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VITÓRIA DA CONQUISTA
AGOSTO DE 2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE
NUTRIÇÃO - BIOQUÍMICA ESTRUTURAL - IMS078
VITÓRIA DA CONQUISTA
AGOSTO DE 2021
SUMÁRIO
1. Objetivo Geral
2. Objetivo Específico
3. Introdução Teórica
4. Procedimentos Experimentais
4.1 Aplicação prática 01: Experimento “Teste para radical de sódio” no laboratório virtual
PraxiLabs
5. Resultado e Discussões
6. Conclusão
7. Referências Bibliográficas
OBJETIVO GERAL
Conhecer as vidrarias e utensílios encontrados em laboratórios, visando adquirir
conhecimento sobre o manuseio, características e principais aplicações para um bom e
seguro rendimento nesses ambientes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Desse modo, as Boas Práticas de Laboratório (BPL) são um conjunto de ações com o
objetivo de reduzir os riscos do ambiente laboratorial. Essas medidas incluem alguns
procedimentos básicos como a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
e Equipamentos de Proteção Coletivos (EPCs), limpeza e higienização do ambiente
laboratorial, entre outras.
Além disso, também é importante não levar a mão à boca ou aos olhos enquanto estiver
manuseando produtos químicos ou biológicos, visto que o contato direto com essas fontes
de contaminação (tais como: sangue, fluídos do corpo, dejetos, microrganismos, produtos
químicos e animais de laboratório) representa grandes riscos à proteção do indivíduo,
podendo trazer problemas imediatos ou futuros, como cegueiras, intoxicações, entre
outros.
1. Aplicação prática 01: Experimento “Teste para radical de sódio” no laboratório virtual
PraxiLabs
● Materiais utilizados
1. Cloreto de sódio (NaCl)
2. Ácido clorídrico concentrado (HCl)
3. Solução de cobaltinitrito de sódio (Na3[Co(NO2)6])
4. Fio de platina.
5. Chama de Bunsen.
6. Água destilada.
7. Tubo de ensaio.
8. Espátula.
9. Vidro de relógio
10. Garra
11. Pisseta
12. Conta Gotas
● Experimento 1 (Teste de Solubilidade)
Nesse teste, inicialmente, uma pequena quantidade de NaCl é colhida do vidro de relógio
com uma espátula e adicionada ao tubo de ensaio. Com auxílio da pisseta, adicionou-se
(1-2) ml de água e fez a agitação do tubo de ensaio, observando a formação de
precipitado. Posteriormente, colocou-se o tubo de ensaio na chama de Bunsen para
aquecer a solução, eliminando o precipitado. Diante disso, é adicionado gotas do
reagente de teste confirmatório cobaltinitrito de sódio Na3[Co(NO2)6], alterando a cor da
solução e não sendo observado precipitado.
Resultado: Mesmo com a adição do cobaltinitrito de sódio, não foi observado a formação
de precipitado, o que indica a existência de íon sódio. Esse fenômeno químico está
relacionado com a solubilidade dos sais, que é a capacidade que essas substâncias
inorgânicas possuem de se dissolver ou não em água. Quando esses sais se dissolvem
em água, sofrem o fenômeno da dissociação (liberação de cátions e ânions), o que
comprova que uma solução aquosa de cloreto de sódio (NaCℓ(aq)) existem os íons Na+
(aq) e Cℓ-(aq).
RESULTADO E DISCUSSÕES
Vidrarias não refratárias: são vidrarias a base de cristal, não podem ser aquecidas pois
não possuem resistência se submetidas a altas temperaturas . Ex.: vidro de relógio, funis
em geral, lâminas e lamínulas, etc.
Vidrarias de precisão: são vidrarias que não devem ser aquecidas, devido a perda de sua
precisão em virtude da dilatação sofrida pelo vidro durante o processo de aquecimento.
Permite medir volume interno do líquido, temperatura de aferição e capacidade.
Geralmente a precisão é definida pelos fabricantes dos utensílios para evitar o descalibre
ou que o material se dilate. Ex.: Proveta graduada, pipeta volumétrica, pipeta graduada,
bureta, etc.
Vidrarias de não-precisão: não apresentam margem de erro e nem escala. Ex.: balão de
fundo chato e de fundo redondo, vidro de relógio.
Tubo de ensaio x x
Béquer x x x
Erlenmeyer x x x
Balão de fundo chato x
Funil de vidro x
Pisseta x* x x
Espátula x
Pinça de madeira x
Bastão de vidro x x
Bureta x
D. Balão de fundo chato (ilustrado na figura 4): pode ser utilizado para aquecer
líquidos ou soluções, realizar reações em que há desprendimentos de gases,
também tem capacidade de armazenamento.
E. Funil de vidro (ilustrado na figura 6): usado em transferência de líquidos e em
filtrações simples, apresenta duas aplicações importantes, na transferência de
líquidos para frascos de boca estreita ou em filtração, para suportar o papel poroso
(papel de filtro) destinado a reter as partículas grosseiras, em suspensão na
mistura sólido-líquida a ser separada.
F. Pisseta (ilustrado na figura 7): é um frasco de plástico com uma cânula curva,
projetado para abrigar água destilada e solventes. É usada para lavagens,
remoções de precipitações e outros fins.
H. Espátula (ilustrado na figura 9): Objeto com duas extremidades sendo uma com
formato côncavo e outra reta. Utilizado para transferir substâncias sólidas.
I. Pinça de madeira (ilustrado na figura 10): Utilizada para segurar tubos de ensaio e
evitar contato com as vidrarias e demais materiais, principalmente, aqueles que
foram levados a altas temperaturas, visto que a madeira não conduz tanto calor.