos eixos da máquina.
Quando se zeram os eixos da máquina, a correia de transmissão B do eixo WY# leva o grupo
sensor C contra bloqueio D colocado na extremidade dianteira do suporte móvel.
Este zeramento porém não envolve os carros, que devem ser zerados por meio da tecla
“Zeramento dos carros” (ver pág. 48) colocada no teclado do PLC.

Caso o sensor A presente no grupo sensor não funcione correctamente (o mau funcionamento é
sinalizado na interface software por uma mensagem de erro apropriada), a máquina efectua o
zeramento global dos carros, posicionando-os em bloqueio na quota estabelecida no CN. Para
fazer com que a operação funcione correctamente, todos os carros devem encontrar-se a uma
quota inferior a 1200 mm.

BIESSE S.p.A. © - a711k0105.fm150206


63
6 Utilização básica

6.4 Ciclos de aquecimento para a unidade de


operação
Durante a fase do primeiro arranque diário é necessário fazer desenvolver aos grupos que
compõem a unidade de operação um breve ciclo de aquecimento, procedendo como indicado a
seguir.

Aquecimento do grupo de fresagem


Cada mandril eléctrico deve desenvolver um breve ciclo de aquecimento para permitir aos
rolamentos de alcançar gradualmente uma temperatura de velocidade uniforme.
Para tal finalidade, é necessário realizar um programa no qual cada mandril eléctrico seja utilizado
no modo seguinte:
- 50% da velocidade máx. de placa por 2 minutos.
- 75% da velocidade máx. de placa por 2 minutos.
- 100% da velocidade máx. de placa por 1 minuto.

Para evitar prejuízos na pinça de bloqueio, não accionar os mandris eléctricos com
engate do tipo HSK F63 sem que antes ter instalado um mandril com pinça.

Aconselha-se repetir este ciclo também toda vez que a máquina permanecer inactiva por
um período tal a regenerar no mandril eléctrico as condições de temperatura ambiente.

Aquecimento do grupo de fresagem


É muito importante, para uma melhor precisão do trabalho, executar nos grupos de perfuração um
ciclo de aquecimento da duração de aproximadamente 15 minutos. Visto que não existe um
comando verdadeiro e próprio de ligação, siga estas instruções:
„ Realizar um simples programa no qual é utilizado o grupo de perfuração e fresagem e mandá-
lo em execução.
„ Quando são ligados os motores dos grupos de perfuração e fresagem, rodar o override
remoto para a esquerda (até o zero) e esperar o tempo predito.

64 BIESSE S.p.A. © - a711k0105.fm150206


6 Utilização básica

6.5 Paragem da máquina


O seguinte parágrafo descreve os tipos de paragem aos quais a máquina pode ser submetida
para interromper o seu funcionamento normal.

Paragem de emergência
A paragem de “emergência” efectua-se no caso em que seja necessário bloquear imediatamente
o funcionamento da máquina devido a uma situação de risco ou de um imprevisto.
Para efectuar a paragem carregar o botão de emergência mais próximo ou accionar o cabo de
emergência (ver ref. S na pág. 18); imediatamente interromper-se-á o programa iniciado e a
máquina se bloqueia.

Para restabelecer a máquina proceder como descrito na pág. 66.

Desactivando a função que impede a rotação das ferramentas (ver selector


“Desabilitação rotação das ferramentas” na pág. 47), os grupos operadores sobem,
mesmo no caso de uma paragem de emergência. Antes de desactivar a supracitada
função, se for necessário, efectuar um restabelecimento da máquina (ver pág. 66).

Paragem normal
Pode ser considerada “normal” a paragem efectuada evitando de parar uma operação qualquer
em curso de execução; por exemplo, a paragem efectuada antes do desligamento ou antes de
uma pausa.
Para efectuá-lo, carregar o botão de “Stop” (ver pág. 46) colocado no painel de comando principal,
depois que a máquina terminou o seu ciclo de trabalho.

Paragem do programa
Este tipo de paragem se usa para parar o programa em execução sem parar totalmente as
funções da máquina (os mandris continuam a girar).
A paragem se efectua carregando a tecla “Stop” (ver pág. 48) colocada no teclado para funções
do controlo numérico do painel de comando.

Se depois, também for carregada a tecla “Reset” (ver pág. 49), colocada no mesmo teclado, o
programa é suspenso definitivamente.
Para restabelecer a máquina proceder como descrito na pág. 66.

BIESSE S.p.A. © - a711k0105.fm150206


65
6 Utilização básica

6.6 Restabelecimento da máquina


Se aconteceu uma paragem repentina do funcionamento da máquina, provocada
intencionalmente ou acidentalmente, para efectuar um correcto restabelecimento do
funcionamento da máquina, proceder como indicado em seguida.

Antes de efectuar os movimentos dos eixos da máquina, dos depósitos das


ferramentas e dos mandris eléctricos, é necessário certificar-se de que não se
verifiquem situações de perigo, removendo eventuais obstáculos.

Se houve uma paragem por causa de uma interrupção da alimentação eléctrica,


esperar pelo menos 30 minutos antes de se aproximar aos grupos operadores, para
permitir às ferramentas de terminar a sua rotação.

1. Se foi efectuada uma simples paragem do programa, para restabelecer a máquina e poder
recomeçar novamente o trabalho carregar o botão verde “Start” (ver pág. 49) colocada no
teclado para funções do controlo numérico.
Em todos os outros casos proceder como descrito nos pontos seguintes.

2. Eliminar a causa da paragem repentina da máquina, restabelecendo os eventuais comandos


ou dispositivos de segurança accionados.
Se a paragem acontecer por causa de uma interrupção da alimentação eléctrica, rodar
imediatamente o interruptor geral da máquina na posição “0 off” e, depois de que a
alimentação eléctrica tiver sido restabelecida, repetir o procedimento de ligação da máquina
(ver pág. 61).

3. Carregar o botão de “Potência Máquina” (ver pág. 46) colocado no painel de comando
principal.

4. Carregar na tecla “Stop” (ver pág. 48) posta no teclado para funções do controlo numérico.

5. Carregar na tecla “Reset” (ver pág. 49) posta no teclado para funções do controlo numérico.
Em alguns casos, se a paragem aconteceu durante as operações de troca da ferramenta
automática, é possível iniciar um ciclo de restabelecimento da unidade de operação e do
depósito envolvido.
6. No caso em que a paragem tenha acontecido devido a uma interrupção da alimentação
eléctrica durante as operações de troca da ferramenta automática, verificar que a colocação
das ferramentas no depósito corresponde àquela descrita no software do controlo numérico.

7. Verificar a condição do led vermelho relativo ao comando de “Restabelecimento do mandril


eléctrico” (ver na pág. 48) posto no teclado do PLC do painel de comando principal; se pisca
indica que o mandril eléctrico deve ser restabelecido. Controlar que não hajam obstáculos no
movimento deste dispositivo e depois carregar a respectiva tecla.

66 BIESSE S.p.A. © - a711k0105.fm150206


6 Utilização básica

Retomada do trabalho
Se, depois de uma interrupção acidental, a peça que está trabalhando desbloquear-se, é
necessário começar um novo trabalho.
Se a função de interrupção de desbloqueio da peça (ver selector “Interdição desbloqueio peça”47
pág.) está activa, na maior parte dos casos a peça que está trabalhando permanece bloqueada ,
permitindo recomeçar o trabalho do início ou do ponto no qual interrompeu-se.

Retomada do trabalho desde o início


1. Restabelecer a máquina como indicado no parágrafo 6.6 “Restabelecimento da máquina” (ver
pág. 66).

2. Recolocar o programar em execução.

3. Carregar o botão intermitente “START (1, 2, 3, 4)”(ver pág.54,) colocado no quadro de botões
por área de trabalho; a unidade de operação desloca-se na posição de estacionamento.
4. Carregar novamente o mesmo botão “START (1, 2, 3, 4)”; o trabalho é retomado desde o
início.

Retomada do trabalho do ponto no qual foi interrompido


1. Carregar o botão de “Potência Máquina” (ver pág. 46) colocado no painel de comando
principal.

2. Carregar o botão intermitente “START (1, 2, 3, 4)” (ver pág.54) colocado no quadro de botões
por área de trabalho ; o trabalho é retomado do ponto no qual interrompeu-se.

6.7 Desligamento da máquina


1. Deslocar a unidade de operação na área de estacionamento no lado esquerdo, para evitar
que eventuais ferramentas montadas nos grupos possam bater em algum elemento do plano
de trabalho.

2. Remover as ferramentas dos mandris eléctricos e instalar uma tampa para protegê-los do pó
e para evitar que as molas colocadas no mandril eléctrico se desapertem, ficando por muito
tempo solicitadas, perdendo assim a capacidade de bloquear de modo seguro o mandril com
pinça.

3. Efectuar uma paragem normal da máquina como descrito no parágrafo 6.5 “Paragem da
máquina” na pág. 65.

4. Preparar o PC para o desligamento.

5. Rodar o interruptor geral da máquina (ver ref. T na pág. 18) na posição 0-off.

6. Fechar a instalação do ar comprimido accionando a válvula seccionadora (ver ref. J na pág.


17).

Um dos pistões que movem verticalmente o mandril eléctrico permanece sob


pressão mesmo após ter accionado a válvula seccionadora. Por isso, para evitar que

BIESSE S.p.A. © - a711k0105.fm150206


67
6 Utilização básica

o mandril eléctrico desça repentinamente não alterar os respectivos tubos


pneumáticos.

68 BIESSE S.p.A. © - a711k0105.fm150206


7 Utilização dos dispositivos de segurança

7 Utilização dos dispositivos de


segurança

Este capítulo fornece as informações indispensáveis para uma correcta utilização dos dispositivos
de segurança presentes na máquina.

7.1 Botão de emergência


Os botões de emergência (cogumelo vermelho) permitem parar imediatamente a máquina em
caso de perigo para pessoas ou para a mesma máquina.. Estão colocados em vários pontos da
máquina de modo a tê-los, por quanto possível, ao alcance das mãos.

Carregando qualquer um dos botões de emergência a máquina se bloqueia imediatamente.

O accionamento do botão não isola electricamente todas as partes da máquina.

Para evitar o desgaste dos mecanismos do botão, utilizá-lo apenas e exclusivamente


para efectuar a paragem de emergência (ver parágrafo 6.5, na pág. 65).

Para desligar o dispositivo, permitindo o restabelecimento das funções da máquina, rodar o botão
no sentido indicado pelas setas colocadas no mesmo botão.

BIESSE S.p.A. © - a711k0106.fm150206


69
7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.2 Interruptor geral


O interruptor geral permite isolar a instalação eléctrica da máquina para efectuar em segurança
intervenções de manutenção ou reparação.

Rodando o interruptor na posição “0-off” se bloqueia o fluxo de energia eléctrica da rede de


alimentação.

Com o interruptor na posição 0-off, os prensadores nos quais estão ligados os cabos
de alimentação estão de todo modo sob tensão.

Após ter rodado o interruptor na posição 0-off, os condensadores ainda ficam sob
tensão por alguns minutos.

Para impedir uma reintrodução acidental da tensão durante os trabalhos, aplicar um


cadeado no interruptor.

A posição "tripped" é tomada automaticamente pelo interruptor em caso de curto-circuito; para


poder religar a tensão, antes girar o interruptor na posição 0-off e depois na posição 1-on.

70 BIESSE S.p.A. © - a711k0106.fm150206


7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.3 Cabo de emergência


O cabo de emergência permite parar a máquina imediatamente em caso de perigo.

Para accionar o cabo de emergência usar o pé; accionando o cabo de emergência a máquina
pára imediatamente.

Para desligar o dispositivo, permitindo o restabelecimento das funções da máquina, puxar o botão
azul colocado no interruptor ligado ao cabo.

BIESSE S.p.A. © - a711k0106.fm150206


71
7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.4 Protecção da unidade de operação


A unidade de operação é dotada de uma protecção que limita a emissão de ruído, protege o
operador do risco de projecção de cavacos ou de partes de ferramentas e limita o acesso à
unidade de operação quando a máquina está ligada. É ancorada, por meio de uma estrutura
rígida, ao carro que efectua os movimentos em direcção do eixo cartesiano X e é dotada de
painéis transparentes em material antiarrombamento e de faixas em PVC.

Não introduzir mãos ou outros objectos na parte superior dos painéis da protecção
da unidade de operação.

72 BIESSE S.p.A. © - a711k0106.fm150206


7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.5 Tapetes de segurança


Os tapetes de segurança advertem a presença das pessoas que o pisam, parando a máquina
imediatamente em caso de perigo.

O tapete de segurança é dividido em dois ou em três áreas independentes (ref. SX, CX, DX)
identificáveis por meio da adequada faixa separadora de cor amarela (ref. A).
O trânsito nos tapetes de segurança é admitido somente na área de direita e na área de esquerda
e apenas durante as fases de carregamento ou descarregamento da peça, quando os botões
“START (1, 2, 3, 4)” (ver pág. 54) estão acesos ou piscam lentamente. Mais indicações sobre o
estado dos tapetes dessas duas áreas, são fornecidos pelos leds das teclas F1 e F2 colocadas no
terminal portátil (ver pág. 50).

A A
SX CX DX
A = faixas separadoras de cor amarela;
SX = área esquerda;
DX = área direita;
CX = área central, presente somente se os tapetes estão divididos em três áreas.

Se um botão lampeja rapidamente, significa que está em curso um procedimento especial


de restabelecimento, durante o qual, o trânsito nos tapetes poderia provocar uma paragem
da máquina.

Os tapetes de segurança não indicam a presença de pessoas de peso inferior a 35 kg


(por ex.: crianças). A pressão mínima necessária ao seu funcionamento é de 300 N,
com um disco de 80 mm de diâmetro, e compreendida entre 300 e 600 N, com um
disco de 200 mm de diâmetro (ver UNI EN 1760-1).

BIESSE S.p.A. © - a711k0106.fm150206


73
7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.6 Recinto de segurança


O recinto de segurança impede o acesso em zonas perigosas durante o funcionamento da
máquina.

Não introduzir mãos ou outros objectos na parte superior dos painéis do recinto de
segurança.

O recinto de segurança é dotado de portas para permitir o acesso em casos de intervenções na


máquina. Na abertura das portas as funções da máquina param imediatamente graças à
presença de um interruptor de fim de curso.

Para abrir a porta do recinto de segurança, introduzir a chave na fechadura do interruptor de fim
de curso e rodá-la para a direita.

Para evitar que alguém possa restabelecer acidentalmente o funcionamento da


máquina, quando se entra no interior da área protegida do recinto de segurança
retirar a chave da fechadura do interruptor de fim de curso e mantê-la consigo.

Para permitir o restabelecimento das funções da máquina, fechar as portas, introduzir a chave na
fechadura e bloquear o interruptor de fim de curso, girando a chave para a esquerda.

74 BIESSE S.p.A. © - a711k0106.fm150206


7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.7 Válvula seccionadora do ar comprimido


A válvula seccionadora colocada no grupo FR permite isolar a instalação do ar comprimido da
máquina, para efectuar com segurança intervenções de manutenção e/ou reparação. Accionando
a válvula seccionadora o ar presente na instalação da máquina é descarregado e o fluxo do ar
proveniente da rede de alimentação externa é bloqueado.

Para accionar a válvula seccionadora, girá-la em sentido anti-horário.

Accionando a válvula seccionadora alguns grupos poderiam descer por gravidade.


Manter-se então à uma certa distância das partes móveis da máquina.

Algumas partes da máquina poderiam permanecer sob pressão mesmo depois do


accionamento da válvula seccionadora. Em caso de necessidade, fixar todas as
partes móveis por gravidade.

Para impedir uma reintrodução acidental do ar comprimido durante os trabalhos,


aplicar um cadeado na válvula seccionadora.

Para desligar o dispositivo, permitindo o restabelecimento das funções da máquina, pressionar e


rodar no sentido horário a válvula seccionadora.

BIESSE S.p.A. © - a711k0106.fm150206


75
7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.8 Comandos com chave de accionamento


Determinados comandos da máquina podem ser accionados apenas introduzindo a respectiva
chave na fechadura apropriada, para impedir que alguém possa accioná-los acidentalmente
durante o desenvolvimento de operações em zonas perigosas da máquina.

76 BIESSE S.p.A. © - a711k0106.fm150206


8 Execução do trabalho

8 Execução do trabalho

Neste capítulo são descritos os modos e os procedimentos para efectuar os trabalhos previstos.
Todas as informações descritas neste capítulo assumem que o operador tenha iniciado de modo
correcto e preparado a máquina e também que saiba utilizar o software do controlo numérico.

8.1 Advertências sobre o trabalho


Antes do trabalho:
„ Efectuar os ciclos de aquecimento dos grupos de fresagem e de perfuração (ver pág. 64).

„ Proteger os carros inutilizados com a tampa apropriada para evitar que se encham de pó,
provocando um excessivo entupimento do filtro, com consequente risco de desligamento da
peça.
„ Não utilizar nunca as ferramentas para além do limite de velocidade gravado ou indicado pelo
fabricante. Com velocidade de rotação maiores daquelas previstas determinadas ferramentas
podem quebrar-se, projectando estilhaços.
A seguir são indicados alguns valores de referência relativos à velocidade máxima de rotação
a programar para o mandril eléctrico, em função do peso e do diâmetro da ferramenta
utilizada.
Diâmetro da ferramenta Peso da ferramenta Velocidade máx. (rpm)*
(mm) (kg)
ISO 30 HSK F63 ISO 30 HSK F63 ISO 30 HSK F63
150 160 4 6 5000 ÷ 9000 5000 ÷ 9000
130 150 4 6 9000 ÷ 12000 9000 ÷ 12000
100 110 2,5 5 12000 ÷ 14000 12000 ÷ 14000
80 80 2,5 4 14000 ÷ 18000 14000 ÷ 18000
50 50 2 3 18000 ÷ 24000 18000 ÷ 24000
*
Os valores se referem a ferramentas com qualidade de calibragem G. 2,5, conforme à norma ISO 1940.

„ Programar correctamente os tempos da rampa de aceleração e desaceleração com base no


diâmetro e na massa das ferramentas a utilizar nos mandris eléctricos. Os valores são
expressados em segundos e são referidos a uma velocidade de 24000 rpm, mesmo se não
alcançável pela ferramenta.
Os valores relativos a uma mesma ferramenta devem ser iguais.
Se são introduzidos dados errados, a ferramenta poderia continuar a rodar por inércia por
diversos minutos, mesmo depois de uma paragem de emergência ou um desligamento da
máquina, gerando uma situação de perigo para qualquer um que se aproxime da unidade de
operação. Para verificar a exactidão dos dados introduzidos, executar alguns ciclos de liga e

BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


77
8 Execução do trabalho

desliga do mandril eléctrico, verificar que a ferramenta pare correctamente e que o CN não
tenha produzido mensagens de erro.
A seguir são apresentados alguns valores de referência a serem sempre verificados na
máquina:
Diâmetro da ferramenta Peso da Velocidade máxima Tempo de rampa
(mm) ferramenta (rpm) (s)
(kg)
20 0,4 24000 2
140 3 12000 4
230 6 5000 9

„ Proteger do pó os mandris eléctricos inutilizados durante o trabalho instalando um mandril


com pinça.
„ Antes de efectuar um programa de trabalho executar uma simulação, para verificar que não
existam interferências durante os movimentos da máquina.
„ Para evitar que a peça possa colidir com as partes da máquina (depósito, travas ... ), durante
a fase de bloqueio, caso se apoie o lado dianteiro da peça contra os batentes frontais,
certificar-se de que o comprimento em Y da peça não possa permitir-lhe ultrapassar a
primeira linha de batente A.
X
NO SIM

Y A

Durante o trabalho:
„ Em caso de paragem de emergência ou de paragem improvisa do trabalho, esperar ao
menos 30 minutos antes de se aproximar à unidade operadora, para permitir às ferramentas
de terminar a rotação.
„ Durante as operações de carga ou descarga da peça, o operador não deve se apoiar no
plano de trabalho nem subir na máquina, já que o tapete de segurança não poderia mais
detectar a sua presença.
„ Em caso de utilização da máquina em pendular (ver pág. 39), considerar o limite de
segurança programado no controlo numérico (apenas para versão não CE) para não arriscar
de danificar a peça. Se a unidade de operação alcança esse limite enquanto o operador está
carregando ou descarregando uma peça na área de trabalho oposta àquela na qual está

78 BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


8 Execução do trabalho

trabalhando, o trabalho é suspenso. Para conhecer esse limite, consultar o campo de trabalho
da máquina indicado em apêndice a este manual ou as instruções para o uso do software.
„ Para evitar danos na pinça de blocagem, não accionar os mandris eléctricos com engate do
tipo HSK F63 sem que antes tenha sido instalado um mandril com pinça.

Depois do trabalho:
„ Se a máquina não for utilizada (por exemplo no final do turno de trabalho, durante a noite ou
nos dias de não trabalho), é necessário extrair as ferramentas dos mandris eléctricos e
substitui-las com uma tampa. Este procedimento serve para evitar que as molas colocadas no
mandril eléctrico se desapertem, ficando por longo tempo solicitadas, perdendo mais
rapidamente a capacidade de bloquear o mandril com pinça.

8.2 Procedimento para a execução do trabalho


Para efectuar um ciclo de trabalho é necessário:

1. Realizar um programa de trabalho (ver instruções para o uso do software).

2. Apetrechar a máquina (as relativas informações são referidas nos capítulos sucessivos).

3. Iniciar o transportador do material de descarte carregando a tecla “Arranque do transportador


de material de descarte” (ver pág. 47) colocada no teclado do PLC ou utilizando o terminal
portátil (ver pág. 91).

4. Colocar em execução o programa de trabalho (ver instruções para o uso do software).

5. Activar a linha de batente que se deseja utilizar para o trabalho (ver o parágrafo 8.5
“Activação da linha de batente” na pág. 81).

6. Seleccionar uma origem do plano de trabalho (ver o parágrafo 8.6 “Selecção de uma origem
do plano de trabalho” na pág. 81).

7. Bloquear a peça no plano de trabalho (ver o parágrafo 8.7 “Bloqueio da peça no plano de
trabalho” na pág. 82).

8. Iniciar o trabalho (ver o parágrafo 8.9 “Início do trabalho” na pág. 90).

9. Descarregar a peça (ver o parágrafo 8.10 “Desbloqueio e descarregamento da peça” na pág.


90).

Para efectuar um outro ciclo de trabalho com o mesmo programa, repetir o procedimento da fase
6 à fase 9.

BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


79
8 Execução do trabalho

8.3 Suspensão do programa


No interior de um programa é possível introduzir as instruções que suspendem o trabalho para
permitir efectuar algumas operações na peça em trabalho (por exemplo para girá-lo, limpá-lo ou
deslocá-lo numa outra origem). Para introduzir as suspensões no programa, consultar as
instruções para o uso do software.
Para reiniciar o trabalho, proceder como descrito no parágrafo 8.9 “Início do trabalho” na pág. 90
após ter (em caso de necessidade) bloqueado novamente a peça (ver pág. 82).

8.4 Simulação do programa


As operações efectuadas durante a execução de um determinado programa podem ser
verificadas antes de efectuar o trabalho da peça.
Esta simulação pode ser efectuada com a máquina não funcionando, visualizando o efeito no
vídeo do CN, ou directamente na máquina funcionando.

Simulação em vídeo
Para simular um programa no vídeo do módulo de comando do controlo numérico, proceder como
descrito no Manual para o utente do software.

Simulação em máquina
Para simular o programa directamente na máquina, rodar para a direita o selector “Desabilitação
rotação das ferramentas” (ver pág. 47) colocado no painel de comando e proceder como se
tratasse de um trabalho normal, mas sem bloquear a peça no plano de trabalho.
Quando inicia-se o trabalho com esta função activada, os mandris não rodam e as faixas
colocadas na protecção da unidade de operação não descem, permitindo neste modo uma
melhor observação dos movimentos dos grupos operadores.

Desactivando a função que impede a rotação das ferramentas (ver “Desabilitação


rotação das ferramentas” na pág. 47), os grupos operadores sobem, mesmo se foi
efectuada uma paragem de emergência. Em caso de necessidade, efectuar um
restabelecimento da máquina (ver pág. 66) antes de desactivar a citada função.

80 BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


8 Execução do trabalho

8.5 Activação da linha de batente


Para efectuar um trabalho é necessário activar uma linha de batente (ver na pág. 35).
Antes de activá-la é preciso considerar a origem do plano de trabalho que se quer seleccionar (ver
pág. 81), porque cada origem está numa determinada linha de batente.

Uma linha de batente pode ser activada em várias maneiras: mediante a adequada tecla
“Activação das linhas de batente” (ver pág. 47) colocada no teclado do PLC do painel de
comando, utilizando o terminal portátil (ver pág. 91) ou introduzindo uma instrução apropriada no
programa (ver instruções para o uso do software).

8.6 Selecção de uma origem do plano de trabalho


Para efectuar um trabalho é necessário seleccionar qualquer origem do plano de trabalho (ver
pág. 32).

A origem do plano de trabalho selecciona-se carregando o relativo botão “START (1, 2, 3, 4)” (ver
pág. 54) colocado nos quadros de botões por área de trabalho.
para seleccionar a origem: pressiona o botão: linha de batente activada:
1 START 1 primeira (1)
2 START 2 primeira (1)
3 START 3 primeira (1)
4 START 4 primeira (1)
5 START 1 segunda (2)
6 START 2 segunda (2)
7 START 3 segunda (2)
8 START 4 segunda (2)
9 START 1 terceira (3)
10 START 2 terceira (3)
11 START 3 terceira (3)
12 START 4 terceira (3)
13 START 1 quarta (4)
14 START 2 quarta (4)
15 START 3 quarta (4)
16 START 4 quarta (4)

Em base à dimensão da peça na direcção do eixo cartesiano X, definida no programa em


execução, a máquina activa automaticamente as origens nas quais é possível efectuar o trabalho,
iluminando os respectivos botões “START (1, 2, 3, 4)”.
A origem para seleccionar também pode ser especificada no programa, introduzindo uma
adequada instrução (ver instruções para o uso do software). Neste caso a máquina ilumina
apenas o botão “START (1, 2, 3, 4)” correspondente à origem especificada no programa.

BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


81
8 Execução do trabalho

Se a função de bloqueio com chapas para batentes com prensador não está activa, depois que a
origem foi seleccionada os relativos batentes se levantam. Mediante uma função apropriada
existente no terminal portátil é possível realizar as associações, para fazer de modo que na
selecção de uma origem se levantem determinados grupos de batentes (ver pág. 91).

Se a unidade de operação estiver perto da origem seleccionada, atender por primeiro o seu
deslocamento e depois a sua paragem antes de se aproximar ao plano de trabalho.

8.7 Bloqueio da peça no plano de trabalho


Em base às características da peça, é possível escolher diferentes métodos de bloqueio:
„ Bloqueio standard (ver pág. 82).

„ Bloqueio com chapas para batentes com prensador (ver pág. 83).

„ Bloqueio com prensadores Uniclamp (ver pág. 84).

„ Bloqueio com prensadores horizontais (ver pág. 87).

„ Bloqueio com o auxílio dos dispositivos de bloqueio auxiliares (ver pág. 88).

A realização dos dispositivos de bloqueio auxiliares a ligar ao conector auxiliar deve


estar em conformidade à quanto pedido no ponto 5.2.8 da norma UNI EN-848/3. A
BIESSE não se considera responsável por eventuais danos provocados pela
utilização destes dispositivos.

Se a máquina está preparada, é possível bloquear mais peças a trabalhar simultaneamente com
um único programa (ver parágrafo “Bloqueio de mais peças por vez”, pág. 89).

Bloqueio standard
O bloqueio padrão se efectua utilizando apenas as ventosas moldáveis. É adoptado para peças
suficientemente grandes e planos, que possam facilmente ser bloqueados mediante a utilização
da instalação do vácuo. Se necessário, antes de proceder com o bloqueio, limpar a superfície das
ventosas relativas.
1. Apoiar a peça no plano de trabalho posicionando-o contra os batentes.

82 BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


8 Execução do trabalho

2. Carregar na peça para fazê-la aderir perfeitamente ao plano de trabalho e bloqueá-la


premendo o específico pedal.

3. Para corrigir a posição da peça depois que foi bloqueado, pode ser desbloqueado
temporariamente mantendo carregado o pedal.

No final das operações de bloqueio, verificar sempre que a peça tenha sido fixada
apropriadamente .

Bloqueio com chapas para batentes com prensador


Este tipo de bloqueio geralmente é utilizado para peças pequenas que não podem ser
adequadamente bloqueadas utilizando apenas as ventosas.

Para poder efectuar este bloqueio é necessário antes de tudo instalar as apropriadas chapas A
nos batentes (ver 13.4 “Instalação das chapas para batentes com prensador” na pág. 119) e
sucessivamente providenciar à activação da função mediante a tecla “Activação dos batentes
com prensador” (ver pág. 47), colocada no teclado do PLC do painel de comando ou utilizando o
terminal portátil (ver pág.91). A activação desta função também pode ser comandada
directamente do software do controlo numérico (para esta finalidade, consultar as instruções para
o uso do software).
Depois, para bloquear a peça, proceder como segue:

Durante as fases de bloqueio nunca coloque as mãos nas proximidades das chapas
colocadas nos batentes.

1. Elevar os batentes mantendo carregado o pedal de fixação relativo à origem seleccionada.

2. Colocar a peça contra os batentes elevados.

3. Soltar o pedal; os batentes descem bloqueando a peça.

BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


83
8 Execução do trabalho

Bloqueio com prensadores Uniclamp


Este tipo de bloqueio geralmente é utilizado para peças muito estreitas e grossas de madeira
maciça (por exemplo peças para portas e janelas), que não podem ser bloqueadas
apropriadamente com as ventosas.

Durante as fases de bloqueio nunca coloque as mãos nas proximidades dos


prensadores.

1. Instalar os prensadores conforme explicado no capítulo 13 “Preparação do plano de trabalho”.


2. Colocar a peça nas várias referências disponíveis (batentes, hastes dos prensadores, laser)
como nos exemplos ilustrados a seguir:
• Colocação de uma peça linear.

• Colocação de uma porta e janela pré-montada.

84 BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


8 Execução do trabalho

• Colocação de uma peça com arqueação.

laser

3. Carregar o adequado pedal de bloqueio da peça.

No final das operações de bloqueio, verificar sempre que a peça tenha sido fixada
apropriadamente .

Sistema de bloqueio para trabalho completo sem deslocamento da peça


Se a peça for bloqueada com prensadores Uniclamp específicos (ver pág. 20), é possível efectuar
um trabalho em todo o perímetro da peça sem deslocá-la. Para as máquinas dotadas de plano de
trabalho EPS este sistema é comandado automaticamente pela máquina introduzindo as
instruções especiais no programa.
1. Bloquear a peça impedindo, mediante o selector “STD - AUX (SX1, SX2, DX2, DX1)” (ver
pág. 54), que este seja desbloqueado no final do trabalho.

2. Bloquear a peça e trabalhar os seus lados livres.

BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


85
8 Execução do trabalho

3. No final da primeira fase de trabalho, aproximar os prensadores, bloquear a peça no lado


trabalhado e remover os prensadores do lado a trabalhar. Para as operações utilizar o botão
de colocação do carro.

4. Completar o trabalho da peça.

86 BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


8 Execução do trabalho

Bloqueio com prensadores horizontais


Este tipo de bloqueio geralmente é utilizado para peças muito estreitas e grossas de madeira
maciça (por exemplo peças para portas e janelas), que não podem ser bloqueadas
apropriadamente com as ventosas.

Durante as fases de bloqueio nunca coloque as mãos nas proximidades dos


prensadores.

1. Instalar os prensadores como explicado na pág. 124.


2. Colocar a peça nas várias referências disponíveis (batentes, hastes dos prensadores, laser)
como nos exemplos ilustrados a seguir:
• Colocação de uma peça linear.

• Colocação de uma peça curvilínea.

laser

3. Pressionar o adequado pedal de bloqueio da peça.

No final das operações de bloqueio, verificar sempre que a peça tenha sido fixada
apropriadamente .

BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


87
8 Execução do trabalho

Bloqueio com o auxílio dos dispositivos de bloqueio auxiliares


Este tipo de bloqueio geralmente é adoptado para realizar perfis especiais ou para efectuar
trabalhos nas peça de formas especiais que exigem a utilização dos dispositivos de bloqueio
auxiliares.

Por exemplo, um típico dispositivo de bloqueio auxiliar é o contra-molde (ref. A) a colocar nas
ventosas moldáveis. O contra-molde é feito do trabalho de uma peça bruta e deve indicar o relevo
do perfil a trabalhar e dos furos para a introdução do tubo (ref. B) de ligação aos conectores
auxiliares.
Para efectuar o bloqueio através do auxílio do contra-molde, respeitar o procedimento a seguir:

1. Apoiar o contra-molde A no plano de trabalho na área relativa e ligá-la através de um tubo


(ref. B) à instalação do vácuo suplementar localizado na base debaixo do plano de trabalho.

2. Aproximar o contra-molde aos batentes.


3. Bloquear o contra-molde rodando para a direita os selectores com chave “STD - AUX (SX1,
SX2, DX2, DX1)” (ver a pág. 54), colocados nos quadros de botões por área de trabalho , e
retirar a chave para evitar alterações.

4. Colocar a peça a trabalhar (ref. C) no contra-molde no ponto de bloqueio previsto.

5. Pressionar o pedal; a peça bloqueia-se.

88 BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


8 Execução do trabalho

Bloqueio de mais peças por vez


Se a área de trabalho for dotada de zonas de bloqueio independentes (ver pág. 34) é possível
bloquear mais peças por vez, para trabalhá-las com um único programa.
1. Habilitar a zona na qual se deseja bloquear a primeira peça, utilizando a opção Selecção
zonas do menu Bloqueio no terminal portátil (ver pág. 91). Por exemplo no campo A
programar o valor [1].

[1] [0]
[0] [0]

2. Colocar a primeira peça na zona de bloqueio escolhida e bloqueá-la carregando o pedal


apropriado. Para colocar a peça consultar os parágrafos anteriores.
3. Desabilitar a zona na qual foi colocada a primeira peça, para evitar desbloqueá-la, e habilitar
a zona para o bloqueio da segunda peça, utilizando a opção Selecção zonas do menu
Bloqueio. Por exemplo programar no campo A o valor [0] e no campo B o valor [1].

[0] [0]
[1] [0]

A B

4. Colocar a segunda peça na zona de bloqueio escolhida e bloqueá-la pressionando o pedal


apropriado.

BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


89
8 Execução do trabalho

8.8 Utilização do projector laser de alinhamento


O projector laser é utilizado para alinhar peças de dimensões e formas especiais quando existir a
necessidade de bloquear a peça num ponto do plano de trabalho não provido de batentes
frontais. A quota de colocação do laser é estabelecida no momento da instalação da máquina.

Para accionar o laser, seleccionar o comando apropriado do terminal portátil.

O raio emitido pelo laser é difundido e a radiação não é perigosa; aconselhamos de


todo modo de evitar de dirigir o raio contra os olhos enquanto a intensidade do raio
induz normalmente um reflexo fisiológico defensivo das pálpebras, como a
exposição à luz solar.

Não utilizar instrumentos ópticos (binóculos, telescópicos, etc.) que possam


concentrar a radiação.

8.9 Início do trabalho


Para iniciar um trabalho, pressionar o botão intermitente “START (1, 2, 3, 4)” (ver pág. 54)
colocado no quadro de botões para área de trabalho; a unidade de operação se coloca na origem
seleccionada e inicia o trabalho. No caso de trabalho em pendular, a máquina inicia o novo
trabalho após ter terminado aquele em curso.

Se depois de ter iniciado o trabalho, o operador pisa os tapetes de segurança (por exemplo para
controlar mais uma vez o correcto bloqueio da peça), é necessário restabelecê-los, pressionando
o botão “START (1, 2, 3, 4)” (ver a pág. 54), colocado no quadro de botões para área de trabalho
ou o botão de “Potência Máquina” (ver a pág. 46) colocado no painel de comando.

8.10 Desbloqueio e descarregamento da peça


A peça é normalmente desbloqueada em automático no término do trabalho. Para descarregá-la,
retirá-la do plano de trabalho.

Em alguns casos para desbloquear a peça, é necessário manter carregado o respectivo pedal de
bloqueio da peça (ver ref. E pág. 46) ou precisa habilitar as respectivas zonas de bloqueio,
utilizando a opção Selecção zonas do menu Bloqueio no terminal portátil (ver pág. 91).

90 BIESSE S.p.A. © - a711k0107.fm150206


9 Funções auxiliares

9 Funções auxiliares

Neste capítulo são descritas as funções que permitem facilitar o uso da máquina.

9.1 Utilização do terminal portátil RM850


Mediante o terminal portátil RM850 (ver pág. 49) é possível comandar várias funções desde
qualquer lugar da máquina. Estas funções podem ser utilizadas principalmente durante as fases
de apetrechamento da máquina ou são utilizadas por pessoal técnico encarregado do serviço de
assistência BIESSE em caso de intervenções na máquina.

Para activar uma função do terminal portátil utilizar o menu apropriado dos comandos (ver pág.
92) e/ou directamente a tecla correspondente no teclado (ver pág. 50).

Antes de activar uma função mediante o terminal portátil, manter-se a uma


determinada distância de eventuais partes a movimentar.

Mediante o terminal portátil também é possível variar a velocidade de deslocamento dos eixos da
máquina (ver pág. 92) e efectuar uma paragem de emergência.

No suporte móvel foi preparada uma zona na qual é possível fixar o terminal portátil através do
imã adequado, para permitir uma melhor utilização do terminal portátil durante o apetrechamento
do plano de trabalho.

BIESSE S.p.A. © - a711k0108.fm150206


91
9 Funções auxiliares

Activação de uma função mediante o menu dos comandos


1. Utilizar as teclas “Seta para cima”, “Seta para baixo” e “Enter”, para visualizar e seleccionar os
comandos. A lista completa dos comandos está indicada na pág. 51. O símbolo “>” indica a
selecção actual. Para retornar ao menu principal carregar a tecla “Esc/Clear”.

2. Carregar a tecla “Enter” para activar a função associada ao comando escolhido.

9.2 Interdição desbloqueio peça


Existe uma função que impede o desbloqueio da peça em caso de uma paragem de emergência.
Esta função geralmente se activa quando efectuam-se trabalhos de fresagem, para não correr o
risco de ter que jogar fora a peça em caso de emergência improvisa. Para activá-la rodar para a
direita o selector “Interdição desbloqueio peça” (ver pág. 47) colocado no painel de comando.

9.3 Translação dos eixos da máquina


Em determinadas ocasiões (por exemplo durante o apetrechamento) se poderia ter a
necessidade de transladar à mão os eixos da máquina. Para transladar à mão os eixos da
máquina se utiliza o controlo numérico (ver instruções para o uso do software) ou o terminal
portátil (ver pág. 91).

9.4 Variação da velocidade de deslocamento dos


eixos da máquina
A variação da velocidade de deslocamento dos eixos da máquina geralmente efectua-se durante
as provas de um programa com a finalidade de escolher uma velocidade adequada ao material a
trabalhar, ou de observar melhor os movimentos nos pontos muito críticos do programa.
A variação da velocidade efectua-se à mão rodando o manípulo do override remoto (ver ref. D na
pág. 49) colocado no terminal portátil. A porcentagem de variação é visualizada no software do
controlo numérico num campo de dados apropriado.

9.5 Variação da velocidade de rotação dos mandris


A variação da velocidade de rotação dos mandris dos grupos operadores efectua-se geralmente
no curso das provas de um programa, com a finalidade de escolher uma velocidade adequada ao
material a trabalhar.
A variação da velocidade efectua-se à mão rodando o manípulo do override remoto (ver ref. D na
pág. 49) colocado no terminal portátil. A velocidade de rotação dos mandris pode ser reduzida até
a um mínimo de 50% da velocidade programada. Reduzindo a velocidade de rotação dos
mandris, o software do controlo numérico visualiza uma mensagem de aviso. A porcentagem de
variação é visualizada no software do controlo numérico num campo de dados apropriado.

92 BIESSE S.p.A. © - a711k0108.fm150206


9 Funções auxiliares

9.6 Activação dos dispositivos de translação da


peça
A máquina está equipada de alguns dispositivos (suportes com barra, ventilador eléctrico ...) que
servem para facilitar a translação da peça durante as fases de carga/descarga. Estes dispositivos
podem ser activados em vários modos: mediante a adequada tecla “Activação dispositivos de
translação peça” (ver pág. 48) colocada no teclado do PLC do painel de comando, utilizando o
terminal portátil (ver pág. 91) ou introduzindo uma adequada instrução no programa (ver
instruções para o uso do software).

9.7 Lubrificação forçada


Em qualquer momento é possível iniciar um ciclo de lubrificação das partes ligadas à bomba de
lubrificação (ver ref. H na pág. 17), carregando a adequada tecla “Ciclo de lubrificação” (ver pág.
48) colocada no teclado do PLC do painel de comando ou utilizando o terminal portátil (ver pág.
91). Iniciando o ciclo de lubrificação é zerado o contador do tempo transcorrido desde o último
ciclo de lubrificação.

9.8 Desligamento do projector laser de alinhamento


Em caso de necessidade é possível desligar o projector laser de alinhamento utilizando o terminal
portátil (ver pág. 91).

9.9 Gestão do calço da peça de suporte


De default a gestão do calço da peça de suporte, ou seja da peça utilizada como suporte da peça
definitivo em determinados trabalhos (por ex.: para o nesting), efectua-se introduzindo o relativo
valor num campo dados apropriado do programa (ver instruções para o uso do software).

Em seguida é descrito um procedimento opcional que permite modificar rapidamente o dado


relativo ao calço da peça de suporte.

1. No software do controlo numérico activar a modalidade de translação à mão dos eixos da


máquina (ver instruções para o uso do software).

2. Carregar a tecla “Peça mártir” (ver pág. 48) colocada no teclado do PLC do painel de
comando; no software do controlo numérico é visualizada uma nova janela de dialogo.

3. Definir o calço da peça de suporte no campo de dados apropriado.

BIESSE S.p.A. © - a711k0108.fm150206


93
9 Funções auxiliares

9.10 Gestão da modalidade de estacionamento da


unidade de operação
Antes ou no final do trabalho, a unidade de operação se coloca automaticamente nas zonas de
estacionamento predefinidas. A máquina está provida de três zonas de estacionamento: duas nos
lados e uma no centro.

A máquina escolhe a zona de estacionamento conforme uma específica modalidade,


seleccionável mediante a tecla “Modalidade de estacionamento” (ver pág. 48) colocada no teclado
do PLC do painel de comando.

1. Se o led da tecla está apagado e a peça em trabalho for curto1 ou médio1, a unidade de
operação é estacionada conforme as seguintes modalidades:
• na zona central, se as origens seleccionadas são aquelas laterais (p.ex.: a origem 1 ou a 4);
• na zona lateral direita, se as origens seleccionadas são aquelas centrais esquerdas (p.ex.:
a origem 2 );
• na zona lateral esquerda, se as origens seleccionadas são aquelas centrais direitas (p.ex.:
a origem 3 );

2. Se o led da tecla está apagado e a peça em trabalho for longo1, o estacionamento é


efectuado no lado oposto àquele da origem seleccionada.
3. Se o led da tecla está aceso, a unidade de operação é estacionada sempre na zona lateral
oposta à zona de carga .

4. Se o led da tecla está intermitente, a unidade de operação é estacionada sempre na zona


central.

9.11 Utilização do leitor dos códigos de barras


As condições ideais para a leitura são obtidas quando o leitor é utilizado com uma inclinação com
relação ao plano no qual se encontra o código, de modo a evitar o risco de reflexão directa, que
poderia comprometer o resultado da leitura.
A boa leitura é indicada por um sinal acústico e por um spot verde que ilumina o código.

OK

1
Para esclarecimentos sobre as definições de peça curta, média ou longa, consultar as instruções para o
uso do software.

94 BIESSE S.p.A. © - a711k0108.fm150206


9 Funções auxiliares

Recarga das baterias


Colocando o leitor na respectiva base efectua-se a recarga das baterias, que é indicada pelo
acendimento do led vermelho. A recarga completa das baterias é indicada pelo acendimento do
led verde.

Depois de numerosos ciclos de recarga, a autonomia das baterias pode diminuir. Para
restabelecer uma boa autonomia das baterias, colocar o leitor na respectiva base e carregar a
tecla de restabelecimento das baterias (ver pág. 25).

Substituição das baterias

BIESSE S.p.A. © - a711k0108.fm150206


95
9 Funções auxiliares

96 BIESSE S.p.A. © - a711k0108.fm150206


10 Resolução dos problemas

10 Resolução dos problemas

Neste capítulo explica-se como resolver os problemas que poderiam se apresentar durante a
utilização da máquina.

10.1 Problemas, causas e soluções


Para cada problema verificar a presença de eventuais mensagens no vídeo do controlo numérico;
caso não existam, resolver o problema consultando a tabela indicada neste capítulo, ou, se
faltarem indicações, contactar o serviço de assistência BIESSE.
Problema Causa Solução
O controlo numérico não se Falta alimentação eléctrica. Verificar se o interruptor geral
acende. da máquina está rodado na
posição 1 (ON).
Queimou um interruptor Restabelecer o interruptor.
térmico no quadro eléctrico.
O botão de potência máquina Dispositivos de emergência Controlar o botão de
no painel de comando não se activados. emergência.
ilumina. Controlar os cabos de
emergência.
A lâmpada está partida. Substituir a lâmpada.
O painel não permanece Os filtros da instalação do Limpar os filtros.
bloqueado nos planos de vácuo ou na bomba de vácuo,
trabalho. estão sujos.
As electroválvulas estão Controlar as electroválvulas.
defeituosas.
Os tubos ligados à instalação Se estão dobrados, endireitá-
em vácuo auxiliar estão los manualmente e verificar a
avariados. vedação. Se estão partidos,
providenciar a substituição.
Não ajustar com fita adesiva,
nem com cola.
Os prensadores Uniclamp Providenciar a limpeza dos
estão cheios de pó. prensadores.
O motor da bomba de vácuo Não usar a máquina e
gira no sentido contrário. comunicar imediatamente o
problema ao Serviço de
Assistência BIESSE.

BIESSE S.p.A. © - a713k0034.fm150206


97
10 Resolução dos problemas

Problema Causa Solução


Os eixos da máquina não se Manípulo do override remoto Rodar lentamente o manípulo,
movem e não são rodado ao mínimo. até a posição correcta.
visualizados erros.
O trabalho não começa. Os tapetes de segurança Restabelecer os tapetes
estão activados. carregando o botão “START
(1, 2, 3, 4)” (ver pág. 54),
colocado no quadro de botões
para área de trabalho ou o
botão de “Potência Máquina”
(ver pág. 46) colocado no
painel de comando
Durante o ciclo de trabalho O eixo do mandril está sujo ou Limpar o eixo do mandril.
alguns mandris do grupo de oxidado. Pode acontecer
perfuração, chamados no quando os mandris são
programa, não efectuam a utilizados pouco.
descida. Possíveis problemas na Consultar os esquemas dos
instalação eléctrica ou circuitos.
pneumática.
Durante o ciclo de trabalho os Formaram-se incrustações Retirar as incrustações com
batentes não se posicionam nas hastes. um pano limpo e seco ou com
ou não descem. uma escova com cerdas de
bronze.
A peça foi carregada muito Desbloquear a peça e repetir
forte contra os batentes. a colocação.
Possíveis problemas na Consultar os esquemas dos
instalação eléctrica ou circuitos.
pneumática.
Os mandris do grupo de A sequência das fases nos Desligar a máquina e inverter
perfuração giram no sentido terminais de alimentação, no pelo menos dois cabos das
contrário. armário eléctrico, está errada. três fases nos terminais de
alimentação.
A qualidade de trabalho A ferramenta não é adequada Substituir com um novo.
obtida é má. para o tipo de trabalho ou está
gasta.
A velocidade de partida e/ou a Ajustar os parâmetros da
velocidade de rotação da velocidade de avanço e/ou a
ferramenta não são rotação da ferramenta.
adequadas ao tipo de material
em trabalho.
O eixo chegou no fim de curso Foram executadas manobras Reiniciar a máquina.
e bateu no bloqueio erradas.
mecânico. Anomalia do sistema de Aconselhamos contactar o
accionamento do eixo. serviço de assistência.

98 BIESSE S.p.A. © - a713k0034.fm150206


Apetrechamento
11 Preparação da unidade de operação

11 Preparação da unidade de
operação

Neste capítulo são referidas todas as informações necessárias para preparar a unidade de
operação para o trabalho.

11.1 Instalação das ferramentas


Para instalar as ferramentas na unidade de operação, colocar a unidade num ponto de melhor
acesso ao mandril relativo e, no caso fosse necessário, providenciar em abaixar o grupo ou o
mandril.

Na página 109 são indicadas as características principais das ferramentas.

No apêndice (ver “Características técnicas”) são indicadas algumas informações sobre as


ferramentas, que poderiam ser úteis para equipar os grupos, como por exemplo o sentido
de rotação do/s mandril/is e o/s número/s de chave a utilizar e, se prevista, o tipo de pinça
utilizada

„ Para instalar as ferramentas no grupo de perfuração, consultar o parágrafo “Instalação das


ferramentas no grupo de perfuração” na pág. 103.

BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


101
11 Preparação da unidade de operação

„ Para instalar as ferramentas no grupo de fresagem, consultar o parágrafo “Instalação das


ferramentas no grupo de fresagem” na pág. 105.

„ Para instalar as ferramentas no grupo de fresagem horizontal, consultar o parágrafo


“Instalação das ferramentas no grupo de fresagem horizontal” na pág. 106.

„ Para instalar as ferramentas no grupo multifuncional, consultar as instruções para o uso dos
agregados.

„ Para instalar as ferramentas nos mandris com pinça, consultar o parágrafo “Instalação das
ferramentas no mandril com pinça” na pág. 107.

No final do apetrechamento, providenciar a introdução dos dados no software do controlo


numérico (ver instruções para o uso do software).

102 BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


11 Preparação da unidade de operação

Instalação das ferramentas no grupo de perfuração


Para aceder mais facilmente às ferramentas do grupo de perfuração, colocar a unidade de
operação em um das seguintes quotas em Y:
1000 mm, per Rover modello B4;
1200 mm, per Rover modello B7.

1. Parar a máquina.

2. Retirar as ferramentas e colocar-se nas proximidades do grupo respectivo.

3. Instalar as ferramentas como explicado a seguir.

Ferramentas de perfuração
As ferramentas de perfuração podem ser fixadas em vários modos.

Fixação com pino:

1. Introduzir a ferramenta no mandril, orientando o plano de fixação A na direcção do furo B.

2. Fixar a ferramenta com o pino de bloqueio C apropriado.

B
C

Fixação com bucha para engate rápido:


1. Introduzir a ferramenta no furo da bucha, orientando o plano de fixação A na direcção do furo
B.

2. Fixar a ferramenta mediante o adequado pino de bloqueio C .

3. Fazer deslizar para cima o cilindro D, introduzir a bucha com a ferramenta e soltar o cilindro
D.

B D
C

BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


103
11 Preparação da unidade de operação

Ferramentas com lâmina circular


Para instalar a ferramenta, observar um dos seguintes procedimentos:
„ Introduzir a lâmina A no mandril e bloqueá-la com os apropriados parafusos B.

„ Tirar o aro D rodando-o no sentido horário se o mandril é esquerdo ou no sentido anti-horário


em caso de mandril direito; para bloquear o eixo utilizar a adequada sede para a chave
hexagonal (ref. E).
Introduzir a lâmina C no mandril e montar novamente o aro D.

D
E

104 BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


11 Preparação da unidade de operação

Instalação das ferramentas no grupo de fresagem


Geralmente, a instalação das ferramentas no grupo de fresagem é comandada automaticamente
durante o trabalho mediante o depósito de ferramentas (ver na pág. 113). De todo modo, é
possível instalar à mão uma ferramenta utilizando, no modo descrito a seguir, o adequado
comando do terminal portátil (ver na pág. 105).

Para poderem ser montadas no grupo de fresagem, as ferramentas devem ser providas do
adequado mandril com pinça (ver “Instalação das ferramentas no mandril com pinça” na pág.
107).

Sobre o grupo de fresagem também é possível utilizar os agregados; neste caso, é necessário
verificar que o pino de bloqueio tenha sido antes regulado conforme explicado nas respectivas
instruções para o uso..

A falha da regulação do pino de bloqueio pode determinar uma rápida deterioração


do engate dos agregados, com o consequente risco de desengate do mandril
eléctrico.

Instalação manual das ferramentas


1. Rodar para a direita o selector “Apetrechamento” (ver pág. 47) colocado no painel de
comando principal e retirar a chave para evitar que alguém possa restabelecer o normal
funcionamento da máquina.

2. Retirar a ferramenta e colocar-se nas proximidades do grupo de fresagem.

3. Comandar a abertura da pinça de bloqueio da ferramenta mediante a adequada função


presente no terminal portátil (ver pág. 91). Se no grupo de fresagem existir uma outra
ferramenta, segure-a antes de comandar o desbloqueio.

Devido à presença de mais mandris eléctricos, ao efectuar esta operação,


respeitar os seguintes cuidados: verificar que a pinça a abrir seja aquela
correcta; não colocar-se com o corpo debaixo do grupo de fresagem.

BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


105
11 Preparação da unidade de operação

4. Introduzir a ferramenta no mandril eléctrico e bloqueá-lo mediante a adequada função


presente no terminal portátil. Os agregados devem ser introduzidos de modo que o furo A
colocado na base do mandril eléctrico esteja em correspondência com o pino de bloqueio B.

Instalação das ferramentas no grupo de fresagem horizontal


1. Rodar para a direita o selector “Apetrechamento” (ver pág. 47) colocado no painel de
comando principal e retirar a chave para evitar que alguém possa restabelecer o normal
funcionamento da máquina.

2. Retirar as ferramentas e colocar-se nas proximidades do grupo respectivo.

3. Tirar o aro A rodando ele em sentido anti-horário se o mandril é esquerdo ou no sentido


contrário em caso de mandril direito; para bloquear o eixo utilizar o adequado corte de tomada
chave B.

4. Introduzir a pinça C na adequada sede no aro A.


5. Introduzir a extremidade da ferramenta na pinça e montar novamente o aro A.

C
A

106 BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


11 Preparação da unidade de operação

Instalação das ferramentas no mandril com pinça

Por razões de segurança, os mandris com pinça utilizados na máquina devem ser
fornecidos exclusivamente pela BIESSE S.p.A. .

Respeitar as seguintes instruções em base ao tipo de mandril com pinça.

Mandril com pinça ISO 30


1. Para efectuar de modo mais fácil as operações de montagem, é fornecido em dotação um
equipamento (ref. A) que deverá ser fixado num suporte fixo (p. ex. uma mesa de trabalho)
utilizando os furos apropriados.

2. Colocar o engate do mandril B no apetrecho. Rodar o apoio C até colocá-lo no mandril e


actuar nos parafusos D e E para bloqueá-lo.

C D
E

3. Retirar o aro F rodando-o no sentido para a esquerda se o mandril for esquerdo ou no sentido
oposto se for o caso de um mandril direito.

4. Introduzir a pinça G na adequada sede no aro F.

BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


107
11 Preparação da unidade de operação

5. Introduzir a extremidade da ferramenta na pinça e montar de novo o anel F.

F
G

Mandril com pinça HSK F63


1. Para efectuar de modo mais fácil as operações de montagem, é fornecido em dotação um
equipamento (ref. A) que deverá ser fixado num suporte fixo (p. ex. uma mesa de trabalho)
utilizando os furos apropriados.

2. Colocar o engate do mandril B no apetrecho e atarraxar o pino C para bloquear o mandril.

3. Retirar o aro E rodando-o no sentido para a esquerda se o mandril for esquerdo ou no sentido
oposto se for o caso de um mandril direito.

4. Introduzir a pinça F na adequada sede no aro E.

108 BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


11 Preparação da unidade de operação

5. Introduzir a extremidade da ferramenta na pinça e montar novamente o aro E.

E
F

Características das ferramentas


Na máquina podem ser utilizadas vários tipos de ferramentas com determinadas características:
„ “Ferramentas de perfuração” (ver pág. 110);

„ “Ferramentas de fresagem com extremidade cilíndrica” (ver pág. 110);

„ “Ferramentas de fresagem com engate para mandris com eixo” (ver pág. 111);

„ “Ferramentas com lâmina circular” (ver pág. 111);

Para os dados nas ferramentas a utilizar com os agregados, tomar como referência este
parágrafo. Os dados que faltam são indicados nas instruções para o uso dos agregados.

Na máquina devem ser usadas apenas ferramentas em conformidade às normas EN


847-1 e EN 847-2, respeitando as especificações de utilização fornecidas pelo
fabricante.

Na máquina não podem ser utilizadas mós.

Se for utilizado o deflector de cavacos, as ferramentas devem possuir características


específicas indicadas no parágrafo 11.2 “Instalação do deflector de cavacos” na pág.
112.

BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


109
11 Preparação da unidade de operação

Ferramentas de perfuração
D1

D1 D1 D1
l1

l1

l1

l1
L2
L2

L2

L2

D2 D2 D2
D2

A B

Grupo/Agregado D1 D2 L1 L2
(máx. (máx. (mín. mm) (máx.
mm) mm) mm)
Grupo de perfuração 10 20* 20 57
* As
ferramentas do tipo B podem ter um diâmetro máximo de 35 mm.

Ferramentas de fresagem com extremidade cilíndrica


D1
l1
L2

D2

Grupo/Agregado D1 D2 L1 L2
(máx. (máx. (mín. mm) (máx.
mm) mm) mm)
Grupo de fresagem
- com engate ISO 30 e pinça ERC 32 20 120 40 110
- com engate ISO 30 e pinça ERC 40 25 160 46 130
- com engate HSK F63 e pinça ERC 40 25 160 46 130
Grupo de fresagem 5 eixos
- com engate HSK F63 e pinça ERC 40 25 160 46 130

110 BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


11 Preparação da unidade de operação

Ferramentas de fresagem com engate para mandris com eixo


ISO 30

mín. 45 mm
HSK F63
min. 52

máx 275
máx 282

máx 250 mm

Ferramentas com lâmina circular

Sd

Sb Sc
De

Di

6
PRF

Grupo/Agregado De Di Sb Sc Sd PRF*
(máx. (mm) (mm) (mm) (máx. (máx. mm)
mm) mm)
Grupo de perfuração 120 35 23 2÷6 4 26
* Profundidade
de trabalho Estes valores são aplicáveis a um trabalho dividido em vários estágios, para evitar
danificar o grupo ou o agregado.

Não é admitida a utilização de ferramentas com lâmina circular desprovidas de furo


para o pino de bloqueio (ref. Sb).

BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


111
11 Preparação da unidade de operação

11.2 Instalação do deflector de cavacos


Para poder ser retirado do mandril eléctrico, o deflector de cavacos deve ser alojado no adequado
porta-ferramentas do depósito.

Para evitar interferências durante a utilização do deflector de cavacos, as


ferramentas devem possuir as seguintes características:

• a distância N deve ser de pelo menos 45 mm;


• o resultado do cálculo Ldef - Lut + Z deve ser menor de 84,5 mm
(Ldef disponíveis: 200 mm, 170 mm); ao resultado do cálculo
anterior é necessário subtrair 11 mm se no plano de trabalho está
presente o batente lateral basculante;
• o comprimento da ferramenta (Lut) não pode superar os 172 mm;
• o diâmetro da ferramenta (Dmax) não pode superar os 180 mm;

112 BIESSE S.p.A. © - a706k0114.fm150206


12 Preparação dos depósitos

12 Preparação dos depósitos

Neste capítulo é descrito como preparar os vários depósitos de ferramentas e/ou o depósito
bordas. Em particular, são descritas as informações sobre as dimensões máximas das
ferramentas e, eventualmente, sobre a orientação e sobre a posição de alojamento de cada
agregado. Também são indicadas as informações sobre a instalação e/ou sobre a substituição
das bordas
.

12.1 Preparação do depósito de ferramentas Tambor


No depósito devem ser alojadas as ferramentas a utilizar para os vários trabalhos. Na página 114
estão especificadas as ferramentas utilizáveis neste tipo de depósito.
Depois de ter colocado as ferramentas no depósito, providenciar à introdução dos dados no
software do controlo numérico (ver instruções para o uso do software).

Para alojar as ferramentas no depósito, seguir estas instruções:

1. Deslocar a unidade operadora pela direcção Y negativa de modo a aceder facilmente ao


depósito.

2. Abrir o capô do depósito mediante a adequada tecla “Abertura do depósito de ferramentas”


(ver pág. 48) colocado no teclado do PLC do painel de comando ou utilizando o terminal
portátil (ver pág. 91).

3. Rodar para a direita o selector “Apetrechamento” (ver pág. 47) colocado no painel de
comando principal e retirar a chave para evitar que alguém possa restabelecer o normal
funcionamento da máquina.

4. Retirar as ferramentas e colocar-se nas proximidades do depósito respectivo.

5. Colocar as ferramentas nos respectivos porta-ferramentas. Para orientar exactamente os


agregados, utilizar as adequadas sedes para os pinos A colocadas em cada alojamento.

A A

BIESSE S.p.A. © - a706k0115.fm150206


113
12 Preparação dos depósitos

Ferramentas utilizáveis e orientação


As ferramentas utilizáveis no depósito estão ilustradas a seguir em base ao tipo de depósito. Para
os agregados é necessário respeitar a orientação ilustrada, que se refere ao agregado na posição
de extracção.

Se forem instalados agregados ou mandris com pinça ISO 30/HSK F63 com ferramentas grandes,
poderia tornar impossível o alojamento de outros grupos na posição adjacente anterior ou
sucessiva. A esse respeito, consultar os adequados layouts e os esquemas apresentados no
parágrafo A.8 “Depósito de ferramentas Tambor”, pág. 171.

12.2 Preparação do depósito de ferramentas Pick-up


No depósito devem ser alojadas as ferramentas a utilizar para os vários trabalhos. Na página 115
estão especificadas as ferramentas utilizáveis neste tipo de depósito.
Depois de ter colocado as ferramentas no depósito, providenciar à introdução dos dados no
software do controlo numérico (ver instruções para o uso do software).

Mediante o depósito de ferramentas Pick-up também é possível apetrechar rapidamente os outros


depósitos, activando um ciclo apropriado (ver pág. 115).

Alojamento das ferramentas no depósito


1. Rodar para a direita o selector
“Apetrechamento” (ver pág. 47) colocado no
painel de comando principal e retirar a
chave para evitar que alguém possa
restabelecer o normal funcionamento da
máquina.

2. Abrir o capô do depósito mediante a


adequada tecla “Abertura do depósito de
ferramentas” (ver pág. 48) colocado no
teclado do PLC do painel de comando ou
utilizando o terminal portátil (ver pág. 91).

3. Levantar o porta-ferramentas mediante a A


adequada função presente no software do
controlo numérico (ver instruções para o
uso do software). A A
4. Retirar as ferramentas e colocar-se nas
proximidades do depósito respectivo.

5. Colocar as ferramentas nos respectivos porta-ferramentas, como ilustrado.


Para orientar exactamente os agregados utilizar as sedes (ref. A) apropriadas para os pinos
colocados em cada alojamento.

114 BIESSE S.p.A. © - a706k0115.fm150206


12 Preparação dos depósitos

Activação do ciclo de apetrechamento dos depósitos


1. Na modalidade de funcionamento “automático” (ver instruções para o uso do software)
carregar a tecla “Pick-up” (ver pág. 48) colocada no teclado PLC do painel de comando; o
controlo numérico abre uma janela de diálogo.

2. Preencher os campos da janela de diálogo e confirmar; é iniciado um ciclo no qual a máquina


prende as ferramentas existentes no depósito Pick-up e as coloca nos outros depósitos
especificados.

Ferramentas utilizáveis e orientação


As ferramentas utilizáveis no depósito estão ilustrados a seguir. Para os agregados é necessário
respeitar a orientação representada no layout apresentado no parágrafo A.9 “Depósito de
ferramentas Pick-up”, pág. 177.

BIESSE S.p.A. © - a706k0115.fm150206


115
12 Preparação dos depósitos

116 BIESSE S.p.A. © - a706k0115.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

13 Preparação do plano de trabalho

O presente capítulo explica como instalar e posicionar os vários elementos do plano de trabalho
CTS, ATS e EPS.

13.1 Instalação das ventosas moldáveis


Para instalar uma ventosa moldável é suficiente apoiá-la em qualquer carro livre, como indicado
na figura, orientando-a numa das 24 posições possíveis (a cada posição correspondem 15° de
angulatura). Para orientar a ventosa, consultar o parágrafo “Angulatura da ventosa moldável”,
pág. 132.

Antes de colocar a ventosa no carro, assegure-se de que o mesmo esteja limpo.

Proteger os carros inutilizados com a tampa apropriada para evitar que se encham de
pó, provocando um excessivo entupimento do filtro, com consequente risco de
desligamento da peça.

Enfim, recomendamos verificar se as ventosas moldáveis são em número suficiente e


adequadamente colocadas com relação à peça e à trajectória da ferramenta.

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


117
13 Preparação do plano de trabalho

13.2 Instalação da guarnição nas ventosas moldáveis


Instalar a guarnição nos canais das ventosas de modo a criar uma área em volta da válvula do
vácuo. Na figura seguinte são indicados alguns exemplos.

válvula do vácuo

OK

A guarnição deve ser perfeitamente unida no ponto de conjunção, para evitar que a
peça possa separar-se da mesa durante o trabalho.

13.3 Instalação dos batentes para peças com


revestimento saliente
Se deseja trabalhar peças que possuem o revestimento
saliente (ver a figura), é indispensável, para podê-las colocar
correctamente, utilizar estes tipos de batentes.

Depois da instalação destes dispositivos, é necessário


modificar os dados nas origens utilizando o software do
20 mm
controlo numérico (ver Manual para o utente do software).

Para efectuar comodamente e em segurança a instalação, é


necessário que os batentes padrão sejam altos e que a
máquina se encontre em estado de emergência. Para obter
esta condição é necessário proceder como para a execução
de um trabalho e, quando os batentes estiverem elevados
(depois da selecção da origem), deve-se carregar um botão de emergência.

118 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

Para efectuar a instalação proceder como segue:


D
A
1. Do batente standard no qual se deseja instalar este tipo de
batente, remover o parafuso A que tem a função de
tampa.
B
2. Introduzir o corpo do batente B na haste C, orientando-o
na direcção desejada. Sucessivamente, fixá-lo com o
parafuso D adequado.
C

Assegurar-se de que as ventosas (ou outros


elementos) não interfiram com os movimentos de
subida e descida do batente.

13.4 Instalação das chapas para batentes com


prensador
A instalação das chapas serve para poder usar os batentes como dispositivo de bloqueio da peça
(ver capítulo 8 na pág. 77). Geralmente, se instalam quando se deseja bloquear peças pequenas
ou de todo modo, peças que não permitem efectuar um bloqueio seguro utilizando apenas as
ventosas.

Para efectuar a instalação, proceder como segue:

1. Remover a tampa do batente A.

2. Montar o prensador introduzindo o parafuso B na chapa C e no separador D.

3. Introduzir o prensador montado no batente A e aparafusar o parafuso B.

A
D

Não instalar as chapas para batentes com prensador na primeira linha de batente.

O prensador pode ser instalado em qualquer carro livre.

O procedimento de instalação varia em base ao tipo de engate do prensador, que pode ser com
parafusos (ver pág. 120) ou rápido (ver pág. 121).

Depois da instalação, regular a distância entre as chapas em função da espessura da peça (ver
pág. 123); em caso de necessidade é possível variar o diâmetro da haste (ver pág. 124).

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


119
13 Preparação do plano de trabalho

Instalação dos prensadores com engate com parafusos


1. Certificar-se de que a guarnição A não esteja obstruída e limpar o prensador. Se for
necessário, limpar também o carro utilizando, preferencialmente, um aspirador de pó ou, em
alternativa, o ar comprimido.

2. Apoiar o prensador no carro escolhido fazendo coincidir a guarnição A com o furo B colocado
no carro.

3. Bloquear o prensador apertando os parafusos C apropriados.

4. Activar o prensador abrindo a válvula D e rodando para a direita o selector “Activação dos
prensadores” (ver pág. 47) posto no painel de comando principal.
5. Para alinhar o prensador, de modo a poder utilizar a haste como referência para a colocação
da peça, aproximar o respectivo carro no adequado batente E. Para posicionar o carro ver
pág. 129.

Proteger os carros inutilizados com a tampa apropriada para evitar que se encham de
pó, provocando um excessivo entupimento do filtro, com consequente risco de
desligamento da peça.

C C

B A

6. Em caso de bloqueio de peças curtas, utilizar a chapa F para aumentar a estabilidade do


prensador.

120 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

Instalação dos prensadores com engate rápido


1. Ligar a adequada pistola em dotação a um sistema de alimentação de ar comprimido. A
máquina está provida de um conector colocado nas proximidades do grupo FR.
2. Limpar o prensador e o carro escolhido, especialmente os furos A.

A
A

3. Apoiar o prensador no carro, orientando a base como no exemplo a seguir e assegurando-se


de que o número das marcas colocadas no lado dianteiro do prensador (ref. B) seja
correspondente ao número das marcas colocadas no lado dianteiro do carro (ref. C). As
marcas podem ser uma ou duas.

B
C

4. Remover a tampa D do furo de desbloqueio do prensador e colocá-lo no perno colocado ao


lado.

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


121
13 Preparação do plano de trabalho

5. Introduzir o bico da pistola no furo de desbloqueio do prensador, introduzir ar e rodar o


prensador na posição correcta.

6. Interromper a introdução de ar; o prensador se bloqueia.

7. Remover o bico da pistola do furo de desbloqueio do prensador e fechar o furo com a tampa
D.

8. Activar o prensador abrindo a válvula E e rodando para a direita o selector “Activação dos
prensadores” (ver pág. 47) colocado no painel de comando principal.

9. Para alinhar o prensador, de modo a poder utilizar a haste como referência para a colocação
da peça, aproximar o respectivo carro no adequado batente F. Para posicionar o carro ver
pág. 129.

Proteger os carros inutilizados com a tampa apropriada para evitar que se encham de
pó, provocando um excessivo entupimento do filtro, com consequente risco de
desligamento da peça.

122 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

Desbloqueio dos prensadores com engate rápido


1. Fechar a válvula E.

2. Remover a tampa D do furo de desbloqueio do prensador e colocá-lo no perno colocado ao


lado.

3. Introduzir o bico da pistola no furo de desbloqueio do prensador, liberar o prensador


removendo os pinos A das sedes B, introduzir ar e rodar o prensador (indiferentemente para
a direita ou para a esquerda).

A
B

B
A

4. Interromper a introdução de ar.

Regulação dos prensadores Uniclamp em função da espessura da peça


A chapa superior do prensador (ref. A) deve ser regulada em base à espessura da peça.

A distância entre a chapa superior A e a chapa inferior B diminui se a chapa superior for rodada
no sentido para a direita e aumenta se for rodada no sentido para a esquerda.

As distâncias mínimas e máximas entre a chapa superior A e a chapa inferior B variam em função
do tipo de prensadores: 15÷55 mm, 40÷98 mm, 83÷140 mm.
A regulação máxima está indicada pela caneladura C realizada no prensador.

Para evitar o esmagamento dos dedos, a chapa superior do prensador deve ser
colocada a 3 - 5 mm de distância da peça.

A caneladura C não deve ser ultrapassada para não partir o prensador durante a
utilização.

A
mín. (mm) máx. (mm)
15 - 40 - 83 mm 55 - 98 - 140
B

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


123
13 Preparação do plano de trabalho

Variação do diâmetro da haste dos prensadores Uniclamp


Em caso de necessidade, é possível variar o diâmetro
da haste do prensador, instalando ou removendo os A
distanciais magnéticos A.
Os diâmetros possíveis são de 42, 62 ou 72 mm.
Ø72
Ø62
Ø42

13.5 Instalação e regulação dos prensadores


horizontais
O prensador pode ser instalado em qualquer carro livre. Para instalar o prensador horizontal
tomar como referência o procedimento de instalação do prensador Uniclamp com engate com
parafusos (ver pág. 120). Depois da instalação, regular o prensador com base nas características
da peça a bloquear.

Regulação dos prensadores horizontais em função da largura da peça


1. Desbloquear o pistão A rodando em sentido anti-horário a alavanca B.

2. Posicionar o pistão A em base à largura da peça a bloquear; a dimensão mínima que a peça
deve ter para ser bloqueada é de 30 mm enquanto àquela máxima é de 160 mm.

Para evitar o esmagamento dos dedos, a chapa do prensador deve ser colocada a 3 -
5 mm de distância da peça.
mín. 30 mm
máx. 160 mm

3 - 5 mm

B
A

3. Bloquear o pistão A rodando em sentido anti-horário a alavanca B.

124 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

Rotação dos prensadores horizontais


1. Desapertar o parafuso A.
2. Rodar o prensador; para colocá-lo exactamente utilizar as marcas colocadas na base.

3. Para bloquear o prensador apertar o parafuso A.

Instalação dos calços


Os prensadores horizontais são dotados de vários calços a posicionar, em caso de necessidade,
na base de apoio da peça.

Instalação das fichas de referência para a colocação da peça


Os prensadores horizontais são dotados de alguns pinos a posicionar na base de apoio da peça,
para obter mais uma referência para a colocação das peças (por exemplo no caso de colocação
de peças curvilíneas).

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


125
13 Preparação do plano de trabalho

Regulação do batente
1. Desapertar os parafusos A.
2. Regular a altura do batente B.
B

3. Para bloquear o batente apertar os parafusos A.

13.6 Instalação dos batentes laterais basculantes


O batente lateral basculante (ref. A) fixa-se nas hastes B dos batentes laterais standard.

Para efectuar comodamente e em segurança a instalação, é necessário que os batentes standard


sejam altos e que a máquina se encontre no estado de emergência. Para obter esta condição, é
necessário proceder como para a execução de um trabalho e, quando os batentes estiverem
elevados (depois da selecção da origem), deve-se carregar um botão de emergência.

Para efectuar a instalação, proceder como segue:

1. Dos batentes standard nos quais se deseja instalar este tipo de batente, remover os
parafusos D.

2. Apoiar o batente A na haste B e sucessivamente fixá-lo com os parafusos E adequados.

D
B

126 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

13.7 Remoção dos suportes para batentes laterais


Em caso de necessidade, ambos os suportes para batentes laterais colocados na zona central do
plano de trabalho podem-se remover facilmente.

1. Desbloquear o suporte para batentes laterais mantendo carregado o botão A.

2. Puxar para si o suporte para batentes laterais até posicionar as chapas de deslizamento B
nas respectivas guias.

3. Soltar o botão A.

4. Remover o suporte para batentes laterais após ter desligado os respectivos tubos/cabos dos
pontos de ligação colocados na base da máquina.

A
5. Desactivar os sensores de segurança relativos aos batentes que foram removidos, mediante
a adequada função presente no terminal portátil (ver a pág. 91).

Para colocar novamente o suporte para batentes laterais na respectiva posição, efectuar as
seguintes operações:
1. Ligar os respectivos tubos/cabos nos pontos de conexão colocados na base da máquina e
posicionar o suporte para batentes laterais no ponto de bloqueio previsto.

2. Manter carregado o botão A para abrir o sistema de bloqueio.

3. Empurrar para frente o suporte para batentes laterais até a posicionar o dispositivo de
bloqueio C na respectiva sede.

4. Soltar o botão A para bloquear o suporte para batentes laterais.


5. Activar os sensores de segurança relativos aos batentes que foram instalados, mediante a
adequada função presente no terminal portátil (ver a pág. 91).

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


127
13 Preparação do plano de trabalho

13.8 Variação do curso dos suportes com barra


O curso que os suportes com barra realizam durante a carga e a descarga da peça está ligado à
posição do pistão A, que deve ser regulado manualmente com base o tipo de dispositivo de
bloqueio utilizado. Quando se adopta o sistema de bloqueio por meio de ventosas moldáveis, o
pistão A deve ser posicionado em correspondência com o furo E, quando se adopta o sistema de
bloqueio por meio dos prensadores Uniclamp, o pistão A deve ser posicionado em
correspondência com o furo D.

E A

Para posicionar o pistão, observar o seguinte procedimento.

1. Desbloquear e remover o pino B.

2. Posicionar o furo colocado na forquilha C em correspondência com um dos dois furos (D ou


E) colocados na barra.
3. Recolocar e bloquear o pino B.

C
D

B E

128 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

13.9 Colocação dos elementos móveis do plano de


trabalho
Geralmente os elementos móveis do plano de trabalho, antes de serem colocados fisicamente na
máquina, são colocados virtualmente no software do controlo numérico, com base nas
características do programa de trabalho. No final desta fase pode ser gerada uma configuração a
associar ao programa de trabalho. Nesse modo, quando um programa de trabalho é colocado em
execução, no terminal portátil ou na interface software podem ser visualizadas as quotas para a
colocação dos vários elementos.
No plano de trabalho existem linhas milimétricas à quais referir-se para colocar exactamente um
elemento.

Colocação automática dos suportes móveis e dos carros


Em caso de plano de trabalho EPS, a colocação dos suportes móveis e dos carros acontece
automaticamente logo depois da colocação em execução do programa de trabalho.

Posicionamento à mão do suporte móvel


1. Segurar a manilha e desbloquear o suporte carregando o botão A.

2. Colocar o suporte no ponto desejado. Na base existem referências a utilizar para a colocação
de alguns suportes móveis, quando se utilizam as hastes dos prensadores Uniclamp como
origens do trabalho. Para visualizar a quota de posicionamento, utilizar o terminal portátil ou o
apropriado ambiente da interface software.

3. Bloquear o suporte soltando o botão A.

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


129
13 Preparação do plano de trabalho

Visualização da quota de posicionamento no terminal portátil


1. Colocar em execução o programa de trabalho (ver instruções para o uso do software).

2. No terminal portátil seleccionar o menu Atr. planos e a opção TABLE.


3. Escolher o suporte desejado mediante as teclas “Seta para a esquerda” e “Seta para a
direita” colocadas no teclado do terminal portátil; os suportes são numerados em sequência
partindo da esquerda.
A quota de colocação do suporte seleccionado, é visualizada ao lado de X. A referência na
linha milimétrica é formada por um nónio de cor vermelho adequadamente preparado.

>TABLE 1 X=312
JIG 1 Y=243
ANG=0 N=132x54
STOP 1 Y=776
A

4. Para bloquear novamente o suporte, soltar o botão A.

Colocação à mão do carro

Depois de uma colocação manual, em caso de plano de trabalho EPS, a máquina não
pode mais localizar a posição dos carros se não for efectuado o seu zeramento.

1. Desbloquear o carro pressionando o botão A ou rodando em sentido anti-horário a alavanca


B.

ATS/EPS CTS

A B

2. Colocar o carro no ponto desejado. Para visualizar a quota de posicionamento, utilizar o


terminal portátil ou o apropriado ambiente da interface software.
3. Bloquear o carro soltando o botão A ou rodando em sentido horário a alavanca B.

130 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

Visualização da quota de posicionamento no terminal portátil


1. Colocar em execução o programa de trabalho (ver instruções para o uso do software).

2. No terminal portátil seleccionar o menu Atr. planos e a opção JIG.


3. Escolher o carro desejado mediante as teclas “Seta para a esquerda” e “Seta para a direita”
colocadas no teclado do terminal portátil; os carros são numerados em sequência partindo do
lado posterior da máquina.
A quota de colocação do carro seleccionado, é visualizada ao lado de Y.
A referência na linha milimétrica é formada pela superfície anterior do carro (ref. B).

TABLE 1 X=312
>JIG 1 Y=243
ANG=0 N=132x54
B STOP 1 Y=776

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


131
13 Preparação do plano de trabalho

Angulatura da ventosa moldável


Para orientar a ventosa moldável na posição desejada, observar as seguintes indicações:
„ Para posicionar a ventosa com 0° de angulatura, girá-la de modo que saia em
correspondência do lado esquerdo do carro (ver figura).
„ Para posicionar a ventosa girando-a de modo a alcançar a angulatura correcta, verificar a
figura seguinte as marcas colocadas no carro.

132 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


13 Preparação do plano de trabalho

Visualização da angulatura da ventosa no terminal portátil


1. Colocar em execução o programa de trabalho (ver instruções para o uso do software).

2. No terminal portátil seleccionar o menu Atr. planos e a opção JIG.


3. Escolher o carro no qual está instalada a ventosa mediante as teclas “Seta para a esquerda”
e “Seta para a direita” colocadas no teclado do terminal portátil; os carros são numerados em
sequência partindo do lado posterior da máquina.
A angulatura da ventosa é visualizada ao lado de ANG.

TABLE 1 X=312
>JIG 1 Y=243
ANG=0 N=132x54
STOP 1 Y=776

Colocação dos batentes laterais


Para colocar o batente, desapertar ligeiramente todos os parafusos A. Arrastar o batente e
bloqueá-lo no ponto desejado reaparafusando os mesmos parafusos.
CTS/ATS/EPS

BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


133
13 Preparação do plano de trabalho

134 BIESSE S.p.A. © - a706k0113.fm150206


Intervenções
14 Manutenção

14 Manutenção

Neste capítulo são referidas as informações indispensáveis para manter a máquina em perfeita
eficiência.

14.1 Advertências sobre a manutenção da máquina


Se não for especificado diversamente, qualquer intervenção de manutenção deve ser efectuada
com a máquina desligada.
Assegure-se especialmente de que o interruptor geral (ver pág. 45) esteja na posição “0 off”, e
que tenha sido descarregado todo o ar presente na instalação do ar comprimido mediante o
accionamento da válvula seccionadora (ver ref. J na pág. 17).
Seja o interruptor geral que a válvula seccionadora devem ser bloqueados com cadeados para
impedir o reacendimento da máquina.

Um dos pistões que movem verticalmente o mandril eléctrico permanece sob


pressão mesmo após ter accionado a válvula seccionadora. Isso poderia gerar a
descida do mandril eléctrico em dois casos:
- no caso de alterações nos respectivos tubos pneumáticos;
- no caso de vazão do ar presente nos pistões, quando a máquina permanece
inutilizada por um longo período de tempo.

14.2 Manutenção geral da máquina


A tabela a seguir indica as operações de manutenção geral da máquina e indica a frequência com
a qual devem ser realizadas. Na coluna Pág. é indicado, para as intervenções que o exijam, o
número da página na qual está descrito o procedimento para efectuar a intervenção.
Frequência Intervenção Pág.
Todos os dias “Limpeza geral” 138
Toda semana “Limpeza das guias e das cremalheiras” 138
“Controlo das pressões” 139

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


137
14 Manutenção

Limpeza geral
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 137.
Uma correcta limpeza da máquina e da zona circunstante torna o ambiente de trabalho mais
saudável e seguro, permitindo localizar facilmente e sem erros comandos e sinalizações.

Para eliminar toda resíduo de aparas usar um aspirador de pó; se necessário, para tirar o pó
resíduo, utilizar um compressor, mantendo uma distância adequada. Para evitar de tornar o
pavimento escorregadio, os cavacos depositados devem ser removidos com um aspirador de pó
ou com uma vassoura.

Para limpar o armário eléctrico nunca use o ar comprimido, mas use um aspirador de
pó ou um pano, porque os pós removidos poderiam terminar nos contactos
eléctricos e provocar danos.

Para evitar de causar prejuízos nas várias tampas da unidade de operação (que são
em PVC) limpá-la utilizando somente água e sabão; é aconselhado de não utilizar
produtos para diluir ou desengordurar, álcool, nafta ou qualquer outro produto
químico.

Limpeza das guias e das cremalheiras


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 137.

Limpar eventuais incrustações nas guias e nas cremalheiras utilizando um pano ou uma escova
com cerdas de bronze.

Com um pincel distribuir em cada cremalheira um camada fina de lubrificante MOBILUX EP0.

138 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

Controlo das pressões


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 137.
A seguir são ilustrados e descritos os manómetros nos quais é indispensável efectuar
periodicamente o controlo da pressão.

No caso em que o valor encontrado não for correcto, não efectuar alguma regulação,
mas chamar o serviço de assistência BIESSE.

A Manómetro que indica a pressão de alimentação = 6,5 - 7,5 bar.


A verificação da pressão de alimentação efectua-se com a máquina em condição de parada
de emergência, sem que a válvula seccionadora tenha sido accionada.

B Manómetros que indicam a pressão da instalação do vácuo = 0,85 bar aproximadamente (-


12,5 psi, - 65 cm Hg, - 85000 Pa).
A verificação da pressão da instalação do vácuo deverá ser efectuada simulando um bloqueio
sem peça.

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


139
14 Manutenção

14.3 Manutenção do plano de trabalho


A tabela a seguir mostra as operações de manutenção previstas para o plano de trabalho e indica
a frequência com a qual devem ser efectuadas. Na coluna Pág. é indicado, para as intervenções
que o exijam, o número da página na qual está descrito o procedimento para efectuar a
intervenção.
Frequência Intervenção Pág.
Todos os dias Verificação das condições das guarnições da mesa, das
ventosas e dos contra-moldes; se necessário substituí-las
Toda semana “Limpeza dos filtros dos carros” 140
Todo mês “Lubrificação dos patins com circulação de esferas dos eixos 140
da máquina WX#”

Limpeza dos filtros dos carros


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 140.

Limpar com ar comprimido o filtro A colocado em


cada carro do plano de trabalho. Para uma limpeza
correcta, o filtro deve ser removido do carro e o ar A
deve ser soprado sobre a sua superfície interna,
como ilustrado ao lado.

Para evitar um entupimento muito frequente


do filtro, não utilizar a máquina com os
carros desprovidos de tampas, ventosas ou
prensadores.

Lubrificação dos patins com circulação de esferas dos eixos da máquina


WX#
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 140.

Para lubrificar os patins com circulação de esferas


seguir estas instruções:

1. Encher a bomba em dotação com lubrificante


MOBILUX EP0.
A
2. Engatar a bomba no lubrificador A e bombear
lubrificante até quando não começar a vazar
dos lados dos patins.

140 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

14.4 Manutenção da unidade de operação


A tabela a seguir mostra as operações de manutenção previstas para a unidade de operação e
indica a frequência com a qual devem ser efectuadas. Na coluna Pág. é indicado, para as
intervenções que o exijam, o número da página na qual está descrito o procedimento para
efectuar a intervenção.
Frequência Intervenção Pág.
Todos os dias Verificação das condições das faixas; se necessário substitui-
las
“Controlo do bloqueio da ferramenta no mandril eléctrico” 142
Toda semana Verificar a integridade e a vedação dos tubos/cabos da
alimentação eléctrica, pneumática e do circuito de
arrefecimento, do grupo de fresagem 5 eixos
“Limpeza do Eixo C” 143
“Limpeza e lubrificação dos pinos do deflector de cavacos” 143
A cada 2 semanas “Limpeza do mandril eléctrico” 142
“Limpeza e lubrificação dos mandris com pinça” 142
“Lubrificação do grupo de perfuração (cabeçote de fresagem)” 144
“Lubrificação manual dos dispositivos de translação em X 144
(patins e cremalheira)”*
“Lubrificação manual dos dispositivos de translação em X e Z 145
(patins e volutas)”*
“Lubrificação do grupo multifuncional (patins com circulação de 146
esferas)”
“Lubrificação do grupo de fresagem horizontal (patins com 146
circulação de esferas)”
Todo mês “Lubrificação do dispositivo de desbloqueio do mandril eléctrico 147
HSK F63”
“Lubrificação e limpeza do grupo de perfuração (engrenagens 147
dos mandris de perfuração)”
A cada 2 meses “Lubrificação das engrenagens do eixo da máquina X” 148
*
Intervenção a efectuar apenas se a máquina não for dotada de sistema de lubrificação automática.

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


141
14 Manutenção

Controlo do bloqueio da ferramenta no mandril eléctrico


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.
Para efectuar este controlo, instalar uma ferramenta em cada mandril eléctrico presente e verificar
manualmente, após ter parado a máquina, que este esteja bem bloqueado. Verificar também que
sai ar da zona do engate do mandril eléctrico.

Limpeza do mandril eléctrico


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.
Para limpar um mandril eléctrico seguir estas
instruções:
„ Limpar a parte externa do mandril eléctrico
com ar comprimido.

Se penetrar sujidade na zona do


engate, o mandril eléctrico poderia
se estragar. A limpeza com ar
comprimido, então, deve ser
efectuada só depois que esta zona
foi protegida com uma tampa.
A

„ Limpar com cuidado as superfícies A do


engate com um pano limpo e macio.

Limpeza e lubrificação dos mandris com pinça


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.

Limpar com atenção as superfícies A do mandril com pinça


com um desengordurante.

A A
Depois da limpeza, para evitar que o engate fique
bloqueado no mandril eléctrico com o
consequente risco de quebra do dispositivo de
troca da ferramenta, borrifar nas superfícies A
dos engates do tipo HSK F63 o produto KLÜBER
LUSIN PROTECT G 31 e distribua-o
uniformemente com um pano limpo e seco.

142 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

Limpeza do Eixo C
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a
tabela na pág. 141.
„ Limpar cuidadosamente as sedes A.

„ Limpar com um pano ou com um pequeno pincel o


sensor de detecção B, para fazer com que possa
funcionar correctamente, sinalizando tanto a presença
do deflector de cavacos quanto a rotação do anel de
bloqueio.

Limpeza e lubrificação dos pinos do deflector de cavacos


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.

Limpar os pinos A com um pano. Caso seja necessário, utilizar


um pincel e diluente. Recomenda-se não usar ar comprimido,
para evitar que partículas de pó possam penetrar nos pinos.
Após a limpeza, aplicar massa lubrificante nos pinos A de tipo
KLÜBER LUSIN PROTECT G 31.

Para uma maior segurança na utilização do deflector, realizar


também a limpeza do Eixo C (ver pág. 143). A
No caso em que as operações de manutenção não sejam
suficientes para restabelecer o correcto funcionamento do
deflector de cavacos, providenciar a desinstalação e a revisão do
deflector por pessoal competente. A

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


143
14 Manutenção

Lubrificação do grupo de perfuração (cabeçote de fresagem)


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.
Para lubrificar o cabeçote de fresagem colocado nos grupos de perfuração, observar as
instruções a seguir:

1. Encher a bomba em dotação com lubrificante KLÜBER ISOFLEX NBU 15.

2. Engatar a bomba no lubrificador A e introduzir 4 gramas (acerca de 5 bombeadas) de


lubrificante.

Lubrificação manual dos dispositivos de translação em X (patins e


cremalheira)
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.

Intervenção a efectuar apenas se a máquina não for dotada de sistema de lubrificação


automática.

1. Encher a bomba em dotação com lubrificante MOBILUX EP0.

2. Engatar a bomba em qualquer um dos lubrificadores colocados no distribuidor A e introduzir


cerca de 3 gramas (4 bombeadas) de lubrificante.

3. Repetir a operação para cada lubrificador presente no distribuidor A.

144 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

Lubrificação manual dos dispositivos de translação em X e Z


(patins e volutas)
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.

Intervenção a efectuar apenas se a máquina não for dotada de sistema de lubrificação


automática.

1. Encher a bomba em dotação com lubrificante MOBILUX EP0.

2. Engatar a bomba em qualquer um dos lubrificadores colocados nos distribuidores A e


introduzir acerca de 3 gramas (4 bombeadas) de lubrificante.

3. Repetir a operação para cada lubrificador presente nos distribuidores A.

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


145
14 Manutenção

Lubrificação do grupo multifuncional (patins com circulação de esferas)


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.
1. Encher a bomba em dotação com lubrificante MOBILUX EP0.

2. Engatar a bomba no lubrificador A e bombear lubrificante até quando não começar a vazar
dos lados dos patins.

Lubrificação do grupo de fresagem horizontal


(patins com circulação de esferas)
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.

1. Encher a bomba em dotação com lubrificante MOBILUX EP0.


2. Engatar a bomba no lubrificador A e bombear lubrificante até quando não começar a vazar
dos lados dos patins.

146 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

Lubrificação do dispositivo de desbloqueio do mandril eléctrico HSK F63


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.
Para evitar problemas durante as fases de
substituição da ferramenta, engraxar
periodicamente usando produtos para metais do
tipo METAFLUX Fett-Paste Nr. 70-8508 no
dispositivo de desbloqueio A do mandril eléctrico.

Lubrificação e limpeza do grupo de perfuração (engrenagens dos mandris


de perfuração)
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.

Para lubrificar as engrenagens dos mandris de perfuração colocados nos grupos de perfuração,
seguir estas instruções:

1. Encher a bomba em dotação com lubrificante MOBILTEMP SHC 100.

2. Engatar a bomba no lubrificador e introduzir a quantidade de lubrificante especificada a


seguir:
- em cada lubrificador A introduzir 8 gramas (aproximadamente 10 bombeadas) de
lubrificante;
- em cada lubrificador B introduzir 4 gramas (aproximadamente 5 bombeadas) de lubrificante.

BH 23L BH 35L

A A

A cada 5 bombeadas, rodar à mão os mandris para distribuir o lubrificante uniformemente.


Para efectuar esta operação, proceder como segue:
• Faça descer um mandril (possivelmente um mandril desprovido de ferramenta). Para o
grupo de perfuração com mandris com engate rápido é necessário fazer descer 2 mandris,
um direito e um esquerdo.

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


147
14 Manutenção

• Introduzir o parafuso no furo de fixação da ferramenta, a usar como tomada para facilitar a
rotação dos mandris.
• Rodar os mandris, efectuando 5 giros num sentido e 5 giros no sentido contrário.

mandril standard mandris com engate rápido

3. Um mandril pouco utilizado poderia oxidar e descer com dificuldade ou bloquear-se. Depois
da lubrificação do grupo de perfuração então é apropriado limpar novamente a parte externa
dos mandris oxidados e aplicar-lhes spray ao Teflon.

Lubrificação das engrenagens do eixo da máquina X


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 141.

Para lubrificar as engrenagens do eixo da máquina X, seguir estas instruções:

1. Encher a bomba em dotação com lubrificante MOBILUX EP0.

2. Engatar a bomba no lubrificador A e bombear o lubrificante até quando não começa a sair
pelo furo de dreno B.

148 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

14.5 Manutenção do grupo FR


A tabela a seguir mostra as operações de manutenção previstos para o grupo FR e indica a
frequência com as quais devem ser efectuadas. Na coluna Pág. é indicado, para as intervenções
que o exijam, o número da página na qual está descrito o procedimento para efectuar a
intervenção.
Frequência Intervenção Pág.
Toda semana “Limpeza do filtro” 149

Limpeza do filtro
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 149.

Para limpar o filtro, proceder como segue:

1. Verificar que não haja pressão na instalação; o manómetro da pressão de alimentação (ver
pág. 139) deve indicar 0 bar.

2. Desmontar o copo do filtro A. Para efectuar esta operação abaixar a alavanca B e rodar o
copo de 45 (indiferentemente para a direita ou para a esquerda).

3. Desapertar o grupo deflector (ref. C).

4. Extrair o cartucho D e limpá-lo com água, sabão e ar comprimido.

D C

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


149
14 Manutenção

14.6 Manutenção da bomba de vácuo


Becker Picchio 2200
A tabela a seguir indica as operações de manutenção previstas para a bomba de vácuo Becker
Picchio 2200 e indica a frequência com a qual devem ser efectuados. Na coluna Pág. é indicado,
para as intervenções que o exijam, o número da página na qual está descrito o procedimento para
efectuar a intervenção.
Frequência Intervenção Pág.
Toda semana “Limpeza” 150
A cada 2000 horas “Lubrificação” 151
A cada 3000 horas ou a “Verificação do desgaste das pás” 152
cada ano

Limpeza
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 150.

Limpar a bomba de vácuo como descrito em seguida.

B C

A
D D
C
B

B C

1. Desapertar o parafuso A para eliminar o vácuo residual no interior da bomba.

2. Retirar as tampas dos filtros B.

3. Retirar cada filtro de ar C e limpe-o soprando com ar comprimido do interior para o exterior.
Substituir os filtros entupidos ou gordurosos.

4. Limpar os canais de arrefecimento D, soprando com ar comprimido.

150 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

Lubrificação
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 150.
Para efectuar a operação desmontar a tampa A e a tampa B, e barrar no rolamento C a graxa
(KLÜBER AMBLYGON TA 15/2) do tubo D (5 gr).

A
C B

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


151
14 Manutenção

Verificação do desgaste das pás


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 150.
As pás, esfregando continuamente na parte interna do invólucro, se desgastam. Verificar a largura
das pás e substituí-las se alcançaram o limite mínimo de 26 mm. Em ocasião da intervenção
verificar também as condições do rolamento, colocado na parte interna da tampa C, e no caso
esteja seco lubrificá-lo com massa (KLÜBER AMBLYGON TA 15/2) do tubinho E

A
E

D B

1. Desapertar o parafuso A para eliminar o vácuo residual no interior da bomba.

2. Desmontar as tampas B e C.

3. Desenfiar as pás D e verificar o estado de desgaste, se for necessário, substitua-as.

4. Se o rolamento colocado na parte interna da tampa C está seco, lubrifique-o com a massa
(KLÜBER AMBLYGON TA 15/2) do tubinho E.

152 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

14.7 Manutenção da bomba de vácuo


Becker VTLF 250
A tabela a seguir indica as operações de manutenção previstas para a bomba de vácuo Becker
VTLF 250 e indica a frequência com a qual devem ser efectuadas. Na coluna Pág. é indicado,
para as intervenções que o exijam, o número da página na qual está descrito o procedimento para
efectuar a intervenção.
Frequência Intervenção Pág.
Todos os dias “Limpeza dos canais de arrefecimento” 153
Toda semana “Limpeza dos filtros” 154
A cada 3000 horas ou “Verificação do desgaste das pás” 154
pelo menos a cada ano
A cada 3000 horas “Lubrificação dos rolamentos” 155

Limpeza dos canais de arrefecimento


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 153.

Para garantir uma adequada ventilação, limpar os canais de arrefecimento A soprando com ar
comprimido.

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


153
14 Manutenção

Limpeza dos filtros


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 153.
Retirar os filtros de ar A e limpá-los soprando com ar comprimido do interior para o exterior.
Substitua os filtros entupidos ou gordurosos.

Verificação do desgaste das pás


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 153.

Assegurar o mais alto nível possível de limpeza durante a operação.

1. Remover a tampa A.

2. Remover a tampa B. Para efectuar esta operação, após ter desapertado os parafusos que
fixam a tampa, apertar de modo uniforme dois parafusos nos furos C, prestando atenção para
não inclinar lateralmente a tampa.

3. Desenfiar as pás D e verificar que não ultrapassem o limite mínimo de 41 mm. Em caso de
necessidade providenciar à sua substituição. Prestar atenção para montar de novo as pás no
sentido correcto.

4. Em ocasião da operação verificar também o estado das guarnições e do rolamento.

5. Montar novamente a tampa B, centrando-a perfeitamente no rotor e nos pinos, apertando de


modo uniforme os respectivos parafusos de fixação. No final da operação verificar que o rotor
rode facilmente.

154 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

6. Remover a tampa A.

D
C C

Lubrificação dos rolamentos


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 153.

Os rolamentos da bomba de vácuo devem ser lubrificados através dos lubrificadores A com a
bomba funcionando, utilizando a seringa em dotação provida de massa do tipo KLÜBER
AMBLYGON TA 15/2 (introduzir 10 gramas de massa).

A
A

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


155
14 Manutenção

14.8 Manutenção da bomba de lubrificação


A tabela a seguir mostra as operações de manutenção previstas para a bomba de lubrificação e
indica a frequência com a qual devem ser efectuadas. Na coluna Pág. é indicado, para as
intervenções que o exijam, o número da página na qual está descrito o procedimento para
efectuar a intervenção.
Frequência Intervenção Pág.
* “Enchimento do lubrificante” 156
* O grupo está provido de um sensor que controla o nível do lubrificante. Alcançado o nível mínimo, no monitor do

controlo numérico aparece uma mensagem que indica ao operador de efectuar a operação.

Enchimento do lubrificante
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 156.

Se o nível do lubrificante na bomba alcançou o nível mínimo aparece uma mensagem no controlo
numérico. Neste caso, proceder com as operações de enchimento como descrito a seguir.

1. Encher a bomba em dotação com lubrificante MOBILUX EP0.

2. Engatar a bomba no lubrificador A e introduzir o lubrificante até que não saia pelo furo de
descarga B que indica o máximo nível alcançável.

156 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

14.9 Manutenção do refrigerador


A tabela a seguir indica as operações de manutenção previstas para o refrigerador e indica a
frequência com a qual devem ser efectuadas. Na coluna Pág. é indicado, para as intervenções
que o exijam, o número da página na qual está descrito o procedimento para efectuar a
intervenção.
Frequência Intervenção Pág.
Toda semana “Controlo e enchimento do líquido refrigerante” 157
Todo mês “Limpeza” 158
Todo ano “Substituição do fluido refrigerante” 158

Controlo e enchimento do líquido refrigerante


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 157.

Para verificar o nível do líquido presente no circuito de arrefecimento, observar o indicador


luminoso A. Se depois do controlo for indispensável o enchimento, remover a tampa B e deitar o
fluido refrigerante até o alcance do nível máximo.
B

Para evitar o dano do refrigerador, utilize o fluido refrigerante denominado Arti Flu
(composto de água com 10-15% de glicóis e com aditivos anticorrosivos). Em
alternativa é possível utilizar uma mistura de água com 10-15% de Paraflu ou produto
equivalente.

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


157
14 Manutenção

Limpeza
Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 157.
Limpar as zonas de entrada e saída do ar A utilizando ar comprimido.

A A

Substituição do fluido refrigerante


Para conhecer a frequência da intervenção, consultar a tabela na pág. 157.

1. Assegurar-se de que o refrigerador esteja desligado e desligar o respectivo cabo da


alimentação eléctrica.

2. Através do indicador luminoso A assegurar-se de que o nível no depósito do fluido


refrigerante seja superior ao nível mínimo.

3. Predispor um recipiente B para a colecta do fluido a substituir e remover a tampa C do


depósito do fluido refrigerante.

4. Desligar o tubo D da válvula de entrada do fluido refrigerante e ligar um outro tubo E que
alcance o recipiente B.

5. Ligar o cabo da alimentação eléctrica, ligar o refrigerador e assegurar-se de que a bomba de


circulação do fluido refrigerante esteja funcionando.

158 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

6. Encher com água o depósito do refrigerador sempre que o nível do fluido desce e continue a
operação até quando saia água limpa do refrigerador. A este ponto inicie o enchimento com
fluido refrigerante (ver características na pág. 157) e continuar até a quando saia apenas
fluido refrigerante do refrigerador.

D E

Nunca deixe o fluido no depósito A descer abaixo do nível mínimo; perigo de quebra
da bomba.

7. Desligar o refrigerador e desligar o cabo da alimentação eléctrica.

8. Restabelecer a ligação hidráulica originária.

9. Ligar novamente o refrigerador e verificar que não existam fugas.

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


159
14 Manutenção

14.10 Resumo e frequência das intervenções


A tabela a seguir mostra as operações de manutenção previstas e indica a frequência com as
quais devem ser efectuadas. Na coluna Pág. é indicado, para as intervenções que o exijam, o
número da página na qual está descrito o procedimento para efectuar a intervenção.
Frequência Parte interessada Operação Pág.
Todos os dias A máquina toda “Limpeza geral” 138
Dispositivos de segurança Verificação da condição dos
excêntricos e dos relativos
interruptores de segurança; se
necessário, substituí-los
Plano de trabalho Verificação das condições das
guarnições da mesa, das ventosas e
dos contra-moldes; se necessário,
substituí-los
Unidade de operação Verificação das condições das faixas;
se necessário, substituí-las
“Controlo do bloqueio da ferramenta 142
no mandril eléctrico”
Bomba de vácuo Becker “Limpeza dos canais de 153
VTLF 250 arrefecimento”
Toda semana A máquina toda “Limpeza das guias e das 138
cremalheiras”
“Controlo das pressões” 139
Plano de trabalho “Limpeza dos filtros dos carros” 140
Unidade de operação Verificar a integridade e a vedação
dos tubos/cabos da alimentação
eléctrica, pneumática e do circuito de
refrigeração, do grupo de fresagem 5
eixos
“Limpeza do Eixo C” 143
“Limpeza e lubrificação dos pinos do 143
deflector de cavacos”
Grupo FR “Limpeza do filtro” 149
Bomba de vácuo Becker “Limpeza” 150
Picchio 2200
Bomba de vácuo Becker “Limpeza dos filtros” 154
VTLF 250
Refrigerador “Controlo e enchimento do líquido 157
refrigerante”

160 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

Frequência Parte interessada Operação Pág.


A cada 2 Unidade de operação “Limpeza do mandril eléctrico” 142
semanas “Limpeza e lubrificação dos mandris 142
com pinça”
“Lubrificação do grupo de perfuração 144
(cabeçote de fresagem)”
“Lubrificação manual dos dispositivos 144
de translação em X (patins e
cremalheira)”*
“Lubrificação manual dos dispositivos 145
de translação em X e Z (patins e
volutas)”*
“Lubrificação do grupo multifuncional 146
(patins com circulação de esferas)”
“Lubrificação do grupo de fresagem 146
horizontal (patins com circulação de
esferas)”
Todo mês Plano de trabalho “Lubrificação dos patins com 140
circulação de esferas dos eixos da
máquina WX#”
Unidade de operação “Lubrificação do dispositivo de 147
desbloqueio do mandril eléctrico HSK
F63”
“Lubrificação e limpeza do grupo de 147
perfuração (engrenagens dos mandris
de perfuração)”
Refrigerador “Limpeza” 158
A cada 2 Unidade de operação “Lubrificação das engrenagens do 148
meses eixo da máquina X”
Todo ano Refrigerador “Substituição do fluido refrigerante” 158
A cada 2000 Bomba de vácuo Becker “Lubrificação” 151
horas Picchio 2200
A cada 3000 Bomba de vácuo Becker “Verificação do desgaste das pás” 152
horas ou a Picchio 2200
cada ano Bomba de vácuo Becker “Verificação do desgaste das pás” 154
VTLF 250
A cada 3000 Bomba de vácuo Becker “Lubrificação dos rolamentos” 155
horas VTLF 250
** Bomba de lubrificação “Enchimento do lubrificante” 156
* Intervenção
a efectuar apenas se a máquina não for dotada de sistema de lubrificação automática.
**
O grupo está provido de um sensor que controla o nível do lubrificante. Alcançado o nível mínimo, no monitor
do controlo numérico aparece uma mensagem que indica ao operador de efectuar a operação.

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


161
14 Manutenção

14.11 Lubrificantes
Usar os lubrificantes indicados pela BIESSE e, se apenas não fossem localizáveis facilmente,
utilizar aqueles equivalentes. Caso tenha que substituir o lubrificante aconselhado com um de
marca diferente mas equivalente, limpar totalmente a parte relativa de possíveis resíduos do
produto anterior, com a finalidade de não criar reacções químicas danosas à máquina.
Lubrificantes utilizados pelo construtor Equivalentes Utilização
nome características
KLÜBER - - Engrenagens
BARRIERTA
L55/2
KLÜBER estado físico a temperatura produto sem equivalentes Engrenagens
ISOFLEX ambiente (20°C): pastoso
NBU 15
cor: de marfim-bege
cheiro: perceptível

densidade a 20°C ASTM D-


4052(g/cm3): ca. 0,99

inflamabilidade COC ASTM


D-92 (°C): Sup. 220°C

solubilidade na água:
insolúvel
KLÜBER estado físico a temperatura produto sem equivalentes Protector
LUSING ambiente (20°C): aerossol para engates
PROTECT HSK F63
G31 cor: não aplicável

cheiro: perceptível
característico

densidade a 20°C ASTM D-


4052(g/cm3): ca. 0,6

inflamabilidade COC ASTM


D-92 (°C): inflamabilidade
em presença de chamas
livres

solubilidade na água:
insolúvel

ponto gota DIN 51801/1


(°C): 3,2 (7,5 a 50×C)

162 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


14 Manutenção

Lubrificantes utilizados pelo construtor Equivalentes Utilização


nome características
METAFLUX estado físico: pastoso produto sem equivalentes Dispositivo
Fett-Paste de
Nr. 70-8508 cheiro: característico desbloqueio
cor: cinza da
ferramenta
inflamabilidade (°C): >150 em mandris
eléctricos
densidade: ca. 1,09 (g/ com engates
cm3), 20 °C HSK F63
solubilidade na água:
insolúvel
MOBILTEMP categoria: GORDURA - AGIP ROCOL SAPPHIRE LO Engrenagens
SHC 100 TEMP 2
massa do volume: 1,0 kg/ - AGIP ROCOL SAPPHIRE HI-
dmc a 15 °C PRESSURE
tensão de vapor: <0,1 mm - MOBILTEMP SHC 32
Hg, a 20 °C

viscosidade: 87 cSt, a 40 °C
13 cSt, a 100 °C

ponto de gota: >260 °C

temperatura de ebulição:
>315 °C

BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


163
14 Manutenção

Lubrificantes utilizados pelo construtor Equivalentes Utilização


nome características
MOBILUX - Estado físico: gorduroso - AGIP GR EP0 MU (misturável) Patins, guias
EP0 - Cor: claro - ESSO BEACON EP 0 e
- Cheiro: fraco - KLÜBER TRIBOSTAR 0 EP* cremalheiras
- Cheiro limite: não - KLÜBER CENTOPLEX 0 EP**
determinado
- pH: não aplicável
- Temperatura de ebulição
C(F): > 316 (600)
- Ponto de gota C(F): > 180
(356)
- Temperatura de
inflamabilidade C(F): > 204
(400) (ASTM D-93)
- Inflamabilidade: não
determinada
- Auto-inflamabilidade: não
determinada
- Características explosivas:
não aplicável
- Características oxidantes:
não aplicável
- Tensão de vapor-mm Hg
20 C: não determinada
- Densidade dos vapores:
não determinada
- Fracção evaporada: não
determinada
- Densidade relativa, 15/4
C: 1
- Estabilidade na água:
insignificante
- Coeficiente de repartição:
> 3,5
- Viscosidade A 40 C, cSt:
150,0
- Viscosidade A 100 C, cSt:
> 16,0
- Ponto de deslizamento
C(F): não aplicável
- Ponto de congelamento
C(F): não determinado
*
Limitado ao mercado Italiano.
** Mercado internacional.

164 BIESSE S.p.A. © - a714k0038.fm150206


Apêndices
A Características técnicas

A Características técnicas

A.1 Eixos da máquina principais X, Y e Z


Eixo X Eixo Y Eixo Z Eixo WX Eixo WY
velocidade máxima programável - 75 (4500) 80 (5000) 31 (5000) 15 15
m/min (rpm)
aceleração Rover B 4.X - m/s2 3,277 3,701 4,559 1,5 1
aceleração Rover B 7.X - m/s 2
4,282 3,701 4,559 1,5 1

Cursos eixos máquina


Curso X Curso Y Curso Z
Rover B 4.40 4010,5 1750 225
Rover B 7.40 4010,5 1960 225
Rover B 4.50 5220,5 1750 225
Rover B 7.50 5220,5 1960 225
Rover B 4.65 6820,5 1750 225
Rover B 7.65 6820,5 1960 225

A.2 Tipos de mandris eléctricos


potência máxima (tipo velocidade máxima de
de serviço S6) com rotação (rpm)
12000 rpm (kW - HP)
ES919 - ISO 30 (refrigerado com ar) 7,5 - 10 24000
ES919 - HSK F63 (refrigerado com ar) 7,5 - 10 24000
ES919 - HSK F63 (refrigerado com 12 - 16,1 24000
líquido)
ES988 - HSK F63 (refrigerado com ar) 13,5 - 18,4 24000
ES988 - HSK F63 (refrigerado com 15 - 20 24000
líquido)

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


167
A Características técnicas

A.3 Grupo de perfuração


BH 23L BH 35L
velocidade de rotação dos mandris verticais (rpm) 6000 6000
velocidade de rotação dos mandris horizontais (rpm) 4764 4764
velocidade de rotação do mandril para ferramentas com lâmina circular 7500 7500
(rpm)
eixo intermédio entre os mandris (mm) 32*
sentido de rotação dos mandris para ferramentas de perfuração ver figura 1
dados mandril para ferramentas de perfuração ver figura 2
dados mandril para ferramenta com lâmina circular do grupo BH 35L ver ref. A, figura 3
dados mandril para ferramenta com lâmina circular do grupo BH 23L ver ref. B, figura 3
* O valor declarado é alcançado apenas depois de um adequado aquecimento (ver 6.4 “Ciclos de
aquecimento para a unidade de operação” na pág. 64).

Figura 1
BH 23L BH 35L : mandril esquerdo
: mandril direito

Figura 2

A B
A: mandril com engate de tipo padrão

M6 B: mandril com engate rápido


17

3
M6
Ø 10
3

Figura 3

A B
34

8
Ø59

Ø59
Ø35
23

2,2 ÷ 6 2,5

168 BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A Características técnicas

A.4 Grupo de fresagem horizontal


potência do motor (kW - HP) 3,5 - 4,7
velocidade máxima de rotação (rpm) 24000
sentido de rotação do mandril direito
características do mandril
32

ERC 32

A.5 Grupo multifuncional


potência do motor (kW - HP) 3,5 - 4,7
velocidade máxima de rotação (rpm) 12000

A.6 Eixo C
velocidade máxima de rotação (rpm) 40,65
velocidade de rotação em trabalho rápido (rpm) 34
velocidade de rotação em interpolação (rpm) 23

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


169
A Características técnicas

A.7 Deflector de cavacos

170 BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A Características técnicas

A.8 Depósito de ferramentas Tambor

Depósito de 12 alojamentos
Ø 730
127

90
Ø 4

posição de extracção

peso máximo de uma ferramenta completa de mandril com pinça ou agregado 7


(kg)
peso máximo total das ferramentas completas de mandril com pinça ou 48
agregados (kg)
diâmetro máximo da ferramenta para ser alojada no depósito (mm) 240
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate ISO 218
30 (mm)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate 225
HSJK F63 (mm)

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


171
P M G XG A40 p1 A40 p2 A40 p3 A40 p4 A41 p1 A41 p2 A41 p3 A41 p4 A46 p1 A46 p2 A46 p3 A46 p4 A44

172
Ø2

Ø1
Ø 180

Ø1
40
60
60
60 60

20
60
Ø6

*
0

Ø 160
Ø 180
Ø 180
140

40
60

60
60
Ø 180 Ø 180 Ø 180 Ø 215

A6/A30
A14 p1 A14 p2 * A14 p3 * A14 p4 A43 p1 A43 p2 A43 p3 A43 p4 A42 p1 A42 p2 A49 p1 A49 p2 * A58 A60 A48p1 A48p2
A31/A32
70

30
70 88 88

76
130

88
90
30 130 76

145

130
90

70
A Características técnicas

70
76

120
90

60
65
30
51

P M G
XG A40 A40 A40 A41 A41 A41 A41 A46 A46 A46 A46 A44 A14 A14 A14 A43 A43 A43 A42 A49 A49 A58 A60 A6/30 A48
Legenda: p1 p2/3 p4 p1 p2 p3 p4 p1 p2 p3 p4 p1/4 p2 p3 p1 p2/4 p3 p1/2 p1 p2 31/32 p1/2
A = agregado. P +1-1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 -1 +1-1 +1-1 -1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
M +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1 -1 +1 +1-1 +1-1 -1 +1-1 +1-1
* = a orientação especificada é válida somente para G +1-1
os agregados com engate ISO 30. XG
p = orientação do agregado. A40 p1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
A40 p2/3 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1-1 -1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1 +1-1
P = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro A40 p4 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
até 60 mm. A41 p1 +1-1 -1 +1 +1-1 -1 +1-1 +1-1 -1 +1-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
M = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro A41 p2 +1-1 -1 +1 +1-1 -1 +1-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
A41 p3 +1-1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
compreendido entre 60 e 120 mm.

A orientação dos agregados refere-se à posição de retirada.


A41 p4 +1-1 -1 +1 +1-1 -1 +1-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
G = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro A46 p1
A46 p2 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 -1 -1 -1 +1-1 +1-1 +1-1
compreendido entre 120 e 160 mm.
A46 p3 -1
Xg = mandril com pinça com ferramenta de A46 p4 -1
diâmetro compreendido entre 160 e 240 mm. A44 +1-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
A14 p1/4 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1 -1 +1 +1 +1 +1 +1-1 +1 +1-1
+1 = a ferramenta em ordenada tolera aquela em A14 p2 +1 +1
abcissa se for alojada na posição sucessiva. A14 p3 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
- 1 = a ferramenta em ordenada tolera aquela em A43 p1
A43 p2/4 +1-1 +1 +1 +1-1 -1 +1 +1 -1 +1 +1 +1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
abcissa se for alojada na posição anterior. A43 p3
Layout de volume e orientação das ferramentas/agregados no depósito*

A42 p1/2
A49 p1
A49 p2 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1 -1 +1 +1-1 +1 +1-1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
A58 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 -1 +1 +1-1 +1 -1 +1-1 +1-1 +1-1
A60 +1-1 -1 -1
A6/30/31/32+1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1 -1 +1 +1-1 +1 +1-1 +1 +1-1 +1-1 +1-1
A48 p1/2

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


P S M G A40 p1 A40 p2 A40 p3 A40 p4 A41 p1 A41 p2 A41 p3 A46 p2

Ø
Ø
Ø

60
60

120
160
Ø 90 60
60

deflector

Ø 160
Ø 180
60

40
141
68 Ø 180 Ø 180

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A6/A30
A46 p4 A44 A14 p1 A14 p2 * A14 p3 * A14 p4 A43 p2 A43 p4 A49 p2 * A58 A60
A31

Ø 180
60

80

137

130

70
60
Ø 215

Legenda: A = agregado. DEF SX DEF DX


* = a orientação especificada é válida somente para os agregados com engate ISO 30.
p = orientação do agregado.
P = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro até 60 mm.
M = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro compreendido entre 60 e 120 mm.
G = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro compreendido entre 120 e 160 mm.
+1 = o deflector pode retirar/depositar a ferramenta se o agregado em abscissa está alojado na
posição posterior.
-1 = o deflector pode retirar/depositar a ferramenta se o agregado em abscissa está alojado na
posição anterior.

A40 A40 A46 A14 A43 A49 A6/A30


P/S M G A40 p1 A41 p1 A41 p2 A41 p3 A44 A14 p2 A14 p3 A58 A60 A31/A32
p2/3 p4 p2 p1/4 p2/4 p2
DEF SX +1-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
DEF DX +1-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
Layout volume e orientação ferramentas/agregados no depósito para retirada com

173
A Características técnicas
A Características técnicas

Depósito de 8 alojamentos

436
Ø 140
113,3

posição de extracção

peso máximo de uma ferramenta completa de mandril com pinça ou agregado 7


(kg)
peso máximo total das ferramentas completas de mandril com pinça ou 32
agregados (kg)
diâmetro máximo da ferramenta para ser alojada no depósito (mm) 140
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate ISO 218
30 (mm)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate 225
HSJK F63 (mm)

O depósito de 8 alojamentos não permite efectuar a troca de ferramenta com o mandril eléctrico
dotado de deflector de cavacos.

174 BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


P M G A40 p1 A40 p2 A40 p3 A41 p1 A41 p2 A41 p3 A41 p4 A44 p1 * A44 p2 * A44 p3
Ø 68 Ø 120 Ø 180 Ø 150
60

Ø
Ø

60
140

110
60

*A
Ø 120
Ø 120
Ø 120
Ø 120
141 60

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A6/A30
A14 p1 A14 p2 * A14 p3 * A43 p1 A43 p2 A43 p3 A49 p1 A49 p2 A58 A48p1 A48p2
A31/A32
70

20
70 25 80 80

70
85

85

80

70
70
15
85

10
70 130 130 30 70

Legenda: P MG A40 A40 A40 A41 A41 A41 A41 A44 A44 A44 A44 A14 A14 A14 A43 A43 A43 A49 A49 A58 A6/30 A48
p1 p2 p3 p1 p2 p3 p4 p4 p1 p2 p3 p1 p2 p3 p1 p2 p3 p1 p2 31/32 p1/2
A = agregado. P +1-1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 -1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
* = a orientação especificada é válida somente para os M +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 -1
agregados com engate ISO 30. G +1-1
A40 p1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
p = orientação do agregado. A40 p2 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 -1
P = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro até A40 p3 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
a 60 mm. A41 p1 +1-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1

orientação dos agregados refere-se à posição de retirada.


M = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro A41 p2 +1-1
A41 p3 +1-1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
compreendido entre 60 e 110 mm. A41 p4
G = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro A44 p1 +1-1 +1
compreendido entre 110 e 140 mm. A44 p2 +1-1 -1
+1 = a ferramenta em ordenada tolera aquela em A44 p3
A14 p1 +1-1 +1 -1 +1 -1
abcissa se for alojada na posição sucessiva. A14 p2 +1 +1 +1
- 1 = a ferramenta em ordenada tolera aquela em A14 p3 -1 -1 -1
abcissa se for alojada na posição anterior. A43 p1
A43 p2 +1-1 +1 -1 +1 -1
Layout de volume e orientação das ferramentas/agregados no depósito*

A43 p3
A49 p1
A49 p2 +1-1 +1 -1 +1 -1
A58 +1-1 +1 -1 +1 -1
A6/30 +1-1
31/32 +1 -1 +1 -1
A48 p1/2

175
A Características técnicas
A Características técnicas

Depósito de 6 alojamentos
Ø100
0
Ø10
Ø90

Ø110

peso máximo de uma ferramenta completa de mandril com pinça ou agregado 3


(kg)
peso máximo total das ferramentas completas de mandril com pinça ou 18
agregados (kg)
diâmetro máximo da ferramenta para ser alojada no depósito (mm) 110
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate ISO 173
30 (mm)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate 180
HSJK F63 (mm)

176 BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A Características técnicas

A.9 Depósito de ferramentas Pick-up


A = quota de liberação
B = volume da peça

215 152
Ø
A
B

altura máxima que podem ter as ferramentas Ø 215 com engate HSK pelo nariz 225
do mandril (mm)
altura máxima que podem ter as ferramentas Ø 215 com engate ISO 30 pelo 231
nariz do mandril (mm)
altura máxima das ferramentas de diâmetro menor ou igual a 180 nenhum
limite

Para poder alojar no depósito o agregado A41p3, o submandril deve ter uma
angulatura α maior de 30°.
Para poder alojar no depósito o agregado A41p4, o submandril deve ter uma
angulatura α maior de 40°.

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


177
G A40 p1 A40 p2 A40 p3 A40 p4 A41 p1 A41 p2 A41 p3 A41 p4 A46 p1 A46 p2 A46 p3 A46 p4 A44 p1 * A44 p2 A44 p3 * A44 p4

178
Ø 180 Ø 180

Ø 180
Ø 180

215
60
60
60 60 60

Ø 180
Ø 180
Ø 180
Ø 160

Ø 200
60

60
60
Ø 180 Ø 180
Ø 215

A45 p1 * A45 p2 A45 p3 * A45 p4 A14 p1 A14 p2 A14 p3 * A43 p1 A43 p2 A43 p3 A43 p4 A42 A49 p1 A49 p2 A60

30(25)
Ø 215
70 70 30(25) 130 70 90(80)
A Características técnicas

130 30(25)
90(70)

130

70

Ø 240
Ø 200
130
90(80)

Ø 270(240)

30(25)
A6 A30 A31 A32 A48p1 A48p2 DEF SX DEF DX

76(70)
90(85)

80 66
80 66
90(85)

76(70)
Legenda:
A = agregado.
* = a orientação especificada é válida somente para os agregados com engate ISO 30.
() = as quotas entre parênteses são relativas ao modelo de máquina com depósito Tambor de 8 ou de 6
alojamentos.
p = orientação do agregado.
G = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro até a 215 mm.
DEF = deflector de cavacos.
Layout de volume e orientação das ferramentas/agregados no depósito

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A Características técnicas

A.10 Mandris com pinça


ISO 30 HSK F63
Tipo de pinça ERC 32 ERC 40 ERC 40
Velocidade máxima de rotação (rpm) 24000 24000 24000

ISO 30 ISO 30 HSK F63

nariz do mandril 63
3,2

3,2
eléctrico
49

57

72
M40 M50

ERC 32 ERC 40 ERC 40

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


179
A Características técnicas

A.11 Dimensões das ventosas moldáveis

A B C D

E F

A ventosa moldável de 132 x 172 x 48 mm (a altura das ventosas dotadas de carro é de 89,5
mm);

B ventosa moldável de 132 x 146 x 48 mm (a altura das ventosas dotadas de carro é de 89,5
mm);
C ventosamoldável de 132 x 146 x 48 mm, com dispositivo de auxílio de carga (a altura das
ventosas dotadas de carro é de 89,5 mm);

D ventosa moldável de 132 x 75 x 48 mm (a altura das ventosas dotadas de carro é de 89,5


mm);

E ventosa moldável de 132 x 54 x 48 mm (a altura das ventosas dotadas de carro é de 89,5


mm);
F ventosa moldável de 315 x 315 x 48 mm (a altura das ventosas dotadas de carro é de 89,5
mm);

180 BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A Características técnicas

A.12 Layout do campo de trabalho em X-Y


Os layout indicados no próximo parágrafo mostram a posição da unidade de operação com
relação às origens do plano de trabalho e o curso máximo que a unidade de operação pode
efectuar na direcção dos eixos cartesianos X-Y.

Composição Rover B

Configuração B1 Configuração B2

P1 P1 P2

A1 A1 A2

Legenda
D
A C
B

E F

G H I
@

A Grupo de fresagem com eixo C

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


181
A Características técnicas

B Grupo de fresagem

C Grupo multifuncional
D Grupo de fresagem horizontal

E Grupo de perfuração BH23L

F Grupo de perfuração BH35L


G Batente frontal

H Batente lateral

I Limite de segurança (software) para a utilização em pendular

Lista layout para máquinas versão CE


1. Rover B conf. B2, composição A1/P1, pág. 183

2. Rover B conf. B2, composição A1/P2, pág. 184


3. Rover B conf. B2, composição A2/P1, pág. 185

4. Rover B conf. B2, composição A2/P2, pág. 186

5. Rover B conf. B1, composição A1/P1, pág. 187

Lista layout para máquinas versão não CE


1. Rover B conf. B2, composição A1/P1, pág. 188

2. Rover B conf. B2, composição A1/P2, pág. 189

3. Rover B conf. B2, composição A2/P1, pág. 190

4. Rover B conf. B2, composição A2/P2, pág. 191

5. Rover B conf. B1, composição A1/P1, pág. 192

182 BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A

B 1400 B
CE

408

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


169
375
375
64

770
770
400 220

1175 RVB4

1330 RVB4
1279 RVB4
556
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
Rover B conf. B2, composição A1/P1

400

E
64

45
R1
RVB4 RVB7 220

1342 1552 1

1558 1768
1581 1791 A B C MAX E
1645 1855 RVB4.40 3390 995 1342 1850 167
1653 Ø 120 RVB4.50 4600 1600 1342 1850 167
1863
1783 1993 RVB4.65 6200 2400 1342 1850 167
RVB7.40 3390 995 1552 2050 132
RVB7.50 4600 1600 1552 2050 132

0
91
50

156
324

220
228
RVB7.65 6200 2400 1552 2050 132

183
A Características técnicas
A

184
B 1400 B
CE

444

169
375
375
64

770
770
448
A Características técnicas

172
556

1175 RVB4

1330 RVB4
1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
448
Rover B conf. B2, composição A1/P2

E
64
172

0
288
327

R 130
327
46
RVB4 RVB7 0

R1
R7
3''
1306 1516 1 3 3' 1346 RVB4 1367 RVB4
1556 RVB7

170
1577 RVB7
1558 1768 A B C MAX E
1581 1791
RVB4.40 3390 995 1306 1850 131
1645 1855 RVB4.50 4600 1600 1306 1850 131
1653 1863 Ø 120
RVB4.65 6200 2400 1306 1850 131
1783 1993
RVB7.40 3390 995 1516 2050 96
RVB7.50 4600 1600 1516 2050 96

0
98
139
2050

108
172
RVB7.65 6200 2400 1516 96

372
276

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A
B 1400 B
CE

408

51

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


375
375
140

770
770
327
400 220

1175 RVB4

1330 RVB4
292

1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
400
Rover B conf. B2, composição A2/P1

E
220
292

45
R1
RVB4 RVB7

1342 1552 1
1558 1768
1581 1791 1587 RVB4

170
1645 1855 A B C MAX E
1699 RVB4 1677 RVB4 1797 RVB7
1709 1919 6 6'' RVB4.40 3390 995 1342 1850 167
1887 RVB7
1909 RVB7 RVB4.50 4600 1600 1342 1850 167
1894 2104 6'
191

Ø 120 RVB4.65 6200 2400 1342 1850 167


RVB7.40 3390 995 1552 2050 132
RVB7.50 4600 1600 1552 2050 132

0
33
72
259

148
177
220
259
RVB7.65 6200 2400 1552 2050 132

185
A Características técnicas
A

186
B 1400 B

CE

444

51
375
375

770
770
140
A Características técnicas

172
327

1175 RVB4
292

1330 RVB4
1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7
448

MAX
448
Rover B conf. B2, composição A2/P2

E
172

0
288
292

327

327

327

R 130
46
RVB4 RVB7 0

R1
R7
3'' 3''
1306 1516 1 3 1346 RVB4 1367 RVB4 1367 RVB4
3' 1556 RVB7 130
1577 RVB7 1577 RVB7

170
1558 1768 A B C MAX E
1581 1791 1587 RVB4

170
130

1645 1855 1797 RVB7 RVB4.40 3390 995 1306 1850 131
1709 1919 1699 RVB4 1677 RVB4 1677 RVB4
6 6'' 1887 RVB7 RVB4.50 4600 1600 1306 1850 131
Ø 120 1909 RVB7 1887 RVB7
R1
46 RVB4.65 6200 2400 1306 1850 131
1894 2104 6'
239
6' RVB7.40 3390 995 1516 2050 96
RVB7.50 4600 1600 1516 2050 96
2050

0
RVB7.65 6200 2400 1516 96

15
100
172
129
120
307
307
307

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A
B 1150 B CE

408

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


169

144
375
375
77

770
770
150 220

1175 RVB4

1330 RVB4
292

1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
Rover B conf. B1, composição A1/P1

150

45
R1
RVB4 RVB7 220
292
1342 1552 1

1558 A B C MAX E
1768
1581 1791 RVB4.40 3640 1245 1342 1850 167
1645 1855
1709 1919 RVB4.50 4850 1850 1342 1850 167
Ø 120
RVB4.65 6450 2650 1342 1850 167
1894 2104 RVB7.40 3640 1245 1552 2050 132
RVB7.50 4850 1850 1552 2050 132

0
RVB7.65 6450 2650 1552 2050 132

33
72

148
177
220

187
A Características técnicas
A

188
B 230 B

408

169
400

375
375
64

770
770
A Características técnicas

556

220

1175 RVB4

1330 RVB4
1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
400
Rover B conf. B2, composição A1/P1

E
F

64
F 220

45
R1
RVB4 RVB7

1342 1552 1

1558 1768 A B C MAX E F


1581 1791 RVB4.40 3390 1580 1342 1850 167 701
1645 1855 RVB4.50 4600 2185 1342 1850 167 1306
Ø 120
1653 1863 RVB4.65 6200 2985 1342 1850 167 2106
1783 1993
RVB7.40 3390 1580 1552 2050 132 701
RVB7.50 4600 2185 1552 2050 132 1306

0
91
50

156
324
2050

220
228
RVB7.65 6200 2985 1552 132 2106

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A

B 230 B

444

169

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


375
375
64

770
770
448
172
556

1175 RVB4

1330 RVB4
1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
448
Rover B conf. B2, composição A1/P2

E
F

64

0
288
F 172

327

0
R 13
327
1 46
RVB4 RVB7 0

R
R7

1306 1516
1346 RVB4 1367 RVB4
1556 RVB7
170
1577 RVB7
1558 1768 A B C MAX E F
1581 1791 RVB4.40 3390 1580 1306 1850 131 701
1645 1855 RVB4.50 4600 2185 1306 1850 131 1306
1653 1863 Ø 120 RVB4.65 6200 2985 1306 1850 131 2106
1783 1993 RVB7.40 3390 1580 1516 2050 96 701
RVB7.50 4600 2185 1516 2050 96 1306

0
98
RVB7.65 6200 2985 1516 2050 96 2106

139

172
108
372
276

189
A Características técnicas
A

190
B 230 B

408

51
375
375
140
220

770
770
327
A Características técnicas

292

1175 RVB4
400

1330 RVB4
1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
400
Rover B conf. B2, composição A2/P1

E
F

F 220
292

45
R1
RVB4 RVB7

1342 1552

1558 1768 46 A B C MAX E F


R1
1581 1791 1587 RVB4 RVB4.40 3390 1580 1342 1850 167 701

170
1645 1855 1677 RVB4 1797 RVB7
1709 1919 1699 RVB4 RVB4.50 4600 2185 1342 1850 167 1306
1909 RVB7 1887 RVB7
RVB4.65 6200 2985 1342 1850 167 2106
1894 2104 RVB7.40 3390 1580 1552 2050 132 701
191

Ø 120
RVB7.50 4600 2185 1552 2050 132 1306

0
33
72
RVB7.65 6200 2985 1552 2050 132 2106

177
148
259

220
259

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A

B 230 B

444

51

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


140

375
375
770

770
327

1175 RVB4
448

1330 RVB4
1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
0 172 0 4480
292
Rover B conf. B2, composição A2/P2

E
F

172
F
292

0
288
327

327

R 130
327
46
RVB4 RVB7 0

R1
R7

1306 1516 1346 RVB4 1367 RVB4 1367 RVB4


1556 RVB7
130
1577 RVB7 1577 RVB7

170
1558 1768 A B C MAX E F
1581 1791 1587 RVB4

170
130

1645 1855 1797RVB7 RVB4.40 3390 1580 1306 1850 131 701
1709 1919 1699 RVB4 1677 RVB4 1677 RVB4
1887 RVB7 1887 RVB7 RVB4.50 4600 2185 1306 1850 131 1306
Ø 120 R 14 1909 RVB7
6 239 RVB4.65 6200 2985 1306 1850 131 2106
1894 2104
RVB7.40 3390 1580 1516 2050 96 701
RVB7.50 4600 2185 1516 2050 96 1306

0
15
100
172
129
120
2050

307
RVB7.65 6200 2985 1516 96 2106

307
307

191
A Características técnicas
A

192
B 230 B

408

144
77

375
375
A Características técnicas

770
770
150 220

1175 RVB4

1330 RVB4
292

1279 RVB4
C

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
150
Rover B conf. B1, composição A1/P1

E
F

F 220

45
292

R1
RVB4 RVB7

1342 1552 1

1558 1768
1581 1791 A B C MAX E F
1645 1855
1709 1919 RVB4.40 3640 1705 1342 1850 167 950
O 120 RVB4.50 4850 2310 1342 1850 167 1555
1894 2104 RVB4.65 6450 3110 1342 1850 167 2355
RVB7.40 3640 1705 1552 2050 132 950
RVB7.50 4850 2310 1552 2050 132 1555

0
33
72
RVB7.65 6450 3110 1552 2050 132 2355

148
177
220

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A Características técnicas

A.13 Layout do campo de trabalho em Z


O curso em direcção ao eixo cartesiano Z do carro dos grupos da unidade de operação é de 225
mm.
Os layout indicados a seguir mostram as posições de descanso e de trabalho dos grupos
operadores com relação à origem do plano de trabalho.

Legenda:
A Grupo de fresagem (translação pneumática):
1 = posição de repouso
2 = posição da troca de ferramenta;
3 = posição de trabalho alta;
4 = posição de trabalho.
B Grupo de fresagem horizontal

C Grupo de perfuração

D Apalpador para o toque vertical e horizontal (RENISHAW).


E Apalpador para o toque vertical.

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


193
194
SLOT 1/3 SLOT 3/6
A

ISO 30 HSK F63

C
A Características técnicas

E
558 1 564,9

481 2 487,9

B
353 3 359,9 368,5
314,5 322 323,7
276 4 282,9 281 281 279 320
263 263
222 219
O 12
0

181 181
149,5
0

98
55
55

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


A Características técnicas

A.14 Nível de emissão de ruído


O correcto nível de pressão sonora, da posição do operador é de:
„ LP = 78 dB (A), durante a perfuração

„ LP = 78,5 dB (A), durante a fresagem

O nível de potência acústica é de:


„ LWA = 93,5 dB, durante a perfuração

„ LWA = 95,5 dB, durante a fresagem

Factor de incerteza K = 4 dB, medido segundo a EN ISO 3746:1995


Os valores de ruído indicados representam os níveis de emissão e não necessariamente os níveis
operativos seguros. Apesar de existir uma relação entre os níveis de emissão e os níveis de
exposição, essa relação não pode ser utilizada de modo fiável para estabelecer se são ou não
necessárias maiores precauções. Os factores que determinam o nível de exposição ao qual os
operadores estão sujeitos incluem a duração da exposição, as características do local de
trabalho, outras fontes de pó e ruído, etc., ou seja, o número de máquinas e de outros processos
adjacentes. De qualquer forma, estas informações permitem que o utilizador da máquina efectue
uma melhor avaliação do perigo e do risco.

A detecção foi efectuada com um fonómetro Bruel Kjaer modelo Fon BK 2230, respeitando as
normas: prEN 848-3, EN ISO 3743-1:1995.

Dados sobre o trabalho


Perfuração Fresagem
material trabalhado painel de partículas recoberto de
melamínico, espessura 16 mm
velocidade de rotação da ferramenta (rpm) 6000 18000
velocidade de avanço (m/min) 1 6
profundidade de trabalho (mm) 10 5
ferramentas utilizadas para o trabalho (nº) 10 (Ø8) 1 (Ø25)
cortes da ferramenta (nº) - 2
comprimento dos cortes da ferramenta (mm) - 40

BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


195
A Características técnicas

196 BIESSE S.p.A. © - a724k0039.fm150206


B Transporte

B Transporte

A expedição pode ser adaptada às várias soluções de transporte (rodoviário, ferroviário, marítimo,
aéreo) e geralmente é concordada com o cliente no momento da compra da máquina. Para
permitir o transporte, a máquina é desmontada em várias partes e neste apêndice está presente
uma lista das partes a transportar com os respectivos pesos.

B.1 Partes a transportar


Para facilitar o transporte, a máquina é separada nas partes indicadas a seguir:

Rover B X.40

ROVER B 4.40
4
4020 2 4 5
840 4750
1200

2075
1330

7 3 4 1 6
8

ROVER B 7.40
4020 840 4750
1200

2275
1575

Parte da máquina Peso (kg)


1. Estrutura principal Rover B 4.40 4000
Rover B 7.40 4800
2. Recinto de segurança 315

BIESSE S.p.A. © - a725k0036.fm150206


197
B Transporte

Parte da máquina Peso (kg)


3. Caixa do material em dotação 80
4. Bomba de vácuo Becker Picchio 2200 80
Becker VTLF 250 350
5. Tapetes de segurança 105
6. Protecção da trave Y 130
7. Protecção da unidade de operação 130

Rover B X.50

ROVER B 4.50
4
2770 2 4 5
840 6000
1200

2075
1330
4 1 6
8 7 3
ROVER B 7.50
2770 840 6000
1200

2275
1575

Parte da máquina Peso (kg)


1. Estrutura principal Rover B 4.50 5100
Rover B 7.50 5300
2. Recinto de segurança 315
3. Caixa do material em dotação 80
4. Bomba de vácuo Becker Picchio 2200 80
Becker VTLF 250 350
5. Tapetes de segurança 105
6. Protecção da trave Y 130
7. Protecção da unidade de operação 130

198 BIESSE S.p.A. © - a725k0036.fm150206


B Transporte

Rover B X.65

ROVER B 4.65
4
1170 2 4 5
840 7600

1200

2075
1330
7 3 4 1
6

ROVER B 7.65
1170 840 7600
1200

2275
1575
Parte da máquina Peso (kg)
1. Estrutura principal Rover B 4.65 5600
Rover B 7.65 5800
2. Recinto de segurança 315
3. Caixa do material em dotação 80
4. Bomba de vácuo Becker Picchio 2200 80
Becker VTLF 250 350
5. Tapetes de segurança 105
6. Protecção da trave Y 130
7. Protecção da unidade de operação 130

BIESSE S.p.A. © - a725k0036.fm150206


199
B Transporte

B.2 Descarregamento da máquina


As operações de levantamento e translação, necessárias para descarregar e colocar
a máquina na sua colocação definitiva, deverão ser efectuadas por pessoal que
possui a necessária competência técnica, dependendo das indicações referidas em
seguida.

Para as operações utilizar os meios e equipamentos (barras, cabos...) de capacidade


adequada. Antes de elevar qualquer componente remova os materiais de fixação
(pegos, cabos...) colocados no meio de transporte para evitar o deslocamento
durante a viagem.

Após ter descarregado a estrutura principal, remover as mesas e as chapas antivibrantes


colocadas debaixo da base, como descrito na pág. 201.

Levantamento da máquina
Para levantar a estrutura principal da máquina adoptar o método ilustrado a seguir. Para levantar
as partes restantes não são necessários procedimentos especiais.

C
E

E A
C

D
B

200 BIESSE S.p.A. © - a725k0036.fm150206


B Transporte

Material Quantidade Em dotação


A 1 sim

B 2 sim

C 2 não

D 4 sim
2500 mm / 4000 kg
E 2 não
1200 mm / 5000 kg

É proibido utilizar os equipamentos em dotação para outras máquinas ou para outras


finalidades.

Remoção das mesas e das chapas antivibrantes


Antes de apoiar a estrutura principal por terra, desapertar os parafusos A e remover as tábuas de
madeira B e as chapas antivibrantes C colocadas debaixo da base.

C
B

BIESSE S.p.A. © - a725k0036.fm150206


201
B Transporte

202 BIESSE S.p.A. © - a725k0036.fm150206


C Instalação

C Instalação

Neste apêndice encontram-se indicações para a instalação da máquina.

C.1 Advertências sobre a instalação da máquina


Antes de proceder ler atentamente as seguintes advertências:
„ A zona de instalação da máquina terá que ser iluminada, areada e dotada de dimensões
adequadas e de pontos para permitir conectar às várias instalações (eléctrica, pneumática
...). Com respeito a isso consultar o parágrafo “Disposição da máquina, pontos de ligação e
dimensões externas” à pág. 203. As instalações à qual será ligada a máquina e o ambiente no
qual essa será colocada, deverão possuir os requisitos descritos na pág. 212.
„ A máquina não pode ser instalada em ambientes explosivos.

„ A montagem, o nivelamento e a ligação da máquina é de competência exclusiva do pessoal


técnico encarregado do serviço de assistência da BIESSE. Por isso, não remover a
embalagem, não abrir eventuais caixas do material em fornecimento e principalmente não
efectuar o ligação da máquina sem a permissão de pessoal esperto e qualificado. Sempre
que for encontrada a violação dos sigilos de segurança colocados nas caixas do material em
dotação, a BIESSE não responde por eventuais objectos que faltarem.

C.2 Disposição da máquina, pontos de ligação e


dimensões externas
A seguir são mostrados os layout da máquina com os pontos de ligação às redes de alimentação
e as dimensões externas.
Os dados referentes às dimensões de volume e à disposição dos vários objectos colocados
separadamente da máquina (armário eléctrico, bomba do vácuo, projectores...) são apresentados
nos parágrafos que seguem os layouts da máquina.

BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


203
C Instalação

Layout da máquina
1. Layout Rover B 4.40, pág. 205
2. Layout Rover B 4.50, pág. 205

3. Layout Rover B 4.65, pág. 206

4. Layout Rover B 7.40, pág. 206


5. Layout Rover B 7.50, pág. 207

6. Layout Rover B 7.65, pág. 207

Legenda
(*) Quotas para furos de fixação ao solo da máquina.

Ponto de ligação à instalação do ar comprimido (3/8”G; tubo de diâmetro interno mín. 15


mm).

Ponto de ligação à instalação de aspiração:

A - colector principal:
• diâmetro: 250 mm, conf. 1 e 2; 3300 mm, conf. 3;
• altura do solo: 2840 mm, conf. 1 e 2; 3000 mm, conf. 3;

B - recipiente do material de descarte.

Porta de entrada.

Área de localização da bomba de vácuo.

l1 Tapete para máquina versão não CE.

L2 Tapete para máquina versão CE.

204 BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


C Instalação

Layout Rover B 4.40


115 (*) 4890(*) 965(*)

907
1049

C
1798(*)

1146

1536
226

E
698(*)

B
A
4819
535 (*)

L1

1175
L2

1425
410
700
191

5759
6092

Layout Rover B 4.50


6140(*) 973(*)

907
1049

1194
C
1798(*)

1536

274

E
698(*)

A B
4819
535 (*)

L1
L2
1175
1425
410
700

49,68
6969
7385

BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


205
C Instalação

Layout Rover B 4.65


115(*) 7740(*) 951(*)

907
1049

1172
1798(*)

1536
C

252

E
698(*)

B
4819

A
535(*)

L2 L1
1175
1425

410
700
191

8589
8928

Layout Rover B 7.40


115 (*) 4890(*) 965(*) 907
1049

1146
C
1798(*)

1536

226

E
698(*)

A B
4900
455 (*)

L1
L2
1425
1780
380
730
84

5759
6092

206 BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


C Instalação

Layout Rover B 7.50


150(*) 6140(*) 973(*)

907
1049
C 1194
1798(*)

1536
274

E
698(*)

B
4903

A
455(*)

L1
L2

1425
1780
380
730
84

42 6969
7385

Layout Rover B 7.65


115(*) 7740(*) 951(*)
1049

C 1172
1798(*)

1536

252

E
698(*)

A B
4903
455(*)

L2
1425
1780

L1
380
730

8589
8928

BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


207
C Instalação

Dimensões de volume do armário eléctrico

5
67 12
00

23
5
1800

Ponto de ligação à instalação eléctrica.

Dimensões de volume do quadro de botões por área de trabalho


1000

30 0
0 30

208 BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


C Instalação

Dimensões de volume das bombas do vácuo

Becker Picchio 2200 Becker VTLF 250

0
36

800
71
700

850
120
0

Dimensões de volume do refrigerador

65
0
320

0
40

BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


209
C Instalação

Layout disposição do projector laser de alinhamento

A B

200 140
200 156

200 140
401

360
200

450

A Plano de trabalho com suportes móveis de 1330 mm.

B Plano de trabalho com suportes móveis de 1575 mm.

210 BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


C Instalação

Layout disposição do projector laser de geometrias

500
300
X

0
ROVER B .40 3250 X
ROVER B .50 3070
ROVER B .65 4670 600
400
50
0

1700
2530

750

250
550

50
0
ROVER B .65

ROVER B .50

ROVER B .40
3930
3538
(5426)

3126
2430
2840
2130

1726
974

BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


211
C Instalação

C.3 Requisitos da zona de instalação


A seguir são descritos os requisitos essenciais que deverão possuir seja as várias instalações na
qual a máquina será ligada que o ambiente no qual essa será colocada.

Requisitos da instalação eléctrica


A qualidade da instalação eléctrica deve garantir os requisitos essenciais indicados nas normas
CEI 60204-1, IEC 204-1, excepto acordos diferentes com o cliente.
„ Frequência da tensão de alimentação: (ver plaqueta) com tolerância ± 10%

„ Frequência da tensão de alimentação: (ver plaqueta) com tolerância ± 2%

„ Máxima potência eléctrica absorvida: (ver plaqueta)

„ Distorção harmônica: da segunda à quinta < 10% + da sexta à trigésima < 2%

„ Desequilíbrio da tensão de alimentação trifásica:2

„ Impulsos de tensão: de duração inferior a 1,5 ms e < de 200% da tensão de alimentação

„ Interrupção da tensão: duração < 3 ms; período > 1 segundo

„ Interrupções da tensão: valor < 20% da tensão máxima de alimentação; período > 1 segundo

„ Cumprimento a normativas da instalação: CEI 64-8, IEC 364

Para tensões de rede até 400V o armário eléctrico da máquina pode ser ligado num ponto da
instalação que tenha uma corrente de curto-circuito inferior a 10 kA R.M.S. (ou 17 kA de tensão
máxima). Para tensões de rede superiores a 415V a corrente de curto-circuito no ponto de ligação
deve ser inferior a 5 kA R.M.S.
Se a corrente presumida de corto-circuito no ponto de alimentação estiver maior, deve ser
limitada.

O equipamento eléctrico da máquina não está protegido de sobrecargas impulsivas de origem


atmosférica.

A máquina não dispõe de condensadores de fasagem.

Protecção diferencial
A instalação eléctrica da máquina não prevê a protecção do tipo diferencial. A escolha do
dispositivo de protecção diferencial não deve ser em contraste com as disposições de lei, com as
normativas locais, com as características da instalação eléctrica do estabelecimento e da
máquina.
Para uma escolha correcta, ter em consideração das seguintes características da máquina:

1. As medidas de retenção das interferências electromagnéticas (filtro de rede e blindagens)


podem produzir correntes de dispersão com alta frequência e correntes de dispersão
impulsivas superiores a 30 mA.
Os interruptores diferenciais de 30 mA podem não garantir a continuidade de funcionamento
em todas as condições.

212 BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


C Instalação

2. Na máquina podem verificar-se avarias para a terra mesmo em corrente contínua (IEC 755).
São aconselhados, onde não for em contraste com leis locais ou características da
instalação, interruptores diferenciais com corrente e tempo de intervenção reguláveis e que
não sejam influenciáveis pela alta frequência.

É aconselhado o uso de interruptores diferenciais do tipo fortemente resistente à sobre-tensões


impulsivas de origem atmosférica e de manobra (EN 61008-1) e à prova com onda 8/20 µs
>1000A (VDE 0432 T2).

Alimentação por meio do gerador eléctrico local


Caso a energia eléctrica esteja sendo fornecida por um gerador local e não pela rede, o gerador
deve de qualquer forma garantir os requisitos da instalação eléctrica indicados acima; é preciso
também considerar que a corrente inicial pedida para a ligação das bombas de vácuo è 8-10
vezes a corrente de placa da máquina.

Dados eléctricos da máquina com 1 inverter de 11 ou 15 kw para a ligação à rede


Tabela 1: Cons. = consumo; Fus. = fusíveis; Sez. = secção.
Bombas do Rede de 200 V Rede de 220 V Rede com 380- 400- 415
vácuo m3/h V
Cons. Fus. Sez. Cons. Fus. Sez. Cons. Fus. Sez.
A A mm² A A mm² A A mm²
1 x 90
2 x 90 72 100 25 65,5 80 25-2 36 63 16
1 x 250
2 x 250 100 125 50 90,9 100 35-1 50 63 16

Bombas do Rede com 440- 460- 480 Rede com 575- 600 V
vácuo m3/h V
Cons. Fus. Sez. Cons. Fus. Sez.
A A mm² A A mm²
1 x 90
2 x 90 32,7 50 16-4 24,0 35 16-4
1 x 250
2 x 250 45,5 50 16-4 33,3 40 16-4

BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


213
C Instalação

Dados eléctricos da máquina com 2 inverter de 11 ou 15 kw para a ligação à rede


Tabela 2: Cons. = consumo; Fus. = fusíveis; Sez. = secção.
Bombas do Rede de 200 V Rede de 220 V Rede com 380- 400- 415
vácuo m3/h V
Cons. Fus. Sez. Cons. Fus. Sez. Cons. Fus. Sez.
A A mm² A A mm² A A mm²
1 x 90
2 x 90 102 125 50 92,7 125 35-1 51 63 16
1 x 250
2 x 250 144 160 70 130,9 160 70-3/0 72 100 25

Bombas do Rede com 440- 460- 480 Rede com 575- 600 V
vácuo m3/h V
Cons. Fus. Sez. Cons. Fus. Sez.
A A mm² A A mm²
1 x 90
2 x 90 46,4 70 16-4 34,0 50 16-4
1 x 250
2 x 250 65,5 80 25-2 48,0 60 16-4

Potência eléctrica instalada

A potência eléctrica instalada depende do número e da capacidade das bombas de vácuo como
indicado na tabela. A potência eléctrica mínima instalada que é indicada na plaqueta da máquina
compreende sempre a potência necessária para 2 bombas de vácuo de 90 m3/h (ou uma de 250
m3/h), mesmo se não estão presentes na máquina.
O factor de potência considerado é 0,85.

Fusíveis

No ponto de ligação à rede tem que ser prevista uma protecção por meio de fusíveis para o cabo
de ligação, para a seccionadora e para um eventual transformador automático. Utilizar fusíveis do
tipo Gl/Gg, para as normas IEC, ou do tipo J, para as normas UL e CSA (ou equivalentes). Os
tamanhos dos fusíveis são indicados na tabela precedente.

É possível proteger o cabo de ligação na rede, o seccionador do armário eléctrico e um eventual


transformador automático, também através de interruptores automáticos. Para a escolha do
interruptor automático ter em consideração as seguintes condições:
„ a calibragem da corrente térmica do interruptor automático deve ser igual àquela do
seccionador;
„ a calibragem da corrente magnética deve estar compreendida entre 7 e 12 vezes a corrente
térmica nominal;
„ o interruptor automático deve ter um poder de interrupção superior à corrente de curto-circuito
no ponto de instalação;
„ a corrente limitada do interruptor deve ser inferior a 10 kA (5 kA para tensões 415 V) com
corrente de curto-circuito igual àquela do ponto de instalação (ver a característica de limitação
do interruptor).

214 BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


C Instalação

Cabo de ligação

A secção do cabo de ligação à rede deve ser escolhida em base ao tamanho dos fusíveis, ou dos
interruptores automáticos, e ao comprimento da ligação. As secções mínimas e máximas são
indicadas na tabela precedente.
É preferível que o cabo de ligação seja protegido ou que passe por uma conduta metálica, de
modo de reduzir as interferências electromagnéticas. A blindagem ou o conduto metálico devem
ser ligados à terra.

Requisitos da instalação do ar comprimido


A instalação pneumática deve garantir uma pressão de alimentação de pelo menos 7,5 bar.

De acordo com a norma ISO 8573-1, o ar comprimido introduzido na máquina deve possuir os
seguintes requisitos de pureza:
• partículas sólidas Classe 7: dimensão < 40 mícron; concentração < 10 mg/m³;
• humidade Classe 4: valor ponto de condensação < 3°C;
• óleo Classe 4: concentração < 5 mg/m³.

Requisitos da instalação de aspiração


A instalação de aspiração deve ser ligada à máquina em permanência, deve funcionar com ela, e
deve poder fornecer constantemente uma velocidade mínima do fluxo de 30
m/seg. (pressão estática no ponto de ligação na unidade de operação = 3500 Pa).

Os maus desempenhos da instalação podem provocar danos à saúde.

No tubo de conexão da instalação de aspiração à máquina deve ser instalado um dispositivo com
guilhotina de corte, para a eventual exclusão da máquina dal instalação geral, que deve ser
colocada numa posição facilmente acessível e em vista para o operador.

O consumo de ar para a aspiração, que é indispensável conhecer para poder adequar a


instalação, é de 5300 m3/h, para as máquinas em configuração 1 e 2, e de 7632 m3/h, para as
máquinas na configuração 3.

BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


215
C Instalação

Requisitos para fixar a máquina ao pavimento


Secção do piso

30
A - Betão.
B
B - Rede.

300
A
B

30
B

Ø10
250
Forças verticais 250

„ Máxima carga estática para os pés laterais:


2000 kg.
„ Máxima carga estática unitária para pé lateral: 6,5 N/mm2

„ Máxima carga estática para os pés internos: 1200 kg.

„ Máxima carga estática unitária para pé interno: 4 N/mm2

„ Máxima carga dinâmica para cada pé: 150 kg.

„ Máxima carga dinâmica unitária para cada pé : 0,5 N/mm2

„ Máxima carga estática devido ao tirante para pés laterais: 2200 kg.

„ Máxima carga estática unitária devido ao tirante para pés laterais: 7,2 N/mm2

„ Máxima carga unitária para pé interno: (6,5 + 0,5) = 7 N/mm2

„ Máxima carga unitária para pé lateral: (4 + 0,5 + 7,2) = 11,7 N/mm2

Forças horizontais
„ Carga dinâmica tangencial para cada pé: 240 kg.

Nivelamento
„ Erro máximo de planaridade do piso: 25 mm/m (não acumulável).

„ Pendência máxima do piso em toda direcção: 0,4%.

Requisitos ambientais
„ Temperatura: de 0 a +35 °C (com ar condicionado de 0 a +50 °C, com bomba de vácuo
Rietschle VTB ou VLR 250 de +5 a +40 °C, com refrigerador de 0 a +43 °C)
„ Humidade máxima relativa: 90% (não condensada)

„ Altura máxima: 1000 m (excluindo convénios diferentes com o cliente)

216 BIESSE S.p.A. © - a726k0054.fm150206


D Desinstalação - Demolição

D Desinstalação - Demolição

D.1 Desinstalação
Durante o ciclo de vida útil da máquina poderia ser necessária a sua transferência numa outra
sede. Neste caso, antes de continuar, contactar o serviço de assistência BIESSE.

D.2 Demolição
Quando tiver alcançado o final da vida útil da máquina, essa deve ser colocada fora de serviço de
modo a não poder mais ser utilizada para as finalidades para as quais foi projectada e fabricada,
tornando de todo modo possível a reutilização das suas peças e das matérias primas que a
constituem. De todo modo, esta reutilização deve efectuar-se, em conformidade com as
modalidades e funções diferentes daquelas para as quais cada uma das peças e a máquina no
seu conjunto foram projectadas e fabricadas.

Para a demolição da máquina confiar à empresas especializadas.

Algumas partes da máquina poderiam estar sob pressão. Fixar todas as peças
móveis por gravidade.

A máquina necessita do uso de óleos e massas lubrificantes e para neutralizar estes fluídos
existentes em determinadas partes e não recicláveis usar diluentes degradáveis do tipo aprovado.
Ao contrário para o esvaziamento dos fluídos lubrificantes recicláveis, esvaziar os depósitos e
confiar os fluídos ao Consórcio Obrigatório Óleos Esgotados. Eliminar, para além do mais, de
maneira adequada, eventuais pilhas, acumuladores, baterias tampão das placas electrónicas e
condicionadores, existentes na máquina.

A BIESSE declina toda e qualquer responsabilidade por danos pessoais ou materiais que derivem
da reutilização de cada uma das peças da máquina para funções ou em situações de montagem
diferentes daquelas originais. A BIESSE recusa qualquer reconhecimento, implícito ou explícito,
de idoneidade para peças da máquina reutilizadas depois da definitiva desactivação da máquina
em vista de uma sua demolição.

BIESSE S.p.A. © - a727k0001.fm150206


217
D Desinstalação - Demolição

218 BIESSE S.p.A. © - a727k0001.fm150206


E Garantia e serviço de assistência

E Garantia e serviço de assistência

E.1 Garantia
Para informações sobre a garantia tome como referência a documentação concedida no ato de
compra da máquina.

E.2 Serviço de assistência para clientes


BIESSE S.p.A. dispões de serviços de assistência situados no mundo todo. A estrutura toda
constitui uma rede integrada de elevada eficiência, à qual o usuário pode dirigir-se para qualquer
necessidade, informação, conselho ou notícia.
O serviço de assistência dispõe de pessoal técnico o qual, em possesso de conhecimento e
experiência operativa nos modelos produzidos e mediante adestramento na fábrica, é capaz de
transferir-se no local do pedido de assistência.

Os Centros Autorizados de Serviço de Assistência BIESSE são listados no cd-rom InDocs.

BIESSE S.p.A. © - a728k0003.fm150206


219
E Garantia e serviço de assistência

220 BIESSE S.p.A. © - a728k0003.fm150206


Índice analítico

Índice analítico BH 9, BH 22L, BH 33, BH 42L (ver grupo de perfuração)


bloqueio da peça, 82
advertências, 78
bloqueio com batentes com prensador, 82
bloqueio com prensadores horizontais, 82
bloqueio com prensadores Uniclamp, 82
bloqueio de mais peças por vez, 89
com dispositivos de bloqueio auxiliares, 82
pedal de bloqueio da peça, 18, 46
zonas de bloqueio independentes, 34
A bomba de lubrificação, 17
activação manutenção, 156
das linhas de batente, 81 bomba de vácuo, 17
advertências sobre o trabalho, 77 área de localização, 204
agregados, 24 controlo da pressão, 139
eixos de translação, 30 dimensões, 209
altura máxima indicador de vácuo insuficiente, 46
no lugar de instalação da máquina, 216 temperatura no lugar de instalação, 216
ano de fabricação da máquina, 26 bomba de vácuo (Becker Picchio 2200)
apalpador, 24 manutenção, 150
apetrechamento bomba de vácuo (Becker VTLF 250)
informações sobre a segurança, 58 manutenção, 153
aquecimento da unidade de operação, 64 botão de emergência
ar comprimido (ver instalação pneumática) botão do painel de comando, 46
ar de aspiração (ver a instalação de aspiração) botão do terminal portátil, 49
ar de aspiração (ver instalação de aspiração) Utilização, 69
áreas de trabalho, 34
armário eléctrico, 17 C
dimensões, 208 C#, eixo da máquina, 30
limpeza, 138 cabo de emergência, 18
peso, 26 manípulo de restabelecimento, 46
arranque utilização, 71
da máquina, 61 cabo para a ligação à rede eléctrica, 213
do transportador do material de descarte, 79 calços para prensadores horizontais, 125
assistência para clientes, 219 campo de trabalho (X-Y), 181
ATS (ver plano de trabalho) campo de trabalho (Z), 193
AUX, 54 características das ferramentas, 109
características dos materiais trabalháveis, 39
B características técnicas
balluff, 17 das ventosas moldáveis, 180
base, 16 do deflector de cavacos, 170
batentes com prensador, 20 do depósito de ferramentas Pick-up, 177
batentes frontais, 19 do depósito de ferramentas Tambor, 171
activação das linhas de batente, 81 do eixo C, 169
identificação das linhas de batente, 35 do grupo de fresagem, 167
batentes laterais, 19 do grupo de fresagem horizontal, 169
colocação, 133 do grupo de perfuração, 168
batentes laterais basculantes, 19 do grupo multifuncional, 169
instalação, 126 dos eixos da máquina, 167
batentes para carro, 19 dos lubrificantes, 162
batentes para peças com revestimento saliente, 19 dos mandris com pinça, 179
instalação, 118 carga/descarga da peça
batentes suplementares, 19 advertências, 78

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


221
Índice analítico

carregamento instalação, 112


modalidade de carregamento da peça a trabalhar, 39 demolição, 217
carros, 20 depósito de ferramentas Pick-up, 17
advertências, 77 activação do ciclo de apetrechamento dos depósitos,
colocação, 130 115
eixo de translação, 31 dados técnicos, 177
limpeza dos filtros, 140 preparação, 114
zeramento global, 63 depósito de ferramentas Tambor, 17
CE, marcação, 26 dados técnicos (peso ...), 171
chapas antivibrantes eixo de rotação da chapa porta-ferramentas, 31
remoção, 201 preparação, 113
chapas para batentes com prensador, 20 desbloqueio
instalação, 119 da peça, 90
utilização, 82 descarregamento
ciclos de aquecimento, 64 da máquina, 200
advertências, 77 da peça, 90
clear, 49 modalidade de descarregamento da peça a tra-
CN#, eixo da máquina, 31 balhar, 39
códigos com barras (ver leitor de códigos com barras) descrição geral da máquina, 15
colocação desinstalação, 217
dos elementos móveis do plano de trabalho, 129 desligamento
colocação da máquina, 203 da máquina, 67
comandos dimensões
colocação dos comandos, 45 da bomba de vácuo, 209
conector auxiliar, 20 da máquina, 203
consumo da peça, 39
de electricidade, 213 da peça mártir, 93
do ar de aspiração, 215 do armário eléctrico, 208
contorno, 41 do refrigerador, 209
contra-molde, 82 directiva 98/37, 26
controlo dispositivo para a orientação do agregado
da pressão, 139 eixos de translação, 30
das pás da bomba de vácuo (Becker VTLF 250), 154 dispositivos de bloqueio auxiliares
do bloqueio da ferramenta no mandril eléctrico, 142 bloqueio da peça, 82
do líquido no refrigerador, 157 dispositivos de segurança
controlo numérico botão de emergência, 69
comando de restabelecimento, 49 cabo de emergência, 71
controlo numérico XP600, 45 Comandos com chave de accionamento, 76
coordenadas cartesianas, 28 controlo dos dispositivos de segurança, 61
corrente nominal da instalação eléctrica, 26 interruptor geral, 70
corte, 42 protecção da unidade de operação, 72
cremalheiras recinto de segurança, 74
limpeza e lubrificação, 138 tapetes de segurança, 73
CTS válvula seccionadora, 75
(ver plano de trabalho) verificação das condições, 160
curto-circuito dispositivos de sinalização
poder de interrupção do curto-circuito na tensão de indicador luminoso de vácuo insuficiente, 46
alimentação, 26 dispositivos suplementares para grupos operadores
agregados, 24
D apalpador, 24
deflector de cavacos, 24
deflector de cavacos, 24
eixo C, 24
dados técnicos, 170
especificações das ferramentas, 112

222 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


Índice analítico

E F
eixo C, 24 fabricante
dados técnicos, 169 endereço, 26
eixos cartesianos X, Y, Z, 28 logo, 26
planos dos eixos cartesianos, 28 faixas
eixos da máquina, 29 controlo periódico, 141, 160
C#, 30 fases de alimentação da instalação eléctrica, 26
CN#, 31 ferramentas
comando de translação, 48 advertências de utilização, 77
comando de variação da velocidade, 48 campo de trabalho (X-Y), 181
curso eixos máquina, 167 campo de trabalho (Z), 193
dados técnicos (velocidade, aceleração...), 167 comando de desabilitação da rotação, 47
eixos da máquina auxiliares, 31 informações sobre a segurança, 58
eixos da máquina coordenados, 29 instalação na unidade de operação, 101
lubrificação das engrenagens do eixo da máquina X, variação da velocidade de rotação, 92
148 velocidade de rotação no mandril eléctrico, 77
lubrificação dos patins com circulação de esferas dos ferramentas com lâmina circular
eixos da máquina Wx#, 140 características técnicas, 109
translação, 92 ferramentas de fresagem
variação da velocidade, 92 características técnicas, 109
WX#, 31 ferramentas de perfuração
WY#, 31 características técnicas, 109
X, 29 fixação
Y, 29 eixo intermédio dos furos, 204
Y1, 29 frequência da instalação eléctrica, 26
Z, 29 frequência das operações de manutenção, 160
Z#, 30 fresagem, 41
zeramento, 62 funcionamento
emergência simulação do programa, 80
comando de interdição de desbloqueio da peça em suspensão do programa, 80
caso de emergência, 92 furos para fixação ao solo, 204
paragem da máquina em caso de emergência, 65 fusíveis
restabelecimento da máquina depois de uma para- requisitos, 213
gem de emergência, 66
endereço do fabricante, 26 G
EPS
garantia, 219
ATS (ver plano de trabalho)
gerador eléctrico local
eixos da máquina WX#, 31
requisitos, 213
eixos da máquina WY#, 31
grupo de fresagem, 22
lubrificação dos patins com circulação de esferas dos (ver também grupos operadores)
eixos da máquina Wx#, 140 advertências em caso de inutilização, 78
erros controlo do bloqueio da ferramenta, 142
actualização da lista dos erros, 49 dados técnicos (velocidade, potência), 167
esquema eléctrico, 26 eixo C, 24
estacionamento da unidade de operação, 94 eixos de translação, 30
excêntricos de segurança limpeza, 142
verificação das condições, 160 lubrificação do dispositivo de desbloqueio, 147
execução do programa de trabalho procedimento para instalar as ferramentas, 105
advertências, 78 refrigerador, 17
expedição da máquina, 197 valores de referência para a velocidade de rotação,
77
grupo de fresagem 5 eixos

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


223
Índice analítico

controlo periódico, 141, 160 dos separadores para prensadores Uniclamp, 124
eixos de translação, 30 instalação da máquina
grupo de fresagem horizontal, 22 advertências, 203
(ver também grupos operadores) descarregamento da máquina, 200
dados técnicos (velocidade, potência...), 169 informações sobre a segurança, 59
lubrificação dos patins com circulação de esferas, layout da máquina, 203
146 levantamento da máquina, 200
procedimento para instalar as ferramentas, 106 requisitos da zona de instalação, 212
grupo de perfuração, 22 translação da máquina, 200
(ver também grupos operadores) instalação de aspiração
dados técnicos (velocidade, potência...), 168 necessidade do ar de aspiração, 215
limpeza, 147 ponto de ligação, 204
lubrificação das engrenagens dos mandris de perfu- requisitos da instalação, 215
ração, 147 velocidade do fluxo de aspiração, 26
lubrificação do cabeçote de fresagem, 144 velocidade mínima do fluxo, 215
procedimento para instalar as ferramentas, 103 instalação do ar comprimido
grupo FR, 17 ponto de ligação, 204
accionamento da válvula seccionadora, 75 requisitos da instalação, 215
controlo da pressão, 139 instalação do vácuo
manutenção, 149 controlo da pressão, 139
grupo multifuncional, 23 instalação do vácuo suplementar
(ver também grupos operadores) comando de activação, 54
dados técnicos (velocidade, potência...), 169 conector auxiliar, 20
lubrificação dos patins com circulação de esferas, instalação eléctrica
146 alimentação por meio do gerador eléctrico local, 213
grupos operadores, 22 consumo, 213
(ver também unidade de operação) corrente nominal, 26
advertências sobre as velocidades de rotação, 77 fases de alimentação, 26
ciclos de aquecimento, 64 frequência, 26
identificação, 37 fusíveis, 213
Instalação do deflector de cavacos, 112 número do esquema eléctrico, 26
variação da velocidade de rotação dos mandris, 92 poder de interrupção do curto-circuito na tensão de
guias alimentação, 26
limpeza, 138 ponto de ligação, 208
potência, 26, 213
H protecção diferencial, 212
requisitos da instalação, 212
humidade
secção do cabo de ligação, 213
no lugar de instalação da máquina, 216
tensão de alimentação, 26
instalação pneumática
I controlo das pressões, 139
indicações para a orientação, 27 grupo FR (filtro, regulador), 17
início manutenção do grupo FR, 149
do trabalho, 90 pressão de alimentação, 26, 215
instalação interruptor geral, 18
da guarnição nas ventosas moldáveis, 118 Utilização, 70
das chapas para batentes com prensador, 119 interruptores de segurança
das ferramentas, 101 verificação das condições, 160
das ventosas moldáveis, 117
do deflector de cavacos, 112 J
dos batentes laterais basculantes, 126
jog-, 48
dos batentes para peças com revestimento saliente,
jog+, 48
118
dos prensadores horizontais, 124

224 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


Índice analítico

L do grupo de fresagem horizontal (patins com circu-


lação de esferas), 146
lados da máquina, 27
do grupo de perfuração (cabeçote de fresagem), 144
lados da peça, 27
do grupo de perfuração (engrenagens dos mandris
laser (ver projector laser)
de perfuração), 147
layout
do grupo multifuncional (patins com circulação de
da máquina, 203
esferas), 146
do campo de trabalho em X-Y, 182
dos mandris com pinça ISO 30 e HSK F63, 142
do campo de trabalho em Z, 193
dos patins com circulação de esferas dos eixos da
do projector laser de alinhamento, 210
máquina WX#, 140
do projector laser de geometria, 211
enchimento de massa na bomba de lubrificação, 156
ferramentas/agregados no depósito ferramentas
início de um ciclo de lubrificação, 93
Pick-up, 178
lubrificantes, 162
ferramentas/agregados no depósito Tambor de 12
alojamentos, 172
ferramentas/agregados no depósito Tambor de 8 M
alojamentos, 175 mandril eléctrico
leitor dos códigos de barras, 18 (ver também o grupo de fresagem)
descrição, 25 dados técnicos (velocidade, potência), 167
recarga das baterias, 95 mandris
Utilização, 94 sentido de rotação dos mandris, 36
levantamento variação da velocidade de rotação, 92
da máquina, 200 mandris com pinça, 23
ligação dados técnicos (velocidade de rotação...), 179
advertências, 203 manutenção, 142
comando de potência máquina, 46 procedimento para instalar as ferramentas, 107
da máquina, 61 manómetro, 17
ponto de ligação à instalação de aspiração, 204 manutenção
ponto de ligação à instalação do ar comprimido, 204 advertências, 137
ponto de ligação à instalação eléctrica, 208 bomba de lubrificação, 17
limpeza da bomba de lubrificação, 156
da bomba de vácuo (Becker Picchio 2200), 150 da bomba de vácuo (Becker Picchio 2200), 150
da bomba de vácuo (Becker VTLF 250), 153, 154 da bomba de vácuo (Becker VTLF 250), 153
das cremalheiras, 138 da unidade de operação, 141
das guias, 138 do grupo FR, 149
do armário eléctrico, 138 do plano de trabalho, 140
do filtro do grupo FR, 149 do refrigerador, 157
do grupo de perfuração, 147 frequência das operações de manutenção, 160
do mandril eléctrico, 142 geral da máquina, 137
do refrigerador, 158 informações sobre a segurança, 58
dos filtros nos carros do plano de trabalho, 140 limpeza geral da máquina, 138
dos mandris com pinça ISO 30 e HSK F63, 142 resumo das operações de manutenção, 160
geral da máquina, 138 marcação CE, 26
linhas de batente, 35 materiais trabalháveis, 39
activação, 81 matrícula da máquina, 26
lixagem, 42 mesa
logo do fabricante, 26 controlo periódico da guarnição, 140, 160
lubrificação modalidade de utilização da máquina, 39
características dos lubrificantes, 162 modelos da máquina
da bomba de vácuo (Becker VTLF 250), 155 identificação do próprio modelo, 26
das cremalheiras, 138 módulo de comando do controlo numérico XP600, 45
das engrenagens do eixo da máquina X, 148 montagem
do dispositivo de desbloqueio do mandril eléctrico, advertências, 203
147 multizona, 34

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


225
Índice analítico

N trabalho completo sem mover a peça, 85


peça mártir, 93
nível de emissão de ruído, 195
pedal de bloqueio da peça, 18, 46
nivelamento
pendular
advertências, 203
advertências de utilização, 78
número de matrícula da máquina, 26
pendular (ver modalidade de utilização da máquina)
perfilado, 41
O perfuração, 41
orientação, 27 peso
origens, 32 da máquina, 26
comando de selecção, 54 do armário eléctrico, 26
origem absoluta, 32 pinças
origem da máquina, 32 advertências de utilização, 79
origens do plano de trabalho, 32 pinos para prensadores horizontais, 125
origens especulares (ou simétricas), 33 placas
origens rectas, 33 placa de identificação da máquina, 26
origens transladadas especulares, 33 placa de identificação do fabricante, 26
origens transladadas rectas, 33 sinalização de perigo, 59
selecção, 81 plano de trabalho, 16
activação dos batentes com prensador, 82
P angulatura das ventosas moldáveis, 132
áreas de trabalho, 34
painel de comando
batentes suplementares, 19
descrição do painel, 46
bloqueio da peça, 82
disposição do painel, 45
campo de trabalho (X-Y), 181
teclado do PLC, 47
campo de trabalho (Z), 193
teclado para as funções do controlo numérico, 48
colocação dos batentes laterais, 133
paragem
colocação dos carros, 130
comando de paragem, 48
colocação dos elementos móveis, 129
comando para a paragem da máquina, 46
colocação dos suportes móveis, 129
da máquina, 65
comando de activação do instalação pneumática su-
do programa, 65
plementar, 54
paragem de emergência
comando de selecção origens, 54
advertências, 78
controlo da pressão, 139
paragem improvisa do trabalho
desbloqueio da peça, 90
advertências, 78
descarregamento da peça, 90
partes principais da máquina, 16
descrição, 19
patins com circulação de esferas
descrição do quadro de botões para a área de tra-
lubrificação dos patins dos eixos da máquina Wx#,
balho, 54
140
desligamento do laser, 93
pausa do trabalho, 79
eixos de translação, 31
pavimentação no lugar da instalação, 216
instalação da guarnição nas ventosas moldáveis, 118
peça
instalação das chapas para batentes com prensador,
bloqueio no plano de trabalho, 82
119
características, 39
instalação das ventosas moldáveis, 117
carregamento, 82
instalação dos batentes para peças com revestimen-
comando de interdição de desbloqueio em caso de
to saliente, 118
emergência, 92
instalação dos prensadores horizontais, 124
descarregamento do plano de trabalho, 90
linhas de batente, 35
dimensões da peça mártir, 93
manutenção, 140
dimensões mínimas e máximas, 39
origens do plano de trabalho, 32
modalidade de carga/descarga, 39
pedal de bloqueio da peça, 18, 46
pedal de bloqueio, 18, 46
projector laser de alinhamento, 18
projector laser de alinhamento, 18

226 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


Índice analítico

selecção de uma origem, 81 recinto de segurança, 18


tipo ATS colocação das portas de entrada, 204
tipo CTS Utilização, 74
tipo EPS referências de orientação, 27
translação, 92 refrigerador, 17
transportador do material de descarte, 18 dimensões, 209
variação da velocidade de deslocamento, 92 manutenção, 157
zeramento dos carros, 63 temperatura no lugar de instalação, 216
zonas de bloqueio independentes, 34 regulação
planos dos eixos cartesianos, 28 dos prensadores horizontais em função da largura da
PLC (ver teclado do PLC) peça, 124
pontos de ligação na máquina, 203 dos prensadores Uniclamp em função da espessura
posto de trabalho, 43 da peça, 123
potência remoção
da instalação eléctrica, 26, 213 das chapas antivibrantes, 201
prensadores horizontais, 20 reparação
instalação, 124 informações sobre a segurança, 58
instalação das fichas de referência, 125 requisitos da zona de instalação, 212
Instalação dos calços, 125 reset, 49
regulação do batente, 126 respigadora, 42
regulação em função da largura da peça, 124 restabelecimento
rotação, 125 comando de restabelecimento do cabo de emergên-
utilização, 82 cia, 46
prensadores Uniclamp, 20 comando de restabelecimento do controlo numérico,
regulação em função da espessura da peça, 123 49
utilização, 82 da máquina, 66
variação do diâmetro da haste, 124 riscos residuais, 60
pressão ruído produzido pela máquina, 195
controlo da pressão, 139
pressão de alimentação, 215 S
problemas, 97
segurança, 57
programa
riscos residuais, 60
comando de colocação em execução, 49
sinalização de perigo, 59
paragem do programa em curso, 65
sentido de rotação dos mandris, 36
repetição, 79
separadores para prensadores Uniclamp, 124
simulação, 80
instalação, 124
suspensão, 80
serviço de assistência para clientes, 219
projector laser de alinhamento, 18
simulação do programa, 80
desligamento, 93
sinalização de perigo, 59
layout, 210
slot, 37
noções de utilização, 90
start, 49
projector laser de geometria
START (1, 2, 3, 4), 54
layout, 211
STD, 54
projector laser de geometrias, 18
STOP
comando para a paragem da máquina, 46
Q stop, 48
quadro de botões para área de trabalho, 18 substituição
descrição, 54 das pás da bomba de vácuo (Becker Picchio 2200),
disposição do quadro de botões, 45 152
das pás da bomba de vácuo (Becker VTLF 250), 154
R do líquido no refrigerador, 158
suportes com barra, 20
rampa de aceleração/desaceleração
activação, 93
advertências e tempos, 77

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


227
Índice analítico

suportes móveis, 19 tipos de trabalho efectuáveis, 41


colocação, 129 trabalho completo sem mover a peça, 85
eixo de translação, 31 variação da velocidade de deslocamento dos eixos
suportes para batentes laterais, 19 da máquina, 92
remoção, 127 trabalho em pendular
suspensão do programa, 80 advertências, 78
translação
T da máquina, 200
transportador do material de descarte, 18
tampa para ventosas moldáveis
arranque, 79
utilização, 117
transporte da máquina
tapetes de segurança, 18
modalidade de expedição da máquina, 197
utilização, 73
partes para transportar, 197
verificação do correcto funcionamento, 62
teclado do PLC, 47
teclado para as funções do controlo numérico, 48 U
temperatura unidade de operação, 16
no lugar de instalação da bomba de vácuo, 216 advertências sobre as velocidades de rotação, 77
no lugar de instalação da máquina, 216 campo de trabalho (X-Y), 181
tensão de alimentação da instalação eléctrica, 26 campo de trabalho (Z), 193
terminal portátil ciclos de aquecimento, 64
descrição do menu, 51 comando de translação, 48
descrição do teclado, 50 controlo da pressão, 139
terminal portátil RM850, 18 descrição, 21
disposição do terminal, 45 descrição dos grupos operadores, 22
utilização, 91 eixos de translação, 29
Tp, 37 gestão da modalidade de estacionamento, 94
trabalho instalação das ferramentas, 101
activação das linhas de batente, 81 lubrificação das engrenagens do eixo da máquina X,
advertências, 77 148
advertências para máquina em pausa, 79 mandris com pinça, 23
bloqueio da peça, 82 manutenção, 141
campo de trabalho (X-Y), 181 sentido de rotação dos mandris, 36
campo de trabalho (Z), 193 translação, 92
comando de colocação em execução do programa, variação da velocidade de deslocamento, 92
49 zeramento, 62
comando de início, 54
contorno, 41 V
corte, 42 válvula seccionadora, 17
fresagem, 41
válvula seccionadora (FR)
início, 90
utilização da válvula, 75
lixagem, 42
vel, 48
materiais trabalháveis, 39
velocidade de deslocamento
modalidade de utilização da máquina, 39
comando de variação da velocidade dos eixos da
perfilado, 41
máquina, 48
perfuração, 41
variação da velocidade dos eixos da máquina, 92
posto de trabalho, 43
velocidade de rotação
procedimento para a execução do trabalho, 79
advertências, 77
repetição do programa, 79
velocidade do fluxo do ar de aspiração, 215
respigadora, 42
ventilador eléctrico
retomada do trabalho, 67
activação, 93
selecção de uma origem do plano de trabalho, 81
ventosas moldáveis, 20
simulação do programa, 80
angulatura, 132
suspensão do programa, 80
dados técnicos (dimensões, tipos...), 180

228 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


Índice analítico

instalação, 117
instalação da guarnição, 118
tampas, 117
ventosas suplementares
controlo periódico da guarnição, 140, 160

W
WX#, eixo da máquina, 31
WY#, eixo da máquina, 31

X
X, eixo cartesiano, 28
X, eixo da máquina, 29
XP600 (ver controlo numérico)

Y
Y, eixo cartesiano, 28
Y, eixo da máquina, 29
Y1, eixo da máquina, 29

Z
Z#, eixo da máquina, 30
Z, eixo cartesiano, 28
Z, eixo da máquina, 29
zeramento dos carros
zeramento global, 63
zeramento dos eixos da máquina, 62
zeramento global, 62
zeramento individual, 63
zona de instalação
advertências, 203
zona perigosa, 43
zonas de bloqueio independentes, 34
utilização, 89

BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


229
Índice analítico

230 BIESSE S.p.A. © - 5801a0276.IX.fm150206


Copertina retro
BIESSE S.p.A.
Sede legale:
Via della Meccanica, 16
61100 Pesaro (PU) Italy
Tel. +39 0721 439100
Fax +39 0721 439150
sales@biesse.it
www.biesse.com

Você também pode gostar